Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Terapia combinada (Ultrassom Terapêutico e Corrente Interferencial) e Ondas Curtas
 TERAPIA COMBINADA CI + US
Comparação da terapia combinada com corrente interferencial associada ao ultrassom em indivíduos saudáveis. Autora: Bárbara Caroline Royer e seus colaboradores, 2018
 Fonte: HS MED
A corrente interferencial é uma forma de eletroestimulação que visa primariamente a redução de quadros álgicos. É gerada a partir de duas correntes alternadas de média frequência, que por interferência, geram uma resultante com a média da frequência entre as duas iniciais3. Uma das principais características da corrente interferencial é gerar frequência modulada pela amplitude (AMF), estimulando a despolarização das fibras aferentes como uma corrente de baixa frequência.
O ultrassom terapêutico (gera analgesia), que comumente trabalha com frequências de 1MHz e 3MHz, agindo, respectivamente de forma profunda ou superficial. É um recurso muito utilizado na prática clínica com objetivo, também, de acelerar processos metabólicos e inflamatórios nas células e tecidos. 
Essas duas modalidades podem ser unidas em uma mesma terapia, visando amplificar os resultados terapêuticos, denominada terapia combinada8. Desse modo, é necessário um eletrodo fixo e outro móvel (o cabeçote do ultrassom), e o uso simultâneo deste com corrente de baixa e média frequência. Nessa modalidade há uma potencialização dos efeitos da terapia, havendo relatos de que as correntes não precisam ser altas. Por outro lado, com o passar do tempo, o paciente evidencia a sensação de que a corrente aumenta, ao contrário do que geralmente é observado para as correntes utilizadas visando eletroanalgesia, que apresentam como característica a acomodação, quando há aplicação repetitiva de um mesmo estímulo, diminuindo assim a resposta fisiológica. Essa forma de terapia, entretanto, ainda é pouco explorada pela literatura científica.
 Almeida et al.21utilizaram TC em pacientes com fibromialgia, com parâmetros da interferencial de 4 KHz, 100 Hz de AMF, com intensidade no limiar sensitivo, e ultrassom de 1MHz, dose pulsada de 2,5W/cm2 (sem especificar o ciclo de trabalho), e observaram que após 12 sessões ocorreu melhora no sono (subjetiva e objetivamente), fadiga matinal, na intensidade da dor e número detender points.
Não houve diferença significativa entre os limiares dolorosos, mas sim entre a intensidade e a acomodação das correntes. A terapia combinada, apesar de ter apresentado menor número de acomodações, produziu também esse fenômeno, e necessitou, inicialmente, maior intensidade da corrente.
Efeitos das terapias combinadas ultrassom + Corrente Aussie e ultrassom + Corrente Estereodinâmica no tratamento de gordura abdominal: estudo de casos/ A= Raíssa Biff Costa, 2014
O US está sendo considerado um potente recurso no combate à adiposidade. Seu efeito é potencializado quando utilizado na forma de terapia combinada, isto é, associado a algum tipo de corrente elétrica. Existem no mercado dois modernos equipamentos de terapia que associam corrente elétrica e US. São eles o Manthus® e o Heccus®. O Manthus® possui US de 3 MHz com 45 Watts – com função de induzir a lipólise – e corrente elétrica estereodinâmica. Juntos, eles que estimulam o sistema linfático. Já o Heccus® associa um US de 3 MHz com 54 Watts – também indutor de lipólise – a uma corrente polarizada Aussie para estimular a contração muscular ao mesmo tempo em que atua estimulando o sistema linfático. Os dois equipamentos possibilitam a aplicação dessa associação de US e corrente elétrica através de um único cabeçote transdutor que emite as ondas ultrassônicas e a corrente elétrica simultaneamente.
ONDAS CURTAS
ELETROTERMOFOTOTERAPIA/ Daniela Lourenço
Uma das modalidades de aquecimento profundo é a diatermia por ondas curtas. Diatermia por ondas curtas significa aquecimento por meio de ondas curtas. O uso da diatermia teve origem em 1892, pelo físico e médico fisiologista francês Jacques Arsène d’Arsonval, ao utilizar campos de radiofrequência eletromagnética para produzir a sensação de calor sem contrações musculares.
 A diatermia por ondas curtas pode ser administrada como corrente contínua
ou como um campo eletromagnético pulsado. O modo pulsado é produzido interrompendo-se periodicamente o fluxo de corrente de alta frequência, de maneira
que ela esteja ligada por um período e desligada por outro tempo igual ou maior.
Partes biofísicas:
Efeito Joule: quando uma energia elétrica atravessa um condutor, parte
dessa energia é transformada em calor, ou seja, calor é produzido pela passagem de
corrente de alta frequência em estruturas orgânicas;
• Fenômeno de d´Ansorval: por meio de uma experiência, ocorre a comprovação
de que não há contração muscular na passagem de corrente elétrica de
alta frequência;
• Experiência de Schliephack: comprova que o uso de eletrodos muito próximos à superfície da pele promovia aquecimento somente nos tecidos superficiais, e, quando se afastavam os eletrodos da superfície da pele, as linhas de força eram alinhadas e produzia-se um calor profundo.
EFEITOS FISIOLÓGICOS: Produção de calor; Vasodilatação; Aumento do fluxo sanguíneo; Elevação da taxa metabólica; Aumento do fornecimento de oxigênio para a região.
