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parasitologia pdf

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Livro Eletrônico
Aula 00
Parasitologia p/ EMSERH (Bioquímico)
Professor: Thaiana Cirqueira
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AULA 00: Parasitologia 1 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 1 
2. O que é Parasitologia e alguns conceitos 2 
3. Artrópodos 12 
4. Protozoários 16 
 4.1. Entamoeba hystolitica 20 
 4.2. Giardia lamblia 27 
 4.3. Leishmania spp. 29 
 4.4. Trypanosoma cruzi 34 
 4.5 Malária 44 
 4.6. Toxoplasma gondii 50 
11. Questões comentadas 54 
12. Gabarito 63 
13. Referências Bibliográficas 63 
 
 
1. Apresentação 
 
Olá Concursandos, 
 
Meu nome é Thaiana Cirqueira e irei acompanhar vocês no estudo 
da Parasitologia! 
Sou Bacharel em Biomedicina pela Universidade Católica de Brasília, 
atualmente trabalho na Secretaria de Saúde do Distrito Federal exercendo 
atividades pertinentes as Análises Clínicas. Obtive aprovação em cinco 
concursos na área de Análises Clínicas e espero que com a minha 
experiência consiga ajudar vocês a alcançar o objetivo tão almejado da 
aprovação. 
Os conteúdos ministrados estarão divididos em: conceitos básicos, 
artrópodos e protozoários na primeira aula, já na segunda aula iremos 
estudar os helmintos e por fim as técnicas de detecção dos parasitas. 
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Então vamos lá? 
Primeiramente vamos entender o que é a Parasitologia... 
 
 
2. O que é Parasitologia? 
 
 A parasitologia é uma ciência que estuda os organismos (parasitos) 
que vivem no interior ou exterior de outro hospedeiro, extraindo deste 
seu alimento e abrigo, sendo que essa associação nem sempre é nociva 
ao hospedeiro. 
 
 Sempre irei colocar alguns lembretes de definições importantes 
para este estudo, então tome nota... 
 
 
Hospedeiro É um organismo que alberga o parasito. Ex.: o hospedeiro 
do parasita Ascaris lumbricoides é o ser humano. 
Hábitat É o ecossistema, local ou órgão onde determinada espécie 
ou população vive. Ex.: o Ascaris lumbricoides tem por 
hábitat o intestino delgado humano. 
 
Agora vamos estudar alguns conceitos básicos! 
 
Os parasitas são classificados conforme algumas características que 
vamos ver agora: 
 
 Classificações: 
 
Os parasitas possuem algumas características que os classificam. São 
elas: 
 
 
 
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 Conforme o número de hospedeiros que ele possui: 
 
 Monoxenos ou monogenéticos s são aqueles parasitas que realizam 
o seu ciclo evolutivo em apenas um único hospedeiro. Ex: Ascaris 
lumbricoides, Necator americanus. 
 
 
Figura 1- Ciclo de vida do Ascaris lumbricoides. 
 
 
Conforme a imagem ilustrativa podemos ver que o parasita entra 
em contato somente com um único hospedeiro, assim classificamos 
este como tendo um ciclo de vida chamado monoxeno. 
 
 
 Heteroxenos ou digenéticos s são os parasitas que necessitam de 
pelo menos dois hospedeiros para completarem o seu ciclo 
evolutivo, ou seja, possui hospedeiro definitivo e intermediário Ex.: 
Schistosoma mansoni. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 2- Ciclo de vida do Shistosoma mansoni. 
 
 
Já os chamados parasitas com ciclo de vida heteroxenos possuem 
dois hospedeiros, no caso do exemplo, o Schistosoma mansoni possui 
uma fase de vida que tem como hospedeiro intermediário o caramujo, e 
uma outra que tem como o hospedeiro definitivo o homem, ou seja, para 
ele completar o ciclo de vida há a necessidade de dois hospedeiros, 
classificando-o assim como heteroxeno. 
 
 
 Quanto à localização nos hospedeiros: 
 
Ectoparasitas s são os que se instalam externamente ao 
hospedeiro. Ex.: sanguessuga, carrapato, piolho e a pulga. 
 
Endoparasitas s são os que se instalam internamente ao 
hospedeiro. Ex.: Tênias. 
 
 
 
 
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 Quanto ao número de células: 
 
 Unicelulares s uma única célula. 
 
 Pluricelulares s mais de uma célula. 
 
Depois de entender algumas características essenciais para o estudo 
dos parasitas, gostaria de falar um pouco sobre os tipos de interação do 
parasita com o hospedeiro, pois conforme o tipo de “benefício” ou 
“malefício” que se causa nesta interação existe uma nomenclatura 
diferente. 
 
 Tipos de Relações entre os seres vivos: 
 
Muitas espécies passam a conviver em um mesmo ambiente, 
gerando interações. Essas interações podem ser: 
harmônicas/positivas, quando há benefício mútuo ou ausência de 
prejuízo mútuo; ou desarmônicas/negativas, quando há prejuízo 
para pelos menos algum dos participantes. 
As interações podem ser classificadas como intraespecíficas 
(quando ocorrem na mesma espécie) e interespecíficas (relações entre 
espécies diferentes), sendo as intraespecíficas 
 
Interações Harmônicas: 
 
 Sociedade: 
 
É uma relação de indivíduos da mesma espécie (intraespecífica) 
que cooperam entre si, como divisão de trabalho para melhor 
sobrevivência da espécie. Um exemplo clássico são as abelhas. 
 
 
 
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 Colônia: 
 
É uma relação intraespecífica que é definida pela ligação 
anatômica dos indivíduos, ou seja, são unidos entre si, podem realizar 
atividades específicas. Exemplo: Corais. 
 
 Comensalismo: 
 
É a associação harmônica entre duas espécies, na qual uma obtém 
vantagens (o hóspede) sem prejuízos para o outro (o hospedeiro). 
Apenas uma espécie é beneficiada. Geralmente, os comensais consomem 
os nutrientes que o hospedeiro consegue. É uma relação interespecífica, 
temporária e não obrigatória, ocorre pela facilidade e conveniência. 
Exemplo: Entamoeba coli vivendo no intestino grosso humano. Este 
parasita não causa patologia ao homem vivendo harmonicamente no 
interior do hospedeiro. 
 
 
 Mutualismo: 
 
Ambas são beneficiadas, ou seja, existe um benefício mútuo como o 
próprio nome diz. Entretanto não é uma relação obrigatória, porém 
geralmente é uma associação conveniente, além de íntima e duradoura. É 
uma relação interespecífica que ocorre quando um dos indivíduos 
(hospedeiro) oferece nutrientes, abrigo e outras vantagens, enquanto o 
outro (hóspede) oferece outros benefícios tais como auxílio no 
metabolismo de determinados produtos do hospedeiro. Ex.: Os beija-
flores para se alimentarem vão de flor em flor a procura do seu alimento, 
o néctar produzido por elas, realizando tal busca ele carrega o pólen de 
uma flor para outra contribuindo no processo de fecundação das flores, 
sendo assim os dois seres vivos essenciais na sobrevida um do outro. 
 
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 Simbiose: 
 
Associação interespecífica entre seres vivos na qual existe troca de 
vantagens,a tal ponto de que esses seres são incapazes de viver 
isoladamente. Nesse tipo de associação, as espécies realizam funções 
complementares e indispensáveis para a vida de cada um. Ex.: Relação 
dos cupins com os protozoários flagelados (Triconinfa). O cupim alimenta-
se de produtos à base de celulose, mas não tem a capacidade de digeri-
los, então os protozoários que possuem as enzimas capazes de digerir a 
celulose ingerida pelos cupins fazem a degradação de tais produtos e em 
troca recebe uma série de fatores alimentares e de proteção. 
 
 Protocooperação: 
 
A protocooperação é uma relação interespecífica, não obrigatória 
para a sobrevivência, porém os envolvidos possuem vantagens 
recíprocas, ou seja, mútuo. Um exemplo bastante utilizado para explicar 
essa relação ecológica é a da ave-palito e o crocodilo, pois enquanto o 
crocodilo dorme de boca aberta a ave retira o resto dos alimentos dos 
dentes do crocodilo para se alimentar, enquanto isso, o crocodilo livra-se 
de possíveis microorganismos oportunistas devido à presença de restos 
de alimentos. 
 
 Forésia: 
 
Relação interespecífica a qual um transporta o outro sem acarretar 
prejuizo para nenhuma das partes. Exemplo: Aedes aegypti e o vírus da 
dengue. 
 
 
 
 
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 Inquilinismo: 
 
Relação interespecífica que ocorre quando uma espécie fornece 
proteção e moradia à outra sem acarretar em prejuízo para a que oferece 
abrigo e beneficia a inquilina. Exemplo: Epífitas (são plantas que vivem 
sobre outras plantas). 
 
Interações Desarmônicas 
 
 
 Canibalismo: 
 
É o ato de um animal se alimentar de outro da mesma espécie ou da 
mesma família (relação intraespecífica). Esse relacionamento ocorre 
quase sempre devido à superpopulação, deficiência alimentar do habitat, 
ou ainda algumas vezes em processos reprodutivos, como é o caso do 
louva-a-deus, depois da cópula a fêmea devorar o macho. 
 
