Buscar

Revista Nursing - Junho 2020

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 195 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 195 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 195 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANO 23 • EDIÇÃO 265
JUNHO 2020
www.revistanursing.com.br
ARTIGOS
Mala Direta Básica
CNPJ 18.590.546/0001-05 
DR/SPM/SP 
Cliente 
MPM COMUNICAÇÃO LTDA
MATÉRIA
Educação em Enfermagem 
frente à pandemia da COVID-19
Fatores relacionados à 
Polimedicação em idosos e a 
segurança do paciente: uma 
revisão integrativa
Análise espacial dos casos 
confirmados de Zika Vírus no 
estado de São Paulo, Brasil
Condições de vida e saúde de 
mulheres trabalhadoras rurais
COVID-19 e repercussões 
psicológicas durante a 
quarentena e o isolamento social: 
uma revisão integrativa
Diagnóstico de enfermagem e o 
cuidado na dimensão espiritual: 
revisão integrativa
SWAB FLOCK
Coleta nasal para teste de 
COVID-19
Haste fina e flexível para coleta segura e sem traumas
Ponto de corte (opcional)
+55 11 4961.0900
vendas@kolplast.com.br
www.kolplast.com.br
Swab Flock Comum/Rayon
Cerdas radiais 
proporcionam máxima 
liberação do material
coletado.
Emaranhado de
filamentos ocasionam
aprisionamento de 
parte do material
coletado.
Embalagem individual 
e estéril
Modelo Flock reduz a chance de coletas insatisfatórias
E VEJA O VÍDEO
ESCANEIE
4086Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4086
expediente
Revista Científica de Enfermagem
EDITORA CIENTÍFICA
MPM Comunicação
EDITORA EXECUTIVA
Maria Aparecida dos Santos
ASSESSOR CIENTÍFICO
Prof. Me Jefferson Carlos de Oliveira
Centro Universitário Anhanguera de São Paulo- Vila Mariana, UNIAN, Brasil.
Universidade Nove de Julho- Departamento de Saúde III.
São Paulo, SP – Brasil | http://lattes.cnpq.br/5219445594942021
REDAÇÃO
Daiane Brito
jornalista1@mpmcomunicacao.com.br
DIAGRAMAÇÃO
Jeniffer Crispim
GERENTE DE MARKETING
Lucas Soares (lucas@mpmcomunicacao.com.br)
ASSINATURAS 
assinaturas@mpmcomunicacao.com.br 
PUBLICIDADE
maria.aparecida@mpmcomunicacao.com.br
ENVIO DE ARTIGOS 
artigo@mpmcomunicacao.com.br ou 
www.revistanursing.com.br/publique-seu-artigo
Membros Ad hoc
Prof.ª Dra. Agueda Mª Ruiz Zimmer Cavalcante
Universidade Federal de Goiás, UFG.
Goiânia, GO – Brasil | http://lattes.cnpq.br/2468197020621699
Prof.ª Dra. Ana Paula Dias França Guareschi
Centro Universitário São Camilo. 
São Paulo, SP – Brasil | http://lattes.cnpq.br/4209449928426580
Prof.ª Dra. Cassiane Dezoti da Fonseca
Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Enfermagem. 
São Paulo, SP – Brasil | http://lattes.cnpq.br/0639643818813583
Prof.ª Dra. Claudia Jaqueline Martinez Munhoz
Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT. 
Campus Sinop, MT – Brasil | http://lattes.cnpq.br/8132058586176170
Prof. Dr. Renato Batista Paceli
Instituto do Coração - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
São Paulo, SP – Brasil | http://lattes.cnpq.br/3306254157079590
Prof.ª Dra. Marieli Basso Bolpato
Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT.
Campus Sinop, MT – Brasil | http://lattes.cnpq.br/3870064419838045
ENDEREÇO
Editora MPM Comunicação
Av. Dr. Yojiro Takaoka, 4384, Sala 705, Conjunto 5209 - Alphaville - 
Santana do Parnaiba - CEP: 06541-038
Periodicidade: mensal | Tiragem: 20 mil exemplares
Impresso no Brasil por: Artes Graficas Freire LTDA / Ano 22 / R$880,00 
O número no qual se inicia a assinatura corresponde ao mês seguinte ao do 
recebimento do pedido de assinatura em nossos escritórios.
Conselho Científico da Edição Brasileira
Prof.ª Dra. Ana Lúcia Queiroz Bezerra
Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem e Nutrição.
Goiânia, GO – Brasil | http://lattes.cnpq.br/0088227879433410
Prof.ª Dra. Ana Claudia Puggina
Faculdade de Medicina de Jundiaí, FMJ, Brasil.
Jundiaí, SP – Brasil | http://lattes.cnpq.br/0770048879298045
Prof.ª Dra. Camila Takáo Lopes
Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Enfermagem. 
São Paulo, SP – Brasil | http://lattes.cnpq.br/4904538541897667
Prof.ª Dra. Célia Scapin Duarte
Universidade Federal de Pelotas, UFPEL.
