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Prévia do material em texto

Ernani Pimentel • Márcio Wesley • Luzia Pimenta • Júlio Lociks • Débora Reis 
Vitor Figueredo
2016
Língua Portuguesa • Matemática e Raciocínio Lógico • Conhecimentos de Informática
“O que é uma apostila preparatória? É uma apostila elaborada antes da 
publicação do edital, com base nos concursos anteriores, ou no último edital, 
para permitir ao aluno antecipar seus estudos. Comece agora a se preparar”.
PREPARATÓRIA
Este eBook foi adquirido por RYAN ANDRADE - CPF: 069.943.735-09.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
© 2016 Vestcon Editora Ltda.
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/2/1998. Proibida 
a reprodução de qualquer parte deste material, sem autorização prévia expressa por escrito do autor e da 
editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográficos, fonográficos, repro-
gráficos, microfílmicos, fotográficos, gráficos ou outros. Essas proibições aplicam-se também à editoração 
da obra, bem como às suas características gráficas.
Título da obra: Ministério da Fazenda – Preparatória – Módulo 1
Assistente Técnico-Administrativo
Conhecimentos Básicos e Específicos – Nível Médio
Atualizada até 8-2016 (AM308)
(Conforme Edital Esaf nº 5, de 28 de Janeiro de 2014 – Esaf)
Língua Portuguesa • Matemática e Raciocínio Lógico • Conhecimentos de Informática
Autores:
Ernani Pimentel • Márcio Wesley • Luzia Pimenta
Júlio Lociks • Débora Reis • Vitor Figueredo
GESTÃO DE CONTEÚDOS 
Welma Maia
PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃO
Dinalva Fernandes
Érida Cassiano
Micheline Cardoso
CAPA
Lucas Fuschino 
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
Marcos Aurélio Pereira
Adenilton da Silva Cabral
www.vestcon.com.br
Este eBook foi adquirido por RYAN ANDRADE - CPF: 069.943.735-09.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
PARABÉNS. VOCÊ ACABA DE ADQUIRIR UM PRODUTO
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• Todos os nossos conteúdos são preparados de acordo com o edital de cada concurso, ou seja, você recebe um 
conteúdo customizado, direcionado para os seus estudos.
• Na folha de rosto, você pode conferir os nomes dos nossos autores. Dessa forma, comprovamos que os textos 
usados em nossas apostilas são escritos exclusivamente para nós. Qualquer reprodução não autorizada desses 
textos é considerada cópia ilegal.
• O projeto gráfico foi elaborado tendo como objetivo a leitura confortável e a rápida localização dos temas tratados.
Além disso, criamos o selo Efetividade Comprovada, que sinaliza ferramenta exclusiva da engenharia didática da 
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de forma a atender ao edital e aos tópicos mais cobrados. Nossos autores recebem essa 
avaliação e, a partir dela, reformulam os conteúdos, aprofundam as abordagens, acrescentam 
exercícios. O resultado é um conteúdo “vivo”, constantemente atualizado e sintonizado com 
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www.simplificandoaortografia.com, informe-se e assine o abaixo-assinado.
Este eBook foi adquirido por RYAN ANDRADE - CPF: 069.943.735-09.
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Compreensão e interpretação de textos ............................................................................................................................... 3
Ortografia oficial .................................................................................................................................................................. 18
Acentuação gráfica .............................................................................................................................................................. 27
Emprego das classes de palavras ......................................................................................................................................... 30
Emprego do sinal indicativo de crase .................................................................................................................................. 57
Sintaxe da oração e do período ..................................................................................................................................... 64/74
Pontuação ............................................................................................................................................................................ 83
Concordância nominal e verbal ..................................................................................................................................... 90/95
Regência nominal e verbal .................................................................................................................................................. 97
Significação das palavras ................................................................................................................................................... 101
Redação Oficial: 
 Manual de Redação da Presidência da República .......................................................................................................... 102 
Redação de correspondências oficiais: 
	 documentos	oficiais	utilizados	pelas	instituições	públicas	brasileiras............................................................................104
SUMÁRIO
Língua Portuguesa
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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Língua Portuguesa
Ernani	Pimentel	/	Márcio	Wesley	/	Luzia	Pimenta
Ernani Pimentel
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE 
TEXTOS
Textum,	 em	 latim,	particípio	do	 verbo	 tecer,	 significa	
tecido.	Dessa	palavra	originou-se	 textus, que gerou, em 
português,	“texto”.	Portanto,	está-se	falando	de	“tecido”	de	
frases,	orações,	períodos,	parágrafos...	Uma	“tessitura”	de	
ideias,	de	argumentos,	de	fatos,	de	relatos...	
INTELECÇÃO (OU COMPREENSÃO)
Intelecção	 significa	 entendimento,	 compreensão.	Os	
testes de intelecção exigem do candidato uma postura muito 
voltada	para	o	que	realmente	está	escrito.
Comandos para Questão de Compreensão 
O	narrador	do	texto	diz que... 
O	texto	informa que...
Segundo o texto,	é	correto	ou	errado	dizer	que...
De acordo com as ideias do texto...
Questão
1. Assinale a opção correta em relação ao texto.
O	Programa	Nacional	de	Desenvolvimento	dos	Recur-
sos	Hídricos	–	PROÁGUA	Nacional	é	um	programa	do	
Governo	Brasileiro	financiado	pelo	Banco	Mundial.	O	
Programa	originou-se	da	exitosa	experiência	do	PRO-
ÁGUA	/	Semiárido	e	mantém	sua	missão estruturante, 
com	ênfase	no	fortalecimento	institucional	de	todos	os	
atores	envolvidos	com	a	ges	tão	dos	recursos	hídricos	
no	Brasil	e	na	implantação	de	infraestruturas	hídricas	
viáveis	do	ponto	de	vista	técnico,	financeiro,econômico,	
ambiental e social, promovendo,	assim,	o	uso	racional	
dos	recursos	hídricos.
(http://proagua.ana.gov.br/proagua)
a)	 O	PROÁGUA	/	Semiárido	é	um	dos	subprojetos	de-
rivados	do	PROÁGUA/Nacional.
b)	 A	expressão	“sua	missão	estruturante”	(l.	5)	refere-
-se	a	“Banco	Mundial”	(l.	3).
c)	 A	ênfase	no	fortalecimento	institucional	de	todos	os	
atores	envolvidos	com	a	gestão	de	recursos	hídricos	
é	exclusiva	do	PROÁGUA/Semiárido.
d)	 Tanto	o	PROÁGUA/Semiárido	 como	o	PROÁGUA/
Nacional	 promovem	o	uso	 racional	 dos	 recursos	
hídricos.	
e)	 A	implantação	de	infraestruturas	hídricas	viáveis	do	
ponto	de	vista	técnico,	financeiro,	econômico,	am-
biental	e	social	é	exclusiva	do	PROÁGUA/Nacional.
Gabarito 
d
5
10
INTERPRETAÇÃO
Interpretação	significa	dedução,	 inferência,	 conclusão,	
ilação.	As	questões	de	 interpretação	não	querem	saber	o	
que	está	escrito,	mas	o	que	se	pode	inferir,	ou	concluir,	ou	
deduzir	do	que	está	escrito.
Comandos para Questão de Interpretação
Da leitura do texto, infere-se que...
O	texto	permite	deduzir que...
Da	fala	do	articulista	pode-se concluir que...
Depreende-se do texto que...
Qual a intenção do narrador	quando	afirma	que...
Pode-se extrair	das	ideias	e	informações	do	texto	que...
Questão 
1. Observe	a	tirinha	a	seguir,	da	cartunista	Rose	Araújo:
(www.fotolog.com/rosearaujocartum)
Infere-se	que	o	humor	da	tirinha	se	constrói:
a)	 pois	a	imagem	resgata	o	valor	original	do	radical	que	
compõe	a	gíria	bombar.
b)	 pois	o	vocábulo	bombar foi	dito	equivocadamente	
no	sentido	de	“bombear”.
c)	 pois	 reflete	o	problema	da	educação	no	país,	em	
que	os	alunos	só	se	comunicam	por	gírias,	como	é	
o caso de fessor.
d)	 porque	a	forma	fessor é	uma	tentativa	de	incluir	na	
norma culta o regionalismo fessô.
e)	 porque	o	vocábulo	bombar não	está	dicionarizado.
 
Gabarito
a
Preste, portanto, atenção aos comandos para não errar. 
Se	o	texto	diz	que	o	rapaz	está	cabisbaixo,	você	não	pode	
“deduzir”,	ou	“inferir”,	que	ele	está	de	cabeça	baixa,	porque	
isso	já	está	dito	no	texto.	Mas	você	pode	interpretar	ou	con-
cluir	que,	por	exemplo,	ele	esteja	preo	cupado,	ou	tímido,	em	
função	de	estar	de	cabeça	baixa.
Comandos para Medir Conhecimentos Gerais 
	Tendo	o	texto	como referência inicial... 
 Considerando a amplitude do tema abordado no texto...
	Enfocando	o	assunto abordado no texto... 
Nesses	casos,	o	examinador	não se apega ao ponto de 
vista do texto em relação ao assunto, mas quer testar o 
conhecimento do candidato a respeito daquela matéria. 
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Questões 
Texto	para	os	itens	de 1 a 11.
Os	oceanos	 ocupam	70%	da	 superfície	 da	 Terra,	
mas	até	hoje	se	sabe	muito	pouco	sobre	a	vida	em	suas	
regiões	mais	recônditas.	Segundo	estimativas	de	ocea-
nógrafos,	há	ainda	2	milhões	de	espécies	desconhecidas	
nas	profundezas	dos	mares.	Por	ironia,	as	notícias	mais	
frequentes	produzidas	pelas	pesquisas	científicas	relatam	
não	a	descoberta	de	novos	seres	ou	fronteiras	marinhas,	
mas	 a	 alarmante	 escalada	das	 agressões	 impingidas	
aos	oceanos	pela	ação	humana.	Um	estudo	recente	do	
Greenpeace	mostra que a concentração de material 
plástico	nas	águas	atingiu	níveis	inéditos	na	história.	Se-
gundo	o	Programa	Ambiental	das	Nações	Unidas,	existem	
46.000	fragmentos	de	plástico	em	cada	2,5	quilômetros	
quadrados	da	superfície	dos	oceanos.	Isso	significa	que	
a substância já	responde	por	70%	da	poluição	marinha	
por	resíduos	sólidos.
Veja,	5/3/2008,	p.	93	(com	adaptações).
Tendo	o	texto	acima	como	referência	inicial	e	considerando	a	
amplitude	do	tema	por	ele	abordado,	julgue	os	itens	de	1	a	5.
1.		 Ao	citar	o	Greenpeace,	o	texto	faz	menção	a	uma	das	
mais	 conhecidas	 organizações	 não	 governamentais	
cuja	atuação,	em	escala	mundial,	está	concentrada	na	
melhoria	das	condições	de	vida	das	populações	mais	
pobres	do	planeta,	abrindo-lhes	frentes	de	trabalho	no	
setor secundário da economia.
2.		 Por	 se	decompor	muito	 lentamente,	o	plástico	pas-
sa	 a	 ser	 visto	 como	um	dos	principais	 responsáveis	
pela	degradação	ambiental,	razão	pela	qual	cresce	o	
movimento	de	conscientização	das	pessoas	para	que	
reduzam	o	consumo	desse	material.
3.		 Considerando	o	extraordinário	desenvolvimento	cien-
tífico	que	caracteriza	a	 civilização	contemporânea,	é	
correto	afirmar	que,	na	atualidade,	pouco	ou	quase	
nada	da	natureza	resta	para	ser	desvendado.
4.		 A	exploração	científica	da	Antártida,	que	enfrenta	enor-
mes	dificuldades	naturais	próprias	da	região,	envolve	
a	participação	 cooperativa	de	 vários	países,	mas	os	
elevados	 custos	do	empreendimento	 impedem	que	
representantes	sul-americanos	atuem	no	projeto.
5.		 Infere-se	do	texto	que	a	Organização	das	Nações	Unidas	
(ONU)	amplia	consideravelmente	seu	campo	de	atuação	
e,	sem	deixar	de	lado	as	questões	cruciais	da	paz	e	da	
segurança	internacional,	também	se	volta	para	temas	
que	envolvem	o	cotidiano	das	sociedades,	como	o	meio	
ambiente.
Gabarito
Itens 1, 3 e 4 errados; itens 2 e 5 certos.
Comandos para Medir Conhecimentos 
Linguísticos 
Considerando as estruturas linguísticas do texto,	julgue	
os itens.
Assinale	a	alternativa	que	apresenta	erro gramatical.
Aponte	do	texto	a	construção	que	não	foge	aos	preceitos 
da norma culta.
5
10
15
Aqui	a	questão	pretende	medir	o	conhecimento	grama-
tical	do	candidato	e	pode	abordar	assuntos	de	morfologia,	
sintaxe,	semântica,	estilística,	coesão	e	coerência...	
Questões
Considerando	as	estruturas	linguísticas	do	texto,	julgue	os	
itens seguintes.
6.		 No	trecho	“até	hoje	se	sabe”	(l.2),	o	elemento	linguís-
tico	“se”	tem	valor	condicional.
7.		 O	trecho	“muito	pouco	sobre	a	vida	em	suas	regiões	
mais	 recônditas”	 (ls.2-3)	 é	 complemento	da	 forma	
verbal	“sabe”	(l.2).
8.		 A	palavra	“recônditas”	 (l.3)	pode,	sem	prejuízo	para	
a	informação	original	do	período,	ser	substituída	por	
profundas.
9.		 O	termo	“mas”	(l.8)	corresponde	a	qualquer	um	dos	
seguintes:	todavia,	entretanto,	no	entanto,	conquanto.
10.		 Na	linha	9,	a	presença	de	preposição	em	“aos	oceanos”	
justifica-se	pela	regência	do	termo	“impingidas”.
11.		 O	termo	“a	substância”	(l.15)	refere-se	ao	antecedente	
“plástico”	(l.11).
Gabarito
Itens 6, 7 e 9 errados; itens 8, 10 e 11 certos.
Erros Comuns de Leitura
Extrapolação ou ampliação
A	questão	abrange	mais	do	que	o	texto	diz.
O	texto	disse:	Os alunos do Colégio Metropolitano es-
tavam felizes.
A	questão	diz:	Os alunos estavam felizes.
Explicação:	o	significado	de	“alunos”	é	muito	mais	amplo	
que o de “alunos de um único colégio”.
Redução ou limitação 
A	questão	reduz	a	amplitude	do	que	diz	o	texto.
O	texto	disse:	Muitos se predispuseram a participar do 
jogo.
A	questão	diz:	Alguns se predispuseram a participar do 
jogo.
Explicação:	o	sentido	da	palavra	“alguns”	é	mais	limitado	
que o de “muitos”.
Contradição 
A	questão	diz	o	contrário	do	que	diz	o	texto.
O	texto	disse:	Maria é educada porque é inteligente.
A	questão	diz:	Maria é inteligente porque é educada. 
Explicação:	no	texto,	“inteligente”	justifica	“educada”;	na	
questão	se	inverteu	a	ordem	e	“educada”	é	que	justifica	
“inteligente”.
Desvio ou Deturpação 
O	 texto	disse:	A contratação da funcionária pode ser 
considerada competente.
A	questão	diz:	A funcionária contratada pode ser consi-
derada competente.
Explicação:	no	texto,	“competente”	refere-se	a	“contra-
tação”	e	não	a	“funcionária”.
Este eBook foi adquirido por RYAN ANDRADE - CPF: 069.943.735-09.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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Leia	o	Texto
Em	vida,	Gustav	Mahler	(1860-1911),	tanto	por	sua	per-
sonalidade	artística	como	por	sua	obra,	foi	alvo	de	intensas	
polêmicas	–	e	de	desprezo	por	boa	parte	da	crítica.	A	incom-
preensão	estéticae	 o	 preconceito	 antissemita	 também	o	
acompanhariam	postumamente	e	foram	raros	os	maestros	
que, nas décadas que se seguiram à sua morte, se empe-
nharam	na	apresentação	de	suas	obras.	[...]
Julgue os itens a seguir.
1.	 Deduz-se	do	texto	que	Gustav	Mahler	foi	alvo	de	inten-
sas polêmicas.
2. Deduz-se	do	texto	que	o	personagem	central	(Mahler)	
foi	um	compositor.
3.	 Deduz-se	do	texto	que	o	personagem	central	(Mahler)	
era	de	origem	judaica.
4.	 Pode-se	deduzir	do	 texto	que	o	personagem	central	
(Mahler)	foi	um	compositor	de	músicas	eruditas.	
5.	 Pode-se	 inferir	do	 texto	que	 só	depois	de	 se	 terem	
passado	algumas	ou	várias	décadas	desde	sua	morte	
é	que	Mahler	acabou	por	ser	admirado	artisticamente	
e deixou de ter sua obra segregada. 
6.	 Pode-se	inferir	do	texto	que	hoje	a	avaliação	positiva	da	
obra	de	Mahler	constitui	uma	unanimidade	nacional.
7. Intelecção, ou entendimento do texto é a captação 
objetiva	das	informações	que	o	texto	traz	abertamente,	
explicitamente. 
8. Interpretação, ilação, dedução, conclusão, percepção 
do	texto	é	resultado	de	raciocínio	aplicado,	permitindo	
captar-lhe	tanto	as	 informações	explícitas,	quanto	as	
implícitas.
9.	 A	aplicação	do	raciocínio	lógico	às	informações	contidas	
no texto, expostas ou subentendidas, permite ao leitor 
tirar	dele	conclusões	ou	interpretá-lo	corretamente.
10.	 A	leitura	de	um	texto	deve	levar	em	consideração	o	mo-
mento	e	as	circunstâncias	em	que	foi	construído,	bem	
como	à	finalidade	a	que	se	propõe.	
11.	 Segundo	opinião	dedutível	do	 texto,	os	 críticos	que	
desprezaram	o	compositor	estavam	errados.
Gabarito Comentado
1. Errado. Por	quê?	Esta	informação	–	“foi	alvo	de	in-
tensas	polêmicas”	–	não	“se	deduz”	do	tex-
to, está claramente expressa nele.
2. Certo Por	quê?	Esta	dedução	se	origina	da	infor-
mação de que “maestros” apresentaram 
obras dele.
3. Certo Por	quê?	A	informação	de	que	ele	foi	alvo	
de	”preconceito	antissemita”	leva	à	conclu-
são	de	que	ele	era	“de	origem	judaica”.
4. Certo Por	quê?	A	palavra	“maestro”	tem	uma	co-
notação	diferente	(sem	vírgula)	de	“cantor”,	
“compositor”, “DJ”, “intérprete” etc. Maes-
tro	pressupõe	erudição,	por	sua	própria	for-
mação	acadêmica;	por	isso,	“pode-se	dedu-
zir	que	as	músicas	sejam	eruditas,	pois	‘eru-
ditos’	se	empenham	na	sua	apresentação”.		
O	“pode-se	deduzir”	é	aceitável,	porque	não	
impõe	que	seja	uma	“dedução	obrigatória”.
5. Certo Por	 quê?	 Essa	 inferência	 (dedução)	 nasce	
da	informação	de	que	“foram	raros	os	ma-
estros que, nas décadas que se seguiram à 
sua morte,	 se	empenharam	na	apresenta-
ção de suas obras.”
6. Errado Por quê? Primeiro, o texto não abrange as-
sunto	 nacional,	mas	 internacional.	 Segun-
do,	não	se	pode	deduzir	que	haja	unanimi-
dade, mas uma boa ou grande aceitação.
7. Certo
8. Certo
9. Certo
10. Certo
11. Certo Por	 quê?	 Conforme	 o	 texto,	 tais	 críticos,	
além de não compreenderem o lado esté-
tico	do	artista,	incorreram	em	preconceito.
IDEIA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA
Em	vida,	Gustav	Mahler	(1860-1911),	tanto	por	sua	per-
sonalidade	artística	como	por	sua	obra,	foi	alvo	de	intensas	
polêmicas	–	e	de	desprezo	por	boa	parte	da	crítica.	A	incom-
preensão	 estética	 e	 o	 preconceito	 antissemita	 também	 o	
acompanhariam	postumamente	e	foram	raros	os	maestros	
que,	nas	décadas	que	se	seguiram	à	sua	morte,	se	empenha-
ram na apresentação de suas obras.
Julgue os itens.
12.	 O	parágrafo	lido	constitui-se	de	dois	períodos,	residindo	
a ideia principal no segundo.
13.	 A	 ideia	 principal	 está	 contida	no	primeiro	período,	
representando	o	 segundo	um	desenvolvimento	das	
ideias do primeiro.
14. Qual a ideia principal do texto?
a)	 Mahler	foi	um	compositor.
b)	Mahler	tinha	origem	judaica.
c)	 Mahler	compunha	música	erudita.
d)	O	valor	de	Mahler	só	foi	reconhecido	devidamente	
a	partir	de	algumas	décadas	após	seu	falecimento.	
e)	 A	finalidade	do	texto	é	dizer	que	boa	parte	da	críti-
ca	foi	contrária	a	Mahler.
Gabarito Comentado
12. Errado A questão seguinte esclarece o assunto.
13. Certo
14. d
Nesta	questão	14,	todas	as	cinco	alternativas	exprimem	
informações	 contidas	no	 texto	dado.	 	 Contudo,	 entre	 as	
ideias	 lançadas	em	qualquer	texto,	existe	uma	hierarquia,	
uma gradação de importância. Daí os conceitos de IDEIA 
CENTRAL	OU	PRINCIPAL	e	IDEIAS	SECUNDÁRIAS	OU	PERIFÉ-
RICAS.	A	ideia	central	ou	principal	será	a	responsável	pelo	
TEMA,	que	não	se	define	por	uma	só	palavra,	mas	por	uma	
AFIRMAÇÃO.	Pode-se	dizer	que	o	tema	do	trecho	lido	é	a 
valorização póstuma da obra mahleriana. As demais ideias, 
secundárias,	servem	para	dar	maior	compreensão	ao	texto	
e	propiciar	ao	leitor	uma	visão	mais	detalhada	do	assunto.
COMO ACHAR A IDEIA PRINCIPAL OU O TEMA
Tratando-se	de	texto	expositivo,	argumentativo,	os	exa-
minadores	buscam	avaliar	no	 candidato	a	 capacidade	de	
captar	o	mais	importante.		Quando	você	tem	pouco	tempo	
na	prova	e	precisa	 responder	a	uma	questão	que	 indaga	
sobre o tema ou a ideia central de um longo texto, ou de 
um	texto	completo,	basta	concentrar-se	na	leitura	do	último	
parágrafo.	Necessariamente	lá	está	a	resposta	da	questão.
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Normalmente,	num	parágrafo,	a	ideia	principal	se	encon-
tra	na	parte	inicial	sendo	seguida	de	um	desenvolvimento,	
em	forma	de	explicação,	detalhamento,	exemplificação	etc..		
Essa	ideia	principal	também	é	conhecida	por	TÓPICO	FRASAL.	
Mais	raramente,	pode	ser	encontrada	no	final	do	parágrafo,	
sob	a	forma	de	conclusão	das	informações	ou	explanações	
que	a	antecedem.	Repetindo:	a	ideia	central	ou	principal	de	
um	parágrafo	se	situa	no	início	ou	no	final.	Nas	outras	partes,	
aparecem os argumentos.
Quando	a	abordagem	é	não	apenas	de	um	parágrafo,	
mas de um texto completo, o tema ou ideia principal se 
encontra	no	último	parágrafo,	podendo	também	aparecer	
no	primeiro,	 conhecido	 como	parágrafo	 introdutório.	Os	
parágrafos	centrais	são	reservados	às	argumentações,	que	
contribuem para dar suporte à principal ideia.
INTERTEXTUALIDADE
Chama-se	intertextualidade	a	relação	explícita	ou	implí-
cita de um texto com outro. 
Quando	Chico	Buarque	diz,	na	música	Bom	Conselho,	“de-
vagar	é	que	não	se	vai	longe”,	“quem	espera	nunca	alcança”,	
cria uma intertextualidade implícita com os ditos populares 
“devagar	se	vai	ao	longe”	e	“quem	espera	sempre	alcança”.
Veja	a	estrofe	seguinte:
Minha	terra	tem	palmares	
Onde	gorjeia	o	mar
Os	passarinhos	daqui
Não	cantam	como	os	de	lá
(Oswald	de	Andrade)
E	responda	C	(certo)	ou	E	(errado):
(			)		Esses	versos	 lembram	“Minha	 terra	 tem	palmeiras,	 /	
Onde	canta	o	sabiá;	/	As	aves,	que	aqui	gorjeiam,	/	Não	
gorjeiam	como	lá.	/”,	de	Gonçalves	Dias.
(			)		A	criação	de	Oswald	de	Andrade	constitui	um	combate	
à	estética	romântica.
(			)		trata-se	de	bom	exemplo	de	intertextualidade.
Gabarito
C, C, C 
IMPLÍCITOS: PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS
Implícitos
Implícitos	constituem	informações	que	não	se	encontram	
exteriorizadas	(ou	escritas	ou	pronunciadas)	no	texto,	estando	
apenas	sugeridas	por	um	ou	outro	índice	linguístico.	É	a	leitura	
atenta e competente que permite ao leitor a percepção do que 
ficou	implícito,	ou	se	mostra	apenas	nas	entrelinhas.
Pressupostos
Os	pressupostos	são	identificados	por	estarem	sugeridos 
por palavras	ou	outros	elementos	do	texto,	não	são	difíceis	
de	encontrar-se	e	não	podem	ser	desmentidos	pelo	uso	do	
raciocínio	lógico.
Ex.:	Teresa voltou da Índia.
Pressupostos:	ela	foi	à	Índia	(indiscutível);	a	viagem	teve	
início	há	mais	que	dois	dias	(indiscutível).	
Subentendidos 
Os	subentendidos	se	formam	por	dedução subjetiva do 
leitor,	pois	baseiam-se	em	sua	visão	de	mundo,	por	isso	são	
discutíveis.
Ex.:	Teresa voltou da Índia.
Subentendidos:	 Teresa	 gastou	 muito	 (discutível,	 pois	
pode	alguém	ter	pago	tudo);	ela	é	uma	felizarda,	aproveitoubastante	 (discutível,	porque	pode	ter	 ido	a	 trabalho,	com	
pouco	dinheiro,	e	ter	ficado	hospitalizada	o	tempo	todo).
Exercícios
Assinale C ou E nos parênteses.
Na	frase	Carlos mudará de profissão,
1.		 (			)	tem-se	como	pressuposto	que	ele	ganha	pouco.
2.		 (			)	tem-se	como	pressuposto	que	ele	tem	profissão.
3.		 (			)	é	possível	que	ele	esteja	contrariado.
4.		 (			)	é	possível	que	ele	tenha	profissão.
Gabarito
1. E 2. C 3. C 4. E
TIPOLOgIA TEXTUAL
Narração ou história
Texto	que	conta	uma	história,	curtíssima	ou	longa,	tendo	
personagem, ação, espaço e tempo, mas o tempo tem de 
estar	em	desenvolvimento.
Ela chegou, abriu a porta, entrou e olhou para mim. (As 
ações	acontecem	em	sequência)
Descrição ou retrato 
1.	 Texto	que	mostra	um	ambiente.	
 O Sol estava a pino, as portas trancadas, as janelas 
escancaradas, as ruas vazias, os carros estacionados, os 
galhos das árvores e o capim absolutamente parados.
2.	 Texto	que	mostra	ações	simultâneas.
 Enquanto ela falava, o cachorro latia, a criança cho-
rava, o vizinho aplaudia.	 (As	 ações	 acontecem	no	
mesmo	momento,	o	tempo	está	parado)
Dissertação ou ideias 
Texto	construído	não	para	contar	história	ou	fazer	um	
retrato,	mas	para	desenvolver	um	raciocínio.
É sábio dizer-se que o limite de um homem é o limite de 
seu próprio medo.
Na	prática,	um	texto	pode	misturar	as	tipologias,	por	isso	
é	comum	classificá-lo	com	base	em	qual	tipologia	predomina,	
ou	seja,	para	atender	a	qual	tipologia	o	texto	foi	feito.
O	tipo	DISSERTAÇÃO	modernamente	vem	sendo	subs-
tituído,	conforme	o	caso,	por	Argumentação,	Exposição,	ou	
Injunção:	
• Argumentação:	apresenta	argumentos	na	defesa	
de	um	ponto	de	vista:
 A sua expansão industrial e comercial ocorreu muito antes 
dos	países	vizinhos,	não só porque dispunha de extensa 
rede de ferrovias, hidrovias e rodovias, mas também por-
que detinha maiores recursos para investimento.
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• Exposição:	apenas	expõe	as	ideias,	sem	apresentar	
argumentos:
 A Bulgária se tornou membro da União Europeia em 
janeiro de 2007, após dez anos de negociação. 
• Injunção:	orienta	o	comportamento	do	receptor:
	 Manuais	de	utilização	de	equipamentos.	Orientações	
de como tomar um remédio. Como ligar e desligar a 
irrigação	do	jardim...	
Exercícios 
Use	as	letras	iniciais	das	cinco	frases	seguintes	para	identificar	
nos	parênteses,	os	cinco	textos	que	as	acompanham.	
N.	Constitui	exemplo	de	narração.	
D. Predomina o caráter de descrição. 
I.	Tem	como	base	um	parágrafo	injuntivo.	
E.	Exemplifica	dissertação	expositiva.	
A.	Classifica-se	como	dissertação	argumentativa.
Atenção para as partes em itálico.
Texto	1	(EP).
(				)	 Quando	Clarice	se	mostrou	chateada	com	algumas	es-
trias	no	seio,	Rogério	prontamente	informou:	
	 –	Tenho	solução	para	isso.
	 –	É	verdade	que	você	tem?
 – Claro!
 – Então me ensina.
 – Ponha duas colheres de sopa de azeite numa frigi-
deira. Amasse três dentes de alho, depois de tirar a 
casca, e misture-os ao azeite. Deixe a mistura no fogo 
médio por cinco minutos e apague o fogo. Aguarde que 
ela esfrie um pouco até a temperatura ficar suportável 
ao tato. Durante oito minutos, embeba quantas vezes 
necessárias um algodão naquele azeite, e passe-o su-
avemente em movimentos circulares no seio estriado. 
Vá ao espelho e veja o resultado. 
	 –	As	estrias	vão	embora?	
	 –	Podem	ir,	mas	se	não	forem,	você	pode	estrear	um	
peitinho	a	alho	e	óleo.
Texto	2	(EP).
(				)	 Paulo abriu a porta devagar, observou com calma o 
ambiente, caminhou pé ante pé até a janela, abriu a 
cortina, esperou que os olhos se acostumassem à clari-
dade que invadiu o quarto, só então deitou-se no chão 
e vasculhou com os olhos a parte embaixo da cama. 
Teve certeza de que o bicho não estava lá.
Texto	3	(EP).
(				)	 Berenice	percebeu	que	André	não	lhe	estava	sendo	fiel	
porque ele dissera não conhecer Isaura, mesmo depois 
de ter dormido na casa dela. Além disso, as duas vezes 
que Berenice citou o nome de Isaura, André desviou 
primeiro o olhar, em seguida mudou de assunto. Sem 
falar no perfume que o acompanhava quando entrou 
em casa: o preferido de Isaura. 
Texto	4.
(				)	 Para investigadores, há indícios de que parte do dinheiro 
desviado tenha sido usado por Collor para compra de 
carros de luxo em nome de empresas de fachada. Al-
guns desses automóveis foram apreendidos pela Polícia 
Federal na Operação Politeia, um desdobramento da 
Lava Jato, realizada em 14 de julho.
Texto	5.
(				)	 A manhã estava radiosa e cálida. Sequer uma nuvem. 
As folhagens das árvores, dos arbustos e das gramíneas 
oscilavam suavemente. Juritis, sabiás e bemtevis har-
monizavam seus cantares, vez por outra salpicados por 
latidos um tanto quanto lentos e preguiçosos. O perfu-
me do jasmim ocupava a beira da piscina, envolvendo 
o tom rosado da pele de Janaína.
(			)	 Ponha	nestes	parênteses	o	número	do	texto	que	faz	uso	
do	diálogo	em	sua	organização.
Gabarito
Texto	1	(I)
Texto	2	(N)
Texto	3	(A)
Texto	4	(E)
Texto	5	(D)
Texto	1
NíVEIS DE FORMALIDADE/INFORMALIDADE
Níveis de Fala (Tipos de Norma)
Registro formal ou adloquial
No	registro	formal	(adloquial,	culto,	padrão),	as	circuns-
tâncias exigem do emissor postura concentrada e adequada 
a	um	grupo	sofisticado	de	falantes.	Tende	ao	uso	da	norma	
culta	 (também	chamada	de	padrão,	 ou	erudita),	 que	 se	
estuda	nas	gramáticas	normativas.
Por favor, entenda que seria importante para nós sua 
presença.
Registro informal ou coloquial
A	 informalidade	ou	coloquialismo	acontece	quando	o		
ambiente	permite	ao	emissor	uma	postura	mais	à	vontade,	
sem	preocupações	gramaticais.
Vem, que sua presença é importante. (A	gramática	orien-
ta:	Vem, que tua presença... ou Venha, que sua presença...)
Na	 informalidade,	a	 língua	é	usada	na	 forma	de	cada	
região,	profissão,	esporte,	gíria,	internet...
Registro vulgar
Normalmente	envolve	uso	de	calão	ou	gíria.
Oi, cara, pinta lá no pedaço. 
Registro de baixo calão
É	o	nível	das	gírias	pesadas	e	dos	palavrões.
Naquele cafofo só vai ter piranha e Zé-mané, porra. 
Cada	 texto	deve	obedecer	a	um	nível	de	 formalidade	
ou	informalidade,	com	a	escolha	do	vocabulário	e	de	cons-
truções	frásicas	adequada	ao	público	e	ao	ambiente	a	que	
se	destina.
Variação linguística
Uma	língua	se	realiza	na	fala	de	grupos	diferentes,	no	
tempo	(compare	os	escritos	da	carta	de	Caminha,	de	José	
de	Alencar	e	de	hoje),	no	espaço	(veja	as	diferenças	de	ex-
pressão	das	várias	regiões	brasileiras),	nas	profissões	(atente	
para	seus	jargões	ou	expressões	características),	em	grupos	
de relacionamentos (cada um com suas gírias e constru-
ções	frásicas	identificadoras:	DJs,	políticos,	cantores	de	rap,	
religiosos,	surfistas,	tatuadores,	traficantes,	escaladores...)
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Já	houve	o	tempo	em	que	se	considerava	certo	apenas	o	
uso	da	norma	então	conhecida	como	culta	ou	erudita,	porém	a	
sociolinguística	substituiu	o	conceito	de	certo/errado	pelo	de	
adequado/inadequado.	Em	termos	de	comunicação,	fala-se	 
em	o	emissor	adequar	seu	código	ao	do	receptor	para	se	
fazer	 entender	bem.	Por	 isso,	 tanto	o	 “nós	 vai”,	 como	o	
“nós	vamos”	podem	ou	não	estar	adequados,	dependendo	
do	ambiente	ou	do	grupo	de	falantes	a	que	se	destine,	bem	
como	da	 intenção	do	comunicador,	que	pode	 justamente	
pretender comunicar que pertence a outro grupo.
FUNÇÕES DA LINgUAgEM
Todo	emissor,	no	momento	em	que	realiza	um	ato	de	fala,	
atribui, consciente ou inconscientemente, maior importância 
a um dos seis elementos da comunicação (emissor, recep-
tor,	referente,	canal,	código	ou	mensagem).	Descobrirqual	
elemento	está	em	destaque	é	definir	a	função	da	linguagem.
Função Emotiva (ou Expressiva)
Predomina em importância o emissor e é muito usada 
em	textos	líricos,	amorosos,	autobiográficos,	testemunhais...	
Constitui	uma	característica	de	subjetividade.
Emissor:	aquele que	 fala,	representado	por	eu,	nós,	a	
gente	(no	sentido	de	“nós”).	
São	índices	desta	função:
1.	 sujeito	emissor	–	Eu	vi	Mariana	chegar.	A gente	viu	
Mariana	chegar.	Nós	vimos	Mariana	chegar.
2.	 uso	de	exclamação	–	Mariana	chegou!
3.	 uso	de	interjeição	–	Ih!	Mariana	chegou.
Função Conativa (ou Apelativa)
Predomina	em	importância	o	receptor	e	é	frequente	em	
linguagem	de	publicidade	e	de	oratória.
Receptor:	com quem	se	fala,	representado	por	tu,	vós,	
você(s),	Vossa	Senhoria,	Vossa	Alteza,	Vossa...	
São	índices	desta	função:
1.	 sujeito	receptor	–	Você sabia	que	Mariana	chegou?
2.	 vocativo	–	Paulo, tu estás correto.
3.	 imperativo	–	Por	favor,	venha cá. Beba guaraná.
Função Referencial (ou Informativa)
Predomina	em	importância	o	referente	e	é	empregada	
nos	textos	científicos,	jornalísticos,	profissionais	–	correspon-
dências	oficiais,	atas...	É	uma	característica	de	objetividade.
Referente:	de que ou de quem	se	fala,	representado	por	
ele(s),	ela(s),	Sua	Excelência,	Sua	Majestade,	Sua...,	ou	por	qual-
quer	substantivo	ou	pronome	substantivo	de	terceira	pessoa.	
É	índice	desta	função:
1.	 sujeito	referente	–	Mariana	chegou.	Ele	chegou.	Sua 
Senhoria chegou.	Quem	chegou?
Função Fática
Predomina em importância o canal e normalmente 
aparece	em	trechos	pequenos,	dentro	de	outras	funções.
Canal:	meio	físico	 (ar,	 luz,	 telefone...)	 e	psicológico	 (a	
atenção)	que	interliga	emissor	e	receptor.	
Usa-se	a	função	fática	para:
1.	 testar	o	funcionamento	do	canal	–	Um,	dois,	três...	
Alô,	alô...
2.	 prender	a	atenção	do	receptor	–	Bom	dia.	Como	vai?	
Até logo. Certo ou errado?
3. distrair a atenção do receptor –
	 Ele:	Onde	você	estava	até	esta	hora?
	 Ela:	Por	 favor,	 ligue	agora	para	o	 José	e	 lhe	deseje	
sorte.	(Ela	desviou	a	atenção	do	assunto	dele)
Função Metalinguística
Predomina o assunto “língua”, é o uso da língua para 
falar	da	própria	língua.	
Língua:	tipo	de	código	usado	na	comunicação.
Os	dicionários,	as	gramáticas,	os	livros	de	texto,	de	re-
dação,	as	críticas	literárias	são	exemplos	de	metalinguagem.
Função Poética (ou Estética)
Predomina em importância a elaboração da mensagem.
Mensagem,	fala	ou	discurso:	é	o como	 se	diz	e	não	o 
que	se	diz.
As	 frases	 “Você roubou minha caneta” e “Você achou 
minha caneta antes de eu a perder”,	embora	tenham	o	mes-
mo	assunto	ou	referente,	são	mensagens,	falas	ou	discursos	
diferentes,	tanto	é	que	provocam	sensações	diferentes	no	
receptor.
A	função	poética	valoriza	a	escolha	das	palavras,	ora	pela	
sonoridade, ora pelo ritmo (Quem casa quer casa. Quem tudo 
quer tudo perde. Quem com ferro fere com ferro será ferido),	
ora	pelo	significado	inusitado	(Penso, logo desisto),	ora	por	
mais	de	uma	dessas	ou	outras	características.
Obs.:	 todas	essas	 funções	podem	 interpenetrar-se	no	
texto,	mas	uma	(qualquer	uma)	tenderá	a	ser	predominante.	
No	caso	de	um	texto	poético	ou	estético,	as	demais	funções	
ocupam o segundo plano.
TIPOS DE DISCURSO
Discurso Direto
Reprodução	exata	da	fala	do	personagem.
Julieta	respondeu:	Estou satisfeita com sua resposta.
Pode	vir	entre	aspas: “Estou satisfeita com sua resposta.”
Pode	 vir	 após	 travessão:	 –	Estou satisfeita com sua 
resposta. 
Discurso Indireto
O	narrador	traduz	a	fala	do	personagem.
Julieta respondeu que estava satisfeita com a resposta 
dele.
Julieta respondeu estar satisfeita com a resposta dele.
Discurso Indireto Livre
A	fala	do	personagem	se	confunde	com	a	do	narrador.
Mariana	sentou-se	em	frente	ao	guri,	o que se passava 
naquela cabecinha? Que sorrisinho maroto...
Discurso do Narrador 
É	a	fala	de	quem	conta	a	história.
Julieta respondeu:	Estou	satisfeita	com	sua	resposta.
Monólogo
Fala	de	um	personagem	consigo	mesmo.
Paulo atravessou o bar, resmungando: “Não acredito no 
que acabei de ver”.
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Diálogo
Conversa	entre	dois	ou	mais	personagens.
– Você devia ser mais suave na sua fala.
– Vou tentar.
gÊNEROS DO DISCURSO, gÊNEROS TEXTUAIS
Desde	os	estudos	de	Bakhtin	até	os	de	Koch,	chegou-se	
à	percepção	de	certas	sequências	relativamente	estáveis	de	
enunciados,	voltadas	a	atender	necessidades	diferentes	da	
vida	social,	sequências	essas	definidoras	do	que	se	conven-
cionou	chamar	Gêneros	do	Discurso,	adaptáveis	à	sociedade	
e seus comportamentos.
Gêneros primários
São	os	que	se	desenvolvem	primeiro,	realizados	em	situa-
ções	de	comunicação,	no	âmbito	social	cotidiano	das	relações	
humanas:	diálogo,	telefonema,	bilhete,	carta,	piada,	oração,	
comando	militar	rápido,	situações	de	interação	face	a	face..
Gêneros secundários
Referentes	a	circunstâncias	mais	complexas,	públicas,	de	
interação	social,	muitas	vezes	escritas,	monologadas,	capazes	
de	incorporar	e	transmutar	os	gêneros	primários.	Necessitam	
de	instrução	formal	e	aparecem	sob	a	forma	de	1.	Gêneros	
literários:	provérbios,	crônicas,	contos,	novelas,	romances,	
dramas...;	2.	Gêneros	oficiais:	cartas,	ofícios,	memorandos,	
anais,	tratados,	textos	de	lei,	documentos	de	escritório...;	3.	
Gêneros	científicos:	pesquisas,	relatórios,	críticas,	análises,	
teses,	ensaios...		4.	Gêneros	Jornalísticos:	notícia,	matéria,	
entrevista,	charge	...	5.	Gêneros	outros	como	dos	círculos	
artísticos,	 sócio-políticos,	 retóricos,	 	 jurídicos,	 	 políticos,	
publicísticos,	esportivos...
Eis	alguns	tipos	explorados	em	provas	elaboradas	pelo	
Cespe:
Crônica
Texto	curto	dissertativo,	comentando	fato	ou	situação	
do momento.
Conto
História	curta	com	poucos	personagens	em	torno	de	um	
núcleo de ação.
Novela
História	mais	longa	que	o	conto	e	que	também	envolve	
só	um	núcleo	de	ação.
Romance
História	longa	e	complexa	em	que	os	personagens	atuam	
em	torno	de	vários	núcleos	de	ação.	As	chamadas	novelas	de	
televisão	literariamente	são	romances	porque	revezam	vários	
núcleos	temáticos,	revezando	também	como	protagonistas	
grupos	diferentes	de	personagens.
Parábola
Narrativa	que	transmite	uma	mensagem	indireta,	geral-
mente	de	cunho	moral,	por	meio	de	comparação	ou	analogia.
Cristo	falava	por	parábolas,	como	a	do	Filho Pródigo e a 
do Joio e do Trigo.
Fábula
Tipo	de	parábola	curta,	em	prosa	ou	verso,	que	apresenta	
animais como personagens e que ilustra um ensinamento 
moral.	Famosas	são	as	fábulas	de	Esopo,	como	A Raposa e 
as Uvas, O Lobo e o Cordeiro.
Sátira
Texto	 crítico,	 picante,	 sarcástico,	maledicente,	 irônico,	
zombeteiro	para	criticar	instituições,	costumes	ou	ideias.
Apólogo
Narrativa	didática,	em	prosa	ou	verso,	em	que	se	animam	
e	dialogam	seres	inanimados.	Um	bom	exemplo	é	o	texto	de	
Machado	de	Assis	intitulado	A Agulha e a Linha.
Lenda
História	com	base	em	informações	imaginárias.	São	len-
dários	o	saci-pererê,	a	boiuna,	a	mula	sem	cabeça...
Anedota
História	curta	engraçada	ou	picante.
Paródia
Imitação	 artística,	 jocosa,	 satírica,	 bufa;	 arremedo	 de	
outro	texto.	Vejam-se	os	segundos	textos.
Quem	com	ferro	fere	com	ferro	será	ferido.
Quem confere ferro, com ferro...
Penso, logo existo.
Penso, logo desisto.
Paráfrase ou frase paralela
É	um	texto	criado	na	tentativa	de	reproduzir	o	sentido	
de	outro.	É	um	texto	sinônimo,	de	sentido	semelhante.	Veja	
o segundo texto.
Todo	dia	ela	faz	tudo	sempre	igual	/	Me	sacode	às	três	
horas	da	manhã	/	Me	sorri	um	sorriso	pontual	/	E	me	beija	
com	a	boca	de	hortelã...	(Chico	Buarque)
Dia após dia ela faz as mesmas coisas. Me tira da cama 
às três da madrugada. Me dá um sorriso rotineiro e um beijo 
com gosto de pasta de dente...
Obs.:	a	paráfrase	sempre	altera	algo	no	sentido	subjetivo	
do texto.
Epígrafe
Inscrição	que	antecede	umtexto	(no	frontispício	de	um	
livro,	no	início	de	um	capítulo,	de	um	poema,	de	uma	crô-
nica...).
Título:	 EPICÉDIO	III
Epígrafe: À morte apressada de um amigo
 
Texto:	 Comigo	falas;	eu	te	escuto;	eu	vejo
	 Quanto	apesar	de	meu	letargo,	e	pejo,
	 Me	intentas	persuadir,	ó	sombra	muda,
 Que tudo ignora quem te não estuda.
(Cláudio	Manuel	da	Costa)
SEMÂNTICA
Sema 
É	unidade	de	significado.	A	palavra	“garotas”	tem	três	
semas:
1. garot é	o	radical	e	significa	ser	humano	em	formação;
2. a	é	desinência	e	significa	feminino;
3. s é	desinência	e	significa	plural.
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Monossemia ou unissignificação
É	o	fato	de	uma	expressão	ter	no	texto	apenas	um	sig-
nificado.
Polissemia ou plurissignificação
É	o	fato	de	uma	expressão,	no	texto,	ter	múltiplos	sig-
nificados.	
Ambiguidade ou anfibologia 
Significa	duplo	sentido.
Denotação
Sentido	objetivo	da	palavra	–	Teresa	é agressiva.
Conotação
Sentido	figurado	da	palavra	–	Teresa	é	um	espinho.
Campo Semântico
Área	 de	 abrangência	 ou	 de	 interpenetração	 de	
significado(s).
Chuteira,	pênalti,	drible,	estádio...	pertencem	ao	campo 
semântico do futebol.
Oboé,	melodia,	contralto...	pertencem	ao	campo semân-
tico da música.
Aeromoça, aterrissar, taxiar... pertencem ao campo se-
mântico da aviação.
Contexto
As	palavras	ou	signos	podem	estar	soltos	ou	contextua-
lizados.	O	contexto é	a	frase,	o	texto,	o	ambiente	em	que	a	
palavra	ou	signo	se	insere.	Normalmente,	uma	palavra	solta,	
fora	de	um	contexto,	desperta	vários	sentidos	(polissemia)	
e	os	dicionários	 tentam	relacioná-los,	 apresentando	cada	
um	dos	 sentidos	 (monossemia)	 ligado	a	um	determinado	
contexto. 
No	Dicionário Houaiss,	a	palavra	ponto	tem	62	significa-
dos e contextos; linha tem outros 58, sendo que, em cada 
um	desses	contextos,	a	monossemia	prevalece.
Nos textos literários ou artísticos, ambiguidade e po-
lissemia	 são	 valores	positivos.	O	 texto	artístico	pode	 ser	
considerado	tão	mais	valioso	quanto	mais	plurissignificativo.
Nos textos informativos	(jornalísticos,	históricos,	cien-
tíficos...	),	a	monossemia	é	valor	positivo,	enquanto	a	ambi-
guidade	e	a	polissemia	devem	ser	evitadas.
Sinonímia
Existência	de	palavras	ou	termos	com	significados	con-
vergentes,	 semelhantes:	 vermelho	e	encarnado,	brilho	e	
luminosidade,	branquear	e	alvejar...
Antonímia
Existência	de	palavras	ou	termos	de	sentidos	opostos:	
claro	e	escuro,	branco	e	negro,	alto	e	baixo,	belo	e	feio...
Homonímia
Palavras	iguais	na	escrita	ou	no	som	com	sentidos	dife-
rentes:	cassa	e	caça,	cardeal	(religioso),	cardeal	(pássaro),	
cardeal	(principal)...
Paronímia
Palavras	parecidas:	 eminência	 e	 iminência,	 vultoso	e	
vultuoso...
QUALIDADES DO TEXTO
Um	texto	bem	redigido	deve	 ter	algumas	qualidades.	
A	seguir,	cada	tópico	apresenta	uma	dessas	qualidades	e,	
também,	seu	defeito,	o	oposto.
Clareza
Clareza	é	a	qualidade	que	faz	um	texto	ser	facilmente	
entendido. Obscuridade	é	o	seu	antônimo.
Questões
O	menino	e	seu	pai	foram	hospedados	em	prédios	diferentes	
o	que	o	fez	ficar	triste.
Assinale C para certo e E para errado.
1.	 (	 )	 A	estruturação	da	 frase	 se	dá	de	maneira	 clara	e	
objetiva.
2.	 (	 )	 A	leitura	desse	trecho	se	torna	ambígua	em	virtude	
do mau uso do pronome oblíquo “o”.
3.	 (	 )	 Colocando-se	o	oblíquo	“o”	no	plural,	caberia	plu-
ralizar	“ficar	triste”	(o	que	os	fez	ficarem	tristes)	e	a	
clareza	se	restaura	porque	o	“triste”	passa	a	se	referir	
a ambos, “o menino” e “seu pai”.
4.	 (	 )	 Substituindo-se	o	oblíquo	“o”	por	“este”	(o	que	fez	
este	ficar	triste	),	também	se	elimina	a	ambiguidade,	
passando	a	significar	que	só	o	pai	ficou	triste.
5.	 (	 )	 Substituindo-se	o	oblíquo	“o”	por	“aquele”	(o	que	
fez	aquele	 ficar	 triste)	 comete-se	uma	 incorreção	
gramatical.
6.	 (	 )	 Substituindo-se	o	oblíquo	“o”	por	“aquele”	(o	que	
fez	aquele	ficar	triste)	resolve-se	também	a	obscu-
ridade,	pois	afirma-se	que	só	o	menino	ficou	triste,	
porque	o	demonstrativo	“aquele”	refere-se	ao	subs-
tantivo	mais	distante.
Gabarito
Itens 2, 3, 4 e 6 certos; itens 1 e 5 errados.
 
Coerência
Se	as	 ideias	estão	entrelaçadas	harmoniosamente	em	
termos	lógicos,	encontra-se	no	texto	coerência.	O	seu	an-
tônimo	é	ilogicidade, incoerência.
Questões
I	–	Toda	mulher	gosta	de	ser	elogiada.	Se	queres	agradar	a	
uma, mostra-lhe suas qualidades. 
II	–	Toda	mulher	gosta	de	ser	elogiada.	Se	queres	agradar	a	
uma, mostra-lhe seus defeitos. 
Assinale C para certo e E para errado.
1.	 (	 )	 O	texto	I	exemplifica	raciocínio	incoerente.
2.	 (	 )	 O	texto	II	desenvolve	raciocínio	coerente.
3.	 (	 )	 A	incoerência	se	faz	presente	em	ambos	os	parágrafos.
4.	 (	 )	 Os	dois	parágrafos	são	perfeitamente	coerentes.
5.	 (	 )	 O	 raciocínio	do	 texto	 I	 é	 perfeitamente	 lógico	 e	
coerente.
6.	 (	 )	 O	desenvolvimento	 racional	do	 texto	 II	 peca	por	
incoerência.
Gabarito
Itens 1, 2, 3 e 4 errados; itens 5 e 6 certos.
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Concisão
Concisão é	a	capacidade	de	se	falar	com	poucas	palavras.	
O	seu	oposto	é	prolixidade.
Questões
I	–	Andresa	trouxe	Ramiro	e	Osvaldo	à	minha	presença,	no	
meu	escritório	e	me	apresentou	essas	duas	pessoas.	
II	 –	Andresa	 trouxe-me	ao	escritório	Ramiro	e	Osvaldo	e	
mos apresentou. 
Assinale C para certo e E para errado.
1.	 (	 )	 Os	dois	textos	apresentam	o	mesmo	teor	informativo.
2.	 (	 )	 O	primeiro	é	mais	prolixo	(dezessete	palavras,	uma	
vírgula	e	um	ponto	final).
3.	 (	 )	 O	segundo	é	mais	conciso	(onze	palavras	e	um	ponto	
final).
4.	 (	 )	 A	última	oração	da	frase	II	deve	ser	corrigida	para	
“e nos apresentou”.
5.	 (	 )	 No	período	II,	“mos”	funciona	como	objeto	indireto	e	
direto,	porque	representa	a	fusão	de	dois	pronomes	
oblíquos	átonos	(me	+	os).
Gabarito
Itens 1, 2, 3 e 5 certos; item 4 errado.
Correção Gramatical
Correção é	o	ajuste	do	texto	a	um	determinado	padrão	
gramatical.	 Tradicionalmente	as	provas	 sempre	visaram	a	
medir	o	conhecimento	da	norma culta	(também	chamada	de	
erudita ou padrão),	por	isso,	quando	simplesmente	pedem	
para apontar o que está certo ou errado gramaticalmente, 
estão-se	referindo	à	adequação	ou	inadequação	do	texto	a	
essa norma culta.
 
Questões
I		–	Nóis	num	é	loco,	nóis	só	véve	ansim	pruquê	nóis	qué.	
II	–	Não	somos	loucos,	só	vivemos	assim	porque	queremos.	
Assinale C ou E,	conforme	julgue	a	afirmação	certa	ou	errada.
a)	 O	 texto	 I	 está	 correto	em	 relação	ao	padrão	popular	
regional	e	errado	relativamente	ao	culto.
b)	 O	 texto	 II	 está	 certo	de	acordo	com	o	padrão	culto	e	
errado	se	a	referência	for	o	popular	regional.
Gabarito
Ambas	as	afirmações	estão	corretas.
Coesão
Coesão	é	a	inter-relação	bem	construída	entre	as	partes	
de	um	texto.	Seu	antônimo	é	a	incoesão	ou	desconexão.
COESÃO E CONECTORES 
Coesão	é	a	inter-relação	bem	construída	entre	as	partes	
de	um	texto	e	se	faz	com	o	uso	de	conectores ou elementos 
coesivos. 
Coesão gramatical (ou coesão referencial 
endofórica)
Os	componentes	de	um	texto	se	inter-relacionam,	referin-
do-se	uns	aos	outros,	evidenciando	o	que	se	chama	coesão	
referencial	endofórica,	ou	coesão	gramatical.	Além	do	uso	das	
preposições	e	conjunções,	eis	alguns	recursos	de	coesão	refe-
rencial	endofórica	e	seus	elementos	coesivos	ou	conectores:
Nominalização
Substantivo	que	retoma	 ideia	de	verbo	anteriormente	
expresso.
Os alunos esforçados foram aprovados e a aprovação 
lhes trouxe euforia.
Elemento	 coesivo:	 “aprovação”	 retoma	 “foram	apro-
vados”.
Pronominalização
Pronome	retomando	ou	antecipando	substantivo.
Conector:	na	frase	anterior,	“lhes”	retoma	“alunos”.
Repetiçãovocabular
Repetição	de	palavra.	
A mulher se apoia no homem e o homem na mulher. 
Elemento	 coesivo:	na	 segunda	oração	 repetem-se	os	
substantivos	“homem”	e	“mulher”.
Sintetização
Uso	de	expressão	sintetizadora.
Viagens, passeios, teatros, espetáculos... Tudo nos mos-
tra o mundo.
Conector:	na	segunda	oração,	a	expressão	“tudo”	sinte-
tiza	“Viagens, passeios, teatros, espetáculos...”.
Uso de numerais 
São possíveis três situações. A primeira é ela estar sendo 
sincera. A segunda é estar mentindo. A terceira é não saber 
o que fala.
Elemento	coesivo:	os	ordinais,	“primeira”,	“segunda”	e	
“terceira” retomam o cardinal “três”.
Uso de advérbios 
Hesitando, entrou no quarto de Raquel. Ali deveria estar 
escondida a resposta.
Conector:	o	advérbio	“Ali”	recupera	a	expressão	“quarto	
de Raquel”.
 
Elipse
Omissão	de	termo	facilmente	identificável.
Nós chegamos ao jardim. Estávamos sedentos.
Elemento	coesivo:	a	desinência	verbal	“mos”	retoma	o	
sujeito	“nós”	expresso	na	primeira	oração.
Sinonímia
Palavras	ou	expressões	de	sentidos	semelhantes.
O extenso discurso se prolongou por mais de duas horas. 
A peça de oratória cansativa foi responsável pelo desinte-
resse geral.
Conector:	o	sinônimo	“peça	de	oratória”	retoma	a	ex-
pressão “discurso”.
Hiperonímia
Hiperônimo	é	palavra	cujo	sentido	abrange	o	de	outra(s).	
Roupa	 constitui	 hiperônimo	em	 relação	a	 calça,	 vestido,	
paletó,	camisa,	pijama,	saia...
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Ela escolheu a saia, a blusa, o cinto, o sapato e as meias... 
Aquele conjunto estaria, sim, adequado ao ambiente.
Elemento	coesivo:	o	hiperônimo	“conjunto”	retoma	os	
substantivos	anteriores.
Hiponímia
Hipônimo	é	palavra	de	sentido	 incluído	no	sentido	de	
outra.	Boneca,	pião,	pipa,	bambolê,	carrinho,	bola	de	gude...	
são	hipônimos	de	brinquedo. 
Naquela disputa havia cinco times, contudo apenas o 
Flamengo se pronunciou.
Conector:	o	hipônimo	“Flamengo”	 cria	 coesão	 com	a	
palavra	“times”.
Anáfora
chama-se	anafórico ao elemento de coesão que retoma 
algo	já	dito.
O lobo e o cordeiro se olharam; aquele, com fome; este, 
com temor.
Coesivos	anafóricos:	“aquele”	e	“este”	retomam	“lobo”	
e “cordeiro”.
Catáfora
Palavra	ou	expressão	que	antecipa	o	que	vai	 ser	dito.																			
Não se esqueça disto: já estamos comprometidos.
Conector	catafórico:	“disto”	antecipa	a	oração	“já	esta-
mos	comprometidos”.
Obs.:	a	coesão	é	uma	qualidade	do	texto	e	sua	falta	cons-
titui	erro.	Desconexo	ou	incoeso	é	o	texto	a	que	falta	coesão.
DOMíNIO DOS MECANISMOS DE COESÃO 
TEXTUAL
Os	mecanismos	de	coesão	textual	exigem	conhecimentos	
outros, como uso dos pronomes, regência, concordância, 
colocação... 
Resolva	as	questões	seguintes,	onde	aparecem	10	co-
esões	 bem	 feitas	 e	 10	 imperfeitas,	 com	 relação	 à	 norma	
padrão	oficial.
Qual	dos	dois	textos	está	mais	bem	escrito,	levando	em	con-
sideração os mecanismos de coesão textual?
1.	 a)	 O	cavalo,	o	ganso	e	a	ovelha	andavam	lado	a	lado;	
enquanto	 este	 relinchava,	 aquele	 grasnava	 e	 ela	
balia.
b)	O	cavalo,	o	ganso	e	a	ovelha	andavam	lado	a	lado;	
enquanto	aquele	 relinchava,	esse	grasnava	e	esta	
balia. 
 
2.	 a)	 Atenção	a	este	aviso:	“Piso	Escorregadio”.
b)	 Atenção	a	esse	aviso:	“Piso	Escorregadio”.
3.	 a)	 Silêncio	e	respeito.	Essas	palavras	se	viam	por	toda	
parte.
b)	 Silêncio	e	respeito.	Estas	palavras	se	viam	por	toda	
parte. 
4.		 a)	 Encontrei	o	artigo	que	você	falou.
b)	 Encontrei	o	artigo	de	que	você	falou.	 	
5.	 a)	 Foi	essa	a	frase	que	você	falou.
b)	 Foi	essa	a	frase	de	que	você	falou.	 	
6.	 a)	 Era	uma	situação	que	ele	fugia.
b)	 Era	uma	situação	de	que	ele	fugia.	 	 	
7.	 a)	 Estamos	diante	de	um	texto	que	falta	coesão.
b)	 Estamos	diante	de	um	texto	a	que	falta	coesão.	
8.		 a)	 Finalmente	chegou	ao	quarto	onde	estava	escondido	
o	dinheiro.
b)	 Finalmente	chegou	ao	quarto	aonde	estava	escon-
dido	o	dinheiro.
9.		 a)	 Veja	o	local	onde	você	chegou.
b)	 Veja	o	local	aonde	você	chegou.
10.	 a)	 Convide	para	a	mesa	as	senhoras	cujos	os	maridos	
estão presentes.
b)	 Convide	para	a	mesa	as	senhoras	cujos	maridos	estão	
presentes.
Gabarito
1.	 b.	Uso	dos	demonstrativos: aquele, para o mais dis-
tante; esse, para o intermediário; este, para o mais 
próximo.
2.	 a.	Uso	dos	demonstrativos: este	refere-se	ao	que	se	
vai	falar; esse,	ao	que	já	foi	dito.
3.	 a.	Uso	dos	demonstrativos: este	refere-se	ao	que	se	
vai	falar; esse,	ao	que	já	foi	dito.
4.		 b	(falar	de	um	artigo).
5.		 a	(falar	uma	frase).
6.		 b	(fugir	de	algo).
7.		 b	(falta	coesão a	algo).
8.		 a	(o	dinheiro	estava	escondido	no	quarto).
9.		 b	(você	chegou	a	um	local).
10. b (cujo	não	vem	seguido	de	artigo).	
OUTROS CONCEITOS
Barbarismo
Erro no uso de uma palavra.
1.	 Erro	de	pronúncia	ou	grafia:	Ele é adevogado e co-
nhece o pograma.
2.	 Erro	de	flexão:	Eu reavi os leitães.	(O	certo	é	reouve	
os	leitões)
3.	 Troca	de	sentido:	tráfico x tráfego, estrutura x esta-
tura, ascendente x descendente...
Cacofonia
Som	desagradável	ou	ambíguo.	
Meus afetos por ti são (tição). Louca dela	(cadela), por 
não perceber que dedico a ti (quati) o meu amor.
Eco ou Colisão
Rima na prosa. 
Depois da primeira porteira, encontrou a costureira 
descendo a ladeira da goiabeira.
Estrangeirismo
Uso	de	palavras	ou	expressões	estrangeiras.
Internet, slow motion, pick-up, abat-jour, débauche, 
front-light...
Solecismo
Erro	sintático.
1.	 De	regência:	Emprestei de você um calção. Ele obede-
ceu o pai.
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2.	 De	concordância:	Nós vai... A gente pensamos... As 
menina... 
Arcaísmo
Uso	de	palavras	ou	expressões	antigas.
Palavras adrede escolhidas	(especialmente). Brincavam 
de trocar piparotes (petelecos).
Neologismo
Palavra	recém-inventada.
– O que ele está fazendo? 
– Ah! Deve estar internetando.
Preciosismo
Preocupação exagerada com a construção do texto.
FIgURAS DE LINgUAgEM
Podem-se	subdividir	em	Figuras de Pensamento, Figuras 
de Sintaxe, Figuras de Sonoridade, e ainda Tropos (Uso de 
Sentido Figurado ou Conotação).
Figuras de Pensamento 
São	as	figuras	que	atuam	no	campo	do	significado.
Antítese
Aproximação de ideias opostas – O belo e o feio podem 
ser agressivos ou não.
Paradoxo
Aparente contradição – Esta sua tia é uma beleza de 
feiura.
Ironia
Afirmação	do	contrário	–	O animal estava limpo, com 
os cascos reluzentes, firme, saudável... Muito maltratado!
Eufemismo
Suavização	do	desagradável	–	Passou desta para a me-
lhor	(=	morreu).
Hipérbole
Exagero – Já repeti cem mil vezes.
Perífrase
Substituição	de	uma	expressão	mais	curta	por	uma	mais	
longa	e	pode	ser	estilisticamente	negativa	ou	positiva,	de-
pendendo do contexto.
 
