Mapa Ciencias do Ambiente

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Aluno(a): Rogerio Luís Barbosa
	Registro acadêmico (RA): 15165365
	Polo: 
	Disciplina: Ciências do Ambiente
	Data: 
MAPA SOBRE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS
No Brasil, a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), dispondo sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos (BRASIL, 2010). Logo, como um dos princípios importantes estabelecidos na PNRS, trata-se da aplicação da ordem de prioridade na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, sendo a não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. De forma que, poderão ser utilizadas tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos (BRASIL, 2010).
Portanto, a melhor estratégia para o gerenciamento dos resíduos sólidos sempre será a não geração, se possível valendo-se de alternativas de recuperação, reuso e reciclagem desses materiais de volta ao processo produtivo, dentro ou fora do mesmo processo industrial. Quando essa alternativa se tornar inviável técnica ou economicamente, os resíduos deverão ser encaminhados a unidades regularizadas de tratamento ou disposição, tais como incineradores e aterros, mediante análise e autorização prévia do órgão ambiental competente.
Os resíduos sólidos podem ser originados de diversas fontes e apresentam distintas características, seja de acordo com as matérias-primas e insumos utilizados em sua fabricação e processo ou atividade que lhes deu origem (ABNT, 2004; BRASIL, 2010). Nesse contexto, quanto à origem e características dos resíduos sólidos, tem-se os resíduos sólidos industriais (RSI), nos quais constituem os resíduos sólidos gerados nos processos produtivos e instalações industriais (BRASIL, 2010).
Paralelamente ao crescimento da produtividade industrial, tem-se como consequência o aumento da geração de RSI. Nos quais em cumprimento a legislação aplicável devem ter a destinação ambiental final ambientalmente adequada, que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes (BRASIL, 2010). Logo, no gerenciamento de RSI, incluindo a destinação final, em muitos casos reflete em custos para a indústria, custos estes associados ao tratamento a ser aplicado, ao transporte, dentre outros.
Dessa forma, em muitos processos produtivos são necessárias a aplicação de alternativas visando benefícios tanto econômicos quanto ambientais no gerenciamento de resíduos sólidos. Como por exemplo, a aplicação de medidas de produção mais limpa (P+L) visando a redução da geração, o aproveitamento energético do resíduo no próprio processo produtivo ou em outro processo, bem como formas de tratamento que possibilitam a produção de novos produtos, como a reciclagem, compostagem (resíduos orgânicos), digestão anaeróbia (resíduos orgânicos) para produção de biogás, dentre outros.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10004: resíduos sólidos: classificação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
BRASIL. Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2010]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em: 09 abr. 2020.
Considerando essas informações e conforme conteúdo que você aprendeu na disciplina, para realizar o MAPA da disciplina de Ciências do Ambiente, você apresentará como ocorrerá o gerenciamento de um tipo específico de resíduo sólido industrial (RSI). Para tanto, você deverá utilizar o RSI de acordo com o número final do seu registro acadêmico (RA) (número final antes do dígito 5), conforme apresentado no Quadro 1.