EFEITOS TERAPEUTICOS: Diminuição da rigidez articular; Relaxamento muscular; Alteração do limiar de dor; Auxílio na cicatrização; Auxílio na resolução da inflamação.
Técnicas de aplicação de eletrodos:
Contraplanar ou Transversal: um eletrodo é posicionado lateralmente e o outro medialmente, ou um eletrodo na parte anterior e o outro na região posterior. Ou seja, os eletrodos estão em faces anatômicas opostas, porém na mesma direção. Essa técnica costuma ser utilizada quando se deseja atingir estruturas mais superficiais, como, por exemplo, ligamento colateral do joelho.
Longitudinal: os eletrodos são colocados nas extremidades dos membros, de modo que os tecidos fiquem na mesma linha de força, ou seja, em paralelo. O ponto positivo dessa técnica é a penetração mais efetiva do eletromagnetismo nos tecidos, pois a resistência oferecida pelos tecidos diminui. Exemplo de posicionamento: um eletrodo na parte anterior da coxa e outro na região plantar (paciente sentado).
Coplanar: os eletrodos são posicionados no mesmo plano. Esse método promoverá um efeito mais superficial. Exemplo: em afecções da coluna vertebral, o paciente pode deitar em cima dos eletrodos.
Dosimetria
A dosimetria que dependerá do relato das sensações térmicas que o paciente apresenta; para isso, existe uma escala comumente usada, denominada Escala de Schliephake.
Escala de Schliephake
I – Calor muito débil = calor imperceptível, abaixo do limiar de sensibilidade de aquecimento.
II – Calor débil = imediatamente perceptível, é o início da sensação de aquecimento.
III – Calor médio = sensação mais clara do calor, é um calor agradável.
IV – Calor forte = no limite da tolerância, é um calor desconfortável.
Essa escala é usada para graduar a dose, de acordo com a sensação relatada pelo paciente.
A literatura nos indica que casos subagudos devem ser tratados com doses
mais baixas, e patologias crônicas, com doses mais elevadas. Na prática, existe uma intensidade terapêutica (intensidade de segurança) usada com frequência, aproximadamente 70mA durante 30 minutos.
Tempo de aplicação
• Fase aguda – Em média de 10 a 15 minutos; • Fase subaguda – Em média de 15 a 20 minutos; • Fase crônica – Em média de 20 a 30 minutos.
Indicações:
• Controle da dor e edema;• Analgesia;• Aceleração da cicatrização de tecidos;• Estímulo da circulação sanguínea;• Relaxamento muscular;• Aumento da extensibilidade do colágeno, aumentando amplitude de movimento;• Entorses subagudas ou crônicas;• Distensão muscular;• Tendinite e tenossinovite;• Lombalgia e lombociatalgia;• Sintomas de Osteoartrite;• Pós-imobilização.
Contraindicações:
• Quadros inflamatórios agudos; • Gestantes; • Tumores malignos;• Alterações sensitivas;• Estado febril;• Doenças infecciosas;• Marca-passo;• Tuberculose;• Trombose; •Osteossíntesescom placas e parafusos e fixadores externos;• Cardiopatas descompensados; • Tecidos expostos a radioterapia; Aplicação nas gônadas; • Hemorragias.
Influência do equipamento ondas curtas na produção de estresse oxidativo e capacidade antioxidante; Priscila de Carvalho Ribeiro, 2012.
 O ondas curtas é um equipamento de alta frequência (10 a 100 MHz) de radiações eletromagnéticas não ionizantes transformadas em calor, explicado pela Lei de Joule. É utilizado na fisioterapia para obtenção dos efeitos característicos das terapias por diatermia, tais como os efeitos analgésicos, anti-inflamatórios, antiespasmóticos e hiperemiantes.
A aplicação pode ser realizada pelo método capacitativo, utilizando-se duas placas metálicas rígidas envoltas em plástico ou flexíveis envoltos de borracha espessa, essas são carregadas eletricamente de forma que quando uma é positiva a oposta é negativa, sendo utilizada a aplicação transversal, longitudinal e coplanar. Durante a aplicação o aparelho gera um amplo campo de radiação eletromagnético ao redor dos cabos e eletrodos o que obriga que outros aparelhos de eletroterapia estejam limitados a uma distância de 3 metros, salvo se a unidade de ondas curtas e seu entorno estejam protegidas por uma jaula metálica chamada de jaula ou gaiola de Faraday. Esta jaula impede que a radiação eletromagnética fuja ou interfira com outros aparelhos da clínica, anulando toda energia em seu interior. 
A dosificação irá depender de vários fatores, tais como: termossensibilidade do paciente, vascularização da região, tipo, tamanho, posição do eletrodo, distância entre o eletrodo e a pele do paciente. Porém, como regra geral, a dose é a quantidade de calor produzido num determinado tempo, sendo, portanto, aplicada de acordo com cada paciente e seu estado. Durante a aplicação da diatermia por ondas curtas o fisioterapeuta deve tomar algumas precauções quanto a queimaduras, excesso de corrente, contato entre os cabos, choque elétrico e interferência em outros aparelhos devido a sua radiação eletromagnética. As contraindicações para seu uso são: próteses metálicas, tumores malignos, marcapassos, gravidez, hipo ou hipersensibilidade, olhos, testículos, fígado, baço, hiperatividade, doente mental e coma.
Resultado do estudo– Conclui-se que o ondas curtas não interfere na produção de estresse oxidativo devido à ação imediata da capacidade antioxidante.

Mais conteúdos dessa disciplina