 
 Competição: 
 
É a situação que exemplares da mesma espécie (competição 
intraespecífica) ou de espécies diferentes (competição interespecífica) 
lutam pelo mesmo abrigo ou alimento, e, em geral, as menos preparadas 
perdem. 
A competição é um importante fator de regulação do nível ou 
número populacional de certas espécies, como, por exemplo, moscas 
Calliphoridae e Sarcophagidae, cujas larvas se desenvolvem em 
cadáveres, sendo o alimento insuficiente para as duas espécies, as que 
chegarem primeiro, ou forem mais vorazes conseguirão sobreviver e as 
outras sucumbirão. 
 
 
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 Amensalismo: 
 
É a relação (interespecífica) que causa prejuízo para uma das 
espécies, pois quando há o crescimento de uma ocorre a inibição da outra 
devido a liberação de substâncias tóxicas. Um exemplo é o fungo 
Penicillium sp. que libera substância antibiótica a determinados tipos de 
bactérias. 
 
 
 Predadismo: 
 
 
É quando uma espécie animal se alimenta de outra espécie (relação 
interespecífica). Isto é, a sobrevivência de uma espécie depende da 
morte de outra espécie (cadeia alimentar). Ex.: onça alimentando-se de 
pacas; gavião alimentando-se de pequenas aves ou roedores. 
 
 
 Parasitismo: 
 
 
É a associação (interespecífica) entre seres vivos, na qual existe 
unilateralidade de benefícios. Entretanto, de modo geral, essa 
associação tende para o equilíbrio, pois a morte do hospedeiro é 
prejudicial para o parasito. Assim, geralmente o parasito não leva o 
hospedeiro à morte, pois ele necessita de usufruir dos benefícios que o 
hospedeiro proporciona a ele. 
Entretanto, quando ocorre um parasitismo acidental, ou seja, que NÃO 
é em seu hospedeiro comum, pode ocasionar sérios danos, ou quando, 
pela alteração do meio ambiente, concentração populacional e baixas 
condições higiênicas e alimentares, passam a existir condições propícias 
para a multiplicação do parasito ou do vetor junto a uma população 
suscetível causando lesões graves. 
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Portanto, para existir doença parasitária, há necessidade de alguns 
fatores: 
a) inerentes ao parasito: número de exemplares, tamanho, localização, 
virulência, metabolismo. 
 
b) inerentes ao hospedeiro: idade, nutrição, nível de resposta imune, 
intercorrência de outras doenças, hábitos, uso de medicamentos. 
 
Parasito Acidental É o que parasita outro hospedeiro 
que não o seu normal. Ex.: 
Dipylidium caninum (parasita de 
cães normalmente), parasitando 
criança. 
Parasito Facultativo É o que pode viver parasitando, ou 
não, um hospedeiro (nesse último 
caso, quando o verme não está 
parasitando, é chamado de vida 
livre). Ex.: larvas de moscas 
Sarcophagidae, que podem 
desenvolver-se em feridas 
necrosadas ou em matéria orgânica 
(esterco) em decomposição. 
Parasito Obrigatório É aquele incapaz de viver fora do 
hospedeiro. Ex.: Toxoplasma 
gondii. 
Hospedeiro Definitivo É o que apresenta o parasito em 
fase de maturidade ou em fase de 
atividade sexual. 
Hospedeiro Intermediário É aquele que apresenta o parasito 
em fase larvária ou assexuada. 
 
 
 
 
Hiperparasito: O que parasita outro parasito. Exemplo: Entamoeba 
histolytica sendo parasitado por fungos, Sphoerita endogena. 
 
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Relação Ecológica +/- Inter/Intra Relação entre as 
espécies 
envolvidas 
Exemplo 
Sociedade + Intraespecífica +/+ Abelhas 
Colônia + Intraespecífica +/+ Corais 
Comensalismo + Interespecífica +/0 Entamoeba coli e 
Homem. 
Mutualismo + Interespecífica +/+ Cupim e Triconinfa 
Simbiose + Interespecífica +/+ Beija-flor e Flores 
Protocooperação + Interespecífica +/+ Crocodilo e 
Ave-palito 
Forésia + Interespecífica +/0 Aedes aegypti 
e 
Vírus da dengue 
Inquilinismo + Interespecífica +/0 Epífitas 
Canibalismo - Intraespecífica +/- Louva-a-deus 
Competição - Interespecífica 
ou 
Intraespecífica 
 
+/- 
Moscas e cadáver 
Amensalismo - Interespecífica +/- Penicillium sp. 
e Bactérias 
Predadismo - Interespecífica +/- Onça e Paca 
Parasitismo - Interespecífica +/- Ascaris 
lumbricoides e 
Homem. 
Sendo, +  Relação harmônica 
 -  Relação desarmônica 
 +/+  as duas espécies são beneficiadas 
 +/0  uma espécie é beneficiada e a outra não tem prejuízo 
 +/-  uma espécie é beneficiada e a outra tem prejuízo 
 
 
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Os parasitas que infectam o homem se dividem em três grupos: os 
protozoários, helmintos e artrópodos. Vamos abordar cada um neste 
estudo da parasitologia, iniciemos com os artrópodes. 
 
 
3. ARTRÓPODOS 
 
Os artrópodos NÃO são micrornanismos. São invertebrados que 
exercem um papel importante nas infecções humanas de várias maneiras. 
Vamos ver com eles se exercem participação nas patologias humanas: 
 
 Como vetores mecânicos aonde estão envolvidos na transmissão de 
doenças, mas não são essenciais para a sobrevida do patógeno. Ex: 
Mosca doméstica que carrega bactérias. 
 
 Como vetores biológicos transmitindo o patógenode uma doença, 
ou ainda servindo como hospedeiro durante uma etapa essencial do 
seu ciclo de vida. Ex: os mosquitos do gênero Anopheles, hospedeiro 
do parasita Plasmodium ssp. causador da Malária. 
 
 Como reservatório para manter o microorganismo entre hospedeiro. 
Ex: Piolhos sendo reservatório da bactéria Rickettsia prowazeckii que 
causadora da doença do Tifo. 
 
 Como agentes infecciosos verdadeiros da pele. Ex.: piolhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Infecções causadas por Artópodos 
 
 Pedicullus ssp. 
 
A pediculose é causada pelos conhecidos piolhos que são insetos 
hematófagos (aqueles que se alimentam de sangue) que vivem na pele 
humana. 
Existem três tipos principais desse parasita: Pediculus humanus var. 
corporis; o piolho do corpo humano; Pediculus humanus var. capitis, o 
piolho da cabeça e Phthirus púbis, o piolho pubiano. 
O ciclo de vida do piolho se inicia quando a fêmea deposita seus ovos, 
conhecidos como lêndeas, sobre a pele e os mesmos se aderem aos fios 
de cabelo. De 7 a 10 dias depois, estes ovos liberam as ninfas (estágio do 
invertebrado assim que o ovo eclode), após cerca de 9 a 12 as ninfas 
chegam à fase adulta (aonde possuem a capacidade de se reproduzir), 
após este período os piolhos ainda vivem cerca de 30 dias, se 
alimentando várias vezes ao dia do sangue do hospedeiro, e irão se 
acasalar, reiniciando o ciclo. 
A fêmea consegue produzir em média 150 a 300 ovos ao longo de sua 
vida, isso dependerá de alguns fatores como temperatura e pH, quanto 
maior a temperatura, mais acelerado é o desenvolvimento do piolho 
dentro do ovo. 
 
Os piolhos estão envolvidos na transmissão de três doenças 
importantes para o homem: 
 
 Tifo endêmico (Rickettsia prowazeckii): piolho do corpo como vetor. 
 A febre das trincheiras (Bartonella quintana) piolho do corpo como 
hospedeiro. 
 A febre recorrente epidêmica (Borrellia recurrentis) piolho do corpo 
como vetor. 
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Os fatores de predisposição são: higiene escassa, contatos próximos 
com alguém infectado, objetos pessoais em comum com pessoa 
infectada. 
As manifestações clínicas mais comuns são: prurido (coceira) intenso, 
prolongado e disseminado; picadas hemorrágicas (especialmente perto 
das dobras do corpo) e infecções bactérias secundárias a picada. Essas 
manifestações ocorrem devido a saliva que é depositada na pele do 
hospedeiro durante a sucção do sangue acarretando em uma dermatite 
no local, causando o prurido e deixando uma ferida aberta para as 
infecções secundárias. 
 
As medidas de controle variam desde melhores condições de higiene 
até uso de inseticidas. 
 
 
Figura 3 - Ilustração do piolho na sua fase adulta e seus respectivos ovos. 
 
 
 Sarcoptes sacabiei 
 
O ácaro Sarcoptes sacabiei causa a escabiose (sarna), uma infecção 
cutânea parasitária. As fêmeas põem os ovos no estrato córneo, após 
alguns dias, os ovos eclodem e as larvas amadurecem e espalham-se pela 
pele. 
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Esta infecção causa prurido intenso, principalmente à noite. Infecções 
bacterianas secundárias podem ocorrer devido a pele escoriada em 
consequência da coceira. 
Os ácaros não causam o prurido em si diretamente, o mecanismo se 
constitui de hipersensibilidade aos ácaros e suas fezes. 
A escabiose possui uma aparência clínica muito debilitada, com muitas 
feridas, espessamento acentuado da pele e escamas finas, seguidos por 
espessamento das unhas pioderma (uma dermatose que se apresenta 
como uma alteração inflamatória e ulcerativa da pele) e pigmentação. 
A forma de contaminação de escabiose é pelo contato, de pessoa para 
pessoa e a partir fômites contaminados. 
A prevenção se resume em uma melhor higiene pessoal e de moradia. 
 