Texto:	Apoio	sinceramente	sua	decisão.
Perífrase: Antes de mais nada, é importante que você 
me permita neste momento comunicar-lhe meus sinceros 
sentimentos de apoio ao resultado de suas meditações.
Também	constitui	perífrase	o	uso	de	duas	ou	mais	pala-
vras	em	vez	de	uma:	
titular da presidência	(=	presidente);	a região das mil e 
uma noites (=	Arábia)
Figuras de Sintaxe 
São	as	figuras	relacionadas	à	construção	da	frase.
Elipse
Omissão	de	termo	facilmente	identificável	–	(eu)	cheguei, 
(nós)	chegamos.
Zeugma
Elipse	de	termo	já	dito.	
– Comprei dois presentes; ela, três.
– José chegou	cedo; Maria, não.
Hipérbato
Inversão	da	frase	–	Para o pátio correram todos.
Pleonasmo vicioso
Repetição	desnecessária	de	 ideia	–	Chutou com o pé, 
roeu com os dentes, saiu para fora, lustro de cinco anos...
Pleonasmo estilístico
A mim, não me falaste. Aos pais, lhes respondi que...
Assíndeto
Ausência	de	conjunção	coordenativa	–	Chegou,olhou, 
sorriu, sentou.
Polissíndeto
Repetição	de	conjunção	coordenativa	–	Chegou, e olhou, 
e sorriu, e sentou.
gradação
Sequência	de	dados	em	crescendo	–	Balbuciou, sussur-
rou, falou, gritou...
Paralelismo Sintático
Obediência	a	um	mesmo	padrão.
Sem	paralelismo:	Quero	de	você	admiração,	honestidade	
e que me obedeça.
Ela é alta, inteligente e tem beleza.
Com	paralelismo:	Quero	de	você	admiração,	honestidade	
e obediência.	(todos,	substantivos)
Ela é alta, inteligente e bela.	(todos,	adjetivos)
Silepse
Concordância	com	a	ideia,	não	com	a	palavra.
Silepse	de	Gênero:	Vossa	Senhoria está cansado?
Silepse	de	Número:	E	o casal de garças pousaram tran-
quilamente.
Silepse	de	Pessoa:	Todos	deveis estar atentos.
Figuras de Sonoridade
São	as	figuras	relacionadas	ao	trabalho	com	os	sons	das	
palavras.
Aliteração
Repetição	de	sons	consonantais	próximos	–	“Gil engendra 
em Gil rouxinol” (Caetano	Veloso).
Assonância
Repetição	de	sons	vocálicos	próximos	–	Cunhã poranga 
na manhã louçã.
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Onomatopeia
Tentativa	de	imitação	do	som	–	coxixo, tique-taque, zum-
-zum, miau...
Paronomásia ou trocadilho
Contudo... ele está com tudo.
Tropos (Uso do Sentido Figurado ou 
Conotação)
Comparação ou Analogia
Relação	de	semelhança	explícita	sintaticamente.
Ele voltou da praia parecendo um peru assado.
Teresa está para você, assim como Júlia, para mim.
Corria qual uma lebre assustada.
Sua voz é igual ao som de panela rachada.
Metáfora
Relação	de	 semelhança	 subentendida,	 sem	conjunção	
ou	palavra	comparativa.
Voltou da praia um peru assado.
A sua Tereza é a minha Júlia.
Correndo, ele era uma lebre assustada.
Sua voz era uma panela rachada.
Metonímia
Relação	de	extensão	de	significado,	não	de	semelhança.
Continente	x	conteúdo
Só bebi um copo.	(Bebeu	o	conteúdo	e	não	o	copo)
Origem	x	produto
Comeu um bauru.	(Bauru	é	a	origem	do	sanduíche)
Causa	x	efeito
Cigarro incomoda os vizinhos.	(A	fumaça	é	que	incomoda)
Autor x obra
Vamos curtir um Gilberto Gil?	(Curtir	a	música)
Abstrato x concreto
Estou com a cabeça em Veneza.	(O	pensamento	em	Veneza)
Símbolo	x	simbolizado
A balança impôs-se à espada.	(Justiça...	Forças	Armadas)
Instrumento	x	artista
O cavaquinho foi a grande atração.	(O	artista)
Parte x todo
Havia mais de cem cabeças no pasto.	(Cem	reses)
Catacrese
Metáfora	estratificada,	que	já	faz	parte	do	uso	comum.
Asa da xícara, asa do avião, barriga da perna, bico de 
bule, pé de limão...
Prosopopeia ou Personificação
O céu sorria aberto e cintilante... As folhas das palmeiras 
sussurravam aos nossos ouvidos.
PONTO DE VISTA DO AUTOR
Todo	 e	 qualquer	 autor,	 ao	 produzir	 um	 texto,	 falado,	
cantado	ou	escrito,	 seja	para	descrever	uma	cena,	narrar	
um	fato,	ou	desenvolver	um	raciocínio,	coloca	nesse	texto,	
mesmo	que	não	o	perceba,	sua	visão	de	mundo,	sua	posição	
política,	religiosa,	artística,	econômica,	social	etc.,	além	de	
sua	preferência	por	este	ou	aquele	assunto,	este	ou	aquele	
personagem.	A	linguística	textual	levanta	com	base	nos	vo-
cábulos	escolhidos	e	na	organização	dos	enunciados,	o	que	
se denomina Ponto de Vista do Autor.
INTENCIONALIDADE
Paralelamente	ao	ponto	de	vista,	o	autor	também	mani-
festa	uma	intencionalidade,	ou	tendência	psicológica,	a	favor	
ou	contra	determinada	realidade,	personalidade	ou	atitude,	
o	que	se	pode	deduzir,	também,	das	palavras	utilizadas	e/ou	 
da	organização	das	frases.	Nos	cartazes	das	ruas	e	da	 im-
prensa,	duas	 frases	usando	as	palavras	 “impeachment”	e	
“golpe”	se	opuseram	insistentemente:	1)	Impeachment sem 
crime é golpe	e	2)	Impeachment não é golpe. Por trás de 
cada uma está a intencionalidade do emissor. A intenção da 
frase	1	é	impedir o impeachment,	enquanto	a	frase	2	tem	
como	propósito	a	sua	aprovação.
Leia	com	atenção	o	depoimento	de	duas	testemunhas	
sobre	o	fato	que	presenciaram.
Testemunha A: o irmão Antônio, com frieza, gestos con-
trolados, voz macia e baixa, olhar de Madalena arrependida, 
consciente da importância de sua postura no convencimento 
dos irmãos, desfiava um rosário de mentiras que convencia os 
presentes. Em dado momento, deixou escapar, numa fração 
de segundo, um esboço de sorriso vitorioso que fez o irmão 
Lauro levantar-se e se aproximar dele. De repente estavam os 
dois no chão, irmão Antônio por cima, irmão Lauro por baixo 
e com dificuldade foram separados pelos outros.
Testemunha B: Seu Antônio estava falando, Seu Lauro 
voou pra cima dele com um soco armado que passou no 
vazio. Seu Antônio, mais forte e mais pesado, atracou-se ao 
agressor, derrubou-o no chão e o dominou completamente, 
segurando-lhe ambos os punhos, numa montada completa, 
sem desferir um golpe sequer, mas incapaz de impedir que o 
subjugado lhe mandasse, de baixo para cima, uma cusparada 
no rosto. Eu e um colega caímos sobre eles, seguramos os 
dois e os separamos.
Exercícios
Veja	agora	como	os	pontos	de	vista	das	duas	testemunhas	são	
diferentes,	respondendo	C	ou	E	para	as	afirmações	seguintes	
e	conferindo	suas	respostas	com	as	do	gabarito.
1	 (			)		O	fato	motivador	de	ambas	as	narrativas	foi	o	mes-
mo:	uma	briga	entre	dois	indivíduos.	
2	 (			)		Ambas	as	narrativas	indicam	que	as	duas	testemu-
nhas	demonstram	bom	nível	de	escolaridade	pelo	
domínio	do	padrão	linguístico	apresentado.	
3	 (			)		No	trecho	“o	irmão	Antônio,	com	frieza,	gestos	con-
trolados,	voz	macia	e	baixa,	olhar	de	Madalena	arre-
pendida, consciente da importância de sua postura 
no	convencimento	dos	irmãos,	desfiava	um	rosário	
de	mentiras”,	a	testemunha	A	descreve	psicologica-
mente	Antônio	como	frio,	calculista	e	mentiroso.	
4 ( )		as	expressões	“o	irmão”,	“Madalena	arrependida”,	
“dos irmãos”, ”rosário”, “o irmão”, “outros irmãos” 
e	a	própria	repetitividade,	refletem	repertório	reli-
gioso	e	caracterizam	o	autor	do	texto	como	conviva	
do mesmo grupo dos demais personagens.
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5	 (			)		No	 segundo	 período	 a	 testemunha	 A	 indica	 que	
Antônio	agrediu	moralmente	com	“um	esboço	de	
sorriso	vitorioso”	a	Lauro,	tendo	provocado	a	briga.	
6	 (			)		A	testemunha	A	se	mostrou	imparcial.
7 ( )		Com	a	descrição	psicológica	 (item	3)	e	a	agressão	
moral	(item	5),	pode-se	perceber,	na	testemunha	A,	a	
tendência	para	construir	a	culpabilidade	de	Antônio.
8 ( )		A	testemunha	A	narra	em	3ª	pessoa,	como	obser-
vadora	dos	acontecimentos.
9	 (			)		O	tratamento	“Seu”	usado	em	“Seu	Antônio”	e	“Seu	
Lauro”	 indica	pouca	 intimidade	e	distanciamento	
respeitoso	da	testemunha	B.
10.	 (			)		A	linguagem	da	testemunha	B	não	indica	ponto	de	
vista	religioso,	mas	de	quem	entende	ou	convive	
com	ambiente	de	 luta	 (“voou	pra	cima	dele	com	
um	soco	armado	que	passou	no	vazio”,	“mais	forte	
e	mais	pesado,	atracou-se	ao	agressor,	derrubou”,	
“dominou completamente”, “montada completa”, 
“desferir	golpe”	,	“subjugado”	).
11.	 (		)		 Segundo	a	testemunha	B,	“Seu	Lauro”	agrediu	duas	
vezes	“Seu	Antônio”:	uma	fisicamente	(“voou	pra	
cima	dele	com	um	soco	armado”)	e	outra	física	e	
moralmente	(“uma	cusparada	no	rosto”).
12.	 (		)		 A	testemunha	B	mostrou-se	imparcial.
13.	 (		)		 Pode-se	perceber	na	testemunha	B	a	intencionali-
dade de culpar “seu Lauro”.
14. ( )		 A	testemunha	B,	como	narrador	de	1ª	pessoa	(Eu 
e um colega caímos sobre eles, seguramos os dois 
e os separamos),	coloca-se	na	cena	como	um	dos	
personagens,	ou	seja,	como	narrador	participante.
Gabarito
1. V
2. V
3. V
4. V
5. V
6.	F
7. V
8. V
9. V
10. V
11. V
12.	F
13. V
14. V
Conclusão:
Pela	leitura	dos	dois	textos,	percebem-se	pontos	de	vis-
ta	diferentes	dos	dois	autores,	no	caso	os	dois	narradores.
Pontode	 vista	do	narrador	A:	 usa	 a	 3ª	pessoa,	 fala	
como	observador,	visão	de	fora;	demonstra	bom	domínio	
linguístico;	posta-se	como	integrante	de	uma	irmandade;	
considera	agressor	e	provocador	o	“irmão	Antônio””.
Ponto	de	vista	do	narrador	B:	usa	a	1ª	pessoa,	fala	como	
um	dos	personagens;	demonstra	bom	domínio	linguístico;	
posta-se	como	entendedor	de	luta;	mostra	distanciamento	
e	pouca	intimidade	com	os	envolvidos	na	briga;	considera	
agressor	e	provocador	o	“Seu	Lauro”.
Exercícios
Uma	das	formas	de	se	cobrar	paráfrase	e	conhecimentos	
de	redação	nas	provas	são	exercícios	de	reescrita	de	textos	ou	
trechos,	que	adaptamos	de	prova	para	Auditor-Fiscal	da	Re-
ceita	Federal	do	Brasil	–	AFRFB,	com	base	no	seguinte	texto:
A	demanda	doméstica	depende	de	vários	fatores,	e	da	
perspectiva	do	seu	aumento	depende	a	produção	industrial.	
É	normal,	então,	dar	atenção	especial	ao	nível	do	emprego	e	
à	evolução	da	massa	salarial	real,	sem	deixar	de	acompanhar	
as	receitas	e	despesas	do	governo	federal.	Enquanto	a	ligeira	
retomada	da	economia	norte-americana	é	acompanhada	por	
aumento	do	desemprego,	no	Brasil	o	quadro	é	diferente.	Os	
dados	de	julho,	nas	seis	principais	regiões	do	País,	mostram	
redução	do	desemprego	de	8,1%	para	8%,	o	que	significa	
a	geração	de	185	mil	postos	de	trabalho.	Essa	taxa	de	de-
semprego,	em	julho,	é	a	menor	da	série	desde	2002.	Para-
lelamente,	houve	melhora	na	qualidade	do	emprego,	e	142	
mil	postos	foram	criados	com	carteira	de	trabalho	assinada.	
(O	Estado	de	S.	Paulo,	Editorial,	21/8/2009)
Assinale a opção em que a reescrita de segmento do texto 
não	mantém	as	informações	originais.
1.	 A	demanda	doméstica	depende	de	vários	fatores,	e	a	
produção	industrial	depende	da	perspectiva	do	aumen-
to dessa demanda.
2.	 Essa	taxa	de	desemprego	é	a	menor	em	julho	de	2002.	
Paralelamente,	em	142	mil	postos,	a	carteira	de	trabalho	
assinada	melhorou	a	qualidade	do	emprego	já	existente.	
3.	 O	 aumento	 do	 desemprego	 acompanha	 a	 ligeira	 re-
tomada	da	economia	norte-americana,	enquanto	no	
Brasil	o	quadro	é	diferente.
4.	 Nas	seis	principais	regiões	do	País,	os	dados	de	julho	
mostram	a	geração	de	185	mil	postos	de	trabalho,	o	
que	significa	redução	do	desemprego	de	8,1%	para	8%.	
5.	 É	normal,	então,	dar	atenção	especial	tanto	ao	nível	do	
emprego	e	à	evolução	da	massa	salarial	real	quanto	às	
receitas	e	despesas	do	governo	federal.	
Texto	1	 (extraído	de	Natália	Petrin	 in	www.estudopratico.
com.br/satira-literatura-ant)
Assinale	C	ou	E:
6.	 (			)	 O	texto	mistura	linguagem	escrita	e		icônica	(letra	
e	imagem	visual).
7.	 (			)	 Trata-se	de	um	banner	divulgado	por	meio	eletrônico.	
8.	 (			)	 Pode-se	ver	ironia e sátira na mensagem. 
Texto	2	(Propaganda	da	BomBril,	baseada	na	Monalisa	de	
Leonardo	Da	Vinci)
 