Rio Grande do Sul, RS – Brasil | http://lattes.cnpq.br/8127543996029041
Prof. Dr. David Lopes Neto
Universidade Federal do Amazonas, Escola de Enfermagem de Manaus.
Manaus, AM – Brasil | http://lattes.cnpq.br/2310111492854434
Prof.ª Dra. Dorisdaia Carvalho de Humerez
Conselho Federal de Enfermagem – COFEN.
Brasília, DF – Brasil | http://lattes.cnpq.br/0167547566933143
Prof.ª Dra. Isabel Cristina Kowal Olm Cunha
Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem.
São Paulo, SP – Brasil | http://lattes.cnpq.br/8695765272291430 
Prof. Dra. Leise Rodrigues Carrijo Machado
Centro Universitário de Votuporanga, Curso de Enfermagem. 
Votuporanga, SP – Brasil | http://lattes.cnpq.br/7048406445105932
Prof.ª Dra. Luiza Watanabe Dal bem 
APRIRE Crescimento Profissional e Bem-Estar. 
São Paulo, SP – Brasil | http://lattes.cnpq.br/7584771338101641
Prof.ª Dra. Margarida Maria da Silva Vieira
Universidade Católica Portuguesa.
Porto – Portugal | http://lattes.cnpq.br/0029658554723903 
Prof.ª Dra. Maria Aparecida Munhoz Gaiva
Universidade Federal de Mato Grosso, Pró-Reitoria de Ensino e Graduação, Faculdade 
de Enfermagem. 
Cuiabá, MT – Brasil | http://lattes.cnpq.br/4660957137805739
Prof.ª Dra. Marluce Maria Araújo Assis
Universidade Estadual de Feira de Santana, Departamento de Saúde, Saúde. 
Feira de Santana, BA – Brasil | http://lattes.cnpq.br/2575132348486048
Prof.ª Dra. Mirna Albuquerque Frota
Universidade de Fortaleza, Diretoria do Centro de Ciências da Saúde.
Fortaleza, CE – Brasil | http://lattes.cnpq.br/7250891036415096
Prof.ª Dra. Sandra Lúcia Arantes
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde.
Natal, RN – Brasil | http://lattes.cnpq.br/1165754115171652
Prof. Dr. Sérgio Luís Alves de Morais Júnior
Universidade Nove de Julho, Departamento de Saúde III. 
São Paulo, SP – Brasil | http://lattes.cnpq.br/3015509051693108
Prof. Dr. Sérgio Henrique Simonetti
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Assessoria de Pesquisa em Enfermagem.
São Paulo, SP – Brasil | http://lattes.cnpq.br/4306791867788079
O conselho da revista Nursing é independente, não apresentando, desta forma, 
conflitos de interesse de nenhuma espécie com o conhecimento científico veiculado.
INDEXAÇÃO: Banco de Dados de Enfermagem: Lilacs, Cuiden, Cabi e Global 
Health, CINAHL, CUIDEN, BDENF, LATINDEX, Google Acadêmico.
www.facebook.com 
revistanursingbrasil
Propriedades e direitos
Direitos de autor: todos os artigos, desenhos e fotografias estão sob a proteção do Código de Direitos 
de Autor e não podem ser total ou parcialmente reproduzidos sem permissão prévia, por escrito, da 
empresa editora da revista. A Nursing envidará todos os esforços para que o material mantenha 
total fidelidade ao original, pelo que não pode ser responsabilizada por erros gráficos surgidos. As 
opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente à opinião dos editores. 
Acesse: www.revistanursing.com.br
www.instagram.com/
revistanursing
A edição brasileira da Revista Nursing, criada em julho de 1998 e atualmente 
publicada pela editora MPM Comunicação Ltda., é uma publicação mensal 
destinada à divulgação de conhecimento científico na área da Enfermagem. 
Tem como finalidade contribuir com a construção do saber dos profissionais 
deste campo por meio de divulgação de conteúdos científicos. 