 
 
Figura 4 – Indivíduos com manifestações de escabiose na pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Contaminação É a presença de um agente infeccioso na superfície do 
corpo, roupas, brinquedos, água, leite, alimentos etc. 
Reservatório Qualquer matéria orgânica inanimada onde vive e se 
multiplica um agente infecioso. O reservatório 
geralmente é vital para o agente. 
Vetor É um artrópode, molusco ou outro veículo que 
transmite o parasito entre dois hospedeiros. 
Vetor Biológico É quando o parasito se multiplica ou se desenvolve no 
vetor. Ex.: o S. mansoni que tem uma fase evolutiva 
no vetor Biomphalaria glabrata. 
Vetor Mecânico É quanto o parasito não se multiplica nem se 
desenvolve no vetor, este simplesmente serve de 
transporte. Ex.: Tunga penetram veiculando 
mecanicamente esporos de fungo. 
 
 
 
Agora que já estudamos um grupo causador de patogenia ao 
homem, gostaria que prestassem muita atenção nos próximos dois 
grupos, pois estes são de um maior interesse clínico e são bastante 
cobrados em prova! Seguiremos estudando os protozoários... 
 
 
4. PROTOZOÁRIOS 
 
 
Os protozoários pertencem ao Reino protista, do qual também 
fazem parte algumas algas. 
Constituem um grande conjunto de organismos unicelulares, é 
uma única célula que para sobreviver, realiza todas as funções 
mantenedoras da vida: alimentação, respiração, reprodução, excreção e 
locomoção, através das organelas. 
 
 
 
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 Características gerais: 
 
A membrana plasmática pode ser simples ou recoberta por uma 
carapaça calcária rígida. Através dela se tem as funções de osmose, 
contenção e proteção. É na membrana que ocorre a absorção e excreção 
de substâncias. 
Já o citoplasma possui duas partes: uma interna rodeando o núcleo, 
chamado de endoplasma, e outra externa chamada ectoplasma. 
A digestão é realizada através de vacúolos digestivos, estruturas que 
se formam no interior da célula após a ingestão de partículas externas. Os 
resíduos são excretados, juntamente com o vacúolo, podem ser 
eliminados por toda a superfície celular. 
Além destas estruturas fundamentais, os protozoários de acordo com 
os diferentes grupos apresentam outras estruturas com diferentes 
funções: 
 
 Os pseudópodes são expansões transitórias do citoplasma 
tendo como função a alimentação e a movimentação. 
Característicos dos Sarcodinas. 
 
 Os cílios são filamentos curtos e numerosos com a função de 
locomoção e captação de alimentos. Característicos dos 
Ciliophora. 
 
 Os flagelos são estruturas mais longas e que, geralmente, 
ocorrem em menor número, semelhante a chicotes, capazes de 
movimentos ondulatórios. Característicos dos Mastigophora. 
 
Os protozoários podem se reproduzir tanto assexuadamente quanto 
sexuadamente. Na reprodução assexuada, a célula cresce até se dividir 
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em dois novos organismos, este processo é chamado de divisão binária. 
A reprodução sexuada ocorre por conjugação,quando dois indivíduos se 
unem, trocam material genético e originam novos protozoários. Em 
algumas espécies, ocorre a alternância de gerações (sexuada e 
assexuada) e a formação de esporos. 
Agora, vamos falar um pouco sobre cada Filo presente nos 
protozoários: 
 
 Filo Sarcodina ou Rhizopoda 
 
Os sarcodíneos são protozoários que se locomovem através de 
pseudópodes, são de vida livre e se reproduzem por divisão binária. 
É dividido em: amebas, foraminíferos, radiolários e heliozoários. 
Muitas espécies de amebas estabelecem relações de comensalismo com o 
homem e outros animais , como é o caso da Entamoeba coli, que habita o 
intestino de diversos animais sem causar nenhum prejuízo. Outras 
espécies são parasitas, como a Entamoeba histolytica, que causa 
amebíase, doença caracterizada por lesões no intestino e fortes diarreias. 
 
 Filo Flagellata ou Mastigophora 
 
Os flagelados apresentam um ou dois flagelos, através dos quais se 
locomovem e capturam alimentos. Reproduzem-se por divisão binária ou 
sexuadamente. Muitos parasitam o homem, exemplos são a leishmaniose, 
também conhecida como úlcera de Bauru, é uma doença causada 
pela Leishmania brasiliensis. O Tripanosoma cruzi, outro flagelado, 
provoca a doença de Chagas. Há ainda outras doenças causadas por 
flagelados são a giardíase e a tricomoníase. 
 
 
 
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 Filo Ciliophora 
 
Os ciliados possuem cílios para a locomoção e captura de alimentos. A 
reprodução ocorre por divisão binária ou conjugação. A maioria são de 
vida livre, existindo poucos exemplares parasitas. Entre os ciliados 
parasitas, encontram-se o Paramecium caudatum. 
 Filo Sporozoa 
 
São protozoários que não possuem estruturas locomotoras, todos 
parasitas de vertebrados e invertebrados. Reproduzem-se através da 
alternância de gerações sexuada e assexuada e da produção de esporos. 
Dois exemplos de doenças causadas pelos esporozoários são a malária e 
a toxoplasmose. 
 
 
 
 
Figura 5– Exemplos de parasitas de seus respectivos Filos. 
 
 
 
Lembre-se sempre de associar as características de 
locomoção ao filo!!! 
 
 
Bom, agora vamos estudar algum desses parasitas que causam 
patologia em seres humanos e são de total interesse clínico e deve 
despencar na nossa prova! 
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4.1. Entamoeba histolytica 
 
E. histolytica é uma ameba patogênica que causa disenteria 
amebiana, pertencente ao filo Sarcodina. Os episódios iniciais são 
virulentos: a invasão local do cólon causa disenteria aguda podendo ter 
características mucossanguinolenta, entretanto em países endêmicos 
destes parasitas, a doença pode se apresentar mais branda e as vezes há 
eliminação dos cistos assintomaticamente, 
Esta ameba vive na mucosa do intestino grosso e pode causar 
necrose e úlceras locais, em casos de lise tissular pode acarretar em 
abcessos, pode até ocorrer propagação do parasito levando-o 
especialmente para o fígado, pulmão e cérebro. 
 
Ciclo de vida: 
 
Figura 6- Ciclo de vida da Entamoeba hystolitica. 
 
 
 
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Através da imagem do ciclo de vida da E. histolytica podemos 
entender um pouco melhor a sua forma de vida. Primeiramente, ocorre à 
ingestão do cisto, e dentro do corpo humano ocorre o desencistamento 
trazendo a forma de vida o trofozoíto. Posteriormente, dentro do 
intestino ocorre a multiplicação através de divisão binária dos parasitas 
dando origem a novos parasitas em forma de cisto (forma resistente) ou 
ficando na forma de trofozoíto acarretando na doença ativa. Os cistos são 
eliminados através das fezes contaminando o meio externo e 
possibilitando novas contaminações. 
 
 Formas: 
 
O trofozoíto possui um único núcleo, mede cerca de 15 e 60, possui 
pseudópodes para se locomover, além disso, seu citoplasma é dividido em 
ectoplasma (o qual é hialino) e endoplasma (onde se encontram os 
núcleos e os vacúolos digestivos). Não possuem mitocôndrias, reticulo 
endoplasmático ou aparelho de Golgi. 
Já o cisto, forma resistente do parasita, geralmente é esférico ou 
oval, variando de 8 a 20 micrômetros de diâmetro. Consiste em um 
citoplasma que apresenta de um a quatro núcleos, pequenos vacúolos 
e inclusões citoplasmáticas envolvidas por uma parede císticas. 
 
 
 
Figura 7– Formas da E. hystolitica, primeira forma mostra um trofozoíto, em seguida 
um cisto da ameba. 
 
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Os trofozoítos são a forma ativa do protozoário, na qual se 
alimenta reproduz e locomove. Já o cisto é a forma resistente, 
através de uma parede resistente que protegerá quando estiver 
meio impróprio. Logo, as formas encontradas no meio externo e 
nas fezes são os CISTOS e as formas ativas no intestino são os 
TROFOZOÍTOS. Pode ocorrer de se visualizar trofozoítos em 
fezes diarreicas! 
 
 
 
Diagnóstico: Exame Parasitológico de Fezes através de microscópia 
de fezes frescas à procura dos trofozoítas ou de cistos (mais habitual). 
Necessário 3 ou mais amostras para análise, tendo o cuidado de distinguir 
de outras Entamoebas. 
Transmissão: Ocorre por via oral-fecal, às vezes oral-anal. 
 Prevenção: Higiene, lavagem das mãos após defecação e preparo 
cuidadoso dos alimentos. 
Reprodução: Divisão binária. 
Tratamento: Metronidazol (padrão-ouro). 
 