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Assinale	C	ou	E:
9.	 (			)	 A	propaganda	é	só	o	quadro	maior,	pois	o	menor,	
com	finalidade	didática,	mostra	como	é	a	Mona	Lisa,	
de Miguel Ângelo. 
10.	 (			)	 Trata-se	de	propaganda	bimidiática,	pois	usa	duas	
linguagens,	ou	dois	meios	de	comunicação:	um	ver-
bal	e	um	não	verbal.		
11.	 (			)	 A	sugestão	base	dessa	mensagem	propagandística	
é a comparação. 
Texto	3	(Trabalho	de	Ziraldo,	colhido	na	internet)
Assinale	C	ou	E:
12.	 (			)	 Podem-se	atribuir	ao	trabalho	do	Ziraldo	caracte-
rísticas	de	charge.		
13.	 (			)	 Trata-se	de	texto	bimidiático,	pois	usa	duas	lingua-
gens,	ou	dois	meios	de	comunicação:	um	verbal	e	
um	não	verbal.		
14.	 (			)	 O	recurso	comunicativo	em	que	se	baseia	o	texto	é	
o diálogo. 
Preencha	os	parênteses	das	afirmações	a	seguir,	relacionan-
do-as	aos	três	últimos	textos.	(Dilma, Monalisa e Ziraldo)
15.	 Assim	como	Manuel	Bandeira,	quando	disse	”O	sapo-
-tanoeiro,/Parnasiano	aguado,/	Diz:	-	‘meu	cancioneiro/É	
bem	martelado...’,	satirizou	os	poetas	tradicionais,	nota-
-se	um	exemplo	de	sátira	no	texto	número	(			).	
16.	 Muito	frequente	na	imprensa,	a	charge	constitui	um	tipo	
de ilustração em traços de caricatura, geralmente para 
criticar	ou	satirizar	personagens	ou	fatos	do	cotidiano.	
Pode-se	ver	exemplo	de	charge	no	texto	número	(			).	
17.	 Paródia,	tipo	de	criação	muito	frequente	não	só	na	lite-
ratura,	mas	também	na	internet	e	na	televisão,	vem	a	
ser	uma	releitura	irônica,	debochada,	cômica	de	outro	
texto.	Pode-se	apontar	exemplo	de	paródia	no	texto	
número	(			)
Gabarito
1.	 Errado,	porque	mantém	as	informações	do	1º	período	
do texto.
2.	 Certo,	porque	contraria	o	que	diz	o	último	período	do	
texto.
3.	 Errado,	porque	mantém	as	informações	do	3º	período	
do texto.
4.	 Errado,	porque	mantém	as	informações	do	4º	período	
do texto.
5.	 Errado,	porque	mantém	as	informações	do	4º	período	
do texto.
6. C
7. C
8. C
9. C
10. C
11. C
12. C
13. C
14. C
15.	(1)
16.	(3)
17.	(2)
Questões de Prova
As	questões	1	e	2	tomam	por	base	o	seguinte	texto.
	 Quando	o	imperador	do	Brasil,	D.	Pedro	II,	resolveu	criar	
o	primeiro	banco	do	país,	a	Caixa	Econômica	Federal,	seu	
principal	objetivo	era	consagrar	a	caderneta	de	poupan-
ça	como	a	maior	aplicação	financeira	nacional,	facilitar	
o	crédito	da	população	das	classes	menos	favorecidas,	
valorizar	o	penhor	e	o	financiamento	imobiliário.	Naquela	
época,	a	poupança	era	a	única	forma	de	economizar	di-
nheiro	sem	ser	debaixo	do	colchão.	A	aplicação	era	muito	
usada	por	escravos	–	principal	mão	de	obra	no	início	das	
atividades	da	família	real	no	Brasil	–	que	queriam	econo-
mizar	para	comprar	a	sua	carta	de	alforria.	Atualmente	o	
maior	motivo	que	leva	o	brasileiro	a	poupar	também	está	
relacionado	à	liberdade.	Não	de	uma	prisão	ou	de	um	
trabalho	desumano,	ao	qual	os	escravos	eram	submeti-
dos, mas do aluguel. A maioria dos clientes que deixa o 
dinheiro	na	poupança	sonha	em	adquirir	a	casa	própria.	
Por	isso,	atualmente	a	Caixa	é	a	maior	fomentadora	do	
crédito	para	habitação.
(Adaptado de Poupança de D. Pedro II faz 50 anos. In: 
A História do Pensamento Econômico, ed. Minuano, p.4-5)
1.	 (Esaf/Assistente	Técnico-Administrativo)	Depreende-se	
das	relações	de	sentido	do	texto	que
a)	 o	primeiro	banco	do	país	 foi	criado	para	comprar	
cartas	de	alforria	para	os	escravos.
b)	 a	criação	da	Caixa	Econômica	trouxe	aos	brasileiros	
uma	nova	forma	de	economizar	dinheiro.
c)	 a	criação	da	caderneta	de	poupança	tinha	como	ob-
jetivo	inicial	transformar	escravos	em	poupadores.
d)	o	hábito	da	poupança	 revela	que	a	aquisição	da	
casa	 própria	 tem	o	poder	 de	 superar	 o	 trabalho	
desumano.
e)	 o	trabalhador	que	se	submete	ao	aluguel	encontra-	
se,	 na	 sociedade	 atual,	 encarcerado	 em	 trabalho	
desumano.
2.	 (Esaf/Assistente	Técnico-Administrativo)	Nas	relações	
de	coesão	do	texto,	usa-se	o	termo
a)	 “seu”(l.2)	para	referir-se	ao	objetivo	da	“caderneta	
de poupança”(l.3	e	4).
b)	 “A	aplicação”(l.8)	para	referir-se	a	“financiamento	
imobiliário”(l.6).
c)	 “que”(l.10)	para	referir-se	a	“atividades”(l.10).
d)	 “maior	motivo”(l.12)	 para	 referir-se	 ao	 “principal	
objetivo”(l.3).
e)	 “qual”(l.14)	para	referir-se	a	“trabalho	desumano”	
(l.14).
3.	 (Esaf/Assistente	Técnico-Administrativo)	Os	trechos	a	se-
guir	constituem	um	texto	adaptado	do	Editorial	do	Cor-
reio Braziliense, de 14/8/2012, mas estão desordenados. 
Ordene-os	nos	parênteses	e	indique	a	ordem	correta	para	
que	componham	um	texto	coerente.
(		)		A	deterioração	do	quadro	—	crescente	e	generaliza-
da	—	não	permite	ver	luz	no	fim	do	túnel	e	carrega	
consigo	o	Estado	de	bem-estar	social,	arduamente	
construído	no	pós-guerra.
(		)		De	outro,	o	Brasil,	que,	com	os	fundamentos	eco-
nômicos	sólidos,	conseguiu	conviver	com	o	cenário	
adverso	sem	grandes	solavancos,	mas	sabe	que	tem	
uma espada de Dâmocles sobre a cabeça.
(		)		Estados	 Unidos	 e	 União	 Europeia	 há	 cinco	 anos	
veem	despencar	o	PIB,	a	produção	e	os	empregos.
(		)		Em	poucas	ocasiõesda	história	recente,	o	nosso	país	
enfrentou	momentos	tão	cruciais	quanto	agora.
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(		)		As	teorias	conhecidas	mostram-se	impotentes	para	
dar	resposta	eficaz	ao	problema.
(		)		De	um	lado,	uma	crise	financeira	que	afeta	os	mer-
cados mais ricos do planeta.
a)	 2	-	5	-	3	-	6	-	4	-	1
b)	 3	-	4	-	1	-	5	-	2	-	6
c)	 6	-	3	-	4	-	1	-	5	-	2
d)	 1	-	6	-	2	-	5	-	4	-	3
e)	 4	-	1	-	5	-	2	-	6	-	3
4.	 (Esaf/Assistente	Técnico-Administrativo)	Assinale	a	op-
ção	que	constitui	continuação	coesa	e	coerente	para	o	
texto a seguir.
	 Como	previsto,	a	atividade	econômica	do	Brasil	iniciou	
uma	fase	de	retomada	na	passagem	do	primeiro	para	
o	segundo	semestre.	Nada	ainda	indica,	contudo,	que	
o	ritmo	dessa	recuperação	redunde	em	alta	do	PIB.	Em	
junho,	as	vendas	do	comércio	ficaram	6,1%	acima	de	
maio.	O	saldo	de	contratações	com	carteira	assinada	
em	julho	ficou	1,4%	acima	do	verificado	em	julho	de	
2011	—	depois	de	ter	caído	44%	em	maio,	na	mesma	
base de comparação.
	 O	índice	de	atividade	econômica	do	Banco	Central	(um	
precursor	do	PIB)	cresceu	0,75%	sobre	maio,	a	melhor	
marca	do	ano.	Mantida	a	marcha	por	12	meses,	o	que	
é	improvável,	a	produção	subiria	9%.
(Adaptado de Folha de S. Paulo, 20/8/2012)
a)	 Alguns	 vetores	 confluem	 para	 essa	 retomada.	 A	
queda	dos	juros	e	da	inflação	prepondera	entre	os	
fatores	gerais,	macroeconômicos.	É	plausível	que	a	
desvalorização	do	real	também	venha	ajudando	a	
indústria nacional.
b)	 A	oferta	de	bens	pela	indústria	local	descasou-se	a	
tal ponto do poder de consumo da população que 
a entrada de produtos importados, para suprir o 
aumento da demanda, se tornou um contrapeso 
importante	a	segurar	o	PIB.
c)	 Além	disso,	a	alta	do	emprego	e	dos	salários	sus-
tentada	pela	bonança	anterior	elevou	o	custo	das	
empresas	acima	do	que	as	vendas	poderiam	com-
pensar.	O	resultado	foi	um	estrangulamento	geral	
de	margens	de	 lucro,	que	sufocou	o	 investimento	
privado.
d)	 Daí	essa	dificuldade	de	novos	estímulos	ao	consu-
mo,	via	crédito,	impulsionarem	a	atividade	como	um	
todo. A única saída dessa sinuca, rumo a taxas mais 
elevadas	de	crescimento,	é	aumentar	a	produtivi-
dade	da	economia.	Com	a	mesma	quantidade	de	
trabalho	aplicada,	o	Brasil	precisa	produzir	mais.
e)	 A	 primeira	 é	 uma	 redução	 substancial	 nas	 tarifas	
de	energia	elétrica,	aproveitando	o	vencimento	das	
concessões	de	boa	parcela	do	parque	de	geração	
nacional.	A	segunda	é	reduzir	a	carga	tributária,	de	
maneira	escalonada	e	prudente,	mas	começando	já.
5.	 (Esaf/Assistente	Técnico-Administrativo)	Assinale	a	op-
ção	em	que	o	conjunto	das	informações	a	seguir	não 
está	redigido	em	um	período	sintático	claro,	objetivo	
e	gramaticalmente	correto.
	 Fatores	de	respaldo	para	o	otimismo	do	governo:
1)		Aumento	das	vendas	no	varejo	em	junho.
2)		Dados	mais	favoráveis	do	emprego	formal	em	julho.
3)		Anúncio	de	que	o	Índice	de	Atividade	do	Banco	Cen-
tral subiu no mês retrasado.
(Adaptado do Correio Braziliense, 18 de agosto de 2012)
a)	 Há	respaldo	para	o	otimismo	do	governo	por	causa	
do	aumento	das	vendas	no	varejo	em	 junho;	dos	
dados	mais	favoráveis	do	emprego	formal	em	julho;	
e	do	anúncio	de	que	o	Índice	de	Atividade	do	Banco	
Central subiu no mês retrasado.
b)	O	aumento	das	vendas	no	varejo	em	junho,	os	da-
dos	mais	favoráveis	do	emprego	formal	em	julho	e	
o	anúncio	de	que	o	 Índice	de	Atividade	do	Banco	
Central	subiu	no	mês	retrasado	dão	respaldo	ao	oti-
mismo	do	governo.
c)	 Para	o	otimismo	do	governo	fatores	como,	em	ju-
nho,	aumento	das	vendas	no	varejo,	em	julho,	dados	
mais	favoráveis	do	emprego	formal,	no	mês	retrasa-
do	anúncio	de	que	o	Índice	de	Atividade	do	Banco	
Central subiu.
d)	 Respaldando	o	otimismo	do	governo	estão	o	aumen-
to	das	vendas	no	varejo	em	junho,	os	dados	mais	
favoráveis	do	emprego	formal	em	julho	e	o	anúncio	
de	que	o	Índice	de	Atividade	do	Banco	Central	subiu	
no mês retrasado.
e)	 Porque	houve	aumento	das	vendas	no	varejo	em	
junho	e	dados	mais	favoráveis	do	emprego	formal	
em	julho,	além	do	anúncio	de	que	o	Índice	de	Ativi-
dade	do	Banco	Central	subiu	no	mês	retrasado,	há	
respaldo	para	o	otimismo	do	governo.
6. (Esaf/Assistente	Técnico-Administrativo)	Assinale a opção 
correta	em	relação	às	estruturas	linguísticas	do	texto.
	 O	Governo	decidiu	elevar	o	 limite	de	endividamento	
da maioria dos estados, numa estratégia correta e 
oportuna	para	reforçar	a	capacidade	do	setor	público	
de	realizar	investimentos	em	obras	de	infraestrutura.	
Na	primeira	batelada	de	autorizações,	17	unidades	da	
Federação	 ganharam	 novas	 margens	 para	 contratar	
operações	de	crédito	com	o	Banco	Nacional	de	Desen-
volvimento	Econômico	e	Social	(BNDES),	que	poderão	
somar	R$	42,2	bilhões.	São	Paulo	foi	o	maior	benefi-
ciado,	com	quase	R$	12	bilhões,	seguido	da	Bahia,	com	
R$	5,6	bilhões,	e	do	Espírito	Santo,	com	4,6	bilhões.	
O	Distrito	Federal	e	Minas	Gerais	serão	atendidos	na	
próxima	chamada,	tão	 logo	seja	definido	o	valor	das	
dívidas	que	poderão	contratar.
	 O	limite	de	endividamento	de	cada	estado	guarda	uma	
proporção com sua capacidade de arrecadação. Atual-
mente,	a	dívida	consolidada	 líquida	de	cada	um	não	
pode	exceder	a	2%.	Esse	teto	vem	sendo	rigorosamente	
observado	desde	o	grande	ajuste	fiscal	realizado	no	país	
logo	depois	da	entrada	em	vigor	do	Plano	Real.
(Adaptado de Correio Braziliense, 20/8/2012)
a)	 O	emprego	de	“para”(l.3)	estabelece	uma	relação	
sintática	de	conclusão.
b)	 O	termo	“batelada”(l.5)	confere	formalidade	ao	texto.
c)	 Prejudica-se	a	correção	gramatical	do	período	ao	se	
substituir	“seja	definido”(l.13)	por	se defina.
d)	 A	palavra	“guarda”(l.15)	está	sendo	empregada	com	
o	sentido	de	mantém, encerra, apresenta.
e)	 O	elemento	coesivo	“Esse	teto”(l.18)	retoma	o	an-
tecedente	“dívida	consolidada líquida”(l.17).
Gabarito
1. b
2. e
3. c
4. a
5. c
6. d
5
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Márcio Wesley
ORTOgRAFIA OFICIAL 
O Alfabeto
Com	a	nova	ortografia,	o	alfabeto	passa	a	ter	26	letras.	
Foram	reintroduzidas	as	letras	k, w e y.
A	B	C	D	E	F	G	H	I	J	K L	M	N	O	P	Q	R	S	T	U	V	W X Y Z
As letras k, w e y,	que	na	verdade	não	tinham	desapare-
cido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas 
em	várias	situações.	Por	exemplo:
a)	na	escrita	de	símbolos	de	unidades	de	medida:	km	
(quilômetro),	kg	(quilograma),	w	(watt);
b)	na	escrita	de	palavras	e	nomes	estrangeiros	(e	seus	
derivados):	show, playboy, playground, windsurf, kung fu, 
yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Emprego das Letras
•	 Ortho	=	Correta	
	 Graphia	=	Escrita
•	 No	Português	atual,	segue-se	o	sistema	ortográfico	
aprovado	em	12	de	agosto	de	1943	pela	Academia	
Brasileira	de	Letras.	Esse	sistema	sofreu	algumas	al-
terações	em	18	de	dezembro	de	1971.
•	 A	Nova	Ortografia	está	em	fase	de	 implantação	no	
Brasil	 desde	2009.	A	data	 limite	para	a	 transição	é	
31/12/2015.	Portanto,	em	2016,	vigora	a	nova	grafia	
como	forma	obrigatória.
Emprego do “S”
•	 O	“s”	intervocálico	tem	sempre	o	som	de	“z”:
 casa, mesa, acesa etc.
•	 O	“s”	em	início	de	palavras	tem	sempre	o	som	de	“ss”:
 sílaba, sabonete, seno etc.
Usa-se o “S”
•	 Depois	de	ditongos:
 Neusa, Sousa, maisena, lousa, coisa, deusa, faisão, 
mausoléu etc.
•	 Adjetivos	terminados	pelos	sufixos	“oso”,	“osa”	(indi-
cadores	de	abundância):
 cheiroso, prazeroso, amoroso, ansioso etc.
•	 Palavras	com	os	sufixos	“es”,	“esa”	e	“isa”	(indicadores	
de	títulos	de	nobreza,	de	origem,	gentílicos	ou	pátrios,	
cargo	ou	profissão):
 duquesa, chinês, poetisa etc.
•	 Nas	palavras	em	que	haja	“trans”:
 transigir, transação, transeunteetc.
•	 Nos	substantivos	não	derivados	de	adjetivos:
 marquesa	(de	marquês),	camponesa	(de	camponês),	
defesa	(de	defender).
•	 Nos	derivados	dos	verbos	“pôr”	e	“querer”:
 ela não quis; se quiséssemos; ela pôs o disco na estante; 
compus uma música; se ela quisesse; eu pus etc.
•	 Nos	 sufixos	 gregos	 “ese”,	 “ise”,	 “ose”	 (de	 aplicação	
científica,	ou	erudita	–	culta):
 trombose, análise, metamorfose, virose, exegese, os-
mose etc.
•	 Nos	vocábulos	derivados	de	outros	primitivos	que	são	
escritos	com	“s”:
 análise – analisar, analisado
 atrás – atrasar, atrasado
 casa – casinha, casarão, casebre
	 Porém	há	algumas	exceções:	
 catequese – catequizar
 síntese – sintetizar
 batismo – batizar
•	 Nos	diminutivos	“inho”,	“inha”,	“ito”,	“ita”:
 Obs.: Se	a	palavra	primitiva	já	termina	com	“s”,	basta	
acrescentar	o	sufixo	de	diminutivo	adequado:	
 pires – piresinho
 casa – casinha, casita
 empresa – empresinha
•	 Usa-se	o	“s”	nos	substantivos	cognatos	(pertencentes	
à	mesma	família	de	formação)	de	verbos	em	“-dir”	e	
“-ender”.
 dividir – divisão
 colidir – colisão
 aludir – alusão
 rescindir – rescisão
 iludir – ilusão
EXERCíCIOS
1. Assinale	a	alternativa	em	que,	na	frase,	a	palavra	subli-
nhada	esteja	escrita	incorretamente.
a)	 Paula	saiu	da	sala	muito	pesarosa.
b)	 Esta	água	possui	muita	impuresa.
c)	 Faça	a	gentileza de sair rapidamente.
d)	 A	nossa	amizade	é	muito	sólida.
e)	 A	buzina	do	meu	carro	disparou,	o	que	faço?
2. Assinale	a	alternativa	em	que,	na	frase,	a	palavra	subli-
nhada	esteja	escrita	incorretamente.
a)	 O	rapaz	defendeu	uma	tese.
b)	O	teste	será	realizado	amanhã.
c)	 Comerei,	mais	tarde,	um	sanduíche	misto.
d)	Deixe	os	parafusos	em	uma	lata	com	querozene.
e)	 A	usina	de	açúcar	fica	distante	da	fazenda.
3. O	sufixo	“isar”	foi	usado	incorretamente	na	alternativa:
a)	 É	necessário	bisar muitas músicas.
b)	De	longe,	não	consigo	divisar as coisas.
c)	 É	necessário	pesquisar	incansavelmente.
d)	 É	muito	importante	paralisar as obras, agora.
e)	 Não	há	erro	em	nenhuma	alternativa.
4.	 Há	palavra	estranha	em	um	dos	grupos	abaixo:
a)	 pesaroso	–	previsão	–	empresário.
b)	 querosene	–	gasolina	–	música.
c)	 celsa	–	virose	–	maisena.
d)	 quiser	–	puser	–	hipnotisar.
e)	 anestesia	–	dosagem	–	divisa.
5. Assinale	a	frase	em	que	a	palavra	sublinhada	esteja	es-
crita incorretamente.
a)	 Eu	não	quero	acusar ninguém.
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b)	 Ela	é	uma	mulher	obesa.
c)	 Ela	está	com	náusea,	está	grávida.
d)	 Ao	dirigir,	cuidado	com	os	transeuntes.
e)	 Devemos	suavisar o impacto.
GABARITO
1. b 2. d 3. e 4. d 5. e
Emprego do “Z”
Usa-se o “z”
•	 Nas	 palavras	 derivadas	 de	 uma	primitiva	 já	 grafada	
com	“z”:
 cruz - cruzamento – cruzeta – cruzeiro
 juiz – juízo – ajuizado – juizado
 desliza – deslizamento – deslizante
•	 Nos	sufixos	“ez/eza”	formadores	de	substantivos	abs-
tratos	e	adjetivos	com	o	acréscimo	dos	sufixos	citados:
 beleza – belo + eza
 gentileza – gentil + eza
 insensatez – insensato + ez
•	 Nos	diminutivos	“inho”	e	“inha”:
 Obs. 1:	Se	a	palavra	escrita	primitiva	já	termina	com	“z”,	
basta	acrescentar	o	sufixo	de	diminutivo	adequado:
 juiz – juizinho
 raiz – raizinha
 xadrez – xadrezinho
 Obs. 2:	Se	a	palavra	primitiva	não	tiver	“s”	nem	“z”;	
então	se	acrescenta:	“zinho”	ou	“zinha”:
 sofá – sofazinho
 mãe – mãezinha
 pé – pezinho
EXERCíCIOS
1. Em	todas	as	alternativas	abaixo	as	palavras	são	grafadas	
com “z”, exceto:
a)	 limpeza	–	beleza.
b)	 canalizar	–	utilizar.
c)	 avizar	–	improvisar.
d)	 catequizar	–	sintetizar.
e)	 batizar	–	hipnotizar.
2. Complete corretamente os espaços do período a seguir 
com	uma	das	alternativas	abaixo.
	 “Nossa	______	não	tem	______	para	terminar,	disse	a	
______.”
a)	 amizade	–	praso	–	meretriz
b)	 amisade	–	prazo	–	meretris
c)	 amizade	–	prazo	–	meretris
d)	 amizade	–	prazo	–	meretriz
e)	 amisade	–	praso	–	meretriz
3. Há,	nas	alternativas	abaixo,	uma	palavra	diferente	do	
grupo	em	relação	à	ortografia:
a)	 avidez,	beleza.	
b)	 algoz,	baliza.
c)	 defesa,	limpeza.	
d)	 gozado,	bazar.
e)	 miudeza,	jeitoza.
4. Todas	as	alternativas	abaixo	estão	corretas	em	relação	
à	ortografia,	exceto:
a)	 utilizar.	
b)	 grandeza.	
c)	 certeza.	
d)	 orgulhoza.	
e)	 agonizar.
5. Complete os espaços do período abaixo com uma das 
alternativas	que	se	seguem	de	forma	correta	e	ordenada.
	 “Ela	era	______	de	______	e	______	o	 trabalho	com	
______.”
a)	 incapaz	–	atualizar	–	finalizar	–	presteza
b)	 incapás	–	atualisar	–	finalisar	–	prestesa
c)	 incapas	–	atualizar	–	finalizar	–	presteza
d)	 incapaz	–	atualisar	–	finalisar	–	presteza
e)	 incapaz	–	atualizar	–	finalizar	–	prestesa
GABARITO
1. c 2. d 3. e 4. d 5. a
Emprego do “g”
•	 Nas	palavras	que	representam	o	mesmo	som	de	“j”	
quando	for	empregada	antes	das	vogais	“e”	e	“i”:	
 gente, girafa, urgente, gengiva, gelo, gengibre, giz etc.
 Obs.:	apenas	nesses	casos,	surgem	dúvidas	quanto	ao	
uso.	Nos	demais	casos,	usa-se	o	“g”.
•	 Nas	palavras	derivadas	de	outras	que	já	são	escritas	
com	“g”:
 ágio – agiota – agiotagem
 gesso – engessado – engessar
 exigir – exigência – exigível
 afligir – afligem – afligido
•	 Nas	terminações	“agem”,	“igem”	e	“ugem”:
 margem, coragem, vertigem, ferrugem, fuligem, 
garagem, origem etc.
 Exceção:
 pajem, lajem, lambujem.
 Note bem:
 O	substantivo	viagem	escreve-se	com	“g”,	mas	viajem 
(forma	verbal	de	viajar)	escreve-	se	com	“j”:
 Dica:
	 Quando	podemos	escrever	artigo	antes	(a,	uma),	temos	
o	substantivo	“viagem”,	com	“g”.	
 A viagem para Búzios foi maravilhosa.
	 Quando	podemos	ter	o	sujeito	e	conjugar,	então	tere-
mos	o	verbo,	escrito	com	“j”:
 Que eles viajem muito bem.
•	 Nas	terminações	“ágio”,	“égio”,	“ígio”,	“ógio”,	“úgio”,	
“ege”,	“oge”:
 pedágio, relógio, litígio, colégio, subterfúgio, estágio, 
prodígio, egrégio, herege, doge etc.
•	 Nos	verbos	terminados	em	“ger”	e	“gir”:
 corrigir, fingir, fugir, mugir etc.
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EXERCíCIOS
1.	 Todas	as	palavras	sublinhadas	nas	frases	abaixo	são	es-
critas com “g”, exceto:
a)	 Joga	esta	geringonça no lixo.
b)	 A	geada foi	muito	forte	na	região	Sul	do	Brasil.
c)	 A	giboia	é	uma	serpente	não	venenosa.
d)	Guarde	a	tigela no armário da sala.
e)	 Pessoas	cultas	não	falam	muita	gíria.
2.	 Todas	as	palavras	das	alternativas	abaixo	estão	corretas	
em	relação	à	ortografia,	exceto:
a)	 gengiva	–	Sergipe	–	evangelho.
b)	 trage	–	ogeriza	–	cangica.
c)	 giz	–	monge	–	sargento.
d)	 vagem	–	ogiva	–	tangerina.
e)	 gim	–	ogiva	–	sugestão.
3.	 Todas	as	palavras	das	alternativas	abaixo	estão	incorretas	
em	relação	à	ortografia,	exceto:
a)	 ultrage	–	lage	–	berinjela.
b)	 cangerê	–	cafageste	–	magé.
c)	 refúgio	–	estágio	–	ferrugem.
d)	 geca	–	girau	-cangica.
4.	 Todas	as	alternativas	abaixo	estão	corretas	em	relação	
à	ortografia,	exceto:
a)	 fuselagem.	
b)	 aflige.	
c)	 angina.	
d)	 grangear.	
e)	 fuligem.
5.	 Todas	as	palavras	das	alternativas	abaixo	são	grafadas	
com “g”, exceto:
a)	 ceregeira.	
b)	 cingir.	
c)	 contágio.	
d)	 algema.	
e)	 página.
GABARITO
1. c 2. b 3. c 4. d 5. a
Emprego do “J”
Usa-se o “j”:
•	 Nos	vocábulos	de	origem	tupi:
 maracujá, caju, jenipapo, pajé, jerimum, Ubirajara etc.
 Exceção:
 Mogi das cruzes, Mogi-guaçu, Mogi-mirim, Sergipe.
•	 Nas	palavras	cuja	origem	latina	assim	o	exijam:
 majestade, jeito, hoje, Jesus etc.
•	 Nas	palavras	de	origem	árabe:
 alforje, alfanje, berinjela.
•	 Nas	palavras	derivadas	de	outras	já	escritas	com	“j”:
 gorja – gorjeio, gorjeta, gorjear
 laranja – laranjinha, laranjeira, laranjeirinha
 loja – lojinha, lojista
 granja – granjear, granjinha, granjeiro 
•	 Nas	palavras	de	uso	um	tantoe	quanto	discutíveis:
 manjerona, jerico, jia, jumbo etc.
•	 A	terminação	“aje”	é	sempre	com	“j”:
 ultraje, laje etc.
EXERCíCIOS
1.	 Assinale	a	alternativa	incorreta	em	relação	à	ortografia.
a)	 pajem.	
b)	 varejo.	
c)	 gorjeta.	
d)	 ajiota.	
e)	 rijeza.
2.	 Assinale	a	alternativa	correta	em	relação	à	ortografia.
a)	 refújio.	
b)	 estájio.	
c)	 rijeza.	
d)	 pedájio.	
e)	 ferrujem.
3.	 Observe	as	frases	que	se	seguem:
	 I	–	Minha	coragem é	algo	incontestável.
	 II	–	O	jiló	é	um	fruto	amargo,	mas	delicioso.
 III – A giboia é uma serpente brasileira.
	 Agora,	responda,	em	relação	à	ortografia	das	palavras	
sublinhadas.
a)	 Todas	estão	corretas.
b)	 Somente	a	III	está	correta.
c)	 Todas	estão	incorretas.
d)	 Somente	a	III	está	incorreta.
e)	 Somente	a	I	está	correta.
4.	 Assinale	a	alternativa	correta	em	relação	à	ortografia.
a)	 Jertrudes.	
b)	 jestão.	
c)	 jerimum.	
d)	 jesso.	
e)	 jerminar.
5.	 Assinale	a	alternativa	incorreta	em	relação	à	ortografia.
a)	 jereré.	
b)	 jeropiga.	
c)	 jenipapo.	
d)	 jequitibá.	
e)	 jervão.
GABARITO
1. d 2. c 3. d 4. c 5. e
Emprego do “ch”
O	“ch”	provém	da	evolução	de	grupos	consonantais	la-
tinos:
CI - clave / Ch – Chave
FI – Flagrae / Ch – Cheirar
PI – Plenu / Ch – Cheio
PI – Planu / Ch – Chão.
•	 Na	palavra	derivada	de	outra	que	já	vem	escrita	com	
“ch”:
 charco / encharcar, encharcado
 chafurda / enchafurdar
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 chocalho / enchocalhar
 chouriço / enchouriçar
 chumaço / enchumaçar 
 cheio / encher, enchimento 
 enchova / enchovinha
•	 Nas	palavras	após	“re”:
 brecha, trecho, brechó
•	 Nas	palavras	aportuguesadas,	oriundas	de	outros	idio-
mas:
 salsicha / do itálico “salsíccia”
 sanduíche / do inglês “sandwich”
 chapéu / do francês “chapei”
 chope / do francês “chope” e do alemão “Schoppen”
•	 O	“ch”	provém,	também,	da	formação	do	dígrafo	“ch”	
latino	que	se	originou	da	evolução	ao	longo	dos	tempos:
 cheirar, cheio, chão, chaleira etc.
EXERCíCIOS
1.	 Todas	as	palavras	das	alternativas	abaixo	estão	correta-
mente	grafadas,	exceto:
a)	 enchumaçar.	
b)	 cachumba.	
c)	 chave.	
d)	 brecha.	
e)	 galocha.
2. Todas	as	palavras	abaixo	estão	incorretamente	grafadas,	
exceto:
a)	 faicha.	
b)	 fachina.	
c)	 repuchão.	
d)	 chuteira.	
e)	 relachado.
3. Assinale	a	alternativa	incorreta	em	relação	à	ortografia.
a)	 chilindró.	
b)	 estrebuchar.	
c)	 facho.	
d)	 chafurdar.
e)	 chamego.
4.	 Assinale	a	afirmação	incorreta.
a)	 A	palavra	“boliche”	está	corretamente	grafada.
b)	 A	palavra	“rocho”	está	corretamente	grafada.
c)	 A	palavra	“mecha”	está	corretamente	grafada.
d)	 A	palavra	“richa”	está	incorretamente	grafada.
e)	 A	palavra	“chereta”	está	incorretamente	grafada.
5. Assinale	a	alternativa	correta.	
a)	 tachinha	(prego).	
b)	 chilindró.
c)	 cocho	(manco).	
d)	muchocho.
e)	 muchiba.
GABARITO
1. b 2. d 3. a 4. b 5. a
Emprego do “X”
•	 O	“x”	representa	cinco	fonemas	tradicionais:
–	 “s”	em	final	de	sílabas	seguido	de	consoante:
 extático, externo, experiência, contexto etc.
–	 “z”	em	palavras	com	prefixo	“ex”,	seguido	de	vogal:
 exame, exultar, exequível etc.
–	 “ss”	como	“ss”	intervocálico:
 trouxe, próximo, sintaxe etc.
–	 “ch”	no	início	ou	no	interior	de	algumas	palavras:
 xícara, xarope, luxo, ameixa etc.
–	 “cs”	no	meio	ou	no	fim	de	algumas	palavras:
 fixo, tórax, conexão, tóxico etc.
 Obs.: 
	 Quando	no	final	de	sílabas	o	“x”	não	for	precedido	da	
vogal	“a”,	deve-se	empregar	o	“s”	em	vez	de	“x”:
 misto, justaposição etc.
•	 Em	vocábulos	de	origem	árabe	e	castelhana:
 xadrez, oxalá, enxaqueca, enxadrista etc.
•	 Em	palavras	de	formação	popular,	africana	ou	indígena:
 xepa, xereta, xingar, abacaxi, caxumba, muxoxo, xa-
vante, xiquexique, xodó etc.
•	 Geralmente	é	usado	após	a	sílaba	inicial	“en”,	em	pa-
lavras	primitivas:
 enxada, enxergar, enxaqueca, enxó, enxadrezar, enxam-
brar, enxertar, enxoval, enxovalhar, enxurrada, enxofre, 
enxovia, enxuto etc.
 Exceções:
 encher, derivada de cheio
 anchova ou enchova e seus derivados etc.
 Obs.:
	 Se	a	palavra	é	derivada,	dependerá	da	grafia	da	primitiva.
 charco – encharcar; chocalho – enchocalhar
 chafurda – enchafurdar; chouriço – enchouriçar 
 chumaço – enchumaçar (estofar) etc.
•	 Emprega-se	o	“x”	após	ditongos:
 ameixa, caixa, peixe, feixe, frouxo, deixar, baixa, rou-
xinol etc.
 Exceções:
 caucho, cauchal, caucheiro, recauchutar, recauchuta-
gem etc.
•	 Emprega-se	“ex”	quando	seguido	de	vogal:
 exame, exército, exato etc.
•	 Emprega-se	“ex”	quando	se	segue:
 PLI – exPLIcar
 CI – exCItante
 CE – exCElência
	 PLO	– exPLOrar
EXERCíCIOS
1. Assinale	a	alternativa	incorreta.
a)	 enxada.	
b)	 enxaqueca.	
c)	 enxova.	
d)	 enxofre.
e)	 enxertar.
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2. Assinale	a	alternativa	correta.
a)	 enxarcar.	
b)	 enxocalhar.	
c)	 enxouriçar.
d)	 enxurrada.	
e)	 enxumaçar.
3. Assinale	a	alternativa	incorreta	em	relação	ao	uso	do 
“X”:
a)	 cambaxirra.	
b)	 flexar.	
c)	 taxar	(preço).	
d)	 explicar.
4. Todas	as	palavras	abaixo	estão	corretas	em	relação	ao	
uso do “X”, exceto:
a)	 enxerto.	
b)	 sintaxe.	
c)	 textual.	
d)	 síxtole.
5. Complete	as	lacunas	das	palavras,	com	uma	das	alter-
nativas	que	se	segue:
	 e__pontâneo;	e__terior;	e__perto;	e__cessivo.
a)	 x	–	s	–	x	–	s	
b)	 s	–	x	–	s	–	x
c)	 s	–	s	–	x	–	x	
d)	 x	–	x	–	s	–	s
GABARITO
1. c 2. d 3. b 4. d 5. b
Uso do “E”
•	 Nos	verbos	terminados	em	“uar”,	“oar”,	nas	formas	do	
presente	do	subjuntivo:
 continuar – continue – continues
 efetuar – efetue – efetues
 habituar – habitue – habitues
 averigue – averigues
 perdoar – perdoe – perdoes
 abençoar – abençoe – abençoes
•	 Palavras	formadas	com	o	prefixo	“ante”:
 antecipar, anterior, antevéspera
Uso do “I”.
•	 Nos	verbos	terminados	em	“uir”	nas	segunda	e	tercei-
ra	pessoas	do	singular	do	presente	do	indicativo	e	a	
segunda	pessoa	do	singular	do	imperativo	afirmativo:
 constituir – constitui – constituis
 possuir – possui – possuís
 influir – influi – influis
 fluir – flui – fluis
 diminuir -diminui – diminuis
 instituir – institui – instituis
EXERCíCIOS
1.	 Assinale	a	alternativa	incorreta	em	relação	ao	uso	do	
“e”	e	do	“i”:
a)	 destilar.	
b)	 cumeeira.	
c)	 quase.	
d)	 cadiado.
2.	 Assinale	a	alternativa	correta	em	relação	ao	uso	do	“e”	
e	do	“i”:
a)	 criolina.	
b)	 cemitério.	
c)	 palitó.	
d)	 orquídia.
3.	 Todas	as	alternativas	abaixo	estão	corretas	em	relação	
ao uso do “e” e do “i”, exceto:
a)	 seringa.	
b)	 seriema.	
c)	 umedecer.	
d)	 desinteria.
4.	 Todas	as	alternativas	abaixo	estão	incorretas	em	relação	
ao uso do “e” e do “i”, exceto:
a)	 crâneo.	
b)	meretíssimo.	
c)	 previlégio.	
d)	 Filipe.	
5.	 Quanto	às	palavras
 I – impigem; 
	 II	–	terebentina;	
 III – pinicilina.
	 podemos	afirmar:
a)	 somente	a	I	está	correta.
b)	 somente	a	II	está	correta.
c)	 todas	estão	incorretas.
d)	 todas	estão	corretas.
GABARITO
1. d 2. b 3. d 4. d 5. a
Uso do “O” e do “U”
A	letra	“o”	átono	pode	soar	como	“u”,	acarretando	he-
sitação	na	grafia.
Pode-se	recorrer	ao	artifício	da	comparação	com	palavras	
da	mesma	família:
abolir – abolição
tábua – tabular 
comprimento – comprido 
cumprimento – cumprimentar 
explodir – explosão
EXERCíCIOS
1.	 Todas	as	palavras	das	alternativas	abaixo	estão	corretas	
em	relação	à	grafia,	exceto:
a)	 nódoa.	
b)	 óbolo.	
c)	 poleiro.	
d)	 pulir.
2.	 Todas	as	palavras	das	alternativas	abaixo	estão	corretas	
em	relação	à	grafia,	exceto:
a)	 capueira.		
b)	 embolo.	
c)	 focinho.	
d)	 goela.
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3.	 Em	relação	às	seguintes	palavras:
 I – muleque;
 II – mulambo; 
 III – buate,
	 podemos	afirmar:
a)	 todas	estão	corretas.
b)	 somente	a	I	e	II	estão	corretas.
c)	 somente	a	I	e	III	estão	corretas.
d)	 todas	estão	incorretas.
4.	 Em	relação	às	seguintes	palavras:
 I – bueiro; 
 II – manoel; 
	 III	–	jaboticaba
	 podemos	afirmar	como	verdadeiro:
a)	 somente	a	II	e	III	estão	incorretas.
b)	 somente	a	II	e	III	estão	corretas.
c)	 somente	a	I	está	correta.
d)	 todas	estão	corretas.
e)	 somente	II	está	incorreta.
5.	 Assinale	a	alternativa	de	palavra	incorretamente	grafada.
a)	 custume.	
b)	 tribo.	
c)	 romênia.	
d)	 buliçoso.
GABARITO
1. d 2. a 3. d 4. e 5. a
Algumas Dificuldades Gramaticais
Notações sobre o uso de “mal” e “mau”:
• Usa-se “mal” nos seguintes casos:
	 Como	substantivo	(opõe-se	a	“bem”)
	 Assim	 varia	 de	 número	 (males)	 e,	 geralmente,	 vem	
precedido	de	artigo:
 “O chato da bebida não é o mal que ela nos pode trazer, 
são os bêbados que ela nos traz.” (Leon	Eliachar)
 “Para se trilhar o caminho do mal, é indispensável não 
se importar com o constrangimento.”	(Fraga)
	 Como	advérbio	(opõe-se	a	“bem”)
	 Nesse	caso,	modifica	o	verbo,	o	adjetivo	e	o	próprio	
advérbio:
 “Andam mal os versos de pé quebrado.”	(Jaab)
 “Varam o espaço foguetes mal intencionados.” (Cecília 
Meireles)
 “Mendicância vai muito mal: falta de verba.”	(Sylvio	
Abreu)
	 Como	conjunção
	 Equivale	a	quando, assim que, apenas:
 “Mal	o	Flamengo	entrou	em	campo,	foi	delirantemente	
aplaudido”.
 “Mal colocou o papel na máquina, o menino começou 
a	empurrar	a	cadeira	pela	sala,	fazendo	um	barulho	
infernal”.	(Fernando	Sabino)
• Usa-se “mau” nos seguintes casos
	 Como	adjetivo	(opõe-se	a	bom)
	 Modifica	o	substantivo	a	que	se	relaciona:
 “Um bom romance nos diz a verdade sobre o seu herói, 
mas um mau romance nos diz a verdade sobre seu 
autor”.	(Chesterton	Apud	Josué	Montello)
 “Quando a previsão diz tempo bom, isso é mau.” (Leon 
Eliachar)	
	 Como	substantivo	
	 Normalmente	vem	precedido	de	artigo:
 “Por que não prender os maus para vivermos tranqui-
los?”
 “O Belo e o Feio... O Bom e o Mau... Dor e Prazer”. 
(Mário Quintana) 
 “... só que viera a pé e foi-se sentado, cansado talvez 
de cavalgar por montes e vales do Oeste, e de tantas 
lutas contra os maus”. (CDA) 
Notações sobre o uso de “a”, “há” e “ah” 
• Usa-se “há” 
	 Com	referência	a	tempo	passado:	
 “Estou muito doente. Há dez anos venho sofrendo de 
mal súbito”.	(Aldu)
 “Isso aconteceu há quatro ou cinco anos”.	(Rubem	Braga)
	 Quando	é	formado	do	verbo	haver:
 “Já não há mais tempo. O futuro chegou”.
 “O garçom era atencioso, você sabia que há garçons 
atenciosos?”	(CDA)
• Usa-se “a”
	 Com	referência	a	tempo	futuro:
 “... mas daí a pouco tinha a explicação”.	(Machado	de	
Assis)
 “Fui casado, disse ele, depois de algum tempo, daqui 
a três meses posso dizer outra vez: sou casado”. (Ma-
chado	de	Assis)
• Usa-se “ah”
	 Como	interjeição	enfatizante:
 “Ah, ia-se me esquecendo: um escritório funcional deve 
ter também uma secretária funcional”.	(Leon	Eliachar)
 “Ah! Disse o velho com indiferença”. (Machado	de	Assis)
Notações sobre o uso de “mas”, “más” e “mais”
• Mas
	 É	conjunção	adversativa	(dá	ideia	de	oposição,	retifi-
cação):
 “Sinto muito, doutor, mas não sinto nada”.	(Aldu)
 “O dinheiro não traz felicidade, mas acalma os nervos”. 
(Aldu)
• Más
	 Plural	feminino	de	“MAU”
 “Não tinha más qualidades, ou se as tinha, eram de 
pouca monta”.	(Machado	de	Assis)
 “Não há coisas, na vida, inteiramente más”. (Mário 
Quintana)
• Mais
	 Advérbio	de	intensidade
 “As fantasias mais usadas no carnaval são: homem 
vestido de mulher e mulher vestida de homem”. (Leon 
Eliachar)	
 Ele nunca está satisfeito. Sempre quer mais do que 
recebe.
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Notações sobre o uso do porquê (e variações)
• Porque – Conjunção causal ou explicativa:
 “Vende-se um segredo de cofre a quem conseguir abrir 
o cofre, porque o dono não consegue”.	(Leon	Eliachar)
 “Os macróbios são macróbios porque não acreditam 
em micróbios”.	(Mário	Quintana)
• Por que – Nas interrogações
 “ – Diga-se cá, por que foi que você não apareceu mais 
lá em casa?”	(Graciliano	Ramos)	(Interrogativa	direta)
 “Não sei por que você foi embora”. (Interrogação indi-
reta)
	 Como	pronome	relativo,	equivalente	a	o qual, a qual, 
os quais, as quais.
 “Não sei a razão por que me ofenderam”.
 “Contavam fatos da vida, incidentes perigosos por que 
tinham passado”.	(José	Lins	do	Rego)
• Por quê	–	No	final	da	frase.
 “Mas por quê? Por quê? Por amor?	(Eça	de	Queiroz)
 “Sou a que chora sem saber por quê”.	(Florbela	Espanca)
• Porquê
	 É	substantivo	e,	então,	varia	em	número;	normalmen-
te,	o	artigo	o	precede:
 “Eu sem você não tenho porquê”.	(Vinícius	de	Morais)
 “Só mesmo Deus é quem sabe o porquê de certas von-
tades femininas, se é que consegue saber.” (CDA)
Notações sobre o uso de “quê” e “’que”
• Quê
	 Como	 interjeição	 exclamativa	 (seguida	 de	ponto	de	
exclamação):
 “Quê! Você ainda não tomou banho?”
	 No	final	de	frases:
 Zombaria de todos, mesmo sem saber de quê.
 “Medo de quê?” (José	Lins	do	Reco)
	 Como	substantivo
 “Um quê misterioso aqui me fala.”	(Gonçalves	Dias)
 “A arte de escrever é, por essência, irreverente e tem 
sempre um quê de proibido...”	(Mário	Quintana)
• Que
	 Em	outros	casos	usa-se	a	forma	sem	acento:
 “Da igreja – exclamou. Que horror.”	(Eça	de	Queiroz)
 “E que sonho mau eu tive.”	(Humberto	de	Campos)
Notações sobre o uso de “onde”, “aonde” e “donde”
• Onde
 É	estático.	Usa-se	com	os	verbos	chamados	de	repouso,	
situação,	fixação,	como	o	verbo	“ser”	e	suas	modali-
dades	(estar	–	permanecer)	e	outros	(ficar,	estacionar	
etc.);	corresponde	a	“lugar	em	que”	(ubi,	em	latim):
 “Onde foi inventado o feijão com arroz? (Clarice Lis-
pector)
 “Vende-se uma bússola enguiçada. Infelizmente não 
sei onde estou, senão não venderia a bússola”. (Leon 
Eliachar)
• Aonde
 É	dinâmico.	Usa-se	com	os	verbos	chamados	de	mo-
vimento,	como	ir, andar, caminhar etc.; corresponde 
a lugar em que (quo,	em	latim):
 “Tal prática era possível na cidade, aonde ainda não 
haviam chegado os automóveis.”	(Manuel	Bandeira)
 “Se chegares sempre aonde quiseres, ganharás”. (Paulo 
Mendes	Campos)
• Donde
	 Equivale	a	“de	onde”	e	apresenta	ideia	de	afastamento;	
corresponde a lugar do qual (unde,	em	latim):
 “Tomás estava, mas encerrara-se no quarto, donde só 
saíra...”	(Machado	de	Assis)
 “Às vezes se atiram a distantes excursões donde regres-
sas com uma enorme lava.”	(Manoel	Bandeira)
Notações sobre o uso de “senão” e “se não”
• Senão
	 Conjunção	 adversativa	 com	 o	 sentido	 de	 “em	 caso	
contrário”,	“de	outra	forma”:
 “Cala a boca, mulher, senão aparece polícia”. (Raquel 
de	Queiroz)
	 Com	o	sentido	de	“mas	sim”	e	com	o	sentido	de	“a	não	
ser”:
 “Ele, a quem eu nada podia dar senão minha sincerida-
de, ele passou a ser uma acusação de minha pobreza”. 
(Clarice	Lispector)	
	 Quando	substantivo	com	o	sentido	de	“falha”,	“defei-
to”,	“imperfeição”.	Admite,	então,	flexão	de	número:
 “Esfregam as mãos, têm júbilos de solteiras histéricas, dão 
pulinhos, apenas porque encontram senões miúdos nas 
páginas que não saberiam compor”.	(Josué	Montello)	
• Se não
	 Quando	conjunção	condicional	“se”:
 ‘’Se não fosse Van Gogh, o que seria do amarelo?” 
(Mário	Quintana)	
	 Quando	advérbio	de	negação	“Não”
 “Os ex-seminaristas, como os ex-padres, permanecem 
ligados indissoluvelmente à Igreja. Se não, pela fé – 
pelo rito”.	(Josué	Montello)
 ‘’Se não fosse Van Gogh, o que seria do amarelo?” 
(Mário	Quintana)	
Notações sobre “afim” e “a fim de”
• Afim
	 Adjetivo	com	o	sentido	de	parente,	próximo:
 “... era meu parente afim,	[...] interrogou-nos de cara 
amarrada e mandou-nos embora.”	(CDA)Naquele grupo todos eram afins; por isso brigavam 
tanto.
• A fim
	 Locução	prepositiva;	dá	ideia	de	finalidade;	equivale	
a	“para”:
 Viajou a fim de se esconder.
 “Metade da massa ralada vai para a rede da goma, a fim 
de se lhe tirar o excesso de amido”.	(Raquel	de	Queiroz)
Notações sobre o uso de “a par” e “ao par”
• A par
	 Tem	o	significado	de	conhecer,	saber,	tomar	conheci-
mento:
 Estamos a par da evolução técnica.
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• Ao par
	 Tem	o	significado	de	igual,	equilibrado,	paralelo:
 O câmbio está ao par. 
EXERCíCIOS
1.	 Preencha	as	lacunas	com	“mal”,	“mau”,	“má”:
a)	 Foi	um	_______	resultado	para	a	equipe.
b)	 Foi	um	______	irrecuperável.
c)	 Não	me	interprete	_____	quando	lhe	digo	_____	que	
responderá	pelo	que	fez	a	esta	criança.
d)	 ______	entrou	no	campo,	deu	um	_______	jeito	no	
pé,	devido	à	_______	condição	do	gramado.
e)	 Uma	 redação	_______	escrita	pode	 ser,	 apenas,	o	
resultado	de	uma	_______	organização	de	ideias.
f)	 Ele	organizou	______	o	texto.
g)	 Sua	_______	redação	foi	um	negócio	________	para	
ela.
h)	 Este	menino	é	_______	porque	sempre	aprendeu	a	
praticar	o	_______.
i)	 Se	não	tivesse	recebido	______	exemplos,	evitaria	os	
______	que	tem	causado.
j)	 Há	pessoas	que	têm	o	_____	costume	de	fazer	______	
juízo	dos	outros,	______	os	conhecem.
2.	 Preencha	as	lacunas	com	porque, por que, porquê, por 
quê, ou quê:
a)	 Você	não	disse	_________	veio,	ontem,	à	festa.
b)	Não	sei	________	você	não	veio,	ontem,	à	festa.
c)	 Você	sabe	se	José	não	veio	à	aula	hoje,	________	não	
chegou	ainda	do	passeio	de	final	de	semana?
d)	 Todos	temos	direitos	inalienáveis,	________	somos	
pessoas	humanas.
e)	 _________	se	questiona	tanto	o	progresso	e	se	ques-
tionam	pouco	os	responsáveis	pela	ampliação	desu-
mana	da	técnica?	___________?
f)	 Os	caminhos	__________	temos	andado,	os	valores	
_________	 temos	 lutado,	 podem	não	 ser	 os	mais	
certos, porém são aqueles em que acreditamos.
g)	 Há	um	_______	misterioso	em	tudo	isso.
h)	Não	consigo	perceber	o	_________	de	tudo	isso,	mas	
as	razões	________	não	consigo	perceber	tudo	isso	
já	estão	bem	identificadas.
GABARITO
1.	 a)	mau
	 b)	mal
	 c)	mal,	mal
	 d)	Mal,	mau,	má
	 e)	mal,	má
	 f)	mal
	 g)	má,	mau
	 h)	mau,	mal
	 i)	maus,	males
	 j)	mau,	mau,	mal
2.	 a)	por	que
	 b)	por	que
	 c)	porque
	 d)	porque
	 e)	Por	que,	Por	quê
	 f)	por	que,	por	que
	 g)	porquê
	 h)	porquê,	por	que
Emprego do Hífen
(Conforme a Nova Ortografia)
a) Não	será	usado	hífen	quando	o	prefixo	termina	em	
vogal e o segundo elemento começa com r ou s. Essas letras 
serão duplicadas.	Observe	as	regras	no	quadro	abaixo.
Velha Regra Nova Regra
ante-sala
anti-reumatismo
antessala
antirreumatismo
auto-recuo
contra-senso
autorrecuo
contrassenso
extra-rigoroso
infra-solo
extrarrigoroso
infrassolo
ultra-rede
ultra-sentimental
ultrarrede
ultrassentimental
semi-sótão
supra-renal
semissótão
suprarrenal
supra-sigiloso suprassigiloso
Os	prefixos	hiper-, inter- e super- se ligam com hífen a 
elementos iniciados por r. 
hiper-risonho, hiper-realidade, hiper-rústico, hiper-regu-
lagem, inter-regional, inter-relação, inter-racial, super-
-ramificado, super-risco, super-revista.
b) Passa	a	ser	usado	o	hífen,	agora,	quando	o	prefixo 
termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento. 
Lembremos	que,	nas	regras	anteriores	ao	acordo	ortográfico,	
os	prefixos	abaixo	eram	grafados	sem	hífen	diante	de	vogal.	
Observe	o	quadro:
Velha Regra Nova Regra
antiinflacionário 
antiictérico
antiinflamatório
anti-inflacionário 
anti-ictérico 
anti-inflamatório
arquiinimigo 
arquiinteligente
arqui-inimigo 
arqui-inteligente
microondas 
microônibus 
microorganismo
micro-ondas 
micro-ônibus 
micro-organismo
Exceção:
Não	se	usa	hífen	com	o	prefixo	co-, mesmo que o segundo 
elemento	comece	com	a	vogal o:
coordenação, cooperação, coocorrência, coocupante, 
coonestar, coobrigar, coobrar.
c) Não será mais usado quando o prefixo termina em 
vogal diferente da que inicia o segundo elemento. Lem-
bremos	que,	nas	regras	anteriores	ao	acordo	ortográfico,	os	
prefixos	abaixo	eram	sempre	grafados	com	hífen	antes	de	
vogal.	Observe	o	quadro:
Velha Regra Nova Regra
auto-análise
auto-afirmação
auto-adesivo
auto-estrada
auto-escola
auto-imune
autoanálise
autoafirmação
autoadesivo
autoestrada
autoescola
autoimune
extra-estatutário
extra-escolar
extra-estatal
extra-ocular
extra-oficial
extraordinário*
extra-urbano
extra-uterino
extraestatutário
extraescolar
extraestatal
extraocular
extraoficial
extraordinário
extraurbano
extrauterino
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infra-escapular
infra-escrito
infra-específico
infra-estrutura
infra-ordem
infraescapular
infraescrito
infraespecífico
infraestrutura
infraordem
intra-epidérmico
intra-estelar
intra-orgânico
intra-ósseo
intraepidérmico
intraestelar
intraorgânico
intraósseo
neo-academicismo
neo-aristotélico
neo-aramaico
neo-escolástica
neo-escocês
neo-estalinismo
neo-idealismo
neo-imperialismo
neoacademicismo
neoaristotélico
neoaramaico
neoescolástico
neoescocês
neoestalinismo
neoidealismo
neoimperialismo
semi-erudito
supra-ocular
semierudito
supraocular
*	Observe	que	a	palavra	extraordinário	já	era	escrita	sem	hífen	antes	
do	novo	acordo.
d) Não	se	usa	mais	o	hífen	em	palavras	compostas	por	
justaposição,	quando	se	perde a noção de composição e 
surge um vocábulo autônomo.	Observe	o	quadro:
Velha Regra Nova Regra
manda-chuva mandachuva
pára-quedas paraquedas
pára-lama, pára-brisa paralama, parabrisa
pára-choque parachoque
Devemos	observar	que	continuam com hífen:	ano-luz,	
arco-íris,	 decreto-lei,	 és-sueste,	médico-cirurgião,	 tio-avô,	
mato-grossense,	 norte-americano,	 sul-africano,	 afro-luso-
-brasileiro,	primeiro-sargento,	segunda-feira,	guarda-chuva.
e)	Fica	sendo	regra	geral	o	hífen	antes	de	h:
anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, contra-
-harmônico, extra-humano, pré-histórico, sub-hepático, 
super-homem.
O que não muda no hífen
Continua-se a usar hífen nos seguintes casos:
•	 Em	palavras	compostas	que	constituem	unidade	sin-
tagmática	e	semântica	e	nas	que	designam	espécies:
 ano-luz, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva, 
segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, 
erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi.
•	 Com	os	prefixos	ex-, sota-, soto-, vice-, vizo-:
 ex-mulher, sota-piloto, soto-mestre, vice-campeão, 
vizo-rei.
•	 Com	prefixos	circum-	e	pan-	se	o	segundo	elemento	
começa por vogal h e m ou n:
 circum-adjacência, pan-americano, pan-histórico.
•	 Com	prefixos	tônicos	acentuados	pré-,	pró-	e	pós-	se	
o	segundo	elemento	tem	vida	à	parte	na	língua:
 pré-bizantino, pró-romano, pós-graduação.
•	 Com	sufixos	de	base	tupi-guarani	que	representam	for-
mas	adjetivas:	-açu,	 -guaçu,	e	-mirim, se o primeiro 
elemento	acaba	em	vogal	acentuada	ou	a	pronúncia	
exige	a	distinção	gráfica	entre	ambos:
 amoré-guaçu, manacá-açu, jacaré-açu, paraná-mirim.
•	 Com	topônimos	iniciados	por	grão-	e	grã-	e	forma	ver-
bal	ou	elementos	com	artigo:
 Grã-Bretanha, Santa Rita do Passa-Quatro, Baía de 
Todos-os-Santos, Trás-os-Montes etc.
•	 Com	os	advérbios	mal e bem	quando	 formam	uma	
unidade	 sintagmática	 com	 significado	 e	 o	 segundo	
elemento começa por vogal ou h:
 bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-
-estar, mal-humorado.
	 Obs.:	Os	compostos	com	o	advérbio	bem	se	escrevem	
sem	hífen	quando	tal	prefixo	é	seguido	por	elemento	
iniciado	por	consoante:
 bem-nascido, bem-criado, bem-visto (ao contrário de 
“malnascido”,	“malcriado”	e	“malvisto”).
•	 Nos	compostos	com	os	elementos	além, aquém, recém 
e sem:
 além-mar, além-fronteiras,aquém-oceano, recém-
-casados, sem-número, sem-teto.
Hífen em locuções
Não	se	usa	hífen	nas	locuções	(substantivas,	adjetivas,	
pronominais,	verbais,	adverbiais,	prepositivas	ou	conjunti-
vas),	como	em:	 cão de guarda, fim de semana, café com leite, 
pão de mel, pão com manteiga, sala de jantar, cor de vinho, 
à vontade, abaixo de, acerca de, a fim de que.
São	exceções	algumas	locuções	consagradas	pelo	uso.	É	
o	caso	de	expressões	como:	água-de-colônia, arco-da-velha, 
cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à 
queima-roupa.
EXERCíCIOS
Responda	conforme	as	novas	regras	da	ortografia.
1. Nas	frases	que	seguem,	indique	a	única	que	apresente	a	
expressão incorreta,	levando	em	conta	o	emprego	do	hífen.	
a)	 Aqueles	 frágeis	 recém-nascidos bebiam o ar com 
aflição.
b)	Nunca	mais	hei-de	dizer	os	meus	segredos.
c)	 Era	tão	sem	ternura	aquele	afago,	que	ele	saiu	mal-
-humorado.
d)	Havia	uma	super-relação entre aquela região deserta 
e esta cidade enorme.
e)	 Este	silêncio	imperturbável,	amá-lo-emos como uma 
alegria que não deixa de ser triste.
2. Suponha	que	você	tenha	que	agregar	o	prefixo	sub- às 
palavras	que	aparecem	nas	alternativas	a	seguir.	Assinale	
aquela	que	tem	que	ser	escrita	com	hífen.
a)	 (sub)	chefe.
b)	 (sub)	entender.
c)	 (sub)	desenvolvido.
d)	 (sub)	reptício.
e)	 (sub)	liminar.
3. Assinale	a	alternativa	errada	quanto	ao	emprego	do	hífen:
a)	 O	semi-analfabeto	desenhou	um	semicírculo.
b)	O	meia-direita	fez	um	gol	sem-pulo	na	semifinal	do	
campeonato.
c)	 Era	um	sem-vergonha,	pois	andava	seminu.
d)	O	recém-chegado	veio	de	além-mar.
e)	 O	vice-reitor	está	em	estado	pós-operatório.
4. Em	qual	alternativa	ocorre	erro quanto ao emprego do 
hífen?
a)	 Foi	iniciada	a	campanha	pró-leite.
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b)	O	ex-aluno	fez	a	sua	autodefesa.
c)	 O	contra-regra	comeu	um	contrafilé.
d)	 Sua	autobiografia	é	um	verdadeiro	contrassenso.
e)	 O	meia-direita	deu	início	ao	contra-ataque.
5. Uma	das	alternativas	abaixo	apresenta incorreção quan-
to	ao	emprego	do	hífen.
a)	 O	pseudo-hermafrodita	não	tinha	infraestrutura	para	
assumir	um	relacionamento	extraconjugal.
b)	 Era	extra-oficial	a	notícia	da	vinda	de	um	extraterreno.
c)	 Ele	estudou	línguas	neolatinas	nas	colônias	ultrama-
rinas.
d)	O	antissemita	tomou	antibiótico	e	vacina	antirrábica.
e)	 Era	um	suboficial	de	uma	superpotência.
6. Assinale	 a	 alternativa	errada quanto ao emprego do 
hífen.
a)	 Pelo	interfone	ele	me	comunicou	bem-humorado	que	
estava	fazendo	uma	superalimentação.
b)	Nas	circunvizinhanças	há	uma	casa	mal-assombrada.
c)	 Depois	de	comer	a	sobrecoxa,	tomou	um	antiácido.
d)	Nossos	antepassados	realizaram	vários	anteprojetos.
e)	 O	autodidata	fez	uma	auto-análise.
7. Fez	 um	 esforço	 ______	 para	 vencer	 o	 campeonato	
_________.
a)	 sobre-humano	–	inter-regional
b)	 sobrehumano	–	interregional
c)	 sobreumano	–	interregional
d)	 sobrehumano	–	inter-regional
e)	 sobre-humano	–	inter-regional
8. Usa-se	hífen	nos	vocábulos	formados	por	sufixos	que	re-
presentam	formas	adjetivas,	como	açu,	guaçu,	e	mirim.
	 Com	base	nisso,	marque	as	formas	corretas.
a)	 capim-açu.
b)	 anajá-mirim.
c)	 paraguaçu.
d)	 para-guaçu.
9.	 Marque	as	formas	corretas.
a)	 autoescola.
b)	 contra-mestre.
c)	 contra-regra.
d)	 infraestrutura.
e)	 semisselvagem.
f)	 extraordinário.
g)	 proto-plasma.
h)	 intra-ocular.
i)	 neo-republicano.
j)	 ultrarrápido.
10.	 Marque,	então,	as	formas	corretas.
a)	 supra-renal.
b)	 supra-sensível.
c)	 supracitado.
d)	 supra-enumerado.
e)	 suprafrontal.
f)	 supra-ocular.
GABARITO
1. b
2. d
3. a
4. c
5. b
6. e
7. a
8. a, b, c
9.	a,	d,	e,	f,	j
10. c, e
EMPREgO DA ACENTUAÇÃO gRÁFICA
Regras Básicas
Importante!
A	nova	ortografia	não mudará estas regras básicas de 
acentuação.
Posição da 
sílaba tônica Terminação Exemplos
Proparoxítonas todas lúcido, anátema, arsê-
nico, paralelepípedo.
Monossílabas 
tônicas
a(s),	e(s),	o(s) lá,	 ré,	 pó,	 pás,	 mês,	
cós.
Oxítonas a(s),	 e(s),	 o(s),	
em, ens
crachá,	 Irecê,	 trenó,	
ananás,	 Urupês,	 re-
trós,	 armazém,	 para-
béns.
Paroxítonas r, n, l, x, ditongo, 
ps, i, is, us, um, 
uns,	ão(s),	ã(s).
fêmur,	 próton,	 fácil,	
látex,	 colégio,	 pônei,	
bíceps,	júri,	lápis,	bô-
nus,	 álbum,	 fóruns,	
acórdão,	ímã,	órfãs.
Obs. 1: 
Monossílabo	tônico	é	a	palavra	(sílaba)	com	sentido	pró-
prio.	Continua	com	seu	sentido	mesmo	que	fora	da	frase.	 
Geralmente,	verbos,	advérbios,	substantivos	e	adjetivos.
Quando não	possui	sentido,	o	monossílabo	é	átono.
Tenho dó do menino.
dó:	monossílaba	tônica
do:	monossílaba	átona	(de	+	o)
Os	 nomes	 das	 notas	musicais	 são	monossílabos	 tôni-
cos:	dó,	ré,	mi,	fá,	sol,	lá,	si.	Apesar	de	serem	todos	tônicos,	
acentuam-se	apenas:	dó,	ré,	fá,	lá.	
Dica:
O	sistema	de	acentuação	da	Língua	Portuguesa	se	baseia	
nas	terminações	a(s),	e(s),	o(s),	em,	ens.
Memorize!
As	paroxítonas	 terão	acento	quando	a	 terminação	 for	
diferente	de	a(s),	e(s),	o(s),	em,	ens.
Obs. 2:
O	sinal	til	(~)	não	é	acento.	É	apenas	o	sinal	para	indicar	
vogal	com	som	nasal.	Portanto:	rã	(monossílaba	tônica	sem	
acento),	sã	(feminino	de	são	=	saudável),	irmã	(oxítona	sem	
acento),	ímã	(paroxítona	com	acento	agudo	e	final	ã).
Obs. 3:
O	único	caso	de	palavra	com	dois	acentos	no	Português	
é	verbo	no	futuro	com	pronome	mesoclítico:	
Cantará	o	hino	→ Cantará + o → Cantar + o + á →	Cantá-lo-á.
Note	acima	a	forma	verbal	oxítona	em	“cantará” e em 
“cantá”.
Regras Especiais
As regras especiais resolvem casos que as regras básicas 
não resolvem.
Atenção!
Estas	regras	mudam	com	a	nova	ortografia.
Dica:
Só	muda	na	penúltima	sílaba	da	palavra.
Lembrete:	a pronúncia não se altera.
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Velha Ortografia Nova Ortografia
Acentuavam-se	os	ditongos	abertos	tônicos:	éi, ói, éu:
idéia, asteróide, jóia, factóide, platéia, colméia, esquizóide, 
Eritréia, fiéis, corrói, chapéu.
Note	que	a	regra	básica	das	paroxítonas	não	acentuaria:	
ideia, asteroide, plateia, colmeia, esquizoide, Eritreia.
Nos	ditongos	abertos	tônicos	ei, oi	perdeu-se	o	acento	na	
penúltima	sílaba:	
ideia, asteroide, joia, factoie, plateia, colmeia, esquizoide, 
Eritreia. 
Cuidado!
Continuam acentuados éi e ói de oxítonas e monossílabas 
tônicas	de	timbre	aberto:
corrói, dói, fiéis, papéis, faróis, anéis, anzóis.
Note	que	é	a	sílaba	final.	Não	muda,	continua	acentuada.
Lembre-se:	Só	muda	na	penúltima	sílaba	da	palavra.
Também se conserva o acento	do	ditongo	de	timbre	aberto	
éu:
céu, véu, chapéu, escarcéu, ilhéu, tabaréu, mausoléu.
Note	que	é	a	sílaba	final. Não muda.
Atenção!
Na	palavra	“dêitico”	temos	proparoxítona.	O	acento	deve-se	
à	regra	das	proparoxítonas.	Continua	acentuado.
Velha Ortografia Nova Ortografia
Acentuavam-se	a	penúltima	sílaba	das	terminações ee e oo.
Verbos	crer,	dar,	ler,	ver	e	seus	derivados:
Eles crêem, eles dêem, eles lêem, eles vêem. Eles descrêem, 
eles relêem, eles prevêem.
Lembrete:	são	verbos	do	credelever.
Perdeu-se	o	acento	na	penúltima	sílaba	das	terminações	
ee e oo.
Verbos	crer,	dar,	ler,	ver	e	seus	derivados:
Eles creem, eles deem, eles leem, eles veem. Eles descreem, 
eles releem, eles preveem.
Lembrete:	são	verbos	do	credelever.
Velha Ortografia Nova Ortografia
Verbos	com	final	-oar,	-oer:
perdoar:	perdôo,
voar:	vôo,	
moer:	môo,
roer:	rôo.
Note	que	o	acento	é	na	penúltima	sílaba.	São	paroxítonas.	 
A regra básica não	acentuaria	essas	palavras.
Verbos	com	final	-oar,	-oer:
perdoar:	perdoo,
voar:	voo,	
moer:	moo,
roer:	roo.
Velha Ortografia Nova Ortografia
Acentuavam-se	í e ú	na	2ª	vogal	diferente	do	hiato,	tônico,	
sozinho	na	sílaba	ou	com	s, não seguido de nh:
caído, país, miúdo,baús, ruim (com m	não	acentuamos),	
sair, Saul, tainha, moinho, xiita, Piauí (Pi-au-í), tuiuiú (tui-
-ui-ú).
Cuidado!
Em friíssimo e seriíssimo temos proparoxítonas.	É	outra	
regra. Não	é	a	regra	do	hiato	com	i ou u.
Perdem o acento o i e o u	tônicos	na	penúltima	sílaba,	se 
precedidos de ditongo.
Lembre-se:	só	muda	na	penúltima	sílaba:
sau-í-pe	(velha)	→ sau-i-pe	(nova	regra)
bo-cai-ú-va	(velha)	→ bo-cai-u-va	(nova	regra)
Outros	na	nova	regra:
bai-u-ca, fei-u-ra.
Note	que	o	acento	dessas	palavras	desaparece	da	penúltima	
sílaba	após	ditongo.
Atenção:
Em Pi-au-í e tui-ui-ú, o acento está na sílaba final. Não muda 
nada.
Cuidado!
Em	fri-ís-si-mo,	se-ri-ís-si-mo,	pe-rí-o-do	continuamos	tendo	
proparoxítonas acentuadas. Não	é	a	regra	do	hiato	com	 i 
ou u.
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Velha Ortografia Nova Ortografia
Trema ( ¨ )
Era	usado	sobre	a	semivogal	u antecedida de g ou q, e se-
guida de e ou i:
seqüela, tranqüilo, agüenta, argüir, argüir, delinqüir, tran-
qüilo, cinqüenta, agüentar, pingüim, seqüestro, qüinqüênio.
Obs.: Quando temos vogal u	tônica,	nesses	grupos,	surge	um	
acento	agudo	diferencial:
obliqúes, apazigúe, argúi, averigúe.
O	 trema	está extinto	 das	 palavras	 portuguesas	 e	 aportu-
guesamentos.	Lembre	que	a	pronúncia	continua	a	mesma.	 
O	acordo	é	só	ortográfico.
Porém, é mantido o trema	em	nomes	próprios	estrangeiros	
e	seus	derivados:
Müller, mülleriano, Hübner, hübneriano, Bündchen.
Atenção:
Como	o	trema	foi	extinto,	então	perdeu o acento o u tônico 
de	formas	verbais	rizotônicas	(com	acento	na	raiz)	quando	
parte dos grupos que e qui, gue e gui:
obliques, apazigue, argui, averigue.
Velha Ortografia Nova Ortografia
Acento Diferencial
Morei no Pará. →	oxítona	final	“a”,	nome	do	Estado.	Regra	
básica.
Vou para casa. → paroxítona	final	“a”	não tem acento pela 
regra básica.
Pára com isso. → paroxítona	final	“a”	não	deveria	ter	acento	
pela	regra	básica,	mas	recebe	acento	para	diferenciar	a	forma	
verbal	“pára”	e	a	preposição	“para”.
Lista	de	palavras	com	acento	diferencial:
pára	(verbo)	x	para	(prep.);	côa, côas	(verbo)	x	coa, coas (com 
+a);	pêlo, pêlos	(subst.),	pélo	(verbo)	x	pelo, pelos	(per	+	o);	
péla, pélas	(subst.	ou	verbo)	x	pela, pelas	(per	+	a;	arcaico);	
pôlo, pôlos	 [filhote	 de	 gavião],	 pólo, pólos	 [extremidade]	
(substantivos)	x	polo, polos	(por	+	o;	arcaico);	pêra	(subst.)	
x pera (= para;	arcaico),	mas	peras	(plural	da	fruta	“pêra”).	
Atenção:
Para	os	verbos	 ter, vir	 e	derivados:	 têm (eles), tem (ele), 
vêm (eles), vem (ele).
Cuidado	com	pôde	(passado)	e	pode	(presente).
Acento Diferencial
Fica	extinto	na	penúltima	sílaba	 (palavras	paroxítonas	ho-
mógrafas):
para	(verbo)	x	para	(prep.);	coa, coas	(verbo)	x	coa, coas (com 
+a);	pelo, pelos	(subst.),	pelo	(verbo)	x	pelo, pelos	(per	+	o);	
pela, pelas	(subst.	ou	verbo)	x	pela, pelas	(per	+	a;	arcaico);	
polo, polos	 [filhote	 de	 gavião],	 polo, polos	 [extremidade]	
(substantivos)	x	polo, polos	(por	+	o;	arcaico);	pera	(subst.)	x	
pera	(=	para;	arcaico).
Entretanto, é mantido	 pôde	 e	pôr.	Além	desses,	 também	
ficam	mantidos	têm	e	tem,	vêm	e	vem.
pôde	(passado)	x	pode	(presente);	pôr	(verbo)	x	por	(prep.);	
têm	(eles),	tem	(ele);	vêm	(eles),	vem	(ele).
Atenção!
Apesar	de	não	serem	obrigatórias,	as	novas	regras	podem	
ser	objeto	de	questões	que	perguntem	qual	palavra	será	
modificada	com	o	novo	acordo	ortográfico.	As	regras	ve-
lhas	valem	até	31/12/2015,	segundo	o	Decreto	nº	7.875,	
de 27/12/2012.
Então,	estude	as	regras	antigas	e	saiba	o	que	muda	com	
as	novas.
Curiosidade!
O caso da proparoxítona eventual
Palavras	paroxítonas	terminadas	em	ditongo	crescente	
(semivogal	+	vogal)	podem	ser	pronunciadas	como	se	fosse	
hiato	no	final.	
História	→ duas	pronúncias:	his-tó-ria	ou	his-tó-ri-a
Vácuo → duas	pronúncias:	vá-cuo	ou	vá-cu-o
Cárie → duas	pronúncias:	cá-rie	ou	cá-ri-e
Colégio → duas	pronúncias:	co-lé-gio	ou	co-lé-gi-o
E	com	hiato	final,	tais	palavras	são	chamadas	proparoxí-
tonas eventuais. As duas pronúncias são aceitas. A pronúncia 
como	hiato	no	final	atende	ao	uso	regional	de	Portugal.	Note	
bem:	são	duas	pronúncias,	mas apenas uma separação si-
lábica correta	(como	ditongo	final).	
EXERCíCIOS
Acentuação	com	a	velha	ortografia.
Julgue	C	(certo)	ou	E	(errado).	
1.	 Está	correto	o	seguinte	agrupamento	de	palavras	do	
texto	pela	regra	de	acentuação:
•	 Regra	das	proparoxítonas:	Sócrates/genética/físico.
• Regra das paroxítonas terminadas em ditongo cres-
cente:	contrário/	caráter/	suicídio/	compulsório/	sá-
bios/	gênios/	tédio/	ciência/	própria/	experiência/	
equilíbrio.
•	 Regra	das	oxítonas:	você/	está/	também.
•	 Regra	dos	monossílabos	tônicos:	há.
2. Os	vocábulos	têm e também seguem a mesma regra 
de acentuação.
3. 	As	palavras	paroxítonas	língua e discórdia	são	acentua-
das porque terminam em ditongo.
4. A	acentuação	das	palavras	arquitetônico, hábitos, invó-
lucro, hóspede, íntima e âmago atende a uma mesma 
regra,	já	que	todas	essas	palavras	são	proparoxítonas.
5. As	palavras	abundância, quilômetros, território, climá-
ticas, árida, biogeográficas e ecológicas	estão	grafadas	
com acento agudo porque são todas proparoxítonas.
6. Pôde	é	uma	palavra	que	leva	acento	a	fim	de	indicar	ao	
leitor	que	se	trata	do	pretérito	perfeito	e	não	da	forma	
pode,	do	presente	do	indicativo;	o	vocábulo	abaixo	que	
recebe	acento	obrigatoriamente	é:
a)	 Numero.
b)	 egoista.
c)	 sede.
d)	 ate.
e)	 segredo.
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7.	 (Funiversa/CEB/Administrador)	Assinale	a	alternativa	
em	que	todas	as	palavras	são	acentuadas	pela	mesma	
razão.
a)	 Brasília,	prêmios,	vitória.
b)	 elétrica,	hidráulica,	responsáveis.
c)	 sérios,	potência,	após.
d)	 Goiás,	já,	vários.
e)	 Solidária, área,	após.
8.	 (Funiversa/Sejus/Atendente	 de	 Reintegração	 Social)	
Assinale	a	alternativa	que	contenha	apenas	palavras	
acentuadas pela aplicação da mesma regra de acentu-
ação	gráfica.
a)	 Assistência,	públicas,	após.
b)	 políticas,	referência,	jurídica.
c)	 caráter,	saúde,	após.
d)	 jurídica,	responsável,	públicas.
e)	 referência,	beneficiários,	indivíduo.
9.	 (Funiversa/Terracap/Técnico	Administrativo)	As	palavras	
crítica, irônica e saudável	têm	o	acento	gráfico	justifi-
cado pela mesma regra.
10.	 (Funiversa/Sejus/Administrador)	As	palavras	país, físico 
e presídios	são	acentuadas	pela	mesma	razão:	o	acento	
recai	sobre	a	vogal	i.
11.	 (Funiversa/Terracap/Administrador)	A	palavra	quê, na 
frase	“Paixonite	é	uma	inflamação	do	quê?”,	aparece	
acentuada porque está inserida em uma pergunta.
12.	 (Funiversa/HFA/Assistente	 Técnico	 Administrativo)	 A	
sílaba	tônica	da	palavra	recordes	é	a	penúltima,	assim	
como	ocorre	na	palavra	executivos.
Responda	às	questões	13	a	17	conforme	as	novas	regras	de	
acentuação.
13.	 Assinale	a	alternativa	de	vocábulo	corretamente	acen-
tuado:
a)	 hífen.
b)	 hífens.
c)	 itens.
d)	 rítmo.
e)	 ítem.
14.	 Assinale	a	alternativa	que	completa	corretamente	as	
frases:
	 I	–	Normalmente	ela	não	...	em	casa.
	 II	–	Não	sabíamos	onde	...	os	discos.
 III – De algum lugar ... essas ideias.
a)	 pára	/	pôr	/	provém
b)	 para	/	pôr	/	provém
c)	 pára	/	por	/	provêem	
d)	 para	/	pôr	/	provêm
e)	 para	/	por	/	provém
15.	 Assinale	a	alternativa	onde	aparecem	os	vocábulos	que	
completem	corretamente	as	lacunas	dos	períodos:
	 I	–	Os	professores	...	seus	alunos	constantemente.
	 II	–	Temos	visto,	com	alguma	...	fatos	escandalosos	nos	
jornais.
	 III	–	Estudam-se	as	...	da	questão	social.
a)	 arguem	/	freqüência	/	raízes
b)	 argúem	/	freqüência	/	raízes
c)	 arguem	/freqüência	/	raízes
d)	 argüem	/freqüência	/	raízes
e)	 arguem	/	frequência	/	raízes
GABARITO1. E
2. E
3. C
4. C
5. E
6. b 
7. a
8. e
9. E
10. E
11.	E.	Trata-se	de	substantivo	monossílabo	 tônico.	Note	
o	artigo.	Isso	substantiva	a	palavra.	Lembre-se	de	que	
substantivos	são	palavras	significativas	por	si	mesmas.	
Monossílabo	tônico	tem	sentido	próprio.
12. C 13. a 14. d 15. e
CLASSES DE PALAVRAS 
Substantivo
É	a	palavra	que	se	emprega	para	nomear	seres, coisas, 
ideias, qualidades, ações, estados, sentimentos.
Classificação dos Substantivos 
• Comuns (nomes comuns a todos os seres da mesma 
espécie):	casa, felicidade, mesa, chão, criança, bondade. 
• Concretos	(seres	com	existência	própria,	real	ou	ima-
ginária):	fada, saci, mesa, cadeira, caneta. 
• Abstratos	(nomeiam	ações,	qualidades	ou	estados,	to-
mados como seres. Indicam coisas que não existem por 
si,	que	são	o	resultado	de	uma	abstração):	felicidade, 
pobreza, honra, caridade.
• Próprios	(designam	um	ser	específico,	determinado):	
Tânia, Pagu, Recife, Brasil, Coca-Cola.
• Simples	(um	só	radical):	janela, livro, trem, porta.
• Composto	(mais	de	um	radical):	arco-íris, sempre-viva, 
arranha-céu.
• Primitivo	(forma	outros	substantivos):	rosa, pedra, mar.
• Derivado (formado	a	partir	de	um	primitivo): roseiral, 
rosácea, pedreiro, pedregulho.
• Coletivos (nomeiam uma coleção de seres ou coisas 
da	mesma	espécie):	acervo (bens, obras artísticas), al-
cateia (lobos), atilho (espigas), arsenal (armas), atlas 
(mapas), baixela (utensílios de mesa), banca (exami-
nadores), bandeira (exploradores), boana (peixes miú-
dos), cabilda (selvagens), cáfila (camelos), código (leis), 
corja (bandidos), cortiço (abelhas, casas velhas), correi-
ção (formigas), dactilioteca (anéis), enxoval (roupas), 
falange (soldados, anjos), farândola (maltrapilhos), 
fressura (vísceras), girândola (fogos), hemeroteca (jor-
nais, revistas), matilha (cães), mó (gente), pinacoteca 
(quadros), tertúlia (amigos), súcia (gente ordinária).
Gênero dos Substantivos
Uniformes	 (uma	 só	 forma	 para	 o	masculino	 e	 para	 o	
feminino):
• Comum de dois gêneros	 (masculino	e	feminino	dis-
tinguem-se	com	artigo,	pronome	ou	outra): dentista, 
jovem, imigrante, fã, motorista, jornalista, rival.
• Sobrecomum	(um	só	gênero,	sem	flexão	nem	do	ar-
tigo):	a criança, o cônjuge, o sósia, a vítima, o ídolo, 
a mascote.
• Epiceno	 (designa	 certos	 animais,	 diferindo-se	 pelo	
acréscimo de macho e fêmea):	 o jacaré, a cobra, 
a onça, a borboleta, mosca, tatu, barata, anta.
Biformes	(uma	forma	para	masculino	e	outra	para	o	fe-
minino):
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• Feminino com o mesmo radical	(flexão	por	desinên-
cia):	menino / menina, aluno / aluna, prefeito / prefeita, 
pintor / pintora.
• Heterônimos	(feminino	com	radical	diferente	da	for-
ma	masculina):	bode / cabra, cão / cadela, carneiro / 
ovelha, cavaleiro / amazona, cavalheiro / amazona, 
compadre / comadre, genro / nora, homem / mulher, 
patriarca / matriarca.
Substantivos que podem Suscitar Dúvidas
•	 Só	masculinos:	o alvará, o anátema, o aneurisma, o apên-
dice, o axioma, o champanha, o diadema, o dó (pena; 
nota musical), o lança-perfume, o matiz, o proclama.
•	 Só	 femininos:	a agravante, a aguardente, a alface, 
a apendicite, a bacanal, a cal, a cataplasma, a cólera, 
a comichão, a elipse, a gênese, a ioga, a libido, a nuança, 
a sentinela.
•	Masculinos	ou	femininos:	ágape, aluvião, amálgama, 
diabete (ou diabetes), ilhós, laringe, sabiá, suéter, 
usucapião.
Gênero e Semântica
Cabeça Masculino:	o	chefe,	o	dirigente,	o	líder.
Feminino:	parte	do	corpo;	pessoa	muito	in-
teligente; extremidade mais dilatada de um 
objeto;	pessoa	ou	animal	numericamente.
Caixa Masculino:	livro	contábil.
Feminino:	recipiente;	seção	de	pagamentos;	
estabelecimento	financeiro.
Capital Masculino:	riqueza,	conjunto	de	bens.
Feminino:	cidade	onde	se	localiza	a	sede	do	
Poder	Executivo.
Moral Masculino:	ânimo,	brio.
Feminino:	conjunto	de	regras	de	comporta-
mento;	parte	da	filosofia	que	estuda	essas	
regras;	conclusão	que	se	tira	de	uma	história.
grama Masculino:	unidade	de	massa.
Feminino:	erva,	relva,	planta	rasteira.
Número dos Substantivos
Alguns	substantivos	usados	só	no	plural: as núpcias, as 
fezes, os óculos, as cócegas, os víveres.
Outros	são	uniformes,	ou	seja,	uma	única	forma	tanto	
para	o	plural	como	singular:	tênis, vírus, lápis, ônibus, pires. 
Nesses	casos,	o	número	será	indicado	por	artigo,	pronome	
ou	outra	palavra	que	especifique	o	substantivo:	o ônibus, os 
ônibus, um pires, dois pires, meu lápis, meus lápis.
1) Formação do plural dos substantivos simples
a)	 Substantivos terminados em vogal ou ditongo. 
Acrescenta-se	a	desinência	s:	caneta(s), livro(s), rei(s), pai(s), 
herói(s), mãe(s).
b)	Substantivos terminados em ão. Plural em ôes, ães ou 
ãos:	balão – balões; alemão – alemães; cidadão – cidadãos.
Admitem	mais	de	uma	forma	para	o	plural:	ancião – anciões, 
anciães, anciãos; corrimão – corrimões, corrimãos; guardião 
– guardiões, guardiães; vilão – vilões, vilãos.
c)	Substantivos terminados em r ou z.	Acrescenta-se	es 
ao singular (no caso, o e	é	vogal	temática;	o	s	é	desinência):	
pintor – pintores, cruz – cruzes, hambúrguer – hambúrgueres, 
júnior – juniores, sênior – seniores.
d)	Substantivos terminados em s.	Podemos	distinguir	
dois	casos:	se	o	substantivo	é	proparoxítono	ou	paroxítono,	
ele	invariável	(ônibus, pires, lápis); se é oxítono, acrescenta-
-se	es (país – países, japonês – japonês).
e)	Substantivos terminados em n.	Podem	formar	o	plural	
em es ou s,	sendo	a	última	forma	a	mais	usada	(hífen – hífens 
ou hífenes; pólen – pólens ou pólenes; abdômen – abdomens 
ou abdômenes).
f)	Substantivos terminados em al, el, ol, ul. Perdem o l 
final,	que	é	substituído	por	is:	varal – varais, papel – papéis, 
farol – faróis, paul – pauis. Exceções: cônsul – cônsules, mal 
– males, real – réis (a moeda).
g)	Substantivos terminados em il:
• quando oxítonos, trocam o l por s:	fuzil – fuzis, barril 
– barris.
• quando paroxítonos, trocam o l por eis:	projétil – pro-
jéteis, réptil – répteis, fóssil – fósseis.
h)	Todos os substantivos terminados em x são unifor-
mes:	o tórax – os tórax, o látex – os látex, a fênix – as fênix.
2) Formação do plural dos substantivos compostos
a)	Elementos	grafados	sem hífen, o plural segue as re-
gras	utilizadas	para	os	substantivos	simples: passatempo – 
passatempos, pontapé – pontapés, televisão – televisões, 
planalto – planaltos.
b)	Radicais	unidos	por	hífen:
• Ambos se flexionam:
 substantivo + substantivo:	couve-flor – couves-flores.
 substantivo + adjetivo:	 guarda-florestal – guardas-
-florestais, obra-prima – obras-primas.
 adjetivo + substantivo:	puro-sangue – puros-sangues.
 numeral + substantivo:	terça-feira – terças-feiras.
• Somente o primeiro varia
 Substantivo + preposição + substantivo:	pé de mole-
que – pés de moleque; mula sem cabeça – mulas sem 
cabeça; água-de-colônia – águas-de-colônia. 
• Somente o segundo varia:
 verbo + substantivo:	guarda-sol – guarda-sóis; beija-
-flor – beija-flores; arranha-céu – arranha-céus.
 advérbio + adjetivo:	 sempre-viva – sempre-vivas; 
abaixo-assinado – abaixo-assinados; alto-falante – 
alto-falantes.
 prefixo + substantivo:	vice-reitor – vice-reitores; pré-
-candidato – pré-candidatos.
 Reduplicação (palavras	 repetidas	 ou	 quase):	 ono-
matopeias (pingue-pongues, tico-ticos, tique-taques, 
bem-te-vis, reco-recos),	mas	verbos	repetidos	têm	dois	
plurais (pisca-piscas ou piscas-piscas, corre-corres ou 
corres-corres).
• Varia somente o primeiro ou variam os dois
 Substantivo + substantivo	(o	segundo	especifica	tipo,	
finalidade,	semelhança	ao	primeiro,	parecendo	um	ad-
jetivo):	pombo-correio – pombos-correio ou pombos-
-correios; peixe-espada – peixes-espada ou peixes-es-
padas; manga-rosa – mangas-rosa ou mangas-rosas.
• Invariáveis 
 Verbo + advérbio:	pisa-mansinho– os pisa-mansinho.
 Verbos antônimos:	senta-levanta – os senta-levanta.
 Frases substantivas:	deus-nos-acuda – os deus-nos-
-acuda; maria-vai-com-as-outras – os/as maria-vai-
-com-as-outras; louva-a-deus – os louva-a-deus, estou-
-fraco – os estou-fraco.
• Alguns substantivos que admitem dois plurais
 guarda-marinha – guardas-marinhas ou guardas-
-marinha
 salvo-conduto – salvos-condutos ou salvo-condutos
 xeque-mate – xeques-mates ou xeques-mate
 fruta-pão – frutas-pães ou frutas-pão
3) Plural com metafonia. Alguns	substantivos,	no	singu-
lar, têm o o	tônico	fechado	e,	quando	se	pluralizam,	trocam	
o o	tônico	fechado	pelo	o tônico	aberto.	Principais	casos:
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Singular	(ô) Plural (ó) Singular	(ô) Plural (ó) Singular	(ô) Plural (ó)
aposto apostos fogo fogos poço poços
caroço caroços forno fornos porco porcos
corno cornos foro foros porto portos
coro coros fosso fossos posto postos
corvo corvos imposto impostos povo povos
despojo despojos jogo jogos reforço reforços
desporto desportos miolo miolos socorro socorros
destroço destroços olho olhos tijolo tijolos
esforço esforços ovo ovos troco trocos
Grau dos Substantivos
A	flexão	de	grau	exprime	ideia	de	aumento	ou	de	dimi-
nuição	de	tamanho,	tendo	como	referência	um	grau	normal,	
que	seria	o	substantivo	tal	como	aparece	no	dicionário.
Formação do grau do substantivo
Utilizamos	dois	processos	para	formar	o	aumentativo	e	
o	diminutivo:
a)	 sintético: acrescentam-se	 sufixos	 ao	 grau	 normal:	
concurso – concursão	(aumentativo	sintético)	e	concursinho 
(diminutivo	sintético).
b)	analítico:	o	substantivo	é	modificado	por	adjetivos	que	
expressem	ideia	de	aumento	ou	de	diminuição:	concurso	–	
concurso grande e concurso pequeno.
É	curioso	notar	que	o	processo	sintético	expressa,	com	
frequência,	não	uma	variação	de	tamanho,	mas	uma	carga	
afetiva,	ou	pejorativa.	Exemplo:	falar que tal obra é um livri-
nho agradável ou que Fulano é um amigão	são	formas	que	
expressam	juízos	de	valor,	possuem	conotação	afetiva	e	não	
podem	ser	classificadas	como	flexão	de	grau.
Por	outro	lado,	a	flexão	de	grau	é	mais	nítida	com	o	uso	
do	processo	analítico.
Outra	curiosidade	é	perceber	que	o	grau	pode	conduzir	
a	novos	significados.	Exemplo: portão, cartão, cartilha, fo-
lhinha (calendário).
EXERCíCIOS
1.	 Indique	a	opção	em	que	só	aparecem	substantivos	abs-
tratos.
a)	 tempo,	angústia,	saudade,	ausência,	esperança,	ima-
gem.
b)	 angústia,	choro,	sol,	presença,	esperança,	amizade.
c)	 amigo,	dor,	claridade,	esperança,	luz,	tempo.
d)	 angústia,	saudade,	presença,	esperança,	amizade.
e)	 espaço,	mãos,	claridade,	rosto,	ausência,	esperança.
2.	 Aponte	a	opção	em	que	haja	erro	quanto	à	flexão	do	
nome composto.
a)	 vice-presidentes,	amores-perfeitos,	os	bota-fora.
b)	 tico-ticos,	salários-família,	obras-primas.
c)	 reco-recos,	sextas-feiras,	sempre-vivas.
d)	 pseudoesferas,	chefes	de	seção,	pães	de	ló.
e)	 pisca-piscas,	cartões-postais,	mulas	sem	cabeças.
3.	 Preencha	a	frase	seguinte	com	uma	das	opções.	Dese-
javam	transformar	os......	em	.......	do	céu.
a)	 pagões	–	cidadões
b)	 pagãos	–	cidadões
c)	 pagões	–	cidadãos
d)	 pagãos	–	cidadãos
4.	 Assinale	o	par	de	vocábulos	que	formam	o	plural	como	
balão e caneta-tinteiro:
a)	 vulcão,	abaixo-assinado.
b)	 irmão,	salário-família.
c)	 questão,	manga-rosa.
d)	 bênção,	papel-moeda.
e)	 razão,	guarda-chuva.
5. Assinale a opção incorreta.
a)	 Borboleta	é	substantivo	epiceno.
b)	Rival é comum de dois gêneros.
c)	 Omoplata é	substantivo	masculino.
d)	Vítima é	substantivo	sobrecomum.
e)	 Nenhuma	opção.
6.	 Indique	o	período	que	não	contém	um	substantivo	no	
grau	diminutivo.
a)	 Todas	as	moléculas	foram	conservadas	com	as	pro-
priedades	particulares,	independentemente	da	atu-
ação	do	cientista.
b)	O	ar	senhoril	daquele	homúnculo	transformou-o	no	
centro	de	atenções	na	tumultuada	assembleia.
c)	 Através	da	vitrina	da	loja,	a	pequena	observava	curio-
samente	os	objetos	decorativos	expostos	à	venda,	
por	preço	bem	baratinho.
d)	 De	momento	a	momento,	surgiam	curiosas	sombras	
e	vultos	apressados	na	silenciosa	viela.
e)	 Enquanto	 distraía	 as	 crianças,	 a	 professora	 tocava	
flautim,	improvisando	cantigas	alegres	e	suaves.
7.	 Numere	a	segunda	coluna	de	acordo	com	o	significado	
das	expressões	da	primeira	coluna	e	assinale	a	opção	
que contém os algarismos na sequência correta.
	 (1)	 o	óleo	santo	 (			)	a	moral
	 (2)	 a	relva	 (			)	a	crisma
	 (3)	 um	sacramento	 (			)	o	moral
	 (4)	 a	ética	 (			)	o	crisma
	 (5)	 a	unidade	de	massa	 (			)	a	grama
	 (6)	 o	ânimo	 (			)	o	grama
a)	 6,	1,	4,	3,	5,	2
b)	 6,	3,	4,	1,	2,	5
c)	 4,	1,	6,	3,	5,	2
d)	 4,	3,	6,	1,	2,	5
e)	 6,	1,	4,	3,	2,	5	
8.	 Assinale	a	opção	em	que	a	flexão	do	substantivo	com-
posto está errada.
a)	 os	pés	de	chumbo.
b)	 os	corre-corre.
c)	 as	públicas-formas.
d)	 os	cavalos-vapor.
e)	 os	vai-véns.
GABARITO
1. d
2. e
3. d
4. c
5. c
6. e
7. d
8. e
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Artigo
Canção Mínima
No	mistério	do	Sem-Fim,
Equilibra-se	um	planeta.
E,	no	planeta,	um	jardim,
e,	no	jardim,	um	canteiro;
no	canteiro,	uma	violeta,	
e, sobre ela, o dia inteiro, 
entre	o	planeta	e	o	sem-fim,
a asa de uma borboleta.
(Cecília Meireles)
Julgue os itens.
1. Nesse	jogo	de	retomadas	e	acréscimos,	os	substantivos	
surgem	 inicialmente	 precedidos	 pelo	 artigo	 um (“um 
planeta”, “um jardim”)	e	depois	pelo	artigo	o (“no pla-
neta”, “no	jardim”).	A	diferença	que	essa	troca	de	artigo	
estabelece	constitui	passagem	do	particular	para	o	geral.
2.	 A	introdução	do	substantivo	asa,	no	último	verso	do	po-
ema,	precedido	pelo	artigo	a, rompe o processo indicado 
na	questão	anterior,	produzindo	o	efeito	de	retomar	o	
texto como um todo.
Comentários: 
No	poema	“Canção	mínima”,	ocorre	seguidamente	um	
mesmo	processo:	um	substantivo	surge	inicialmente	pre-
cedido	pelo	artigo	um	para,	pouco	depois,	ser	repetido,	
desta	vez	precedido	do	artigo	o.	Dessa	forma,	passa-se	de	
“um planeta” para “o planeta”, de “um	jardim”	para	“o 
jardim”	e	de	“um canteiro” para “o canteiro”. Há, nessa 
substituição	de	um	artigo	por	outro,	uma	evidente	dife-
rença	de	significado:	aquilo	que	era	genérico	e	indefinido	
ao	ser	nomeado	pela	primeira	vez	surge	como	particula-
rizado	e	definido	ao	ser	retomado.	No	poema,	esse	jogo	
envolvendo	artigos	e	substantivos	é	o	principal	recurso	
no	caminho	do	amplo	e	universal	ao	mínimo	e	particular.
Artigo	 é	 a	 palavra	 que	 pressupõe	 substantivo	 escrito.	
Generaliza	ou	particulariza	o	sentido	desse	substantivo.	Ob-
serve:	um planeta/o planeta; um canteiro/o canteiro; um 
jardim/o jardim; uma violeta/a violeta.
Em	muitos	casos,	o	artigo	é	essencial	na	especificação	
do	gênero	e	do	número	do	substantivo.
O jornalista recusou o convite do representante dos ar-
tistas. A jornalista recusou o convite da representante das 
artistas.
A empresa colocou em circulação o ônibus de três eixos.
A empresa colocou em circulação os ônibus de três eixos.
Quando	antepostos	a	palavras	de	qualquer	classe	gra-
matical,	os	artigos	as	transformam	em	substantivos.	Nesses	
casos,	ocorre	a	chamada	derivação imprópria.
É um falar que não tem fim.
O assalariado vive um sofrer interminável.
O aqui e o agora nem sempre se conjugam favoravel-
mente.
Sintaticamente,	os	artigos	atuam	sempre	como	adjuntos	
adnominais.
Classificação dos artigos
a) Artigo indefinido:	 indica	seres	quaisquer	dentro	de	
uma	mesma	espécie;	seu	sentido	é	genérico.	Assume	as	for-
mas um, uma; uns, umas.
Gosto muito de animais: queria ter um cachorro, uma 
gata, uns tucanos e umas araras.
b) Artigo definido: indica seres determinados dentrode	uma	espécie;	seu	sentido	é	particularizante.	Assume	as	
formas	o, a; os, as.
Meu vizinho gosta muito de animais: você precisa ver o 
cachorro, a gata, os tucanos e as araras que ele tem em casa.
Combinações dos Artigos
É	muito	frequente	a	combinação	dos	artigos	definidos	e	
indefinidos	com	preposições.	O	quadro	seguinte	apresenta	
a	forma	assumida	por	essas	combinações:
Preposições Artigos Combinações
a
o, os, a, 
as, um, 
uma, uns, 
umas
ao, aos, à, às
de do, dos, da, das, dum, duma, duns, dumas
em no, nos, na, nas, num, numa, nuns, numas
por	(per) pelo, pelos, pela, pelas
Observações:
1.	As	formas	à e às	indicam	a	fusão	da	preposição	a com 
o	artigo	definido	a.	Essa	fusão	de	vogais	idênticas	é	conhe-
cida por crase.
2.	As	 formas	pelo(s)	 /pela(s)	 resultam	da	 combinação	
dos	artigos	definidos	com	a	forma	per,	equivalente	a	por.
EXERCíCIOS
1.	 Os	artigos	são	responsáveis	por	diversos	detalhes	de	sig-
nificação	nas	diferentes	situações	comunicativas	em	que	
são	empregados.	Leia	as	frases	seguintes	e	comente	o	
valor	dos	artigos	destacados.
a)	 Estou	levando	produtos	da região.
b)	O	menino	estava	tão	encabulado	que	não	sabia	o	que	
fazer	com	as mãos.
c)	 Em	poucos	instantes,	pôs-se	a	chorar	e	a	chamar	pela 
mãe.
d)	 A	carne	está	custando	20	reais	o quilo.
e)	 Aquele	era	o	momento	de	minha	vida.
2.	 Explique	as	diferenças	de	significado	entre	as	frases	de	
cada	par:
a)	 Todo	dia	ele	faz	isso.
	 Todo	o	dia	ele	faz	isso.
b)	 Pedro	não	veio.
	 O	Pedro	não	veio.
c)	 Essa	caneta	é	minha.
	 Essa	caneta	é	a	minha.
d)	O	 dirigente	 sindical	 apresentou	 reivindicações	 dos	
trabalhadores	na	reunião.
	 O	dirigente	sindical	apresentou	as	reivindicações	dos	
trabalhadores	na	reunião
e)	 Chico	Buarque,	grande	compositor	brasileiro,	é	tam-
bém escritor.
	 Chico	Buarque,	o	grande	compositor	brasileiro,	é	tam-
bém escritor.
3. Observe:
	 “...	foram	intimados	a comparecer...”
 “... não a	fizeram...”
 “... a sua oração...”
 As três ocorrências do a	são,	respectivamente:
a)	 preposição,	pronome,	preposição.
b)	 artigo,	artigo,	preposição.
c)	 pronome,	artigo,	preposição.
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d)	 preposição,	pronome,	artigo.
e)	 artigo,	pronome,	pronome.
4 Assinale a opção correta.
a)	 Mostraram-me	cinco	livros.	Comprei	todos	cinco.
b)	Mostraram-me	cinco	livros.	Comprei	todos	cinco	livros.
c)	 Mostraram-me	cinco	livros.	Comprei	todos	os	cinco.
d)	Mostraram-me	 cinco	 livros.	 Comprei	 a	 todos	 cinco	
livros.
e)	 Nenhuma	das	alternativas.	
5 “O	policial	recebeu	o	ladrão	a	bala.	Foi	necessário	ape-
nas	um	disparo:	o	assaltante	recebeu	a bala na cabeça e 
morreu	na	hora.”
	 No	texto,	os	vocábulos	destacados	são,	respectivamente:
a)	 preposição	e	artigo.
b)	 preposição	e	preposição.
c)	 artigo	e	artigo.
d)	 artigo	e	preposição.
e)	 artigo	e	pronome	indefinido.
6	 Procure	e	assinale	a	única	opção	em	que	há	erro	no	em-
prego	do	artigo.
a)	 Nem	todas	as	opiniões	são	valiosas.
b)	 Disse-me	que	conhece	todo	o	Brasil.
c)	 Leu	todos	os	dez	romances	do	escritor.
d)	 Andou	por	todo	Portugal.
e)	 Todas	as	cinco,	menos	uma,	estão	corretas.
7	 Assinale	a	opção	em	que	há	erro.
a)	 Li	a	notícia	no	Estado de S. Paulo.
b)	 Li	a	notícia	em	O Estado de S. Paulo.
c)	 Essa	notícia,	eu	a	vi	em	A Gazeta.
d)	 Vi	essa	notícia	em	A Gazeta.
e)	 Foi	em	O Estado de S. Paulo	que	li	a	notícia.
8	 Indique	o	erro	quanto	ao	emprego	do	artigo.
a)	 Em	certos	momentos,	as	pessoas	as	mais	corajosas	
se	acovardam.
b)	 Em	certos	momentos,	as	pessoas	mais	corajosas	se	
acovardam.
c)	 Em	certos	momentos,	pessoas	as	mais	corajosas	se	
acovardam.
d)	 Em	certos	momentos,	as	mais	corajosas	pessoas	se	
acovardam.
GABARITO 
1.	 a)	Região	específica.
	 b)	Sentido	de	posse	(mãos	dele).
	 c)	Posse	(mãe	dele).
	 d)	Sentido	de	cada	quilo.
	 e)	Momento	específico.
2.	 a)		Diariamente	x	O	dia	inteiro.
b)	Qualquer	Pedro,	pouco	conhecido	x	Pedro	especí-
fico,	bem	conhecido.
c)	 Uma	entre	minhas	canetas	x	Minha	única	caneta.
d)	 Algumas	reivindicações	x	A	totalidade	das	reivindi-
cações.
e)	 Um	dos	grandes	compositores	brasileiros	x	O	único	
grande, o maior compositor brasileiro.
3. d 4. c 5. a 6. d 7. a
Adjetivo
Adjetivo é	 a	 palavra	 que	 caracteriza	 o	 substantivo,	
atribuindo-lhe	qualidades	(ou	defeitos)	e	modos	de	ser,	ou	
indicando-lhe	o	aspecto	ou	o	estado.
Imprensa injusta, sensacionalista, partidária, tenden-
ciosa.
Acusações substantivas, ferozes, infundadas, justas.
A	palavra	adjetivo	 significa	“colocado	ao	 lado	de,	 jus-
taposta	a”.	Esse	significado	enfatiza	o	caráter	funcional	do	
conceito	de	adjetivo:	observe	que	é	necessário	apresentar	
a	relação	que	se	estabelece	entre	o	substantivo	e	o	adjetivo	
para	poder	conceituar	este	último.	Na	realidade,	substantivos	
e	adjetivos	apresentam	muitas	características	semelhantes	e,	
em	muitas	situações,	a	distinção	entre	ambos	só	é	possível	
a	partir	de	elementos	fornecidos	pelo	contexto:
O jovem brasileiro tornou-se participativo.
O brasileiro jovem enfrenta dificuldades profissionais.
Na	primeira	 frase,	 jovem	 é	 substantivo,	e	brasileiro é 
adjetivo.	Na	segunda,	invertem-se	esses	papéis:	brasileiro 
é	substantivo,	e	jovem	passa	a	ser	adjetivo.	Ser	adjetivo	ou	
ser	 substantivo	 não	 decorre,	 portanto,	 de	 características	
morfológicas	da	palavra,	mas	de	sua	situação	efetiva	numa	
frase	da	língua.
Há	conjuntos	de	palavras	que	têm	o	valor	de	um	adjetivo:	
são	as	locuções	adjetivas.	Essas	locuções	são	normalmente	
formadas	por	uma	preposição	e	um	substantivo	ou	por	uma	
preposição	e	um	advérbio;	para	muitas	delas,	existem	adje-
tivos	equivalentes.	
Conselho de pai (= paterno) / Jornal de ontem / Inflama-
ção da boca (= bucal) Gente de longe.
Flexões dos Adjetivos
Os	adjetivos	se	flexionam	em	gênero e número e apre-
sentam	variações	de	grau	bem	mais	complexas	que	as	dos	
substantivos.
Flexão de Gênero
O	adjetivo	concorda	em	gênero	com	o	substantivo	a	que	
se	refere:
Um comportamento estranho.
Uma atitude estranha. 
Um jornalista ativo.
Uma jornalista ativa.
Formação	do	feminino	dos	adjetivos	biformes
Os	adjetivos	biformes	possuem	uma	forma	para	o	gênero	
masculino	e	outra	para	o	feminino.	A	formação	do	feminino	
desses	adjetivos	costuma	variar	de	acordo	com	a	terminação	
da	forma	masculina.
• Nos	adjetivos	compostos	formados por dois adjetivos, 
apenas o último elemento sobre flexão:
 cidadão luso-brasileiro – cidadã luso-brasileira
 casaco verde-escuro – saia verde-escura
 consultório médico-dentário – clínica médico-dentária
	 Destaque-se	surdo-mudo,	em	que	variam	os	dois	ele-
mentos:
 rapaz surdo-mudo – moça surda-muda
	 Adjetivos	uniformes
	 São	os	adjetivos	que	possuem	uma	única	forma	para	
o	masculino	e	o	feminino.
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 pássaro frágil/ave frágil
 ator ruim/atriz ruim
 empresa agrícola/planejamento agrícola
 vida exemplar/comportamento exemplar
 homem audaz/mulher audaz
•	 São	uniformes	os	adjetivos	compostos	em	que	o se-
gundo elemento é um substantivo.
 casaco amarelo-limão – camisa amarelo-limão
 carro verde-garrafa – bicicleta verde-garrafa
 papel verde-mar – tinta verde-mar
•	 Também	são	uniformes	os	compostos	azul-marinho e 
azul-celeste.
Flexão de Número
O	adjetivo	 concorda	em	número	 com	o	 substantivo	a	
que	se	refere.
governante capaz / governantes capazes
salário digno/salários dignos
Formação	do	plural	dos	adjetivos compostos
O	plural	dos	adjetivos	compostos	segue	os	mesmos	pro-
cedimentos	da	variação	de	gênero	desses	adjetivos:
•	 Nos	adjetivos	compostos	formados	por	dois	adjetivos,	
apenas	o	segundo	elemento	vai	para	o	plural:
 tratado luso-brasileiro / tratados luso-brasileirosintervenção médico-cirúrgica / intervenções médico-
-cirúrgicas
	 Destaque-se	novamente	surdo-mudo:
 rapaz surdo-mudo / rapazes surdos-mudos
•	 Os	adjetivos	compostos	em	que	o	segundo	elemento	
é	um	substantivo	são	invariáveis	também	em	número:
 recipiente verde-mar / recipientes verde-mar
 uniforme amarelo-canário / uniformes amarelo-canário
	 Também	são	invariáveis	azul-marinho e azul-celeste:
 camisa azul-marinho / camisas azul-marinho
 camiseta azul-celeste / camisetas azul-celeste
Flexão de Grau
Os	adjetivos	variam	em	grau	quando	se	deseja	comparar	
ou	intensificar	as	características	que	atribuem.	Há,	portanto,	
dois	graus	do	adjetivo:	o	comparativo	e	o	superlativo.
Grau comparativo
Compara-se	a	mesma	característica	atribuída	a	dois	ou	
mais	seres	ou	duas	ou	mais	características	atribuídas	a	um	
mesmo	ser.	Observe	as	frases	seguintes:
Comparativo	
de igualdade
Ele é tão exigente quanto	justo.
Ele é tão exigente quanto (ou 
como)	seu	irmão.
Comparativo	de
superioridade
Estamos mais atentos (do) que 
eles.
Estamos mais atentos (do) que 
ansiosos.
Comparativo	de
inferioridade
Somos	menos passivos (do) que 
eles.
Somos	menos passivos (do) que 
tolerantes
Os	adjetivos	bom, mau, grande e pequeno	têm	formas	
sintéticas	para	o	grau	comparativo	de	superioridade:	melhor, 
pior, maior e menor,	respectivamente:
Essa solução é melhor (do) que a outra.
Minha voz é pior (do) que a sua.
O descaso pela miséria é maior (do) que o senso huma-
nitário.
A preocupação social é menor (do) que a ambição in-
dividual.
As	formas	analíticas	correspondentes	(mais	bom,	mais	
mau,	mais	grande,	mais	pequeno)	só	devem	ser	usadas	quan-
do	se	comparam	duas	características	de	um	mesmo	ser:
Ele é mais bom (do) que inteligente.
Todo corrupto é mais mau (do) que esperto.
Meu salário é mais pequeno (do) que justo.
Este país é mais grande (do) que equilibrado.
 