www.revistanursing.com.br 
sumário/contents
4087 Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4087-4088
Maio de 2020 - ano 23 - Número 265
Editorial 4089
Normas de Publicação 4091
Agenda 4091
Educação em Enfermagem 4093
Artigos Científicos
COVID-19 e repercussões psicológicas durante a quarentena e o isolamento social: uma revisão integrativa
COVID-19 and psychological repercussions during quarantine and social isolation: an integrative review
COVID-19 y repercusiones psicológicas durante la cuarentena y el aislamiento social: una revisión integrativa
Mirely Ferreira dos Santos, Jacinta Ferreira dos Santos Rodrigues 4095
Análise espacial dos casos confirmados de Zika Vírus no estado de São Paulo, Brasil
Spatial analysis of confirmed cases of Zika Virus in the state of São Paulo, Brazil
Análisisespacial de casos confirmados de Virus Zika en el estado de São Paulo, Brasil
Roudom Ferreira Moura, Aparecido Batista de Almeida 4107
Condições de vida e saúde de mulheres trabalhadoras rurais
Life and health condition of rural working women
Condiciones de vida y salud de las mujeres trabajadoras rurales
Maristela Salete Maraschin, Elizabeth Aparecida de Souza, Sebastião Caldeira, Leda Aparecida Vanelli Nabuco de Gouvêa,
Nelsi Salete Tonini 4117
Fatores relacionados à Polimedicação em idosos e a segurança do paciente: uma revisão integrativa
Factors related to Polymedication in the elderly and patient safety: an integrative review
Factores relacionados con la Polimedicación en ancianos y seguridad de pacientes: uma revisión integrativa 
Elen Maysa de Almeida Silva, Ricardo Saraiva Aguiar 4127
Diagnóstico de enfermagem e o cuidado na dimensão espiritual: revisão integrativa
Nursing diagnosis and care in spiritual dimension: integrative review
Diagnóstico de enfermería y atención en dimensión espiritual: revisión integrativa
Fabiano Fernandes de Oliveira, Silvia Cristina Mangini Bocchi, Regina Célia Popim 4141
A mudança de decúbito na prevenção de lesão por pressão em pacientes na terapia intensiva
The change of decubit in preventing pressure injury in patients in intensive care
El cambio de decubitos en la prevención de lesiones por presión en pacientes con atención intensiva
Adriely Duany Cardoso Gonçalves, Ana Lúcia Mota Binda, Eriane Nascimento Pinto, Elson Santos de Oliveira, Isidoro Binda Netto 4151
Influência da ansiedade em adolescentes durante a internação cirúrgica: aprimorando assistência de enfermagem
Influence of anxiety in adolescents during surgical hospitalization: improving nursing care
Influencia de la ansiedad en adolescentes durante la hospitalización quirúrgica: mejora de la atención de enfermeira
Carlos Eduardo Peres Sampaio, Camila Laporte Almeida de Souza, Juliana Silva de Holanda, Maria Fernanda Costa de Mattos, 
Diego da Silva Moreira, Antonio Marcos Tosoli Gomes 4171
4088Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4087-4088
Incidência de lesão por pressão em pacientes na unidade de terapia intensiva de um hospital filantrópico 
Incidence of pressure injury in patients in the intensive care unit of a philanthropic hospital
Incidencia de lesiones por presión en pacientes en la unidad de atención intensiva de un hospital fantanópico
Jonata Bruno da Silva Santos, Marcos Antonio de Oliveira Souza, Ana Paula Arruda da Silva, Milena Bianca da Silva, 
Vitória Marion Costa Silva, Roberta Moraes Nogueira 4233
Espaço para profissional de saúde versus Intersubjetividade: relato de experiência
Space for health professionals versus Intersubjectivity: experience report
Espacio para profesionales de la salud versus Intersubjetividad: informe de experiencia
Rosilene Aparecida dos Santos, Giselle Barcellos Oliveira Koeppe, Mariana Setúbal Nassar de Carvalho 4269
Conhecer na perspectiva da puérpera a relevância do projeto de assistência ao parto baseada na teoria de Virginia Henderson
Knowing from the perspective of puerpera the relevance of the birth care project based on the theory of Virginia Henderson
Conociendo desde la perspectiva de puerpera la pertinencia del proyecto de cuidado de nacimiento basado en la teoría de Virginia Henderson
Claudia Curbani Vieira Manola, Evandro Bernardino Mendes de Melo, Yhago Kauan Correia Lau, Lívia Perasol Bedin, 
Maristela Villarinho de Oliveira, Miriam Aparecida Inácio de Almeida, Magda Ribeiro de Castro Soares, Priscilla Silva Machado 4181
Intervenções de enfermagem ao idoso hospitalizado com risco de queda
Nursing interventions for hospitalized elderly at risk of falling
Intervenciones de enfermería para ancianos hospitalizados en riesgo de caída
Eliane da Silva Pereira, Selma Petra Chaves Sá, Anamaria Alves Napoleão, Ana Carla Dantas Cavalcanti 4205
Variação da pressão do CUFF em pacientes graves submetidos à ventilação mecânica invasiva sob os cuidados de enfermagem em unidade intensiva
Variation of CUFF pressure in serious patients submitted to invasive mechanical ventilation under nursing care in an intensive unit
Variación de la presión del manguito en pacientes serios sujetos a ventilación mecánica invasiva bajo cuidados de enfermería en una unidad intensiva