Outras amebas: 
 
Entamoeba coli, Entamoeba hartmanni, Endolimax nana, 
Iadamoeba butschilii são todas consideradas não-patogênicas. A 
Entamoeba polecki isolada de suínos pode causar diarréia branda de curta 
duração. 
 
 
 
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Tabela 1 – Diferença nas características das Entamoebas: E.hystolitica, E.coli e E.nana. 
 
 
 
 
 
Fiquem atentos a essas diferenças! Lembrando que a única capaz 
de causar patologia é a E. histolytica, porém há a necessidade de 
diferenciação para o diagnóstico apurado. O número de núcleos 
juntamente com o tamanho do parasita são características que ajudam 
muito a distingui-las. 
 
Vamos ver como as bancas cobram isso em prova? 
 
 
 
 
 
 
 E.histolytica E.coli E.nana 
Tamanho do 
trofozoíto em 
milímetros 
15-50 10-30 6-12 
Cariossoma Central Excêntrico Maciço 
Cromatina Periférica, 
fina 
Em grumos, 
áspera 
Indistinta 
Hemácias ingeridas Sim Não Não 
Tamanho do cisto 
em milímetros 
8-20 10-30 
 
8-10 
Núcleos por cisto 1-4 1-8 1-4 
Barras cromatóides Arredondadas Friáveis Nenhuma 
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01) (IDECAN - Farmacêutico/Bioquímico - Pref. São 
Francisco do Glória/MG – 2015). As parasitoses são doenças 
provocadas por parasitas e são muito comuns no Brasil. As 
parasitoses mais comuns são provocadas pela ingestão de água e 
alimentos contaminados. Uma medida profilática simples é o 
melhoramento do saneamento básico e higiene pessoal. Sobreo 
parasito que elimina cistos nas fezes humanas, assinale a 
alternativa correta. 
 
A) Taenia solium. 
B) Ascaris lumbricoides 
C) Schistosoma mansoni 
D) Entamoeba histolytica 
 
Comentário: Vamos analisar a pergunta primeiramente, a banca 
questiona qual destes vermes liberam CISTOS nas fezes, para liberar 
cistos nas fezes necessariamente o parasita em questão deverá ser um 
protozoário, logo, se analisarmos cada opção de resposta, o único 
protozoário é a Entamoeba histolytica. Resposta: LETRA D. 
 
02) (IDECAN – Farmacêutico/Bioquímico - Pref. Gonçalves 
Dias/MA – 2011). Assinale a alternativa acerca da diferenciação 
dos cistos de Entamoeba histolytica dos cistos da Entamoeba coli: 
 
A) Os cistos da Entamoeba histolytica são maiores 
B) Não é possível a diferenciação 
C) Os cistos de Entamoeba coli possuem mais de quatro núcleos 
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D) Os cistos de Entamoeba histolytica se coram com lugol e os cistos 
de Entamoeba coli não possuem essa capacidade. 
 
Comentário: As bancas em geral gostam de realizar questionamentos 
entre as espécies de entamoebas, principalmente a Entamoeba coli e 
Entamoeba hystolitica, por isso precisamos ficar atentos as diferenças 
destas duas. Como se pode observar na tabela 1 desta aula, a E. coli 
possui um cisto maior que a E. histolytica, além disso os dois cistos se 
coram pela técnica de lugol. O cisto de E. histolytica possui de 1 a 4 
núcleos, já E. coli possui de 4 a 8 núcleos, sendo está uma das diferenças 
mais marcantes estre as duas espécies. Resposta: LETRA C. 
 
03) (IDECAN – Farmacêutico/Bioquímico - Pref. Pancas/ES 
– 2014). Qual dos seguintes parasitas encontrados nas fezes é um 
protozoário? 
A) Taenia sp. 
B) Necator americanos 
C) Shistosoma mansoni 
D) Entamoeba histolytica 
E) Strongyloides stercoralis 
 
Comentário: Semelhante a outra questão que já fizemos, a banca quer 
saber se você sabe quais são os protozoários e os helmintos, na lista de 
possíveis respostas, somente apresentam um protozoário, Entamoeba 
histolytica. Resposta: LETRA D. 
 
04) (IDECAN – Farmacêutico /Bioquímico - Município de 
Vilhena/RO – 2013). Considerando a morfologia do trofozoíto da 
Entamoeba histolytica, é correto afirmar que: 
 
A) o tamanho máximo encontrado, geralmente, não passa de 10 ┢m. 
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B) a cromatina nuclear apresenta-se na forma de grânulos grosseiros. 
C) não há diferença de ectoplasma e endoplasma, seu 
citoplasma é uniforme. 
D) sempre se apresenta de forma polinuclear, bem nítido nas formas 
coradas. 
E) quando proveniente de casos de disenteria é comum encontrar 
eritrócitos no seu citoplasma. 
 
Comentário: Como vimos na aula o tamanho de um trofozoíto de E. 
histolytica varia de 15 a 50 ┢m, não possui grânulos, possui ectoplasma e 
endoplasma, pode se apresentar contendo de 1 a 4 núcleos, e possui 
capacidade de ingerir hemácias. Resposta: LETRA E. 
 
05) (IDECAN – Bioquímico /Farmacêutico - Município 
Baependi -2015). Analise a figura cujos cistos são esféricos, 
raramente ovais, medindo de 10 a 35 ┢m de tamanho. Apresentam 
um a oito núcleos com cariossoma grande e excêntrico; a parede 
cística é espessa. Os corpos cromatoides, quando presentes, são 
filamentosos, com extremidades afiladas, aparecendo como feixes 
de agulhas. Corado pela solução de lugol, o citoplasma tem 
tonalidade amarelo-ouro. 
 
 
 
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A imagem anterior representa qual cisto parasitológico? 
 
A) Giardia lamblia 
B) Entamoeba coli 
C) Balantidium coli 
D) Endolimax nana 
 
Comentário: A descrição do cisto é equivalente ao que nos já estudamos 
sobre a E.coli, tamanho de 10 a 35 ┢m e possui oito núcleos . Resposta: 
LETRA E. 
 
 
Vejam que as entamoebas são bastante cobradas 
pela banca, então caprichem nos estudos deste parasita! 
 
Continuando... 
 
 
4.2 Giardia lamblia 
 
Este protozoário flagelado, antes chamado de G.intestinalis, infecta 
o duodeno e intestino delgado. 
Parasita cosmopolita (próprio dos grandes centros urbanos), que 
atinge ambos os sexos, porém sendo mais comum em crianças com idade 
inferior a 10 anos. 
Após a ingestão do cisto, na forma trofozoíta aderem a mucosa 
intestinal utilizando um disco sugador ventral, causando lesões locais, 
podendo causar má absorção dos alimentos devido as lesões. 
Reprodução: Fissão binária. 
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Infecção: Ocorrem por transmissão oral-fecal, ou, oral-anal, 
alimentos e água contaminados. 
Sintomas: variam de assintomáticos até a diarréia aquosa aguda ou 
diarréia crônica intermitente. 
Diagnóstico: microscópico de fezes (mais freqüente ver a forma do 
cisto). 
Tratamento: Metronidazol 
Prevenção: Bons hábitos de higiene. 
 
Ciclo de vida: 
 
 
Fキェ┌ヴ; Β に CキIノラ SW ┗キS; S; Gキ;ヴSキ; ノ;マHノキ;く 
 
 
É um parasito monóxeno como podemos observar na figura acima. 
A via normal de infecção do homem é a ingestão de cisto pelos alimentos 
ou ingestão de água contaminada. Após a ingestão do cisto, ocorre o 
desicestamento dentro do corpo humano dando origem ao trofozoíto, 
que multiplicam por divisão binária. O ciclo se completa pelo 
encistamento do parasito e sua eliminação para o meio exterior. A 
eliminação do cisto ocorre de forma descontínua, ocorrendo em períodos 
de 7 a 10 dias. 
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Figura 9 – Formas do parasita Giardia lamblia, primeiro a forma de cisto, 
posteriormente a forma de trofozoíto. 
 
 
 
 
O trofozoíto, medindo 10 a 20 µm de comprimento e 5 a 15 µm, 
tem uma forma de pêra com a extremidade anterior dilatada e a inferior 
afilada, tem uma simetria bilateral, são visualizadas duas estruturas 
negras, lineares, chamadas axonemas. Possui também um corpo central 
ou cariossomo (sem cromatina), possui 2 núcleos ovóides e 8 flagelos. 
Existem dois corpúsculos negros cruzando os axonemas chamados 
corpos parabasais (que correspondem o aparelho de Golgi). 
Já o cisto possui forma ovalada, e medem cerca de 12 µm de 
comprimento no seu interior observa-se 2 a 4 núcleos pequenos com 
cariossoma central, possui 4 grupos de axonemas e corpos parabasais. 
Possuem uma membrana externa fina e destacada do citoplasma. 
 
4.3. Leishmania spp. 
 
A Leishminia ssp.é um parasita intracelular do homem e são 
transmitidas pela picada das fêmeas de flebótomos do gênero 
Lutzomyia, conhecido popularmente como cangalha, mosquito-palha ou 
birigui. Logo, os flebótomos são os vetores biológicos da leishmaniose. 
 