Quadro 1 - Resíduos sólidos industriais e materiais extras para desenvolvimento do MAPA
	Número final do RA
	Indústria geradora do RSI
	RSI
	Etapa do processo ou processo
(geração)
	Material extra para desenvolver a atividade
	0
	Indústria gráfica
	Aparas de produção impresso ou não (aparas de substrato)
	Impressão offset (*)
	Guia técnico ambiental da indústria gráfica, disponível em: https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/wp-content/uploads/sites/20/2013/11/guia_ambiental2.pdf
	1
	Indústria de higiene pessoal
	Aparas de sabonete em barra
	Fabricação de sabonete em barra (*)
	Guia técnico ambiental da indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, disponível em:
https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/wp-content/uploads/sites/20/2013/11/higiene.pdf
	2
	Indústria de tintas
	Embalagens de insumos (papel, plástico e metálicas)
	Fabricação de tinta à base de solvente (*)
	Guia técnico ambiental da indústria de tintas e vernizes, disponível em: https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/wp-content/uploads/sites/20/2013/11/tintas.pdf
	3
	Indústria de cerveja
	Bagaço de malte
	Fabricação de cerveja
	Guia técnico ambiental da indústria de cervejas e refrigerantes, disponível em: https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/wp-content/uploads/sites/20/2013/11/cervejas_refrigerantes.pdf
	4
	Indústria de abate de bovinos
	Resíduo ruminal bovino (conteúdo estomacal)
	Abate de bovinos (limpeza dos estômagos)
	Guia técnico ambiental da indústria de abate de bovinos e suínos, disponível em:
https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/wp-content/uploads/sites/20/2013/11/abate.pdf
	5
	Indústria de papel e celulose
	Cascas sujas dos pátios de madeira e serragem dos picadores
	Papel e celulose
	Guia técnico ambiental da indústria de papel e celulose, disponível em: https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/wp-content/uploads/sites/20/2013/11/papel.pdf
	6
	Indústria processadora de couro
	Material não curtido (recortes e aparas não caleadas / caleadas e raspas)
	Fabricação de couros (operações de ribeira, curtimento e acabamento molhado) (*)
	Guia técnico ambiental de curtumes, disponível em:
https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/wp-content/uploads/sites/20/2018/04/Guia-T%C3%A9cnico-Ambiental-de-Curtumes-v2015.pdf
	7
	Indústria de cerâmica branca e revestimento
	Cacos de cerâmica crus (raspas e fragmentos de peças crua)
	Pisos e revestimentos por via seca (*)
	Guia técnico ambiental da indústria de cerâmica branca e de revestimentos, disponível em:
https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/wp-content/uploads/sites/20/2013/11/ceramica.pdf
	8
	Indústria de cerâmica vermelha
	Produtos de cerâmica vermelha não conformes e quebrados
	Fabricação de cerâmica vermelha
	Guia técnico ambiental da indústria de cerâmica vermelha, disponível em:​https://www7.fiemg.com.br/Cms_Data/Contents/central/Media/Documentos/Biblioteca/PDFs/FIEMG/MeioAmbiente/2014/CartilhasPublica%C3%A7%C3%B5es/Cartilha-Cer-mica.pdf
	9
	Indústria têxtil
	Resíduos têxteis das etapas de fiação e tecelagem (resíduos de algodão/fios rompidos)
	Tecelagem (*)
	Guia técnico ambiental da indústria têxtil, disponível em:
https://www7.fiemg.com.br/Cms_Data/Contents/central/Media/Documentos/Biblioteca/PDFs/FIEMG/MeioAmbiente/2014/CartilhasPublica%C3%A7%C3%B5es/FI-0054-14-CARTILHA-PRODUCAO-MAIS-LIMPA-INTRANET.pdf
ou
https://cetesb.sp.gov.br/consumosustentavel/wp-content/uploads/sites/20/2013/11/guia_textil.pdf
Nota: RSI: resíduo sólido industrial; (*) resíduo gerado especificamente no processo apresentado, pois no guia técnico ambiental para esse tipo de indústria são apresentados diversos processos e fluxogramas, portanto, para facilitar o entendimento do guia, analisar o fluxograma geral (etapas genéricas) e o fluxograma específico do processo apresentado.
Após a verificação de qual RSI você estudará em seu MAPA e baixar o material extra aplicável, você deverá:
1. Apresentar e descrever sobre o RSI no qual você utilizará para desenvolver a sua atividade. 
a) Apresentar uma breve descrição sobre o processo produtivo em estudo e elaborar um fluxograma básico desse processo, incluindo as entradas, atividades,saídas, e destacando a etapa no qual o resíduo é gerado.
	RSI em estudo (conforme Quadro 1): 
Material não curtido (recortes e aparas não caleadas/caleadas e raspas)
	Descrição do processo produtivo:
De forma geral, “couro” é uma pele animal que passou por processos de limpeza, de estabilização (dada pelo curtimento) e de acabamento, para a confecção de calçados, peças de vestuário, revestimentos de mobília e de estofamentos de automóveis, bem como de outros artigos.
O curtimento visa transformar a pele que é um material decomponível em material estável, mantendo suas características naturais como elasticidade, a maciez e o toque.
Os principais processos, nos quais a pele é submetida para transformação em couro são: ribeira, curtimento e acabamento.
O processo de acabamento é dividido em acabamento molhado, pré acabamento e acabamento final.
A qualidade do couro é determinada por diversos fatores: as condições de criação e transportados animais, o abate e a esfola e manutenção da pele.