Sara de Sena Bucoski, Thayná Magalhães Coutinho de Oliveira, Giselle Barcellos Oliveira Koeppe, Priscila Pradonoff Oliveira, 
Murillo Ribeiro de Mattos, Luciana da Costa Nogueira Cerqueira 4245
Letramento funcional em saúde: sífilis em gestantes
Functional lettering in health: syphilis in pregnant women
Alfabetización funcional en salud: sífilis en mujeres embarazadas
Claudia Curbani Vieira Manola, Evandro Bernardino Mendes de Melo, Yhago Kauan Correia Lau, Lívia Perasol Bedin, 
Maristela Villarinho de Oliveira, Miriam Aparecida Inácio de Almeida, Magda Ribeiro de Castro Soares, Priscilla Silva Machado 4193
Violência obstétrica na percepção de puérperas 
Obstetric violence in the perception of puerperal women
Violencia obstétrica en la percepción de las personas
Karem Cristinny Fontes Pascoal, Thaynara Ferreira Filgueiras, Michelle Alves de Carvalho, Rozileide Martins Simões Candeia, 
Jéssica Barreto Pereira, Ronny Anderson de Oliveira Cruz 4221
Pandemia do novo Coronavírus (SARS-CoV-2): o protagonismo da enfermagem - uma relação do passado com o presente e 
perspectivas para o futuro
New Coronavirus pandemic (SARS-CoV-2): nursing protagonism - a relation of the past with the present and perspectives 
for the future
Nueva pandemia de Coronavirus (SARS-CoV-2): protagonismo de enfermería: una relación del pasado con el presente y las 
perspectivas para el futuro
Patricia Cristina Cavalari de Oliveira 4257
Revista Nursing - Edição Brasileira - vol. 265, n.23 (2020) - 26,6cm - Mensal - ISSN 1415-8264
Publicada por Editora MPM Comunicação
1. Enfermagem – Brasil – Periódico. 
editorial
4089 Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4089
Educação e saúde são práticas sociais, que por um longo perí-odo foram consideradas como 
atos normativos, sustentada na adoção de 
uma estrutura rígida, com a predominân-
cia de práticas dominantes que refletiam 
a ciência hegemônica da época, que ti-
nha, no Modelo Biomédico, a verdade 
absoluta. Nesse contexto, os educadores 
de saúde atuavam como detentores do 
saber e definidores das ações em saúde e 
dos comportamentos de saúde aceitáveis, 
e o corpo do paciente como um receptor 
dessas diretrizes, instituindo o processo 
de medicalização da vida e da educação. 
Foi embasado pela crítica empunha-
da no bojo do movimento da Reforma Sa-
nitária Brasileira (1970) que se estruturou 
o julgamento do Modelo Biomédico, por 
não levar em conta o sujeito e a realidade 
social que estes estão inseridos, no pro-
cesso de saúde e doença. Com base na 
ponderação das limitações evidentes no 
modelo tradicional que a Educação em 
Saúde se constituiu, deu-se início ao mo-
vimento de pensamento crítico, no qual 
vislumbrou-se que a Educação em Saú-
de deve atuar numa perspectiva crítica e 
reflexiva, tendo como pano de fundo a 
análise da realidade social que os sujeitos 
estão inseridos, com intuito de reconhe-
cer os determinantes que condicionam o 
processo de saúde e doença, numa pers-
pectiva ampliada de educação e saúde. 
Assim, a Educação em Saúde emerge 
como instrumento capaz de possibilitar 
aos sujeitos, a partir de uma atuação in-
dividual e coletiva, a transformação de 
suas condições de vida e saúde, com a 
finalidade de garantir o direito à saúde. 
Nesse movimento, o conceito de Pro-
moção à Saúde se apresenta como uma 
das principais finalidades da Educação 
em Saúde. Além, disso, a Educação em 
Saúde, fundamentados nos pressupostos 
cunhados pelo educador Paulo Freire, 
propicia a libertação e emancipação, no 
qual o processo de educação deve ser 
permeado por uma troca dialógica entre 
o professor e o aluno, entre o profissio-
nal de saúde e o sujeito de seu cuidado, 
apoiado na realidade a que estes estão 
inseridos e realizada numaperspectiva 
horizontalizada de saberes. 
Transpondo essas concepções para o 
contexto atual, no qual a raça humana se 
depara com uma pandemia avassalado-
ra, aliado ao negacionismo científico. A 
Educação em Saúde se faz imprescindí-
vel, devendo atuar como um instrumento 
de defesa da saúde pública, a fim de as-
segurar a prevenção e promoção à saúde 
das pessoas frente a ameaça da Covid-19. 
Porém, a Educação em Saúde deve ser 
realizada de forma horizontal, para que 
informações e orientações seguras, em-
basadas em evidências científicas, reco-
nhecida pelos pares, chegue à população 
de maneira acessível e compreensível. 
Verifica-se ainda, como um enorme 
desafio para a Educação em Saúde, o 
combate à inundação de Fake News que 
colocam em risco a saúde pública como 
um todo. Assim, os profissionais de saú-
de, em especial os profissionais da enfer-
magem (geralmente os mais próximos à 
população), devem estimular a discus-
são, cunhadas em evidências científicas, 
de forma a dialogar e problematizar no 
plano cotidiano, informações que façam 
sentido à população. Uma desafiadora 
missão, que deve procurar alicerce nas 
iniciativas populares, sociais e do campo 
científico a ajuda necessária para o en-
frentamento das adversidades que a pan-
demia do Coronavírus estabeleceu. 
