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Instruções para a prova
PROCESSO SELETIVO 2020
PROVA HUM
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS 
TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 15
QUESTÃO 01
QUESTÃO 02 
QUESTÃO 03
Disponível em: <http://f.i.uol.com.br/folha/cartum/images/14246205.jpeg>. 
Acesso em: 4 dez. 2014.
O humor da tirinha se deve, dentre outros fatores,
A à violência do aborto, tema mobilizado por alguém 
da plateia, que reforça a ideia de que o candidato 
reage agressivamente aos questionamentos polê-
micos, como um lutador que não para de avançar e 
investir contra seu oponente.
B às reticências que corroboram a imagem colérica do 
político que, com o seu gestual, intimida a plateia 
ao mesmo tempo que esconde as reais intenções 
que seu partido sustenta por meio de um discurso 
evasivo.
C à expressão “bater forte”, que, diferentemente de 
“lutador de boxe”, foi usada em seu sentido cono-
tativo, possibilitando a criação do efeito cômico no 
texto, cuja principal qualidade é a crítica mordaz, 
mas bem-humorada.
D à expectativa criada nos primeiros dois quadrinhos, 
que se confirma na sequência verbal, mas se con-
tradiz na visual, dada a timidez com que o cartunista 
habilmente caracterizou os gestos da personagem 
e o seu olhar.
E à associação entre as características do com-
portamento do candidato e do de um lutador de 
boxe, viabilizando a metáfora, que é atualizada 
por um deslizamento de sentido que se constrói 
indutivamente .
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QUESTÃO 04 
Disponível em: <http://f.i.uol.com.br/folha/cartum/images/15131374.jpeg>. 
Acesso em: 15 maio 2015.
Na tirinha, o efeito cômico está em enxergar e interpretar 
o mundo de uma maneira diferente da maioria das pes-
soas. Considerando os elementos da linguagem verbal e
da não verbal e a organização deles, o efeito de humor
obtido na tirinha apresentada se deve ao fato de o autor
A questionar a existência do Papai Noel e do Coelhi-
nho da Páscoa, uma vez que, indiretamente, essas 
personagens representam as duas datas mais im-
portantes do cristianismo.
B utilizar o verbo “estar” na variedade não padrão, 
pronunciado “tá”, o que acaba por dar à tirinha uma 
linguagem inadequada para crianças que leem 
quadrinhos .
C empregar indistintamente “história” e “estória”, insi-
nuando que, para o cartunista, não há verdadeira-
mente uma diferença clara entre ficção e realidade, 
uma vez que a vida se constitui de narrativas.
D ressignificar o verbo “perder”, cujo sentido geral e 
original reside na ideia de “não encontrar algo” e, no 
contexto da tirinha, assume o sentido de “não estar 
de posse de algo”.
E representar literalmente, em um texto figurativo, 
uma expressão que tem sentido figurado e que po-
deria ser lida como “não aceitar a existência dessas 
figuras” ou “duvidar delas”. 
QUESTÃO 05
De modo geral, esses momentos epifânicos [tomadas 
de consciência da condição social e pessoal, pelos 
personagens de Clarice] são dilacerantes e dão origem 
a rupturas de valores, a questionamentos filosóficos e 
existenciais, permitindo a aproximação de realidades 
opostas, tais como nascimento e morte, bem e mal, 
amor e ódio, matar ou morrer por amor, seduzir e ser 
seduzido, etc.
O texto apresentado é um comentário crítico a respeito 
da obra de Clarice Lispector. Com base nessa leitura, 
pode-se sintetizar a obra de Clarice como uma grande 
narrativa
religiosa, embora o texto crítico centre-se na ruptura 
de valores tradicionais.
moralista, já que se abordam valores éticos e 
maniqueístas de bem x mal.
psicológica, pela análise da epifania e do aspecto 
íntimo das personagens.
política, por causa do enfoque dado pelo texto ao 
engajamento e à realidade.
romântica, devido ao sentimentalismo com que o texto 
explica a obra da autora.
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QUESTÃO 07 
José de Alencar, o mais conhecido prosador do Ro-
mantismo brasileiro, tinha um projeto de construir um 
retrato da pátria por meio de seus romances. Leia o 
fragmento a seguir, de O sertanejo.
O comboio
Esta imensa campina, que se dilata por horizontes 
infindos, é o sertão de minha terra natal.
Aí campeia o destemido vaqueiro cearense, que 
à unha de cavalo acossa o touro indômito no cerrado 
mais espesso, e o derriba pela cauda com admirável 
 destreza.
Aí, ao morrer do dia, reboa entre os mugidos das 
reses, a voz saudosa e plangente do rapaz que aboia o 
gado para o recolher aos currais no tempo da ferra.
Quando te tornarei a ver, sertão da minha terra, que 
atravessei há muitos anos na aurora serena e feliz da 
minha infância?
Quando tornarei a respirar tuas auras impregnadas 
de perfumes agrestes, nas quais o homem comunga a 
seiva dessa natureza possante?
De dia em dia aquelas remotas regiões vão per-
dendo a primitiva rudeza, que tamanho encanto lhes 
 infundia.
A civilização que penetra pelo interior corta os cam-
pos de estradas, e semeia pelo vastíssimo deserto as 
casas e mais tarde as povoações.
Não era assim no fim do século passado, quando 
apenas se encontravam de longe em longe extensas 
fazendas, as quais ocupavam todo o espaço entre as 
raras freguesias espalhadas pelo interior da província.
Então o viajante tinha de atravessar grandes dis-
tâncias sem encontrar habitação, que lhe servisse de 
pousada; por isso, a não ser algum afoito sertanejo à es-
coteira, era obrigado a munir-se de todas as provisões 
necessárias tanto à comodidade como à segurança.
Assim fizera o dono do comboio que no dia 10 de 
dezembro de 1764 seguia pelas margens do Sitiá bus-
cando as faldas da Serra de Santa Maria, no sertão de 
Quixeramobim.
José de Alencar. O sertanejo. 5 ed. São Paulo: Melhoramentos.
A concepção apresentada pelo autor sobre a natureza 
brasileira é de que
A a rudeza e o espaço agreste são empecilhos para 
que o homem se aproxime e conviva com a natu-
reza; portanto, a natureza repele o homem. O autor 
tenta demonstrar as dificuldades do sertão.
B com o passar do tempo, a natureza dificulta o pro-
cesso civilizatório, impondo empecilhos; portanto, 
ela não é receptiva ao homem. Desvalorizando o 
sertão, o autor valoriza o urbano em seus melhores 
romances.
QUESTÃO 06 
O preço da saúde
Numa evidência de que as políticas 
antitabagistas vêm surtindo efeito, pesquisa realizada 
pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que, em 
duas décadas, a parcela de fumantes da população 
brasileira com mais de 18 anos reduziu-se quase pela 
metade. [...]
Na divisão por gênero, 22% dos brasileiros e 
13% das brasileiras são tabagistas. De acordo com 
levantamento recente, as mulheres começam a fumar 
antes que os homens – e também os antecedem no 
abandono do vício. A gravidez seria uma das 
explicações para esse comportamento. [...]
As advertências públicas acerca dos males do 
fumo apareceram na década de 1960. Os britânicos, em 
1962, foram os primeiros a exigir que produtos 
derivados do tabaco estampassem avisos sobre 
potenciais riscos à saúde. Na prática, esses alertas 
pouco significaram. Foi só a partir da década de 1980 
que o combate ao cigarro virou política pública. [...]
Um dos principais argumentos esgrimidos pela 
cruzada antitabagista é o custo que os fumantes 
representam para a saúde pública. Já há até planos 
privados que cogitam oferecer descontos caso o 
conveniado não fume ou abstenha-se de consumir 
álcool.
Faz sentido que Estado e empresas pautem-se 
pela eficiência. No entanto, a tentativa de precificar 
hábitos, vícios e comportamentos requer alguma 
moderação.
Não só pelas incertezas inerentes a esse tipo 
de cálculo, mas pelo risco que pode representar ao 
livre-arbítrio.
Sabe-se que a compreensão de um texto depende, 
entre outras coisas, da relação que se estabelece entre 
as suas partes. Nesse sentido, assinale a alternativa 
em que a correlação entre o que está em grifo (em I) e 
o que se coloca em II esteja correta.
I. “que os fumantes representam para a
saúde”.
II. “custo”.
I. “medidas restritivas a seu uso.”.
II. “medidas restritivas”.
I. “Na prática, esses alertas pouco significaram.”.
II. “produtos”.
I. “esse tipo de cálculo”.II. “inerentes”.
I. “que as políticas antitabagistas”.
II. “evidências”.
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C o espaço demonstrado no fragmento é pouco po-
voado, simbolizando a dificuldade de ocupar a na-
tureza; portanto, ela agride o homem. O autor, ao 
mostrar as dificuldades do sertão, fortalece o ho-
mem que lá vive.
D o espaço natural é próspero, infindo, com o qual o 
homem “comunga a seiva dessa natureza possan-
te”; portanto, a natureza acolhe o homem. O autor 
a trata assim para construir uma imagem do Brasil 
como um todo positivo.
E o sertão do narrador significou um espaço positivo, 
pois ele tem saudades do que viveu ali na juven-
tude; portanto, a natureza sensibiliza o homem. O 
autor faz isso para construir uma imagem de país 
positivo em sua totalidade.
QUESTÃO 08 
Satélite
Fim de tarde.
No céu plúmbeo1
A Lua baça2
Paira
Muito cosmograficamente
Satélite.
Desmetaforizada,
Desmitificada,
Despojada do velho segredo de melancolia,
Não é agora o golfão de cismas,
O astro dos loucos e dos enamorados,
Mas tão-somente
Satélite.
Ah Lua deste fim de tarde,
Demissionária de atribuições românticas,
Sem show para as disponibilidades sentimentais!
Fatigado de mais-valia,
Gosto de ti, assim:
Coisa em si,
– Satélite.
Manuel Bandeira. “Estrela da tarde”. In: Estrela da vida inteira. 12 ed. 
Rio de Janeiro: José Olympio, 1986.
1plúmbeo: relativo a chumbo; que é feito de chumbo ou tem sua cor; 
2baça: sem brilho.
QUESTÃO 09 
No contexto do poema, cria-se uma relação entre “Lua” 
e “satélite”, a qual se constitui em
A causa e consequência, tendo o eu lírico mudado sua 
visão sobre a Lua devido às desilusões amorosas. 
B oposição, visto que, em contraponto ao termo 
Lua, satélite denota uma visão não idealizada da 
realidade .
C complementação, pois a Lua só existe se também 
for vista como satélite.
D cronologia, pois, com o passar do tempo, a Lua per-
de seu encanto e se torna apenas satélite.
E contraditória, porque um mesmo objeto pode ser 
Lua e satélite ao mesmo tempo.
Leia o poema a seguir para responder as questões 
53 e 54.
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QUESTÃO 10 
Laerte. Disponível em: <http://tatirando.files.wordpress.com/2009/12/laerte-29-11.jpg>. Acesso em: 31 jan. 2013.
Considere as seguintes afi rmações sobre a tira de Laerte . 
I. O texto dito pelo menino repete a fala da professora, o que demonstra que o aluno entendeu a matéria.
II. Na fala repetida pelo menino, percebe-se que a professora não organiza os assuntos ao ensinar, pois o texto
carece de uma progressão lógica.
III. A fala da professora, no segundo quadro, deixa implícito que, de fato, o que foi dito pelo menino não corresponde
ao que ela disse em sala.
Está(ão) correta(s) apenas
A I.
B II.
C III.
D I e II.
E I e III.
QUESTÃO 11 
TEXTO I
Disponível em: <http://f.i.uol.com.br/folha/cartum/images/14184901.jpeg>. 
Acesso em: 3 dez. 2014.
TEXTO II
Águas de Março
É pau, é pedra, é o fi m do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
Tom Jobim.
A enunciação, muitas vezes, não indica o autor e a obra 
com que dialoga em seu texto por pressupor que, fa-
zendo parte da mesma comunidade ou sociedade, uma 
série de conhecimentos são partilhados com o leitor/ou-
vinte. Dessa maneira, o leitor deve mobilizar, o tempo 
todo, a memória discursiva de que é dotado e todo o seu 
repertório para compreender os textos que circulam em 
seu cotidiano. A relação de intertextualidade manifesta-
da pelos textos I e II permite entrever
A uma lista de palavras desconexas que se tornam 
engraçadas por não haver sentido nos dois textos, 
estratégia conhecida como humor nonsense.
B as personagens da tira que compõem um diálogo, 
parecido com a famosa interpretação da canção 
de Tom Jobim, no entanto, contrastando euforia e 
disforia .
C os substantivos concretos da canção, que são hipe-
rônimos, cujos hipônimos se explicitam na tirinha, o 
que se confirma na relação pau/madeira nobre.
D o consumismo presente na imagem do shopping, na 
tirinha, que é parafraseado na letra da canção com 
a inclusão de manufaturados como “anzol” e “laço”.
E as semelhanças e diferenças, que permitem concluir 
que os dois autores compartilham os mesmos valo-
res e crenças, manifestando opiniões semelhantes.
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QUESTÃO 12
QUESTÃO 13 
Tradicionalmente, seguindo, por exemplo, o gramá-
tico Napoleão Mendes de Almeida, considera-se vício 
de linguagem palavras ou construções que 
deturpam, desvirtuam ou dificultam a manifestação do 
pensamen-to, seja pelo desconhecimento das normas 
cultas, seja pelo descuido do emissor. Leia um trecho 
do pronun-ciamento oficial da presidente reeleita 
Dilma Rousseff acerca do acidente aéreo que vitimou o 
então candidato à presidência Eduardo Campos, às 
vésperas do primei-ro turno do pleito: 
“Eu quero dizer que hoje o Brasil está de luto e 
senti-do com uma morte que tirou a vida de um jovem 
político promissor. E esse fato entristeceu todos os 
brasileiros e brasileiras.”
Disponível em: <http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-esta-de-luto-e-sentido-
com-morte-diz-dilma,1543342>. 
Acesso em: 27 nov. 2014. 
Considerando a observação do gramático e o 
trecho transcrito, constitui vício de linguagem
A a atribuição de características humanas, como “es-
tar de luto”, a um país, pois assim dificulta-se a per-
cepção dos leitores a respeito da manifestação do 
sentimento de pesar pelo falecimento do político.
B o emprego simultâneo das palavras “jovem” e “pro-
missor” vistas como sinônimas no contexto da vida 
pública, sendo, portanto, equivocado associar os 
dois elementos a “político”, como fez a presidente, 
de maneira pleonástica.
C a referência à morte como “esse fato”, uma vez que, 
no momento do pronunciamento da presidente, ain-
da não era possível dizer se o acidente já era um 
fato ou somente um acontecimento.
D o emprego da expressão “morte que tirou a vida”, na 
fala da presidente, afinal, parece ser a morte o único 
evento responsável por tirar a vida de um ser vivo.
E o emprego diferenciado de “os brasileiros e brasi-
leiras”, repetição semanticamente desnecessária, 
principalmente pelo fato de não se usar o artigo 
as para compreender que se tratava também das 
mulheres .
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo 
Até minh’alma se sentir beijada.
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes.
Meu amor
Dentre as alternativas a seguir, assinale a que 
apresenta a relação correta entre o tipo de cantiga 
e a característica que a aproxima da música em 
questão.
Cantiga de amor: coita amorosa.
Cantiga de escárnio: linguagem simples.
Cantiga de amigo: eu lírico feminino.
Cantiga de maldizer: linguagem vulgar.
Cantiga de amor: linguagem rebuscada.
QUESTÃO 14 
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QUESTÃO 15 
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=19746>. 
Acesso em: 17 dez. 2014.
Sabe-se que as histórias de Chico Bento são ambienta-
das no universo rural brasileiro. A sociolinguística, ramo 
de estudo da ciência linguística, já comprovou que as 
línguas do mundo se manifestam em variedades dis-
tintas, que são condicionadas por inúmeros fatores. A 
atenta observação à variedade falada pela personagem 
Chico Bento leva a concluir que
A as variantes de português podem ser hierarquiza-
das qualitativamente, em uma classificação que vai 
de superiores a inferiores. Assim, a variedade de 
português falada pelo aluno é considerada menos 
adequada que a da professora.
B o autor da tira reproduz o dialeto caipira utilizando 
uma grafia que se distancia da ortografia oficial, o 
que reforça a tese de que os alunos têm mau de-
sempenho escolar pela variedade vernacular que 
falam, prejudicial à aquisição da cultura.
C o desaparecimentode fonemas no início da pala-
vra, como em “fessora” e “inda”, é um fenômeno que 
acontece especificamente na fala de habitantes de 
zonas rurais.
D a substituição de “e” por “i”, em “sinhora” e “qui”, re-
presenta uma alteração na pronúncia que não é ex-
clusividade da variante reproduzida na tirinha. Essa 
mudança é amplamente observável nas inúmeras 
variedades do português.
E a presença da palavra “num” antecedendo um ver-
bo, como se vê no trecho “num fiz”, é injustificável, 
do ponto de vista fonológico, pois a norma-padrão, 
com sua gramática normativa, considera inadequa-
da essa pronúncia incorreta.
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS 
TECNOLOGIAS
Questões de 16 a 30
QUESTÃO 16 
A história da construção do Estado brasileiro na pri-
meira metade do século XIX foi a história da tensão en-
tre unidade e autonomia. Por outro lado, no interior 
do Estado, de elites com fortes vínculos com os 
interesses de sua região de origem e ao mesmo tempo 
comprome-tidas com determinada política nacional, 
pautada pela negociação destes interesses e pela 
manutenção da ex-clusão social, marcou não apenas 
o século XIX, como também o século XX. [...]
Miriam Dolhnikoff. O pacto imperial: as origens do federalismo no Brasil. 
Editora Globo, 2005.
Considerando as ideias contidas no texto e analisando 
o processo da independência e a montagem do Estado
brasileiro, pode-se afirmar corretamente que
A a manutenção da unidade política no Brasil partiu
sempre de reações das elites locais, que tinham sua 
atenção voltada mais para seus interesses específi-
cos do que para uma política nacional.
B o fato de as elites locais aliarem-se a setores popu-
lares em suas lutas contra o poder central foi algo 
comum na história brasileira.
C a criação do Estado brasileiro esmagou os inte-
resses locais, impondo uma política centralizada e 
oriunda do Rio de Janeiro, que priorizava os interes-
ses da monarquia.
D o pacto entre as várias elites locais assegurou a 
estabilidade política à monarquia, que agiu como 
árbitra entre os diferentes interesses de setores da 
aristocracia.
E os vários setores da aristocracia brasileira procura-
ram conciliar seus interesses com a necessidade de 
assegurar um Estado forte, capaz de garantir sua 
hegemonia social.
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QUESTÃO 17
Observe, a seguir, os dados apresentados no infográfico 
sobre a transmissão de energia elétrica no Brasil.
A crise da transmissão de energia
Fonte: Aneel, Banco Mundial, Instituto Socioambiental, Contas Abertas e Siga Brasil. 
Disponível em: <www.exame.abril.com.br>. Acesso em: 14 jan. 2013.
Com base na análise dos dados do infográfico, é correto 
afirmar que
A o investimento de empresas privadas na transmissão de 
 energia é crescente e promissor para o país.
B a taxa de perda de energia do sistema de transmissão no 
 Brasil supera o dobro da taxa mundial, o que mostra o 
 atraso do país nesse quesito. 
C os investimentos privados, apesar de considerados 
 baixos, serão suficientes para sanar o problema quando
 alcançarem 100% de liberação das verbas previstas.
D nos últimos dois anos, todos os estados brasileiros 
 sofreram blecautes, mesmo assim, em todas as regiões 
 há obras para novas linhas que ainda estão em atraso.
E mais da metade de todas as linhas de transmissão são 
 extremamente antigas e carecem de novos investimentos.
QUESTÃO 18 
QUESTÃO 19
Escravos importados da África
Ano Número de escravos
1845 19 463
1846 50 354
1847 56 172
1848 60 000
1849 54 000
1850 23 000
1851 3 287
1852 700
Total 266 976
Fonte: Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. 
 São Paulo: José Olímpio, 1973.
Com base nos dados da tabela e em conhecimentos so-
bre o assunto, assinale a alternativa correta.
A A Bill Aberdeen, decretada pela Inglaterra, não con-
seguiu atingir seus objetivos, visto que a entrada de 
escravos no Brasil cresceu após sua decretação na 
década de 1840.
B A partir de 1850, com o fim do tráfico negreiro, o nú-
mero de escravos no Brasil declinou rapidamente, 
demonstrando, de fato, o fim da escravidão.
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A Lei Eusébio de Queirós revelou-se ineficaz na 
tentativa de conter a entrada de escravos no Brasil, 
vis-to que o número de escravos ainda era alto.
D O fim do tráfico de escravos para o Brasil foi uma 
medida tomada pela monarquia brasileira, sem ce-
der a pressões externas.
E A monarquia, ao mesmo tempo em que tomou me-
didas para conter a entrada de escravos, tomou 
medidas para incentivar o trabalho assalariado no 
Brasil.
QUESTÃO 20 
A Terra gira, e o mundo treme também. Cerca de 
meio milhão de terremotos é registrado anualmente, in-
dicando que a cada minuto do dia alguma estação estará 
detectando um sismo. Com tantos tremores acontecen-
do, seria difícil o Brasil passar incólume. Acredite! Aqui 
são registrados pequenos tremores quase diariamente. 
[...] Se voltarmos no tempo, descobriremos que os dois 
maiores eventos registrados no país atingiram magnitu-
des 6.1 e 6.2 [na escala de Richter]. Nossos abalos não 
são numerosos, nem grandes, por isso dizemos que a 
sismicidade brasileira é modesta. Ainda assim, ela não 
pode ser ignorada e há razões para isso. [...]
J. A. Veloso. O terremoto que mexeu com o Brasil. Brasília: Thesaurus, 2012. 
Disponível em: <www.thesaurus.com.br>. (Adapt.).
Os 8 maiores terremotos no Brasil, em 2012
Data Município Estado Magnitude (Escala de Richter)
19/12 Montes Claros MG 3.9
19/12 Montes Claros MG 3.8
08/12 Porangatu GO 3.8
25/11 Ariquemes RO 4.7
29/06 Baião PA 3.6
19/05 Montes Claros MG 4.2
31/03 São Miguel do Araguaia GO 3.7
24/02 São Francisco do Guaporé RO 3.6
Fonte: Observatório Sismológico do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília. 
Disponível em: <www.obsis.unb.br/>. 
Com relação à ocorrência de terremotos no Brasil, de 
acordo com o texto e com os dados da tabela, é correto 
afirmar que
A em 2012, a magnitude dos terremotos não se apro-
ximou à dos dois maiores eventos registrados no 
país; ainda assim, deve-se dar atenção a eles. 
B os oito maiores terremotos se distribuíram homoge-
neamente pelas regiões brasileiras em 2012.
C como todos os sismos registrados são de baixa 
magnitude, é verdadeira a crença popular de que 
não há terremotos no Brasil.
D os oito maiores terremotos em 2012 ocorreram em 
cidades localizadas na faixa litorânea brasileira.
E em 2012, ao contrário do que afirma o texto, o país 
passou incólume aos tremores de terra, já que as 
magnitudes dos registrados foram muito pequenas.
QUESTÃO 21
QUESTÃO 22 
 Os 
Segundo a frase do sociólogo, pode-se considerar um 
movimento social
Toda e qualquer movimentação pública que 
reivindica determinada mudança de uma situação 
vigente, mesmo sem organização.
Uma integração entre os agentes públicos e a 
sociedade, visando dar respostas para as 
demandas vindas das políticas públicas.
Grupos sociais que decidam se manifestar de forma 
democrática, independentemente das pautas a 
serem reivindicadas.
Uma ação coletiva que, por meio de seus entes, 
tenha projeto, ideologia e organização diante de 
suas reivindicações.
Manifestações ou aglomerações que, se 
necessário, façam uso do confronto para tornarem 
públicas suas ideologias.
Os movimentos sociais têm como características 
básicas o fato de possuírem clareza, objetivos e 
programas visando atingir esses objetivos.
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COPO MEIO VAZIO
China
1368
1145
175
270
356 
821
132
10 6
117
75
O CONSUMO NACIONAL DE ÁGUA E...
...A DISPONIBILIDADE EM CADA PAÍS
Das dez maiores economias do
mundo, quatro já enfrentaram problemas
de abastecimento de água
Boa oferta de água
Japão
Brasil
Índia
Rússia
França
ItáliaReinoUnido
Alemanha
(em bilhões de m3 de água ao ano)
Situação vulnerável Situação crítica
Estados Unidos
QUESTÃO 24
O problema da escassez de água e as restrições sobre o 
seu uso são uma realidade presente em todos os conti-
nentes. Uma crise hídrica produz implicações de ordem 
econômica, social e territorial, motivando disputas bélicas e 
depreciaçãodas condições sociais. Levando em 
consideração as características geográficas dos países 
assinalados no infográfico e a amplitude desse desafio, os 
problemas no abastecimento de água em seus territórios 
têm como fundamento
A o mau uso da água, realidade exclusiva de nações 
emergentes e que tiveram industrialização tardia.
B a ausência de precipitação, quadro característico 
somente dos países que apresentam regiões de clima árido. 
C a dimensão territorial, já que os países de maior 
extensão estão menos vulneráveis à escassez de água.
D o predomínio de atividades agrícolas e primárias, quando 
os níveis de industrialização não são expressivos . 
E a gestão dos recursos disponíveis, pois os fatores de 
ordem natural não representam a única justificativa .
QUESTÃO 23 
Ou seja, o quadro analítico construído aponta para a 
instabilidade política do novo equilíbrio de poder, 
expressa quer na debilidade das “velhas” oligarquias 
rurais, quer na fraqueza das oligarquias “alternativas” 
e de novos segmentos do empresariado urbano. É 
esta instabilidade que funciona como start para uma 
aproximação com as classes populares, percebidas e 
temidas pelos grupos dirigentes, mas sem condições 
organizacionais e ideológicas de pressionar por uma 
participação mais efetiva e autônoma.
A. C. Gomes. “O populismo e as ciências sociais no Brasil: notas sobre a trajetória de um
conceito”. In: Jorge Ferreira. O populismo e sua história: debate e crítica.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. p. 33.
O fim da Segunda Guerra Mundial trouxe novas 
perspectivas para o mundo, inclusive para a América 
Latina. Nesse contexto, surge um fenômeno 
conhecido como populismo, que, apesar das críticas 
e do constante revisionismo, é amplamente utilizado 
para explicar o período que vai entre 1945-1964, pois
tem como principal característica a soberania 
popular, já que, no populismo, as classes sociais 
mais pobres detêm o poder político.
representa um momento em que a burguesia 
industrial tem total condição de consolidar sua 
hegemonia em detrimento da elite oligárquica 
rural.
é entendido como a aproximação de líderes 
populares publicamente alinhados com as 
diretrizes da internacional comunista, que se 
reunia para pensar a prática revolucionária na 
América Latina.
pode ser caracterizado como um regime político 
que preza pela aproximação com sindicatos e 
partidos políticos populares, entrando em 
conflito com as elites locais.
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QUESTÃO 26
Disponível em: <www.flickr.com/photos/guiagro/7006694116/in/photostream/>. 
Acesso em: 13 jan. 2015.
A fotografia anterior exibe a colheita da soja no Centro-Oeste brasileiro. Analisando a imagem e tendo em vista os 
sistemas agrícolas mais utilizados na agricultura brasileira e mundial, a atividade retratada está inserida na 
A agricultura itinerante, quando a ocupação intensiva dos solos exige deslocamentos constantes dos agricultores .
B agricultura de jardinagem, realizada nos grandes terraços e várzeas dos rios existentes no Brasil Central .
C agricultura de plantation, com embasamento na fragmentação das propriedades rurais destinadas à policultura.
D agricultura rudimentar, que desconsidera os aspectos ecológicos e de sustentabilidade ambiental.
E agricultura moderna, potencializando os recursos naturais a partir da aplicação de melhorias técnicas e genéticas.
QUESTÃO 25 
Climaticamente, esse domínio – em sua área nuclear – comporta de cinco a seis meses secos, opondo-se a seis 
ou sete meses relativamente chuvosos. As temperaturas médias anuais variam de amplitude, de um mínimo de 20 
a 22°C até um máximo de 24 a 26°C, levando-se em conta seu espaço total. Nenhum mês possui temperatura 
média inferior a 18°C. Entretanto, a umidade do ar atinge níveis muito baixos no inverno seco (38 a 40%) e níveis 
muito elevados no verão chuvoso (95 a 97%). Tal fato acentua a sazonalidade que tem sido vista, sobretudo, em 
termos de alternância de estações chuvosas com estações secas.
As características climáticas descritas no texto identificam um domínio morfoclimático brasileiro, denominado
mata atlântica, que apresenta uma vegetação adaptada ao clima seco da região litorânea do país.
caatinga, caracterizado pela abundância de chuvas e pela vegetação com presença de árvores de grande porte.
amazônico, que apresenta precipitações distribuídas ao longo do ano e temperatura média abaixo dos 20°C.
cerrado, que tem como uma característica da área onde está localizado a presença de estação seca definida.
mata da araucária, caracterizado pela grande diversidade de vegetação e amplitude abaixo de 3°C.
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QUESTÃO 27 
IMIGRANTES
Disponível em: <http://historiaemprojetos.blogspot.com.br/2008/07/amrica-latina-x-unio-europia-manifesto.html>. Acesso em: 22 maio 2013.
Com base na interpretação da charge e em conhecimentos sobre a política de imigração no continente europeu, é 
correto afi rmar que
A um dos principais efeitos da crise econômica foi a maior rigidez nas leis de imigração.
B historicamente, a Europa sempre rejeitou os imigrantes estrangeiros.
C a crise provocou aumento no número de imigrantes que buscam a Europa como destino.
D os imigrantes do Leste Europeu são o grupo que mais sofre rejeição.
E os países do Leste Europeu servem como uma barreira que protege a Europa dos imigrantes.
QUESTÃO 28 
A classe social alicerça-se sobre a comunidade de interesses de classe e de situações de classe. Mas ela é, 
sobretudo, um grupo social, sujeito a variações de acordo com a intensidade dos contratos sociais, a formação de 
padrões de vida e de aspirações sociais comuns, laços de solidariedade moral ou de atuação política e formas 
de consciência peculiares, etc. Por isso, a comunidade de interesses e de situação de classe não impede, antes 
condiciona uma relativa diferenciação social dos indivíduos, de acordo com o modo pelo qual podem valorizar so-
cialmente, criando destinos sociais relativamente comuns, suas probabilidades econômicas. [...] No Brasil, os “pos-
suidores de bens” são representados (e se avaliam assim socialmente como “classes altas”, “ricas” ou “poderosas”. 
Sociologicamente, pode-se distinguir entre eles certas gradações como uma classe alta urbana, uma classe alta 
rural e uma classe média urbana.
Florestan Fernandes. Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1968. p. 724.
Com base no texto, pode-se concluir corretamente que, para Florestan Fernandes, uma classe social é defi nida por
A um grupo social que tem interesses antagônicos e contraditórios perante os demais.
B uma comunidade que apresenta valores histórico-culturais homogêneos e relacionados, porém divergentes .
C um associado voluntário e espontâneo de indivíduos em defesa dos mesmos objetivos e mudanças.
D um grupo social que apresenta características comuns, como aspirações sociais e padrão de vida.
E uma associação de indivíduos que luta em prol da manutenção do status quo, obrigatoriamente.
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QUESTÃO 29 
A famosa Torre do Relógio, imagem a seguir, comu-
mente conhecida como Big Ben, foi construída no final 
da década de 1840, na Inglaterra. Naquela época, esta-
beleceu-se que a hora determinada pelo Observatório 
Real de Greenwich deveria regular o horário oficial em 
toda a Inglaterra; por essa razão, o relógio foi construído 
para determinar esse horário com o máximo de precisão 
possível. 
Parlamento britânico e a Torre do Big Ben. 
Disponível em: <http://veja4.abrilm.com.br/assets/images/2012/1/63371/westminster-
size-598.jpg?1327340738>. Acesso em: 27 maio 2013.
A partir do século XIX, a hora de Greenwich passou a 
ser o ponto de referência para os fusos horários em todo 
o mundo. É correto afirmar que isso se deve
A à posição central da Inglaterra, que está situada na
confluência entre os meridianos ocidental e oriental.
B ao nível técnico gerado pela Revolução Industrial, 
que fez da nação inglesa a única com capacidade 
de ter tecnologia precisa.
C à preponderância da Inglaterra nosnegócios mun-
diais, possibilitada por seu pioneirismo na industria-
lização e nos avanços tecnológicos modernos.
D a um acordo firmado entre as principais nações da 
época, no sentido de valorizar as descobertas do 
observatório inglês.
E a um decreto do Parlamento inglês, que, até então, 
tinha sua autoridade reconhecida por vários países 
do mundo.
QUESTÃO 30 
As parcas e desordenadas observações da natu-
reza empírica que Tales havia feito sobre a presença 
e as transformações da água ou, mais exatamente, do 
úmido, seriam o que menos permitiria ou mesmo acon-
selharia tão monstruosa generalização; o que o impeliu 
a esta foi um postulado metafísico, uma crença que tem 
sua origem em uma intuição mística e que encontramos 
em todos os filósofos, ao lado dos esforços sempre re-
novados para exprimi-la melhor – a proposição: “Tudo 
é um”. [...] Quando Tales diz: “Tudo é água”, o homem 
estremece e se ergue do tatear e rastejar vermiformes 
das ciências isoladas, pressente a solução última das 
coisas e vence, com esse pressentimento, o acanha-
mento dos graus inferiores do conhecimento. O filósofo 
busca ressoar em si mesmo o clangor total do mundo e, 
de si mesmo, expô-lo em conceitos.
 Friedrich Nietzsche. “A Filosofia na época trágica dos gregos”. Rubens Rodrigues Torres 
Filho (Trad.). In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1989, p. 10-2.
Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela em que 
há correta interpretação do texto. 
A A ingenuidade das observações científicas dos pri-
meiros filósofos os fez chegar a conclusões incom-
pletas sobre o conhecimento da natureza.
B Foi com o desenvolvimento da tecnologia moder-
na que o conhecimento científico finalmente pôde 
substituir o conhecimento filosófico, que até então 
não tinha função.
C As observações modernas da ciência dos séculos 
XX e XXI provam, a cada dia, que a superstição era 
presente no antigo pensamento filosófico.
D O conhecimento filosófico é de origem, sobretudo, 
mística, o que o iguala à fé religiosa e o desqualifica 
diante de pesquisas empíricas.
E A importância do “tudo é agua” não está em sua as-
sertividade científica, mas na procura por um con-
ceito que possa dar unidade ao conhecimento sobre 
o universo.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS 
TECNOLOGIAS
Questões de 31 a 45
QUESTÃO 31 
O petróleo, ou óleo cru, é uma mistura complexa de 
centenas de compostos, muitos dos quais são hidrocar-
bonetos. O processo de separação dos componentes 
do petróleo é a destilação fracionada, na qual a mistura 
contendo óleo cru é continuamente alimentada por tubu-
lações, que passam através de um forno que a aquece a 
uma temperatura entre 360 °C e 400 °C. 
O óleo vaporizado é injetado dentro de um destila-
dor vertical ou de uma torre de fracionamento, onde 
a tendência é que as frações menores, de até quatro 
carbonos ,
A sejam drenadas na base da torre, pois apresentam 
alta densidade.
B sejam drenadas na base da torre, pois apresentam 
baixa densidade.
C sofram ascensão até o topo da torre, pois apresen-
tam alta densidade.
D sofram ascensão até o topo da torre, pois apresen-
tam baixa densidade.
E se mantenham na parte intermediária da torre, devi-
do à sua média densidade.
QUESTÃO 32 
Uma locomotiva a vapor tem o seguinte funciona-
mento básico: em uma fornalha, é efetuada a queima de 
lenha ou de carvão, aquecendo uma caldeira com água. 
O vapor gerado nessa caldeira movimenta um êmbolo, 
o qual aciona as rodas do veículo, como indicado no
esquema a seguir.
Tubulação
Êmbolo
Caldeira
Fornalha
Roda motriz
Esquema do funcionamento de uma máquina a vapor. Disponível em: 
<http://dc169.4shared.com/doc/qW3CaI6D/preview_html_m4ffd9c51.png>.
Em comparação com o organismo humano, o êmbo-
lo seria semelhante a um músculo. Há certa correspon-
dência entre o metabolismo energético de uma célula 
muscular e o funcionamento da locomotiva. 
Com base nessas informações, considere os se-
guintes eventos:
I. Processo de queima de carvão na fornalha.
II. Energia do vapor que movimenta o êmbolo da
locomotiva .
Assinale a alternativa que apresenta a 
correspondên-cia correta entre o metabolismo da célula 
muscular e os eventos I e II, respectivamente. 
A Fermentação e ADP.
B Fotossíntese e ADP.
C Quimiossíntese e glicose.
D Respiração celular e ATP.
E Síntese proteica e ATP.
QUESTÃO 33 
Um jovem curioso deseja instalar um dispositivo na 
roda da bicicleta para medir a distância percorrida. 
No dispositivo, há uma engrenagem que gira com a 
roda, estando a 20 cm do centro dela. Conforme a roda 
da bi-cicleta gira, a engrenagem também gira, mas 
sem desli-zar sobre ela. Além disso, no dispositivo, há 
um contador que registra um número a mais, a cada 10 
voltas. Assim, se o contador estiver inicialmente 
zerado e a engrena-gem der 10 voltas, ele marcará 1; 
se der mais 10 voltas, marcará 2; e assim por diante. O 
raio da bicicleta é de 20 cm, e o raio da engrenagem 
do dispositivo é 2 cm.
Se o contador estiver inicialmente zerado e se, ao andar 
de bicicleta, o jovem percorrer uma distância d, sempre 
em frente e sem deslizar o pneu, para que o número 
mostrado no contador seja igual à distância d percorrida 
em metros, esse número mostrado deverá ser multipli-
cado por
A 0,72.
B 1,00.
C 1,24.
D 2,40.
E 3,95.
Dados: 
π = 3,1
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QUESTÃO 34 
China inaugura linha de 
trem-bala mais longa do mundo 
China inaugurou a linha de trem-bala mais longa 
do mundo, ligando a capital, Pequim, no nordeste do 
país, à cidade de Guangzhou, no sudeste. Com uma 
velocidade de 300 quilômetros por hora, o tempo de 
viagem no trajeto de 2.298 quilômetros foi reduzido de 20 
horas para 8 horas.
A primeira composição da nova linha deixou 
Pequim às 9h desta quarta-feira. Segundo as autoridades 
chinesas, a nova linha, que já tinha alguns trechos em 
operação, é “uma das mais avançadas tecnicamente do 
mundo”. A inauguração foi marcada para [o] dia 26 de 
dezembro para aproveitar as comemorações pelo 
aniversário de nascimento do ex-líder chinês Mao Tsé-
Tung. A China inaugurou suas primeiras linhas de trem-
bala em 2007, e em 2010 já tinha a maior rede do mundo. 
[...]
O trem-bala é uma excelente inovação tecnológica para 
o sério problema do tráfego, já que não enfrenta
semáforos nem congestionamentos, além de ser capaz
de transportar grande quantidade de pessoas de forma
rápida e econômica. O trem-bala chinês é um
maglev (magnetic levitation transport), isto é, um trem-
bala que levita magneticamente sobre os trilhos,
reduzindo assim atritos e gastos elétricos e possibilitando
atingir grandes velocidades em curto espaço de tempo.
Considere um referencial fixo ao longo do caminho
entre duas estações de um trem-bala e o gráfico a
seguir, nesse referencial, da velocidade em função do
tempo.
Com base no exposto e nos conhecimentos sobre o assunto, 
assinale a alternativa correta.
No trecho I, o trem está em movimento retilíneo uniforme. 
No trecho I, os vetores velocidade e aceleração do trem 
têm a mesma direção, mas sentidos opostos. 
No trecho III, os vetores velocidade e aceleração do 
trem têm mesma direção e mesmo sentido.
No trecho IV, os vetores velocidade e aceleração do 
trem têm mesma direção e mesmo sentido.
No trecho V, os vetores velocidade e aceleração do 
trem têm mesma direção e mesmo sentido.
QUESTÃO 36
QUESTÃO 37 
Pesquisadoras contestam 
evolucionismo de Darwin
[...] Para elas, Darwin e o determinismo genético 
não estavam completamente certos, e Lamarck, veja 
só, tinha sua parcela de razão.
Eva Jablonka e Marion J. Lamb desafiam a teo-
ria em seu livro [...]. Elas propõem que a evolução de 
fato não acontece em uma dimensão como previam 
Darwin e Mendel (pai da genética), mas em quatro. 
E, sim, características adquiridas em vida podem 
ser transmitidas aos descendentes em três delas. 
As dimensões seriam: genética, epigenética, herança 
simbólica e herança comportamental.
Mariana Lucena. Galileu, 14 abr. 2010. 
Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI132498-17770,00-PESQUISADO RAS+CONTESTAM
+EVOLUCIONISMO+DE+DARWIN.html>. Acesso em: 10 dez. 2014.
QUESTÃO 35 
A borracha natural é obtida a partir do isopreno 
(2-metil buta-1,3-dieno). Na Alemanha, durante a Pri-
meira Guerra Mundial, devido à interrupção de 
abasteci-mento da borracha natural proveniente do 
Sudoeste da Ásia, foram desenvolvidos diversos 
produtos similares à borracha. Entre eles, destaca-se 
um produto sintético, obtido da reação do buta-1,3-
dieno com o vinil-benzeno (estireno).
As moléculas de isopreno, estireno e buta-1,3-dieno ci-
tadas anteriormente são todas hidrocarbonetos
A saturados aromáticos.
B insaturados aromáticos.
C insaturados, e somente o estireno é aromático.
D saturados, e somente o estireno é aromático.
E insaturados, sendo que o isopreno e o estireno são
 aromáticos 
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CH3CHO + NAD
+ CH3COO
– + NADH + 2H+
Acetaldeído
desidrogenase
A 0,5
B 1,0
C 1,5
D 2,0
E 2,5
Dados: 
Massa molar do CH3CHO = 44 g/mol.
QUESTÃO 38 
Algumas pessoas são mais suscetíveis aos 
efeitos do álcool, apresentando rubor e taquicardia 
mesmo com a ingestão de pequenas doses de 
bebida. Esses efeitos são causados por excesso de 
aldeído acético (CH3CHO) no sangue. O processo 
ocorre da seguinte maneira: no fígado, a álcool 
desidrogenase transforma o etanol em aldeído acético; 
em seguida, a acetaldeído desidrogenase transforma o 
aldeído acético em acetato, como ilustra a reação a 
seguir.
Geralmente, duas formas da acetaldeído 
desidrogenase são encontradas nos seres humanos: 
uma forma mitocondrial e uma citosólica. Como a 
forma mitocondrial é menos ativa em algumas 
pessoas, menos aldeído acético é transformado em 
acetato, e a quantidade restante do aldeído que não 
se transforma escapa para o sangue.
Supondo que, em um organismo mais suscetível ao 
efeito do álcool, apenas 20% de 55 g de aldeído 
acético presentes no fígado tenham sido processados 
em ace-tato, assinale a alternativa que corresponde ao 
número de mols de aldeído que escapou para o sangue.
similaridades, sendo o principal fundamento para 
os estudos de ambas a observação de espécimes 
vivos e seu comportamento.
diferenças, porque uma se baseia na ocorrência de 
uma seleção natural; e a outra, na transmissão de 
caracteres adquiridos durante a vida do indivíduo.
similaridades, porque as duas partiam do 
pressuposto de que as espécies eram fixas, isto é, 
imutáveis e criadas por Deus, segundo a visão da 
Igreja, na época.
diferenças, pois Darwin propôs a evolução das 
espécies por meio das mutações que ocorriam ao 
longo do tempo; e Lamarck, na lei de uso e 
desuso.
similaridades, porque ambas apontavam para as 
mudanças genéticas no DNA como o caminho 
para a evolução se desenvolver.
Frequentemente, nas aulas de Biologia do Ensino 
Médio, duas visões evolucionistas, uma de Lamarck e 
outra de Darwin, são destacadas e estudadas lado a 
lado, a respeito da temática da evolução. Sabendo que 
essas duas visões foram elaboradas antes dos 
experimentos de Gregor Mendel (pai da genética) 
complete o que se pede. Entre elas, há algumas 
QUESTÃO 39 
QUESTÃO 40
Uma pessoa utilizou uma extensão de fio de cobre 
para ligar seu forno de micro-ondas à tomada, pois o 
fio do aparelho não a alcançava. Ao ligá-lo, percebeu 
que o fio da extensão estava muito quente. Preocupada 
com os riscos do aquecimento da extensão, a pessoa 
se dispôs a refazer sua extensão. Para isso, consultou 
uma tabela que continha os valores de resistividade de 
dois metais:
Material Resistividade(Ω · mm2/m) · 10–3
Cobre 17,0
Alumínio 270,0
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Ao ler as especificações técnicas no manual do apare-
lho de micro-ondas, ela descobriu que, caso fosse utili-
zada uma extensão e o fio desta aquecesse, a extensão 
deveria ser trocada por outra de resistência total menor. 
Supondo que a informação do manual esteja correta, 
para minimizar os efeitos do aquecimento, a pessoa 
deve utilizar um novo fio de
A cobre e aumentar o comprimento do fio em relação 
ao comprimento original da extensão.
B alumínio e aumentar o comprimento do fio em rela-
ção ao comprimento original do fio da extensão.
C cobre e aumentar a espessura do fio em relação à 
espessura original do fio da extensão.
D alumínio e diminuir a espessura do fio em relação à 
espessura original do fio da extensão.
E cobre e diminuir a espessura do fio em relação à 
espessura original do fio da extensão.
QUESTÃO 41 
A hidrazina (NH2NH2) é um explosivo perigoso e 
pode ser normalmente armazenada em solução aquo-
sa. Ela é utilizada como combustível de foguete e sua 
produção pode ser realizada através de uma reação 
química relativamente simples, a partir de substâncias 
presentes em materiais de limpeza. Os reagentes são 
amônia em solução aquosa (existente no material de 
limpeza amoníaco) e hipoclorito de sódio (substância 
alcalina presente nas soluções de cloro, do tipo água 
sanitária), de acordo com a reação
2NH3(g) + ClO–(aq) → N2H4(aq) + Cl–(aq) + H2O(l)
P. Atikins; L. Jones. Princípios de Química. 5 ed. 
Porto Alegre: Bookman, 2012. (Adapt.).
Considerando que, em certo volume de amoníaco co-
mercial, haja 25,5 gramas de amônia – que reage total-
mente com solução de hipoclorito de sódio em excesso 
–, a massa de hidrazina obtida será, em gramas, de
A 12.
B 18.
C 24.
D 27.
E 36.
Dados: 
NH3 (17 g/mol); 
N2H4 (32 g/mol).
QUESTÃO 42 
Considerando-se R = 0,082 atm . L . K-1 . mol-1 e que 
o volume molar de um gás nas condições normais de
temperatura e pressão (CNTP) é igual a 22,4L, o maior
número de mol está contido em 1,0L de:
A F2, na CNTP
B H2, na CNTP
C N2, a 27ºC e 2 atm
D H2, a -73ºC e 3 atm
E Uma mistura equimolar de H2 e O2 a 127ºC e 1 atm
QUESTÃO 43
“Onda verde” é um termo que se refere a um meca-
nismo de auxílio à fluidez do trânsito. Trata-se de uma 
sincronia de semáforos ao longo de uma avenida, 
de forma a minimizar as paradas dos veículos. 
Engenheiros de trânsito monitoraram um certo veí-
culo para avaliar se a implantação da onda verde seria 
uma solução viável para determinada avenida. Quando 
O gráfico a seguir ilustra a situação descrita:
v (m/s)
15
12
0
5 10 11 13 t(s)
o primeiro semáforo da avenida abriu, o automóvel par-
tiu do repouso, em movimento uniformemente variado,
até atingir uma velocidade que, então, manteve-se
cons-tante por um certo tempo. Ao se aproximar do
segundo semáforo, o motorista desacelerou,
uniformemente, até que o sinal ficasse verde. Quando o
veículo estava a 20 metros do semáforo, este abriu, e o
motorista voltou a acelerar, atingindo a mesma
velocidade que tinha quan-do esta se manteve
constante.
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QUESTÃO 44 
QUESTÃO 45 
A esquistossomose mansônica (EM é encontra-
da na África, Ásia e na América do Sul. No continente 
americano, fixou-se na Venezuela, no Suriname, Porto 
Rico, República Dominicana, algumas ilhas das Antilhas 
e no Brasil. Acredita-se que a doença chegou ao Brasil 
por meio do tráfico de escravos. Embora o assunto seja 
controverso, as estimativas são que o Brasil possua de 
6 a 8 milhões de portadores de EM. [...]
Disponível em: <www.saude.sp.gov.br/resources/sucen/homepage/downloads/arquivos-
esquistossomose/manualesquistossomose.pdf>.
Com relação às medidas preventivas contra essa 
doença e utilizando a imagem acima, é correto afirmar 
que
A o tratamento de esgoto impede a contaminação 
da água com ovos. 
B ferver ou filtrar a água impede a ingestão dos cistos 
infectantes.
C o uso de calçados evita a penetração das larvas pre-
sentes no solo.
D o cozimento da carne impede a ingestão das larvas 
do parasita.
E a vacinação tem se mostrado a medida mais 
eficiente de proteção. 
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 46 a 60
QUESTÃO 46 
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QUESTÃO 47 
O eixo real a seguir, com origem no ponto O, contém 
os pontos A, B e C, de abscissas 1, π e − 2 , respecti-
vamente.
–2 –1 0 1 2 3 4 5
BAOC
Seja P um ponto localizado entre os pontos A e B.
Pode-se afirmar, c orretamente, q ue o p onto que tem 
abscissa igual ao produto da abscissa de P pela de C 
está localizado
A à esquerda do ponto C.
B entre os pontos C e O.
C entre os pontos O e A.
D entre os pontos A e B.
E à direita do ponto B.
QUESTÃO 48 
Em um jogo de tabuleiro, a cada rodada um jogador 
lança dois dados – cada um com seis faces equiprová-
veis numeradas de 1 a 6 –, e a quantidade de casas 
que o jogador avança corresponde à soma dos valores 
obtidos nos dados.
Bruno e três amigos jogam uma partida, e, na primeira 
rodada, os três oponentes de Bruno avançam 10 casas 
cada. Então, chegando sua vez de jogar, ao lançar os 
dois dados, a probabilidade de que ele também avance 
10 casas é igual a
1.A 
8
1.B 
9
1 .C 
10
1 .D 
11
1 .E 
12
QUESTÃO 49 
[...] 
Segundo Vitrúvio, o Rei Híeron II teria decidido, no 
momento da sua ascensão ao trono de Siracusa, come-
morar o evento depositando em um templo uma coroa 
de ouro puro consagrada aos deuses. Fez então contato 
com um ourives e lhe entregou uma quantidade precisa 
de ouro. Na data prevista, o ourives levou ao rei uma 
coroa soberbamente cinzelada, cujo peso correspondia 
exatamente ao peso do ouro que lhe fora dado.
Pouco tempo depois, vieram insinuar ao Rei que o 
ourives roubara uma parte do ouro, substituindo-a, na 
coroa, por um peso equivalente em prata. O rei Híeron, 
furioso mas não sabendo como descobrir a verdade, pe-
diu a Arquimedes que lhe fornecesse a prova da culpa 
ou da inocência do homem.
Preocupado com o assunto, Arquimedes dirigiu-se 
para as termas. Então, notou que quanto mais afundava 
o corpo na banheira, mais água derramava para fora.
Quando o seu corpo estava totalmente imerso, uma
quantidade determinada de água tinha sido derramada.
Impressionado com esse fenômeno, de aparência ba-
nal, descobriu a solução para o problema de Híeron e
saiu do banho precipitando-se para casa completamen-
te nu – pelo menos assim disse Vitrúvio – e gritando
Eureka!, Eureka! – “Achei! Achei”. A água derramada
correspondia ao peso em volume de água do seu corpo
imerso: a sua quantidade era pois inversamente propor-
cional à densidade do seu corpo.
Disponível em: <www.obm.org.br/opencms/revista_eureka/origem.html>. 
Acesso em: 6 jul. 2015. (Adapt.). 
Ao ler essa história, Rogério teve uma ideia para desco-
brir a densidade de uma esfera metálica que tinha em 
sua casa. Ele pegou uma bacia mais funda que o diâ-
metro da esfera e a encheu de água até sua capacidade 
máxima. Em seguida, colocou a esfera cuidadosamente 
sobre a água, até ela ficar completamente submersa e 
apoiada no fundo da bacia. A água que transbordou da 
bacia foi então pesada, dando um valor de 510 gramas.
Sabendo que a esfera pesa 4,08 kg e a densidade da 
água é 1 g/mL e considerando que a esfera seja maciça 
e homogênea e, ainda, que π ≅ 3, a massa, em gramas, 
de uma esfera feita do mesmo material, mas com um 
raio de 2 cm, seria igual a
A 64.
B 108.
C 256.
D 392.
E 800.
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QUESTÃO 50
Pouco antes do Dia dos Namorados, uma loja virtual au-
mentou seus preços em 15% e, na véspera desse dia, 
anunciou um desconto de 20% em todo o seu catálogo. 
Com a “manobra financeira” realizada, o desconto real 
foi, na verdade, de
A 5%.
B 8%.
C 10%.
D 15%.
E 20%.
QUESTÃO 51
Um fator fundamental para qualquer empresa é o lu-
cro L, que depende da receita R e do custo C. Frequen-
temente, o preço unitário p praticado na venda de um 
produto depende da quantidade q demandada, o que 
faz com que a receita a ser obtida seja dada por R = pq. 
Se C é o custo total envolvido na produção, o lucro será 
dado por L = R – C.
Considere que o preço unitário p, em reais, de certo pro-
duto, em função do seu número de unidades vendidas, 
é dado por p = –0,04q + 40 e que o custo total envolvido 
nessa produção é dado por C = 8q + 4 800. Então, o 
número de unidades que devem ser vendidas para que 
o lucro seja máximo é
A 100.
B 200.
C 300.
D 400.
E 500.
QUESTÃO 52 
QUESTÃO 53
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QUESTÃO 54 
QUESTÃO 55 
De acordo com o gráfico, o maior valor da Petrobras, 
em dólares, nas duas décadas citadas, aconteceu em
2006
2007
2008
2009
2010
QUESTÃO 56 
Zaci e Mérida são duas cidades, separadas por um 
lago e ligadas por duas rodovias distintas de mão dupla, 
tal como na figura a seguir:
Lago
60 km
80 km
Mérida
Zaci
Alejandro, que mora em Mérida, viaja todos os dias 
para visitar Maria José, que mora em Zaci, percorrendo, 
em cada viagem, 140 km em rodovia.
Se uma ponte, com mão dupla para os motoristas, fosse 
construída e ligasse as duas cidades, de forma que os 
viajantes pudessem percorrer o menor caminho entre 
elas, Alejandro economizaria, em cada viagem para vi-
sitar Maria José,
A 100 km.
B 80 km.
C 60 km.
D 40 km.
E 20 km.
QUESTÃO 57 
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QUESTÃO 58 
O triângulo de Pascal é de Pascal?
Não! Isso é uma falácia clássica. Qualquer pessoa que 
tenha um pouco de leitura e bom senso deve no 
mínimo estar suspeitando que o triângulo aritmético 
não seja uma descoberta ou invenção de Pascal. Por 
exemplo: a denominação desse triângulo varia muito 
ao longo do mundo. Com efeito, se bem que os 
franceses o chamem de triângulo de Pascal, os 
chineses o chamam de triângulo de Yang Hui, os 
italianos o chamam de triângulo de Tartaglia e 
encontramos outras denominações como triângulo de 
Tartaglia-Pascal ou simplesmente triângulo aritmético 
ou triângulo combinatório. [...]
J. F. Porto da Silveira. Disponível em: <www.mat.ufrgs.br/~portosil/
histo2b.html>. Acesso em: 19 maio 2015.
O triângulo aritmético é formado por linhas que 
sempre iniciam e terminam pelo número 1, e a soma 
de quaisquer dois elementos contíguos da linha 
superior é igual ao elemento disposto logo abaixo do 
segundo que foi somado, conforme a figura:
Além disso, cada linha corresponde aos coeficientes 
da expansão binomial (a + b)n. Assim, para n = 0, há 
somente um coeficiente, o número 1, que é a primeira 
linha do triângulo aritmético; já para n = 2, têm-se os 
coeficientes 1, 2 e 1, terceira linha do triângulo. Desse 
modo, para n = 10, o maior coeficiente da expansão 
binomial é
126
252
330
462
792
QUESTÃO 59 
Observe o mapa do metrô de Lisboa:
Associando-o a um plano cartesiano, tem-se
A equação da reta que passa pelas estações indicadas 
pelos pontos A(-3,2) e B(-1,0) é
x - y + 1= 0
x + y + 1= 0
- x - y - 2 = 0
- x - y + 1 = 0
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QUESTÃO 60 
Um marceneiro foi contratado para construir uma 
mesa de canto, em formato triangular, fi xada na parede, 
conforme a ilustração a seguir:
1,
2 
m
2 m
Em uma pesquisa de preços para construir tal mesa, 
o marceneiro encontrou um fabricante que vendia com-
pensados para construção. Estava em oferta uma tábua,
que ocuparia toda a superfície da mesa, a R$ 20,00 o
metro quadrado.
O marceneiro, então, efetuou a compra e construiu o 
móvel citado sem sobras de material, tendo, assim, gas-
tado com a compra do compensado
A R$ 48,00.
B R$ 38,40.
C R$ 24,00.
D R$ 19,20.
E R$ 11,10.