	Fluxograma do processo produtivo:
b) Apresentar uma breve descrição das características do resíduo em estudo (físico-químicas, classificação conforme ABNT NBR 10004:2004, quantidade gerada caso houver dados etc.).
	Características do RSI:
Os resíduos são matérias primas ou insumos não aproveitados ou desperdiçados nos processos produtivos, apresentam-se sob forma solida, liquida ou gasosa. 
Resíduos e rejeitos sólidos do processo de produção da indústria de couro encontra-se classificado pela (ABNT NBR 10004, 2004) como resíduos perigosos de Classe I e não perigosos, classe II (classe II A não inertes), classe II (classe II B inertes).
Apara de pele, pêlos e carnaça são classificados na classe II A.
Nos processos de conservação que são baseados, na desidratação das peles são realizados com a finalidade da criação de condições favoráveis que tratam de impossibilitar o desenvolvimento de bactérias, o sal se torna um dos agentes mais empregados na conservação das peles, também se consome muita soda cáustica, diversos ácidos, fungicidas e solventes, cromo e outros metais, taninos, corantes, óleos e resinas de produtos químicos.
Na etapa de conservação e armazenamento das peles é utilizado o sal comum, também se faz uso de inseticidas ou biocidas como piretrum, permetrin que é um derivado sintético do piretrum, sílico-fluoreto de sódio, bórax, para-diclorobenzeno,cal e sulfeto de sódio utilizados nesse processo são considerados altamente poluidores.
Na etapa da ribeira as fases são as seguintes: Pré-Remolho, remolho, depilação/caleiro, descalcinação/desencalagem,purga, píquel e desengraxe (peles não bovinas)neste processo que mais utiliza água.
Neutralização/Desacidulação, no Recurtimento, no Tingimento, engraxe, Impregnação é utilizado polímeros termoplásticos especialmente formulados para ser distribuído sobre a área do couro, o acabamento se utiliza de tintas, aplicadas em camadas sobre os couros.
Os resíduos sólidos e líquidos podem ser classificados em:
A) Não curtidos é um resíduo que contém abundantemente colágenos, óleos e graxas proveniente da etapa da ribeira, como aparas de pele depiladas e caleadas, não caleadas, ou carnaça muito utilizados na indústria de fertilizante, farmacêutica entre outros.
B) Curtidos são os resíduos que contem cromo, são basicamente do processo de curtimento, pré-acabamento e acabamento, destes provem recortes, aparas de couro curtidas e pó de lixamento.
C) Lodos tratados: resíduo dos efluentes dos tratamentos de ribeira e curtimento, tem um alto teor de cromo que é utilizado no processo do curtimento do couro.
Composição aproximada de alguns resíduos sólidos de curtume.
Farelo de rebaixadeira 40% de umidade 2,7 % de cromo
Aparas de couro semiacabado 14% de umidade 3,2 % de cromo.
Pó de lixar 15% de umidade 6 % de cromo.
O processamento de uma tonelada de peles pode gerar em torno de 250 quilos de couro pronto para o consumo das indústrias de calçados, roupas e outros produtos, no entanto, esse montante gera em torno de 600 kg de resíduos, representando, desse modo, um baixo rendimento médio para o alto potencial poluidor.
Caracterização química do lodo de curtume:
Carbono orgânico 65 a 430 g kg־¹
Nitrogênio total 21 a 38 g kg־¹ 
Nitrogênio amoniacal 1,4 a 4 g kg־¹
Fosforo 2,0 a 7,0 g kg־¹
Potássio 0,25 a 0,8 g kg־¹ 
Cálcio 71 a 179 g kg־¹
Magnésio 0,24 a 14,0 g kg־¹ 
Enxofre 12,5 a 15,0 g kg־¹ 
Zinco 129 a 137 mg kg־¹ 
Cobre 16 a 64 mg kg־¹ 
Ferro 1.300 a 6.300 mg kg־¹ 
Manganês 1.540 a 5.430 mg kg־¹
Boro 16 mg kg־¹
Cadmio 0,4 a 12 mg kg־¹ 
Cromo trivalente 8.040 a 40.976 mg kg־¹ 
Chumbo 120 mg kg־¹ 
Níquel 4,2 a 15 mg kg־¹ 
Ph 7,5 a 9,5 
Valor de neutralização 10 a 47%.