Educação em Saúde: uma perspectiva conceitual 
e o desafio em tempos de pandemia
Jeane Cristina Anschau Xavier de Oliveira
Enfermeira, Mestre e Doutoranda pelo Pro-
grama de Pós-Graduação em Enfermagem da 
UFMT. Especialista em Cuidado Pré-natal pela 
Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, 
Brasil. Docente do curso de graduação em 
Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde 
da UFMT, campus de Sinop-MT. 
A Educação em 
Saúde se faz 
imprescindível, 
devendo atuar como 
um instrumento de 
defesa da saúde 
pública
4091 Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4091
agenda
EVENTO DATA LOCAL INFORMAÇÕES
XVII Simpósio Internacional de Ven-
tilação Mecânica em Neonatologia 
e Pediatria 
7 a 09/08/2020 Online
Organização: Centro de Educação em Saúde Abram 
Szajman do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa 
Albert Einstein
Informações: ensino.einstein.br/eventos 
Fronteiras do Envelhecimento: 
Desafios para Sociedade e Área 
da Saúde
14 e 15/08/2020 Online Informações: ensino.einstein.br/eventos
VII Congresso Multiprofissional 
em diagnóstico por Imagem 
do Einstein e XI Simpósio de Res-
sonância Magnética
11 e 12/09/2020 Online Informações: ensino.einstein.br/eventos 
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO
A Revista Nursing, edição brasileira, tem por objetivo a divulgação de assuntos de Enfermagem, colaborando, assim, com o desenvolvimento 
técnico-científico dos profissionais. Para a publicação na Nursing, o trabalho deverá atender às seguintes normas:
01 Devem ser enviados para artigo@mpmcomunicacao.com.br, acompanhados de solicitação para publicação e de termo de cessão de direitos autorais assinados pelos autores.
02 Um dos autores deve ser profissional de enfermagem. Ao menos um autor deve ser assinante da revista.
03 Os autores devem checar se descritores utilizados no artigo constam no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde).
04 Não ter sido publicado em nenhuma outra publicação nacional.
05 Ter, no máximo, 10 páginas de texto, incluindo resumo (português, inglês e espanhol – inclusive título do artigo) com até 19 mil caracteres com espaço, ilustrações, diagramas, 
gráficos, esquemas, referências bibliográficas e anexos, com espaço entrelinhas de 1,5, margem superior de 3 cm, margem inferior de 2 cm, margens laterais de 2 cm e letra 
arial tamanho 12. Os originais deverão ser encaminhados em formato Word para o e-mail artigo@mpmcomunicacao.com.br
06 Caberá à redação julgar o excesso de ilustrações, suprimindo as redundantes. A ela caberá também a adaptação dos títulos e subtítulos dos trabalhos, bem como o copidesque 
do texto, com a finalidade de uniformizar a produção editorial.
07 As referências bibliográficas deverão estar de acordo com os requisitos uniformes para manuscritos apresentados a revistas médicas elaborado pelo Comitê Internacional de 
Editores de Revistas Médicas (Estilo Vancouver).
08 Evitar siglas e abreviaturas. Caso necessário, deverão ser precedidas, na primeira vez, do nome por extenso. Solicitamos destacar frases ou pontos-chave. Explicitar os unitermos.
09 Conter, no fim, o endereço completo do(s) autor(es), email e telefone(s) e, no rodapé, a função que exerce(m), a instituição a que pertence(m), títulos e formação profissional. 
10 Não será permitida a inclusão no texto de nomes comerciais de quaisquer produtos. Quando necessário, citar apenas a denominação química ou a designação científica.
11 O Conselho Científico pode efetuar eventuais correções que julgar necessárias, sem, no entanto, alterar o conteúdo do artigo.
12 O original do artigo não aceito para publicação será devolvido ao autor indicado, acompanhado de justificativa do Conselho Científico.
13 O conteúdo dos artigos é de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Os trabalhos publicados terão seus direitos autorais resguardados pela Editora MPM Comunicação LTDA. 
e só poderão ser reproduzidos com autorização desta.
14 Os trabalhos deverão preservar a confidencialidade, respeitar os princípios éticos da Enfermagem e trazer a aceitação do Comitê de Ética em Pesquisa (Resolução CNS – 466/12).
15 Ao primeiro autor do artigo serão enviados dois exemplares desta revista.
16 Caso os autores possuam fotos que possam ilustrar o artigo, a Nursing agradece a colaboração, esclarecendo que as mesmas serão devolvidas após a publicação.
17 Os trabalhos, bem como qualquer correspondência, deverão ser enviados para: NURSING – A/C DO CONSELHO CIENTÍFICO, Av. Dr. Yojiro Takaoka, 4384, Sala 705, Conjunto 
5209 - Alphaville - Santana do Parnaiba - CEP: 06541-038.
4093 Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4093-4094
educação em enfermagem
Educação em Enfermagem frente à pandemia 
da COVID-19
Diante do atual cenário provocado pelo novo coronavírus as universidades tiveram que adotar 
medidas para se adaptarem a novos métodos de ensino
Por Daiane Brito
A pandemia de COVID-19 pro-vocou uma mudança drástica na rotina de todos os setores 
da educação, que para atenderem as re-
comendações de combate ao novo coro-
navírus – estabelecidas pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS) – tiveram que 
se adaptar a novos métodos de ensino. A 
medida protetiva que determinou o isola-
mento social fez com que as instituições 
de ensino de todos os setores passassem 
por uma reestruturação em seus moldes 
acadêmicos e administrativos. De acor-
do com o Ministério da Educação (MEC), 
no mês de abril, o Conselho Nacional de 
Educação aprovou um parecer com as 
diretrizes para orientar os estados, muni-
cípios e as instituições de ensino superior 
durante a pandemia. Entre as sugestões 
para o nível superior, está a disponibiliza-
ção de atividades não presenciais. 
Fundamentais para quem está se pro-
fissionalizando em áreas da saúde, as au-
las práticas são a maior preocupação das 
instituições de ensino superior e técnico 
do segmento da saúde, portanto, estão to-
mando as medidas necessárias para que 
os ingressos não sejam prejudicados com 
a suspensão das aulas práticas. Priscila 
Araújo Evangelista, docente do curso de 
enfermagem no Senac São Paulo, con-
ta que as aulas práticas no Senac serão 
oferecidas aos alunos no momento mais 
adequado. “Oferecemos aos alunos o 
que cabe em ambiente remoto, garantin-
do que as aulas práticas, tão necessárias 
para a formação de profissionais de enfer-
magem, sejam oferecidas em momento 
oportuno, sempre tendo como perspecti-
va possibilitar o melhor aproveitamento 
de estudos aos futuros profissionais que 
estamos capacitando”, afirma a docente.
Com o intuito de garantir a quali-
dade na formação dos alunos, o Senac 
São Paulo, referência no ensino técnico 
em enfermagem, vem acompanhando e 
seguindo o que é recomendado pelo Mi-
nistério da Educação. A coordenadora da 
área de enfermagemda instituição, Ca-
mila Fernanda Sartori Finardi, comenta 
sobre o suporte que estão tendo para 
oferecerem as aulas remotamente. “Para 
o curso Técnico em Enfermagem, nos va-
lemos principalmente da Portaria 376, de 
03 de abril de 2020. Essa publicação dá 
diretrizes para a atuação das escolas téc-
nicas durante o período de quarentena, o 
que nos respaldou para dar continuidade 
às aulas de maneira remota”, conclui a 
coordenadora.
Outra instituição que têm seguido as 
orientações do MAC é o Centro Univer-
sitário São Camilo. Segundo o pró-rei-
tor acadêmico da instituição, Prof. Dr. 
Carlos Ferrara, as atividades teóricas da 
universidade estão sendo ministradas de 
maneira remota e as atividades práticas 
foram suspensas, até que haja condições 
de retorno às aulas presenciais. Carlos 
Ferrara afirma que foram tomadas diver-
sas medidas administrativas e acadêmi-
cas em alinhamento às orientações do 
MEC e destaca algumas dessas medidas. 
“Podemos citar a elaboração de dois pro-
tocolos para o retorno dos alunos, pro-
fessores e funcionários (quando as auto-
ridades sanitárias assim determinarem). 
As atividades acadêmicas e administra-
tivas estão sendo realizadas em home 
office para garantir a continuidade dos 
estudos e da rotina dos campi, além do 
estabelecimento de canal de comunica-
ção para que alunos e pais possam entrar 
em contato com o Centro Universitário 
São Camilo”, conclui o pró-reitor. 
Fo
to
: 
Ilu
st
ra
tiv
o/
 C
an
st
oc
kP
ho
to
4094Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4093-4094
educação em enfermagem
Futuro da formação em enfermagem
Uma perspectiva do olhar de docentes da enfermagem sobre o futuro da profissão
Por Daiane Brito
O surto do novo coronavírus desestabilizou o mundo e desencadeou uma crise sem 
precedentes no setor da saúde. A grande 
mídia vem noticiando diariamente sobre 
as condições de trabalho, a falta de equi-
pamento de segurança e a exposição aos 
riscos que os profissionais da saúde estão 
sendo submetidos. Enfrentar a pandemia 
têm sido uma árdua missão para enfer-
meiros que estão trabalhando na linha de 
frente para combater a COVID-19. 
Diante de um cenário tão crítico 
docentes da área de enfermagem falam 
quais são suas perspectivas em relação 
ao interesse dos jovens pelo ofício da 
enfermagem. Tendo em vista as dificul-
dades que um enfermeiro está sujeito 
a enfrentar, será que as próximas gera-
ções terão receio de ingressar na profis-
são pelos próximos anos? 
Enfermeira há 12 anos, Renata 
Jabour Saraiva, coordenadora dos cur-
sos de gestão e licenciatura e de pós-
-graduação da Universidade Estácio de 
Sá EAD, enfatiza que treinar o discente 
do curso de enfermagem para atuar em 
situação de risco está no escopo do en-
sino em enfermagem. “O discente do 
curso de enfermagem, desde o primeiro 
período, já é preparado para atuar em 
situação de risco. Logo, o cenário de 
atuação em pandemia, faz parte dos 
ensinamentos ao longo do curso. Pelos 
relatos dos meus alunos, percebo uma 
enorme vontade de atuar e buscar es-
pecializações para aprofundar conheci-
mentos em relação a cada dificuldade 
apresentada. Não relatam receio. Por 
outro lado, instituições e docentes estão 
a cada dia desenvolvendo ferramentas 
de ensino e aprendizagem, promoven-
do inquietação e vontade de pesquisar, 
nos alunos, para que possam refletir, 
aprender e atuar”, conclui a docente 
que atua há 11 anos na universidade. 
A coordenadora da área de enfer-
magem do Senac São Paulo, Camila 
Fernanda Sartori Finardi e a docente 
do curso, Priscila Araújo Evangelista, 
comentam que a empregabilidade na 
área da saúde é bastante significativa 
para os profissionais da enfermagem, e 
que é notório nesse momento de pan-
demia, a necessidade de mais contra-
tações na área. Ambas acreditam que 
essa seja uma tendência futura, com 
o mercado em expansão os jovens 
não encontrarão dificuldades para 
ingressar na área. As docentes ainda 
reforçam que a crise veio para confir-
mar a importância do profissional da 
enfermagem e despertar um interesse 
ainda maior nos jovens. “Entendemos 
também que estes futuros profissionais 
não terão receio para ingressar na área, 
pois observamos uma grande motiva-
ção e engajamento neste público, fato 
evidenciado pelo comportamento dos 
nossos alunos, que expressam o desejo 
em fazer a diferença na assistência dos 
pacientes, promovendo em suas ações 
um atendimento humanizado. E, para 
boa parte dos alunos, viver momen-
tos críticos como este só reforça o seu 
compromisso com a missão profissio-
nal que abraçaram. A crise confirmou a 
importância e necessidade de reconhe-
cimento do trabalho da enfermagem, e 
despertou um interesse maior dos mais 
jovens em exercer esse ofício”. 
Fo
to
: 
Ilu
st
ra
tiv
o/
 C
an
st
oc
kP
ho
to
4095 Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4095-4100
quarentena Santos, M.F.; Rodrigues, J.F.S.; COVID-19 e repercussões psicológicas durante a quarentena e o isolamento social: uma revisão integrativa
INTRODUÇÃO
O mundo está vivenciando uma situação de pandemia devido ao surgimento de 
um novo coronavírus. O primeiro caso 
identificado apresentou pneumonia e foi 
relatado em Wuhan, província de Hubei, 
República Popular da China (RPC), no fi-
nal de dezembro de 20191. O Comitê In-
ternacional de Taxonomia de Vírus (ICTV) 
nomeou o vírus como SARS-CoV-2 e a 
doença como COVID-192. Na história, 
o SRAS-CoV (2003) infectou 8.098 in-
divíduos com taxa de mortalidade de 
9% em 26 países do mundo, por outro 
lado, o novo vírus corona (2019) infectou 
120.000 indivíduos com taxa de mortali-
dade de 2,9% em 109 pessoas até mea-
dos de 19 de março de 2020. Isso mostra 
que a taxa de transmissão do SARS-CoV-2 
é maior que o SRAS-CoV3,4. 
À proporção que o SARS-CoV-2 se 
propaga pelo mundo, muitos governos, 
da maioria dos países, estabeleceram pla-
nos de contingência, adotando medidas 
de isolamento social, além da restrição 
de viagens em âmbito local, nacional e 
internacional, a fim de evitar a propaga-
ção do vírus. Nos Estados Unidos, milha-
res de pessoas foram submetidas a qua-
rentenas legalmente aplicáveis ou estão 
em auto quarentena. Bem como Itália, 
Alemanha, França, entre outros. Alguns 
países são mais criteriosos e publicaram 
COVID-19 e repercussões psicológicas durante 
a quarentena e o isolamento social: uma 
revisão integrativa
RESUMO | Objetivo: analisar os principais impactos psicológicos decorrentes da quarentena e do isolamento social. Método: 
trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada através da revisão integrativa da literatura nas bases de dados SciELO, LILACS, 
Medline e World Wide Science. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em português, inglês e espanhol, durante 
o período de 2010 a 2020. Para facilitar a identificação dos artigos foi utilizado o software End Note X5. Resultados: foram 
encontrados 94 artigos, sendo selecionados 12 para a análise do estudo. A pesquisa revelou uma prevalência de repercussões 
psicológicas negativas como: solidão, depressão, estresse, medo de adoecer e da morte, ansiedade, raiva, frustação, tédio, 
insônia, tristeza, irritabilidade. As estratégias para minimizar esses impactos são: exercícios físicos, assistir filmes, ler livros, ouvir 
música. Conclusão: é necessário que medidas de saúde pública sejam implementadas, como atividades educativas e ações que 
possam auxiliar as pessoas no enfretamento do isolamento.
Palavras-chaves: Pandemias; Isolamento Social; Quarentena; Fenômenos Psicológicos.
ABSTRACT | Objective: to analyze the main psychological impacts resulting from quarantine and social isolation. Method: this 
is a bibliographic search, carried out through an integrative literature review in the SciELO, LILACS, Medline and World Wide 
Science databases. The inclusion criteria were articles published in Portuguese, English and Spanish, from 2010 to 2020. To 
facilitate the identification of the articles, the End Note X5 software was used. Results: 94 articles were found, 12 of which were 
selectedfor analysis of the study. The research revealed a prevalence of negative psychological repercussions such as: loneliness, 
depression, stress, fear of falling ill and death, anxiety, anger, frustration, boredom, insomnia, sadness, irritability. The strategies 
to minimize these impacts are: physical exercise, watching movies, reading books, listening to music. Conclusion: it is necessary 
that public health measures are implemented, such as educational activities and actions that can help people in facing isolation.
Keywords: Pandemics; Social Isolation; Quarantine; Psychological Phenomena.
RESUMEN | Objetivo: analizar los principales impactos psicológicos resultantes de la cuarentena y el aislamiento social. Método: 
se trata de una búsqueda bibliográfica, realizada a través de una revisión bibliográfica integradora en las bases de datos SciELO, 
LILACS, Medline y World Wide Science. Los criterios de inclusión fueron artículos publicados en portugués, inglés y español, 
de 2010 a 2020. Para facilitar la identificación de los artículos, se utilizó el software End Note X5. Resultados: se encontraron 
94 artículos, 12 de los cuales fueron seleccionados para el análisis del estudio. La investigación reveló una prevalencia de 
repercusiones psicológicas negativas como: soledad, depresión, estrés, miedo a enfermarse y morir, ansiedad, ira, frustración, 
aburrimiento, insomnio, tristeza, irritabilidad. Las estrategias para minimizar estos impactos son: ejercicio físico, mirar películas, 
leer libros, escuchar música. Conclusión: es necesario que se implementen medidas de salud pública, como actividades educativas 
y acciones que puedan ayudar a las personas a enfrentar el aislamiento.
Palabras claves: Pandemias; Aislamiento Social; Cuarentena; Fenómenos Psicológicos.
Mirely Ferreira dos Santos
Jacinta Ferreira dos Santos Rodrigues
Enfermeira – Doutoranda em Saúde Públi-
ca pela Universidade de São Paulo – USP. 
Mestre em Ciências da Saúde pela UFRR. 
Especialista em Urgência e Emergência (FIP/
PB). Docente EBTT do Instituto Federal do 
Amazonas-IFAM/Atualmente em Exercício 
Provisório na Reitoria Instituto Federal de São 
Paulo/IFSP – Coordenadoria de Assistência à 
Saúde do Servidor – CSS. 
Recebido em: 22/04/2020
Aprovado em: 04/05/2020
Professora de Língua Portuguesa. Mestre em 
Letras pela Universidade Federal de Roraima 
– UFRR. Especialista em Língua, Linguística e 
Literatura (FIP/PB). Docente EBTT do Instituto 
Federal da Paraíba – IFPB.
DOI: https://doi.org/10.36489/nursing.2020v23i265p4095-4100
4096Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4095-4100
Santos, M.F.; Rodrigues, J.F.S.; COVID-19 e repercussões psicológicas durante a quarentena e o isolamento social: uma revisão integrativa
medidas de punição para as pessoas que 
saírem de casa, como na França.
No Brasil, a maioria das cidades es-
tão seguindo as recomendações da Orga-
nização Mundial da Saúde – OMS e do 
Ministério da Saúde, para as pessoas per-
manecerem em casa como forma de iso-
lamento social, com intuito de diminuir a 
propagação do vírus e não provocar um 
colapso no Sistema de Saúde Pública, 
principalmente nos locais em que a as-
sistência à saúde é mais precária. Sendo 
que cada estado e município estão crian-
do suas próprias estratégias para tentar 
reduzir a transmissão da doença.
O isolamento social serve para sepa-
rar pessoas sintomáticas e assintomáticas, 
em investigação clínica e laboratorial, de 
maneira a evitar a propagação da infec-
ção e transmissão. Neste caso, é utiliza-
do o isolamento em ambiente domiciliar, 
podendo ser feito em hospitais públicos 
ou privados. