História- Análise Critico

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Guerra do Contestado: um século depois
Há um século, em 22 de outubro de 1912, um grupo de seguidores do Monge José Maria, curandeiro considerado santo por milhares de caboclos no sertão catarinense, foi atacado em Irani pela polícia militar do Paraná. O combate de Irani entrou para a história como o estopim da guerra que, entre setembro de 1913 e os meses finais de 1915, mobilizou parte significativa do exército brasileiro para enfrentar o exército encantado de São Sebastiao no sertão de Santa Catarina. Mesmo assim, dominaram um território com cerca de 10km², atacaram e incendiaram diversos povoados da região e resistiram por dois anos as forças militares. Esta questão provocava insegurança sobre a posse de terras entre os habitantes do território, que se dividiam entre pró- catarinenses e pró- paranaenses. As autoridades, envolvidas na questão de limites, ignoravam as condições do povo que vivia no território.
A construção de uma ferrovia entre São Paulo e Rio Grande do Sul, que cruzava esse território, teve como consequência imediata a expulsão de milhares de posseiros de suas terras, consideradas devolutas e entregues a empresa construtora. Mas o exército da nascente república tinha o apoio de Santa Catarina e do Paraná, os dois estados deixaram de lado suas pendências territoriais e uniram-se contra os rebeldes e também do conglomerado empresarial dono da ferrovia. Apenas alguns meses depois, Santa Catarina e Paraná entraram em acordo sobre os limites territoriais.
Portugal conquista a posse do interios do continente.
Preocupados em ocupar as terras ao sul de Laguna e em interiorizar sua presença no território, os portugueses criaram, em 1738, a capitania de Santa Catarina e a comandância militar do Rio Grande de São Pedro Em decorrência de terem interiorizado sua presença no território, os portugueses conseguiram deslocar a linha imaginaria de Tordesilhas consideravelmente para oeste. Em 1766, num pouso de tropeiros, surgiu Lages, sob jurisdição de São Paulo, somente em 1820 Lages foi incorporada a capitania de Santa Catarina.
O sertão abandonado.
As autoridades em Desterro e Curitiba que sediavam as administrações provinciais mais próximas, cobiçavam as riquezas do território, erva mate e madeira. O território foi progressivamente ocupado por uma população com raízes variadas. O primeiro projeto de colonização alemã foi instalado no território do contestado em fevereiro de 1829, onde fica o município de Mafra.
Os limites entre Santa Catarina e Paraná.
Desde a criação da província do Paraná, em 1853, Santa Catarina e o estado vizinho disputavam a posse de 48mil m² do sertão situados entre os rios Iguaçu e Uruguai. Os documentos apresentados por Santa Catarina comprovavam que o território que cabia ao estado iniciava na faixa litorânea entre os rios Sahy- Guaçu e Mampituba e se estendia em direção oeste até encontrar com terras espanholas, limitado ao norte pelos rios Negro e Iguaçu e ao sul pelos rios Pelotas e Uruguai.
O Paraná baseou sua defesa no direito de posse, argumento que deu ganho de causa ao Brasil contra a Argentina na questão de Palmas. Como São Paulo havia conquistado e ocupado as terras, o Direito sobre elas agora pertencia ao Paraná, como seu sucessor.
Em 1865, uma decisão do supremo tribunal federal, beneficiou o Paraná, mas foi suspensa no mesmo ano. Enquanto se buscavam formulas para resolver o impasse, em 1879, o império entregou a posse provisoriamente ao Paraná. Em 1900, com a república instalada, Santa Catarina entrou com ação judicial reivindicando o domínio sobre todo o território. Em 1904, o supremo deu ganho de causa a Santa Catarina, decisão que foi confirmada em 1909 e em 1910. Mas o juiz da vara federal do Paraná não acatou nem fez cumprir a decisão do supremo e, com o apoio da população, as autoridades paranaenses permaneceram na região.
Analise texto
O que é principalmente retratado no texto?
R: O texto aborda fatos históricos importantes sobre a colonização do sul (Paraná Santa Catarina, Rio grande do Sul) como alguns conflitos que aconteceram
Como o autor se posiciona frente à essa problematização e a partir de qual ponto de vista ele o aborda? 
R : O autor não se posiciona em momento algum, ele visa apontar fatos históricos .
Qual é o elemento central a ser discutido no texto e quais são os elementos secundários (ou auxiliares) que corroboram com essa argumentação?
R : Falar sobre as histórias destes locais , oque se fez chegar nesse ponto foi todos os textos trazerem acontecimentos históricos datas e etc. 
O que mantém a estrutura global e orienta sua a finalidade do texto?
Características como datas, estopins das intrigas, características ou descrição dos acontecidos