Aparas ou Retalhos de Couros em Semi-Acabado e Acabado (teor de Cr2O3 = 3,5 a 4,5 % - base seca) (Cr2O3 = Óxido de Cromo)
Aparas ou Retalhos de Couros Curtidos ao Cromo (Wet-Blue) (teor de Cr2O3 = 4,5 a 5,5 % - base seca) (Cr2O3 = Óxido de Cromo)
2. Apresentar e descrever qual será a destinação final, e uma medida de redução da geração desse resíduo. Lembre-se que, para processos ou resíduos em que o reuso não seja viável, deve-se buscar alternativas para sua reciclagem ou formas de tratamento que promovam a produção de novos produtos. Alguns exemplos de destinação final ambientalmente adequada que você poderá propor são: reutilização no próprio processo ou em outro, reciclagem, compostagem, aproveitamento energético por meio da digestão anaeróbia para produção de biogás, dentre outros. Lembre-se também que, para alguns resíduos sólidos, a principal maneira das indústrias reduzirem a sua geração é reduzir as suas perdas no processo.
a) Citar e descrever a destinação final, na qual deverá estar associada a alguma forma de aproveitamento e valorização do RSI em estudo.
	Destinação final do RSI: 
Os resíduos contaminados com cromo são vistos como um grande problema para a indústria de curtume, porém, há estudos que propõem a reciclagem do resíduo de cromo.
Salientamos que a logística reversa, é uma ótima alternativa para a correta disposição final dos resíduos contaminados com cromo, que consiste na devolução do resíduo contaminado ao fabricante após o consumo do produto. 
Couro residual “wet blue” na etapa de curtimento utiliza-se o cromo para obtenção do couro wet blue, porém, os resíduos gerados nesta etapa, aparas, classificam-se como classe I, resíduos perigosos, não podendo ser destinado a aterros sanitários, pois, podem contaminar a água e o solo através do lixiviamento do cromo.
Diante desta problemática, diversos estudos estão sendo realizados buscando uma solução economicamente viável e ambientalmente correta, como material adsorvente de corantes têxteis em soluções aquosas, observa que o resíduo apresenta elevada capacidade de adsorção, similar à do carvão ativado, adsorvente comumente empregado para o tratamento de efluentes têxteis, além de não poluir o meio aquoso por possível lixiviação do cromo.
Os resíduos curtidos, aparas e pó de rebaixadeira, também podem ser empregados como isolante acústico e térmico ou em paredes divisórias. 
As aparas frescas e carnaça podem ser utilizadas na fabricação de gelatina, cola e compostagem, dentre outros, já as aparas retiradas da divisão após o caleiro podem ser aproveitadas para produção de brinquedos para cachorros e alimento para animais de estimação.
 Aparas e raspas não caleadas e caleadas (dos recortes e da divisão, na ribeira): com a diminuição da geração desses resíduos, por meio de recortes e divisões mais planejados e controlados, ou seja, recortes efetivamente realizados nas partes realmente necessárias e não em excesso, os curtumes poderiam ver aumentado o rendimento de seu processo, em termos de área por couro produzido. Estes resíduos são vendidos pelos curtumes, sendo reciclados por terceiros, gerando uma certa receita.
Normalmente, estas aparas e raspas são utilizadas como matéria-prima para fabricação de gelatinas de uso alimentício ou farmacêutico ou parafabricar colas, são usadas para fabricação de invólucros comestíveis para embutidos, em menor quantidade, mas em uso principalmente no exterior, é o aproveitamento desses resíduos, com teor significativo de colágeno, para fins médicos e cirúrgicos (pomadas e substâncias cicatrizantes, material para enxertos, pele artificial e outros).
Um mercado que cresceu bastante recentemente, tornando-se significativo para este tipo de material, é o da alimentação canina.
	Descrição da destinação final do RSI: 
Como destinação final dos resíduos, ambientalmente adequada pode ser utilizado a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético de resíduos.
A reutilização é a forma mais nobre de aproveitar um material evitando que seja descartado como rejeito, reintegrando ao ciclo produtivo sem sua transformação biológica, física ou físico-química.
Podem ser aplicadas tecnologias como a digestão anaeróbica, a incineração e o monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovados por órgão ambiental.
O produto utilizado como fonte na incineração é a biomassa.