Atente	para	o	fato	de	que	a	forma	menor é um compara-
tivo	de	superioridade,	pois	equivale	a	mais pequeno.
Grau superlativo
A	característica	atribuída	pelo	adjetivo	é	intensificada	de	
forma	relativa	ou	absoluta.
No	grau	superlativo	relativo,	a	intensificação	da	caracte-
rística	atribuída	pelo	adjetivo	é	feita	em	relação	a	todos	os	
demais	seres	de	um	conjunto	que	a	possuem.
O	superlativo	relativo	pode	exprimir	superioridade	ou	
inferioridade,	e	é	sempre	expresso	de	forma	analítica:
Superlativo	relativo
de superioridade
Ele é o mais atento de todos.
Ele é o mais exigente de todos 
os irmãos.
Superlativo	relativo
de	inferioridade
Você é o menos crítico de todos.
Você é o menos passivo de to-
dos os amigos.
As	formas	do	superlativo	relativo	de	superioridade	dos	
adjetivos	bom, mau, grande pequeno	também	são	sintéticas:	
o melhor, o pior, o maior e o menor.
No	grau	superlativo	absoluto,	intensifica-se	a	caracterís-
tica	atribuída	pelo	adjetivo	a	um	determinado	ser.	O	super-
lativo	absoluto	pode	ser	analítico	ou	sintético:
a)	O	superlativo	absoluto	analítico	é	 formado	normal-
mente	com	a	participação	de	um	advérbio:	
Você é muito crítico. Ele é demasiadamente exigente. 
Somos	excessivamente tolerantes.
b)	 O superlativo	 absoluto	 sintético	 é	 expresso	 com	 a	
participação	de	sufixos.	O	mais	comum	deles	é	-íssimo; nos 
adjetivos	terminados	em	vogal,	esta	desaparece	ao	ser	acres-
centado	o	sufixo	do	superlativo:
Trata-se de um artista originalíssimo.
Ele é exigentíssimo. Seremos tolerantíssimos.
Muitos	adjetivos	possuem	formas	irregulares	para	expri-
mir	o	grau	superlativo	absoluto	sintético.	Muitas	dessas	irre-
gularidades	ocorrem	porque	o	adjetivo,	ao	receber	o	sufixo,	
reassume	a	forma	latina.	É	o	caso	dos	adjetivos	terminados	
em -vel, que assumem a terminação -bilíssimo:
volúvel – volubilíssimo / indelével – indelebilíssimo
 
Os	adjetivos	 terminados	em	 -io	 formam	o	superlativo	
absoluto	sintético	em	-íssimo:
sério – seriíssimo 
necessário – necessariíssimo
frio – friíssimo
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Locução Adjetiva
Compõe-se	de	preposição	(de)	e	substantivo.	Ex.:	de	pai	
(paterno),	bucal	(da	boca).	Essa	correspondência	entre	lo-
cução	adjetiva	e	adjetivo,	no	entanto,	nem	sempre	se	verifica,	
ou	por	não	existir	um	dos	dois,	ou	por	não	ser	preservado	o	
sentido	quando	se	substitui	um	pelo	outro.	Colar de marfim, 
por	exemplo,	é	expressão	usada	cotidianamente,	mas	seria	
pouco	recomendável	dizer,	no	mesmo	contexto	cotidiano,	
colar ebúrneo ou colar ebóreo,	 porque	 tais	 adjetivos	 têm	
uso restrito à linguagem literária e, portanto, seriam ade-
quados	somente	em	contextos	eruditos,	mais	formais.	Ana-
logamente, contrato leonino é uma expressão empregada na 
linguagem	jurídica;	entretanto,	é	pouquíssimo	provável	que	
os	advogados	passem	a	dizer	contrato de leão.
Observe:
A	greve	de professores	tem	tomado	proporções	incontro-
láveis.	O	movimento	docente	se	justifica	em	face	da	inércia	
do	governo.
EXERCíCIOS
1.	 Complete	as	frases	abaixo	com	a	forma	apropriada	do	
adjetivo	colocado	entre	parênteses.
a)	 Apesar	de	ser	uma	dentista	___________________	
(recém-formado),	possuía	já	uma	______________		
(numeroso)	clientela.
b)	 Comprei	uma	camisa	__________________		(ama-
relo-claro)	e	um	chapéu	__________________		(cor-
-de-rosa)	para	desfilar	no	Carnaval.
c)	 Aquela	moça	é	__________		(sandeu).	Onde	já	se	viu	
dar	tanto	dinheiro	por	uma	motocicleta	__________			
____________	(amarelo-limão)!
d)	 Todas	aquelas	famílias	__________		(sulino)	são	de	
origem	__________		(europeu).
e)	 Sou	do	tempo	em	que	se	usava	camisa	__________		
(branco),	calça	_____________________		(azul-ma-
rinho)	e	sapatos	__________		(preto)	como	uniforme	
nos	colégios	____________		(estadual).
2.	 Seguindo	 o	 modelo,	 construa	 frases	 comparativas	 a	
partir	dos	elementos	fornecidos	em	casa	item	seguinte.	 
A	relação	de	comparação	a	ser	feita	vem	indicada	entre	
parênteses.
	 País	pobre	–	países	vizinhos	(igualdade)
	 É	um	país	tão	pobre	quanto	(ou	como)	os	países	vizinhos.
a)	 indivíduo	capaz	–	seus	companheiros	(igualdade).
b)	 rio	poluído	–	outros	rios	(inferioridade).
c)	 animal	feroz	–	outros	animais	(superioridade).
d)	 cidade	pequena	–	cidades	vizinhas	(superioridade).
3.	 Complete	as	frases	de	acordo	com	o	modelo.
	 Ela	não	é	apenas	uma	funcionária	competente:	ela	é	a	
mais competente de todas!
a)	 Esta	não	é	apenas	uma	solução	razoável:
b)	 Ele	não	é	apenas	um	aluno	aplicado:	
c)	 Esta	não	é	apenas	uma	má	saída:	
d)	 Ele	não	é	apenas	um	grande	amigo:	
4.	 Complete	as	frases	de	acordo	com	o	modelo:
	 É	um	poema	belo.	Não:	é	belíssimo!
a)	 A	vida	é	frágil.	
b)	 Era	um	homem	talentoso.	
c)	 É	um	jogador	ágil.	
d)	 Foi	um	lugar	agradável.	
e)	 Será	uma	pessoa	amável.	
f)	 É	uma	moeda	antiga.	
g)	 É	um	corredor	audaz.	
h)	 Seria	um	homem	bom.	
i)	 É	uma	solução	boa.	
j)	 Teria	sido	um	animal	feroz.	
k)	 Fora	um	espírito	livre.	
l)	 É	um	sujeito	magro.	
m)	É	um	país	pobre.	
n)	 Tinha	sido	uma	pessoa	simpática.	
o)	 É	uma	alma	volúvel.	
5.	 Alguns	concursos	cobram	diferença	entre	o	nível	formal	
e	o	nível	coloquial.	Observe	algumas	dessas	formas	co-
loquiais	nas	frases	abaixo;	reescreva	as	frases	utilizando	
o	superlativo	absoluto	apropriado	à	língua	formal.
a)	 É	um	piloto	hiperveloz!
b)	 Crianças	subnutridas	têm	uma	constituição	vulnerá-
vel,	vulnerável.
c)	 Ela	adotou	uma	posição	supercrítica.
d)	 É	superpossível	que	a	gente	vá	viajar.
e)	 Tem	uma	cabeça	arquipequena!
f)	 É	um	cão	supermanso.
g)	 Ele	é	arquiamigo	de	meu	irmão.
h)	 É	uma	planta	fragilzinha.
i)	 Saiu	daqui	felizinho	da	silva!
j)	 É	um	cara	sabidão!
GABARITO
1.	 a)	recém-formada,	numerosa.	
	 b)	amarelo-clara,	cor-de-rosa.	
	 c)	sandia,	amarelo-limão.	
	 d)	sulinas,	europeia.	
e)	 branca,	azul-marinho,	pretos.	
2.	 a)	É	um	indivíduo	tão	capaz	quanto	seus	companheiros.
b)	 É	um	rio	menos	poluído	(do)	que	outros.
c)	 É	um	animal	mais	feroz	(do)	que	outros.
d)É	uma	cidade	menor	(do)	que	as	cidades	vizinhas.
3.	 a)	é	a	mais	razoável	de	todas.
b)	é	o	mais	aplicado	de	todos.
c)	é	a	pior	de	todas.
d)	é	o	maior	de	todos.
4.	 a)	fragílima
	 b)	talentosíssimo.	
	 c)	agílimo	
d)	agradabilíssimo	
e)	amabilíssima	
f)	antiguíssima
	 g)	audacíssimo	
	 h)	boníssimo	
	 I)	boníssima	
	 j)	ferocíssimo	
	 k)	libérrimo	
	 l)	macérrimo/magríssimo	
	 m)	pobríssimo/paupérrimo	
	 n)	simpaticíssima	
	 o)	volubilíssima
5.	 a)	velocíssimo	
	 b)	vulnerabilíssima	
	 c)	criticíssima	
	 d)	possibilíssimo	
	 e)	mínima	
	 f)	mansuetíssimo	
	 g)	amicíssimo	
	 h)	fragílima	
	 i)	felicíssimo
	 j)	sapientíssimo
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Numeral
Do Ponto de Vista Semântico
Numeral	é	a	palavra	que	quantifica numericamente os 
seres ou indica a ordem que eles ocupam numa certa se-
quência.
Apenas dois fatos ocorreram.
Apenas o segundo fato merece atenção.
Subclassificação do Numeral
• Cardinal:	indica	uma	quantidade	determinada	de	seres.	
Há cinco vagas para cem candidatos.
• Ordinal:	indica	a	posição	relativa	de	um	ou	vários	seres	
numa determinada sequência.
 Acerte o quarto botão da esquerda para a direita.
• Multiplicativo:	indica	quantas	vezes	uma	quantidade	
é	multiplicada.
 Os especuladores lucraram o triplo do capital investido.
• Fracionário:	indica	em	quantas	partes	uma	quantidade	
é	dividida.
 Os agricultores só recuperaram um terço das sementes 
plantadas.
Do Ponto de Vista Sintático
O	numeral,	sintaticamente,	pode	funcionar	como:
• palavra adjetiva
 O juiz expulsou dois jogadores.
 O corretor cometeu duplo engano.
• palavra substantiva
 Dois mais dois são quatro.
 A inflação subiu o dobro em 1982.
Do Ponto de Vista Mórfico
Numeral cardinal: exceto um, os cardinais são todos 
plurais.	Os	cardinais	terminados	em	ão	ocorrem	sob	forma	
singular	e	plural	(um	milhão	/	dois	milhões)	e	são	masculinos.	
Os milhares de vítimas (certo).
As milhares de vítimas (errado).
Os	cardinais	um, dois	 e	 todas	as	 centenas	a	partir	de	
duzentos	apresentam	forma	masculina	e	feminina.
um – uma; dois – duas; duzentos – duzentas; novecentos 
– novecentas
Numeral ordinal:	flexiona-se	em	gênero	e	número.
primeiro – primeira
primeiro – primeiros 
Numeral multiplicativo:	flexiona-se	em	gênero	e	número	
quando	funcionam	como	palavras	adjetivas.	Caso	contrário,	
ficam	invariáveis.
Arriscou dois palpites duplos.
O atacante cometeu dupla falta.
Os atletas renderam o dobro do que costumavam. 
Alguns	numerais	multiplicativos
duplo	ou	dobro	 =	 duas	vezes
triplo	ou	tríplice	 =	 três	vezes
quádruplo	 =	 quatro	vezes
quíntuplo	 =	 cinco	vezes
sêxtuplo	 =	 seis	vezes
séptuplo,	sétuplo	 =	 sete	vezes
óctuplo	 =	 oito	vezes
nônuplo	 =	 nove	vezes
décuplo	 =	 dez	vezes
undécuplo	 =	 onze	vezes
duodécuplo	 =	 doze	vezes
cêntuplo	 =	 cem	vezes
Desses, os mais usados são duplo ou dobro e triplo ou 
tríplice.	Os	demais,	muito	menos	usados,	são	substituídos	
pelo cardinal seguido de vezes.	Assim,	em	vez	de	undécuplo, 
usa-se	onze vezes;	em	vez	de	duodécuplo,	usa-se	doze vezes. 
Obs.:	Muitas	vezes	o	numeral	foge	do	seu	significado	exato,	
indicando	uma	quantidade	indefinida	e	conseguindo,	com	
isso,	um	efeito	expressivo	ou	enfático.
Eu já lhe disse mil vezes que não gosto dessa sua atitude. 
(exagero)
Numeral fracionário: concorda com o cardinal indicador 
do	número	de	partes	em	que	se	dividiu	a	quantidade.	Com-
prou um terço das terras do município.
Comprou dois quartos da produção anual.
Obs.:	O	fracionário	meio concorda em gênero e número 
com	o	substantivo	a	que	se	refere.
É meio-dia e meia (hora).
São homens de meias palavras.
Leitura dos Numerais Fracionários
Apenas	dois	numerais	fracionários	apresentam	formas	
típicas:	meio	e	terço.	Os	demais	fracionários	são	indicados	
de	duas	maneiras:
•	 por	um	cardinal	(representando	o	numerador	da	fra-
ção)	seguido	de	um	ordinal	 (representando	o	deno-
minador).	1/4 = um quarto; 2/8 = dois oitavos ; 5/10 = 
cinco décimos ; 3/100 = três centésimos;
•	 por	um	cardinal	(representando	o	numerador)	e	outro	
cardinal seguido de avos (representando o denomina-
dor).	Esse	processo	é	utilizado	para	os	ordinais	que	se	
situam	no	intervalo	de	onze	a	noventa	e	nove.
 5/12 = cinco doze avos ; 3/67 = três sessenta e sete 
avos
Alguns	numerais	cardinais	e	ordinais	apresentam	formas	
variantes:	quatorze / catorze; bilhão / bilião; septuagésimo / 
setuagésimo. Entretanto,	as	formas	cincoenta	(50)	e	hum	(1),	
ainda	que	usadas	nas	relações	bancárias,	não	são	registradas	
e,	portanto,	devem	ser	tidas	como	erradas.
Leitura do cardinal
Na	leitura	(ou	escrita	por	extenso)	do	cardinal,	coloca-se	
e	após	as	centenas	e	após	as	dezenas.
2623 = dois mil seiscentos e vinte e três.
Leitura dos ordinais superiores a dois mil
Segundo	a	tradição	gramatical,	nos	ordinais	superiores	
a	dois	mil	(2000),	lê-se	o	milhar	como	cardinal	e	os	demais	
como	ordinais.	Ex.:	2101ª inscrição – a duas milésima centési-
ma primeira inscrição.	Nesse	caso,	entretanto,	o	número	todo	
pode	ser	lido	como	ordinal.	Ex.:	10203º quilômetro rodado – 
o décimo milésimo ducentésimo terceiro quilômetro rodado.
Obs.:	Muitas	vezes,	como	forma	de	compensar	a	dificul-
dade	de	se	ler	um	ordinal	muito	extenso,	usa-se	o	cardinal	
posposto	 ao	 substantivo.	 O	 cardinal,	 nessa	 situação,	 fica	
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invariável. Ex.:	Usa-se	inscrição	2101	e	lê-se:	inscrição dois 
mil cento e um,	em	vez	de	2101ª inscrição (dois milésima 
centésima primeira inscrição).
Bento XVI – Século XIX
Na	inscrição	de	séculos,	reis,	papas,	capítulos	de	obras:
•	 Usa-se	o	ordinal	até	dez:
 século V = século quinto
 Paulo VI = Paulo sexto
•	 Usa-se	o	cardinal	acima	de	dez:
 século XIX = século dezenove
 Luiz XIV = Luiz quatorze
 Bento XVI = Bento dezesseis
Obs.:	se,	nesses	casos,	o	numeral	vier	antes	do	substan-
tivo,	sempre	se	usa	o	ordinal:
vigésimo século
décimo nono século
EXERCíCIOS
1. Complete	os	espaços,	segundo	o	modelo:
	 O	dólar	subiu	duas vezes mais.	(o	dobro)
a)	 Cada	quilo	de	grão	produziu	dez vezes mais.	_________
b)	 Em	condições	mais	favoráveis,	os	operários	renderão	
cem vezes mais. __________
2.	 Complete	os	espaços	vazios	com	o	numeral	fracionário,	
segundo	o	modelo:
 Queria duas de cada cem	sacas	de	café.	(dois	centésimos)
a)	 Seu	lucro	era	de	um por mil.	___________________
______________________
b)	 Pretendia	nove partes entre cinquenta da produção. 
_______________________
c)	 A	seca	estragou	sete de cada dez alqueires da plan-
tação.	_____________________________
d) Treze entre vinte e cinco	perfurações	jorravam	petró-
leo.	_____________________________
3.	 Classifique	os	numerais	destacados	nos	versos	a	seguir.
 “A primeira	vez	que	te	vi,	/	Era	menino	e	tu	menina	(...)
	 Quando	te	vi	pela	segunda	vez,	/	Já	eras	moça.	(...)
	 Vejo-te	agora.	Oito	anos	faz	/	Oito	anos	que	não	te	via...	
(...)”	(Manuel Bandeira)
 Resposta:
	 Primeira:	_____________________________________
	 Segunda:	_____________________________________
	 Oito:	_________________________________________
4.	 “Inquietante	expectativa	marcou	a	aproximação	do	800º. 
pavimento.”	(Murilo Rubião)
	 A	leitura	correta	do	numeral	destacado	na	frase	acima	é:
a)	 octogésimo.	
b)	 octagésimo.
c)	 octogenário.
d)	 octingentésimo.
5. Estabeleça correspondência entre as duas colunas, rela-
cionando o numeral cardinal ao ordinal correspondente.
	 a)	91	 	(			)	quinquagésimo	quinto
	 b)	901	 	(			)	quingentésimo	quinto	
	 c)	55	 	(			)	nonagésimo	primeiro
	 d)	505	 	(			)	noningentésimo	primeiro
	 e)	704		 	(			)	setingentésimo	quarto
	 f)	74	 	(			)	setuagésimo	quarto
6.	 No	preenchimento	decheques,	faz-se	uso	dos	numerais	
cardinais.	Preencha	o	cheque	abaixo	com	a	quantia	indi-
cada. 
	 Pague	por	este	cheque	a	quantia	de:	R$5657,12
	 ______________________________________________
______________________________________________
_____________________________________________ 
ou a sua ordem.
7.	 Assinale	a	alternativa	em	que	o	numeral	não	está	em-
pregado corretamente.
a)	 A	citação	encontra-se	à	altura	da	página	vinte	e	duas.
b)	 As	declarações	estão	na	página	duzentos	e	trinta	e	
dois.
c)	 A	vigésima	quarta	hora	já	havia	soado.
d)	 A	encomenda	foi	entregue	na	Rua	Vinte	e	um,	casa	
dois.
8.	 Assinale	a	alternativa	que	traz	a	leitura	correta	dos	nu-
merais	destacados	nas	frases	seguintes.
 I – “João Paulo II	manteve-se	em	Roma	por	27	anos.”
	 II	–	Segundo	dizem,	o	capítulo X é o mais interessante 
do	livro	todo.
	 III	–	A	supremacia	papal	entrou	em	declínio	no	fim	do 
século XI.
 IV – Tutmósis III subiu ao trono egípcio em 174+9 1479 
a.C.
a)	 João	Paulo	Dois;	capítulo	dez;	século	onze;	Tutmósis	
três.
b)	 João	Paulo	Segundo;	capítulo	décimo;	século	décimo	
primeiro;	Tutmósis	terceiro.
c)	 João	Paulo	 segundo;	 capítulo	décimo;	 século	onze;	
Tutmósis	terceiro.
d)	 João	Paulo	segundo;	capítulo	dez;	século	onze;	Tut-
mósis	terceiro.
9.	 Muitas	 vezes	 os	 numerais	 são	 utilizados	 para	 indicar	
quantidade	 indeterminada.	 Assinale,	 dentre	 as	 frases	
abaixo,	aquela	em	que	isso	ocorreu:
a)	“já	 pedi	 duzentos mil réis emprestados ao André 
Gonzaga,	para	as	alianças	e	outros	proveitos.” (José 
Candido de Carvalho)
b)	“Como	 e	 por	 que	 lhe	 veio	 aos	vinte anos a deter-
minação	de	 sair	do	 convento,	não	 sei	 (...)”	 (Clarice 
Lispector)
c)	“Mas	reconheço	que	em	Frederico	viveu	uma	raposa	
de mil astúcias.” (José Cândido de Carvalho)
GABARITO
1.	 a)		O	décuplo
b)	O	cêntuplo
2.	 a)		Um	milésimo
b)	Nove	cinquenta	avos
c)	 Sete	décimos
d)	 Treze	vinte	avos
3.	 Ordinal,	ordinal,	cardinal.
4. d
5.	 c,	d,	a,	b,	e	,f
6.	 Cinco	mil	seiscentos	e	cinquenta	e	sete	reais	e	doze	
centavos.
7. b
8. C
9. c 
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Pronomes
Pronome	substitui	e/ou	acompanha	o	nome.
Pedro acordou tarde. Ele ainda dormia, quando sua mãe 
o chamou.
Pronomes:	Ele	=	Pedro	(só	substitui).
Sua	=	de Pedro	(substitui	Pedro	e	acompanha	“mãe”).
O	=	Pedro	(só	substitui	Pedro).
Existem	seis	tipos	de	pronomes:
• pessoais
•	demonstrativos
•	possessivos
•	relativos
•	interrogativos
•	indefinidos
As	provas	cobram	muito	os	pronomes	relativos,	os	de-
monstrativos	e	os	pessoais	“o”	e	“lhe”.
Pronomes Substantivos e Pronomes Adjetivos
Quando	um	pronome	é	empregado	junto	de	um	subs-
tantivo,	ele	é	chamado	de	pronome adjetivo; e quando um 
pronome	aparece	isolado,	sozinho	na	frase,	ele	é	chamado	
de pronome substantivo.
Ninguém pode adivinhar suas vontades?
Ninguém →	pronome	substantivo	(pois	está	sozinho).
suas →	pronome	adjetivo	(pois	está	junto	do	substantivo	
vontades).
Encontrei minha caneta, mas não a apanhei.
minha →	pronome	adjetivo.
a →	pronome	substantivo.
EXERCíCIO
 Coloque:	(1)	para	pronome	substantivo	e	(2)	para	pro-
nome	adjetivo.
a)	 Estas	montanhas	escondem	tesouros.
b)	Aquilo	jamais	se	repetirá.	
c) Qualquer pessoa o	ajudaria.
d)	Nossa esperança é que ele	volte.
Pronomes Pessoais
Vamos	supor	que	a	Gorete	esteja	com	fome	e	que	ela	
queira	contar	isso	para	uma	outra	pessoa	que	a	esteja	ouvin-
do.	É	claro	que,	numa	situação	normal	de	comunicação,	não	
usaria	a	frase	Gorete está com fome, e	sim	a	frase:
Eu estou com fome.
• eu	designa	o	que	chamamos	de	1ª pessoa gramatical, 
isto	é,	a	pessoa	que	fala.
Se,	no	entanto,	fosse	mais	de	uma	pessoa	que	estivesse	
com	fome,	uma	delas	poderia	falar	assim:
Nós estamos com fome.
Vamos	supor,	agora,	que	Gorete	esteja	conversando	com	
um	amigo	e	queira	saber	se	tal	amigo	está	com	fome.	Ela,	
então,	usaria	a	seguinte	frase:
Tu estás com fome? ou: Você está com fome?
• Tu (você)	designa	o	que	chamamos	de	2ª pessoa gra-
matical,	isto	é,	a	pessoa	com	quem	se	fala.
Se,	por	outro	lado,	Gorete	estiver	conversando	com	mais	de	
uma	pessoa	e	quiser	saber	se	elas	estão	com	fome,	falará	assim:
Vós estais com fome? ou:	Vocês estão com fome?
Vamos	imaginar,	agora,	que	Gorete	esteja	conversando	
com	um	amigo	e	queira	afirmar	que	o	cão	que	acompanha	
esse	amigo	está	doente.	Ela	pode	se	expressar	assim:
O cão está doente, ou então, Ele está doente.
• ele	designa	o	que	chamamos	de	3ª pessoa gramatical, 
isto	é,	a	pessoa,	o	ser	a	respeito	de	quem	se	fala.
eu, nós, tu, vós, ele, eles	são,	nas	frases	analisadas,	exem-
plos de pronomes pessoais.
Podemos concluir, então, que pronomes pessoais são 
aqueles	que	substituem	os	nomes	e	representam	as	pessoas	
gramaticais.
São	três	as	pessoas	gramaticais:
•	1ª	pessoa	(a	que	fala):	eu, nós
•	2ª	pessoa	(com	quem	se	fala):	tu, vós
•	3ª	pessoa	(de	quem	se	fala):	ele(s), ela(s).
Quadro dos pronomes pessoais
Caso reto
(sujeito)
Caso	oblíquo	(outras	funções)
Átonos	(sem	
preposição	escrita)
Tônicos	(com	
preposição	escrita)
Singular:	
eu, 
tu 
ele(a)
me, 
te,
se,	o,	a,	lhe
mim, comigo
ti,	contigo
si, consigo, ele, ela
Plural:	
nós,	
vós,	
eles(as)
nos,
vos,
se,	os,	as,	lhes
nós,	conosco
vós,	convosco
si, consigo, eles, elas
Observações:
1. Um	pronome	pessoal	é	pronome reto quando exerce a 
função	de	sujeito	da	oração	e	é	um	pronome oblíquo 
quando	exerce	função	que	não	seja	a	de	sujeito	da	
oração. 
 Ela pediu ajuda para nós.
 Ela:	pronome	reto	(funciona	como	sujeito).
 nós:	pronome	oblíquo	(não	funciona	como	sujeito).
 Nós jamais a prejudicamos.
 Nós:	pronome	reto	(sujeito).
 a:	pronome	oblíquo	(não	sujeito).
2. Os	pronomes oblíquos átonos nunca aparecem pre-
cedidos de preposição.
 A vida me ensina a ser realista.
 
 pron. obl. átono
3. Os	 pronomes oblíquos tônicos sempre aparecem 
precedidos de preposição. 
 Ela jamais iria sem mim.
 
																																prep.			pron.	obl.	tônico
4. Os	pronomes	oblíquos	tônicos,	quando	precedidos	da	
preposição com,	combinam-se	com	ela,	originando	as	
formas:	comigo, contigo, consigo, conosco, convosco.
Emprego dos Pronomes Pessoais
a) Os	pronomes oblíquos me, nos, te, vos e se podem 
indicar	que	a	ação	praticada	pelo	sujeito	reflete-se	no	próprio	
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sujeito.	Nas	frases	em	que	isso	ocorre,	tais	pronomes	são	
chamados	pronomes reflexivos.
Eu me machuquei. me	 (=	a	mim	mesmo)	→ pronome 
reflexivo.
b) Os	pronomes oblíquos si e consigo são sempre re-
flexivos.
Márcia só pensa em si. (=	pensa	nela	mesma)
Ele trouxe consigo o livro.	(=	com	ele	mesmo)
Note,	portanto,	que	frases	como	as	exemplificadas	a	se-
guir	são	gramaticalmente	incorretas.
Marcos, eu preciso falar consigo.
Eu gosto muito de si, minha amiga.
c) Os	pronomes oblíquos nos, vos e se,	quando	significam	
um	ao	outro,	indicam	a	reciprocidade	(troca)	da	ação.	Nesse	
caso	são	chamados	de	pronomes reflexivos recíprocos.
Os jogadores se abraçavam após o gol. Onde:	se (= um 
ao	outro)	→ pronome	reflexivo	recíproco.
d)	Eu x mim:	eu	(pronome	reto)	só	pode	funcionar	como	
sujeito, enquanto mim	(pronome	oblíquo)	só	pode	ter	outras	
funções,	nunca	sujeito.	Daí	termos	frases	como:	
Ela trouxe o livro para eu ler.	(correto)
 
																																												Sujeito
Ela trouxe o livro para mim.	(correto)
 
	 	 	Não	pode	ser	sujeito
Ela trouxe o livro para mim ler.	(errado)
 
	 	 		Não	pode	ser	sujeito
e) Entre todos os pronomes pessoais somente os pro-
nomes eu e tu não podem ser pronomes oblíquos	(reveja	
o	quadro).	Esses	dois	pronomessó	podem	exercer	a	função	
de sujeito da	oração.	Nas	frases	em	que	não	for	para	exercer	
a	função	de	sujeito,	tais	pronomes	devem	ser	substituídos	
pelos seus pronomes oblíquos correspondentes.
Eu →	me,	mim;	Tu	→	te,	ti.
Eu e ela iremos ao jogo.	(correto)
 
		Sujeito
Uma briga aconteceu entre mim e ti.	(correto)
 
				Sujeito	 	 						não	sujeito
Não houve nada entre eu e ela.	(errado)	
Não houve nada entre mim e ela. (correto)
Pronomes Pessoais de Tratamento
Os	pronomes	de	 tratamento*	 são	pronomes	pessoais	
usados no tratamento cerimonioso e cortês entre pessoas. 
Os	principais	são:
Vossa	Alteza	(V.A.)		 → Príncipe, Duques
Vossa	Majestade	(V.M.)		 → Reis
Vossa	Santidade	(V.S.)		 → Papas
Vossa	Eminência	(V.Emª.)		→ Cardeais
Vossa	Excelência	(V.Exª.)		 → Autoridades em geral
* Ver Manual de Redação da Presidência da República, para usos 
conforme	normas	de	redação	oficial.
Observação:
Existem,	para	os	pronomes	de	tratamento,	duas	formas	
distintas:	Vossa	(Majestade,	Excelência	etc.)	e	Sua	(Majesta-
de,	Excelência	etc.).	Você	deve	usar	a	forma	Vossa quando 
estiver	 falando	com a própria pessoa	e	usar	a	 forma	Sua 
quando	estiver	falando	a respeito da pessoa.
Vossa Majestade é cruel.	(falando	com	o	rei)
Sua Majestade é cruel.	(falando	a respeito do	rei)
Pronomes Possessivos
Pronomes	possessivos	 são	 aqueles	 que	 se	 referem	às	
três	pessoas	gramaticais	(1ª,	2ª	e	3ª),	indicando	o	que	cabe	
ou pertence a elas. 
Tuas opiniões são iguais às minhas.
• tuas:	pronome	possessivo	correspondente	à	2ª	pessoa	
do	singular	(tu).
• minhas:	 pronome	 possessivo	 correspondente	 à	 1ª	
pessoa	do	singular	(eu).
É	importante	fixar	bem	que	há	uma	relação	entre	os	pro-
nomes	possessivos	e	os	pronomes	pessoais.	
Observe	atentamente	o	quadro	abaixo:
Pronomes pessoais Pronomes possessivos
eu → meu,	minha,	meus,	minhas
tu → teu, tua, teus, tuas
ele → seu, sua, seus, suas
nós → nosso, nossa, nossos, nossas
vós → vosso,	vossa,	vossos,	vossas
eles → seu, sua, seus, suas
Emprego dos Pronomes Possessivos
a) Quando	são	usados	pronomes	de	tratamento	(V.Sª,	
V.Excia	etc.),	o	pronome	possessivo	deve	ficar	na	3ª pessoa 
(do	singular	ou	do	plural)	e	não	na	2ª	pessoa	do	plural.
Vossa Majestade depende de seu povo.
 
		Pron.	tratamento	 					3ª	pessoa
Vossas Majestades confiam em seus conselheiros?
 
		Pron.	tratamento	 										3ª	pessoa
b) Os	pronomes	possessivos	seu(s) e sua(s) podem se 
referir	tanto	à	2ª	pessoa	(pessoa	com	quem	se	fala),	como	
à	3ª	pessoa	(pessoa	de	quem	se	fala).
Sua casa foi vendida (sua = de você)
Sua casa foi vendida (sua = dele, dela)
Essa dupla possibilidade de uso de tais pronomes pode 
gerar ambiguidade	ou	frases	com	duplo	sentido.	Quando	isso	
ocorrer,	você	deve	procurar	trocar	os	pronomes	seu(s) e sua(s) 
por dele(s) ou dela(s),	a	fim	de	tornar	a	frase	mais	clara.
c)	Os	pronomes	seu(s)	e	sua(s)	são	usados	tanto	para	3ª	
pessoa	do	singular	como	para	3ª	pessoa	do	plural	(confira	
tal	afirmação	no	quadro	acima).
d) Os	pronomes	possessivos	podem,	em	muitos	casos,	
ser	substituídos	por	pronomes	oblíquos	equivalentes.
A chuva molha-me o rosto.	(=	molha	meu	rosto).
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Pronomes Indefinidos
Pronomes	indefinidos	são	pronomes	que	se	referem	à	3ª	
pessoa	gramatical	(pessoa	de	quem	se	fala),	quando	consi-
derado	de	modo	vago	e	indeterminado.
Acredita em tudo que lhe dizem certas pessoas.
Quadro dos pronomes indefinidos
Variáveis Invariáveis
algum(ns);	alguma(s)
nenhum(ns);	nenhuma(s)
todo(s);	toda(s)
outro(s);	outra(s)
muito(s);	muita(s)
pouco(s);	pouca(s)
certo(s);	certa(s)
tanto(s);	tanta(s)
quanto(s);	quanta(s)
qualquer; quaisquer
alguém
ninguém
tudo
outrem
nada
cada
algo
Observação:
Um	pronome	indefinido	pode	ser	representado	por	ex-
pressões	formadas	por	mais	de	uma	palavra.	Tais	expressões	
são denominadas locuções pronominais. As mais comuns 
são:	qualquer um, todo aquele que, um ou outro, cada um, 
seja quem for.
Seja qual for o resultado, não desistiremos.
Pronomes Interrogativos
Pronomes	interrogativos	são	aqueles	empregados	para	
fazer	uma	pergunta	direta	ou	indireta.	Da	mesma	forma	que	
ocorre	com	os	indefinidos,	os	interrogativos	também	se	re-
ferem,	de	modo	vago,	à	3ª	pessoa	gramatical.
Os	pronomes	interrogativos	são	os	seguintes:
Que, quem, qual, quais, quanto(s) e quanta(s).
Que horas são?	(frase	interrogativa	direta)
Gostaria de saber que horas são.	(interrogativa	indireta)
Quantas crianças foram escolhidas?
Pronomes Relativos
Vamos	supor	que	alguém	queira	transmitir-nos	duas	in-
formações	a	respeito	de	um	menino.	Esse	alguém	poderia	
falar	assim:
Eu conheço o menino. O menino caiu no rio.
Mas	essas	duas	informações	poderiam	também	ser	trans-
mitidas	utilizando-se	não	duas	frases	separadas,	mas	uma	
única	frase	formada	por	duas	orações.	Com	isso,	seria	evitada	
a	repetição	do	substantivo	menino.	A	frase	ficaria	assim:
 
Eu conheço o menino que caiu no rio.
 
											1ª	oração	 	 	2ª	oração
Observe	que	a	palavra	que	substitui,	na	segunda	oração,	
a	palavra	menino,	que	já	apareceu	na	primeira	oração.	Essa	
é	a	função	dos	pronomes relativos.
Podemos	dizer,	então,	que	pronomes	relativos	são	os	que	
se	referem	a	um	substantivo	anterior	a	eles,	substituindo-o	
na oração seguinte.
Quadro dos pronomes relativos
Variáveis
Invariáveis
Masculino Feminino
o qual, os quais, 
cujo,	cujos,	quanto,	
quantos
a qual, as quais, 
cuja,	cujas,	
quanta, quantas
que, quem, 
onde, como
Observações:
•	 Como	relativo,	o	pronome	que	é	substituível	por	o qual, 
a qual, os quais, as quais.
 Já li o livro que comprei.	(=	livro	o qual	comprei)
•	 Há	frases	em	que	a	palavra	retomada,	repetida	pelo	
pronome	relativo,	é	o	pronome	demonstrativo	o, a, 
os, as.
 Ele sempre consegue o que deseja.
 
	 	 pron.	dem.		 pron.	relativo
	 	 (=	aquilo)		 (o	qual)
•	 O	relativo	quem	só	é	usado	em	relação	a	pessoas	e	
aparece sempre precedido de preposição.
 O	professor de quem	você	gosta	chegou.
 
 pessoa preposição
•	 O	relativo	cujo	(e	suas	variações)	é,	normalmente,	em-
pregado	entre	dois	substantivos,	estabelecendo	entre	
eles uma relação de posse	e	equivale	a	do qual, da 
qual, dos quais, das quais.
 Compramos o terreno cuja frente está murada.	(cuja	
frente	=	frente	do	qual)
	 Note	que	após	o	pronome	cujo	(e	variações)	não se 
usa artigo.	Por	isso,	deve-se	dizer,	por	exemplo:
 Visitei a cidade cujo prefeito morreu,	e	não:	
 Visitei a cidade cujo o prefeito morreu.
•	 O	relativo	onde	equivale	a	em que.
 Conheci o lugar onde você nasceu.
 
	 	 	 				(em	que)
• Quanto(s)	e	quantas(s)	só	são	pronomes	relativos	se	
estiverem	precedidos	dos	indefinidos	tudo, tanto(s), 
tanta(s), todo(s), toda(s).
 Sempre obteve tudo quanto quis.
 
				 																								indefinido										relativo
Outros	exemplos	de	reunião	de	frases	por	meio	de	pro-
nomes	relativos:
Eu visitei a cidade. Você nasceu na cidade.
 onde
Eu visitei a cidade em que você nasceu.
 na qual
Observe	que,	nesse	exemplo,	antes	dos	relativos	que e 
qual	houve	a	necessidade	de	se	colocar	a	preposição	em, que é 
exigida	pelo	verbo	nascer (quem nasce, nasce em	algum	lugar).
Você comprou o livro. Eu gosto do livro.
Você comprou o livro de que eu gosto. do qual
Da	mesma	forma	que	no	exemplo	anterior,	aqui	houve	
a necessidade de se colocar a preposição de, exigida pelo 
verbo	gostar (quem gosta, gosta de	alguma	coisa).
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EXERCíCIOS 
(Cespe/Prefeitura	do	Rio	Branco)	À	semelhança	do	Brasil,	o	
Acre	compõe-se	de	uma	grande	diversidade	de	povos	indí-
genas,	cujas	situações	frente	à	sociedade	nacional	também	
são	muito	variadas.
1.	 A	substituição	de	“cujas”	por	as quais mantém a correção 
gramatical	do	período	e	as	relações	lógicas	originais.	
Analisando o emprego do pronome relativo CUJO
•	acompanha	substantivo	posterior;
•	refere-se	a	substantivo	anterior;
•	sentido	de	posse;
•	varia	com	a	palavra	posterior.
Observo os povos indígenas cujo líder é guerreiro.
Observo os povos indígenas cuja cultura é milenar.
Observo as tribos indígenas cujos líderes são guerreiros.
Observo as tribos indígenas cujas culturas são milenares.
Cuidado!
São estruturas inadequadas as seguintes:
Observo os povos indígenas que o líder é guerreiro.
Observo os povos indígenas que o líder deles é guerreiro.
Regra:
Para	“ligar”	dois	substantivos	com	relação	de	posse	entre	
si, somente é correto no padrão da Língua Portuguesa o 
emprego	do	relativo	cujo	e	suas	variações.
(PMVTEC/Analista) Na	saúde,	o	município	destaca	o	proje-
to	MONICA	–	Monitoramento	Cardiovascular	–,	em	que	se	
quantificou	o	risco	de	a	população	de	Vitória	na	faixa	de	25	
a	64	anos	ter	problemas	cardiovasculares.
2.	 Mantendo-se	a	correção	gramatical	do	período,	o	trecho	
“em	que	se	quantificou”	poderia	ser	reescrito	da	seguinte	
maneira:	por meio do qual se quantificou. 
(PMVSEMUS/Médico)	Texto	dos	itens	3,	4	e	5:	
Preocupam-se	mais	com	a	AIDS	do	que	os	meninos	e	as	me-
ninas	da	África	do	Sul,	onde	a	contaminação	segue	em	ritmo	
alarmante.	Chegam	até	a	se	apavorar	mais	com	a	gripe	do	
frango	do	que	as	crianças	chinesas,	que	conviveram	com	a	
epidemia. Esses dados constam de uma pesquisa inédita que 
ouviu	2.800	crianças	com	idade	entre	8	e	15	anos	das	classes	
A	e	C	em	catorze	países.
3.	 Preservam-se	as	ideias	e	a	correção	gramatical	do	texto	
ao	se	substituir	o	pronome	“onde”	por	cuja, apesar de 
o	texto	tornar-se	menos	formal.
Estudando o pronome relativo ONDE
Observe:
Visitei o bairro. Você mora no bairro.
Note	que	no = em + o.
Então:	Visitei o bairro no qual você mora.
Note	que	no	qual	=	em	+	o	qual.
Empregando onde,	teremos:
Visitei o bairro onde você mora.
Regras:
• onde	só	pode	se	referir	a	um	lugar;
•	podemos	substituir	onde por no qual	e	suas	variações;
•	podemos	substituir	onde por em que.
ONDE versus AONDE
Observe:
Visitei o bairro onde você mora.	(Quem	mora,	mora	em...)
Visitei o bairro aonde você foi.	(Quem	foi,	foi	a...)
Então:	aonde = a + onde.
Pronomes Demonstrativos
Pronomes	demonstrativos	são	os	que	indicam	a	posição	
ou	o	lugar	dos	seres,	em	relação	às	três	pessoas	gramaticais.
Aquela casa é igual à nossa.
 
Pron. dem.
Quadro dos pronomes demonstrativos
Variáveis Invariáveis
este, esta, estes, estas isto
esse, essa, esses, essas isso 
aquele, aquela,
aqueles, aquelas aquilo
o, a, os, as o
Atenção!
Também	podem	funcionar	como	pronomes	demonstra-
tivos	as	palavras:	o(s), a(s), mesmo(s), semelhante(s), 
tal e tais,	em	frases	como:
Chegamos hoje, não o sabias?	(o	=	isto)
Quem diz o que quer, ouve o que não quer.	(o	=	aquilo)
Tais coisas não se dizem em público!	(tais	=	estas)
É	 importante	 saber	 distinguir	 quando	 temos	 artigo	o, 
a, os, as	e	quando	pronomes	demonstrativos	o, a, os, as. 
O livro que você trouxe não é o que te pedi.
–	Note	que	o equivale	a aquele.
A revista que você trouxe não é a que te pedi.
–	Note	que	a equivale	a aquela.
Pode fazer o que você quiser.
–	Note	que	o equivale	a aquilo.
Cuidado!
Artigo	pressupõe	um	substantivo	ligado	a	ele	na	expressão.
O livro, a revista, o grande e precioso livro, a nova e in-
teressante revista.
São	três	situações	de	uso	dos	pronomes	demonstrativos:	
este, esta, estes, estas, isto, esse, essa, esses, essas, isso, 
aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.
1)	Para referência a objetos em relação às pessoas que 
participam de um diálogo	(pessoas	do	discurso).
Regra:
Primeira pessoa:	eu,	nós	(pessoa	que	fala).	Deve-se	em-
pregar este, esta, isto	com	referência	a	objeto	próximo	de	
quem	fala.
Segunda pessoa:	tu,	vós,	você	(pessoa	que	ouve).	Deve-
-se	empregar	esse, essa, isso	com	referência	a	objeto	pró-
ximo	de	quem	ouve.
Terceira pessoa: ele, ela, eles, elas (pessoa ou assunto 
da	conversa).	Deve-se	empregar	aquele, aquela, aquilo com 
referência	a	objeto	distante	tanto	de	quem	fala,	como	de	
quem	ouve.
Exemplo 1:	
•	 Correspondência	do	Governador	para	o	Presidente	da	
Assembleia	Legislativa.
 Senhor Presidente,
 Solicito a V. Exa. que essa Casa Legislativa analise com 
urgência o projeto que destina verba para reforma do 
Ginásio Estadual Américo de Almeida.
•	 Resposta	do	Presidente	da	Assembleia	Legislativa	para	
o	Governador.
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 Senhor Governador,
 Informo a V. Exa. que esta Casa colocará em pauta na 
quarta-feira próxima a análise do projeto que destina 
verba para reforma do Ginásio Américo de Almeida. 
Essa Governadoria pode aguardar informativo na 
quinta-feira.
Exemplo 2:
Aqui nesta sala onde estamos, às vezes, escutamos vo-
zes vindas daquela sala onde estão tendo aula de Finanças 
Públicas. 
2)	Para referência a termos anteriores e posteriores
Regra:
Para	termos	a	serem	mencionados:	este, esta, isto.
Para	termos	já	mencionados:	esse, essa, isso.
3)	Para referência a termos anteriores separadamente
Regra:
Para	referência	ao	primeiro	mencionado:	aquele, aquela, 
aquilo.
Para	referência	ao	último	mencionado:	este, esta, isto.
Para	referência	ao	termo	entre	o	primeiro	e	o	último:	
esse, essa, isso.
4.	 (AFRF) Em	relação	aos	elementos	que	constituem	a	coe-
são do texto abaixo, assinale a opção correta.
O	caráter	ético	das	relações	entre	o	cidadão	e	o	
poder	está	naquilo	que	limita	este	último	e,	mais	que	
isso,	o	orienta.	Os	direitos	humanos,	em	sua	primei-
ra versão,	como	direitos	civis,	 limitavam	a	ação	do	
Estado	sobre	o	indivíduo,	em	especial	na	qualidade	
que	este	tivesse,	 de	proprietário.	 Com	a	extensão	
dos	direitos	humanos	a	direitos	políticos	e	sobretudo	
sociais, aqueles passam – pelo menos idealmente 
–	a	fazer	mais	do	que	limitar	o	governante:	devem	
orientar	sua	ação.	Os	fins	de	seus	atos	devem	estar	di-
recionados	a	um	aumento	da	qualidade	de	vida,	que	
não	se	esgota	na	linguagem	dos	direitos	humanos,	
mas tem nela, ao menos, sua condição necessária, 
ainda	que	não	suficiente.
a)	 Em	“o	orienta”	(l.	3),	“o”	refere-se	a	“cidadão”	(l.	1).
b)	 Em	“este	tivesse”	(l.	6),	“este”	refere-se	a	“Estado”	(l.	5).
c)	 Em	“aqueles	passam”	(l.	8),	“aqueles”	refere-se	a	“di-
reitos	políticos”	(l.	7).
d)	 “sua	ação”	 (l.	10)	e	“seus	atos”	 (l.	10)	 remetem	ao	
mesmo	referente:	“proprietário”	(l.	6).
e)	 “sua	condição”	 (l.	 13)	 refere-se	a	 “um	aumento	na	
qualidade	de	vida”	(l.	11).
(PMDF/Médico)	
Notaria	apenas	que,	em	nossos	dias,	as	regiões	
onde essa grade é mais cerrada, onde os buracos 
negros	se	multiplicam,	são	as	regiões	da	sexualidade	
e	 as	 da	política:	 como	 se	o	discurso,	 longe	de	 ser	
elemento transparente ou neutro no qual a sexua-
lidade	se	desarma	e	a	política	se	pacifica,	fosse	um	
dos	lugares	onde	elas	exercem,	de	modo	privilegiado,	
alguns	de	seus	mais	temíveis	poderes.	Por	mais	que	
o	discurso	seja	aparentemente	bem	pouca	coisa,	as	
interdições	que	o	atingem	revelam	logo,	rapidamen-
te,	sua	ligação	com	o	desejo	e	com	o	poder.
Nisto	 não	 há	 nada	 de	 espantoso,	 visto	 que	 o	
discurso	—	como	a	psicanálise	nos	mostrou	—	não	
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é	simplesmente	aquilo	que	manifesta	(ou	oculta)	o	
desejo;	é,	também,	aquilo	que	é	objeto	do	desejo;	e	
visto	que	—	isto	a	história	não	cessa	de	nos	ensinar	
—	o	discurso	não	é	simplesmente	aquilo	que	traduz	
as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo por 
que, pelo que seluta, o poder do qual nos queremos 
apoderar.
Julgue	os	itens,	relativos	às	estruturas	linguísticas	do	texto.
5.	 Preservam-se	a	correção	gramatical	e	o	sentido	do	texto	
se o pronome “onde” (l.	2)	for	substituído	por	as quais. 
6. A expressão “no qual” (l.	5)	tem	como	referente	a	ex-
pressão “elemento transparente ou neutro”.
7.	 O	pronome	 “aquilo”	 (l.	 14	 e	 17)	 pode	 ser	 substituído	
por o,	 sem	prejuízo	do	 sentido	original	e	de	 correção	
gramatical.	
8.	 O	pronome	“isto”	(linha	16)	recupera	o	sentido	do	trecho	
“visto	que	o	discurso	(…)	desejo”.	(l.	12-15)
(TCE-AC/Analista)	Há	umas	ocasiões	oportunas	e	fugitivas,	
em	que	o	acaso	nos	inflige	duas	ou	três	primas	de	Sapucaia;	
outras	vezes,	ao	contrário,	as	primas	de	Sapucaia	são	an-
tes	um	benefício	do	que	um	infortúnio.	Era	à	porta	de	uma	
igreja.	Eu	esperava	que	as	minhas	primas	Claudina	e	Rosa	
tomassem	água	benta,	para	conduzi-las	à	nossa	casa,	onde	
estavam	hospedadas.	
9.	 Na	oração	“em	que	o	acaso	nos	inflige	duas	ou	três	pri-
mas	de	Sapucaia”,	a	substituição	de	“em	que”	por	onde 
manteria	o	sentido	original	e	a	correção	gramatical	do	
texto.
(Cariacica/Assistente	Social)	Em	alguns	segmentos	de	nossa	
sociedade,	o	trabalho	fora	de	casa	é	considerado	inconve-
niente	para	o	sexo	feminino.	É	óbvio	que	a	participação	de	
um	indivíduo	em	sua	cultura	depende	de	sua	idade.	Mas	é	
necessário	saber	que	essa	afirmação	permite	dois	tipos	de	
explicações:	uma	de	ordem	cronológica	e	outra	estritamente	
cultural.
10.	A	expressão	“essa	afirmação”	retoma	a	ideia	de	que	o	
trabalho	fora	de	casa	pode	ser	considerado	inconveniente	
para	as	mulheres.
(Iema-ES/Advogado)	 O	 destino	 dos	 compostos	 orgânicos	
no	meio	ambiente,	dos	mata-matos	aos	medicamentos,	é	
largamente	decidido	pelos	micróbios.	Esses	organismos	que-
bram	alguns	compostos	diretamente	em	dióxido	de	carbono	
(CO2),	mas	outros	produtos	químicos	permanecem	no	meio	
ambiente por anos, absolutamente intocados.
11.	O	termo	“Esses	organismos”	está	empregado	em	referên-
cia	a	“mata-matos”	e	“medicamentos”,	ambos	na	mesma	
linha.	
(BB/Escriturário)	Em	meio	a	uma	crise	da	qual	ainda	não	sabe	
como	escapar,	a	União	Europeia	celebra	os	50	anos	do	Tra-
tado	de	Roma,	pontapé	inicial	da	integração	no	continente.
12.	O	emprego	de	preposição	em	“da	qual”	atende	à	regência	
do	verbo	“escapar”.
(TRT	9ª	R/Analista)	Relação	é	uma	coisa	que	não	pode	exis-
tir,	que	não	pode	ser,	sem	que	haja	uma	outra	coisa	para	
completá-la.	Mas	 essa	 “outra	 coisa”	 fica	 sendo	 essencial	
dela.	Passa	a	pertencer	à	sua	definição	específica.	Muitas	
vezes	ficamos	com	a	impressão,	principalmente	devido	aos	
exemplos	que	são	dados,	de	que	relação	seja	algo	que	“une”,	
que “liga” duas coisas.
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13.	Os	pronomes	“essa”	e	“dela”	são	flexionados	no	feminino	
porque	remetem	ao	mesmo	referente	do	pronome	em	
“completá-la”.	
14.	Preservam-se	a	correção	gramatical	e	a	coerência	textual,	
ao	se	retirar	do	texto	a	expressão	“que	são”.	
É	preciso	sublinhar	o	fato	de	que	todas	as	posições	existen-
ciais	necessitam	de	pelo	menos	duas	pessoas	cujos	papéis	
combinem	entre	si.	O	algoz,	por	exemplo,	não	pode	continuar	
a	sê-lo	sem	ao	menos	uma	vítima.	A	vítima	procurará	seu	
salvador	e	este	último,	uma	vítima	para	salvar. 
15.	O	pronome	“cujos”	atribui	a	“pessoas”	a	posse	de	uma	
característica	que	também	pode	ser	expressa	da	seguinte	
maneira:	com	papéis	que	combinem	entre	si.	
(MS/Agente)	“Tempo	é	Vida”	é	o	bordão	da	campanha,	que	
expressa o apelo daqueles que estão à espera de um trans-
plante.
16.	A	substituição	de	“daqueles”	por	dos prejudica	a	correção	
gramatical	e	a	informação	original	do	período.
(TRT1ª	R/Analista)	A	raça	humana	é	o	cristal	de	lágrima	/	Da	
lavra	da	solidão	/	Da	mina,	cujo	mapa	/	Traz	na	palma	da	mão.
17.	A	respeito	do	emprego	dos	pronomes	relativos,	assinale	
a opção correta.
a) É	correto	colocar	artigo	após	o	pronome	relativo	cujo 
(cujo	o	mapa,	por	exemplo).
b) O	relativo	cujo expressa lugar,	motivo	pelo	qual	apare-
ce	no	texto	ligado	ao	substantivo	mapa	na	expressão	
“cujo	mapa”.
c) O	pronome	cujo	é	invariável,	ou	seja,	não	apresenta	
flexões	de	gênero	e	número.
d) O	pronome	relativo	quem,	assim	como	o	relativo	que, 
tanto	pode	referir-se	a	pessoas	quanto	a	coisas	em	
geral.
e) O	pronome	relativo	que	admite	ser	substituído	por	o 
qual	e	suas	flexões	de	gênero	e	número.
(DFTrans/Analista)	Ao	se	criticar	a	concepção	da	linguagem	
como representação do outro e para o outro, não se a de-
sautoriza	nem	sequer	a	refuta.
18.	Mantêm-se	a	coerência	e	a	correção	da	estrutura	sintá-
tica	e	das	relações	semânticas	do	texto	ao	se	inserir	o	
pronome se	logo	após	“sequer”.
Pronomes Pessoais Oblíquos 
(Emprego e Colocação Pronominal)
o, a, os, as →	somente	no	lugar	de	trechos	sem prepo-
sição inicial.
lhe, lhes →	somente	no	lugar	de	trechos	com preposição 
inicial.
Devemos dar valor aos pais. → Devemos dar-lhes valor.
Amo os pais. → Amo-os.
Apertei os pregos da caixa. → Apertei-lhe os pregos.
Apertei os pregos da caixa. → Apertei-os.
Cuidado!
Pronomes	que	podem	ficar	no	lugar	de	trechos	com ou 
sem	preposição:	me, te, se, nos, vos.
Eu lhe amo.	(errado)
Eu te amo.	(certo)
Eu a amo.	(certo)
Dei-lhe amor.	(certo)
Dei-te amor.	(certo)
Dei-a amor.	(errado)
Alterações gráficas dos pronomes
Verbo	com	final	-r, -s, -z, diante de pronomes o, a, os, as.
Vamos cantar os hinos. →Vamos cantá-los.
Cantamos os hinos. → Cantamo-los.
Fiz o relatório. → Fi-lo.
Verbo	com	final	-m, -ão, -õe, diante de pronomes o, a, 
os, as.
Eles cantam os hinos. → Eles cantam-nos.
Pais dão presentes aos filhos. → Pais dão-nos aos filhos.
Põe o livro aqui. → Põe-no aqui.
19.	(S.	Leopoldo-RS/Advogado)	A	substituição	das	palavras	
grifadas	pelo	pronome	está	incorreta	em:
a)	 “que	transpõe	um conceito moral” – que o transpõe.
b)	 Em	“a	democracia	convida	a	um	perpétuo	exercício	de	
reavaliação.	Isso	quer	dizer	que,	para	bem	funcionar,	
exige crítica.	Substituir	“exige	crítica”	por	exige-a.
c)	 “o	que	expõe	o	Brasil”	–	o que o expõe.
d)	 “seria	extirpar	suas camadas iletradas” – seria extir-
par-lhes.
e)	 “mais	apto	a	exercer	a	crítica” – mais apto a exercê-la.
20.	(Guarapari/Técnico	 de	 Informática)	 A	 substituição	 do	
segmento	grifado	pelo	pronome	está	feita	de	modo	in-
correto	em:
a)	 “o	privilégio	de	acessar	o	caminho	da	universidade” 
=	o	privilégio	de	acessá-lo.
b)	 “no	final	têm	que	saltar	o	muro	do	vestibular” = no 
final	têm	que	saltar-lhe.
c)	 “ficam	 impedidos	 de	 desenvolver	 seus talentos” = 
ficam	impedidos	de	desenvolvê-los.
d)	 “perdendo	a proteção de escolas especiais desde a 
infância” =	perdendo-a	desde	a	infância.
e)	 “Injusta	porque	usa	seus recursos” =	injusta	porque	
os usa.
Colocação dos pronomes oblíquos átonos: me, te, se, 
nos, vos, o, a, os, as, lhe, lhes.
Pronome	antes	do	verbo	chama-se	próclise:
Eu te amo. Você me ajudou.
Pronome	depois	do	verbo	chama-se	ênclise:
Eu amo-te. Você ajudou-me.
Pronome	no	meio	da	estrutura	do	verbo	chama-se	me-
sóclise:
Amar-te-ei. Ajudar-te-ia.
21.	(Seplan/MA)	Quanto	aos	 jovens	de	hoje,	 falta	a	estes	
jovens	maior	perspectiva	profissional,	 sem	a	qual	não	
há	como	motivar	estes	jovens	para	a	vida	que	os	espera.	
Evitam-se	as	viciosas	repetições	da	frase	acima	substituin-
do-se	os	elementos	sublinhados,	na	ordem	dada,	por:
a)	faltam-lhes	-	motivar-lhes.
b)	falta-lhes	-	motivar-lhes.
c)	lhes	falta	-	lhes	motivar.
d)	falta-lhes	-	motivá-los.
e)	lhes	faltam	-	os	motivar.
Colocação Pronominal
Pronomes oblíquos átonos: me, nos, te, vos, se, o, a, lhe.
Regras básicas:
• Não iniciar oração com pronome oblíquo átono:	
 Me dedico muito ao trabalho.	(errado)
• Não escrever tais pronomes após verbo no particípio:
 Tenho dedicado-me.	(errado).
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 Correção: Tenho-me dedicado.	(Portugal)
 Tenho me dedicado.	(Brasil)
• Não escrever esses pronomes após verbo no futuro:
 Ele faria-me um favor. (errado)
 Ele me faria um favor. (correto)
Casos de próclise obrigatória
1.	Advérbios.
2.	Negações.
3.	Conjunções	subordinativas	(que,	se,	quando,	embora	
etc.).
4.	Pronomes	relativos	(que,	o	qual,	onde,	quem,	cujo).
5.	Pronomes	demonstrativos	(este,	esse,	aquele,	aquilo).
6.	Pronomes	indefinidos	(algo,	algum,	tudo,	todos,	vários	
etc.).
7.	Exclamações.
8.	Interrogações.
9.	Em	mais	pronome	mais	gerúndio	(-ndo).
Observação:
Em caso de não ser obrigatória a próclise, então ela 
será facultativa.
22. Julgue os itens seguintes, quanto à colocação pronominal.
a)	 Jamais	devolver-te-ei	aquela	fita.
b)	 Deus	pague-lhe	esta	caridade!
c)	 Tenho	dedicado-me	ao	estudo	das	plantas.
d)	 Ali	fazem-se	docinhos	e	salgadinhos.
e)	 Te	amo,	Maria!
f)	 Algo	vos	perturba?
g)	 Eu	me	feri.
h)	 Eu	feri-me.
i)	 Eu	não	feri-me.
j)	 O	rapaz	que	ofendeu-te	foi	repreendido.
k)	 Em	me	chegando	a	notícia,	tratarei	de	divulgá-la.
Colocando pronomes na locução verbal
Regra:
•	 Se	não	houver	caso	de	próclise,	o	pronome	está	livre.
•	 Se	houver	caso	de	próclise,	o	pronome	só	pode	ficar	
antes	do	verbo	auxiliar	ou	após	o	verbo	principal,	sem-
pre respeitadas as regras básicas.
23.	Julgue	as	alternativas	em	C ou E.
a)	 Elas	lhe	querem	obedecer.
b)	 Elas	querem-lhe	obedecer.
c)	 Elas	querem	obedecer-lhe.
d)	 Elas	não	querem-lhe	obedecer.
e)	 Elas	não	querem	obedecer-lhe.
Casos de ênclise obrigatória
1.	Verbo	no	início	de	oração:
Me trouxeram este presente.	(errado)
Trouxeram-me este presente.	(certo)
2.	Verbo	no	imperativo	afirmativo:
Vá ali e me traga uma calça.	(errado)
Vá ali e traga-me uma calça.	(certo)
Casos de mesóclise obrigatória
A	mesóclise	é	obrigatória	somente	se	o	verbo	no	futuro 
iniciar	a	oração:
Te darei o céu.	(errado)
Dar-te-ei o céu.	(certo)
Eu te darei o céu.	(certo)
Eu dar-te-ei o céu.	(certo)
Observação:
Se houver caso de próclise, prevalece o pronome antes 
do verbo.
Eu não te darei o céu.	(certo)
Eu não dar-te-ei o céu.	(errado)
Cuidado!
Verbo no infinitivo fica indiferente aos casos de próclise.
É importante não se irritar à toa.	(certo)
É importante não irritar-se à toa.	(certo)	
24.	“Encontrará	lavrado	o	campo”.	Com	pronome	no	lugar	
de	“campo”,	escreveríamos	assim:
a)	encontrará-o	lavrado
b)	encontrará-lhe	lavrado
c)	encontrar-lhe-á	lavrado
d)	lhe	encontrará	lavrado
e)	encontrá-lo-á	lavrado
(Abin/Analista)	Em	2005,	uma	brigada	completa,	atualmente	
instalada	em	Niterói	–	com	aproximadamente	4	mil	soldados	–,	 
será	deslocada	para	a	linha	de	divisa	com	a	Colômbia.
25.	A	 substituição	 de	 “será	 deslocada”	 por	 deslocar-se-á 
mantém	a	correção	gramatical	do	período.
26.	(Metrô-SP/Advogado) O	termo	grifado	está	substituído	
de modo incorreto	pelo	pronome	em:
a)	 Como	forma	de	motivar	funcionários	=	como	forma	
de	motivar-lhes.
b)	De	que	todos	na	empresa	tenham	habilidades	múlti-
plas	=	de	que	todos	as	tenham.
c)	 Para	obter	sucesso	=	para	obtê-lo.
d)	 Essas	mudanças	causam	perplexidade = essas mudan-
ças	causam-na.
e)	 As	pessoas	buscam	novas	regras	= as pessoas bus-
cam-nas.
27.	(TRT	19	R) Antonio	Candido	escreveu	uma	carta,	fez	có-
pias da carta e	enviou	as	cópias	a	amigos	do	Rio.	Substi-
tuem	de	modo	correto	os	termos	sublinhados	na	frase,	
respectivamente,
a)	destas	–	enviou-as
b)	daquela	–	os	enviou
c)	da	mesma	–	enviou-lhes
d)	delas	–	lhes	enviou
e)	dela	–	as	enviou
28.	Assinale	abaixo	a	alternativa	que	não	apresenta	correta	
colocação dos pronomes oblíquos átonos, de acordo com 
a	norma	culta	da	língua	portuguesa:
a)	 Eu	vi	a	menina	que	apaixonou-se	por	mim	na	juven-
tude. 
b)	 Agora	se	negam	a	falar.
c)	 Não	te	afastes	de	mim.
d)	Muitos	se	recusaram	a	trabalhar.
GABARITO
1. E
2. C
3. E
4. e
5. E
6. C
7. C
8. E
9. E
10. E
11. E
12. C
13. E
14. C
15. C
16. E
17. e
18. C
19. e
20. b
21. d
22. E E E E E 
C C C E E C
23. C C C E C
24. e
25. C
26. a
27. e
28. a
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EMPREgO/CORRELAÇÃO DE TEMPOS E 
MODOS VERBAIS
Tempos Verbais
Para	visualizar	e	memorizar	melhor,	vamos	esquematizar	os	
tempos	e	modos	verbais	com	suas	desinências	(terminações).	
No	esquema	a	seguir,	observe	as	letras	a, b, c, d, e, f, g, 
h, i.	Essas	letras	representam	os	tempos	verbais.	
Já as letras I e S	representam	os	modos	indicativo	e	sub-
juntivo,	respectivamente.	
Em	cada	tempo,	observe	a	terminação	que	o	verbo	ado-
tará,	conforme	a	conjugação.
1	–	primeira	conjugação:	final	–	ar.	Cantar.
2	–	segunda	conjugação:	final	–	er.	Comer.
3	–	terceira	conjugação:	final	–	ir.	Sorrir.
I – Modo Indicativo S – Modo Subjuntivo
a – presente
b	–	futuro	do	presente
c	–	futuro	do	pretérito
d	–	pretérito	imperfeito
e	–	pretérito	perfeito
f	–	pretérito	mais-que-perfeito
g – presente
h	–	futuro
i	–	pretérito	imperfeito
Padrão dos Verbos Regulares
Na primeira pessoa singular (EU)
 c b 
 1 – ria 1 – rei 
 2 – ria 2 – rei
 3 – ria 3 – rei 
 
a
1 – o 
2 – o 
3 – o 
 d (antigamente) e (ontem) f (outrora)
 1 – ava 1 – ei 1 – ara 
 2 – ia 2 – i 2 – era 
 3 – ia 3 – i 3 – ira 
 
 
 h
 1-r
 2-r
 (se/ quando) 3-r
 g 1 – e
 (que) 2 – a
 3 – a
 i (se) 1-asse
 2-esse
 3-isse
EXERCíCIOS
Conjugue	 os	 verbos	 cantar, vender e partir em todos os 
tempos simples.
Verbos irregulares sofrem	mudança	de	letra	e	som	no	
radical	e	ou	nas	terminações	padronizadas	acima,	para	ver-
bos	regulares.	Repito:	muda	letra	e	som.	Não	basta	mudar	
letra	para	ser	verbo	irregular.
Certa	vez	a	prova	do	concurso	do	Senado	perguntou	se	
o	verbo	“agir”	é	irregular.	Vamos	fazer	o	teste?
O	teste	consiste	em	conjugar	o	verbo	em	uma	pessoa	
qualquer,	no	presente,	no	passado	e	no	futuro.	Se	for	regu-
lar,	o	verbo	passa	no	teste	completo,	mantém-se	inalterado.	
Talvez	mude	letra,	mas	não	muda	o	som.
Já	para	ser	irregular,	o	verbo	só	precisa	de	uma	mudança	
em um desses tempos.
TESTE:
Verbo Presente Passado Futuro Classifi-
cação
Agir Eu	ajo	
(muda	só	
letra)
Eu agi 
(no	padrão)
Eu agirei 
(no	padrão)
Regular
Fazer Eu	faço	
(mudou 
letra e 
som)
Eu	fiz	
(mudou 
letra	e	som)
Eu	farei	
Observe	
que perde 
o	“z”.
Irregular
Observação:
Alguns	verbos	sofrem	tantas	alterações	que	seu	radical	
desaparece	e	muda	totalmente	ao	longo	da	conjugação.	Cha-
mamos	tais	verbos	de	anômalos:	SER e IR.
Conjugação dos Dois Verbos Anômalos: Ser e Ir
 c b
 2 – seria 2 – serei
 3 – iria 3 – irei 
a
2 – sou 
3 – vou
 d (antigamente) e (ontem) f (outrora)
 2 – era 2 – fui 2 – fora 
 3 – ia 3 – fui 3 – fora 
 h
 (se / quando) 2 – for
 3 – for 
 g
 (que) 2 – seja
 3 – vá
 i
 (se) 2 – fosse
 3 – fosse 
EXERCíCIOS
Conjugue	os	verbos	ser e ir em todos os tempos simples.
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Nas	provas	de	concursos	em	geral,	podemos	observar	
que	basta	conhecer	a	conjugação	de	nove	verbos	irregulares.	
E,	melhor	ainda,	basta	conhecer	bem	três	tempos	verbais	
em	que	as	questões	incidem	mais.	É	claro	que	não	ficamos	
dispensados	de	conhecer	todos	os	tempos	verbais.
Esses	verbos	mais	importantes	formam	famílias	de	verbos	
derivados	deles.	O	 resultado	é	que	ficamos	 sabendo,	por	
tabela,	um	número	grande	de	verbos.
São	eles:	ser, ir, ver, vir, intervir, ter, pôr, haver, reaver.
Conjugação dos Verbos Irregulares Ver e Vir
 c b
 2 – veria 2 – verei
 3 – viria 3 – virei 
a
2 – vejo 
3 – venho
 d (antigamente) e (ontem) f (outrora)
 2 – via 2 – vi 2 – vira3 – vinha 3 – vim 3 – viera 
 h
 (se / quando) 2 – vir
 3 – vier 
 g
 (que) 2 – veja
 3 – venha
 i
 (se) 2 – visse
 3 – viesse 
EXERCíCIOS
Conjugue	os	verbos	ver e vir em todos os tempos simples.
Conjugação dos Verbos Irregulares Haver, Ter e Pôr
 c b
 haveria haverei
 teria terei
 poria porei
 a
 hei
 tenho
 ponho
 d (antigamente) e (ontem) f (outrora)
 havia houve houvera 
 tinha tive tivera
 punha pus pusera
 h
 (se / quando) houver
 tiver
 puser 
 g
 (que) haja
 tenha
 ponha
 i
 (se) houvesse
 tivesse 
 pusesse
EXERCíCIOS
Conjugue	os	verbos	haver, ter e pôr em todos os tempos 
simples.
Verbos defectivos	apresentam	falhas	na	conjugação.	Mas	
tenha	 cuidado:	 a	 falha	ocorre	apenas no presente. Esses 
verbos	não	serão	defectivos	no	passado,	nem	no	futuro.
Flexão Verbal 
Verbo	é	a	palavra	variável	que	expressa:
•	 ação	(estudar)
•	 posse	(ter,	possuir)
•	 fato	(ocorrer)
•	 estado	(ser,	estar)
•	 fenômeno	(chover,	ventar),	situados	no	tempo:	chove 
agora, choveu ontem, choverá amanhã.
Conjugação	é	a	distribuição	dos	verbos	em	sistemas	con-
forme	a	terminação	do	infinitivo:
-ar →	cantar,	estudar:	primeira	conjugação
-er →	ver,	crer:	segunda	conjugação
-ir →	dirigir,	sorrir:	terceira	conjugação.
As	vogais	a, e, i	dessas	terminações	chamam-se	vogais	
temáticas.	Somente	“pôr”	e	derivados	(compor,	repor)	ficam	
sem	vogal	temática	no	infinito,	mas	têm	nas	conjugações:	
põe, pusera etc.
• Radical:	é	a	parte	invariável	do	verbo	no	infinitivo,	re-
tirada	a	vogal	temática	e	a	desinência	“-r”: cant-, cr-, 
dirig-.
• Tema:	é	o	resultado	de	juntar	a	vogal	temática	ao	ra-
dical:	canta-, cre-, dirigi-.
• Rizotônica:	é	a	forma	verbal	com	vogal	tônica	no	radi-
cal:	estUda, vIvo, vImos.
• Arrizotônica:	é	a	forma	verbal	com	vogal	tônica	fora	
do	radical:	estudAmos, vivEis, virIam.
• Flexão verbal:	pode	ser	de	número	(singular	e	plural),	
de	pessoa	(primeira,	segunda,	terceira)	ou	de	tempo	e	
modo.
–	 flexão	de	número:	no	singular,	eu aprendo, ele che-
ga; no plural, nós aprendemos, eles chegam.
–	 flexão	de	pessoa:	na	primeira	pessoa,	ou	emissor	
da mensagem, eu canto, nós cantamos; eu venho, 
nós vimos.	Na	segunda	pessoa,	o	receptor	da	men-
sagem:	tu cantas, vós cantais; tu vens, vós viestes. 
Obs.:	Quando	“vós”	se	refere	a	uma	só	pessoa,	indica	
singular	apesar	de	tomar	a	flexão	plural:	Senhor, Vós 
que sois todo poderoso, ouvi minha prece.
Flexão de Tempo
Situa	o	momento	do	fato:	presente,	pretérito	e	futuro.
São	três	tempos	primitivos:	infinitivo	impessoal,	presente	
do	indicativo	e	pretérito	perfeito	simples	do	indicativo.
Derivações:
•	 Do	infinitivo	impessoal,	surge	o	pretérito	 imperfeito	
do	 indicativo,	 o	 futuro	do	presente	do	 indicativo,	 o	
futuro	do	pretérito	do	indicativo,	o	infinitivo	pessoal,	
o	gerúndio	e	o	particípio.
•	 Da	primeira	pessoa	do	singular	 (eu)	do	presente	do	
indicativo,	obtemos	o	presente	do	subjuntivo.
•	 Da	terceira	pessoa	do	plural	do	pretérito	perfeito	sim-
ples	do	indicativo,	encontramos	o	pretérito	mais	que	
perfeito	do	indicativo,	o	pretérito	imperfeito	do	sub-
juntivo	e	o	futuro	do	subjuntivo.
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Os	tempos	podem	assumir	duas	formas:
• Simples:	um	só	verbo:	Estudo Francês. Terminamos o 
livro. Faremos revisão.
• Composto:	 verbos	 “ter”	 ou	 “haver”	 com	particípio:	
tenho estudado, tínhamos estudado, haveremos feito.
Flexão de Modo
Modo Indicativo
Indica	atitude	do	falante	e	condições	do	fato.
O	modo	indicativo	traduz	geralmente	a	segurança:	Estu-
dei. Não agi mal. Amanhã chegarão os convites.
Tempos do Modo Indicativo
Presente:	basicamente	significa	o	fato	realizado	no	mo-
mento	da	fala.	Ele estuda Francês. A prova está fácil.
Pode	significar	também:
•	 Permanência:	O Sol nasce no Leste. José é pai de Jesus. 
A Constituição exige isonomia.
•	 Hábito:	Márcio leciona Português. Vou ao cinema todos 
os domingos.
•	 Passado	 histórico:	Cabral chega ao Brasil em 1500. 
Militares governam o Brasil por 20 anos.
•	 Futuro	próximo:	Amanhã eu descanso. No próximo ano, 
o país tem eleições.
•	 Pedido:	Você me envia os pedidos do memorando 
amanhã.
O	presente	dos	verbos	regulares	se	forma	com	adição	ao	
radical	das	terminações:
• 1a	conjugação:	-o,	-as,	-a,	-amos,	-ais,	-am: canto, can-
tas, canta, cantamos, cantais, cantam.
• 2a	conjugação:	-o,	-es,	-e,	-emos,	-eis,	-em: vivo, vives, 
vive, vivemos, viveis, vivem.
• 3a	conjugação:	-o,	-es,	-e,	-imos,	-is,	-em: parto, partes, 
parte, partimos, partis, partem.
Pretérito imperfeito
Passado	em	relação	ao	momento	da	fala,	mas	simultâneo	
em	relação	a	outro	fato	passado.	Pode	significar:
•	 Hábitos	no	passado:	Quando jogava no Santos, Pelé 
fazia gols espetaculares.
•	 Descrição	no	passado:	Ela parecia satisfeita. A estrada 
fazia uma curva fechada.
•	 Época:	Era tempo da seca quando Fabiano emigrou.
•	 Simultaneidade:	Paulo estudava quando cheguei. Es-
tava conversando quando a criança caiu.
•	 Frequência,	causa	e	consequência:	Eu sorria quando 
ela chegava.
•	 Ação	 planejada,	 mas	 não	 feita:	 Eu ia estudar, mas 
chegou visita. Pretendíamos chegar cedo, mas houve 
congestionamento.
•	 Fábulas,	lendas:	Era uma vez um professor que canta-
va...
•	 Fato	preciso,	exato:	Duas horas depois da prova, o ga-
barito saía no site da banca.
O	imperfeito	se	forma	com	adição	ao	radical	das	termi-
nações	a	seguir	(exceto	ser,	ter,	vir	e	pôr):
• 1a	conjugação:	-ava,	-avas,	-ava,	-ávamos,	-áveis,	-avam: 
cantava, cantavas, cantava, cantávamos, cantáveis, 
cantavam.
• 2a e 3a	 conjugação:	 -ia,	 -ias,	 -ia,	 -íamos,	 -íreis,	 -iam:	
vivia, vivias, vivia, vivíamos, vivíeis, viviam.
Pretérito perfeito simples
Ação	passada	 terminada	 antes	 da	 fala.	 Forma-se,	 nos	
verbos	regulares,	com	adição	ao	radical	das	terminações:
•	 1ª	conjugação:	-ei,	-aste,	-ou,	-amos,	-astes,	-aram:	can-
tei, cantaste, cantou, cantamos, cantastes, cantaram.
•	 2ª	conjugação:	-i,	-este,	-eu,	-emos,	-estes,	-eram:	vivi, 
viveste, viveu, vivemos, vivestes, viveram.
•	 3ª	conjugação:	-i,	-iste,	-iu,	-imos,	-istes,	-iram:	parti, 
partiste, partiu, partimos, partistes, partiram.
Pretérito perfeito composto
Indica	repetição	ou	continuidade	do	passado	até	o	pre-
sente:	Tenho feito o melhor possível. Não temos nos preju-
dicado.
Forma-se	com	o	presente	do	indicativo	de	ter (ou haver)	
mais	o	particípio.
Pretérito mais que perfeito simples
Fato	concluído	antes	de	outro	no	passado.	Usa-se:
•	 Em	situações	formais	na	escrita:	Já explicara o conte-
údo na aula anterior.
•	 Para	substituir	o	imperfeito	do	subjuntivo:	Comportou-
-se como se fora (=fosse) senhora das terras.
•	 Em	frases	exclamativas:	Quem me dera trabalhar no 
Senado.
Forma-se	trocando	o	final	–ram	(cantaram,	viveram,	par-
tiram)	por:	-ra,	-ras,	-ra,	-ramos,	-reis,	-ram:
cantara, cantaras, cantara, cantáramos, cantáreis, can-
taram.
vivera,	viveras,	vivera,	vivêramos,	vivêreis,	viveram.
partira, partiras, partira, partíramos, partíreis, partiram.
Pretérito mais que perfeito composto
O	mesmo	sentido	da	forma	simples.	Usado	na	língua	fa-
lada e também na escrita, sem causar erro, nem diminuir o 
nível	culto: Já tinha explicado o conteúdo na aula anterior.
Forma-se	com	o	imperfeito	de	ter ou haver mais o par-
ticípio:	havia	explicado,	tinha	vivido	(=vivera),	havia	partido	
(partira).
Futuro do presente simples
Fato	posterior	em	relação	à	fala:	Trabalharei no Senado 
em dois anos. E também:
•	 Fatos	 prováveis,	 condicionados:	 Se os juros caírem, 
existirá mais consumo.
•	 Incerteza,	dúvida:	Será possível uma coisa dessas? Por 
que estarei aqui?
Forma-se	com	adição	ao	infinitivo	das	seguintes	termi-
nações:	-ei,	-ás,	-á,	-emos,	-eis,	-ão:
cantarei, cantarás, cantará, cantaremos, cantareis, 
cantarão.	 Viverei,	 viverás,	 viverá,	 viveremos,	 vivereis, 
viverão.
partirei,partirás, partirá, partiremos, partireis, partirão. 
(Exceto	fazer,	dizer	e	trazer,	que	mudam	o	“z”	em	“r”.)
Obs.:	Locuções	verbais	substituem	o	futuro	do	presente	
simples.	Veja:
•	 com	ideia	de	intenção:	Hei de falar com ele até do-
mingo.
•	 com	ideia	de	obrigação:	Tenho que falar com ele até 
domingo.
•	 com	ideia	de	futuro	próximo	ou	imediato:	verbo	“ir”	
mais	infinitivo	(exceto	ir	e	vir):	Que fome! Vou almoçar. 
Corre, que o carro vai sair.	(vou	ir,	vou	vir	–	erros)
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Futuro do presente composto
Indica:
•	 Futuro	realizado	antes	de	outro	futuro:	Já teremos lido 
o livro quando o professor perguntar.
•	 Possibilidade:	Já terão chegado?
Forma-se	com	o	futuro	do	presente	de	ter (ou haver)	
mais	o	particípio:	teremos lido, haveremos lido.
Futuro do pretérito simples
•	 Futuro	em	 relação	 a	um	passado:	Ele me disse que 
estaria aqui até as 17h.
•	 Hipóteses,	suposições:	Iríamos se ele permitisse.
•	 Incerteza	sobre	o	passado:	Quem poderia com isso? 
Ele teria 25 anos quando se formou.
•	 Surpresa	ou	indignação:	Nunca aceitaríamos tal humi-
lhação! Seria possível uma crise assim?
•	 Desejo	presente	de	modo	educado:	Gostariam de sair 
conosco? Poderia me ajudar?
Forma-se	com	adição	ao	infinitivo	de:	-ia,	-ias,	-ia,	-íamos,	
-íeis,	-iam:
cantaria, cantarias, cantaria, cantaríamos, cantaríeis, 
cantariam.
viveria,	viverias,	viveria,	viveríamos,	viveríeis,	viveriam. 
(Exceto	fazer,	dizer,	trazer,	que	trocam	“z”	por	“r”:	faria,	
diria,	traria)
Futuro do pretérito composto
•	 Suposição	no	passado:	Se os juros caíssem, o consumo 
teria aumentado.
•	 Incerteza	no	passado:	Quando teriam entregado as 
notas?
•	 Possibilidade	no	passado:	Teria sido melhor ficar.
Forma-se	com	o	futuro	do	pretérito	simples	de	ter	(ou	
haver)	mais	o	particípio:	teria aumentado, teriam entregado.
Modo Subjuntivo
Indica	incerteza,	dúvida,	possibilidade.	Usado	sobretudo	
em	orações	subordinadas:	Quero que ele venha logo. Gosta-
ria que ele viesse logo. Será melhor se ele vier a pé.
Tempos do Modo Subjuntivo
Presente
Indica	presente	ou	futuro: É pena que o país esteja em 
crise.	(presente)	Espero que os empregos voltem.	(futuro)
Forma-se	trocando	o	final	-o	do	presente	(canto,	vivo,	
parto)	por:
• 1a	conjugação:	-e,	-es,	-e,	-emos,	-eis,	-em:	cante, can-
tes, cante, cantemos, canteis, cantem.
• 2a e 3a	conjugação:	-a,	-as,	-a,	-amos,	-ais,	-am:	viva, 
vivas,	viva,	vivamos,	vivais,	vivam.
Exceção:	dar,	ir,	ser,	estar,	querer,	saber,	haver:	dê,	dês,	
dê,	demos,	deis,	deem;	vá,	vás,	vá,	vamos,	vais,	vão;	seja...;	
queira...;	saiba...;	haja...
Pretérito imperfeito
Ação	simultânea	ou	 futura:	Duvidei que ele viesse. Eu 
queria que ele fosse logo. Gostaríamos que eles trouxessem 
os livros.
Forma-se	trocando	o	final	-ram	do	perfeito	simples	do	
indicativo	 (cantaram,	 viveram,	 partiram)	 por:	 -sse,	 -sses,	
-sse,	-ssemos,	-sseis,	-ssem:	cantasse, cantasses, cantasse, 
cantássemos, cantásseis, cantassem;	vivesse...; partisse...
Pretérito perfeito
•	 Suposta	conclusão	antes	do	tempo	da	fala:	Talvez ele 
tenha chegado. Duvido que ela tenha saído sozinha.
•	 Suposta	conclusão	antes	de	um	futuro:	É possível que 
ele já tenha chegado quando vocês voltarem.
Forma-se	com	o	presente	do	subjuntivo	de	ter	(ou	haver)	
mais	o	particípio:	tenha	chegado,	tenha	saído.
Pretérito mais que perfeito
Passado	suposto	antes	de	outro	passado:	Se	tivessem	
lido	o	aviso,	não	se	atrasariam.
Forma-se	com	o	imperfeito	do	subjuntivo	de	ter	(ou	ha-
ver)	mais	o	particípio:	tivessem	lido.
Futuro simples
Suposição	no	futuro:	Posso aprender o que quiser. Poderei 
aprender o que quiser.
Forma-se	trocando	o	final	-ram	do	perfeito	do	indicati-
vo	(cantaram,	viveram,	partiram)	por:	r,	res,	r,	rmos,	rdes,	
rem. Quando/que/se cantar, cantares, cantar, cantarmos, 
cantardes, cantarem.	Quando/que/se	viver,	viveres,	viver, 
vivermos,	viverdes,	viverem.
Futuro composto
Futuro	suposto	antes	de	outro:	Isso será resolvido depois 
que tivermos recebido a verba.
Forma-se	com	o	futuro	simples	do	subjuntivo	de	ter (ou 
haver)	mais	o	particípio:	tivermos recebido.
Modo Imperativo
Expressa	ordem,	conselho,	convite,	súplica,	pedido,	a	de-
pender	da	entonação	da	voz.	Dirige-se aos ouvintes apenas: 
tu, você, vós, vocês.
•	 Quando	o	falante	se	junta	ao	ouvinte,	usa-se	a	primeira	
pessoa	plural	(nós):	cantemos, vivamos.
•	 O	imperativo	pode	ser	suavizado	com:
a)	 Presente	do	indicativo:	Você me ajuda amanhã.
b)	 Futuro	do	presente:	Não matarás, não furtarás.
c)	 Pretérito	imperfeito	do	subjuntivo:	Se você falasse 
baixo!
d)	 Locução	com	imperativo	de	ir	mais	infinitivo:	Felipe 
rasgou a roupa; não vá brigar com ele.
e)	 Expressões	de	polidez	(por	favor,	por	gentileza	etc.):	
Feche a porta, por favor.
f)	 Querer	no	presente	ou	imperfeito	(interrogação),	
ou	imperativo,	mais	infinitivo:	Quer calar a boca? 
Queria calar a boca? Queira calar a boca.
g)	 Infinitivo	 (tom	 impessoal):	 Preencher as lacunas 
com a forma verbal adequada.
•	 O	imperativo	pode	ser	reforçado:
a)	 Com	repetição:	Saia, saia já daqui!
b)	 Advérbio	e	expressões:	Venha aqui! Repito outra 
vez, fique quieto! Suma-se, seu covarde!
•	 O	imperativo	pode	ser:
a)	 Afirmativo
1.	 Tu	e	vós	vêm	do	presente	do	indicativo,	retiran-
do-se	-s	final:	deixa	(tu),	deixai	(vós).
ð	Exceção:	“ser”	forma	sê	(tu)	e	sede	(vós).
ð	Verbo	“dizer”	e	terminados	em	-azer e -uzir 
podem perder “-es”	ou	só	“-s”:	diz/dize	(tu),	
traz/traze	(tu),	traduz/traduze	(tu).
2.	 Você,	nós	e	vocês	vêm	do	presente	do	subjunti-
vo:	deixe	(você),	deixemos	(nós),	deixem	(vocês).
ð Verbos sem a pessoa “eu” no presente indi-
cativo	terão	apenas	tu	e	vós:	abole	(tu),	aboli	
(vós).
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b)	Negativo
	 Copia	exatamente	o	presente	do	subjuntivo:	não 
deixes tu, não deixe você, não deixemos nós, não 
deixeis vós, não deixem vocês.
ð	Verbos	sem	“eu”	no	presente	indicativo	não	pos-
suem	imperativo	negativo.
Formas Nominais
Não	exprimem	tempo	nem	modo.	Valores	de	substantivo	
ou	adjetivo.	São:	infinitivo,	gerúndio	e	particípio.
Infinitivo	é	a	pura	ideia	da	ação.	Subdivide-se	em	infini-
tivo	impessoal	e	pessoal.
1.	 Infinitivo	impessoal:	não	se	refere	a	uma	pessoa,	ne-
nhum	sujeito	próprio.	É agradável viajar. Posso falar 
com João.	Usos:
•	 Como	sujeito:	Navegar é preciso, viver não é preciso.
•	 Como	predicativo:	Seu maior sonho é cantar.
•	 Objeto	direto:	Admiro o cantar dos pássaros.
•	 Objeto	indireto:	Gosto de viajar.
•	 Adjunto	adnominal:	Comprei livros de desenhar.
•	 Complemento	nominal:	Este livro é bom de ler.
•	 Em	lugar	do	gerúndio:	Estou a pensar (=Estou pen-
sando).
•	 Valor	passivo:	O dano é fácil de reparar. Frutas boas 
de comer.
•	 Tom	imperativo:	O que nos falta é estudar.
Duas	formas	do	infinitivo	impessoal:
Simples	(valor	de	presente).	Ações	de	aspecto	não	con-
cluído:	Estudar	Português ajuda em todas as provas. Perder 
o jogo irrita.
Composto	(passado).	Ações	de	aspecto	concluído:	Ter es-
tudado Português ajuda nas provas. Ter perdido o jogo irrita.
2.	 Infinitivo	pessoal:	refere-se	a	um	sujeito	próprio.	Não 
estudou para errar. Não estudei para errar. Não estu-
damos para errarmos. Não estudaram para errarem. 
Usos:
•	Mesmo	sujeito:	Para nós sermos pássaros, precisa-
mos de imaginação.
•	 Sujeitos	diferentes:	(Eu)	Ouvi os pássaros cantarem. 
(eu	x	os	pássaros)
•	 Preposicionado:	Nós lhes dissemos isso por sermos 
amigos. Nós lhes dissemos por serem amigos.
•	 Sujeito	indeterminado:	Naquela hora ouvi chegarem.
Duas	formas	do	infinitivo	pessoal:
Simples	(presente).	Aspecto	não	concluído:	Por chegar-
mos cedo,estamos em dia. Por chegarmos cedo, obtivemos 
uma vaga.
Composto	 (passado).	 Aspecto	 concluído:	 Por termos 
chegado cedo, estamos em dia. Por termos chegado cedo, 
obtivemos uma vaga.
gerúndio	é	processo	em	ação.	Papel	de	adjetivo	ou	de	
advérbio:	Chegou com os olhos lacrimejando. Vi-o cantando. 
Usos:
•	 Início	da	frase	para:	I)	ação	anterior	encerrada	(Jurando 
vingança, atacou o ladrão.);	II)	ação	anterior	e	continu-
ada (Fechando os olhos, começou a imaginar a festa.).
•	 Após	um	verbo,	para	ação	simultânea:	Saí cantando. 
Morreu jurando inocência.
•	 Ação	posterior:	Os juros subiram, reduzindo o consumo.
Duas	formas	de	gerúndio:
Simples	(presente):	aspecto	não	concluído.	Sorrindo, olha 
para o pai. Ignorando os perigos, continuou na estrada. => 
Forma-se	trocando	o	-r	do	infinitivo	por	-ndo.
Composto	(passado):	aspecto	de	ação	concluída.	Tendo 
sorrido, olhou para o pai. Tendo compreendido os perigos, 
abandonou a estrada.
Particípio 
Com	verbo	auxiliar
• ter ou haver,	locução	verbal	chamada	tempo	composto	
(não	varia	em	gênero	e	número):	A polícia tem pren-
dido mais traficantes. Já havíamos chegado quando 
você veio.
• ser ou estar,	 locução	verbal	 (varia	em	gênero	e	nú-
mero):	Muitos ladrões foram presos pela milícia. Os 
corruptos estão presos.
Sem	verbo	auxiliar
Estado	resultante	de	ação	encerrada:	Derrotados, os sol-
dados não ofereceram resistência.
Forma-se	trocando	o	-r	do	infinitivo	por	-do:	beber	⇒ 
bebido, aparecer ⇒ aparecido, cantar ⇒ cantado.
Atenção!
• Vir	e	derivados	têm	a	mesma	forma	no	gerúndio	e	no	
particípio:	Tenho vindo aqui todo dia.	(particípio)	Estou 
vindo aqui todo dia.	(gerúndio)
•	 Se	apenas	estado,	trata-se	de	adjetivo:	A criança as-
sustada não dorme.
•	 Pode	ser	substantivado:	A morta era inocente. Muitos 
mortos são enterrados como indigentes.
Vozes do Verbo
Verbos	que	indicam	ação	admitem	voz	ativa,	voz	passiva,	
voz	reflexiva.	A	voz	verbal	consiste	em	uma	atitude	do	sujeito	
em	relação	à	ação	do	verbo.
Lembrete!	Sujeito	é	o	assunto	da	oração.	Não	precisa	ser	
o	praticante	da	ação.
1. Voz ativa:	o	sujeito	só	pratica	ação.
 O governo aumentou os juros.
2. Voz passiva:	o	sujeito	só	recebe	ação.
 Os juros foram aumentados pelo governo.
	 Note	que	o	sentido	se	mantém	nas	duas	frases	acima.
Há	dois	tipos	de	voz	passiva:
a) Passiva analítica:	com	verbo	ser	(passiva	de	ação)	
ou	estar	(passiva	de	estado):	Os juros foram au-
mentados pelo governo. O ladrão foi preso pelos 
guardas. O ladrão está preso.
	 Repare:
•	 O	agente	da	voz	passiva	 (pelo governo, pelos 
guardas)	indica	o	ser	que	pratica	a	ação	sofrida	
pelo	 sujeito.	 Preposição	 “por”	 ou	 “de”:	Ele é 
querido de todos.
•	 Locuções:	temos sido amados. Tenho sido ama-
do. Estou sendo amado.
b) Passiva sintética:	 a	 partícula	 apassivadora	 “se”	
com	verbo	 transitivo	direto	 (não	pede	preposi-
ção):	Não se revisou o relatório = O relatório não 
foi revisado.
3. Voz reflexiva:	o	sujeito	pratica	e	recebe	ação.	Ocorre	
pronome	oblíquo	reflexivo	(me,	te,	se,	nos,	vos):	Eu me 
lavei. Ele se feriu com facas. Nós nos arrependemos tarde.
Classificando os Verbos
a) Pela função:
•	 Principal	é	sempre	o	último	verbo	de	uma	locução	
(verbos	com	o	mesmo	sujeito):	Devo estudar. Co-
mecei a sorrir.
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•	 Auxiliar	são	os	verbos	anteriores	na	locução.	Servem	
para	matizar	aspectos	da	ação	do	verbo	principal:	
ser,	 estar,	 ter,	 haver,	 ir,	 vir,	 andar.	Devo estudar. 
Comecei a sorrir. O carro foi lavado. Temos vivido. 
Ando estudando. Vou lavar.
 Ser:	forma	a	voz	passiva	de	ação.	O livro será aberto 
pelo escolhido.
Estar:
ð	Na	voz	passiva	de	estado:	O livro está aberto.
ð Com gerúndio, ação duradoura num momento 
preciso:	Estou escrevendo um livro.
ter e haver
ð	Nos	tempos	compostos	com	particípio:	Já tinham 
(ou haviam) aberto o livro. Se tivesse (ou houvesse) 
ficado, não perderia o trem.
ð	Com	preposição	“de”	e	infinitivo,	sentido	de	obriga-
ção	(ter)	ou	de	promessa	(haver):	Tenho de estudar 
mais. Hei de chegar cedo amanhã.
Ir
ð	Com	gerúndio,	indicando:
–	ação	duradoura:	O professor ia entrando devagar.
–	ação	em	etapas	sucessivas:	Os alunos iam chegando 
a pé.
ð	No	presente	do	indicativo	mais	infinitivo,	indicando	
intenção	firme	ou	certeza	no	futuro	próximo: Vou 
encerrar a reunião. Corra! O avião vai decolar!
Vir
ð	Com	gerúndio,	indica:
–	ação	gradual:	Venho estudando este fenômeno há 
tempo.
–	duração	rumo	à	nossa	época	ou	 lugar:	Os alunos 
vinham chegando, quando o sinal tocou.
ð	Com	infinitivo,	sentido	de	resultado	final:	Viemos 
a descobrir o culpado mais tarde.
 Andar,	com	gerúndio,	sentido	de	duração,	continui-
dade:	Ando estudando muito. Ele anda escrevendo 
livros.
b)	Pela Flexão:	regular,	irregular,	defectivo	e	abundante.
• Regular:	o	 radical	e	as	 terminações	do	padrão	de	
cada	conjugação	não	mudam	letra	e	som.	Pode	até	
mudar	letra,	mas	o	som	permanece:	agir	⇒ ajo, agi, 
agirei;	ficar	⇒ fico, fiquei, ficarei; tecer ⇒ teço, teci, 
tecerei.
• Irregular:	o	radical	e/ou	as	terminações	mudam	letra	
e	som.	Não	basta	mudar	letra.	Deve	mudar	também	
o	som:	fazer	⇒ faço, fiz, farei.
 Obs.:	fazer	é	capaz	de	substituir	outro	verbo	na	
sequência	de	frases.	Veja:	Gostaríamos de reverter 
o quadro do país como fez	(=reverteu)	o governo 
anterior.
• Defectivo:	não	possui	certas	formas,	em	razão	de	
eufonia	ou	homofonia.
 Grupo 1:	 impessoais	 e	 unipessoais,	 conjugados	
apenas	na	terceira	pessoa.	Indicam	fenômenos	da	
natureza,	vozes	de	animais,	ruídos,	ou	pelo	sentido	
não admitem certas pessoas. chover, zurrar, zunir.
 Grupo 2:	verbos	sem	a	primeira	pessoa	do	singular	
no	presente	do	indicativo	e	suas	derivadas:	abolir, 
jungir, puir, soer, demolir, explodir, colorir.
 Grupo 3:	 adequar, doer, prazer, precaver, reaver, 
urgir, viger, falir.
• Abundante:	 possui	 mais	 de	 uma	 forma	 correta.	
Diz/dize,	 faz/faze,	 traz/traze,	 requer/requere,	 tu	
destruis/destróis,	 tu	 construis/constróis,	 nós	 he-
mos/havemos.	 A	maioria	 possui	 duplo	 particípio:	
Tinha expulsado os invasores. Os invasores foram 
expulsos. A gráfica havia imprimido o livro. O livro 
está impresso. Tínhamos entregado a encomenda. 
A encomenda será entregue. 
	 Como	regra:	ter e haver	pedem	o	particípio	regular	
(-ado/-ido);	ser e estar	pedem	o	particípio	irregular.
EXERCíCIOS
1.	 (FCC/TCE-SP)	“...	quando	há	melhoria	também	em	fa-
tores	de	qualidade	de	vida	...”. O	verbo	flexionado	nos	
mesmos	tempo	e	modo	em	que	se	encontra	o	grifado	
está	na	frase:
a)	 que	levou	nota	máxima...
b)	O	destaque,	aqui,	cabe	ao	Tocantins.
c)	 era	um	dos	estados	menos	desenvolvidos	do	país.
d)	 ainda	que	siga	como	um	dos	mais	atrasados	...
e)	 conseguiu	se	distanciar	um	pouco	dos	retardatários.
2.	 (FCC/Bagas)	“De	um	lado,	havia Chega de Saudade, de 
Tom	Jobim	e	Vinicius	de	Morais”. A	frase	cujo	verbo	está	
flexionado	nos	mesmos	tempo	e	modo	que	o	grifado	na	
frase	é:
a)	 A	“Divina”	era	uma	cantora	presa	ao	sambacanção...
b)	 um	compacto	simples	que	ele	gravou	em	julho	de	
1958.
c)	 A	batida	da	bossa	nova,	por	sua	vez,	aparecera	no	
LP...
d)	Quando	se	pergunta	a	João	Gilberto	por	que...
e)	 Ele	recompõe	músicas	tradicionais	e	contemporâneas.
3.	 (FCC/PBGAS)	“Assim,	mesmo	que	tal	evolução	impacte 
as	contas	públicas	...”.	O	verbo	flexionado	nos	mesmos	
tempo	e	modo	em	que	se	encontra	o	grifado	está	tam-
bém	grifado	na	frase:
a)	 Entre	os	fatores	apontados	pela	pesquisa,	deve ser 
considerado	o	controle	dos	índices	de	inflação.
b)	 Com	a	valorização	do	salário	mínimo,	percebe-se	um	
aumento	do	poder	de	compra	dos	trabalhadores	mais	
humildes.
c)	 A	última	pesquisa	Pnad	assinala	expressiva	melhoria	
das	condições	de	vida	em	todas	as	regiões	do	país.
d)	 É	desejável	que	ocorra uma redução dos índices de 
violência	urbana,	consolidando	as	boas	notícias	tra-
zidaspela	pesquisa.
e)	 Segundo	a	pesquisa,	a	renda	obtida	por	aposentados	
acaba	sendo	veículo	de	movimentação	da	economia	
regional.
4.	 (FCC/PBGAS)	“Apesar	do	rigor	científico	das	pesquisas	
que conduzira	...”.	O	tempo	e	o	modo	em	que	se	encontra	
o	verbo	grifado	acima	indicam
a)	 ação	passada	anterior	a	outra,	também	passada.
b)	 fato	que	acontece	habitualmente.
c)	 ação	repetida	no	momento	em	que	se	fala.
d)	 situação	presente	em	um	tempo	passado.
e)	 situação	passada	num	tempo	determinado.
5.	 (FCC/Assembl.Leg./SP)	Os	verbos	grifados	estão	corre-
tamente	flexionados	na	frase:
a)	 Após	a	 catástrofe	 climática	que	 se	abateu sobre a 
região,	os	responsáveis	propuseram a liberação dos 
recursos necessários para sua reconstrução.
b)	 Em	vários	países,	autoridades	se	disporam a elaborar 
projetos	que	prevessem	a	exploração	sustentável	o	
meio ambiente.
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c)	 Os	consumidores	se	absteram de comprar produtos 
de empresas que não consideram a sustentabilidade 
do planeta.
d)	 A	constatação	de	que	a	vida	humana	estaria compro-
metida	deteu a exploração descontrolada daquela 
área	de	mata	nativa.
e)	 Com	a	alteração	climática	sobreviu	o	excesso	de	chuvas	
que destruiu cidades inteiras com os alagamentos.
6.	 (FCC/Bagas)	Ambos	os	verbos	estão	corretamente	fle-
xionados	na	frase:
a)	 O	descrédito	sofrido	pelo	mais	recente	relatório	so-
breviu	da	descoberta	de	ter	havido	manipulação	dos	
dados nele apresentados.
b)	 As	 informações	 que	 comporam	 o	 relatório	 sobre	
Mudanças	Climáticas	contiam	erros	só	descobertos	
depois de algum tempo.
c)	 Os	relatórios	sobre	o	aquecimento	global,	sem	que	
se	queresse,	troxeram	conclusões	pessimistas	sobre	
a	vida	no	planeta.
d)	 Alguns	cientistas	de	todo	o	mundo	tiveram	sua	repu-
tação	abalada	por	fazerem	previsões	aleatórias,	sem	
base	científica.
e)	 Ninguém	preveu	com	segurança	as	 consequências	
que	o	derretimento	de	geleiras	poderia	trazer	para	
diversas	populações.
7.	 (FCC/Bagas)	Transpondo-se	o	segmento	“João	Gilberto	
segue	as	duas	estratégias”	para	a	voz	passiva,	a	forma	
verbal	resultante	é:
a)	 eram	seguidos.
b)	 segue-se.
c)	 é	seguido.
d)	 são	seguidas.
e)	 foram	seguidas.
8.	 (FCC/Sergas)	Transpondo-se	para	a	voz	passiva	a	cons-
trução	“um	artista	plástico	pesquisando	linguagem”,	a	
forma	verbal	resultante	será:
a)	 sendo	pesquisada.
b)	 estando	a	pesquisar.
c)	 tendo	sido	pesquisada.
d)	 tendo	pesquisado.
e)	 pesquisava-se.
9.	 (FCC/Bagas)	“Os	relatórios	do	IPCC	são elaborados por 
3000	cientistas	de	todo	o	mundo	...”.	O	verbo	que	ad-
mite	transposição	para	a	voz	passiva,	como	no	exemplo	
grifado,	está	na	frase:
a)	 Cientistas	de	todo	o	mundo	oferecem	dados	para	os	
relatórios	sobre	os	efeitos	do	aquecimento	global.
b)	 As	geleiras	do	Himalaia	estão	sujeitas	a	um	rápido	der-
retimento,	em	virtude	do	aquecimento	do	planeta.
c)	 Os	cientistas	incorreram	em	erros	na	análise	de	dados	
sobre	o	derretimento	das	geleiras	do	Himalaia.
d)	 Populações	inteiras	dependem	da	água	resultante	do	
derretimento	de	geleiras,	especialmente	na	Ásia.
e)	 São	evidentes	os	efeitos	desastrosos,	em	todo	o	mun-
do,	do	aquecimento	global	decorrente	da	atividade	
humana.
10.	 (FCC/PBGAS)	“...	de	como	se	pensavam essas coisas antes 
dele”.	A	forma	verbal	grifada	acima	pode	ser	substituída	
corretamente por
a)	 havia	pensado.
b)	 deveriam	ser	pensadas.
c)	 eram	pensadas.
d)	 seria	pensada.
e)	 tinham	sido	pensados.
11.	 (FCC/Assembl.Leg./SP)	Quanto	à	flexão	e	à	correlação	
de	tempos	e	modos,	estão	corretas	as	formas	verbais	
da	frase:
a)	 Não	constitue	desdouro	valer-se	de	uma	frase	feita,	a	
menos	que	se	pretendesse	que	ela	venha	a	expressar	
um pensamento original.
b)	 Se	os	valores	antigos	virem	a	se	sobrepor	aos	novos,	a	
sociedade	passaria	a	apoiar-se	em	juízos	anacrônicos	
e	hábitos	desfibrados.
c)	 Dizia	o	Barão	de	Itararé	que,	se	ninguém	cuidar	da	
moralidade,	não	haveria	razão	para	que	todos	não	
obtessem	amplas	vantagens.
d)	 Para	que	uma	sociedade	se	cristalize	e	se	estaguine,	
basta	que	seus	valores	tivessem	chegado	à	triste	con-
solidação	dos	lugares-comuns.
e)	 Não	conviria	a	ninguém	valer-se	de	um	cargo	público	
para	auferir	vantagens	pessoais,	houvesse	no	hori-
zonte	a	certeza	de	uma	sanção.
12.	 (FCC/Bagas)	 Está	 correta	 a	 flexão	 verbal,	 bem	 como	
adequada a correlação entre os tempos e os modos na 
frase:
a)	 Zeus	teria	irritado-se	com	a	ousadia	de	Prometeu	e	
o	 havia	 condenado	 a	 estar	 acorrentado	 ao	monte	
Cáucaso.
b)	 Seu	sofrimento	teria	durado	várias	eras,	até	que	Hér-
cules	intercedera,	compadecido	que	ficou.
c)	 O	sofrimento	de	Prometeu	duraria	várias	eras	ainda,	
não	viesse	Hércules	a	abater	a	águia	e	livrá-lo	do	su-
plício.
d)	 Irritado	 com	 a	 ousadia	 que	 Prometeu	 cometesse,	
Zeus	 o	 teria	 condenado	 e	 acorrentado	 ao	 monte	
Cáucaso.
e)	 Prometeu	haveria	de	sofrer	por	várias	eras,	quando	
Hércules	o	livrara	do	suplício,	e	abateu	a	águia.
13.	 (FCC/Sergas)	Está	plenamente	adequada	a	correlação	
entre	tempos	e	modos	verbais	na	frase:
a)	 Se	separássemos	drasticamente	o	visível	do	invisível,	
o	efeito	de	beleza	das	obras	de	arte	pode	reduzir-se,	
ou	mesmo	perder-se.
b)	 Diante	do	frêmito	que	notou	na	relva,	o	autor	com-
pusera	um	verso	que	havia	transcrito	nesse	texto.
c)	 Ambrosio	Bierce	lembraria	que	houvesse	sons	inau-
díveis,	da	mesma	forma	que	nem	todas	as	cores	se	
percebam no espectro solar.
d)	 Se	o	próprio	ar	que	respiramos	é	invisível,	argumenta	
Mário	Quintana,	por	que	não	viéssemos	a	crer	que	
pudesse	haver	cor	na	passagem	do	tempo?
e)	 A	caneta	esferográfica,	de	onde	saírem	as	mágicas	
imagens de um escritor, é a mesma que repousará 
sobre	a	cômoda,	depois	de	o	haver	servido.
(Cespe/Anatel/Analista)	 Durante	 muitos	 anos	 discutiu-se	
apaixonadamente	se	as	empresas	multinacionais	(EMNs)	iam	
dominar	o	mundo,	ou	se	serviam	aos	interesses	imperialistas	
de	seus	países-sede,	mas	esses	debates	foram	murchando,	
seja	porque	não	fazia	sentido	econômico	hostilizar	as	EMNs,	
seja	porque	elas	pareciam,	ao	menos	nas	grandes	questões,	
alheias	e	inofensivas	ao	mundo	da	política.
14.	 A	substituição	das	formas	verbais	“iam”	e	“serviam”	por	
iriam e serviriam preserva	a	coerência	e	a	correção	textual.
(Cespe/Anatel/Analista)	Até	agora,	quando	os	países-mem-
bros	divergiam	sobre	assuntos	comerciais,	era	acionado	o	
Tribunal	Arbitral.	Quem	estivesse	insatisfeito	com	o	resul-
tado	do	 julgamento,	no	entanto,	tinha	de	apelar	a	outras	
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instâncias	internacionais,	como	a	Organização	Mundial	do	
Comércio	(OMC).
15.	 Pelo	emprego	do	subjuntivo	em	“estivesse”,	estaria	de	
acordo	com	a	norma	culta	escrita	a	substituição	de	“ti-
nha	de	apelar”	por	teria de apelar.
(Cespe/IRBr/Diplamata)	Píndaro	nos	preveniu	de	que	o	futu-
ro	é	muralha	espessa,	além	da	qual	não	podemos	vislumbrar	
um	só	segundo.	O	poeta	tanto	admirava	a	força,	a	agilidade	
e	a	coragem	de	seus	contemporâneos	nas	competições	dos	
estádios	quanto	compreendia	a	fragilidade	dos	seres	huma-
nos	no	curto	instante	da	vida.	Dele	é	a	constatação	de	que	o	
homem	é	apenas	o	sonho	de	uma	sombra.	Apesar	de	tudo,	
ele	se	consolará	no	mesmo	poema:	e	como	a	vida	é	bela!
16. Embora	o	efeito	de	sentido	seja	diferente,	no	lugar	do	
futuro	do	presente	em	“consolará”,	estaria	gramatical-
mente correto e textualmente coerente o emprego do 
futuro	do	pretérito	consolaria	ou	do	pretérito	perfeito	
consolou.
(Cespe/STJ/Ttécnico)	Tudo	o	que	signifique	para	os	negros	
possibilidades de ascensão social mais amplas do que as 
oferecidas	 pelo	 antigo	 e	 caricato	 binômio	 futebol/músicapopular representará um passo importante na criação de 
uma	sociedade	harmônica	e	civilizada.
17. O	emprego	do	tempo	futuro	do	presente	do	verbo	re-
presentar	é	exigência	do	emprego	do	modo	subjuntivo	
em signifique.
A	opinião	é	de	Paul	Krugman,	um	dos	mais	importantes	e	
polêmicos	economistas	do	mundo,	atualmente.	Segundo	ele,	
países	emergentes	como	o	Brasil	embarcaram,	durante	a	dé-
cada	passada,	na	ilusão	de	que	a	adoção	de	reformas	liberais	
resolveria	todos	os	seus	problemas.	Isso	não	aconteceu.	E,	
segundo	ele,	está	claro	que	faltaram	políticas	de	investimento	
em educação e em saúde.
18. Como	introduz	a	ideia	de	probabilidade,	se	a	forma	ver-
bal	“resolveria”	fosse	substituída	por	poderia resolver, 
estariam	preservadas	as	relações	semânticas	e	a	corre-
ção	gramatical.
O	Brasil	ratificou	o	Protocolo	de	Kyoto,	para	combater	o	au-
mento	do	efeito	estufa,	e	apresentou	uma	proposta	à	Rio+10	
de	aumento	da	participação	de	energias	renováveis	na	matriz	
energética	em	todo	o	mundo.	Se	os	 líderes	mundiais	não	
foram	 capazes	de	dar	 um	passo	 significativo	em	prol	 das	
energias	do	futuro,	o	Rio	de	Janeiro	demonstrou	que	não	
aceita	mais	os	impactos	ambientais	negativos	da	energia	do	
passado,	apontando	a	direção	a	ser	seguida	por	uma	política	
energética	realmente	sustentável	no	país.
19. Por	fazer	parte	de	uma	estrutura	condicional,	a	forma	
verbal	“foram”	pode	ser	substituída	por	fossem.
(Cespe/TRT-PE/Analista	Judiciário)	Talvez	o	habeas corpus da 
saudade consinta o teu regresso ao meu amor.
20. O	advérbio	“Talvez”	admite	que	a	forma	verbal	“Consin-
ta”	seja	alterada	para	Consente,	no	modo	indicativo.
(Cespe/TRT	9	R/Técnico)	O	material	orgânico	presente	no	
lixo	 se	 decompõe	 lentamente,	 formando	 biogás	 rico	 em	
metano,	um	dos	mais	nocivos	ao	meio	ambiente	por	con-
tribuir	intensamente	para	a	formação	do	efeito	estufa.	No	
Aterro	Bandeirantes,	foi	instalada,	no	ano	passado,	a	Usina	
Termelétrica	Bandeirantes,	uma	parceria	entre	a	prefeitura	
e	a	Biogás	Energia	Ambiental.	 Lá,	80%	do	biogás	é	usado	
como	combustível	para	gerar	22	megawatts,	energia	elétrica	
suficiente	para	atender	às	necessidades	de	300	mil	famílias.
Em	relação	às	ideias	e	a	aspectos	morfossintáticos	do	texto	
acima,	julgue	os	itens	a	seguir.
21. A	 substituição	 de	 “se	 decompõe”	 por	é decomposto 
mantém	a	correção	gramatical	do	período.
22. A	substituição	de	“foi	instalada”	por	instalou-se	preju-
dica	a	correção	gramatical	do	período.
(Cespe/TRT	9	R) Relação é uma coisa que não pode exis-
tir,	que	não	pode	ser,	sem	que	haja	uma	outra	coisa	para	
completá-la.
23.	 O	emprego	do	modo	subjuntivo	em	“haja”,	além	de	ser	
exigido	sintaticamente,	indica	que	a	existência	de	“uma	
outra	coisa”	é	uma	hipótese	ou	uma	conjectura.
É	preciso	sublinhar	o	fato	de	que	todas	as	posições	existen-
ciais	necessitam	de	pelo	menos	duas	pessoas	cujos	papéis	
combinem	entre	si.	O	algoz,	por	exemplo,	não	pode	continuar	
a	sê-lo	sem	ao	menos	uma	vítima.	A	vítima	procurará	seu	
salvador	e	este	último,	uma	vítima	para	salvar.	O	condicio-
namento	para	o	desempenho	de	um	dos	papéis	é	bastante	
sorrateiro	e	trabalha	de	forma	invisível.
24. O	uso	do	futuro	do	presente	em	“procurará”	sugere	mais	
uma probabilidade ou suposição decorrente da situação 
do	que	uma	realização	em	tempo	posterior	à	fala.
(TRE-AP)
Nesse	 período	 foram	 implantados	 2.343	 projetos	 de	
assentamento	(PA).	A	criação	de	um	PA	é	uma	das	etapas	
do	 processo	 da	 reforma	 agrária.	 Quando	 uma	 família	 de	
trabalhador	rural	é	assentada,	recebe	um	lote	de	terra	para	
morar	e	produzir	dentro	do	chamado	assentamento	rural.	
A	partir	da	sua	instalação	na	terra,	essa	família	passa	a	ser	
beneficiária	da	reforma	agrária,	recebendo	créditos	de	apoio	
(para	compra	de	maquinários	e	sementes)	e	melhorias	na	
infraestrutura	(energia	elétrica,	moradia,	água	etc.),	para	se	
estabelecer	e	iniciar	a	produção.	O	valor	dos	créditos	para	
apoio	à	instalação	dos	assentados	aumentou.	Os	montantes	
investidos	passaram	de	R$	191	milhões	em	2003	para	R$	
871,6	milhões,	empenhados	em	2006.
Também	a	partir	do	assentamento,	essa	família	passa	a	
participar	de	uma	série	de	programas	que	são	desenvolvidos	
pelo	governo	federal.	Além	de	promover	a	geração	de	renda	
das	famílias	de	trabalhadores	rurais,	os	assentamentos	da	
reforma	agrária	também	contribuem	para	inibir	a	grilagem	
de	terras	públicas,	combater	a	violência	no	campo	e	auxiliar	
na	preservação	do	meio	ambiente	e	da	biodiversidade	local,	
especialmente	na	região	Norte	do	país.
Na	qualificação	dos	assentamentos,	foram	investidos	R$	
2	bilhões	em	quatro	anos.	Os	recursos	foram	aplicados	na	
construção	de	estradas,	na	educação	e	na	oferta	de	luz	elétri-
ca,	entre	outros	benefícios.	O	governo	também	construiu	ou	
reformou	mais	de	32	mil	quilômetros	de	estradas	e	pontes,	
beneficiando	diretamente	197	mil	assentados.	Além	disso,	o	
número	de	famílias	assentadas	beneficiadas	com	assistência	
técnica	cresceu	significativamente.	Em	2006,	esse	número	
foi	superior	a	555	mil.
O	Programa	Nacional	 de	 Educação	na	Reforma	Agrá-
ria	(PRONERA),	que	garante	o	acesso	à	educação	entre	os	
trabalhadores	rurais,	promoveu,	mediante	convênios	com	
instituições	de	ensino,	a	 realização	de	141	cursos.	Com	o	
programa	Luz	Para	Todos	–	parceria	do	Ministério	do	Desen-
volvimento	Agrário,	INCRA	e	Ministério	das	Minas	e	Energia	
–,	os	assentamentos	também	ganharam	luz	elétrica.	Mais	de	
132	mil	famílias	em	2,3	mil	assentamentos	já	foram	benefi-
ciadas com o programa.
O	fortalecimento	institucional	do	INCRA,	com	a	realiza-
ção de dois concursos públicos, e o aumento no número de 
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28	superintendências	e	sua	modernização	tecnológica	tam-
bém	foram	algumas	das	ações	realizadas	no	período.	Foram	
nomeados	1.300	servidores	aprovados	no	concurso	realizado	
em	2005.	Somado	aos	nomeados	desde	2003,	o	número	de	
novos	servidores	passou	para	1.800,	o	que	representa	um	
aumento	de	mais	de	40%	na	força	de	trabalho	do	Instituto.	
Em	questão,	nº	481,	Brasília,	14/2/2007	(com	adaptações).
25.	 Estão	empregadas	em	função	adjetiva	as	seguintes	pala-
vras	do	texto:	“investidos”,	“aplicados”,	“beneficiando”	
e “assentados”.
26.	 O	vocábulo	“Somado”	é	forma	nominal	no	particípio	e	
introduz	oração	reduzida	com	valor	condicional.
(TCU)	
Veja	–	Dez	anos	não	é	tempo	curto	demais	para	mudanças	
capazes	de	afetar	o	clima	em	escala	global?
Al Gore	–	Não	precisamos	fazer	tudo	em	dez	anos.	De	qual-
quer	forma,	seria	impossível.	A	questão	é	outra.	De	acordo	
com	muitos	cientistas,	se	nada	for	feito,	em	dez	anos	já	não	
teremos	mais	como	reverter	o	processo	de	degradação	da	
Terra.	(Veja,	11/10/2006,	com	adaptações).
27.	 O	emprego	do	futuro-do-presente	do	indicativo	em	“te-
remos”	indica	que	a	preposição	“em”,	que	precede	“dez	
anos”,	tem	o	sentido	de	daqui a.
Época	–	Em	seu	livro,	o	senhor	diz	que	todos	os	países	devem	
ter	uma	estratégia	para	se	desenvolver.
Vietor – Qualquer país precisa ter uma estratégia de cres-
cimento.
28. A	locução	verbal	“devem	ter”	expressa	uma	ação	ocor-
rida em um passado recente.
(Cespe/Prefeitura	de	Rio	Branco/AC) As sociedades indígenas 
acreanas	dividem-se	de	maneira	desigual	em	duas	grandes	
famílias	 linguísticas:	 Pano	e	Arawak.	Alguns	desses	povos	
encontram-se	 também	nas	 regiões	 peruanas	 e	 bolivianas	
fronteiriças	ao	Acre.
29.	 A	substituição	de	“dividem-se”	por	são divididas man-
tém	a	correção	gramatical	do	período.
30. Em	“encontram-se”,	o	pronome	“se”	indica	que	o	sujei-
to da oração é indeterminado, o que contribui para a 
impessoalização	do	texto.
A	história	do	Acre	começou	a	se	definir	em	1895,	quando	
uma	comissão	demarcatória	foi	encarregada	de	estabelecer	
os	limites	entre	o	Brasil	e	a	Bolívia,	com	base	no	Tratado	de	
Ayacucho,	de	1867.
No	processo	demarcatório	foi	constatado,no	ponto	inicial	
da	linha	divisória	entre	os	dois	países	(nascente	do	Javari),	
que	a	Bolívia	ficaria	com	uma	região	rica	em	látex,	na	época	
ocupada	por	brasileiros.	Internet:	<www.agenciaamazonia.
com.br>	(com	adaptações).
31.	 A	substituição	de	“se	definir”	por	ser definida prejudica	
a	correção	gramatical	e	a	informação	original	do	período.
32. O	emprego	do	futuro	do	pretérito	em	“ficaria”	justifica-
-se	por	se	tratar	de	uma	ideia	provável	no	futuro.
O	Brasil	tem-se	caracterizado	por	perenizar	problemas,	para	
os	quais	não	se	encontram	soluções	ao	longo	de	décadas.	
Ellen	Gracie	e	Paulo	Skaf.	Folha de S. Paulo, 18/3/2007
33. Para	o	trecho	“não	se	encontram	soluções”,	a	redação	
não são encontradas soluções mantém a correção gra-
matical	do	período.
Na	região	entre	Caravelas,	sul	da	Bahia,	e	São	Mateus,	norte	
do	Espírito	Santo,	a	plataforma	continental	prolonga-se	por	
mais	de	200	quilômetros	para	fora	da	costa,	formando	25	
extensos	planaltos	submersos	com	profundidades	médias	
de 200 metros.
34. A redação para fora da costa e forma em lugar de “para 
fora	da	costa,	formando”	mantém	a	correção	gramatical	
do período.
A	Petrobras	 e	 o	 governo	do	 Espírito	 Santo	 assinaram	um	
protocolo	de	intenções	com	o	objetivo	de	identificar	opor-
tunidades	de	negócios	que	potencializem	o	valor	agregado	
da	indústria	de	petróleo	e	gás	no	estado.	
35.	 O	emprego	do	modo	subjuntivo	em	“que	potencializem”	
justifica-se	por	tratar-se	de	uma	hipótese.
(PM-ES) A	economia	colonial	brasileira	gerou	uma	divisão	
de	classes	muito	hierarquizada	e	bastante	simples.	No	topo	
da	pirâmide,	estavam	os	grandes	proprietários	rurais	e	os	
grandes	comerciantes	das	cidades	do	litoral.	No	meio,	loca-
lizavam-se	os	pequenos	proprietários	rurais	e	urbanos,	os	
pequenos	mineradores	e	comerciantes,	além	dos	funcioná-
rios públicos.
36. A	substituição	de	“localizavam-se”	por	estavam locali-
zados	prejudica	a	correção	gramatical	do	período.
(Petrobras/Advogado) Cabe	 lembrar	 que	 o	 efeito	 estufa	
existe	na	Terra	independentemente	da	ação	do	homem.	É	
importante	que	este	fenômeno	não	seja	visto	como	um	pro-
blema:	sem	o	efeito	estufa,	o	Sol	não	conseguiria	aquecer	
a	Terra	o	suficiente	para	que	ela	fosse	habitável.	Portanto	o	
problema	não	é	o	efeito	estufa,	mas,	sim,	sua	intensificação.
37.	 Preservam-se	a	coerência	da	argumentação	e	a	correção	
gramatical	do	texto	ao	se	substituir	“que	este	fenômeno	
não	seja”	por	este fenômeno não ser.
Trabalho Semiescravo
Autoridades europeias ameaçam impor barreiras não tari-
fárias	ao	etanol	e	exigir	certificados	de	que,	desde	o	cultivo,	
são	observadas	relações	de	trabalho	não	degradantes	e	pro-
cessos	autossustentáveis.
38. No	fragmento	intitulado	“Trabalho	semiescravo”,	pre-
servam-se	a	correção	gramatical	e	a	coerência	textual	
ao se empregar forem em lugar de “são”.
(Inmetro)	Atualmente,	o	PEFC	é	composto	por	30	membros	
representantes	de	programas	nacionais	de	certificação	flo-
restal. 
39.	 A	 substituição	 da	 expressão	 “é	 composto”	 por	 com-
põem-se	mantém	a	correção	gramatical	do	período.
Em	dezembro	de	2004,	foi	editado	o	Decreto	nº	5.296.
40.	 A	substituição	de	“foi	editado”	por	editou-se mantém 
a	correção	gramatical	do	período.
O	Inmetro	tem	realizado	estudos	aprofundados	que	visam	
diagnosticar	a	realidade	do	país	e	encontrar	melhores	solu-
ções	técnicas	para	que	o	Programa	de	Acessibilidade	para	
Transportes	 Coletivos	 e	 de	 Passageiros	 seja	 eficaz.	 Idem,	
ibidem	(com	adaptações).
41.	 O	segmento	“tem	realizado”	pode,	sem	prejuízo	para	
a	correção	gramatical	do	período,	ser	substituído	por	
qualquer	uma	das	 seguintes	opções:	 vem	 realizando,	
está	realizando,	realiza.
(MS/Agente)	Não	ingira	nem	dê	remédio	no	escuro	para	que	
não	haja	trocas	perigosas.
42.	 Em	“para	que	não	haja	trocas	perigosas”,	o	emprego	do	
modo	subjuntivo	justifica-se	por	se	tratar	de	situação	
hipotética.
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Os	pequenos	tecercam,	perguntam	se	você	será	o	pai	delas,	
disputam o teu colo ou a garupa como que implorando pelo 
toque	físico,	TE	convidam	para	voltar,	te	perguntam	se	você	
irá passear com elas.
43.	 O	pronome	“te”	destacado	pode	ser	corretamente	subs-
tituído	por	lhe.
“Ações	que	não	emancipam	os	usuários,	pelo	contrário,	re-
forçam	sua	condição	de	subalternização	perante	os	serviços	
prestados.”
44.	 O	fragmento	ações que não emancipam os usuários, 
pelo contrário, reforçam a condição deles de subalter-
nização perante os serviços prestados substitui	corre-
tamente o original.
(Terracap) A	respeito	do	fragmento	“qualquer	país	que	passe	
pela	nossa	mente	–	e	alguns	outros	de	cuja	existência	sequer	
desconfiávamos.”
45.	 O	pronome	“cuja”	tem	valor	possessivo,	já	que	equivale	
a sua.
Ao	coração,	coube	a	função	de	bombear	sangue	para	o	res-
to do corpo, mas é nele que se depositam também nossos 
mais	nobres	sentimentos.	Qual	é	o	órgão	responsável	pela	
saudade,	pela	adoração?	Quem	palpita,	quem	sofre,	quem	
dispara?	O	próprio.
46.	 A	repetição	do	pronome	na	frase	“Quem	palpita,	quem	
sofre,	quem	dispara?”	cria	destaque	e	certo	suspense	
na	informação.	
47.	 A	resposta	“O	próprio.”,	dada	às	perguntas	feitas	ante-
riormente,	omite	o	nome	(coração)	ao	qual	se	refere	o	
adjetivo,	o	que	valoriza	enfaticamente	o	termo	“próprio”.	
(Terracap)	Foi	pensando	nisso	que	me	ocorreu	o	seguinte:	
se	alguém	está	com	o	coração	dilacerado	nos	dois	sentidos,	
biológico	e	emocional,	e	por	ordens	médicas	precisa	de	um	
novo,	o	paciente	irá	se	curar	da	dor	de	amor	ao	receber	o	
órgão	transplantado?
Façamos	de	conta	que	sim.	Você	entrou	no	hospital	com	o	
coração	em	frangalhos,	literalmente.	Além	de	apaixonado	por	
alguém	que	não	lhe	dá	a	mínima,	você	está	com	as	artérias	
obstruídas	e	os	batimentos	devagar	quase	parando.	A	vida	
se	esvai,	mas	localizaram	um	doador	compatível:	já	para	a	
mesa de cirurgia.
Horas	depois,	você	acorda.	Coração	novo.	
48.	 O	pronome	“Você”	é	empregado	na	frase	como	forma	
de	indeterminar	o	agente	da	ação,	traço	característico	
da	oralidade	brasileira.	Assim,	“Você	entrou	no	hospital”	
corresponde a Entrou-se no hospital.
49.	 A	sequência	“a	mínima”,	à	qual	falta	o	nome	importân-
cia,	 faz	do	qualificativo	“mínima”	o	núcleo,	o	foco	da	
informação.	
(Adasa)	Na	história	da	humanidade,	a	formação	de	grandes	
comunidades, com a sobrecarga do meio natural que ela 
implica,	priva	cada	vez	mais	os	seres	humanos	de	seu	acesso	
livre	aos	recursos	de	subsistência	de	que	eles	necessitam	e	re-
cai, necessariamente, sobre a sociedade enquanto sistema de 
convivência,	a	tarefa	(responsabilidade)	de	proporcioná-los.	
Essa	tarefa	(responsabilidade)	é	frequentemente	negada	com	
algum	argumento	que	põe	o	ser	individual	como	contrário	ao	
ser	social.	Isso	é	falacioso.	A	natureza	é,	para	o	ser	humano,	o	
reino de Deus, o âmbito em que encontra à mão tudo aquilo 
de	que	necessita,	se	convive	adequadamente	nela.	
50.	 O	pronome	demonstrativo	‘Isso’	tem	como	referência	
anafórica	o	termo	“ser	social”	do	período	anterior.
(Iphan)	Os	povos	da	oralidade	são	portadores	de	uma	cul-
tura	cuja	fecundidade	é	semelhante	à	dos	povos	da	escrita.										
Em	vez	de	 transmitir	seja	 lá	o	que	 for	e	de	qualquer	ma-
neira,	a	tradição	oral	é	uma	palavra	organizada,	elaborada,	
estruturada, um imenso	acervo	de	conhecimentos	adquiridos	
pela	coletividade,	segundo	cânones	bem	determinados.	Tais	
conhecimentos	são,	portanto,	reproduzidos	com	uma	meto-
dologia	rigorosa.	Existem,	também,	especialistas	da	palavra	
cujo	papel	consiste	em	conservar	e	transmitir	os	eventos	do	
passado:	trata-se	dos	griôs.	
51.	 O	termo	“cujo”	refere-se	a	palavra.
(Terracap) Há	cinquenta	anos,	a	cidade	artificial	procura	en-
contrar	uma	identidade	que	lhe	seja	natural.	“Nós	queremos	
ação!	Acabar	com	o	tédio	de	Brasília,	essa	jovem	cidade	mor-
ta!	Agitar	é	a	palavrado	dia,	da	hora,	do	mês!”,	gritava	Renato	
Russo,	com	todas	as	exclamações	possíveis,	no	fim	dos	anos	70,	 
quando	era	voz	e	baixo	da	banda	punk Aborto Elétrico. Em 
meio	à	burocracia	oficial,	o	rock ocupou o espaço urbano, os 
parques, as superquadras de Lucio Costa, cresceu e apareceu. 
Foi	a	primeira	manifestação	cultural	coletiva	a	dizer	ao	país	
que	a	cidade	existia	fora	da	Praça	dos	Três	Poderes	e	que,	
além	disso,	estava	viva.
52.	 A	palavra	“que”	pode	ser	substituída	por	o(a) qual em 
todas	as	ocorrências	do	primeiro	parágrafo.
Texto:	 A	 alternativa	 existente	 seria	 o	 aproveitamento	 da	
energia	elétrica	da	Usina	Hidroelétrica	de	Cachoeira	Dourada
53.	 O	tempo	do	verbo	indica	um	fato	passado	em	relação	a	
outro, ocorrido também no passado. 
Texto:	No	que	se	refere	às	práticas	assistenciais,	 tem	sido	
comum	a	confusão	na	utilização	dos	 termos	assistência	e	
assistencialismo.
54.	 O	fragmento	Referindo-se às práticas assistenciais, era 
comum a confusão na utilização dos termos assistência 
e assistencialismo é uma reescrita correta, de acordo 
com	as	normas	gramaticais,	do	original	acima.
(Terracap)	A	respeito	do	fragmento	“qualquer	país	que	passe	
pela	nossa	mente	–	e	alguns	outros	de	cuja	existência	sequer	
desconfiávamos.”,	julgue.
55.	 A	forma	verbal	“desconfiávamos”	indica	a	ideia	de	tempo	
passado inacabado.
56.	 A	forma	verbal	“passe”	indica	a	ideia	de	possibilidade,	
um	fato	incerto	de	acontecer.
(Iphan)	Pode-se	dizer	que	ele	assume	o	papel	de	historiador	
se	admitirmos	que	a	história	é	sempre	um	reordenamento	
dos	fatos	proposto	pelo	historiador.
57.	 A	forma	verbal	“é”	pode	ser	substituída	por	seja.
GABARITO
1. b
2. a
3. d
4. a
5. a
6. d
7. d
8. a
9. a
10. c
11. e
12. c
13. e
14. C
15. C
16. C
17. E
18. C
19. E
20. E
21. C
22. E
23. C
24. C
25. E
26. E
27. C
28. E
29. C
30. E
31. E
32. C
33. C
34. C
35. C
36. E
37. C
38. E
39. E
40. C
41. C
42. C
43. E
44. C
45. C
46. C
47. C
48. C
49. C
50. E
51. E
52. E
53. C
54. E
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Advérbio e Locução Adverbial
Advérbio	exprime	uma	circunstância	do	 fato	expresso	
pelo	verbo,	pelo	adjetivo	ou	pelo	advérbio.	
Um advérbio
Longe, o rio roncava ameaçadoramente.
Uma locução adverbial
Fabiano falava com dificuldade.
Uma oração adverbial
Quando começou a chuva, todos se recolheram.
Conforme	a	circunstância	que	exprimir,	o	advérbio	ou	a	
locução	adverbial	podem	ser:
De	modo:	O vento soprava fortemente. 
De	lugar:	A família estava em tomo da fogueira. 
De	tempo:	Amanhã procuraremos água fresca. 
De	afirmação:	De fato, o tempo se apresenta nublado. 
De	 negação:	Não era propriamente uma conversa de 
amigos.
De	dúvida:	Talvez o frio diminua pela madrugada. 
De	intensidade:	Iniciou uma história bastante confusa.
De	causa:	Os meninos tremiam de frio. 
De	companhia:	Os meninos mais velhos saíram com o pai. 
De	instrumento:	O garoto feriu-se com a faca. 
De	meio:	Fabiano navegava a vela. 
De	fim	ou	finalidade:	O lenhador trouxe o machado para 
o trabalho. 
De	concessão:	Apesar do calor, permanecemos na praia. 
De	preço:	Vendemos os ovos a cinco cruzeiros.
De	opção:	Lutava contra a tempestade.
OBS.: Estudaremos as conjunções, com maior detalhe, 
juntamente com as orações subordinadas.
Preposição
Preposição	é	a	palavra	invariável	que	liga	dois	termos	da	
oração, subordinando um ao outro.
Chegou de ônibus.
O	termo	que	antecede	a	preposição	é	denominado	re-
gente; o termo que a sucede é denominado regido.
Classificação das Preposições
a)	Essenciais:	a, ante, após, até, com, contra, de, desde, 
em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
Obs.: A preposição per	só	é	utilizada	na	expressão	de per 
si	(que	significa	cada	um	por	sua	vez,	isoladamente)	ou	nas	
contrações	pelo, pela, pelos, pelas.
b)	Acidentais.	Não	são	efetivamente	preposições,	mas	
podem	funcionar	como	tal: afora, conforme, consoante, du-
rante, exceto...
Locução Prepositiva
Conjunto	de	duas	ou	mais	palavras	com	valor	de	pre-
posição:
abaixo de, acerca de, a fim de, ao lado de, apesar de, 
através de, de acordo com, em vez de, junto de, para 
com, perto de, ...
Emprego das Preposições
Algumas	preposições	podem	aparecer	combinadas	com	
outras	palavras.	Quando	na	junção	da	preposição	com	outra	
palavra	não	houver	alteração	fonética,	temos	combinação. 
Caso	a	preposição	sofra	redução,	temos	contração.
combinação contração
ao	(a	+	o) do	(de	+	o)
aos	(a	+	os) dum	(de	+	um)
aonde	(a	+	onde) desta	(de	+	esta)
Obs.: Não	se	deve	contrair	a	preposição	de	com	o	artigo	
que	encabeça	o	sujeito	de	um	verbo.
Está	na	hora	da	onça	beber	água.	(errado)
Está	na	hora	de a	onça	beber	água.	(certo)
Esta	regra	vale	também	para	construções	como:
Chegou	a	hora	de	sair.	(Errado)
Chegou	a	hora	de ele	sair.	(Errado)
As	preposições	podem	assumir	inúmeros	valores:
• de lugar:	ver de perto
• de origem:	ele vem de Brasília
• de causa:	morreu de fome
• de assunto:	falava de futebol
• de meio:	veio de trem
• de posse:	casa de Paulo
• de matéria:	chapéu de palha
Morfossintaxe da Preposição
A	preposição	não	desempenha	função	sintática	na	ora-
ção.	Ela	apenas	une	termos,	palavras.	É	um	conectivo	e,	como	
tal,	é	responsável	pela	coesão	de	um	texto.
EXERCíCIOS
1.	 Indique	as	relações	estabelecidas	pelas	preposições	des-
tacadas	nas	frases	seguintes.
a)	 Ergueram-se	todos	contra	Getúlio.
b)	 Resido	em	São	Paulo	há	anos.
c)	 O	estádio	fica	a	dois	quilômetros	daqui.
d)	O	mendigo	morreu	de	fome.
e)	 Ganhei	uma	linda	caneta	de ouro.
f)	 Os	cavalos	partiram	a galope.
g)	 Arrombaram	a	porta	com	uma	chave	falsa.
h)	 Ele	não	entende	nada	de	política.
i)	 A	vaca	não	vai	para	o	brejo.
j) Ante	o	crime	organizado,	o	governo	tomará	atitude.
k) Desde	maio,	chove	continuamente.
l) Entre	hoje	e	amanhã,	sairá	o	resultado.
m)	Tu	vais	comparecer	perante o trono.
n) Sem	combater	a	inflação,	não	se	pode	baixar	os	juros.
o)	 Existe	interesse	por concursos aqui.
2.	 Explique	a	diferença	de	sentido	entre:
a)	 Ele	queria	vender	antiguidades	no	museu.
b)	 Ele	queria	vender	antiguidades	ao	museu.
3.	 Nas	frases	seguintes,	selecione	as	locuções	prepositivas.
a)	 Apesar	de	João	ter	saído	cedo,	de	acordo	com	as	ins-
truções	de	seu	pai,	não	chegou	a	tempo.
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b)	 Em	vez	de	Marica	ficar	perto	de	mim,	ela	preferiu	ficar	
junto	de	ti.
4.	 Reescreva	as	frases	seguintes,	corrigindo-as.
a)	 Está	na	hora	do	menino	sair.
b)	 Chegou	a	hora	do	povo	falar.
5.	 As	relações	expressas	pelas	preposições	estão	corretas	
na	sequência:
	 I	–	Sai	com	ela.
	 II	–	Ficaram	sem	um	tostão.
 III – Esconderam o lápis de Maria.
	 IV	–	Ela	prefere	viajar	de	navio.
 V – Estudou para passar.
a)	 companhia,	falta,	posse,	meio,	fim.
b)	 falta,	companhia,	posse,	meio,	fim.
c)	 companhia,	falta,	posse,	fim,	meio.
d)	 companhia,	posse,	falta,	meio,	fim.
e)	 companhia,	falta,	meio,	posse,	fim.
GABARITO
1.	 a)	oposição
b)	lugar	fixo
c)	distância
d)	causa
e)	material
f)	modo
	 g)	instrumento
	 h)	assunto
	 i)	lugar	de	destino
	 j)	posição
	 k)	tempo	de	início
	 l)	intervalo	de	tempo
	 m)	posição
	 n)	condição
	 o)	assunto.
2.	 a)	dentro	do	museu	para	visitante	comprar.
b)	 para	o	museu	comprar.
3.	 a)	apesar	de,	de	acordo	com
b)	em	vez	de,	perto	de,	junto	de
4.	 a)	Está	na	hora	de	o	menino	sair.
b)	Chegou	a	hora	de	o	povo	falar.
5. a 
Interjeição
Palavra	invariável	que	exprime	sensações	e	estados	emo-
cionais.
Tipos de Interjeição
Classifica-se	de	acordo	com	o	sentimento	traduzido:
• Alegria:	oba!,	oh!,	ah!	Viva!,	aleluia!,	maravilha
• Alívio:	ufa!,	uf!,	arre!,	até	que	enfim
• Animação ou estímulo:	 coragem!,	 vamos!,	 avante!,eia!,	firme!
• Aplauso:	bravo!,	bis!,	viva!
• Desejo:	tomara!,	oxalá!
• Dor:	ai!,	ui!
• Espanto ou surpresa:	 ah!,	 chi!,	 ih!,	 oh!,	 ué!,	 puxa!,	
uau!,	opa!,	 caramba!,	 gente!,	 céus!,	 uai!,	 hem!	 (va-
riante:	hein!),	hã!
• Impaciência:	hum!
• Invocação ou chamamento:	olá!,	alô!,	ô!,	psiu!,	psit!,	
ó!,	atenção!,	olha!
• Silêncio:	silêncio!,	psiu!
• Suspensão:	alto!,	basta!,	chega!
• Medo ou terror:	credo!,	cruzes!,	uh!,	ai!,	Jesus!,	ui!
• Tristeza: oh! meu Deus! que pena! que azar!
Obs.:	Essa	lista	pode	ser	aumentada	com	palavras	que	
passam	a	funcionar	como	interjeições,	dependendo	do	con-
texto em que ocorrem.
Locuções Interjetivas
São	 grupos	 de	 duas	 ou	mais	 palavras	 que	 funcionam	
como	interjeições:
Valha-me	Deus!
Meu Deus do céu!
Ai, meu Deus!
Minha	Nossa	Senhora!
Jesus Cristo!
Macacos me mordam!
Ai de mim!
Ora,	bolas!
Oh,	céus!
Que	horror!
Puxa	vida!
Raios o partam!
Quem me dera!
Que	coisa	incrível!
Quem diria!
Cruz-credo!
Alto lá!
Bico	fechado!	 	 	 	 	
EMPREgO DO SINAL INDICATIVO DE 
CRASE
Crase é a contração de a + a = à.
O	acento	(`)	é	chamado	de	acento	grave,	ou	simplesmen-
te de acento indicador de crase.
Gostei de + o filme. = Gostei do filme.
Acredito em + o filho. = Acredito no filho.
Refiro-me a + o filme. = Refiro-me ao filme.
Refiro-me a + a revista. = Refiro-me à revista.
Exercitando	e	fixando	a	diferença	entre	a	letra	“a”	como	ar-
tigo	somente	e	a	letra	“a”	como	preposição	somente.
1.	 Ponha	nos	parênteses	P se o a for	preposição,	A	se	for	
artigo:
a)	 A	nave	americana	Voyager	chegou	a	(	)	Saturno.
b)	O	Papa	visitou	a (	)	nação	brasileira.
c)	 Admirava	a (	)	paisagem.
d)	 Cabe	a	(	)	todos	contribuir	para	o	bem	comum.
e)	 Ele	só	assiste	a	(	)	filmes	de	cowboy.
f)	 Procure	resistir	a (	)	essa	tentação.
g)	 Ajude	a (	)	Campanha.
h)	O	acordo	satisfez	a	(	)	direção	do	Sindicato.
i)	 Falou	a (	)	todos	com	simpatia	contagiante.
j)	 O	acordo	convém	a (	)	funcionários	e	a (	)	funcionárias.
Exercitando	e	fixando	a	regra	prática	de	crase	com	artigo.
2. Complete as lacunas com a, as, à ou às junto	dos	subs-
tantivos	 femininos,	 observando	 as	 correspondências	
necessárias: o = a; os = as; ao = à; aos = às.
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Observe o paralelismo.
a)	 Dava	comida	aos	gatos	e	____	gatas.
b)	 Estimava	o	pai	e	____	mãe.
c)	 Perdoa	aos	devedores	e	___	devedoras.
d)	 Prefiro	o	dia	para	estudar;	ela	prefere	____	noite.
e)	 Terás	direito	ao	abono	e	____	gratificação.
f)	 Confessou	suas	dúvidas	ao	amigo	e	___	amiga.
g)	 Nunca	faltava	aos	bailes	e	_____	festas	de	São	João.
h)	 Sempre	auxilio	os	vizinhos	e	__	vizinhas.
i)	 Tinha	atitudes	agradáveis	aos	homens	e	___	mulheres.
Pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo
Método prático
Entregue o livro a este menino.
Note:	a	+	este		a	+	aquele	(veja	que	temos	a	+	a).	
Então:
Entregue o livro àquele menino.
Leia este livro.
Note:	só	temos	este, sem preposição a.	Então	ficará	sem	
crase	com	“aquele”:
Leia aquele livro.
Exercitando	e	fixando	a	regra	prática	de	crase	com	pronome 
aquele(s), aquela(s), aquilo.
3.	 Preencha	as	lacunas	com	aquele, aqueles, aquela, aque-
las, aquilo,	se	não	houver	preposição	a; ou então com 
àquele, àqueles, àquela, àquelas, àquilo, se ocorrer a 
preposição a exigida pelo termo anterior regente.
a)	 A	verba	aprovada	destinava-se	apenas	________	des-
pesas	inadiáveis.
b)	 Prefiro	este	produto	__________.
c)	 As	providências	cabem	________	que	estejam	inte-
ressados.
d)	 Submeterei	_________	alunos	a	uma	prova.
e)	 Nunca	me	prestaria	a	isso	nem	____________.
f)	 Ficaram	todos	obrigados	____________	horário.
g)	 Já	não	amava	__________	moça.
h)	Ofereceu	uma	rosa	_______	moça.
i)	 Reprovo	_______	atitude.
j)	 Não	teremos	direito	______	abono.
k)	 Não	se	negue	alimento	_______	que	têm	fome.
l)	 ___________	hora	tudo	estava	tranquilo.
m)	Deves	ser	grato	_______	que	te	fazem	benefícios.
n)	 Traga-me	_____	cadeira,	por	favor.
o)	 Diga	_______	candidatos	que	logo	os	atenderei.
p)	 É	isso	que	acontece	______	que	não	têm	cautela.
q)	Ofereça	uma	cadeira	______	senhora.
r)	 Abra	___________	janelas:	o	calor	está	sufocante.
s)	 Compareceste	________	festa?
Exercitando	e	fixando	a	 regra	prática	de	crase	com	a(s) = 
aquela(s).
Faça	o	exercício	a	seguir	observando	as	comparações	entre	
parênteses.	Onde	tiver	a + o	no	masculino,	você	usará	crase 
(a	+	a)	no	feminino.
4.	 Preencha	as	lacunas	com	a, as,	quando	se	tratar	do	artigo	
ou	do	pronome	demonstrativo;	e	com	à, às,	quando	hou-
ver	crase	da	preposição	a	com	artigo	ou	o	demonstrativo	
a, as:
a)	 Estavam	acostumados	tanto	____	épocas	de	guerra	
quanto	____	de	paz.	(Compare:	Estavam	acostumados	
tanto	aos	tempos	de	guerra	quanto	aos	de	paz.)
b)	 Confiava	 ____	 tarefas	 difíceis	 mais	 _____	 velhas	
amizades	do	que	_____	novas.	 (Compare:	Confiava	
os	trabalhos	difíceis	mais	aos	velhos	amigos	do	que	
aos	novos.)
c)	 ______	espadas	antigas	eram	mais	pesas	que	___	de	
hoje.	(Compare:	Os	rifles	antigos	eram	mais	pesados	
que	os	de	hoje.)
d)	 _____	forças	de	Carlos	Magno	eram	tão	valentes	como	
____	do	Rei	Artur.	(Compare:	Os	soldados	de	Carlos	
Magno	eram	tão	valentes	como	os	do	Rei	Artur.)
e)	 _____	forças	de	Bernardo	deram	combate	____	que	
defendiam	Carlos	Magno.	(Compare:	Os	homens	de	
Bernardo	deram	combate	aos	que	defendiam	Carlos	
Magno.)
f)	 Esta	moça	se	assemelha	____	que	você	me	apresentou	
ontem.	 (Compare:	Este	 rapaz	 se	assemelha	ao	que	
você	me	apresentou	ontem.)
g)	 ______	Medicina	dá	combate	____	doenças	dos	ho-
mens	e	____	dos	animais.	(Compare:	Os	médicos	dão	
combate	aos	males	dos	homens	e	aos	dos	animais.)
h)	 Esta	 tinta	 não	 se	 compara	 ___	 que	 usaram	 antes.	
(Compare:	Este	papel	não	se	compara	ao	que	usaram	
antes.)
i)	 Prestava	atenção	___	palavras	dos	velhos,	mas	não	
____	 dos	 jovens.	 (Compare:	 Prestava	 atenção	 aos	
ensinamentos	dos	velhos,	mas	não	aos	dos	jovens.)
Importante:
Precisamos	enxergar	situações	em	que	o	artigo	definido	
pode	ser	suprimido	corretamente.	Apenas	o	sentido	mudará.
Todo o país comemorou.
Sentido:	país	definido.
Todo país comemorou.
Sentido:	país	qualquer.
Todo Brasil comemorou.	(errado)	
Todo o Brasil comemorou. (certo)
Conclusão:
O	artigo	definido	é	necessário	para	acompanhar	nomes	
já	definidos,	únicos,	específicos.	Mas	é	facultativo,	do	ponto	
de	vista	de	correção	gramatical,	quando	o	nome	não	está	
definido,	não	é	específico.	Apenas	o	sentido	se	altera.
5.	 (TJDFT) Quanto	ao	emprego	do	sinal	indicativo	de	crase,	
julgue	os	fragmentos	apresentados	nos	itens	a	seguir.
a)	 Direito	a	trabalho	e	a	remuneração	que	assegure	con-
dições	de	uma	existência	digna.
b)	 Direito	à	unir-se	em	sindicatos.
c)	 Direito	a	descanso	e	à	lazer.
d)	 Direito	à	uma	segurança	social.
e)	 Direito	à	proteção	à	família.
f)	 Assistência	para	a	mãe	e	às	crianças.
g)	 Direito	à	boa	saúde	e	à	educação	de	qualidade.
(TST)	“São	parâmetros	hoje	exigidos	pelo	mercado	no	que	
se	refere	à	empregabilidade.”	
6.	 Ocorre	acento	grave	em	“à”	antes	de	“empregabilida-
de”	para	indicar	que,	nesse	lugar,	houve	a	fusão	de	uma	
preposição,	exigida	pelo	vocábulo	antecedente,	com	um	
artigo	definido,	usado	antes	dessa	palavra	feminina.
(TJDFT)	“A	fé	crescente	na	revolução	científica	gerava	otimis-
mo	quanto	às	futuras	condições	da	humanidade.”	
7.	 O	acento	 indicativo	de	crase	é	opcional	no	texto;	por-
tanto,	pode	ser	 retirado	sem	prejuízo	para	a	correção	
gramatical	da	frase.
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(HUB)	“Há	contradições	entre	o	mundo	universitário	tradi-
cional	e	as	aspirações	dos	estudantes	e	de	seus	familiares	
quanto	 a	 possibilidades	 finais	 de	 inserção	profissional	 no	
mundoreal.” 
8.	 O	emprego	do	sinal	indicativo	de	crase	(à)	em	“quanto	
a	possibilidades”	dispensaria	outras	transformações	no	
texto	e	manteria	a	correção	gramatical	do	período.
(PRF)	“Muitos	creem	que	a	Internet	é	um	meio	seguro	de	
acesso	às	informações.”	
9.	 A	omissão	do	artigo	definido	na	expressão	“acesso	às	
informações”,	 semanticamente,	 reforçaria	a	noção	ex-
pressa	pelo	substantivo	em	plena	extensão	de	seu	sig-
nificado	 e,	 gramaticalmente,	 eliminaria	 a	 necessidade	
do	emprego	do	sinal	indicativo	de	crase,	resultando	na	
seguinte	forma:	acesso a informações.
Julgue os itens 10, 11 e 12 quanto ao uso da crase.
10.	(TRF)	“O	TCU	quer	avaliar	o	controle	exercido	pela	Supe-
rintendência	da	Receita	Federal	sobre	à	rede	arrecada-
dora	de	receitas	federais.
11.	(AFRF)	Para	os	membros	da	Comissão	de	Assuntos	Eco-
nômicos	do	Senado	(CAE),	a	qual	os	acordos	internacio-
nais	são	submetidos,	cabe	ao	Brasil	novas	solicitações	de	
empréstimos	ao	FMI.
12.	(AFRF)	As	Metas	de	Desenvolvimento	do	Milênio	preve-
em	a	redução	da	pobreza	a	metade	até	2015.
13.		Assinale	a	opção	que	preenche	corretamente	as	lacunas	
do texto.
	 Para	incentivar	o	cumprimento	dos	Objetivos	de	Desen-
volvimento	do	Milênio	no	Brasil,	o	presidente	Luiz	Inácio	
Lula	da	Silva	lançou	o	Prêmio	ODM	BRASIL.	A	iniciativa	
do	governo	federal	em	conjunto	com	o	Movimento	Na-
cional	pela	Cidadania	e	Solidariedade	e	o	Programa	das	
Nações	Unidas	para	o	Desenvolvimento	(PNUD)	vai	se-
lecionar	e	dar	visibilidade	__1___	experiências	em	todo	
o país que estão contribuindo para o cumprimento dos 
Objetivos	de	Desenvolvimento	do	Milênio	(ODM),	como	
__2__	erradicação	da	extrema	pobreza	e	__3__	 redu-
ção	da	mortalidade	infantil.	Os	ODM	fazem	parte	de	um	
compromisso	assumido,	perante	__4__	Organização	das	
Nações	Unidas,	por	189	países	de	cumprir	__5__	18	me-
tas sociais até o ano de 2015.
 1 2 3 4 5
a)	 a	 à	 à	 a	 às
b)	 as	 a	 a	 à	 as
c)	 às	 à	 a	 à	 às
d)	 a	 a	 a	 a	 as
e)	 as	 a	 a	 à	 às
Casos Especiais de Crase
Sinal de Crase em Locuções Femininas
1. Locuções adverbiais
Risquei o lápis.
Risquei a caneta.
Risquei a lápis.
Risquei à caneta.
Regra:
O	sinal	de	crase	distingue	entre	a	locução	adverbial	fe-
minina	e	o	objeto	direto.
Vendo a prazo.
Vendo à vista.
Vendo a vista.
Dobrei a direita.
Dobrei à direita.
Nota:
Será	facultativo	o	sinal	de	crase	somente	com	a	locução	
adverbial	feminina	de	instrumento,	apenas	no	caso	de	não	
haver	duplo	sentido	sem	o	sinal	de	crase.	
Risquei o muro a caneta.	(certo)
Risquei o muro à caneta.	(certo)
Perceba	que	se	trata	de	locução	adverbial	de	instrumen-
to,	mesmo	sem	ter	visto	o	sinal	de	crase.
2. Locuções prepositivas
A espera de vagas terminou.
Consegui matricular-me.
À espera de vagas, ficamos todos.
Ainda não nos matriculamos.
Regra:
O	sinal	de	crase	é	necessário	para	indicar	a	locução	pre-
positiva	feminina.	O	sinal	distingue	entre	a	locução	e	outras	
estruturas.
Quais outras estruturas?
Sujeito,	objeto,	complemento	não	constituem	locução	
prepositiva.
Dica:
De	modo	geral,	a	locução	prepositiva	introduz	locução	
adverbial.
Os trabalhadores já concluíram a cata de cocos.
Os trabalhadores saíram cedo à cata de cocos.
Observação:
Locução	prepositiva	possui	a	seguinte	estrutura:
Preposição	+	substantivo	+	preposição
à custa de
à maneira de
à beira de
à procura de
Locução	adverbial	possui	a	seguinte	estrutura:
Preposição	+	substantivo
à vista
a prazo
a lápis
à caneta
3. Locução adjetiva
Estrutura: preposição + substantivo
Relação: qualifica, especifica um substantivo.
Houve pagamento à vista.
Houve pagamento a prazo.
O risco à caneta não sai.
O risco a lápis sai.
4. Locução conjuntiva
À proporção que / À medida que
Ele enriqueceu à medida que investiu na bolsa.
Foi grande a medida que ele investiu na bolsa.	(Notemos	
aqui	o	sujeito:	a medida	foi	grande)
À proporção que estudava, surgiam dúvidas.
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Os matemáticos estudam a proporção que existe entre 
os números.	(Note	aqui	o	objeto	direto	de	“estudam”:	estu-
dam	o	quê?	Resposta:	estudam	a	proporção...,	como	alguém	
estuda	o	limite	e	a	derivada).
Sinal de Crase na Indicação de Horário
Regra:
Ocorre	crase	somente	se	indicarmos	a	hora	como	horário	
quando algo ocorre, ocorreu ou ocorrerá.
Não	ocorre	crase	quando	indicamos	quanto	tempo	pas-
sou ou passará.
Nós vamos chegar lá às duas horas.
Compare	com:	Nós chegaremos lá ao meio-dia.
Nós vamos estar lá daqui a duas horas.	(quantidade	de	
tempo	que	vai	passar)
Nós estamos aqui há duas horas.	(quantidade	de	tempo	
que	já	passou,	tempo	decorrido)
Sinal de Crase após a Palavra “Até”
Vou ao clube.
Vou até o clube.
Vou até ao clube.
Nota:
Após	 “até”,	 será	 facultativa	 a	 preposição	 pedida	 pelo	
termo anterior.
Então:
Vou à praia.
Vou até a praia. 
Vou até à praia.
Conclusão:
Crase	facultativa	após	“até”,	desde	que	seja	pedida	pre-
posição pelo termo anterior.
Mas, cuidado!
Vi	o	clube.	(certo)
Vi	até	o	clube.	(certo)
Vi	até	ao	clube.	(errado)
Vi	a	praia.	(certo)	
Vi	até	a	praia.	(certo)
Vi	até	à	praia.	(errado)
Sinal de Crase diante de Pronomes de Tratamento
Vossa Senhoria deve comparecer.	(certo)
A Vossa Senhoria deve comparecer.	(errado)
Regra:
De modo geral, não se pode empregar artigo antes de 
pronomes de tratamento.
Refiro-me a Vossa Senhoria.	(certo)
Refiro-me à Vossa Senhoria.	(errado)
Observe também:
O senhor deve comparecer.	(certo)
Senhor deve comparecer.	(errado)
Regra:
Exigem artigo	os	pronomes	de	tratamento:	Senhor,	Se-
nhora,	Madame,	Senhorita.
Refiro-me ao Senhor.
Refiro-me à Senhora.
Mas, cuidado!
Visitarei o Senhor.
Visitarei a Senhora.
Atenção:
O	artigo	é	opcional com o tratamento dona.
Dona Maria chegou.
A Dona Maria chegou.
Então:
Refiro-me a Dona Maria.
Refiro-me à Dona Maria.
Vamos analisar uma questão interessantíssima!
(MI/Agente	Adm.)	A	expressão	nominal	“D.	Fortunata”	é	em-
pregada,	no	texto,	sem	artigo.	Por	essa	razão,	caso	a	palavra	
sublinhada	em	“deu	joias	à	mulher”	fosse	substituída	por	“D.	
Fortunata”,	o	acento	grave	sobre	o	a que	sucede	“joias”	não	
deveria	ser	empregado.
Resposta:	Certo
(MJ/Analista)	“Às	vezes	faz	bem	chorar	/	E	nas	velhas	cordas	
procurar	/	Notas	e	acordes	esquecidos	/	Os	dedos	calejados	
deslizar	/	Recordar,	saudoso,	um	samba	antigo”.
14.	A	letra	de	Ivor	Lancelllotti	emprega	adequadamente	o	
acento	de	crase.	Também	está	correto	esse	uso	do	acento	
em
a)	 Deixei	o	carro	no	lava	à	jato	e	fui	à	confeitaria	escolher	
uns doces.
b)	Quando	saímos	à	cavalo	estamos	apenas	à	procura	
de	paz	e	sossego.
c)	 Retiraram-se	 às	 pressas	 para	 não	 responderem	 às	
perguntas da mídia.
d)	Daqui	à	uma	hora	e	meia	irei	até	à	piscina	para	exa-
minar a água e o cloro.
e)	 Encaminhamos	ontem	à	V.	Sa.	os	convites	para	a	re-
cepção	à	família.
(MJ/Economista)	Presente	à	entrevista	de	apresentação	da	
pesquisa,	o	secretário	de	Educação	Continuada,	Alfabetiza-
ção	e	Diversidade	do	MEC,	André	Luiz	Lázaro,	admitiu	que	
há	um	desafio	de	qualidade	a	ser	superado	no	EJA.
15.	A	supressão	do	acento	grave	em	“presente	à	entrevista”	
manteria	a	correção	gramatical	e	o	sentido	do	texto.
Sinal de Crase diante de Pronome Possessivo Feminino: 
minha, sua, tua, nossa, vossa
Meu livro chegou.	(certo)
O meu livro chegou.	(certo)
Conclusão:
O	artigo	definido	é	facultativo	antes	de	pronomes	pos-
sessivos.
Minha revista chegou.	(certo)
A minha revista chegou.	(certo)
Aplicação (Como o artigo fica facultativo, então a crase 
ficará também facultativa):
Refiro-me a meu livro.	(certo)
Refiro-me ao meu livro.	(certo)
Refiro-me a minha revista.	(certo)
Refiro-me à minha revista.	(certo)
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Informação:
Artigo	pressupõe	substantivo	escrito	ao	qual	se	refere	
na sequência. 
O uso de água e o de combustível são prioritários.
Note:
Substantivo	“uso”.	Artigo	“o”,	que	acompanha	“uso”.
Mas,	 em	 “o	 de	 combustível”,	 apenas	 subentendemos	
“uso”.	Não	está	escrito.	Então,	não	temos	aqui	artigo	defini-
do.	Trata-se	de	pronome	demonstrativo	“o	=	aquele”.
Observe ainda:
Meu livro chegou e o seu não.
Note	que	o	artigo	é	facultativo,	porém	o	pronome	“o”	
não	é.	O	pronome	é	obrigatório	para	representar	o	termo	
“livro”	não	repetido.
Aplicação (Onde o pronome “o” ou “a” for obrigatório, 
então a crase também será obrigatória):
Refiro-me a meu livro e não ao seu.	(certo)
Refiro-me a meu livro e não a seu.	(errado)
Refiro-me ao meu livro e não ao seu.	(certo)
Refiro-me ao meu livro e não a seu.	(errado)
Então:
Refiro-me a minha revista e não à sua.	(certo)
Refiro-me a minha revista e não a sua.	(errado)
Refiro-me à minha revista e não à sua.	(certo)
Refiro-me à minha revista e não a sua.	(errado)
16.	(MJ/Agente)	“À	margem	das	rodovias	de	grande	movi-
mento...”	Diferente	do	exemplo	destacado,	o	único	caso	
em	que	o	acento	grave	foi	usado	de	forma	ERRADA, nas 
alternativas	abaixo,	é
a)	 Ficamos	à	vontade	no	evento.
b)	 Refiro-me	à	minha	irmã.
c)	 Chegarei	à	uma	hora,	não	ao	meio-dia.
 Nota:
	 Aqui	temos	o	numeral	“uma”.	Só	ele	pode	ter	crase	
antes	de	si.	Não	há	crase	antes	do	artigo	indefinido	
“uma”.
d) Dirija-se	à	qualquer	moça	do	balcão.
 Nota:
	 Proibido	crase	diante	de	palavras	indefinidas.	Lembre	
que	o	artigo	que	a	crase	contém	é	definido.
e)	 À	medida	que	os	anos	passam,	fico	pior.
17.	(IBGE)	Assinale	a	opção	incorreta com relação ao empre-
go	do	acento	indicativo	de	crase.	
a)	 O	pesquisador	 deu	maior	 atenção	 à	 cidade	menos	
privilegiada.
b)	 Este	resultado	estatístico	poderia	pertencer	à	qual-
quer população carente. 
c)	 Mesmo	atrasado,	o	recenseador	compareceu	à	entre-
vista.
d)	 A	verba	aprovada	destina-se	somente	àquela	cidade	
sertaneja.	
e)	 Veranópolis	soube	unir	a	atividade	à	prosperidade.	
Sinal de Crase diante de Nomes Próprios de Lugar (To-
pônimos)
Regra Prática:
Se	volto	da, crase no a.
Se	volto	de, crase pra quê.
Saímos de Brasília, fomos a Fortaleza	(voltamos	de	Forta-
leza),	depois fomos a Natal	(voltamos	de	Natal),	descemos 
à Bahia	(voltamos	da	Bahia).	Então retornamos a Brasília 
(voltamos	de	Brasília).
Mas:
Saímos de Brasília, fomos à Fortaleza dos sonhos	(volta-
mos	da	Fortaleza	dos	sonhos),	depois fomos à Natal dos 
holandeses	(voltamos	da	Natal	dos	holandeses),	desce-
mos à Bahia	 (voltamos	da	Bahia).	Então retornamos à 
bela Brasília	(voltamos	da	bela	Brasília).
18.	(IBGE)	Assinale	a	opção	em	que	o	a	sublinhado	nas	duas	
frases	deve	receber	acento	grave	indicativo	de	crase.	
a)	 Fui	a Lisboa receber o prêmio. / Paulo começou a	falar	
em	voz	alta.	
b)	 Pedimos	silêncio	a todos. Pouco a pouco, a praça cen-
tral	se	esvaziava.	
c)	 Esta	música	foi	dedicada	a ele.	/	Os	romeiros	chegaram	
a Bahia.	
d)	 Bateram	a porta!	Fui	atender.	/	O	carro	entrou	a direita 
da rua. 
e)	 Todos	a	aplaudiram.	/	Escreve	a	redação	a	tinta.	
GABARITO
1.	 a)	P
	 b)	A
	 c)	A
	 d)	P
	 e)	P
	 f)	P
	 g)	A
	 h)	A
	 i)	P
	 j)	PP
2.	 a)	às
	 b)	a
	 c)	às
	 d)	a
	 e)	à
	 f)	à
	 g)	às
	 h)	as
	 i)	às
3.	 a)	àquelas
	 b)	àquele
	 c)	àqueles
	 d)	aqueles
	 e)	àquilo
	 f)	àquele
	 g)	aquela
	 h)	àquela
	 i)	aquela
	 j)	àquele
	 k)	àqueles
	 l)	àquela
	 m)	àqueles
	 n)	aquela
	 o)	àqueles
	 p)	àqueles
	 q)	àquela
	 r)	aquelas
	 s)	àquela
4.	 a)	às,	às
	 b)	as,às,às
	 c)	as,as
	 d)	as,as
	 e)	as,às
	 f)	à
	 g)	a,às,às
	 h)	à
	 i)	às,às
5. CEEECCC 
6. C
7. E
8. E
9. C
10. E
11. E
12. E
13. d
14. c
15. E
16. d
17. b
18. d
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QUADRO-RESUMO DE CRASE
CRASE OBRIGATÓRIA CRASE PROIBIDA CRASE FACULTATIVA
Antes de hora = trocar por ao meio-dia. 
Chegou às duas horas. (ao meio-dia)
Espero desde as três horas. (o meio-dia)
Antes de palavra masculina.
Andava a pé.
Foi assassinato a sangue-frio.
Escreveu a lápis.
Antes de pronome possessivo adjetivo 
feminino.
Refiro-me à/a sua tia.
Com as palavras moda ou maneira 
ocultas.
Quero bife à milanesa. (à moda milanesa)
Estilo à Rui Barbosa. (à maneira de Rui 
Barbosa)
Antes de verbo.
Estava decidido a fugir.
Tudo a partir de 1,99.
Antes de nome de mulher.
Dei o carro à/a Maria.
Subentendendo as palavras faculdade, 
universidade, escola, companhia, em-
presa e semelhantes.
O Governo não fez concessões à Ford.
Preferiu a Faculdade de Letras à Hélio 
Afonso.
A (no singular) + palavra no plural.
Só faço favor a pessoas dignas.
Dê isto a suas irmãs.
Depois da preposição Até.
Fui até à / a praia.
Mas: Visitei até a praia.	(VTD)
Antes da palavra distância, quando de-
terminada.
Fiquei à distância de dez metros. 
Fiquei a distância.
Antes de pronome indefinido ou pala-
vra por ele modificada.
Disse isso a toda pessoa.
Não irei a festa alguma.
Aqui	não	cabe	crase,	pois	a	palavra	“fes-
ta” está determinada por pronome in-
definido.	Compare	com	masculino: Não 
irei a baile algum.
Antes de Europa, Ásia, África, Espanha, 
França, Inglaterra, Escócia e Holanda
Nas locuções com palavras femininas.
Choveu à noite.
Ele melhora à medida que é medicado.
Houve um baile à fantasia.
Antes de pronome de tratamento, salvo 
Dona, Senhora, Madame, Senhorita. 
Enviarei tudo a Vossa Senhoria.
Antes do tratamento dona.
Ele dirigiu a palavra a / à dona Maria.
Antes de terra, salvo quando antônimo 
de bordo.
O agricultor tem apego à terra.
Do céu à terra. Voltou à terra onde nasceu.
Antes de terra antônimo de bordo. 
Mandou o marinheiro a terra. 
Antes de quem e cujo(s), cuja(s).
O prêmio cabe a quem chegar primeiro. 
Esta é a autora a cuja peça me referi.
Em locuções adverbiais femininas de 
instrumento.
Galdesteu matou o rei a / à faca.
Mas: Preencher à máquina ou em letra 
de forma. (crase obrigatória para evitar 
duplo sentido)
Antes de Senhora, Madame, Senhorita.
Ninguém resiste à Senhora Neide. (Mas: 
Vi a Senhora Neide.	–	VTD)
Entre palavras repetidas.
Estavam cara a cara.
Venceu a corrida de ponta a ponta.
Antes de nomes de lugar especificados 
ou que aceitem artigo.
Fui à bela Brasília.
Fui à Bahia. 
Depois de preposições (ante, após, com, 
conforme, contra, desde, durante, entre, 
mediante, para, perante, sob, sobre, se-
gundo).
Após as aulas, conforme a ocasião, para 
a paz; segundo a lei etc.
Quando ocorre as diante de pronome 
possessivo adjetivo no plural.
Refiro-me às suas tias.
Quando se subentende um indefinido 
entre a preposição a e o substantivo 
feminino.
Estacionamento sujeito a multa. (a uma 
multa)
Antes da palavra casa, quando deter-
minada por adjunto de posse. 
Chegamos à casa de Pafúncio.
Antes de casa = lar. 
Retornei a casa.
Antes de nomes de lugar que não ad-
mitem o artigo.
Fui a Brasília.
Chegamos a Maceió.
Antes de numerais.
O número de acidentes chegou a 35.
Antes de nomes de santas.
Sou grato a Santa Clara.
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EXERCíCIOS
(Funiversa/Terracap)	Acerca	da	frase	“Às	vezes	até	esqueço	
que	fui	adotada”.
1.	 O	verbo	esquecer está	empregado	com	traços	tipica-
mente	coloquiais,	pois	a	forma	padrão	culta	exige	que,	
na	frase,	ele	seja	acompanhado	de	pronome	me e pre-
posição de.
(Funiversa/Terracap)	Acerca	da	frase	“São	emissoras	trans-
mitidas	de	qualquer	país	que	passe	pela	nossa	mente	–	e	
alguns	outros	de	cuja	existência	sequer	desconfiávamos.”	
2. A troca da preposição “de”, na segunda ocorrência, 
por em provocaria	 uma	 falha	 na	 regência	 do	 verbo	
desconfiar.
(Funiversa/Terracap)	 A	 respeitodo	 texto	 “Cada	 órgão	 do	
nosso	corpo	tem	uma	função	vital	e	precisa	estar	100%	em	
condições.”
3.	 A	 expressão	 “em	 condições”,	 segundo	 a	 gramática	da	
língua portuguesa, exige um complemento que integre 
o	seu	sentido.	Porém,	no	texto,	a	ausência	desse	com-
plemento	não	promoveu	prejuízo	para	a	compreensão	
da	informação.
Por	maiores	que	 sejam	os	esforços	e	a	 generosidade	dos	
que	lhes	oferecem	atenção	e	cuidado,	essas	crianças	estarão	
desprovidas	do	fundamental:	carinho	e	referência	familiar.
4.	 O	termo	“lhes”	pode	ser	substituído	pela	expressão	à 
elas,	 com	acento	 indicativo	de	crase,	pois	o	pronome	
elas remete	a	“crianças”,	substantivo	feminino	utilizado	
no texto.
(Funiversa/Iphan) Os	povos	da	oralidade	são	portadores	de	
uma	cultura	cuja	fecundidade	é	semelhante	à	dos	povos	da	
escrita. 
5.	 O	acento	indicativo	de	crase	em	“semelhante	à	dos	povos	
da escrita” pode ser eliminado, pois é opcional.
6.	 (Funiversa/Sejus)	 Cada	 uma	 das	 alternativas	 a	 seguir	
apresenta	reescritura	de	 fragmento	do	texto.	Assinale	
aquela em que a reescritura apresenta erro relacionado 
ao	emprego	ou	à	ausência	do	sinal	indicativo	de	crase.
a)	 Seu	desenvolvimento	pode	ser	atribuído	a	violações	
de	direitos	humanos.
b)	O	legado	do	nazismo	foi	condicionar	a	titularidade	de	
direitos aquele que pertencesse à raça ariana.
c)	 Pelo	horror	absoluto	à	exterminação.
d)	 A	ruptura	do	paradigma	deve-se	à	barbárie	do	totali-
tarismo.
e)	 É	necessária	a	reconstrução	dos	direitos	humanos.
7.	 (Funiversa/Terracap)	No	trecho:	“Em	meio	à	burocracia	
oficial,	o	rock ocupou o espaço urbano, os parques, as 
superquadras de Lucio Costa, cresceu e apareceu.”, o uso 
do	sinal	indicativo	de	crase	é
a)	 facultativo,	pois	antecipa	palavra	feminina	seguida	de	
adjetivo	masculino.
b)	 inadequado,	pois	não	indica	contração.
c)	 proibido,	porque	não	se	admite	crase	antes	de	subs-
tantivos	abstratos.
d)	 obrigatório,	pois	indica	uma	vogal	átona	representada	
por	um	artigo.
e)	 adequado,	pois	representa	a	contração	da	preposição	
a e	do	artigo	definido	feminino	a.
(Funiversa/Terracap)	Na	frase “O	que	se	opõe	à	nossa	cultura	
de	excessos	e	complicações	é	a	vivência	da	simplicidade”.	
8.	 O	acento	indicativo	de	crase	é	facultativo.
No	 texto	“A	simplicidade	sempre	 foi	 criadora	de	excelên-
cia	espiritual	e	de	liberdade	interior.	Henry	David	Thoreau	
(+1862),	que	viveu	dois	anos	em	sua	cabana	na	floresta	junto	
a Walden Pond, atendendo estritamente às necessidades 
vitais,	 recomenda	 incessantemente	 em	 seu	 famoso	 livro-
-testemunho:	Walden ou a vida na floresta: “simplicidade, 
simplicidade, simplicidade”.”
9.	 O	acento	indicativo	de	crase	antes	de	“necessidades	vi-
tais”	é	exigência	da	palavra	“estritamente”.
(Funiversa/HFA)	Na	frase: “As	demissões	recordes	nas	com-
panhias	americanas	devido	à	crise	fizeram	vítimas	inusita-
das	–	os	próprios	executivos	de	recursos	humanos.”
10.	O	uso	da	crase	em	“à	crise”	deve-se	ao	fato	de	ser	uma	
locução	adverbial	feminina.
11.	(Alesp)	Orientação	espiritual	......	todas	as	pessoas	é	um	
dos	propósitos	......	que	escritores	e	pensadores	vêm	se	
dedicando,	porque	a	perplexidade	e	a	dúvida	são	inevi-
táveis	......	condição	humana.
	 As	lacunas	da	frase	acima	estarão	corretamente	preen-
chidas,	respectivamente,	por:
a)	 à	-	a	–	à	
b)	 à	-	à	-	a
c)	 a	-	a	–	à	
d)	 a	-	à	-	à
e)	 a	-	a	-	a
12.	 (Bagas)	 Tomando	 a	melodia	 ......	música	 europeia,	 ao	
mesmo	tempo	em	que	a	harmonia	era	inspirada	no	jazz	
americano,	a	bossa	nova	foi	buscar	o	ritmo	na	música	
africana,	o	que	resultou	numa	mistura	que	parece	encan-
tar	......	todos	os	estrangeiros	que	vêm	......	conhecê-la.
	 Preenchem	corretamente	as	lacunas	da	frase	acima,	na	
ordem	dada:
a)	 à	-	a	–	a	
b)	 à	-	a	-	à
c)	 a	-	à	–	a	
d)	 a	-	à	-	à
e)	 à	-	à	-	a
13.	(TCE/SP)	A	alimentação	diária,	......	base	de	feijão	com	
arroz,	 fornece	 ......	 população	 brasileira	 os	 nutrientes	
necessários ...... uma boa saúde.
	 As	lacunas	da	frase	acima	estarão	corretamente	preen-
chidas,	respectivamente,	por:
a)	 a	-	à	–	à	
b)	 à	-	a	-	a
c)	 à	-	à	–	a	
d)	 a	-	a	-	à
e)	 à	-	à	-	à
14.	(FCC/TRE-RN)	Graças	......	resistência	de	portugueses	e	
espanhóis,	a	Inglaterra	furou	o	bloqueio	imposto	por	Na-
poleão	e	deu	início	......	campanha	vitoriosa	que	causaria	
......	queda	do	imperador	francês.
	 Preenchem	as	lacunas	da	frase	acima,	na	ordem	dada,
a)	 a	-	à	-	a
b)	 à	-	a	-	a
c)	 à	-	à	-	a
d)	 a	-	a	-	à
e)	 à	-	a	-	à
15.	(DNOCS)	Muitos	consumidores	não	se	mostram	atentos	
...... necessidade de sustentabilidade do ecossistema e 
não	chegam	......	boicotar	empresas	poluentes;	outros	
se	queixam	de	 falta	de	 tempo	para	se	dedicarem	 ......	
alguma	causa	que	defenda	o	meio	ambiente.	As	 lacu-
nas	da	frase	acima	estarão	corretamente	preenchidas,	
respectivamente,	por
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a)	 à	-	a	-	a
b)	 à	-	a	-	à
c)	 à	-	à	-	a
d)	 a	-	a	-	à
e)	 a	-	à	–	à
16.	(SP/BIBLIOT)	Alguns	atribuem	......	linguagem	as	infindá-
veis	 possibilidades	 de	 comunicação	 entre	 os	 homens.	
Mas	é	comum	que	durante	uma	conversa	o	falante	faça	
alusões	......	conteúdos	implícitos	que	ultrapassam	aquilo	
que	está	de	fato	sendo	dito;	tais	conteúdos	podem	ser	
corretamente	 inferidos	 pelo	 interlocutor,	 devido,	 por	
exemplo,	......	entonação	usada	pelo	falante.
	 Preenchem	corretamente	as	lacunas	da	frase	acima,	na	
ordem	dada:
a)	 a	−	à	−	à
b)	 à	−	a	−	à
c)	 a	−	a	−	à
d)	 à	−	à	−	a
e)	 a	−	à	−	a
17.	(TJ-SE/Técnico	Judiciário)	A	frase	inteiramente	correta,	
considerando-se	a	colocação	ou	a	ausência	do	sinal	de	
crase,	é:
a)	 Brigas	entre	torcidas	de	times	rivais	se	iniciam	sem-
pre	 com	provocações	de	parte	à	parte,	 à	qualquer	
momento.
b)	O	respeito	as	medidas	de	segurança	tomadas	em	um	
evento	de	grande	interesse	garante	à	alegria	do	es-
petáculo.
c)	 Uma	multidão	polarizada	pode	ser	induzida	à	atitudes	
hostis,	tomadas	em	oposição	às	medidas	adotadas.
d)	 Com	a	constante	invasão	às	sedes	de	clubes,	os	diri-
gentes passaram a monitorar a presença de torcedo-
res, até mesmo nos treinos.
e)	 As	pessoas,	enfurecidas,	 iam	em	direção	à	um	dos	
dirigentes, quando os policiais conseguiram controlar 
toda	a	multidão.
18.	(TRT	16	R)	Lado	......	lado	das	restrições	legais,	são	im-
portantes	 os	 estímulos	 ......	 medidas	 educativas,	 que	
permitam	avanços	em	direção	......	um	desenvolvimento	
sustentável	do	setor	da	saúde.
	 As	lacunas	da	frase	acima	estarão	corretamente	preen-
chidas,	respectivamente,	por
a)	 a	−	à	−	à
b)	 à	−	a	−	à
c)	 à	−	a	−	a
d)	 a	−	a	−	a
e)	 a	−	à	−	a
19.	(TRT	7	R)	Pela	internet,	um	grupo	de	jovens	universitários	
buscou	a	melhor	 formar	de	ajudar	 ......	vítimas	de	en-
chentes	em	Santa	Catarina,	e	um	deles	foi	......	Itapema,	
disposto ...... colaborar na reconstrução da cidade.
	 As	lacunas	da	frase	acima	estarão	corretamente	preen-
chidas,	respectivamente,	por:
a)	 as	-	a	-	a
b)	 às	-	à	-	a
c)	 as	-	à	-	à
d)	 às	-	a	-	à
e)	 as	-	a	–	à
20.	(TRT	20)	Exportadores	brasileiros	lançaram-se	......	con-
quista	de	vários	mercados	internacionais,	após	......	mo-
dernização	do	setor	agropecuário,	que	passou	a	oferecer	
......	esses	mercados	produtos	de	qualidade	reconhecida.
	 As	lacunas	da	frase	acima	estarão	corretamente	preen-
chidas,	respectivamente,	por
a)	 à	-	a	-	a
b)	 à	-	a	-	à
c)	 a	-	a	-	à
d)	 a	-	à	-	à
e)	 à	-	à	–	a
GABARITO
 
1. E
2. C
3. C
4. E
5. E
6. b
7. e
8. C
9. E
10. E 
11. c
12. a
13. c
14. c
15. a
16. b
17. d
18. d
19. a
20. a 
SINTAXE DA ORAÇÃO 
Relações Morfossintáticas e Semânticas no 
Período Simples
Conceituando frase, período e oração
Frase precisa ter sentido completo.	Sem	verbo,	é	frase	
nominal.	Com	verbo,	é	frase	verbal.	Início	com	maiúscula,	fim	
com	ponto,	exclamação,	interrogação	ou	reticências.	
Psiu! Chuva, fogo, vento, neve, tudo de uma vez.	(frasesnominais)
Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez.	(frase	verbal)
O governo descobriu que mais sanguessugas havia.	(frase	
verbal)
Período é frase com verbo, ou seja, é frase verbal.	Sen-
tido	completo.	Início	com	maiúscula,	fim	com	ponto,	excla-
mação,	interrogação	ou	reticências.	
O período é simples	quando	tem	só	uma	oração.	Esta	
oração	é	chamada	de	oração	absoluta.
Entre as várias oportunidades de trabalho no mercado, 
destacam-se as vagas em concurso público. (período simples 
tem	apenas	um	verbo	ou	locução,	com	o	mesmo	sujeito;	a	
oração	é	absoluta)
O período é composto quando tem mais de uma ora-
ção.	Haverá	oração	principal,	oração	coordenada	e	oração	
subordinada.
Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez. (período com-
posto	tem	dois	ou	mais	verbos	independentes.	Orações	in-
dependentes	são	coordenadas)
O governo descobriu que mais sanguessugas havia. (perí-
odo	composto.	Uma	oração	tem	função	sintática	para	outra:	
uma	é	subordinada	e	a	outra	é	principal).
Oração só precisa ter verbo. O sentido não precisa ser 
completo.
Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez.	(três	orações,	
porque	são	três	verbos	independentes)
O governo descobriu que mais sanguessugas havia. (duas 
orações,	porque	são	dois	verbos	com	sentidos	próprios,	in-
dependentes,	ou	seja,	não	formam	locução	verbal)
Entre as várias oportunidades de trabalho no mercado, 
destacam-se as vagas em concurso público. (uma oração 
absoluta)
EXERCíCIOS
Identifique frases, períodos e orações
1.	 Casa	de	ferreiro,	espeto	de	pau.
2.	 Todos	os	que	lançam	mão	da	espada,	à	espada	perece-
rão. (Mt.	26,	52)
3.	 O	temer	ao	Senhor	é	o	princípio	da	sabedoria.
4.	 Foi	escolhido	o	projeto	que	tinha	sido	mais	bem	elaborado.
5.	 Dentre	as	mais	belas	histórias,	uma	não	tão	bela.
6.	 Sobre	a	mesa,	um	copo	de	leite.
7.	 O	candidato	da	oposição	está	melhor	do	que	os	da	situação.
Termos da Oração
•	 Termos	essenciais:	sujeito e predicado.
•	 Termos	 integrantes:	objeto, complemento nominal, 
agente da passiva.
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•	 Termos	acessórios:	adjunto adnominal, adjunto ad-
verbial, aposto.
•	 Vocativo.
Estudo dos Termos em Sequência Didática
1) Sujeito
O	primeiro	passo	para	uma	análise	 sintática	correta	é	
encontrar	o	sujeito.
Para	encontrar	o	sujeito,	lembremos	que	o	sujeito	é	o	
assunto da oração.
Uma	pergunta	bem	feita	ajuda	a	encontrar	o	sujeito	com	
segurança.	Devemos	perguntar	antes	do	verbo:	O que é que 
+ verbo? ou Quem é que + verbo?
Aqui faltava um caderno.
Pergunte:	O que é que faltava?
Resposta	(sujeito):	um caderno.
A	resposta	pode	estar	onde	estiver	(antes	ou	depois	do	
verbo).	Ela	será	o	sujeito.	Só	depois	de	encontrar	o	sujeito,	
podemos	procurar	complementos	para	o	verbo.
São quatro casos de sujeito inexistente
VERBO SENTIDO
haver
= existir
= ocorrer
= tempo decorrido
fazer
= tempo
= clima
ser
= tempo
= data, hora
= distância
Fenômenos naturais: chover, ventar, nevar etc.
Coloque	nos	parênteses	que	precedem	as	orações:
(S)	para	sujeito	simples	(um	só	núcleo).
(C)	para	sujeito	composto	(dois	ou	mais	núcleos).	
(O)	para	sujeito	oculto,	elíptico	ou	implícito	(subentendido	
no	contexto).	
(I)	para	sujeito	 indeterminado	(3ª	plural;	ou	com	 índice	e	
verbo	na	3ª	singular).	
(SS)	para	sujeito	inexistente	ou	oração	sem	sujeito.
(SO)	para	sujeito	for	uma	oração	(sujeito	oracional).
8.	 (			)		Voavam,	nas	alturas,	os	pássaros.	
9.	 (			)		Entraram,	apressadamente	na	 sala,	o	diretor	e	o	
secretário. 
10.	 (			)		Deixaremos	a	cidade	amanhã.	
11.	 (			)		Havia	muitas	pessoas	no	gabinete	do	diretor.	
12.	 (			)		Todos	os	dias	passavam	muitos	vendedores	pelas	
estradas.
13.	 (			)		Entregaram	a	ela	um	bilhete	anônimo.	
14.	 (			)		Choveu	copiosamente	no	dia	de	ontem.	
15.	 (			)		Apareceu	um	pássaro	no	jardim.	
16.	 (			)		 Hoje,	pela	manhã,	telefonaram	muitas	vezes	para	você.	
17.	 (			)		A	mente	humana	é	poderosa	arma	contra	o	mal.	
18.	 (			)		A	vida	e	a	morte	são	os	extremos	da	raça	humana.	
19.	 (			)		Necessitamos	de	muita	paz.	
20.	 (			)		O	querer	e	o	fazer	são	alcançáveis.
21.	 (			)		(			)	(			)	Querer	e	fazer	é	alcançável.
22.	 (			)		Todos	necessitam	de	ajuda.	
23.	 (			)		O	valor	do	homem	é	medido	pela	cultura.	
24.	 (			)		Houve	dias	de	sol	em	pleno	inverno.
25.	 (			)		Caíram	ao	solo	os	lápis	e	os	cadernos.	
26.	 (			)		Assaltaram	um	banco	na	cidade.	
27.	 (			)		Já	é	muito	tarde.	
28.	 (			)		São	sete	horas	da	noite.
29.	 (			)		(			)	Convém	que	o	país	cresça.
30.	 (			)		Abre	a	porta,	Maria!	
31.	 (			)		Chegaste	antes	da	hora	marcada.	
32.	 (			)		Devagar,	caminhavam	os	tropeiros	na	estrada.	
33.	 (			)		Aquelas	aves	azuis	cruzavam	o	céu	cinzento.	
34.	 (			)		Nada	o	aborrecia.	
35.	 (			)		Poucos	entenderam	a	palavra	do	chefe.	
36.	 (			)		Brincavam	na	calçada	os	meninos	e	as	meninas.
37.	 (			)		Chegaram	os	primeiros	imigrantes	italianos.	
38.	 (			)		Ouviu-se	uma	voz	de	choro	dentro	da	noite	brasi-
leira.
39.	 (			)		Ao	longe,	tocavam	os	sinos	da	aldeia.
40.	 (			)		Atropelaram	um	cão	na	estrada.	
41.	 (MJ/Adm.)	Aparece	uma	oração	sem	sujeito	em:
a)	 “...	há	uma	linha	divisória	entre	o	trabalho	formal	e	
informal...”
b)	 “No	entanto,	creditam	à	prática	apenas	um	‘jeito	de	
ganhar	a	vida’	sem	cometer	crimes.”
c)	 “Todos	gostariam	de	trabalhar	tendo	um	patrão...”
d)	 “Isso	é	quase	um	sonho	para	muitos”
e)	 “São	pouquíssimos	os	que	ganham	mais	de	R$	300	
por mês.”
2) Predicativo Versus Aposto 
Observe a Questão:
(Cespe/Abin)	A	criação	do	Sistema	Brasileiro	de	Inteligência	
(Sisbin)	e	a	consolidação	da	Agência	Brasileira	de	Inteligên-
cia	(Abin)	permitem	ao	Estado	brasileiro	institucionalizar	a	
atividade	de	Inteligência,	mediante	uma	ação	coordenadora	
do	fluxo	de	informações	necessárias	às	decisões	de	governo,	
no	que	diz	respeito	ao	aproveitamento	de	oportunidades,	
aos	antagonismos	e	às	ameaças,	reais	ou	potenciais,	relativos	
aos mais altos interesses da sociedade e do país.
42.	 As	vírgulas	que	isolam	a	expressão	“reais	ou	potenciais”	
são	obrigatórias,	uma	vez	que	se	 trata	de	um	aposto	
explicativo.
Veja o quadro:
Predicativo Aposto
É	adjetivo	ou	equivalente. É	substantivo	ou	equivalente.
Refere-se	a	um	substantivo	
ou	equivalente.
Refere-se	a	um	substantivo	
ou	equivalente.
Estado passageiro ou perma-
nente.
Explica, resume, restringe, 
enumera.
Separado	do	nome. Separado	explica,	junto	res-tringe.
Exemplos de Predicativo
Nós somos estudantes.	(substantivo	na	função	de	pre-
dicativo)
Nós somos vinte.	(numeral	na	função	de	predicativo)
Eu sou seu.	(pronome	na	função	de	predicativo)
Nós somos esforçados.	(adjetivo	na	função	de	predicativo)
Nós somos de ferro.	(locução	adjetiva	na	função	de	pre-
dicativo)
A solução é que você venha.	(oração	não	função	de	pre-
dicativo)
(SGA-AC/Administrador) Uma	decisão	 singular	 de	um	 juiz	
da	Vara	de	Execuções	Criminais	de	Tupã,	pequena cidade a 
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534	km	da	cidade	de	São	Paulo, impondo critérios bastante 
rígidos para que os estabelecimentos penais da região pos-
sam	receber	novos	presos,	confirma	a	dramática	dimensão	
da crise do sistema prisional.
43.	 O	trecho	“pequena	cidade	a	534	km	da	cidade	de	São	
Paulo”	encontra-se	entre	vírgulas	por	exercer	a	função	
de aposto.
(MS/Agente)	A	diretora-geral	da	OPAS,	com	sede	em	Washing-
ton	(EUA),	Mirta	Roses	Periago,	elogiou	a	iniciativa	de	estados	
e	municípios	brasileiros	de	 levar	a	vacina	contra	a	 rubéola	
aos locais de	maior	fluxo	de	pessoas,	especialmente	homens,	
como	forma	de	garantir	a	maior	cobertura	vacinal	possível.
44.	 O	nome	próprio	“Mirta	Roses	Periago”	funciona	como	
aposto	de	“A	diretora-geral	da	OPAS”.Indique	se	o	termo	destacado	é	aposto	ou	predicativo.
45. A moça, bonita,	chegou.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
46. A moça, chefe	da	seção,	chegou.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
47. A mãe, carinhosa,	observava	o	filho.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
48. A mãe, fonte	de	carinho,	observava	o	filho.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
49. As ameaças, reais ou potenciais, ainda existem. 
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
3) Adjunto Adnominal Versus Predicativo
Adjunto adnominal Predicativo
É	adjetivo	ou	equivalente. É	adjetivo	ou	equivalente.
Refere-se	ao	substantivo. Refere-se	ao	substantivo.
Estado permanente. Estado passageiro ou perma-nente.
Restrição. Explicação.
Indique	 se	 o	 termo	 sublinhado	 é adjunto adnominal ou 
predicativo.
50. A moça bonita	chegou.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
51. A moça, bonita,	chegou.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
52. A moça parece bonita.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
53. A mãe carinhosa	observava	o	filho.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
54. A mãe, carinhosa,	observava	o	filho.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
55.	 A	mãe	era	carinhosa.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
56.	 O	trem	atrasado	chegou.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
57.	 O	trem	chegou	atrasado.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
58.	 O	trem,	atrasado,	chegou.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
59.	 O	trem	continua	atrasado.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
60.	 Os	inquietos	meninos	esperavam	o	resultado.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
61.	 Os	meninos	esperavam	o	resultado	inquietos.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
62.	 Os	meninos,	inquietos,	esperavam	o	resultado.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
63.	 O	furioso	Otelo	matou	Desdêmona.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
64.	 Otelo	estava	furioso.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
4) Adjunto Adnominal Versus Predicativo do Objeto
Técnica.	Fazer	a	voz	passiva.	Ver	se	fica	junto	ou	separado,	
quando	faz	mais	sentido.	
Lembrar que junto	é	adjunto	adnominal.
Lembrar que separado	é	predicativo.
Obs.:	separado	 significa	fora	do	objeto,	quando	anali-
samos.
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65.	 O	juiz	considerou	a	jogada	ilegal.
	 Na	voz	passiva:	A jogada foi considerada ilegal pelo juiz.
	 Note:	“ilegal”	separado	de	“a	jogada”.	Então:
	 Morfologia:	adjetivo.
	 Sintaxe:	predicativo	do	objeto.
	 Semântica:	estado.
66.	 O	juiz	observou	a	jogada	ilegal.
	 Na	voz	passiva:	A jogada ilegal foi observada pelo juiz.
	 Note:	“ilegal”	junto	de	“a	jogada”.	Então:
	 Morfologia:	adjetivo.
	 Sintaxe:	adjunto	adnominal.
	 Semântica:	característica.
67.	 O	edital	deixou	a	turma	agitada.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
68.	 Um	fraco	rei	faz	fraca	a	forte gente.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
69.	 Gosto	de	vocês	alegres.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
70.	 O	pai	tornou	o	filho	um	vencedor.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
71.	 Helena	virou	professora.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
72.	 A	vida	fez	dele	um lutador.
	 Morfologia:
	 Sintaxe:
	 Semântica:
73.	 (Idene-MG/Analista)	No	fragmento	a	seguir	(...)	não	con-
sidero	desertor	um	jogador	que,	por	qualquer	motivo,	
não	queira	defender	a	 seleção	de	 seu	país),	 o	 termo	
“desertor”	desempenha	a	função	de
a)	 predicativo	do	sujeito.
b)	 predicativo	do	objeto	direto.
c)	 predicativo	do	objeto	indireto.
d)	 adjunto	adverbial	de	modo.
e)	 adjunto	adverbial	de	causa.
5) Adjunto Adnominal Versus Adjunto Adverbial
Adjunto adnominal Adjunto adverbial
É	adjetivo	ou	equivalente. É	 advérbio	 ou	 locução	 ad-verbial.
Refere-se	a	um	substantivo. Refere-se	 a	 um	 verbo,	 um	adjetivo	ou	um	advérbio.
Varia. Não	varia.
Estado, situação. Tempo,	modo,	 lugar,	causa,	intensidade etc.
Analise	os	termos	destacados	colocando	ADN	para	adjunto	
adnominal	e	ADV	para	adjunto	adverbial.
74. Muitos animais da	floresta são perigosos.
75.	 Estes	belos	animais	vieram	da	floresta.
76. Ele é um narciso às	avessas.
77. Ele sempre agiu às	avessas.
78.	 Investigaram	em sigilo	os	escândalos	de	alguns	políticos.
79.	 Uma	investigação	em sigilo	desvendou	alguns	mistérios.
80.	 É	saudável	caminhar	de	manhã.
81. Passeios de	manhã	fazem	bem	à	saúde.
82.	 Devemos	dirigir	com cautela.
83. Manobras com cautela são mais seguras.
84.	 As	enchentes	causam	muito	prejuízo	à	população.
85.	 A	população	sofre	muito	com	as	enchentes.
6) Adjunto Adverbial
Indique	a	circunstância	expressa	pelos	adjuntos	adverbiais	
destacados.
86. No	Pátio	do	Colégio	afundem	meu	coração	paulistano.
87.	 As	cores	das	janelas	e	da	porta	estão	lavadas	de	velhas.
88.	 Clara	passeava	no	jardim	com as crianças.
89. Ainda era muito cedo, não podia aparecer ninguém.
90.	 Foi	para	vós	que	ontem	colhi,	 senhora,	este	ramo	de	
flores	que	ora	envio.
91. A gente não pode dormir com os oradores e os perni-
longos.
92.	 Quando	Ismália	enlouqueceu,	pôs-se	na torre	a	sonhar...
93.	 És	tão	mansa	e	macia,	que	teu	nome	a	ti	mesma	acaricia.
94.	 Sigo	depressa	machucando	a	areia.
95.	 Saio	de meu poema	como	quem	lava	as	mãos.
96.	 O	céu	jamais	me	dê	a	tentação	funesta	de	adormecer	
ao léu, na	lomba	da	floresta.
97. A bunda, que engraçada. Está sempre sorrindo, nunca 
é trágica.
98. Talvez	um	dia	o	meu	amor	se	extinga.
7) Predicativo Versus Adjunto Adverbial
Predicativo Adjunto adverbial
É	adjetivo	ou	equivalente. É	 advérbio	 ou	 locução	 ad-verbial.
Refere-se	ao	substantivo. Refere-se	 a	 um	 verbo,	 um	adjetivo	ou	um	advérbio.
Estado passageiro ou perma-
nente.
Tempo,	modo,	 lugar,	causa,	
intensidade etc.
Varia. Não	varia.
Analise os termos destacados colocando PDV para predica-
tivo	e	ADV	para	adjunto	adverbial.
99.	 A	moça	chegou	bonita.
100.	A	moça	chegou	rápido.
101.	A	moça	chegou	rápida.
102.	A	moça	chegou	rapidamente.
103.	A	cerveja	desceu	redondo.
104.	A	cerveja	desceu	redonda.
105.	Dona	Vitória	entrou	lenta.
106.	Dona	Vitória	lentamente entrou.
107.	Dona	Vitória,	lento, entrou.
108.	Dona	Vitória,	lenta, entrou.
109.	Vivem	tranquilos	os	anões	do	orçamento.
110.	Vivem	na tranquilidade	os	anões	do	orçamento.
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8) Complemento Nominal Versus Adjunto Adnominal
Complemento nominal Adjunto adnominal
É	alvo,	é	passivo. Pode ser agente, posse ou espécie.
Completa	adjetivo,	advérbio	
ou	substantivo	abstrato. Só	determina	substantivo.
Identifique	os	 termos	 destacados	 conforme	o	 código:	 CN	
para	complemento	nominal	e	ADN	para	adjunto	adnominal.
111.	 	Foi	forte	o	chute	do	jogador	na bola.
112.	O	mergulho	do atleta no mar causou espanto.
113. A comunicação do crime à polícia	deixou	revoltada	a	
população do bairro.
114.	O	ataque	dos	EUA ao Iraque	promoveu	inimizade	do 
povo árabe contra	o	Ocidente.
115.	Nenhum	de	nós	seria	capaz	de tanto. 
116.	Rumor	suspeito	quebra	a	doce	harmonia	da seta. 
117.	As	outras	filhas	do	latim	se	mantiveram	mais	ou	menos	
fiéis	às	suas	tradições. 
118. Quebrei a imagem dos	meus	próprios	sonhos! 
119. As leis de assistência ao proletariado ainda não são 
muito	eficientes.	
120.	O	interesse	do	povo não diminuiu. 
121.	Minha	terra	tem	macieiras	da	Califórnia. 
122.	Os	vigilantes,	enérgicos,	regularizavam	a	ocupação	dos 
lugares. 
123.	O	tempo	rodou	num	instante	nas	voltas	do meu coração. 
124.	(...)	 fez	 o	paraíso	 cheio	de	 amores	 e	 frutos,	 e	 pôs	o	
homem	nele.	
125.	O	olho	da	vida	inventa	luar.	
126.	Lá	vem	o	acendedor	de	lampiões da rua! 
127.	O	estudante	de Direito elogiou o leitor de alfarrábios.
(Jucerja/Administrador)	
“Velhos e novos”
Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2006.
Quero	discutir	uma	questão	que	vem	há	muito	me	in-comodando.	Há	alguns	anos,	o	governo	e	a	 sociedade	 se	
preocupam	com	o	ingresso	no	mercado	de	trabalho	de	jovens	
e	idosos	(o	que	acho	válido).	E	a	faixa	intermediária,	como	
fica?	Sendo	velhos	para	o	mercado	de	trabalho	e	novos	para	
se	aposentarem,	ficam	esquecidos,	sujeitos	a	todo	tipo	de	
humilhação,	caindo	muitas	vezes	na	depressão,	no	alcoolis-
mo,	com	baixa	autoestima.	Por	que	até	o	momento	ainda	
não	foram	lembrados?	Alguém	já	fez	alguma	pesquisa	a	esse	
respeito, para saber o número dos cidadãos brasileiros que 
passam por esse momento?
Atenciosamente,
Jussimar de Jesus
128.	Com	referência	às	palavras	e	expressões	empregadas	
no texto, está incorreto	o	que	se	afirma	em:	
a)	 A	carta	foi	escrita	em	linguagem	formal,	e	as	inter-
rogações	cumprem	um	papel	retórico.
b)	 A	maioria	dos	verbos	está	no	presente	do	indicativo,	
mas “ainda não foram lembrados” está no pretérito 
perfeito	passivo.
c)	 “que vem	há	muito	me	incomodando”,	que refere-se	
à questão e	é	sujeito	de	vem.
d)	 “de jovens e idosos”	é	locução	adjetiva	e	funciona	
como complemento nominal de ingresso.
e)	 O	emprego	dos	parênteses	em	“(o	que	acho	válido)”	
deve-se	à	intercalação	de	um	comentário	à	margem.
129.	(Idene-MG/Analista)	O	 segmento	 inicial	 do	Hino	Na-
cional	Brasileiro	diz	o	seguinte:	“Ouviram	do	Ipiranga	
as	margens	 plácidas//	 De	 um	 povo	 heroico	 o	 brado	
retumbante”. Mantendo o	sentido	original	do	excerto,	
reescrevendo seus	versos	a	partir	do	sujeito	da	oração	
original e desfazendo as	inversões	nele	ocorrentes,	o	
texto resultaria em
a)	 As	margens	plácidas	do	 Ipiranga	ouviram	o	brado	
retumbante	de	um	povo	heroico.
b)	 As	plácidas	margens	ouviram	do	Ipiranga	o	heroico	
brado	retumbante	de	um	povo.
c)	 As	margens	do	 Ipiranga,	plácidas,	ouviram	de	um	
povo	o	retumbante	brado	heroico.
d)	 Do	 Ipiranga	as	margens	plácidas	ouviram	o	brado	
retumbante	de	um	povo	heroico.
e)	 Ouviram	as	margens	plácidas	do	Ipiranga	de	um	povo	
o	heroico	brado	retumbante.
9) Função Sintática dos Pronomes Oblíquos
Indique	a	função	sintática	dos	pronomes	oblíquos	destaca-
dos:
(OD)	objeto	direto
(OI)	objeto	indireto
(CN)	complemento	nominal
(ADN)	adjunto	adnominal
(S)	sujeito
Técnica: trocar o pronome por o menino e analisar.
130.	Agora,	meu	filho,	diga-me	toda	a	verdade.
Trocando	por	“o	menino”:	Agora,	meu	filho,	diga	toda	a	
verdade	AO	MENINO.
Assim,	temos	“diga”	como	VTDI	e	“AO	MENINO”	como	
objeto	 indireto.	 Portanto,	 o	 pronome	 “me”	 também	 será	
objeto	indireto.
131.	O	vento	batia-me gostosamente no rosto.
Trocando	por	“o	menino”:	O	vento	batia	gostosamente	
no	rosto	DO	MENINO.
Assim,	temos	“DO	MENINO”	conectado	a		“rosto”,	que	
é	substantivo	concreto.	Portanto,	“do	menino”	só	pode	ser	
adjunto	adnominal	e,	portanto,	o	pronome	“me”	também	
será	adjunto	adnominal.
Agora,	continue	seguindo	o	modelo	acima.
132.	Aquele	mal	atormentou-me durante muito tempo.
133.	Deixei-me	ficar	ali	em	paz.
134.	O	processo	me	foi	favorável.
135.	Comuniquei-lhe	os	fatos	ontem	de	manhã.
136.	Os	meus	conselhos	foram-lhe bastante úteis.
137.	Vejo-lhe	na	fronte	uma	certa	amargura.
138.	Confiei-lhe todos os meus segredos.
139.	Sempre	te considerei um grande amigo.
140.	Vocês	devem	ser-me	sempre	fiéis.
141.	Contou-nos	essa	jovem	uma	triste	história.
142.	Deixou-nos o moribundo uma bela obra.
143. Eles nos	viram	entrar	aqui.
144.	O	resultado	nos	será	benéfico.
145.	Chora-lhe de saudade o coração.
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146.	O	leitor	deve	permitir-se repousar um pouco.
147.	O	leitor	deve	perguntar-se	a	razão	da	leitura.
148.	O	professor	deu-se	férias.
149.	A	minha	paz	vos dou.
150. Esta regra vos	permitirá	entender	o	caso.
151.	Batei	na	porta	e	abrir-se-vos-á.
(Jucerja/Administrador)
Operário em construção (fragmento)
Era ele que erguia casas
Onde	antes	só	havia	chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que	lhe	brotavam	da	mão.
Mas	tudo	desconhecia
De	sua	grande	missão:
Não	sabia,	por	exemplo
Que	a	casa	de	um	homem	é	um	templo
Um	templo	sem	religião
Como tampouco sabia
Que	a	casa	que	ele	fazia
Sendo	a	sua	liberdade
Era	a	sua	escravidão.
De	fato,	como	podia
Um	operário	em	construção
Compreender	por	que	um	tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos	ele	empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas	fosse	comer	tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além	uma	igreja,	à	frente
Um	quartel	e	uma	prisão:
Prisão	de	que	sofreria
Não	fosse,	eventualmente
Um	operário	em	construção.
(MORAES,	Vinícius	de.	Poesia completa e prosa.	Org.	 
Eucanaã	Ferraz.	Rio	de	Janeiro:	Nova	Aguilar,	2004,	p.	461)
152.	Considere	as	afirmações	a	seguir	sobre	o	emprego	dos	
pronomes	nos	versos.
 I – “Era ele que erguia casas” – pronome pessoal reto, 
em	função	de	sujeito.
 II – “Que lhe brotavam	da	mão.”	–	pronome	pessoal	
oblíquo,	em	função	de	objeto	indireto.
 III – “Que a casa que ele	fazia”	–	pronome	relativo,	em	
função	de	objeto	direto.
	 IV	–	“Sendo	a	sua liberdade”	–	pronome	possessivo,	
em	função	de	adjunto	adnominal.
	 É	correto	apenas	o	que	se	afirma	na	alternativa:
a)	 I	e	II.
b)	 I	e	III.
c)	 I,	II	e	IV.
d)	 I,	III	e	IV.
e)	 I,	II	e	III.
(Prefeitura	Cel.	Fabriciano-MG/)	Há	duas	expressões	no	fute-
bol	que	me	incomodam.	(...)	Sem	ditar	regras,	e	muito	menos	
sem	a	pretensão	de	dar	aula	de	educação	cívica,	prefiro	que	
a	cidadania,	muitas	vezes	com	o	hino	nacional	de	fundo,	seja	
exercida	em	outras	atividades	do	dia-a-dia.	Por	exemplo?	Na	
cobrança	de	transparência	das	ações	de	políticos,	no	con-
trole	do	dinheiro	arrecadado	pelos	impostos,	no	banimento	
da	 vida	pública	daqueles	que	nos	 roubam	 recursos,	mas,	
sobretudo	sonhos.
153.	Os	pronomes	pessoais	são	muito	versáteis	quanto	aos	
valores	sintáticos	que	expressam,	em	função	dos	con-
textos	frasais	em	que	se	encontrem.	Considerando	essa	
reflexão,	 compare,	nos	dois	 fragmentos	 retirados	do	
texto	de	Grecco,	o	emprego	dos	pronomes	pessoais	
nele	presentes	e	 indique	a	alternativa	que	contém	a	
indicação	correta	das	funções	que	eles	desempenham	
nas	orações.
 I. “que nos roubam recursos”
 II. “que me incomodam”
 Ambos	os	termos	desempenham	a	função	de:
a)	 objeto	direto	tanto	de	roubar quanto de incomodar.
b)	 objeto	indireto	tanto	de	roubar quanto de incomodar.
c)	 objeto	direto	e	indireto,	respectivamente.
d)	 objeto	indireto	e	direto,	respectivamente.
e)	 adjunto	adnominal	e	complemento	nominal.
10) Podem ser Verbos de Ligação
Veja	o	mnemônico:	CAFÉ	SPP	MTV
C Continuar
Obs.:	somente	serão	verbos	de	liga-
ção se	tiverem	predicativo	do	sujeito.
Nota:	Outros	verbos	sinônimos	des-
tes podem ser de ligação.
A Andar
F Ficar
E Estar
S Ser
P Parecer
P Permanecer
M Manter-se
T Tornar-se
V Virar
Classifique	os	verbos.
154.	Ana	estava	tranquila.
155.	Ana	estava	em	casa.
156.	Fernando	foi	elogiado.
157.	Fernando	era	calmo.
158.	O	país	anda	preocupado.
159.	O	país	anda	depressa	com	as	reformas.
160.	João	continua	esforçado.
161.	João	continua	no	trabalho.
162.	A	moça	chegou	bonita.
163.	A	moça	chegou	rápido.
164.	A	moça	chegou	a	piloto.
165.	Ela	vive	despreocupada.
166.	Ela	vive	bem	aqui.
167.	Ele	tornou	o	setor	mais	produtivo.
168.	Ele	tornou-se	mais	produtivo.
11) Termo Essencial: Predicado
V.LIG. + P.S. => P.N.
SUJEITO V. NÃO LIG. + SEM P.S. => P.V.
V. NÃO LIG. + COM predvo.=> P.V.N.
Classifique	os	predicados:	verbal,	nominal	ou	verbo-nominal.
169.	Todo	aquele	monumento	foi	restaurado.
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170.	Muitos	vícios	são	curados	pelas	boas	leituras.
171.	Ana	continua	a	mesma	doçura.
172.	Elogiaram	Pafúncio.
173.	Faz	quatro	noites	queme	estão	observando.
174. A cantora apareceu sorridente e parecia cansada.
175.	Alguém	chegou	atrasado.
176.	Eles	falaram	sério.
177.	Elas	falaram	sérias.
178. Joana e eu entramos apressados no cinema.
12) Aposto Versus Vocativo
Aposto Vocativo
Fala	sobre. Fala	com.
Explica, resume, restringe ou enumera. Chama.
Identifique	 predicativos,	 adjuntos	 adnominais,	 apostos	 e	
vocativos	nas	orações.
179.	Bem-vindo	sejas	às	terras	dos	Tabajaras,	senhores	da	
aldeia.
180.	Bem-vindo	sejas	às	terras	dos	Tabajaras,	senhor	da	al-
deia.
181. A mãe, dona	de	bela	voz,	entre	cantos	dizia:
 – Vá ao mercado para mim, filho!
182.	Durante	sete	anos,	Jacó	serviu	Labão,	pai de Raquel, 
serrana, bela.
183.	Jacó	serviu	ao	pai	de	Raquel,	serrana bela.
Tipos de Aposto
Aposto Explicativo Versus Aposto Restritivo
Restrição	significa	atributo	dado	a	uma	parte do todo.
Explicação	significa	atributo	dado	à	totalidade.
Entendendo restrição e explicação
184.	homem	honesto.
185.	homem	mortal.
186. pedra amarela.
187. pedra dura.
188.	homem	fiel.
189.	céu	azul.
Entendendo aposto explicativo e aposto restritivo
• Aposto restritivo é nome próprio atribuído a um substan-
tivo	anterior,	 com	a	finalidade	de	particularizar um ser 
entre outros.
• Aposto explicativo	repete	o	sentido	com	outras	palavras,	
igualando	o	sentido	das	expressões.
190.	Gosto	do	poeta	Fernando	Pessoa	e	do	Drummond,	mi-
neirão ensimesmado.
191.	A	obra	de	Drummond	é	orgulho	da	citada	de	Itabira.
192.	O	rio	São	Francisco	nasce	na	serra	da	Canastra,	no	es-
tado	de	Minas	Gerais.
193.	O	rio	Amazonas	nasce	na	Cordilheira	dos	Andes,	maior	
acidente	geográfico	das	Américas.
Aposto Enumerativo Versus Aposto Resumitivo
• Aposto enumerativo constitui	lista	de	seres	que	especifica	
um	termo	genérico	antecedente.	Veja:
 Lemos autores românticos:	 Castro	 Alves,	 Casimiro	 de	
Abreu,	Álvares	de	Azevedo.
	 =>	Aposto	enumerativo:	Castro	Alves,	Casimiro	de	Abreu,	
Álvares	de	Azevedo.
	 Termo	genérico	antecedente:	autores	românticos.
• Aposto resumitivo	consiste	de	termo	que	sintetiza	uma	
lista	de	elementos	já	citados.	Veja:
 Lemos Castro Alves, Casimiro de Abreu, Álvares de Azevedo, 
todos poetas do Romantismo.
 Obs.:	aposto	resumitivo:	todos.
194.	A	cidade,	os	campos,	as	plantações,	as	montanhas,	tudo	
era mar.
195.	João,	Maria,	Lúcio	e	Teresa,	ninguém	acreditava.
196. Piratas modernos, os sequestradores precisam ser de-
tidos.
197.	Piratas	modernos,	os	sequestradores,	serão	detidos.
198.	Nem	todos	estavam	escalados.	Restavam	alguns:	Robi-
nho,	Fernando	e	Franco.
EXERCíCIOS
(Idene-MG/Analista)
199.	O	termo	“Brasil”,	presente	no	estribilho	a	seguir	repro-
duzido,	desempenha	a	função	sintática	de
 Terra adorada,
 Entre outras mil,
 És tu, Brasil,
 Ó Pátria amada!,
a)	 adjunto.
b)	 aposto.
c)	 predicativo.
d)	 sujeito.
e)	 vocativo.
200.	(Ibama/Analista)	No	período	que	se	inicia	abaixo,	o	su-
jeito	da	oração	principal	está	posposto	ao	verbo.	
	 “E	ela	veio	na	quarta-feira	10,	no	palco	do	Teatro	Plácido	
de	Castro,	em	Rio	Branco,	na	forma	de	uma	portaria	
assinada	pelo	ministro	da	Justiça,	Tarso	Genro.	Antes,	
porém,	realizou-se	uma	sessão	de	julgamento	da	Co-
missão	de	Anistia,	cujo	resultado	foi	o	reconhecimento,	
por	unanimidade,	da	perseguição	política	sofrida	por	
Chico	Mendes	no	início	dos	anos	80	do	século	passado.	
A	viúva	do	líder	seringueiro,	Izalmar	Gadelha	Mendes,	
vai	receber	uma	pensão	vitalícia	de	3	mil	reais	mensais,	
além	de	indenização	de	337,8	mil	reais.”
(M.C.)	Do	sucesso	no	circuito	comunicacional	dependem	a	
existência	e	a	felicidade	pessoal.	
201.	Na	assertiva,	o	sujeito	composto	–	“a	existência	e	a	feli-
cidade pessoal” – está posposto ao núcleo do predicado 
verbal.	
(MMA/Analista)	O	bom	momento	que	vive	a	economia	na-
cional	estimula	suas	vendas,	mas	a	indiscutível	preferência	
do	consumidor	pelo	modelo	flex	tem	outras	razões.
202.	No	trecho	“O	bom	momento	que	vive	a	economia	nacio-
nal	estimula	suas	vendas”,	o	sujeito	das	formas	verbais	
“vive”	e	“estimula”	é	o	mesmo.	
(MS/Redação	Oficial)	Segundo	a	observação	de	H.	von	Stein,	
ao	ouvir	a	palavra	“natureza”,	o	homem	dos	séculos	XVII	e	
XVIII	pensa	imediatamente	no	firmamento;	o	do	século	XIX	
pensa em uma paisagem.
203.	Em	“o	homem	dos	séculos	XVII	e	XVIII	pensa	imediata-
mente	no	firmamento;	o	do	século	XIX	pensa	em	uma	
paisagem”,	o	núcleo	do	sujeito	está	elíptico,	na	segunda	
ocorrência	do	verbo	pensar.
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(PM/Vila	Velha-ES)	Apenas	1%	de	toda	a	água	existente	no	
planeta é apropriado para beber ou ser usado na agricultura. 
O	restante	corresponde	à	água	salgada	dos	mares	(97%)	e	
ao	gelo	nos	pólos	e	no	alto	das	montanhas.	Administrar	essa	
cota	de	água	doce	já	desperta	preocupação.
204. A oração “Administrar essa cota de água doce” exerce 
função	sintática	de	sujeito.	
(Sebrae-BA)	Falido	e	perplexo,	o	homem	que	descobriu	a	lei	
da	gravidade,	conjecturou:	“consigo	calcular	os	movimentos	
dos	corpos	celestes,	mas	não	a	loucura	dos	homens”.	Pode	
ser	discurso	de	mau	perdedor,	mas	na	verdade	foi	uma	gran-
de	sacada.	Sem	saber,	Newton	estava	prevendo	a	criação	de	
uma	nova	ciência,	cujas	descobertas	podem	ajudar	a	enten-
der	a	crise	atual:	a	neuroeconomia,	que	vasculha	a	mente	
humana	em	busca	de	explicações	para	o	comportamento	
do mercado.
205.	O	“homem	que	descobriu	a	lei	da	gravidade”	é	o	sujei-
to enunciador da sentença “Pode ser discurso de mau 
perdedor,	mas	na	verdade	foi	uma	grande	sacada”.
(Detran/Analista	de	Trânsito)	O	poluente	associado	à	maior	
probabilidade	de	morte	dos	fetos	é	o	monóxido	de	carbono	
(CO),	um	gás	 sem	cor	nem	cheiro	que	 resulta	da	queima	
incompleta	dos	combustíveis.
206.	O	trecho	“um	gás	sem	cor	nem	cheiro	que	resulta	da	
queima	incompleta	dos	combustíveis”	exerce	a	função	
de aposto. 
(MCT)	O	pesquisador	Lambert	Lumey,	principal	autor	do	estu-
do,	afirmou	que	o	resultado	dessa	pesquisa	“é	a	prova,	mais	
uma	vez,	de	que	o	ambiente	tem	um	poder	muito	grande	
sobre os nossos genes.
207.	A	expressão	“principal	autor	do	estudo”	tem	natureza	
explicativa	e	faz	referência	ao	termo	que	a	antecede.	
(Min.	Esportes)	Talento	só	não	basta”,	disse	Phelps	na	entre-
vista	coletiva	após	a	sexta	medalha	de	ouro.	“Muito	trabalho,	
muita	dedicação,	é	uma	combinação	de	tudo...	Tentar	dormir	
e	se	recuperar,	armar	cada	sessão	de	treino	da	melhor	forma	
possível	e	acumular	muito	treino.
208.	No	último	parágrafo,	o	sujeito	dos	verbos	“Tentar”,	“re-
cuperar”, “armar” e “acumular” é o pronome “tudo”, 
que	funciona	como	aposto.
(MPE-RR/Analista)	Mais	preocupante,	no	entanto,	é	a	situa-
ção	criada	pelo	relator	da	ONU	para	o	direito	à	alimentação,	
Jean	Ziegler,	que	classificou	os	biocombustíveis	como	“um	
crime	contra	a	humanidade”,...
209.	O	nome	“Jean	Ziegler”	está	entre	vírgulas	por	constituir	
um	vocativo.
(TCE-TO)	Marx,	herdeiro	e	defensor	das	postulações	do	Ilu-
minismo,	 indagou	se	as	 relações	de	produção	e	as	 forças	
produtivas	do	capitalismo	permitiriam,	de	fato,	a	realização	
da	Liberdade,	da	Igualdade	e	da	Fraternidade.
210.	O	trecho	“herdeiro	e	defensor	das	postulações	do	Ilumi-
nismo”	exerce,	na	oração,	a	função	sintática	de	vocativo.	
 
211.	(TCE-AC/ACE)	Nos	trechos	“cinco	fatores	estão	atuan-
do, em escala mundial, nessa crise”, “e a crise norte-
-americana”	e	“o	diretor-geral	do	FMI	rompeu	o	silêncio	
constrangedor...”,	os	termos	sublinhados	qualificam	os	
nomes	aos	quais	se	referem.	
	 “Em	geral,	cinco	fatores	estão	atuando,	em	escala	mun-
dial,	nessa	crise:	o	aumento	da	produção	subsidiada	de	
biocombustíveis;	o	incremento	dos	custos	com	a	alta	
do	petróleo,	que	chega	a	US$	114	o	barril,	e	dos	fertili-
zantes;	o	aumento	do	consumo	em	países	como	China,	
Índia	e	Brasil;	a	seca	e	a	quebra	de	safras	em	vários	
países;	 e	 a	 crise	norte-americana,	que	 levou	 investi-
dores a apostarno aumento dos preços de alimentos 
em	fundos	de	hedge.	Foi	de	olho	nessa	situação	que	o	
diretor-geral	do	FMI	rompeu	o	silêncio	constrangedor	
que	pairava	sobre	os	escritórios	de	Washington.”
(Banco	do	Brasil/Escriturário) O	código	de	acesso	exigido	em	
transações	nos	caixas	eletrônicos	do	Banco	do	Brasil	é	uma	
sequência	de	letras,	gerada	automaticamente	pelo	sistema.
Até	o	dia	17/12/2007,	o	código	de	acesso	era	composto	por	
3	letras	maiúsculas.	Os	códigos	de	acessos	gerados	a	partir	
de	18/12/2007	utilizam,	também,	sílabas	de	2	letras	–	uma	
letra maiúscula seguida de uma letra minúscula.
Exemplos	de	código	de	acesso	no	novo	modelo:
Ki	Ca	Be;	Lu	S	Ra;	T	M	Z.
212.	Os	 termos	 “automaticamente”	 e	 “a	 partir	 de	
18/12/2007”	acrescentam,	às	orações	em	que	se	 in-
serem,	informações	circunstanciais	de	modo	e	tempo,	
respectivamente.
(Abin/Analista) Do esquema grego, montado em colabora-
ção	 com	 sete	países	 –	 Estados	Unidos	da	América	 (EUA),	
Austrália,	 Alemanha,	 Inglaterra,	 Israel,	 Espanha	 e	 Canadá	
–,	faz	parte	o	sistema	de	navegação	por	satélite	da	Agência	
Espacial Europeia.
213. A presença da preposição em “Do esquema grego” é 
uma	exigência	sintática	justificada	pela	regência	da	pa-
lavra	“sistema”.
Da terra, ar e água, 70 mil policiais, bombeiros, guarda cos-
teira	e	mergulhadores	da	Marinha	vão	zelar	pela	segurança.	
Até	a	Organização	do	Tratado	do	Atlântico	Norte	(OTAN)	em-
prestará sua experiência militar no combate ao terrorismo.
214.	A	substituição	do	trecho	“Da	terra,	ar	e	água”	por	Da	
terra, do ar e da água representaria uma transgressão ao 
estilo	próprio	do	texto	informativo,	pois	se	trata	de	um	
recurso	de	subjetividade	próprio	dos	textos	literários.
A	alternativa	existente	seria	o	aproveitamento	da	energia	
elétrica	da	Usina	Hidroelétrica	de	Cachoeira	Dourada,	das	
Centrais	Elétricas	de	Goiás	S/A-CELG,	no	Rio	Parnaíba,	divisa	
dos	estados	de	Minas	Gerais	e	Goiás,	distante	quase	400	km	
de	Brasília.
215.	A	expressão	“divisa	dos	estados	de	Minas	Gerais	e	Goi-
ás”	está	entre	vírgulas	por	ser	um	vocativo.
Na	perspectiva	de	quem	não	tem	o	mínimo,	o	fundamental	
é	não	morrer	de	fome	e	ver	supridas	certas	necessidades	
básicas.
216.	Na	frase	“o	fundamental	é	não	morrer	de	fome	e	ver	
supridas	certas	necessidades	básicas.”,	os	verbos	“mor-
rer”	e	“ver”	têm	sujeitos	diferentes.
(Funiversa/Sejus)	Os	resultados	mostram	que	os	adolescen-
tes	 são	 induzidos	 ao	 encontro	da	marginalidade	pela	 de-
sestrutura	 familiar,	 dos	quais	 quase	 a	metade	 (48%)	 vem	
de	 famílias	 com	 pais	 separados;	 pela	 baixa	 escolaridade,	
quando	a	maioria	(81%)	é	excluída	do	sistema	educacional;	
pela	entrada	precoce	no	mundo	do	trabalho,	pois	83%	dos	
adolescentes	já	tinham	experiência	laborativa	antes	de	co-
meter	o	ato	infracional	e	pelo	uso	de	drogas	lícitas	e	ilícitas	
por	97,6%	dos	meninos.	No	atual	sistema,	após	entrar	no	
mundo	infracional	e	de	proferida	a	sentença	de	internação,	
passam	a	vivenciar	a	violência	dentro	do	centro	educacional,	
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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que	não	os	profissionaliza,	não	os	torna	livres	da	dependên-
cia química, e onde inexistem programas que os reintegrem 
saudavelmente	e	os	acompanhem	após	o	desligamento.	
217.	O	sujeito	do	verbo	“passam”	é	“resultados”.
(Funiversa/Terracap)	A	partir	da	análise	morfossintática	da	
frase	“Só	em	Brasília	se	anda	de	camelo	ou	de	baú”,	julgue:
218. Brasília	é	o	sujeito	da	oração,	pois	protagoniza	a	frase.
219.	As	expressões	“de	camelo”	e	“de	baú”	transmitem	ideia	
de lugar.
O português de todas as origens, 
o modo de falar da capital
O	sotaque	não	é	carioca.	Mesmo	assim,	o	erre	é	carrega-
do.	Não	é	nordestino,	mas,	ao	ser	contrariado,	o	brasiliense	
imediatamente	dispara	um	“ôxe”.	Brasília	tem	ou	não	tem	
sotaque,	afinal?	Sim	e	não.	Stella	Bortoni,	doutora	em	linguís-
tica	e	organizadora	do	livro	O Falar Candango, a ser publicado 
pela	Editora	Universidade	de	Brasília	em	2010,	explica:	“A	
marca	do	dialeto	do	Distrito	Federal	é	justamente	a	falta	de	
marcas.	A	mistura	faz	com	que	os	sotaques	das	diferentes	
regiões	do	país	percam	muito	de	sua	peculiaridade”.
220.	(Funiversa/Terracap) Ao	se	analisar	a	frase	“Não	é	nor-
destino,	mas,	ao	ser	contrariado,	o	brasiliense	imedia-
tamente	dispara	um	‘ôxe’,	é	correto	afirmar	que
a)	 o	sujeito	do	verbo	“é”	é	inexistente.
b)	 o	sujeito	referente	a	“ser	contrariado”	é	simples	e	está	
alocado de acordo com a ordem direta da oração.
c)	 as	expressões	verbais	“é”,	“ser	contrariado”	e	“dis-
para”	possuem	o	mesmo	sujeito.
d)	 a	expressão	“ôxe”	está	entre	parênteses	por	ser	um	
neologismo	muito	conhecido	no	Brasil.
e)	 o	sujeito	da	oração	“Não	é	nordestino	(...)”	pode	ser	
recuperado na primeira oração do texto.
221.	(Funiversa/Adasa) No	trecho	“Onde	a	chuva	caía,	quase	
todo	dia,	já	não	chove	nada”,	a	expressão	sublinhada	
desempenha	a	função	de	sintática	de
a)	 objeto	direto.
b)	 complemento	nominal.
c)	 conectivo	conjuntivo.
d)	 adjunto	adnominal.
e)	 adjunto	adverbial.
222.	 (Funiversa/Adasa)	O	rio	que	desce	as	encostas,	já	quase	
sem	vida,	parece	que	chora.	O	sujeito	do	verbo	“parece”	é
a)	 “as	encostas”.
b)	 “a	vida”.
c)	 “O	rio”.
d)	 “o	lamento	das	águas”.
e)	 “o	triste	lamento”.
223.	(Funiversa/Adasa) Assinale	a	alternativa	em	que	o	termo	
sublinhado	desempenha	a	função	a	ele	relacionada.
a)	 “A	segunda	campanha	do	Projeto	Brasil	das	Águas”	
–	objeto	direto.
b)	 “Mas também encontramos muitos outros” – conec-
tivo	prepositivo.
c)	 “várias	coletas	foram	feitas”	–	sujeito	paciente.
d)	 “Cientes	da preocupação	dos	índios”	–	adjunto	ad-
nominal.
e)	 “houve	um incidente”	–	sujeito.
224.	(Funiversa/Adasa)	Quanto	ao	trecho	“Bancos	de	areia	
submersa	traçando	desenhos	ondulados	por	baixo	das	
águas	transparentes.”,	assinale	a	alternativa	que	apre-
senta	termos	exercendo	a	mesma	função	sintática.
a)	 “submersa”	–	“transparentes”
b)	 “ondulados”	–	“traçando”
c)	 “de	areia”	–	“desenhos”
d)	 “por	baixo”	–	“Bancos”
e)	 “de	areia”	–	“das	águas”
GABARITO
1. frase	nominal.
2.	 frase	verbal,	período	composto,	duas	orações.
3.	 frase	verbal,	período	simples,	oração	absoluta.
4.	 frase	verbal,	período	composto,	duas	orações.
5.	 frase	nominal.
6.	 frase	nominal.
7.	 frase	verbal,	período	composto,	duas	orações	(note	
verbo	subentendido:	estão).
8.	 S
9. C
10.	 O
11.	 SS
12.	 S
13. I
14.	 SS
15.	 S
16. I
17.	 S
18. C
19.	 O
20. C
21.	 I,I,SO
22.	 S
23.	 S
24.	 SS
25. C
26. I
27.	 SS
28.	 SS
29.	 SO,S
30.	 O
31.	 O
32.	 S
33.	 S
34.	 S
35.	 S
36. C
37.	 S
38.	 S
39.	 S
40. I
41. a
42. E
43. C
44. C
45.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo
	 Semântica:	estado
46.	 Morfologia:	substantivo	(chefe)
	 Sintaxe:	aposto
	 Semântica:	explicação
47.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo
	 Semântica:	estado
48.	 Morfologia:	substantivo	(mãe)
	 Sintaxe:	aposto
	 Semântica:	explicação
49.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo
	 Semântica:	estado
50.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	adj.	adn.
	 Semântica:	característica
51.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo
	 Semântica:	estado
52.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo
	 Semântica:	estado
53.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	adj.	adn.
	 Semântica:	característica:
54.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo
	 Semântica:	estado
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55.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo
	 Semântica:	estado
56.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	adj.	adn.
	 Semântica:	característica
57.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo
	 Semântica:	estado
58.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo
	 Semântica:	estado
59.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:predicativo
	 Semântica:	estado
60.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	adj.	adn.
	 Semântica:	característica
61.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo
	 Semântica:	estado
62.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo
	 Semântica:	estado
63.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	adj.	adn.
	 Semântica:	característica
64.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo
	 Semântica:	estado
65.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo	do	objeto
	 Semântica:	estado
66.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	adj.	adn.
	 Semântica:	característica
67.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo
	 Semântica:	estado
68. Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	adj.	adn.
	 Semântica:	característica
69.	 Morfologia:	adjetivo
	 Sintaxe:	predicativo	do	objeto
	 Semântica:	estado.
70.	 Morfologia:	substantivo	(vencedor)
	 Sintaxe:	predicativo	do	objeto
	 Semântica:	estado
71.	 Morfologia:	substantivo
	 Sintaxe:	predicativo	do	sujeito
	 Semântica:	estado
72.	 Morfologia:	substantivo
	 Sintaxe:	predicativo	do	sujeito
	 Semântico:	estado
73. b
74.	 ADN
75. ADV
76.	 ADN
77. ADV
78. ADV
79.	 ADN
80. ADV
81.	 ADN
82. ADV
83.	 ADN
84.	 ADN
85. ADV
86. lugar
87. causa
88.	 companhia
89. tempo, intensidade, tempo, negação
90.	 finalidade
91. causa
92. lugar
93. intensidade
94. modo
95. lugar
96. negação, lugar, lugar
97. tempo, negação/tempo
98. negação
99. PDV
100. ADV
101. PDV
102. ADV
103. ADV
104. PDV
105. PDV
106. ADV
107. ADV
108. PDV
109. PDV
110. ADV
111.	CN
112.	ADN,	CN
113.	CN,	CN,	ADN
114.	AND,	CN,	ADN,	CN
115.	CN
116.	ADN
117.	CN
118.	ADN
119.	CN
120.	ADN
121.	ADN
122.	CN
123.	ADN	
124.	CN
125.	ADN
126.	ADN	
127.	ADN,	ADN
128.	D	(ADN)	
129. A
130.	OI
131.	ADN
132.	OD
133.	S
134.	CN
135.	OI
136.	CN
137.	ADN
138.	OI
139.	OD
140.	CN
141.	OI
142.	OI
143.	S
144.	CN
145.	ADN
146.	S
147.	OI
148.	OI
149.	OI
150.	OI
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151.	OI
152. D
153. D
154. VL
155. VI
156.	VTD	(loc.	verbal)
157. VL
158. VL
159. VI
160. VL
161. VI
162. VI
163. VI
164. VL
165. VL
166. VI
167. VL
168. VL
169	-	PV
170. PV
171.	PN
172. PV
173. PV, PV
174.	PVN,	PN
175.	PVN
176. PV
177.	PVN
178.	PVN
179. aposto
180.	vocativo
181.	aposto,	vocativo
182. aposto
183. aposto
184. restrição
185. explicação
186. restrição
187. explicação
188. restrição
189. explicação
190.	restritivos:	Fernando	Pessoa,	Drummond.
	 Explicativo:	Mineirão	ensimesmado.
191.	ADN:	de	Drummond.
	 Aposto	restritivo:	de	Itabira.
192.	apostos	restritivos:	São	Francisco,	da	Canastra,	de	
Minas	Gerais.	ADV:	no	estado	de	Minas	Gerais.
193.	apostos	restritivos:	Amazonas,	dos	Andes.	
Aposto	explicativo:	maior	acidente	geográfico	das	
Américas.	ADN:	das	Américas.
194.	aposto	resumitivo:	TUDO.
195.	aposto	resumitivo:	NINGUÉM.
196.	aposto	explicativo:	piratas	modernos.
197.	aposto	explicativo:	os	sequestradores.
198.	aposto	enumerativo:	Robinho,	Fernando	e	Franco.
199. e
200. E
201. C
202. E
203. C
204. C
205. E
206. C
207. C
208. E
209. E
210. E
211. C
212. C
213. E
214. E
215. E
216. E
217. C
218. C
219. E
220. e
221. e
222. e
223. e
224. e
SINTAXE DO PERíODO 
Relações Morfossintáticas e Semânticas no 
Período Composto
Período Composto por Coordenação
No	período	composto	por	coordenação,	as	orações	re-
cebem o nome de orações coordenadas e podem ser assin-
déticas	ou	sindéticas.
•	 São	assindéticas	quando	não	são	introduzidas	por	co-
nectivos	(conjunções).
•	 São	sindéticas	quando	são	introduzidas	por	conectivos	
(conjunções).
Observe:
No	período:
Compramos, vendemos, fazemos qualquer negócio.
Há	quatro	orações	coordenadas	e	todas	assindéticas.
Porém	no	período:
As casas estavam fechadas e as ruas desertas.
Há	duas	orações	coordenadas,	sendo	a	primeira	assin-
dética e a segunda sindética.
As	orações	coordenadas	sintédicas	podem	ser:
1. Orações coordenadas sindéticas aditivas
Quando simplesmente ligadas à anterior, sendo introdu-
zidas	por	conjunções	ou	locuções	conjuntivas	coordenativas	
aditivas,	que	são:	e, nem, e não, mas também, bem como, 
também etc. 
Ele não toma uma atitude nem nos apoia. 
A casa foi vendida e o carro trocado. 
Ele comprou o carro e não comprou a casa.
2. Orações coordenadas sindéticas adversativas
Quando	o	seu	sentido	se	opõe	ao	da	anterior,	sendo	in-
troduzidas	por	conjunções	ou	locuções	conjuntivas	coorde-
nativas	adversativas,	que	são:	mas, porém, todavia, contudo, 
entretanto, no entanto, não obstante etc. 
Queremos lutar, mas ninguém nos apoia. 
Estou estudando, porém preciso parar. 
Ele estudou, contudo não passou.
3. Orações coordenadas sindéticas alternativas
Quando	têm	significados	que	se	excluem	(ou	um	ou	ou-
tro),	sendo	introduzidas	por	conjunções	ou	locuções	conjun-
tivas	coordenativas	alternativas,	que	são:	ou, ou... ou, já... 
já, ora... ora, seja... seja, quer... quer etc. 
Ou ele resolve tudo, ou tenho de ir eu mesmo. 
Quer estude, quer trabalhe, ele não muda. 
Esta terra é assim mesmo, ora chove, ora faz sol.
4. Orações coordenadas sindéticas conclusivas
Quando	exprimem	uma	conclusão,	sendo	introduzidas	
por	conjunções	ou	locuções	conjuntivas	coordenativas	con-
clusivas,	que	são:	logo, portanto, então, por isso, por con-
seguinte, pois	(depois	do	verbo)	etc.	
Houve algum engano, por isso vamos verificar. 
Ele estudou muito, logo venceu na vida. 
Ele pagou seus compromissos, então merece crédito.
5. Orações coordenadas sindéticas explicativas
Quando	encerram	uma	explicação	daquilo	que	vem	ex-
presso	na	anterior,	sendo	 introduzidas	por	conjunções	ou	
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locuções	 conjuntivas	 coordenativas	 explicativas,	 que	 são:	
pois	(antes	do	verbo),	que, porque, por quanto etc. 
Saia logo, pois já são nove horas. 
Ele está lutando, pois precisa vencer. 
Não a prejudique, porque ela é doente.
EXERCíCIOS
Coloque nos parênteses que precedem os períodos a seguir, 
em	relação	às	orações	sublinhadas:	
(A)	para	oração	coordenada	assindética.	
(B)	para	oração	coordenada	sindética	adversativa.	
(C)	para	oração	coordenada	sindética	aditiva.	
(D)	para	oração	coordenada	sindética	alternativa.	
(E)	para	oração	coordenada	sindética	explicativa.	
(F)	para	oração	coordenada	sindética	conclusiva.	
1.	 (			)		O	vaqueiro	do	Sul	ou	está	cavalgando	ou	está	par-
ticipando	de	corrida.
2.	 (			)		Havia	muita	gente	na	sala,	mas ninguém socorreu 
a	vítima. 
3.	 (			)		O	vaqueiro	no	Norte	conhece	bem	os	seus	espaços,	
pois	nasceu	nas	caatingas. 
4.	 (			)		Ele	devia	estar	muito	enfraquecido,	pois desmaiou. 
5.	 (			)		O	trabalho	do	vaqueiro	é	duro,	portanto ele tem de 
ser	um	homem	forte. 
6.	 (			)		Você	vem	comigo,	ou	vai-se	embora	com	eles?	
7.	 (			)		Telefonei-lhe	ontem,	mas	você	tinha	saído. 
8.	 (			)		Meus	amigos,	o	verdadeiro	homem	não	foge,	en-
frenta	tudo. 
9.	 (			)		Ele	foi	a	São	Paulo	de	automóvel	e	voltou	de	avião. 
10.	 (			)		Passou	a	noite,	veio	o	novo	dia	e	ele	continuava	
dormindo. 
11.	 (		)		 Você	não	estuda,	portanto não passará de ano. 
12.	 (			)		Tudo	parecia	difícil,	mas	ela	não	reclamava, nem 
perdia o ânimo. 
13.	 (			)		Havia	problemas,	mas	ninguém	tentava	resolvê-los.	
14.	 (			)		Ninguém	nos	atendeu;	ou	estavam	dormindo, ou 
tinham	saído.	
15.	 (			)		Não	perturbes	teu	pai,	que	ele	está	trabalhando. 
16.	 (			)		Nós	o	prevenimos;	portanto	ele	acautelou-se. 
17.	 (			)		Ele	não	só	me	atrapalha,	como	também	me	preju-
dica. 
18.	 (			)		Nós	o	prevenimos,	mas	ele	descuidou-se.
19.	 (			)		Vocês	sentem-se	prejudicados;	ninguém, no entan-
to, protesta. 
20.	 (			)	 Certamente	ele	acautelou-se,	pois	nós	o	prevenimos.
21.	 (			)	 Tudo	já	está	terminado,	portanto	vamo-nos	embora. 
22.	 (			)	 Provavelmente	seremos	punidos,	porque transgre-
dimos a lei. 
23.(			)	 O	professor	não	veio;	logo	não	haverá	aula. 
24.	 (			)	 Transgredimos	a	lei, logo seremos punidos. 
25.	 (			)	 Você	se	diz	meu	amigo, todavia	nem	sempre	o	en-
tendo.
GABARITO
1. D
2.	B
3. E
4. E
5.	F
6. D
7.	B
8. A
9. C
10. A
11.	F
12.	B
13. A
14. D
15. E
16.	F
17. C
18.	B
19.	B
20. E
21.	F
22. E
23.	F
24. A
25.	B
Período Composto por Subordinação
Vimos no período composto por coordenação que as 
orações	são	independentes,	não	havendo	nenhuma	ligação	
de	subordinação	entre	elas,	ou	seja,	uma	principal	e	uma,	
ou	várias	subordinadas.
Quanto	ao	período	composto	por	subordinação,	haverá	
uma	espécie	de	dependência	entre	elas,	havendo	é	claro,	
uma principal e uma ou mais subordinadas.
As	orações	de	um	período	composto	por	subordinação	
podem ser.
•	substantivas	
•	adjetivas	
•	adverbiais
• Orações Subordinadas Substantivas
As	orações	subordinadas	substantivas,	além	de	desempe-
nharem	as	funções	de	substantivo,	desempenham	também	
as	funções	dos	elementos	de	um	período	simples,	ou	seja:
a) Sujeito – oração subordinada substantiva subjetiva
Desempenha	a	função	de	sujeito da oração principal. 
Veja:
Período	simples: 
É necessário a morte do peru.
																																			(sujeito)
Período	composto: 
É necessário que o peru morra.
(oração	subordinada	substantiva	subjetiva)
b)	Objeto direto – oração subordinada substantiva ob-
jetiva direta
Desempenha	a	função	de	objeto direto da oração prin-
cipal. 
Veja:
Período	simples: 
Eu quero a tua colaboração.
																									(objeto	direto)
Período	composto: 
Eu quero que tu colabores.
(oração	subordinada	substantiva	objetiva	direta)
c) Objeto indireto – oração subordinada substantiva 
objetiva indireta
Desempenha	 a	 função	 de	 objeto indireto da oração 
principal. 
Veja:
Período	simples: 
Eu preciso de tua colaboração.
																											(objeto	indireto)
Período	composto: 
Eu preciso de que tu colabores.
(oração	subordinada	substantiva	objetiva	indireta)
d) Complemento nominal – oração subordinada subs-
tantiva completiva nominal
Desempenha	 a	 função	 de	 complemento nominal da 
oração principal.
Veja:
Período	simples:
Sou favorável à execução da fera.
																											(complemento	nominal)
Período	composto:
Sou favorável a que executem a fera.
(oração	subordinada	substantiva	completiva	nominal)
e)	Predicativo – oração subordinada substantiva pre-
dicativa
Desempenha	a	função	de	predicativo do sujeito da ora-
ção principal. 
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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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g
U
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Período	simples:
Meu desejo é a vossa felicidade.
																											(predicativo	do	sujeito)
Período	composto:
Meu desejo é que sejais feliz.
(oração	subordinada	substantiva	predicativa)
f) Aposto – oração subordinada substantiva apositiva
Desempenha	a	função	de	aposto da oração principal. 
Veja:
Período	simples: 
Só quero uma coisa: a tua absolvição. 
																																																					(aposto)
Período	composto: 
Só quero uma coisa: que sejais absolvido.
(oração	subordinada	substantiva	apositiva)
Observação:
Você	deve	ter	notado	que	as	orações	subordinadas	subs-
tantivas	começaram	todas	por:	
•	 Conjunção	integrante:	que ou se 
Todavia	podem	também	ser	introduzidas	por:	
•	 Advérbio	 interrogativo:	 por que? onde? quando? 
como? 
•	 Pronomes	interrogativos:	que? quem? qual? quanto? 
•	 Pronomes	indefinidos:	quem? quantos?
EXERCíCIOS
Coloque nos parênteses que precedem os períodos a seguir, 
analisando	o	que	estiver	sublinhado.	
(OSSSU)	para	oração	subordinada	substantiva	subjetiva.	
(OSSSOD)	para	oração	subordinada	substantiva	objetiva	di-
reta. 
(OSSSOI)	para	oração	subordinada	substantiva	objetiva	in-
direta.
(OSSSPR)	para	oração	subordinada	substantiva	predicativa.	
(OSSSAP)	para	oração	subordinada	substantiva	apositiva.	
(OSSSCN)	para	oração	subordinada	substantiva	completava	
nominal.
1.	 (			)		Ali,	bem	ali,	esperávamos	que	os	balões	caíssem. 
2.	 (			)		É	necessário	que	você	colabore. 
3.	 (			)		Alberto	disse que	não	morava	na	cidade. 
4.	 (			)		Ficamos	à	espera	de que o barco se aproximasse. 
5.	 (			)		Somos	gratos	a	quem	nos	ajuda.
6.	 (			)		Reconheço-lhe	uma	qualidade:	você	é	sincera. 
7.	 (			)		O	sonho	do	pai	era que	o	filho	se	formasse.
8.	 (			)		Convém	que	te	justifiques. 
9.	 (			)		Está	provado	que	esta	doença	já	tem	cura. 
10.	 (			)		Roberto	era	quem	mais	reclamava.
11.	 No	período:	“Que	conversassem	de	amores,	é	possível”.
	 A	primeira	oração	classifica-se	como:
a)	 subordinada	substantiva	predicativa.	
b)	 subordinada	substantiva	apositiva.	
c)	 subordinada	substantiva	subjetiva.	
d)	 subordinada	substantiva	objetiva	direta.	
e)	 Principal.
12.	 A	 oração	 sublinhada	 em:	 “Não	permita	Deus	que eu 
morra...”	tem:
 Valor de função sintática de
a)	 adjetivo	 objeto	direto
b)	 substantivo	 sujeito
c)	 advérbio	 adjunto	adverbial
d)	 substantivo	 objeto	direto
e)	 adjetivo	 sujeito
13.	 Observe	as	orações	sublinhadas	nos	períodos	seguintes:
 I – Era necessário que	Tistu	compreendesse. 
	 II	–	Todos	esperavam	que	vencêssemos. 
	 III	–	Tistu	precisava	de	que	o	ajudassem. 
	 São	respectivamente:	
a)	 objetiva	direta,	objetiva	direta	e	subjetiva.	
b)	 subjetiva,	objetiva	direta	e	objetiva	indireta.	
c)	 subjetiva,	subjetiva	e	completiva	nominal.	
d)	 predicativa,	completiva	nominal	e	subjetiva.	
e)	 subjetiva,	objetiva	indireta	e	objetiva	direta.
14.	 Numere	corretamente,	de	acordo	com	a	classificação	
das	orações	subordinadas	substantivas:
	 (1)	Subjetiva	
	 (2)	Objetiva	direta	
	 (3)	Objetiva	indireta	
	 (4)	Predicativa	
	 (5)	Completiva	nominal	
	 (6)	Apositiva	
(			)		Fabiano	viu	que	tudo	estava	perdido. 
(			)		O	seu	desespero	era	que	os	bichos	se	finavam.
(			)		Era	preciso	que	chovesse. 
(			)		Tudo	dependia	de	que	Deus	fizesse	um	milagre.
(			)		Eles	só	esperavam	uma	coisa:	que	chovesse.
(			)		Sinhá	Vitória	fez	referência	a	que	Fabiano	a	acom-
panhasse.
	 Assinale	a	sequência	obtida:	
a)	 2 – 4 – 1 – 3 – 6 – 5
b)	2 – 4 – 3 – 1 – 5 – 6
c)	 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6
d)	2 – 4 – 1 – 6 – 5 – 3
GABARITO
1.	OD
2.	SU
3.	OD
4.	CN
5.	CN
6. AP
7. PR
8.	SU
9.	SU
10. PR
11. c
12. d
13. b
14. a
• Orações Subordinadas Adjetivas
A	oração	subordinada	adjetiva	é	aquela	que	tem	o	valor	
de	um	adjetivo	e	funciona	como	adjunto	adnominal	de	um	
termo	que	a	antecede.	Observe:
Na hora da despedida, o japonês disse uma frase co-
movente.
A	palavra	sublinhada	funciona	como	adjunto	adnominal	
da	palavra	frase.
Veja	agora	a	substituição:
Na hora da despedida, o japonês disse uma frase que 
me comoveu.
O	termo	sublinhado,	que	substitui	a	palavra	comovente 
da oração, recebe o nome de oração subordinada adjetiva, 
e	está	sendo	introduzida	pelo	pronome	relativo	que.
Veja	outros	exemplos:
Restavam-se as conversas interrompidas à noite.
Restavam-se as conversas que eram interrompidas à noite.
Algumas fábricas liberam gases prejudiciais à saúde.
Algumas fábricas liberam gases que prejudicam à saúde.
As	orações	subordinadas	adjetivas	são	introduzidas	por	
um pronome relativo (que, quem, qual, cujo, onde, quando).	
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Que:	Mulher que muito se mira, pouco fiado tira.
Quem:	Sou eu quem perde.
Observação:
Para	analisar	orações	em	que	entre	o	relativo	quem, é 
necessário	desdobrá-lo	em:	aquele que.
Qual:	Dê-me o troco do dinheiro com o qual você pagou 
a entrada.
Cujo:	Xadrez é um jogo cujas regras nunca entendi.
Onde:	Conheço a rua onde mora o professor.
Observação:
Onde	=	em	que
Quanto:	Tudo quanto existe é obra divina.
A	oração	subordinada	adjetiva	pode	ser:
Restritiva ou Explicativa
É	restritiva	quando	restringe	ou	limita	o	sentido	donome	
ou	pronome	a	que	se	refere.	A	qualidade	ou	propriedade	
expressa	pela	oração	subordinada	adjetiva,	nesses	casos,	não	
é intrínseca, não é essencial ao nome ou pronome a que se 
reporta a oração.
O homem que crê, nunca se desespera. 
Oração	principal:	O homem nunca se desespera. 
Oração	subordinada	adjetiva:	que crê. 
Justificativa:	Nem todo homem crê. 
Logo,	a	crença	não	é	qualidade	comum	a	todos	os	ho-
mens.
A oração restringe ou limita	o	sentido	do	termo	homem, 
pois	o	autor	refere-se	somente	ao	homem que crê, e não a 
todo	e	qualquer	homem.
É	explicativa quando exprime uma qualidade inerente, 
essencial ao nome com que se relaciona.
O homem, que é mortal, tem no túmulo o epílogo da vida. 
Oração	principal:	O homem tem no túmulo o epílogo da 
vida. 
Oração	subordinada	adjetiva	explicativa:	que é mortal. 
Justificativa:	todo homem é mortal. 
Logo,	a	morte	é	inerente	à	natureza	do	homem.
Os	exemplos	apresentados	revelam-nos	que	a	adjetiva 
restritiva	é	indispensável	ao	sentido	do	período,	enquanto	
que a adjetiva explicativa	pode	ser	retirada	do	período	sem	
prejudicar	o	sentido.	A	adjetiva explicativa	vem	sempre	en-
tre	vírgulas	e	as	restritivas	aceitam	vírgulas	apenas,	onde	
terminam.
Importante:
Se,	no	entanto,	as	palavras:	quem, qual, onde, quan-
to, quando e como	 figuram	na	oração,	sem antecedente 
expresso,	as	orações	por	eles	introduzidas	não mais serão 
adjetivas, mas sim, subjetivas.
Exemplifiquemos	comparando	adjetivas com subjetivas:
Conheço a rua onde mora o professor.
Antecedente	expresso:	rua
Or.	sub.	adj.	restr.:	onde mora o professor
Diga-me onde mora o professor.
 oração sub. sub. ob. direta
Ficamos admirados todos quantos o viram. 
Antecedente	expresso:	todos
Or.	sub.	adj.	restr.:	quantos o viram
Veja quanto pode emprestar-me. 
																	or.	sub.	sub.	obj.	direta
• Oração Subordinada Adjetiva
1. Restritiva 
Características
a)	Restringe	a	significação	do	substantivo	ou	do	pronome	
antecedente .
b)	É	indispensável	ao	sentido	da	frase.	
c)	Não	se	separa	por	vírgula	da	oração	principal.
O livro que ela lia era a loucura do homem agoniado.
2. Explicativa 
Características
a)	Acrescenta	uma	qualidade	acessória	ao	antecedente.
b)	É	dispensável	ao	sentido	da	frase.
c)	Vem	separada	por	vírgulas	da	oração	principal.
Jorge de Lima, que foi um poeta da segunda fase, do 
Modernismo brasileiro, escreveu uma obra junto com 
Murilo Mendes.
EXERCíCIOS
Coloque nos parênteses que precedem os períodos seguin-
tes,	em	relação	à	oração	que	estiver	sublinhada.
(R)	para	oração	subordinada	adjetiva	restritiva.
(E)	para	oração	subordinada	adjetiva	explicativa.	
1.	 (			)	 Os	alunos	que	chegarem	atrasados	serão	advertidos.	
2.	 (			)	 A	vida, que é curta,	deve	ser	bem	aproveitada.	
3.	 (			)	 A	perseverança,	que	a	marca	dos	fortes,	leva	a	su-
cessos	na	vida.	
4.	 (			)	 Quero	somente	as	fotos	que	saírem	perfeitas.
5.	 (			)	 Pedra	que	rola	fica lisa. 
6.	 (			)	 O	carro	que bateu	vinha	a	mais	de	oitenta.	
7.	 (			)	 O	Amazonas,	que	é	o	maior	rio	do	mundo	em	vo-
lume d’água, nasce nos Andes. 
8.	 (			)	 O	cavalo	que	ganhou	o	grande	prêmio	Brasil	chama-
-se	Sun	Set.
9.	 (			)	 Os	carros	que	não	tiverem	placa serão multados. 
10.	 (			)	 O	homem,	que é um ser mortal, tem uma missão 
sobre a terra. 
11.	 (			)	 A	lua,	que é um satélite da terra,	recebe	a	luz	solar.	
12.	 (			)	 O	negro	que	está	faminto precisa de cuidados especiais. 
13.	 (			)	 A	vida,	que é boa,	deve	ser	aproveitada.	
14.	 (			)	 Ali	fica	o	consultório	que pertence a meu amigo. 
15.	 (			)	 As	justificativas,	que escutei, são do pobre coitado. 
16.	 (			)	 Ontem	vi	o	amigo	que	vai	viajar	comigo. 
17.	 (			)	 O	médico,	que está a serviço	do	povo, atendeu a 
um	chamado. 
18.	 (			)	 Era	um	homem	que	tinha	muita	coragem. 
19.	 (			)	 O	médico	prestou	favores	que	não	podem	ser	esti-
mados.
20.	 (			)	 É	deliciosa	a	sensação	inusitada	que	senti. 
21.	 (			)	 Ontem	examinei	a	senhora	gorda	que	está	diabética.
22.	 (			)	 O	cliente	que	chegar	atrasado	será	advertido.	
23.	 (			)	 O	médico	que	ajudou	o	preto	chama-se	Jamur.
24.	 (			)	 O	Rio	de	Janeiro,	que	é	a	cidade	rica	em	belezas	
naturais,	é	hospitaleira.
25.	 (			)	 O	homem	que desmaiou	vinha	mal	intencionado.
GABARITO
1. R
2. E
3. E
4. R
5. R
6. R
7. E
8. R
9. R
10. E
11. E
12. R
13. E
14. R
15. E
16. R
17. E
18. R
19. R
20. R
21. R
22. R
23. R
24. E
25. R
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• Orações Subordinadas Adverbiais
Além	das	orações	subordinadas	substantivas e adjeti-
vas, existem as adverbiais,	que	exercem	a	função	de	adjunto	
adverbial,	 ou	 seja,	 funcionam	como	adjunto	adverbial	 de	
outras	orações	e	vêm,	normalmente,	introduzidas	por	uma	
conjunção	subordinativa	(com	exceção	das	integrantes).
São	classificadas	de	acordo	com	a	conjunção	ou	locução	
conjuntiva	que	as	introduz.	
1) Causal
Indica	a	causa	da	ação	expressa	pelo	verbo	da	oração	
principal.	As	principais	conjunções	introdutoras	são:	porque, 
visto que, já que, uma vez que, como. 
Só não morri à míngua, porque o povo daqui me socorreu.
2) Comparativa
Estabelece uma comparação com a ação indicada pelo 
verbo	da	oração	principal.	As	principais	conjunções	introdu-
toras	são:	que e do que (precedidos do mais, menos, melhor, 
pior, maior, menor),	como.
Obs.:	frequentemente,	omite-se	nas	comparativas	o	ver-
bo da oração subordinada. 
Ela é tão bela como uma flor.
3) Concessiva
Indica	uma	concessão	às	ações	do	verbo	da	oração	prin-
cipal.	Isto	é,	admite	uma	contradição	ou	um	fato	inesperado.	
As	principais	conjunções	introdutoras	são:	embora, a menos 
que, se bem que, ainda que, contanto etc. 
Fiz a prova, embora tivesse chegado atrasado.
4) Condicional
Indica a situação necessária à ocorrência da ação do 
verbo	da	oração	principal.	As	principais	conjunções	condi-
cionais	que	as	introduzem	são:	se, salvo se, exceto, desde 
que, contanto que, sem que. 
Só irei com vocês, se me pagarem a passagem. 
5) Conformativa
Indica	uma	conformidade	entre	o	fato	que	expressa	e	a	
ação	do	verbo	da	oração	principal.	As	principais	conjunções	
introdutórias	são:	como, consoante, segundo, conforme. 
Como havíamos previsto, a festa esteve ótima.
6) Consecutiva
Indica	a	consequência	resultante	da	ação	do	verbo	da	
oração	principal.	As	principais	conjunções	introdutórias	são:	
(tão)...	que, (tanto)	...	que, (tamanho)...	que etc. 
Tremia tanto, que mal podia andar.
7) Final
Indica	o	fim,	o	objetivo	a	que	se	destina	o	verbo	da	oração	
principal.	As	principais	conjunções	que	as	introduzem	são:	
para que, afim de que, (= para que).	
Fiz-lhe sinal, para que viesse.
8) Proporcional
Indica	uma	relação	de	proporcionalidade	com	o	verbo	
da	oração	principal.	As	principais	conjunções	introdutoras	
são:	à medida que, enquanto, quanto mais... mais, quanto 
mais... menos, à proporção que. 
À medida que caminhávamos, víamos aparecer a casa.
9) Temporal
Indica a circunstância de tempo em que ocorre a ação do 
verbo	da	oração	principal.	As	principais	conjunções	introdu-
toras	são:	antes que, quando, assim que, logo que, até que, 
depois que, mal, apenas. 
Assim que deu o sinal, os alunos saíram.
EXERCíCIOS
1.	 No	período:	 “As	nuvens	 são	cabelos	 crescendo	como 
rios”	(JCMN).
	 A	oração	sublinhada	é	classificada	como:
a)	 adverbial	consecutiva.	
b)	 adverbial	final.	
c)	 adverbial	proporcional.	
d)	 adverbial	comparativa.
2.	 Nos	versos:	
 “... delas se emite um canto 
	 de	uma	tal	continuidade
 que	continua	cantando	(1)	
	 se	deixa	de	ouvi-lo	a	gente;
 como a	gente	às	vezes	canta	(2)	
 para	sentir-se	existente”	(3)
(J.C.M.N.)	
	 Temos	nos	versos	(1),	(2)	e	(3)	sublinhados,	respectiva-
mente,	orações	subordinadas	adverbiais:	
a)	 consecutiva	-	comparativa	–	final.	
b)	 final	–	proporcional	–	comparativa.	
c)	 Causal	–	conformativa	–	final.	
d)	 causal	–comparativa	–	final.
3.	 No	período: “Não	permita	Deus	que	eu	morra	sem que 
eu	volte	para	lá”. (Gonçalves	Dias) 
	 A	oração	subordinada	adverbial	deve	ser	classifica	como:	
a)	 comparativa.	
b)	 consecutiva.	
c)	 condicional.	
d)	 final.
4.	 No	período:	“Como havia pouca gente presente, a reu-
nião	foi	suspensa”.	
	 A	oração	destacada	apresenta	uma	circunstância	de:	
a)	 tempo.	
b)	 condição.	
c)	 causa.	
d)	 consequência.
5. Coloque nos parênteses que precedem os períodos 
abaixo,	em	relação	às	orações	subordinadas	adverbiais	
sublinhadas:	
	 (1)	para	causal	
	 (2)	para	comparativa	
	 (3)	para	concessiva	
	 (4)	para	condicional	
	 (5)	para	conformativa	
	 (6)	para	consecutiva	
	 (7)	para	final	
	 (8)	para	proporcional	
	 (9)	para	temporal	
a)	 (			)	À	medida	que	o	trem	se	aproximava,	o	barulho	
aumentava.	
b)	 (			)	Ele	agia,	como	devia. 
c)	 (			)	Nada	farei,	sem que me auxilies. 
d)	 (			)	 Leem,	como	analfabetos. 
e)	 (			)	 Sempre	que	posso, leio alguma coisa. 
f)	 (			)	Ainda	que	as	estatísticas	comprovem, não acre-
dito	no	que	dizem.	
g)	 (			)	A	inflação	está	tão	acelerada,	que os preços dos 
gêneros	alimentícios	aumentam	diariamente. 
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h)	 (			)	Os	preços	dos	gêneros	alimentícios	aumentam	
diariamente, porque	a	inflação	está	acelerada. 
i)	 (			)	Semeie	hoje,	para	que	colha	bons	frutos	amanhã. 
j)	 (			)	Os	deveres	tomam-se	agradáveis,	se	os	cumpri-
mos	com	boa	vontade. 
k)	 (			)	Os	outros	nos	tratam,	conforme	os	tratamos. 
l)	 (			)	À	proporção	que	lemos,	vamos	adquirindo	mais	
cultura. 
m)	(			)	 Só	valorizamos	certas	coisas,	quando as perdemos. 
n)	 (			)	Tanto	vai	o	vaso	à	fonte,	que um dia se rompe. 
o)	 (			)	O	amor	só	floresce,	se o regarmos com muito 
carinho. 
p)	 (			)	 O	silêncio	pode	comunicar	tanto,	quanto	a	palavra. 
q)	 (			)	Habituai-vos	a	obedecer,	para aprender a mandar 
(R.R.)
r)	 (			)	 Se	eu	não	fosse	imperador,	desejaria	ser	profes-
sor	(D.	Pedro	II)	
s)	 (			)	Os	olhos	nunca	enganam;	nem mesmo quando 
pretendem enganar. 
t)	 (			)	 Se	os	espelhos	falassem,	haveria	menos	gente	
diante deles.
GABARITO
1. d
2. a
3. c
4. c
5.	 a)	8
	 b)	5
	 c)	4
	 d)	2	
	 e)	9
	 f)	3
	 g)	6
	 h)	1
	 i)	7
	 j)	4
	 k)	5
	 l)	8
	 m)	9
	 n)	6
	 o)	4
	 p)	2
	 q)	7
	 r)	4
	 s)	9
	 t)	4
EXERCíCIOS
(MMA)	Foram	expedidas	cerca	de	7	mil	cartas	de	expulsão	
de	brasileiros	no	ano	passado.	O	medo	faz	parte	da	rotina	
de boa parte dos cerca de 60 mil brasileiros sem papéis, 
que	vivem	de	casa	para	o	trabalho	e	do	trabalho	para	casa,	
receosos	de	serem	detidos	e	repatriados.
1. O	uso	das	vírgulas	justifica-se	por	isolar	oração	subor-
dinada	adjetiva	restritiva.
(MMA/Analista) Quando,	há	cerca	de	cinco	anos,	chegou	ao	
mercado	brasileiro	o	primeiro	modelo	de	carro	bicombustí-
vel,	que	pode	utilizar	gasolina	e	álcool	em	qualquer	propor-
ção,	ninguém	apostava	no	seu	êxito	imediato	e	muito	menos	
na sua permanência no mercado por muito tempo.
2. A	vírgula	após	“bicombustível”	isola	oração	subordinada	
adjetiva	explicativa.
(MPE-RR/Atendente)	Os	Estados	Unidos	da	América	(EUA),	
que	desde	a	última	década	vinham	relegando	para	um	segun-
do	plano	esforços	direcionados	à	conservação	de	energia	–	os	
carros	grandes	têm	hoje	maior	participação	relativa,	no	total	
da	frota	norte-americana,	que	a	registrada	antes	do	primeiro	
choque	do	petróleo,	em	1973/1974	–,	até	estabeleceram	me-
tas	ambiciosas	de	redução	do	consumo	de	óleo	no	setor	de	
transportes,	contando	com	expressiva	produção	de	etanol.
3. A	 vírgula	 empregada	 após	 “transportes”	 isola	 oração	
adjetiva	restritiva.	
(MRE/Assistente	de	chancelaria) Segundo	o	ex-assessor	es-
pecial	de	Lula,	Frei	Betto,	que	chegou	recentemente	de	Cuba,	
onde	esteve	com	Raúl	Castro,	de	quem	é	amigo	pessoal,	os	
cubanos	fazem	sérias	ressalvas	ao	processo	chinês,	exata-
mente	por	valorizar	o	crescimento	econômico	sem	levar	em	
conta	o	desenvolvimento	social.
4. O	trecho	“que	chegou	recentemente	de	Cuba”	está	entre	
vírgulas	por	 tratar-se	de	oração	 subordinada	adjetiva	
restritiva.
(Teresina-PI/Agente	Fiscal) A	produtividade	industrial,	que	
se	mede	dividindo	o	volume	da	produção	pelo	número	de	
trabalhadores,	vem	crescendo	há	bastante	tempo,	mas,	até	
recentemente,	o	crescimento	era	fruto	da	redução	do	nível	
de emprego.
5. A	oração	“que	se	mede	dividindo	o	volume	da	produ-
ção	pelo	número	de	trabalhadores”	está	entre	vírgulas	
porque	tem	natureza	restritiva.	
Emprego das Conjunções
1)	Conjunções subordinativas e locuções prepositivas
Causais:	porque,	pois,	visto	que,	já	que,	na	medida	em	
que,	que,	visto	como,	uma	vez	que,	como	(anteposto	à	oração	
principal),	porquanto.
Os turistas desistiram da visita, visto que chovia.
Já que o país não crescia, o investidor se retirava.
Concessivas:	embora,	ainda	que,	se	bem	que,	mesmo	
que, posto que, apesar de que, por mais que, por menos que, 
apesar de, não obstante, malgrado, conquanto.
Embora chova, sairei.
Por mais que tente, não te entendo.
A fé ainda move montanhas, posto que esteja abalada.
Malgrado seja domingo, ela está trabalhando.
Condicionais:	se,	caso,	desde	que,	contanto	que,	a	não	
ser que, sem que.
O amor não se rompe, desde que sejam fortes os laços.
Se viagens instruíssem homens, os marinheiros seriam 
o mais sábios.
A não ser que trabalhe, não prosperará.
Consecutivas:	tal	que,	tanto	que,	de	sorte	que,	de	modo	
que,	de	forma	que,	tamanho	que.
A fé era tamanha que muitos milagres se operavam.
Choveu tanto que a ponte caiu.
Conformativas:	conforme,	como,	segundo,	consoante.
Chorarão as pedras das ruas, como diz Jeremias sobre as 
de Jerusalém destruída.
Comparativas:	como,	assim	como,	tal	qual,	que,	do	que,	
(tanto)	quanto	/	como.
Janete estuda mais que trabalha.
Elias canta tal qual Zezé.
Jesus crescia tanto em estatura quanto em sabedoria.
Finais:	para	que,	porque,	a	fim	de	que,	para,	a	fim	de.
O gerente deu ordens para que nada faltasse aos hós-
pedes.
Estudei porque vencesse na vida.
Proporcionais:	à	medida	que,	à	proporção	que,	ao	pas-
so que, quanto mais... mais, quanto mais... menos, quanto 
menos... mais, quanto menos... menos.
Quanto mais conhecia os homens, mais Pafúncio confiava 
em Deus.
À medida que enxergava, o ex-cego se alegrava.
Temporais:	quando,	enquanto,	logo	que,	antes	que,	de-
pois que, mal, sempre que.
Sempre que corríamos à janela, assistíamos ao pôr-do-sol.
Mal as provas chegaram, os alunos se agitaram.
2)	Conjunções coordenativas (para comparar e distin-
guir)
Aditivas:	e,	nem	(	=	e	não),	mas	também.
Astolfo não cantou nem dançou.
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Anita trabalhou e estudou.
O povo não só exige respeito, mas também paga im-
postos.
Adversativas:	mas,	porém,	todavia,	contudo,	no	entanto,	
entretanto, não obstante.
O país cresceu, mas não gerou empregos.
Alternativas:	ou,	ou...ou,	ora...ora,	quer...quer,	seja...seja.
Ou saio para ir com você ou fico em casa.
Conclusivas:	logo,	pois	(após	o	verbo	da	oração	e	entre	
vírgulas),	portanto,	assim,	por	isso,	por	conseguinte,	dessar-
te/destarte, posto isso. 
Mílvio estuda Português faz dois anos, portanto já sabe 
muito.
Explicativas:	pois	(antes	do	verbo),	que	(	=	porque),	por-
que, porquanto.
Feche a porta, que está frio.
O país cresceu, porque o desemprego diminuiu.
EXERCíCIOS
(Banco	do	Brasil/Escriturário)	As	empresas	que	pretendem	
fazer	um	investimento	social	mais	eficaz	tendem	a	não	ser	as	
executoras	dos	projetos,	contratando	consultores	ou	orga-
nizações	especializadas	para	desenvolvê-los.	Ao	adotar	essa	
estratégia,	a	empresa	compartilha	o	papel	de	produtora	so-
cial	com	a	organização	executora.
6. A	substituiçãode	“Ao	adotar”	por	Quando adota man-
tém	a	correção	gramatical	e	o	sentido	original	do	perí-
odo. 
(Banco	 do	 Brasil/Escriturário)	 O	 número	 de	mulheres	 no	
mercado	de	trabalho	mundial	é	o	maior	da	História,	tendo	
alcançado,	em	2007,	a	marca	de	1,2	bilhão,	segundo	relatório	
da	Organização	Internacional	do	Trabalho	(OIT).	Em	dez	anos,	
houve	um	incremento	de	200	milhões	na	ocupação	feminina.	
Ainda	 assim,	 as	mulheres	 representaram	um	 contingente	
distante	do	universo	de	1,8	bilhão	de	homens	empregados.
7. O	desenvolvimento	das	ideias	do	texto	confere	à	ora-
ção	reduzida	iniciada	por	“tendo	alcançado”	um	valor	
adjetivo,	correspondente	a	que tem alcançado. 
8. A	relação	de	sentidos	entre	as	orações	do	1º	parágrafo	
do	texto	permite	substituir	“Ainda	assim”	por	No en-
tanto ou por Apesar disso,	 sem	prejuízo	da	correção	
gramatical	do	texto.
(Banco	do	Brasil/Escriturário)	Vale	notar,	 também,	que	os	
bons resultados dos bancos médios brasileiros atraíram gran-
des	 instituições	do	setor	bancário	 internacional	 interessa-
das	em	participação	segmentada	em	forma	de	parceria.	O	
Sistema	Financeiro	Nacional	só	tem	a	ganhar	com	esse	tipo	
de	 integração.	Dessa	forma,	o	cenário,	no	médio	prazo,	é	
de	acelerado	movimento	de	 fusões	entre	bancos	médios,	
processo	que	já	começou.	Será	um	novo	capítulo	da	história	
bancária do país.
9. A	relação	semântico-sintática	entre	o	período	que	ter-
mina	em	“parceria”	e	o	que	começa	com	“O	Sistema	
Financeiro”	seria	corretamente	explicitada	por	meio	da	
conjunção	Entretanto. 
(Banco	do	Brasil/Escriturário)	A	Airbus	mantém	4.463	aerona-
ves	em	operação,	enquanto	a	Boeing	tem	24	mil	–	incluindo	
5	mil	Boeing	737,	o	principal	rival	do	Airbus	320,	o	mesmo	
modelo	do	envolvido	em	recente	acidente	aéreo.	As	duas	
empresas	travam	um	duelo	à	parte	pelo	mercado	da	aero-
náutica.	No	ano	passado,	a	Airbus	recebeu	791	encomendas	
contra	1.044	da	Boeing.	No	entanto,	a	Airbus	entregou	434	
aviões	a	jato;	sua	concorrente,	398.
10. O	termo	“enquanto”	pode,	sem	prejuízo	para	a	correção	
gramatical	do	período,	ser	substituído	por	ao passo que.
(Banco	do	Brasil/Escriturário) Uma	pesquisa	realizada	em	16	
países	mostrou	que	os	jovens	brasileiros	são	os	que	colecio-
nam	o	maior	número	de	amigos	virtuais.	A	média	brasileira	
de contatos é mais do que o dobro da mundial, que tem como 
base	países	como	Estados	Unidos	da	América	(EUA)	e	China.
11. Em	“mais	do	que”,	a	eliminação	de	“do”	prejudica	a	cor-
reção	gramatical	do	período.
(Banco	do	Brasil/Escriturário)	O	século	XX	testemunhou	o	
desenvolvimento	de	grandes	eventos	esportivos,	tanto	em	
escala	mundial	–	como	os	Jogos	Olímpicos	e	a	Copa	do	Mun-
do	–	quanto	regional,	com	disputas	nos	vários	continentes.
12. O	emprego	de	“tanto”	está	articulado	ao	emprego	de	
“quanto”	e	ambos	conferem	ao	período	o	efeito	de	sen-
tido	de	comparação.
13. Subentende-se	 após	 “quanto”	 a	 elipse	 da	 expressão	
como. 
(CBM-ES/Soldado)	Exigências	da	paz
Acredito	na	paz	e	na	sua	possibilidade	como	forma	
normal	de	existência	humana.	Mas	não	acredito	nas	ca-
ricaturas	de	paz	que	nos	são	constantemente	propostas,	
e	até	inculcadas.	Há	por	aí	uma	paz	muito	proclamada,	
mas	que	na	realidade	atrapalha	a	verdadeira	paz.
A	paz	não	é	uma	abstração.	É	uma	forma	de	convi-
vência	humana.	Expressa	o	modo	existencial	como	os	
homens	trabalham,	se	relacionam	e	conduzem	o	destino	
da	História.
Sendo	assim,	não	adianta	apregoar	a	sublime	paz.	
Que	não	passe	de	 fórmula	sem	conteúdo.	Pois	o	
que	importa	são	as	situações	concretas	em	que	vive	a	
humanidade.
Sociedade	pacífica	não	é	a	sociedade	que	usa	e	con-
some slogans de	paz,	mas	a	que	desenvolve	concreta-
mente formas	de	existência	social	em	que	os	homens	
vivam	com	dignidade,	e	possam	participar	dos	valores	
materiais e espirituais que respondam às necessidades 
básicas	da	vida	humana.
Se	a	humanidade	quiser	a	paz	efetiva,	deve	estar	
disposta	a	remover	tudo	aquilo	que	a	impede.	E	a	buscar	
tudo	aquilo	que	a	possibilita.	Antes	de	tudo,	remover	a	
falsa	paz:	A	paz	concordista	que	aceita,	com	tolerância	
descabida,	situações	injustas.
A	paz	conformista	que	adia	soluções	contorna	pro-
blemas, silencia dramas sob a alegação de que o mun-
do	sempre	foi	assim,	e	de	que	é	preciso	esperar	com	
paciência. 
A	paz	alienante	que	distrai	a	consciência	para	que	
não	se	percebam	os	males	que	machucam	o	corpo	e	
encolerizam	a	alma	da	humanidade.	A	paz	cúmplice	que	
disfarça	absurdos,	desculpa	atrocidades,	justifica	opres-
sões	e	torna	razoáveis	espoliações	desumanas.
A	 paz	 não	 tem	 a	missão	 de	 camuflar	 erros,	mas	
de	diagnosticá-los	com	lucidez.	Não	é	um	subterfúgio	
para	evitar	a	solução	reclamada.	Existe	para	resolver	o	
problema.
Pode	haver	paz	onde	há	fome	crônica?	Pode	haver	
paz	no	lar	em	que	a	criança	está	morrendo	por	falta	de	
remédios?	Pode	haver	paz	onde	há	desemprego?	Pode	
haver	paz	onde	o	ódio domina?	Pode	haver	paz	onde	a	
perseguição	age	bem	acobertada?	Nesses	casos,	o	pri-
meiro passo	é	suprimir	a	fome,	a	doença,	o	desemprego,	
o	ódio,	a	perseguição.
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E	então	a	paz	começa	a	chegar.
A	paz	é	uma	infatigável	busca	de	valores	para	o	bem	
de	todos.	É	o	esforço	criador	da	humanidade	gerando	
recursos	econômicos,	culturais,	sociais,	morais,	espiri-
tuais, que	são	indispensáveis	à	subsistência,	ao	cresci-
mento	e	ao	 relacionamento	consciente	e	 fraterno	da	
humanidade.
Acerca	das	ideias	e	da	sintaxe	do	texto,	julgue	os	itens.
14.	 A	oração	“Pois	o	que	importa	são	as	situações	concretas”	
(l.11-12)	estabelece	uma	relação	de	causa	com	a	oração	
anterior.
15. A	oração	“Se	a	humanidade	quiser	a	paz	efetiva”	(l.	20)	
estabelece uma relação de condição.
16. Nos	 períodos	 “A	 paz	 conformista	 que	 adia	 soluções”	 
(l.	25),	“A	paz	alienante	que	distrai	a	consciência”	(l.	28)	 
e	“A	paz	cúmplice	que	disfarça	absurdos”	(l.	31),	o	vo-
cábulo	“que”	é	um	pronome	relativo	que	exerce	função	
de	sujeito.
17. Na	oração	“A	paz	é	uma	infatigável	busca	de	valores” 
(l.	46),	a	expressão	sublinhada	é	predicativo	do	sujeito.
Julgue	os	itens	subsequentes,	relativos	à	sintaxe	do	trecho:	
“Expressa	o	modo	existencial	como	os	homens	trabalham,	
se	relacionam	e	conduzem	o	destino	da	História”.
18. Subentende-se	a	expressão	essa forma de convivência 
como	sujeito	da	forma	verbal	“Expressa”.
19.	 Antes	de	“se	relacionam”	e	de	“conduzem”	subentende-
-se	o	conector	“como”.
20.	 A	 expressão	 “o	 destino	 da	 história”	 é	 complemento	
direto	das	formas	verbais	“trabalham”,	“relacionam”	e	
“conduzem”.
(CPC)	Se	a	Holanda	tivesse	vencido	os	portugueses	no	Nor-
deste	no	século	XVII,	nosso	herói	não	seria	Matias	de	Albu-
querque,	mas	Domingos	Fernandes	Calabar,	senhor	de	terras	
e contrabandista que traiu os portugueses e se passou para 
o	lado	dos	batavos.
21.	 A	substituição	de	“Se	a	Holanda	tivesse	vencido”	por	
Tivesse a Holanda vencido preserva	a	correção	e	o	sig-
nificado.
(Seplag/DFTrans/Técnico)
A	 compreensão	 dos	 processos	 históricos	 relacio-
nados	a	determinados	assuntos	é	possível	quando	se	
levam	em	consideração	manifestações	 concretas	que	
acontecem	na	vida	das	pessoas,	contextualizando-as	no	
espaço e no tempo. Assim sendo, é de suma importância 
relacionar	fatos	históricos	brasileiros	ao	desenvolvimen-
to dos	meios	de	transporte	para	facilitar	o	entendimento	
da	participação	e	da	importância	destes	na	integração	
das	 regiões	brasileiras	 e	 no	 seu	desenvolvimento	 so-
cioeconômico.
Tão	antigos	quanto	a	existência	do	próprio	homem	
são	o	desejo	e	a	necessidade	humanos	de	se	deslocar,	de	
se	mover,	de	transportar,	enfim,	de	transitar,	fato	que	se	
antecipa mesmo ao surgimento dos meios de transporte. 
Foi	exatamente	pela	necessidade	de	transitar	que,	há	
500	anos,	os	europeus	chegaram	aocontinente	ameri-
cano	e	fizeram	do	território	que	hoje	se	chama	Brasil	o	
seu espaço de exploração. Entretanto, para descobrir as 
potencialidades	de	um	país	com	tamanha	vastidão	terri-
torial	e	conhecê-lo	em	sua	totalidade,	desenrolaram-se	
muitas	histórias.
22. A relação que o período iniciado por “Assim sendo” 
(l.	5-6)	mantém	com	as	ideias	do	período	imediatamente	
anterior	permite	que	esse	termo	seja	substituído	por	
Desse modo ou Por isso.
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23.	 As	ocorrências	da	preposição	“para”	nas	linhas	7	e	18	
introduzem,	no	desenvolvimento	da	argumentação,	fi-
nalidades	para	as	ações	centradas	em	“relacionar”	(l.	6)	
e	em	“desenrolaram-se”	(l. 20),	respectivamente.
(MMA/Analista) Por	ironia,	as	notícias	mais	frequentes	pro-
duzidas	pelas	pesquisas	científicas	relatam	não	a	descober-
ta	de	novos	seres	ou	fronteiras	marinhas,	mas	a	alarmante	
escalada	das	agressões	 impingidas	aos	oceanos	pela	ação	
humana.
24.	 O	termo	“mas”	corresponde	a	qualquer	um	dos	seguin-
tes:	todavia, entretanto, no entanto, conquanto.
(MPE-RR/Atendente)	Enquanto	autoridades	internacionais	
vêm	condenando	duramente	a	expansão	da	produção	de	
biocombustíveis,	o	governo	federal	arma-se,	acertadamente,	
para	enfrentar	a	onda	de	rejeição	daí	nascida.
25.	 A	substituição	do	termo	“Enquanto”	por	À medida que 
prejudica	a	correção	gramatical	do	período.
(MRE/Assistente	de	Chancelaria) O	boom	no	preço	das	com-
modities	exportadas	pelo	Brasil	amplia	o	fôlego	da	economia	
nacional	para	absorver	importações	crescentes	sem	ameaçar	
o	equilíbrio	externo.	O	nível	do	câmbio,	entretanto,	também	
produz	efeitos	adversos,	não	neutralizados	pela	política	eco-
nômica.
26. O	termo	“entretanto”	pode,	sem	prejuízo	para	a	corre-
ção	gramatical	e	a	informação	original	do	período,	ser	
substituído	por	qualquer	um	dos	seguintes:	contudo, 
mas, porém, todavia, conquanto.
(MRE/Assistente	de	Chancelaria) Certamente, o recorde de 
atração	de	 investimentos	externos	 confirmado	agora	 tem	
relação	direta	com	o	fato	de	o	país	ter-se	transformado	de	
devedor	em	credor	internacional.	Ao	assegurar	um	volume	
de	reservas	cambiais	superior	ao	necessário	para	garantir	o	
pagamento	da	dívida	externa,	o	Brasil	tranquilizou	os	credo-
res	sobre	a	sua	possibilidade	de	honrar	os	compromissos.
27. A	substituição	de	“Ao	assegurar”	por	Quando assegurou 
prejudica	a	correção	gramatical	do	período	e	altera	as	
suas	informações	originais.
(MRE/Assistente	de	Chancelaria)	O	afastamento	de	Fidel	Cas-
tro,	como	quer	que	deva	ser	analisado	de	diversos	pontos	
de	vista,	tem	certamente	significado	simbólico.	Ele	aponta	
para	o	fim	de	uma	singular	experiência	 revolucionária	no	
hemisfério,	que,	não	obstante	o	que	aparece	como	sobrevi-
da	melancólica	nas	condições	de	hoje,	ao	nascer	incendiou	
romanticamente	a	imaginação	de	muitos	de	nós	e	nos	mo-
bilizou.
28.	 O	termo	“não	obstante	o”	pode,	sem	prejuízo	para	a	
correção	gramatical	e	para	as	informações	originais	do	
período,	ser	substituído	por	apesar do ou a despeito do. 
(Teresina-PI/Agente	Fiscal)	No	ano	passado,	a	produção	in-
dustrial	cresceu	6%,	enquanto	o	emprego	aumentou	2,2%	e	o	
total	de	horas	pagas	pela	indústria	aumentou	1,8%.	Isso	quer	
dizer	que	a	produtividade	cresceu	sem	necessidade	de	de-
missões	de	trabalhadores,	como	ocorreu	entre	1990	e	2003.
29. O	termo	“enquanto”	pode,	sem	prejuízo	para	a	correção	
gramatical	e	para	as	informações	originais	do	período,	
ser	substituído	por	qualquer	um	dos	seguintes:	ao passo 
que, na medida que, conquanto. 
(Teresina-PI/Agente	 Fiscal) A despeito da desaceleração 
econômica	nas	nações	ricas,	as	cotações	das	commodities	
agrícolas,	minerais	e	energéticas	persistem	em	ascensão.
Este eBook foi adquirido por RYAN ANDRADE - CPF: 069.943.735-09.
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30.	 A	expressão	“A	despeito	da”	pode,	sem	prejuízo	para	a	
correção	gramatical	e	as	informações	originais	do	perí-
odo,	ser	substituída	por	qualquer	uma	das	seguintes:	
Apesar da, Embora haja, Não obstante a.
(Prefeitura	de	Vila	Velha-ES)	O	restante	corresponde	à	água	
salgada	dos	mares	(97%)	e	ao	gelo	nos	polos	e	no	alto	das	
montanhas.	Administrar	essa	cota	de	água	doce	já	desperta	
preocupação.
31. A oração “Administrar essa cota de água doce” exerce 
função	sintática	de	sujeito.
Ele	só	descobre	que	um	bem	é	 fundamental	quando	dei-
xa	de	possuí-lo.	Preso	naquele	porão,	eu	descobria	que	a	
liberdade	mais	importante	que	existia	era	a	liberdade	de	ir	
e	vir,	a	 liberdade	de	movimento.	Eu	tinha	todas	as	outras	
liberdades, preso no porão.
32. A	oração	“que	um	bem	é	fundamental”	exerce	a	mesma	
função	sintática	que	“todas	as	outras	liberdades”.	
33.	 No	trecho	“de	que	me	adiantava	isso”,	o	pronome	“isso”	
complementa	a	forma	verbal	“adiantava”.
(Abin/Analista) A	criação	do	Sistema	Brasileiro	de	Inteligência	
(Sisbin)	e	a	consolidação	da	Agência	Brasileira	de	Inteligência	
(Abin)	permitem	ao	Estado	brasileiro	institucionalizar	a	ativi-
dade de Inteligência, mediante uma ação coordenadora do 
fluxo	de	informações	necessárias	às	decisões	de	governo,	no	
que	diz	respeito	ao	aproveitamento	de	oportunidades,	aos	
antagonismos	e	às	ameaças,	reais	ou	potenciais,	relativos	
aos mais altos interesses da sociedade e do país.
34.	 O	primeiro	período	sintático	permaneceria	gramatical-
mente	correto	e	as	informações	originais	estariam	pre-
servadas	com	a	substituição	da	palavra	“mediante”	por	
qualquer	uma	das	seguintes	expressões:	por meio de, 
por intermédio de, com, desencadeando, realizando, 
desenvolvendo, empreendendo, executando. 
O	dinheiro	foi	aplicado	em	um	poderoso	esquema	para	evitar	
ataques terroristas, como ocorreu nos Jogos de Munique, em 
1972,	 quando	palestinos	da	organização	 Setembro	Negro	
invadiram	a	Vila	Olímpica	e	mataram	dois	atletas	israelenses.
35. A inserção de o que imediatamente antes de “ocorreu” 
prejudicaria	a	sintaxe	do	período	e	modificaria	o	sentido	
da	informação	original.	
36.	 (TRT	1ª	R/Analista)As	conjunções	destacadas	nos	trechos	
a seguir estão associadas a uma determinada interpre-
tação.	Assinale	a	opção	que	apresenta	trecho	do	texto	
seguido	de	interpretação	correta	da	conjunção	desta-
cada.
a)	 A série de dados do Caged tem início em 1992. Con-
tra os três primeiros meses de 2007, quando	foram	
criadas	 399	mil	 vagas	 (recorde	 anterior),	 segundo	
informações	do	MTE,	o	crescimento	no	número	de	
empregos	formais	criados	foi	de	38,7%.	(proporcio-
nalidade)
b) “Esse primeiro trimestre, como	dizem	meus	filhos,	
bombou”,	afirmou	o	ministro	do	Trabalho	a	jornalis-
tas.	(comparação)
c) “É	um	erro	imaginar	que	há	inflação	no	Brasil.	‘É	um	
erro	imaginar	que	há	inflação	no	Brasil’.	(consequência)
d) “Os	preços	dos	bens	duráveis	(fogões,	geladeiras	e	
carros, por exemplo, que são impactados pela decisão 
dos	juros)	não	estão	aumentando”,	disse	ele	a	jorna-
listas.	O	ministro	avaliou,	entretanto, que o impacto 
maior	se	dará	nas	operações	de	comércio	exterior.	
(oposição)
e) “Os	preços	dos	bens	duráveis	(fogões,	geladeiras	e	
carros, por exemplo, que são impactados pela de-
cisão	dos	 juros)	não	estão	aumentando”,	disse	ele	
a	 jornalistas.	O	ministro	avaliou,	entretanto,	que	o	
impacto	maior	se	dará	nas	operações	de	comércio	
exterior.	Isso	porque	a	decisão	sobre	juros	tende	a	
trazer	mais	recursos	para	o	Brasil	“Isso	porque a de-
cisão	sobre	juros	tende	a	trazer	mais	recursos	para	
o	Brasil”.	(conclusão)
(SGA-AC) A sentença determina, entre outras medidas, que 
as	penitenciárias	somente	acolham	presos que residam em 
um	raio	de	200	km.	Segundo	o	juiz,	as	medidas	que tomou 
são	previstas	pela	Lei	de	Execução	Penal.	Sua	sentença	foi	
muito	elogiada.	Contudo,	o	governo	estadual	anunciou	que 
irá	recorrer	ao	Tribunal	de	Justiça.
37.	 As	orações	subordinadas	“que	as	penitenciárias	somente	
acolham	presos”,	“que	tomou”	e	“que	 irá	recorrer	ao	
Tribunal	de	 Justiça”	desempenham	afunção	de	com-
plemento	do	verbo.
(SGA-AC) Sua	sentença	foi	muito	elogiada.	Contudo,	o	gover-
no	estadual	anunciou	que	irá	recorrer	ao	Tribunal	de	Justiça.
38.	 O	 emprego	 da	 conjunção	 “Contudo”	 estabelece	 uma	
relação	de	causa	e	efeito	entre	as	orações.
(SGA-AC) Falara	com	voz	sincera,	exaltando	a	beleza	da	pai-
sagem	e	revelando	que,	se	dependesse	só	dele, passaria o 
resto	da	vida	ali,	morreria	na	varanda,	abraçado	à	visão	do	
rio	e	da	floresta.	Era	isso	o	que	mais	queria,	se	Alícia	estivesse	
ao seu lado.
39.	 As	orações	“se	dependesse	só	dele”	e	“se	Alícia	estivesse	
ao seu lado” estabelecem circunstância de condição em 
relação	às	orações	às	quais	se	subordinam.
(SGA-AC)	Não	parecia	estar	no	iate,	e	sim	em	sua	casa,	em	
Manaus:	sentado,	pernas	e	pés	juntos,	tronco	ereto,	a	cabeça	
oscilando, como	se	fizesse	um	não	em	câmera	lenta.
40.	 A	oração	“como	se	fizesse	um	não	em	câmera	 lenta”	
expressa uma comparação estabelecida pelo narrador.
(SGA-AC)	Eu	esperava	o	fim	da	tarde	com	ansiedade.
41.	 A	correção	gramatical	e	o	sentido	do	texto	seriam	manti-
dos se a preposição a fosse	incluída	após	a	forma	verbal	
“esperava”:	Eu	esperava	ao	fim	da	tarde	com	ansiedade.
(DFTrans/Analista)	 Acho	 que	 se	 compreenderia	melhor	 o	
funcionamento	da	linguagem	supondo	que	o	sentido	é	um	
efeito	do	que	dizemos,	e	não	algo	que	existe	em	si,	 inde-
pendentemente	da	enunciação,	e	que	envelopamos	em	um	
código	também	pronto.
42.	O	valor	condicional	da	oração	 iniciada	por	“supondo”	
permite	sua	substituição,	no	texto,	por	se supusermos, 
sem	que	sejam	prejudicadas	a	coerência	ou	a	correção	
gramatical.
(MS/Agente)	Para	aumentar	o	volume	de	doações	e	trans-
plantes	de	órgãos	no	país,	o	ministro	da	Saúde	lançou	a	Cam-
panha	Nacional	de	Incentivo	à	Doação	de	Órgãos.
43. A primeira oração do texto estabelece com a segunda 
uma relação de tempo.
(MS/Agente)	Acredito	que	todos	possam	fazer	uma	reflexão	
diante	disso:	28,6%	das	intoxicações	por	medicamentos	ocor-
ridas com 25 crianças são acidentais, portanto, poderiam ser 
evitadas,	observa	a	coordenadora.
44.	 O	termo	“portanto”	estabelece	uma	relação	adversativa	
entre	as	informações	da	oração	que	o	precede	e	as	da	
oração subsequente.
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(Abin/Oficial	de	Inteligência)	Há	histórias,	no	plural;	o	mundo	
tornou-se	 intensamente	complexo	e	as	respostas	não	são	
diretas	nem	estáveis.	Mesmo	que	não	possamos	olhar	de	
um	curso	único	para	a	história,	os	projetos	humanos	têm	um	
assentamento	inicial	que	já	permite	abrir	o	presente	para	a	
construção	de	futuros	possíveis.
45. A relação que a oração iniciada por “e as respostas” man-
tém	com	a	anterior	mostra	que	a	função	da	conjunção	
“e”	corresponde	à	função	de	por isso.
(Detran/Analista	de	Trânsito)	Construções	e	usos	de	interesse	
particular	desrespeitam	sistematicamente	os	códigos	de	obra	
e	as	leis	de	ocupação	do	solo.	Invadem	o	espaço	público,	e	
o	resultado	é	uma	cidade	de	edificação	monstruosa	e	hostil	
ao	transeunte.	É	preciso,	portanto,	que	o	espírito	da	blitz	na	
avenida	Paulista	seja	estendido	para	toda	a	cidade.
46.	 A	 palavra	 “portanto”	 estabelece	 relação	 de	 condição	
entre segmentos do texto. 
(Detran/Analista	de	Trânsito)	Há,	porém,	outras	mais	graves,	
que se instalam lentamente no organismo, como o aumento 
da pressão arterial e a ocorrência de paradas cardíacas. Estas 
podem	passar	despercebidas,	já	que	nem	sempre	apresen-
tam	uma	relação	tão	clara	e	direta	com	o	fator	ambiental.	
De	imediato,	existe	o	alerta:	onde	morar	em	metrópoles?	
47.	 A	locução	“já	que”	estabelece	uma	relação	de	compa-
ração no período. 
(Detran/Analista	de	Trânsito)	Todavia,	 foi	 somente	após	a	
Independência	que	começou	a	se	manifestar	explicitamente,	
no	Brasil,	a	preocupação	com	o	isolamento	das	regiões	do	
país	como	um	obstáculo	ao	desenvolvimento	econômico.
48.	 O	 termo	 “Todavia”	 estabelece	 uma	 relação	 de	 causa	
entre as ideias expressas no primeiro e no segundo pe-
ríodos do texto.
(Detran/Analista	de	Trânsito)	Observe	o	trecho:
linguagem.	S.f.	1.	o	uso	da	palavra	articulada	ou	escrita	como	
meio de expressão e de comunicação entre as pessoas.
49.	 No	texto	do	verbete	de	dicionário,	o	valor	de	comparação	
da	palavra	“como”	deixa	subentender	uma	expressão	
mais	complexa:	assim como.
(Ibama/Analista)	Preso	em	diversas	ocasiões,	só	foi	defini-
tivamente	absolvido	em	1º	de	março	de	1984,	quatro	anos	
depois,	portanto,	de	 iniciadas	as	perseguições.	De	acordo	
com	a	conselheira	Sueli	Bellato,	embora	o	relatório	não	tenha	
se	aprofundado	na	questão,	foi	possível	constatar	que	Chico	
Mendes	também	foi	torturado	enquanto	estava	sob	custódia	
de	policiais	federais.
50.	 Os	termos	“portanto”	e	“enquanto”	estabelecem	idên-
ticas	relações	de	sentido.	
GABARITO
1. E
2. C
3. E
4. E
5. E
6. C
7. E
8. C
9. E
10. C
11. E
12. C
13. E
14. E
15. C
16. C
17. C
18. E
19. C
20. E
21. C
22. C
23. C
24. E
25. E
26. E
27. E
28. C
29. E
30. C
31. C
32. C
33. E
34. C
35. E
36. d
37. E
38. E
39. C
40. C
41. E
42. E
43. E
44. E
45. C
46. E
47. E
48. E
49. E
50. E
EMPREgO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO
Aspectos Sintáticos, Semânticos, Estilísticos – 
Prática Aplicada
Vírgula
•	 Separa	 objeto	 direto	 ou	 indireto	 antecipado	 e	 com	
pleonástico.
 Ao injusto, nada lhe devo.
•	 Separa	adjunto	adverbial	longo	e	deslocado.
 Antes do início do mês, começam as obras.
•	 Separa	predicativo	do	sujeito	deslocado,	com	verbo	
intransitivo	ou	transitivo.
 Descrente, chorou. Ivo, aflito, pedia explicações.
•	 Separa	aposto	explicativo.
 Salvador, minha cidade natal, tem muitas igrejas.
•	 Separa	vocativo.
 Não diga isso, Mariana.
•	 Separa	expressões	explicativas	e	corretivas.
 Falei, quer dizer, explodi! São, aliás, somos felizes.
•	 Separa	nome	de	lugar	antes	de	data.
 Brasília, 17 de janeiro de 1998.
• Entre elementos enumerados.
 Estão aí Júlio, Carlos, Maria e Sílvia.
•	 Indica	verbo	oculto.
 O pai trabalha na capital; a mãe, no interior.
•	 Antes	de	subordinada	substantiva	apositiva.
 Teve um pressentimento, que morreria jovem.
•	 Antes	de	subordinada	adjetiva	explicativa.
 Esta é a minha casa, que recebeu tanta gente.
•	 Separa	subordinada	adverbial	deslocada.
 Se perder o emprego, vou para outra cidade.
•	 Entre	coordenadas	assindéticas.
 Entrou no carro, ligou o rádio, ficou à espera.
•	 Separa	conjunção	coordenativa	deslocada.
 Não se defende; quer a própria condenação, portanto.
•	 Antes	de	conjunção	coordenativa.
 Decida logo, pois seu concorrente age rápido.
• Antes de e e nem	só	em	oração	com	sujeito	diferente	
do da anterior.
 A vida continua, e você não muda.
• Antes de mas também, como também (em correlação 
com	não	só).
 Não só reclama, mas também torce contra nós.
Ponto e vírgula
•	 Para	fazer	uma	pausa	maior	que	a	da	vírgula	e	menor	
que a do ponto.
 A sala está cheia de móveis; o quadro cheira a mofo.
•	 Separa	coordenadas	adversativas	e	conclusivas	com	
conjunção	deslocada.
 Não estuda; não quer, pois, a aprovação.
•	 Separa	orações	que	já	tem	vírgula	no	seu	interior.
 Ivo, sozinho, lutava; Ana, sem forças, rezava.
•	 Separa	coordenadas	que	formam	um	paralelismo	ou	
um contraste.
 Muitos entendem pouco; poucos entendem muito.
•	 Aparece	no	final	dos	itens	de	uma	enumeração.
 Há duas hipóteses para o seu gesto: a) não conseguiu 
o emprego; b) saúde da filha pirou.
Dois-pontos
•	 Antes	 de	 aposto	 (explicativo	 ou	 enumerativo)	 e	 de	
oração	apositiva.
 Tem um sonho: viajar. Leu três itens: “a”, “c” e “i”.
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•	 Antes	de	citações.
 Ana gritava: “Eu faço tudo!”.
• Antes de explicação ou esclarecimento.
 Sombrae água fresca: as férias começaram.
 Festa no prédio: o síndico se mudou.
•	 Depois	da	invocação	nas	correspondências.
 Cara amiga:
•	 Depois	de	exemplo,	nota,	observação.
 Nota: aos domingos o preço será maior.
• Depois de a saber, tais como, por exemplo.
 Combate doenças, tais como: dengue, tifo e malária.
Aspas
•	 No	início	e	no	final	das	transcrições.
 O preso se defendia: “Não fui eu”.
•	 Só	aparecem	após	a	pontuação	final	se	abrangem	o	
período inteiro.
 “Fica, amor”. Quantas vezes eu te disse isso.
•	 Destacam	palavras	ou	expressões	nos	enunciados	de	
regras.
 A preposição “de” não cabe aqui.
•	 Indicam	estrangeirismos,	gírias,	arcaísmos,	formas	po-
pulares	etc.	(tais	expressões	podem	vir	sublinhadas	ou	
em	itálico).
 Você foi muito “legal” com a gente.
 Ortografia é o seu maior “problema”.
•	 Destacam	palavras	empregadas	em	sentido	irônico.
 Foi “gentilíssimo”: gritou comigo e bateu a porta.
•	 Destacam	títulos	de	obras.
 “Quincas Borba” é o meu livro preferido.
Reticências
•	 Indicam	interrupção	ou	suspensão	por	hesitação,	sur-
presa, emoção.
 Você... Aqui... Para sempre... Não acredito!
•	 Para	realçar	uma	palavra	ou	expressão	seguinte.
 Abriu a caixa de correspondência e... nada.
•	 Indicam	interrupção	por	ser	óbvia	a	continuação	da	
frase.
 Eu cumpro cada um dos meus deveres; já você...
•	 Indicam	a	supressão	de	palavras	num	texto	transcrito.
 Ficar ou fugir, “... eis a questão”.
•	 Podem	vir	entre	parênteses,	se	o	trecho	suprimido	é	
longo.
 “São onze jogadores: José, Mário (...) e Paulo”.
Parênteses
•	 Separam	a	intercalação	de	uma	explicação	ou	de	um	
comentário.
 Ativistas (alguns armados) exigiam reforma.
•	 Separam	a	indicação	da	fonte	da	transcrição.
 “Todo óbvio é ululante.” (Nelson Rodrigues).
•	 Separam	a	sigla	de	estado	ou	de	entidade	após	seu	
nome completo.
 Vitória (ES). Programa de Integração Social (PIS).
•	 Separam	uma	unidade	(moeda,	peso,	medida)	equi-
valente	a	outra.
 O animal pesaria 10 arrobas (150 kg).
•	 Separam	números	e	letras,	numa	relação	de	itens,	e	
asterisco.
 (1), (2), (a), (b), (*).
•	 Deslocado	para	a	linha	seguinte, basta usar o segundo 
parêntese.
	 1),	2),	a),	b).
•	 Separa	 o	 latinismo	 sic	 (confirma	 algo	 exagerado	 ou	
improvável).
 Levava na mala US$20 milhões (sic).
•	 O	ponto	sempre	vem	após	o	segundo	parêntese,	salvo	
se	um	período	inteiro	estiver	entre	parênteses.
 Todos votaram contra	(alguns	rasgaram	a	célula).
 O perigo já passara.	(A	mão	ainda	tremia.)
Travessão
•	 É	usado,	duplamente,	para	destacar	uma	palavra	ou	
expressão.
 A vida – quem sabe? – pode ser melhor.
•	 Aparece,	nos	diálogos,	antes	da	fala	de	um	interlocutor	
e,	depois	dela,	quando	se	segue	uma	identificação	de	
quem	falou.
 – Agora? – indaguei.
 – imediatamente! – explodiu Júlio.
•	 Liga	palavras	ou	expressões	que	indicam	início	e	final	
de percurso.
 Inaugurada a nova estrada Rio-Petrópolis.
•	 É	usando	duplamente	quando	um	trecho	extenso	se	
intercala em outro.
 Vi Roma – quase me perdi pelas vielas – e Paris.
Ponto
•	 Aparece	no	final	da	frase,	quando	se	conclui	todo	o	
pensamento.
 Mudemos de assunto. O povo espera fortes medidas.
•	 É	usado	nas	abreviaturas.
 Gen., acad., ltda.
•	 Estando	a	abreviatura	no	final	da	frase,	não	há	outro	
ponto.
 Comprou ações da Multimport S.A.
•	 Separa	as	casas	decimais	nos	números,	salvo	os	indi-
cativos	de	ano.
 127.814; 22.715.810. Nasceu em 1976.
QUESTÕES DE CONCURSOS
(TST) Os	trabalhadores	cada	vez	mais	precisam	assumir	novos	
papéis para atender às exigências das empresas.
1.	 Por	constituir	uma	expressão	adverbial	deslocada	para	
depois	do	sujeito,	seria	correto	que	a	expressão	“cada	
vez	mais”	estivesse,	no	texto,	escrita	entre	vírgulas.	
(TST)	O	cenário	econômico	otimista	 levou	os	empresários	
brasileiros	 a	 aumentarem	 a	 formalização	 do	mercado	 de	
trabalho	nos	últimos	cinco	anos.
2. Preservam-se	a	coerência	e	a	correção	do	texto	ao	se	
deslocar	o	trecho	“nos	últimos	cinco	anos”	para	depois	
de	“brasileiros”,	desde	que	esse	trecho	seja	seguido	de	
vírgula.
(TJDFT)	Investir	no	país	é	considerado	uma	burrice;	constituir	
uma	família	e	mantê-la	saudável,	um	atraso	de	vida.
3.	 A	vírgula	depois	da	oração	“e	mantê-la	saudável”	indica	
que	essa	oração	constitui	um	aposto	explicativo	para	a	
oração anterior.
(MS)	Pílulas	coloridas,	embalagens	e	garrafas	bonitas,	bri-
lhantes	e	atraentes,	odor	e	sabor	adocicados	despertam	a	
atenção	e	a	curiosidade	natural	das	crianças;	não	estimule	
essa	curiosidade;	mantenha	medicamentos	e	produtos	do-
mésticos	trancados	e	fora	do	alcance	dos	pequenos.
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4.	 A	substituição	dos	sinais	de	ponto	e	vírgula	por	ponto	
final,	no	último	tópico,	mesmo	com	ajuste	na	letra	ini-
cial	para	maiúscula	da	palavra	seguinte,	prejudicaria	a	
correção	gramatical	do	período.
(Banco	do	Brasil)	Representantes	dos	maiores	bancos	brasi-
leiros	reuniram-se	no	Rio	de	Janeiro	para	discutir	um	tema	
desafiante.
5.	 Mantendo-se	a	 correção	gramatical	 e	 a	 coerência	do	
texto,	 é	 possível	 deslocar	 a	 oração	 “para	discutir	 um	
tema	 desafiante”,	 que	 expressa	 uma	 finalidade,	 para	
o	início	do	período,	fazendo-se	os	devidos	ajustes	nas	
letras	maiúsculas	e	acrescentando-se	uma	vírgula	logo	
após	“desafiante”.	
6.	 (Pref.	Mun.	S.P.)	A	frase	corretamente	pontuada	é:
a)	 Nas	cidades	europeias;	onde	foram	implantados	pe-
dágios	o	fluxo	de	automóveis	se	reduziu,	diminuindo	
o	número,	e	a	extensão	dos	engarrafamentos.
b)	Nas	cidades,	europeias	onde	foram,	implantados	pe-
dágios	o	fluxo	de	automóveis	se	reduziu;	diminuindo	
o	número	e	a	extensão	dos	engarrafamentos.
c)	 Nas	cidades	europeias	onde	foram	implantados	pe-
dágios	o	fluxo	de	automóveis	se	reduziu	diminuindo,	
o	número	e	a	extensão,	dos	engarrafamentos.
d)	Nas	cidades	europeias	onde	foram	implantados	pe-
dágios;	o	fluxo	de	automóveis	se	reduziu	diminuindo	
o	número,	e	a	extensão	dos	engarrafamentos.
e)	 Nas	cidades	europeias	onde	foram	implantados	pe-
dágios,	o	fluxo	de	automóveis	se	reduziu,	diminuindo	
o	número	e	a	extensão	dos	engarrafamentos.
7.	 (TCE-AL)	Está	inteiramente	correta	a	pontuação	da	se-
guinte	frase:
a)	 É	realmente	muito	difícil,	cumprir	propósitos	de	Ano	
Novo,	pois	não	há	como	de	fato	alguém	começar	algo	
inteiramente do nada.
b)	 É	realmente	muito	difícil:	cumprir	propósitos	de	Ano	
Novo;	pois	não	há	como,	de	fato,	alguém	começar	
algo inteiramente do nada.
c)	 É,	realmente,	muito	difícil	–	cumprir	propósitos	de	
Ano	Novo:	pois	não	há	como	de	fato,	alguém	começar	
algo inteiramente do nada.
d)	 É,	realmente,	muito	difícil	cumprir	propósitos	de	Ano	
Novo,	pois	não	há	como,	de	fato,	alguém	começar	
algo inteiramente do nada.
e)	 É	realmente	muito	difícil,	cumprir	propósitos	de	Ano	
Novo;	pois	não	há	como	de	fato	alguém	começar	algo,	
inteiramente do nada.
(MMA)	O	alívio	dos	que,	tendo	a	intenção	de	viver	irregular-
mente	na	Espanha,	conseguem	passar	pelo	controle	de	imi-
gração	do	Aeroporto	Internacional	de	Barajas	não	dura	muito	
tempo.	A	polícia	está	pelas	ruas,	uniformizada	ou	à	paisana,	
e	constantemente	faz	batidas	em	lugares	que	os	imigrantes	
frequentam	ou	onde	trabalham.	Foram	expedidas	cerca	de	
7 mil cartas de expulsão de brasileiros no ano passado.
8.	 As	vírgulas	da	primeira	linha	justificam-se	por	isolar	ora-
ção	reduzida	de	gerúndio	intercalada	na	principal.
9.	 (TRF	5	R)	A	frase	cuja	pontuação	está	inteiramente	cor-
reta	é:
a)	 Momentos	de	extrema	felicidade,	sabe-se,	costumam	
ser	raros	e	efêmeros;	por	isso,	há	quem	busque	tirar	
o	máximo	proveito	de	acreditar	neles	e	antegozá-los.	
b)	 É	muito	comum	que	as	pessoas	valendo-se	do	sen-
so	comum,	vejam	o	pessimismo	e	o	otimismo	como	
simples	oposições:	no	entanto,	não	é	esta	a	posição	
do autor do texto.
c)	 Talvez,	 se	não	houvesse	a	expectativa	da	suprema	
felicidade,	também

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