 
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O seu ciclo de vida é simples com somente duas formas: 
 
 As formas amastigostas são encontradas nas células 
fagocitárias do hospedeiro. Quando corados pelo método de 
Giemsa o citoplasma, corado em azul-claro, são encontrados: 
núcleo grandee arredondado, ocupando as vezes um terço do 
corpo do parasito, e cinetoplasto em forma de um pequeno 
bastonete, ambos corados em vermelho-púrpura, além de 
vacúolos que podem ou não ser visualizados. Não há flagelo 
livre, e a sua porção intracitoplasmática raramente é observada. 
 
 A forma promastigota é possui um formato alongado e possui 
flagelo. São encontradas no trato digestivo do hospedeiro 
invertebrado. São alongadas, com um flagelo, livre e longo, 
emergindo do corpo do parasito na sua porção anterior. O núcleo 
é arredondado ou oval, e está situado na região mediana ou 
ligeiramente na porção anterior do corpo. O cinetoplasto, em 
forma de bastão. 
 
 
Imagem 10. Forma amastigota e promastigota do gênero Leishmania spp. 
 
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Ciclo de vida: 
 
 
 
Imagem 11. Ciclo de vida do parasita Leishmania. 
 
 
A transmissão ocorre através da picada do inseto infectado no 
momento da hematofagia, que liberam as formas promastigotas 
metaciliadas. Este parasita tem como habitat as células do sistema 
fagocítico mononuclear (monócitos, macrófagos, histiócitos, entre outras) 
no hospedeiro humano, não tendo a capacidade de destruir os parasitas, 
estes se transformam da forma promastígota para amastigota e ali se 
reproduzem por divisão binária. Devido a sua multiplicação no interior da 
célula, esta acaba se rompendo liberando os parasitas para o meio 
extracelular, acarretando uma reação inflamatória e em novos ataques a 
outras células. 
A infecção para o vetor ocorre quando o invertebrado pica o 
hospedeiro humano e entra em contato com os macrófagos contaminados 
com as amastigotas. Dentro do intestino do vetor as amastígotas se 
transformam em flagelados pequenos, ovóides, pouco móveis. Após 
aproximadamente quatro dias de multiplicação (divisão binária) intensa, 
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ocorre à transformação em formas promastígotas delgadas e longas, 
possibilitando este vetor contaminar um novo indivíduo. 
 
 Existem quatro tipos de leishmaniose. 
 
 L. dovani causa leishmaniose visceral (calazar). É caracterizada 
por esplenomegalia, hepatomegalia grave e anemia. Apresenta 
uma alta taxa de mortalidade. Existem também calazar em 
animais, principalmente em cães. 
 
 L. tropica causa úlcera oriental (leishmaniose cutânea). 
Apresentam granulomas e úlceras pelo corpo. 
 
 L.mexicana causa leishmaniose cutânea americana (Novo 
Mundo). 
 
 L. brasiliensis causa leishmaniose muco-cutânea (Úlcera de 
Bauru). 
 
Figura 12. Úlcera de Bauru. 
 
 
 
 
 
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Diagnóstico: 
 Exame direto: microscopia e de coloração específica à base de 
Romanovsky (principalmente Giemsa e Wright), sendo a técnica 
metodológica utilizada a de gota espessa. 
 Exame histopatológico: Quando em lesões cutâneas o diagnóstico 
se faz através de biópsias histológicas das ulcerações (a coleta é 
feita na borda espessa da lesão!). 
 Cultura para Leishmania spp.: O material colhido do possível 
doente é injetado em meios de cultivo apropriados, os mais 
utilizados são NNN (Novy-MacNeal-Nicolle) e o meio de Drosophila 
de Schneider suplementado por soro fetal de bezerro. O material é 
mantido à temperatuda adequada (26°C) e deve ser examinado 
constantemente 
 Exames sorológicos: Pode ainda utilizar métodos sorológicos para 
o diagnóstico de leishmaniose, entretanto muitas vezes há reação 
cruzada com outros parasitas e até mesmo algumas micobactérias. 
As metodologias mais utilizadas são a de ELISA e aglutinação 
direta. 
 Teste de Montenegro: Consiste em uma reação de 
hipersensibilidade retardada, mensurável através da presença de 
inflamação, eritema (vermelhidão), induzidas pela aplicação de 
injeção intradérmica de antígenos (parasitas inteiros ou masserados 
inoperantes). Em pacientes não infectados espera-se pequena ou 
nenhuma reação inflamatória. Já em pacientes infectados que 
possuem um sistema imunológico ativo, a reação mostra-se com 
uma vermelhidão intensa no local de aplicação. Embora um teste 
reativo seja excelente indicador diagnóstico, um teste não reativo 
geralmente não exclui a infecção, pois em indivíduos 
imunodeprimidos, mesmo que infectados pode não acarretar em 
resposta inflamatória, dando um falso negativo. 
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 Métodos moleculares: com o conhecimento do genoma das 
Leishmanias podem ser utilizadas técnicas moleculares para a 
detecção de leishmaniose através das técnicas de hibridização ou a 
reação da polimerase em cadeia (PCR), possuem boa sensibilidade, 
porém um alto custo. 
 
Vetor: flebótomos do gênero Lutzomyia. 
 
Sintomas: variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da 
tegumentar, atinge a pele e as mucosas, geralmente tem como 
característica a presença da úlcera cutânea única, ou em pequeno 
número, com bordas elevadas e indolor. Tem a capacidade de provocar 
infiltração, formação de úlceras e destruição dos tecidos da cavidade 
nasal, faringe e laringe, também podem apresentar lesões de septo nasal 
ou do palato. 
Na leishmaniose visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, 
palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao 
aumento das vísceras. 
Prevenção: Não há vacinas contra a leishmaniose. 
 
 
4.4 Trypanosoma cruzi 
 
O Trypanosoma cruzi é o agente etiológico da Doença de Chagas. 
Tem como vetor biológico o triatoma, conhecido como barbeiro. 
 
 
Imagem 13. Barbeiro. 
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O T.cruzi possui três formas amastigotas, tripomastigotas e 
epimastigotas, em todas as formas é observado o cinetoplasma, uma 
mitocôndria modificada rica em DNA. 
 
 Amastigota – fase intracelular, dentro de células fagocitárias 
humanas. Não possui organelas de locomoção, com pouco 
citoplasma e núcleo grande. O cinetoplasto tem um tamanho 
menor que o núcleo e um fica ao lado do outro. Está em 
maior quantidade na fase crônica da doença. 
 
 
 
 Imagem 14. Formas amastigotas de T. cruzi. 
 
 Epimastigota – é a forma encontrada no tubo digestivo do 
vetor, não tem capacidade de infectar os humanos. Tem 
forma fusiforme, apresenta o cinetoplasto junto ao núcleo, 
flagelo e membrana ondulante. 
 
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 Imagem 15. Forma epimastigota de T. cruzi. 
 
 
 Tripomastigota – fase extracelular, ou seja, fora das células 
fagocitárias, esta forma fica circulante no sangue. Apresenta 
flagelo e membrana ondulante em toda a extensão lateral do 
parasito. O cinetoplasto se localiza na extremidade posterior 
do parasito. Esse estágio evolutivo está presente na fase 
aguda da doença, possui capacidade de infectar vertebrados. 
 
 
 
Imagem 16. Forma tripomastigotade T. cruzi. Seta preta - cinetoplasto; vermelha - 
núcleo; azul - membrana ondulante; verde – flagelo. 
 
 
 
 
 
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Ciclo de vida: 
 
 
Imagem 17. Ciclo de vida do T.cruzi. 
 
 A infecção pelo T. cruzi ocorre os tripomastígotas metacíclicos 
eliminados nas fezes e urina do vetor (barbeiro), durante ou logo após o 
repasto sanguíneo, penetram pelo local da picada. O local da picada se 
torna vermelha e endurecida, constituindo o chamado chagoma, nome 
dado à lesão causada pela entrada do parasita. Quando esta lesão ocorre 
próxima aos olhos, leva o nome de sinal de Romaña. 
 
 
Imagem 18. Sinal de Romaña. 
 
 
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As tripomastigotas possuem a capacidade de penetrar pelas 
mucosas, por esse motivo, a contaminação também pode ocorrer levando 
a mão contamina aos olhos, nariz e etc. ou pelo simples fato de coçar no 
local da picada do vetor devido ao ato do mesmo depositar suas fezes 
causando uma reação inflamatória no local e assim a ação de fricção pode 
facilitar a entrada do parasita pelo orifício da picada. 
Após a entrada do verme dentro do corpo do hospedeiro, ocorre a 
penetração dos tripomastigotas nas células fagocitárias, ali então, ocorre 
a transformação em amastígotas, que se multiplicam por divisão binária 
simples, até a célula se encher de amastigotas, se transformar 
novamente em tripomastigotas e se romper liberando os parasitas no 
interstício. 
 Estes tripomastígotas caem na corrente circulatória, atingindo 
novas células, se disseminando para o restante do organismo através da 
circulação sangüínea e linfática, os principais órgãos atingidos são o 
coração, tubo digestivo e plexos nervosos. 
Um novo barbeiro pica o indivíduo contaminado ingerindo 
tripomastigotas, estas se transformam em epimastigotas no tubo 
digestivo do invertebrado, se reproduzem por divisão binária, e quando 
chegam a porção final do intertino (reto) do barbeiro, se transformam 
novamente em tripomastigota, estando na forma infectante para 
contaminar um novo indivíduo. 
 
Vetor: Triatoma. 
 
Transmissão: pelo vetor, transfusão de sangue, transmissão 
congênita, acidente com perfuro-cortantes, transplante e transmissão 
oral. 
 
 
 
 
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Sintomatologia: 
 
 Fase aguda  Após um período de incubação ふヮWヴケラSラ ゲWマ ゲキミデラマ;ゲぶが as 
manifestações gerais da fase aguda são representadas por febre, 
edema localizado e generalizado, poliadenia, hepatomegalia, 
esplenomeglia e, às vezes, insuficiência cardíaca e perturbações 
neurológicas, como inflamações das meninges (meningite) e do 
encéfalo (encefalite). O sinal de Romaña pode aparecer, este se 
caracteriza por edema bipalpebral unilateral e congestão conjuntival. 
 
 Fase assintomática ou indeterminada  Mesmo sem tratamento, a 
doença fica mais branda, os pacientes podem passar de 10 a 30 anos 
sem sentir nada, esta é chamada de forma latente. 
 
 Fase crônica  sintomatologia relacionada com o sistema 
cardiocirculatório como arritimias. Podem atingir também esôfago e 
intestino grosso, causando dificuldades de deglutição, engasgos, 
pneumonias por aspiração, constipação crônica e dor abdominal. Fase 
associada sempre aos MEGAS, ou seja, aumento dos órgãos 
atingidos. 
 
Diagnóstico: é feito pela visualização do protozoário método direto 
(gota espessa), métodos indiretos (xenodiagnóstico) sorologia 
(imunofluorescência indireta, ELISA, hemaglutinação indireta ou fixação 
de complemento), cultura e, em certas circunstâncias, por PCR. 
 
 
 
 
 
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 Xenodiagnóstico é um método diagnóstico que se baseia da 
exposição de um possível indivíduo contaminado a um vetor não 
contaminado, após a exposição, o vetor é examinado para a 
detecção do parasita em casos de positividade da patologia. 
 
 
 
Prevenção: melhoria das condições de moradia (devido ao barbeiro ter 
tropismo pelo barro, logo casas de barro são um perigo para a saúde 
pública), combate ao barbeiro, controle dos doadores de sangue, controle 
da transmissão congênita. 
 
Tratamento: não possui tratamento eficaz. 
 
 
 
 
 
 
 
06) (IDECAN – Farmacêutico /Bioquímico - Município de 
Vilhena/RO – 2013). Analise a descrição clássica adotada para o 
Trypanosoma cruzi no interior dos triatomíneos (vetores). 
“Os triatomíneos se infectam ao ingerir as formas __ 
______________ presentes na corrente sanguínea do hospedeiro 
vertebrado. No estômago do inseto, eles se transformam em formas 
arredondadas e ________________. Na porção terminal do tubo 
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digestivo, as formas se diferenciam em ________________, que são 
infectantes para os vertebrados. ” Assinale a alternativa que completa 
correta e sequencialmente a afirmativa anterior. 
A) amastigotas / epimastigotas / Amastigotas 
B) epimastigotas / amastigotas / tripomastigotas 
C) tripomastigotas / amastigotas / tripomastigotas 
D) epimastigotas / tripomastigotas / epimastigotas 
E) tripomastigotas / epimastigotas / tripomastigota 
 
Comentário: O trecho acima descreve o ciclo dentro do hospedeiro, 
então vamos lá: quando o triatomíneo suga o sangue do indivíduo 
contaminado ele ingere as formas tripomastigotas livres, dentro o vetor 
ocorre a transformação para epimastigota ao de irá de multiplicar e na 
porção final do intestino (reto) irão se transformar em tripomastigotas 
que é a forma infectante. Resposta: LETRA E. 
 
07) (IDECAN – Farmacêutico /Bioquímico - Município de 
Vilhena/RO – 2013). A fase aguda da doença de Chagas inicia-
se através das manifestações locais, quando o parasita penetra na 
conjuntiva ou na pele. Como é conhecida a lesão provocada pelo 
parasita na conjuntiva? 
 
A) Lesão de Faget 
B) Úlcera de Bauru 
C) Sinal de Romaña 
D) Chagoma parasitário. 
E) Reação de Montenegro. 
 
Comentário: Como já estudamos um sinal característico causado pela 
Doença de Chagas é o sinal de Romaña, quando o parasita penetra e 
atinge as conjuntivas causando uma inflamação no local. Resposta: 
LETRA C. 
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08) (AOCP – EBSERH – Biólogo – 2015). O diagnóstico da 
Doença de Chagas, em sua fase aguda, pode ser feito por meio do 
exame: 
 
a) parasitológico de fezes. 
b) gota pendente. 
c) cultura. 
d) gota espessa. 
e) hemograma. 
 
Comentário: Na fase aguda da Doença de Chagas conseguimos 
visualizar os parasitas circulando no sangue periférico do doente, por isso 
a técnica passível de utilização para detectar a doença nesta fase é a gota 
espessa. Resposta: Letra D. 
 
09) (AOCP – EBSERH – Biólogo – 2015). A doença de Chagas 
pode ser transmitida pelo vetor, entretanto existem outras formas 
de transmissão, como: 
a) a ingestão acidental de triatomíneos infectados.b) compartilhar talheres com indivíduos infectados. 
c) a ingestão de alimentos com ovos do parasito. 
d) nadar em águas que contenham o parasito. 
e) caminhar descalço em áreas que contenham o parasito. 
 
Comentário: Outra forma de contaminação é quando ocorre a ingestão 
do vetor (triatomíneo) contaminado pelo parasita de forma acidental, 
como por exemplo na ingestão de caldo de cana ou açaí (já houve casos 
em nosso país) quando o barbeiro é processado com o produto durante a 
fabricação do alimento. Resposta: Letra A. 
 
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10) (IBFC – EBSERH – Biólogo – 2013). A doença de Chagas é 
causada por um parasita, o Trypanossoma cruzi. O diagnóstico da doença 
é realizado por métodos parasitológicos, imunológicos e radiográficos. 
Quanto ao diagnóstico imunológico da doença afirma-se: 
I. A reação clássica de Machado e Guerreiro, baseada em fixação de 
complemento, constitui hoje apenas valor histórico, embora existam 
alguns centros que ainda a utilizem. 
II. As técnicas baseadas em precipitação embora altamente específica são 
pouco sensíveis para fins de diagnóstico da doença. 
III. Os testes imunoenzimáticos vieram melhorar o diagnóstico da doença 
por serem sensíveis, específicos, de leitura objetiva e passíveis de 
automação. 
Assinale a alternativa correta: 
 
a) São corretas as afirmativas II e III, apenas. 
b) Todas as afirmativas são corretas. 
c) São corretas as afirmativas I e II, apenas. 
d) São corretas as afirmativas I e III, apenas. 
 
Comentário: O Machado Guerreiro foi primeiro teste sorológico utilizado 
para detectar anticorpos anti-T.cruzi, utilizando a técnica de fixação do 
complemento. Foi introduzida em 1913 e permaneceu como único 
diagnóstico até 1950, era o exame de escolha no passado, mas por 
apresentar baixa sensibilidade e especificidade foi substituído por outras 
técnicas que foram surgindo como hemaglutinação indireta, a 
imunofluorescência e o teste imunoenzimáticos. Por apresentarem alta 
sensibilidade e especificiadade e passível a automozação, os testes 
imunoenzimáticos são os mais utilizados. Resposta: Letra B. 
 
 
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Assim como a Doença de Chagas, a Malária é outra 
parasitose bastante cobrada em prova! Então fiquem atentos a 
cada detalhe desta parte da aula!! 
 
 
 
4.5 Malária 
 
Malária ou impaludismo, é causada pelo parasito do gênero 
Plasmodium spp., e possui 4 espécies que parasitam o homem: 
Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae e P.ovale. 
 
 P. falciparum: causa a malária terçã maligna, o tipo mais grave e 
predominante dos trópicos. 
 P. vivax: causa a malária terçã benigna, o tipo mais amplamente 
distribuído e predominante nas áreas temperadas. 
 P.malariae: causa a malária quartã. 
 P.ovale: causa um tipo da malária terçã na África Ocidental e é 
relativamente incomum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ciclo de vida: 
 
 
Imagem 19. Ciclo de vida do Plasmodium ssp. 
 
A infecção inicia-se quando esporozoítos infectantes são 
inoculados nos humanos através da picada do vetor (fêmea dos 
mosquitos Anopheles). 
Seu ciclo de vida é complexo possuindo um ciclo sexuado no seu 
vetor e dois assexuados (esquizogonia) nos humanos. 
Após infecção com os esporozoítos ocorre a invasão dos hepatócitos 
e a diferenciação em trofozoítos pré-eritrocíticos. Estes se multiplicam por 
reprodução assexuada do tipo esquizogonia, dando origem aos 
esquizontes teciduais e posteriormente a milhares de merozoítos que 
invadirão os eritrócitos. 
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O desenvolvimento do parasito dentro dos eritrócitos se dá por 
esquizogonia, com consequente formação de merozoítos que invadirão 
novos eritrócitos. Depois de algumas gerações de merozoítos sanguíneos, 
ocorre a diferenciação em estágios sexuados, os gametócitos, que não 
mais se dividem e que seguirão o seu desenvolvimento no mosquito 
vetor, dando origem aos esporozoítos. Durante o repasto sangüíneo, a 
fêmea do anofelino ingere as formas sanguíneas do parasito, mas 
somente os gametócitos serão capazes de evoluir no inseto, dando 
origem ao ciclo sexuado. No intestino dá-se origem aos microgametas, 
um microgameta fecundará um macrogameta, formando um ovo ou 
zigoto, quando este começa a se movimentar, origina-se o oocineto. 
Este atinge a parede do intestino e se transforma em oocisto, iniciando 
então o processo de divisão esporogônica, dando origem a esporozoítos 
que serão eliminados juntamente com a saliva do vetor durante a picada. 
 
 Vetor: Anopheles 
 
Sintomas: são febre e calafrios, na chamada “tremedeira”. Em 
casos graves ocorrem icterícia, insuficiência renal, alterações na 
coagulação e coma. O sintoma clássico da malária são os ataques 
paroxísticos, ocorrência cíclica de uma sensação súbita de frio intenso 
seguida por calafrios e posteriormente por febre e suor. 
 
Diagnóstico: exame direto parasitológico de sangue (gota-espessa), 
métodos imunocromatográficos, de biologia molecular (PCR) e sorológicos 
(imunofluorescência indireta, ELISA, etc.). 
 
Tratamento: Deve ser de acordo com a espécie do plasmódio. 
Geralmente é utilizado cloroqueina, mefloquina e quinina. 
 
Prevenção: controle do mosquito. 
 
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11) (AOCP – EBSERH – Biólogo – 2015). A transmissão natural da 
malária ao homem ocorre quando fêmeas de mosquitos do gênero 
Anopheles inoculam esporozoítos em humanos. Os esporozoítos são 
encontrados 
 
a) no sangue do mosquito e a infecção ocorre pela introdução do 
ferrão. 
b) nas fezes do mosquito e a contaminação ocorre quando ele defeca 
sobre a pele e a pessoa coça. 
c) na pele do mosquito e a infecção ocorre quando ele pousa sobre a 
pele. 
d) na saliva do mosquito e a transmissão ocorre durante o repasto 
sanguíneo. 
e) na larva do mosquito que penetra ativamente na pele após 
deposição do ovo. 
 
Comentário: Como estudamos no ciclo de vida da Malária os 
esporozoítos são encontrados na saliva do vetor (Anopheles) e 
contaminam o hospedeiro durante o respasto. Resposta: Letra D. 
 
12) (AOCP – EBSERH – Médico/ Infectologista Hospitalar – 
2015). Qual das alternativas a seguir apresenta um agente etiológico 
da malária humana? 
a) Lagochilascaris minor 
b) Plasmodium vivax. 
c) Schistosoma mansoni. 
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d) Ascaris lumbricoides 
e) Toxoplasma gondii. 
 
Comentário: Essa é fácil né? O agente etiológico do gênero Plasmodium 
sp. é o causador da Malária, especificamente o Plasmodium vivax 
apresentado na questão causa a malária terçã benigna. Os outros 
parasitas apresentados causam outras doenças tais como: 
 
a) Lagochilascaris minor  Lagoquilascaríase. 
c) Schistosoma mansoni Esquissostomose. 
 d) Ascaris lumbricoides  Ascaridíase. 
 e) Toxoplasma gondii  Toxoplasmose. 
 
Resposta: Letra B. 
 
 
13) (IDECAN – Farmacêutico /Bioquímico - Município de 
Vilhena/RO – 2013). Os plasmódios, agentes etiológicos da 
malária, variam individualmente em tamanho, forma e aparência, de 
acordo com o seu estágio de desenvolvimento e suas características 
específicas. As formas evolutivas extracelulares, capazes de invadir as 
células hospedeiras, possuem um complexo apical formado por 
organelas conhecidas como roptrias e micronemas, diretamente 
envolvidas no processo de interiorização celular. Assinale, a seguir, a 
forma evolutiva que apresenta o complexo apical. 
A) Trofozoíto. 
B) Merozoíto. 
C) Esquizonte. 
D) Criptozoíto. 
E) Gametócito. 
 
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Comentário: Como vimos no estudo do ciclo de vida do Plasmodium sp. 
a forma extracelular, envolvida na interiorização das células, ou seja que 
tem a capacidade de infectar as células humanas são os merozoítos. 
Resposta: LETRA B. 
 
14) (IDECAN – Farmacêutico /Bioquímico - Município de 
Vilhena/RO – 2013). Para o diagnóstico da malária, existe um 
método que, em função de seu baixo custo e eficiência, tem sido 
utilizado mundialmente para o diagnóstico da malária. Assinale-o. 
 
A) Hemocultura. 
B) Teste de ELISA 
C) Reação intradérmica 
D) Exame da gota espessa. 
E) Exame parasitológico de fezes. 
Comentário: o exame indicado para a visualização das formas 
parasitárias é o método da gosta espessa, é rápido e de baixo custo. 
Resposta: LETRA D. 
 
15) (IDECAN - Secretaria de Estado de Administração – Hospital 
Ophir Loyola – BIOMÉDICO – 2009). “Calafrios marcam a 
primeira fase. O paciente é rapidamente invadido por forte sensação 
de frio que o faz buscar cobertores e agasalhos. Esta fase dura 
geralmente, de 15 minutos a 1 hora. A segunda fase é marcada pela 
sensação de calor, rosto afogueado e cefaleia intensa. A temperatura 
alcança 39-40°C. Em alguns casos, há delírio. A situação permanece 
assim, de 2 a 4 horas. Finalmente, a sudorese aparece, ao mesmo 
tempo que a temperatura cai. A pele úmida logo é regada por 
abundante transpiração que empapa a roupa do paciente e molha os 
lençóis. Ao passar a dor de cabeça, há uma sensação de alívio, 
substitui o mal-estar anterior. Por vezes, o paciente retoma o trabalho 
depois destes eventos como se nada houvesse acontecido. ” 
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De acordo com essa descrição sintomatológica, assinale a alternativa 
correspondente: 
 
A) Doença de Chagas. 
B) Esquistossomose. 
C) Salmonelose. 
D) Malária. 
 
Comentário: a situação a cima, descreveu a crise de malária que 
geralmente ocorre quando há a ruptura dos eritrócitos, causando 
uma reação inflamatória (febre, calafrios, anemia hemolítica, dores 
de cabeça), que são os ataques paroxísticos, ocorrência cíclica de 
uma sensação súbita de frio intenso seguida por calafrios e 
posteriormente por febre e suor. Resposta: Letra D. 
 
4.6. Toxoplasma gondii 
 
T.gondii é um parasita coccídeo de gatos, sendo o homem o seu 
hospedeiro intermediário neste caso! 
 
Formas: 
 
 Taquizoíto: Apresenta-se com a forma grosseira de banana ou 
meia-lua com uma das extremidades afilada e a outra 
arredondada, com o núcleo central. Forma móvel, de 
multiplicação rápida. 
 Bradizoíto: Forma encontrada nos tecidos (musculares 
esqueléticos e cardíacos, nervoso, retina), principalmente na 
fase crônica da infecção, sendo também denominada 
cistozoíto. 
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 Oocisto. Forma de resistência, possui uma parede dupla e são 
produzidos nas células intestinais de felídeos não imunes e 
são eliminados não esporulados (imaturos) junto com as 
fezes. 
 
Ciclo de vida: 
 
 
Imagem 20. Ciclo de vida Toxoplasma gondii. 
 
O hospedeiro intermediário, no caso o homem, ingere oocistos 
maduros contendo esporozoítos, encontrados em alimentos ou água 
contaminada, cistos contendo bradizoítos encontrados na carne crua, 
ou, mais raramente, taquizoítos eliminados no leite, podera adquirir o 
parasito e desenvolver a fase assexuada. 
Cada esporozoíto, bradizoíto ou taquizoíto, liberado no tubo 
digestivo, sofrerá intensa multiplicação intracelular, como taquizoítos, 
após rápida passagem pelo epitélio intestinal e invadirá vários tipos de 
célula do organismo formando um vacúolo parasitóforo onde sofrerão 
divisões sucessivas por endodiogenia, formando novos taquizoítos (fase 
aguda!). Com isso a imunidade do hospedeiro começa a agir causando o 
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encestamento dos parasitas, caracterizada pela diminuição da 
sintomatologia, caracteriza a fase crônica. 
O ciclo coccidiano ocorre somente nas células epiteliais, 
principalmente do intestino delgado de gato e de outros felídeos. Durante 
o desenvolvimento desse ciclo ocorre uma fase assexuada (merogonia) e 
outra sexuada (garnogonia) do parasito. Por esse motivo, esses animais 
são considerados hospedeiros definitivos. Os esporozoítos, bradizoítos ou 
taquizoítos ao penetrarem nas células do epitélio intestinal do gato 
sofrerão um processo de multiplicação por endodiogenia e merogonia 
(esquizogonia), dando origem a vários merozoítos. 
O rompimento da célula parasitada libera os merozoítos que 
penetrarão em novas células epiteliais e se transformarão nas formas 
sexuadas masculinas ou femininas: os gametófitos ou gamontes, que 
após um processo de maturação formarão os gametas masculinos móveis 
- microgametas (com dois flagelos) e femininos imóveis - macrogametas. 
O macrogameta permanecerá dentro de uma célula epitelial, enquanto os 
microgametas móveis sairão de sua célula e irão fecundar o macro-
gameta, formando o ovo ou zigoto. Este evoluirá dentro do epitélio, 
formando uma parede externa dupla, dando origem ao oocisto. O felino 
libera os ooscitos através das fezes. 
 
 
Transmissão: ingestão de carne crua ou mal cozida, por fezes de 
gatos contaminados, ou por infecção transplantaria. 
Diagnóstico: sorologia é o principal meio de diagnóstico (ELISA, 
Iumoflorescência indireta). 
Sintomatologia: a maioria das infecções é assintomática. A 
ocorrência de sintomas ocorre com a imunossupressão. A infecção 
congênita causa coriorretinite, convulsões, atrofia cerebral e calcificação. 
 
 
 
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16) (AOCP – EBSERH – Biólogo – 2015). A lesão mais 
frequentemente associada à Toxoplasmose, presente em cerca de 30 
a 60% dos pacientes com esta enfermidade, é a: 
a) exantema. 
b) coriorretinite. 
c) lesões hepáticas. 
d) lesões cardíacas. 
e) petéquias. 
 
Comentário: Como vimos na aula “ a maioria das infecções é 
assintomática. A ocorrência de sintomas ocorre com a imunossupressão. 
A infecção congênita causa coriorretinite, convulsões, atrofia cerebral e 
calcificação.” Coriorretinite é. Resposta: Letra B. 
 
17) (IBFC- EBSERH – Biólogo – 2013). Com relação às parasitoses 
noBrasil, selecione a alternativa que inclui todas as afirmativas 
incorretas: 
 
I. A profilaxia para a maioria das doenças parasitárias se restringe ao uso 
de vacinas. 
II. Educação sanitária e o saneamento básico são medidas profiláticas 
essenciais contra as verminoses. 
III. Helmintos são parasitas do tubo digestivo, que causam doenças como 
giardíase, amebíase e toxoplasmose. 
IV. Protozoários muitas vezes parasitam o homem causando doenças 
como malária, doença de Chagas e leishmaniose. 
a) I e III. 
b) I, III e IV. 
c) II e IV. 
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d) Somente III. 
 
Comentário: Como vimos durante toda a aula de hoje a grande profilaxia 
para as parasitoses é a educação sanitária e uma melhor qualidade no 
saneamento básico, a grande maioria das parasitoses não possuem 
vacina. Além disso os parasitas Giardia lamblia, T.cruzi (causador da 
Doença de Chagas) e Leishmania sp. são protozoários, assim estão os 
itens I e III estão incorretos. Resposta: Letra A. 
 
 
 
Depois de tudo isso estudado é hora de fixar com as questões de 
provas! Vamos lá colocar os nossos conhecimentos em prática! O gabarito 
se encontra no final na aula!!!! 
 
 
 
 
5. Lista de Questões Apresentadas 
 
 
01) (IDECAN - Farmacêutico/Bioquímico - Pref. São 
Francisco do Glória/MG – 2015). As parasitoses são doenças 
provocadas por parasitas e são muito comuns no Brasil. As 
parasitoses mais comuns são provocadas pela ingestão de água e 
alimentos contaminados. Uma medida profilática simples é o 
melhoramento do saneamento básico e higiene pessoal. Sobre o 
parasito que elimina cistos nas fezes humanas, assinale a 
alternativa correta. 
 
A) Taenia solium. 
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B) Ascaris lumbricoides 
C) Schistosoma mansoni 
D) Entamoeba histolytica 
 
 
02) (IDECAN – Farmacêutico/Bioquímico - Pref. Gonçalves 
Dias/MA – 2011). Assinale a alternativa acerca da diferenciação 
dos cistos de Entamoeba histolytica dos cistos da Entamoeba coli: 
 
A) Os cistos da Entamoeba histolytica são maiores 
B) Não é possível a diferenciação 
C) Os cistos de Entamoeba coli possuem mais de quatro núcleos 
D) Os cistos de Entamoeba histolytica se coram com lugol e os cistos 
de Entamoeba coli não possuem essa capacidade. 
 
 
03) (IDECAN – Farmacêutico/Bioquímico - Pref. Pancas/ES 
– 2014). Qual dos seguintes parasitas encontrados nas fezes é um 
protozoário? 
A) Taenia sp. 
B) Necator americanos 
C) Shistosoma mansoni 
D) Entamoeba histolytica 
E) Strongyloides stercoralis 
 
04) (IDECAN – Farmacêutico /Bioquímico - Município de 
Vilhena/RO – 2013). Considerando a morfologia do trofozoíto da 
Entamoeba histolytica, é correto afirmar que: 
 
A) o tamanho máximo encontrado, geralmente, não passa de 10 ┢m. 
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B) a cromatina nuclear apresenta-se na forma de grânulos grosseiros. 
C) não há diferença de ectoplasma e endoplasma, seu 
citoplasma é uniforme. 
D) sempre se apresenta de forma polinuclear, bem nítido nas formas 
coradas. 
E) quando proveniente de casos de disenteria é comum encontrar 
eritrócitos no seu citoplasma. 
 
05) (IDECAN – Bioquímico /Farmacêutico - Município 
Baependi -2015). Analise a figura cujos cistos são esféricos, 
raramente ovais, medindo de 10 a 35 ┢m de tamanho. Apresentam 
um a oito núcleos com cariossoma grande e excêntrico; a parede 
cística é espessa. Os corpos cromatoides, quando presentes, são 
filamentosos, com extremidades afiladas, aparecendo como feixes 
de agulhas. Corado pela solução de lugol, o citoplasma tem 
tonalidade amarelo-ouro. 
 
 
 
A imagem anterior representa qual cisto parasitológico? 
 
A) Giardia lamblia 
B) Entamoeba coli 
C) Balantidium coli 
D) Endolimax nana 
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06) (IDECAN – Farmacêutico /Bioquímico - Município de 
Vilhena/RO – 2013). Analise a descrição clássica adotada para o 
Trypanosoma cruzi no interior dos triatomíneos (vetores). 
“Os triatomíneos se infectam ao ingerir as formas __ 
______________ presentes na corrente sanguínea do hospedeiro 
vertebrado. No estômago do inseto, eles se transformam em formas 
arredondadas e ________________. Na porção terminal do tubo 
digestivo, as formas se diferenciam em ________________, que são 
infectantes para os vertebrados. ” Assinale a alternativa que completa 
correta e sequencialmente a afirmativa anterior. 
A) amastigotas / epimastigotas / Amastigotas 
B) epimastigotas / amastigotas / tripomastigotas 
C) tripomastigotas / amastigotas / tripomastigotas 
D) epimastigotas / tripomastigotas / epimastigotas 
E) tripomastigotas / epimastigotas / tripomastigot 
 
07) (IDECAN – Farmacêutico /Bioquímico - Município de 
Vilhena/RO – 2013). A fase aguda da doença de Chagas inicia-
se através das manifestações locais, quando o parasita penetra na 
conjuntiva ou na pele. Como é conhecida a lesão provocada pelo 
parasita na conjuntiva? 
 
A) Lesão de Faget 
B) Úlcera de Bauru 
C) Sinal de Romaña 
D) Chagoma parasitário. 
E) Reação de Montenegro. 
 
 
 
 
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08) (AOCP – EBSERH – Biólogo – 2015). O diagnóstico da 
Doença de Chagas, em sua fase aguda, pode ser feito por meio do 
exame: 
 
a) parasitológico de fezes. 
b) gota pendente. 
c) cultura. 
d) gota espessa. 
e) hemograma. 
 
09) (AOCP – EBSERH – Biólogo – 2015). A doença de Chagas 
pode ser transmitida pelo vetor, entretanto existem outras formas 
de transmissão, como: 
A) a ingestão acidental de triatomíneos infectados. 
B) compartilhar talheres com indivíduos infectados. 
C) a ingestão de alimentos com ovos do parasito. 
D) nadar em águas que contenham o parasito. 
E) caminhar descalço em áreas que contenham o parasito. 
 
 
10) (IBFC – EBSERH – Biólogo – 2013). A doença de Chagas é 
causada por um parasita, o Trypanossoma cruzi. O diagnóstico da doença 
é realizado por métodos parasitológicos, imunológicos e radiográficos. 
Quanto ao diagnóstico imunológico da doença afirma-se: 
I. A reação clássica de Machado e Guerreiro, baseada em fixação de 
complemento, constitui hoje apenas valor histórico, embora existam 
alguns centros que ainda a utilizem. 
II. As técnicas baseadas em precipitação embora altamente específica são 
pouco sensíveis para fins de diagnóstico da doença. 
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III. Os testes imunoenzimáticos vieram melhorar o diagnóstico da doença 
por serem sensíveis, específicos, de leitura objetiva e passíveis de 
automação. 
Assinale a alternativa correta: 
 
a) São corretas as afirmativas II e III, apenas. 
b) Todas as afirmativas são corretas. 
c) São corretas as afirmativas I e II, apenas. 
d) São corretas as afirmativas I e III, apenas. 
 
11) (AOCP – EBSERH – Biólogo – 2015). A transmissão

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