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Resumo uma Igreja - Família completo


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INSTITUTO PAULO LOCKMANN
TEOLOGIA DO DISCIPULADO II
Professor: Bispo Emanuel Siqueira 
Seminarista: Roberto Andrade Barcelos
Tema: Resumo do cap.1 do Livro Uma Igreja Família – Carlito Paes
 Uma Igreja Chamada para Inspirar
 A natureza divina e o propósito sobrenatural da igreja não mudaram devido ao tempo, e nem mesmo pelas circunstâncias, pois, são inspiradas por Deus, devendo, portanto, exercer uma influência sobrenatural e superior.
 Sendo Deus a fonte inspiradora, e, portanto, ilimitável da igreja, devemos crer que há muito mais a ser derramado sobre a igreja, pois, Cristo delegou todo o poder a ela, e nada pode parar o movimento de Deus na terra, que é a Igreja. Uma força em movimento que moverá o mundo. A igreja em sua essência é celestial, mas com a função de mudar o mundo aqui na terra,
 A Igreja foi edificada por uma inspiração divina e tem função de passar isso ao mundo. Para isso, é necessário sermos guiados pelo Espírito Santo, assim, cumpriremos a missão de dar continuidade a obra de Jesus e resgatar trabalhadores para a ceara.
A Igreja e o Anfiteatro
 A Igreja edificada sobre o anfiteatro, em Verona (Itália), lembra-nos de que o seu chamado é o de mudar a história, transformar realidades e atrair pessoas por meio da excelência, amor, poder de Deus e verdade. Promovendo revoluções que vão do coração de um indivíduo à saúde de uma sociedade inteira. Inspirando, sendo referência pelo exemplo, trabalho e frutos, e ainda, oferecendo abrigo, demonstrando grandeza, estratégia e propósito.
 A igreja perdeu essa referência de forma gradativa, pois, o espaço central da fé deu lugar ao hedonismo e ao secularismo. A Europa enfrentou isso e como resultado temos uma Europa quase pós cristã, perdida e confusa.
 A igreja brasileira não pode se deixar levar por essa tendência global, devendo, portanto, estar voltada para a palavra de Deus.
Tendências da igreja local na pós-modernidade
Afastamento da agenda denominacional. Um esvaziamento das denominações dentro de parâmetros tradicionais é uma tendência, haja vista, a denominação tornou-se pesada, desajeitada e inútil, devido aos custos financeiros, a burocracia, o próprio fator denominacional que afasta pessoas diferentes (que pensam diferentes). 
Fortalecimento do envolvimento social. As igrejas estarão cada vez mais atuantes em suas cidades locais como, por exemplo, é o cuidado de pessoas com dependências químicas.
Estabelecimento de multi-locais de celebrações. A tendência é a escassez de espaços urbanos para grandes ajuntamentos, além da mobilidade urbana, o que tem levado ao crescimento de multi-locais de celebrações sem ser novas igrejas autônomas. 
Plantação de novas igrejas em rede. Esse processo tem se desenvolvido dentro de uma mesma identidade e visão, ou seja uma rede de igrejas interligadas tanto no aspecto doutrinário, como em toda a visão geral, dinâmica ministerial e células. Com resultados mais satisfatórios que uma implantação tradicional.
Fortalecimento de ações missionárias locais. A igreja está mais consciente de que deve engajar pessoas a viverem missões como estilo de vida.
Afastamento da política partidária. A tendência é que as igrejas sérias, no Brasil, se afastem da política partidária e de políticas ligadas a cargos públicos.
Formação teológica local. As igrejas tem desenvolvido centro de treinamento ministerial e teológico voltado à sua visão eclesiástica. O que possibilita a formação de líderes, obreiros e pastores muito mais preparados para liderarem dentro da visão da própria igreja.
Ferramentas de treinamento e discipulado locais. As igrejas estão adaptando os currículos de ensino e discipulado, os recursos literários e visuais a sua realidade. Desenvolvendo para isso seu próprio centros de produção de forma eletrônica e mais baratos.
Fomento e promoção de alianças redes. As igrejas tem se conectado formando redes não-denominacionais, mas que se identificam em alguns pontos comuns em sua visão e missão. Promovendo aprendizado e inspiração mútua.
Estruturas menores e funcionais. A igreja tem diminuído sua estrutura e sua logística, tornando mais simples, mais rápidas e mais baratas. Alcançando sustentabilidade financeira e maximizando seus resultados.
Rejeição ao amadorismo. Apesar de reduzir custos estruturais e logísticos, as igrejas têm investido na qualidade de seus serviços ministeriais, pois, há uma crescente rejeição a falta de preparo, ao amadorismo e ao improviso.
Investimento em tecnologia. As igrejas estão deixando de investir em propriedades e investindo em tecnologia e preparo dos seus líderes.
Ambientes tecnológicos e orgânicos. As igrejas têm promovido ambientes cada vez mais contemporâneos e bastante humanos, assim como a comunicação, visando a originalidade, simplicidade e realidade.
Pregação focada em Jesus. Voltada para os princípios deixados por Jesus e na espiritualidade focada no Espírito Santo, buscando respostas para questões existências, comportamentais e dilemas éticos, as igrejas visam esclarecer a razão para quê cremos.