Biomassa, conversão termoquímica para obter produtos aplicáveis para fins energéticos, além do composto do cromo para reutilização indústria.
Incineração consegue-se uma importante redução do volume e peso do resíduo. 
b) Apresentar pelo menos uma medida de redução da geração desse resíduo no processo produtivo no qual foi gerado.
	Medida(s) de redução da geração do RSI:
Para minimizar os impactos ambientais decorrentes do cromo contido no couro, e a consequente prevenção da poluição, estão sendo estudadas, entre elas a incorporação de cromo através de pigmentos em artefatos cerâmicos, bioacumulação de cromo em aveia e seus derivados na intenção de bioreduzir o Cr (VI) a Cr (III), redução eletrocatalítica de Cr (VI) a Cr (III) pelo (polímero condutor). Acredita-se que no decorrer do processo seja possível substituir ou minimizar o uso de produtos químicos tóxicos e reformular a sequência de operações, a fim de reduzir a poluição.
O encapsulamento pode ser chamado também de solidificação, estabilização ou fixação. Consiste em estabilizar os resíduos perigosos e transformá-los em materiais menos poluentes, através de aglomerantes e processos físicos. A tecnologia possui as seguintes finalidades: melhorar as características físicas e de manuseio dos resíduos, diminuir a área superficial através da qual possa ocorrer a transformação ou perda de constituintes, e reduzir a toxicidade dos poluentes.
O aproveitamento da raspa em “wet blue” ainda é baixo e compromete toda a cadeia produtiva. Medidas como a implantação do Sistema de Gestão e a utilização da metodologia de Produção mais limpa podem transformar o setor mais produtivo, mais competitivo com a redução de custos e dos impactos negativos ao meio ambiente e a sociedade em geral.
REFERÊNCIAS
www.abepro.org.br
" 
a importância do gerenciamento de resíduos ... - ABEPRO
www.abepro.org.br
cenário sobre os residuos de cortume no brasil - roca.utfpr ...
repositorio.roca.utfpr.edu.br 
www.feevale.br 
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Centro Universitário Feevale Programa de Pós-Graduação ...
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www.ibeas.org.br
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diagnóstico do gerenciamento dos resíduos sólidos ... - IBEAS
www.ibeas.org.br
www.institutoventuri.org.br
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Estado Da Arte E Aplicações De Resíduos Do Setor Coureiro ...
www.institutoventuri.org.br
www.abiacav.org.br
" 
Produção Mais Limpa no Setor de Fabricação de ... - ABIACAV
www.abiacav.org.br
 Tratamento de Resíduos Industriais Sólidos Classe I de ...
web-resol.org › sumrio_descritivo_-_stoppani_do_brasil
https://www.google.com/search?q=Aparas+ou+Retalhos+de+Couros+Curtidos+ao+Cromo&sxsrf=ALeKk021vo-Q2ljXsrBuCGJ-FHmmHujhww:1593640499066&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjlpOK-ha3qAhU5IbkGHfp9CBsQ_AUoAnoECAsQBA&biw=1366&bih=625
https://www.google.com/search?q=Aparas+ou+Retalhos+de+Couros+Curtidos+ao+Cromo+(Wet-Blue)&sxsrf=ALeKk01fIA3iY_xQdR96kJVVnldmql4eMQ:1593640833284&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiAu5Hehq3qAhXUCtQKHScABnwQ_AUoAnoECAsQBA&biw=1366&bih=576#imgrc=6J6jhM7SCiqO4M&imgdii=26z3uELKbYYCWM
www.institutoventuri.org.br
" 
Observações:
· Retirar do MAPA final o conteúdo escrito em VERMELHO.
· Em suas respostas, utilize fonte Arial 12, cor preta, sem negrito, texto justificado.
· Todas as fontes utilizadas para a elaboração de suas respostas devem ser devidamente referenciadas. Siga as regras das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 10520 para apresentação das citações no texto, e NBR 6023 para a apresentação das referências (fontes consultadas para realizar a atividade). 
· Lembre-se que a cópia de trechos, textos e imagens disponíveis na internet, em livros, no material didático ou em outras fontes é considerada cópia indevida caso não tenha as devidas fontes e referências.
· Após finalizar a sua atividade de acordo com as solicitações apresentadas, fazer a postagem da atividade MAPA, verifique o anexo e posteriormente finalize a sua atividade no Studeo.
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