Foco simultâneo no indivíduo. A igreja promoverá diferentes ferramentas e ambientes para atender as necessidades, conforme cada faixa etária e profissão, específicas do indivíduo, simultaneamente a questão descrita no item anterior.
A mentalidade de igrejas proféticas, pastorais e apostólicas. Operando nessas três dimensões a igreja deve cumprir o seu chamado.
*Dimensão profética. A dimensão profética lembra-nos que a igreja deve trazer os apontamentos de céu para a terra por meio do fogo do Espírito Santo, que refina, purifica e capacita.
*Dimensão pastoral. A igreja é chamada para cuidar e nutrir, de forma que seus membros estejam preparados para toda boa obra. Gera discípulos maduros, autônomos, que se tornarão líderes empoderados pelo Espírito Santo.
*Dimensão apostólica. A dimensão apostólica da igreja diz respeito a seu envio, lembrando-nos que a igreja local precisa ir, abrir caminhos, apontar direções, ser visionária e empreendedora. Sendo uma igreja fora dos seus portões.
 O Espírito Santo é a força motriz que causa o ir da igreja. Ele é quem sopra a igreja para onde deve ser levada. Quando a igreja age apostolicamente, gerando e enviando discípulos para influenciarem a sociedade, ela pode transformar toda a cultura da comunidade em que está inserida estabelecendo o Reino de Deus em toda a terra.
 São alguns princípios da mentalidade de uma igreja profética, pastoral e apostólica:
Igrejas que trabalham para o crescimento. Sabendo que Deus é quem dá o crescimento precisamos estar preparados e trabalharmos para o crescimento que acontecerá gradativamente.
Igrejas que superam seus conflitos internos. Conflitos são inevitáveis. Conflitos e atritos são resultados diretos do desenvolvimento e crescimento. A igreja deve estar atenta e preparada para isso.
 Na medida em que suportamos o peso do crescimento, recebemos a capacidade de suportarmos o peso de uma glória maior.
Igrejas que trabalham nas oportunidades. As maiores oportunidades surgem de tempos difíceis e não de tempos perfeitos. Nos tempos difíceis temos a chance de promover e não esperar oportunidades.
Igrejas que fazem a mobilização ministerial. A igreja deve mover as pessoas para que se levantem como cooperadores de Deus. É necessário descobrir os talentos dentro das pessoas.
Igrejas que traçam estratégias por meio de pessoas cheias do Espírito Santo. A vida no Espírito Santo é o primeiro e principal requisito para a escolha de um líder. Pessoas são chamadas e são responsáveis por buscar o crescimento do Reino de Deus. Entendendo a nossa responsabilidade Deus nos dará estratégias para o crescimento da igreja.
Igrejas que reorganizam sua equipe ministerial. A reorganização é parte inerente do crescimento. Acompanhando as mudanças das realidades e também ministeriais. Tudo que é vivo, e a igreja e viva e dinâmica,precisa passar por transformações.
Igrejas que integram novas pessoas na equipe. Novas pessoas dão nova vida ao ministério e proporcionam uma nova realidade espiritual, pois, pessoas abrem portas e possibilidades diferentes de atuação de Deus através da igreja e dentro dela. Cada indivíduo carrega um pouco da revelação de Deus dentro dela. Cabendo aos mais velhos instruí-los e abrir espaço para o crescimento dos novos.
Igrejas que trabalham com processos. Deus não precisa de processos, mas o homem sim. Processos que são rejeitados pela busca das promessas. O processo é o que torna a igreja capaz de sustentar a promessa. O processo vai testar caráter, compromisso, estudo, comportamento, liderança e ética.
Uma igreja que lida bem com a velocidade. O versículo 7 de atos 6 relata o crescimento rápido de discípulos. As igreja que cumprem o seu chamado sabem equilibrar o crescimento veloz, pois, possuem senso de urgência e mantem o seu propósito. Equilíbrio que passa pelo trabalho, descanso, entretenimento, sono, sonho, resultados e recompensas. Além, é claro do casamento, onde tudo deve estar centrado em Cristo.
Igrejas com líderes que assumem responsabilidade pessoais. Em relação ao Reino de Deus e sua missão somente os obedientes tem utilidades, pois, é necessário obedecer a revelação de Deus para que a igreja cresça, e não esteja estagnada seja na sua comunicação, estrutura, estratégias, liturgias e ações ministeriais. O chamado apostólico, pastoral e profético da igreja nos posiciona sempre para o que Deus está preste a fazer.
Do Céu para a terra, com olhos no futuro. 
 O destino dado por Deus não pode esperar pela teimosia humana. Líderes são cooperadores de Deus e não muralhas de Deus; Somos ponte para alcançar o destino profético talhado por Ele para nós.
 Há um destino profético diante de nós. Deus está trabalhando para completar a obra Dele em sua igreja. Ele está liberando nova inspiração. Vamos compartilhá-lo com o mundo. Com pessoas que não moram no nosso passado, mas no nosso futuro.
 Temos um chamado do Céu para responder na terra: transformar a realidade de hoje e gerar um legado eterno que envolve vidas. Questão que não pode esperar. Ser igreja é uma missão celestial, urgente e prioritária. Não podemos perder tempo com questões burocráticas, políticas, humanas e temporais. Somos chamados para algo muito maior. Desperte!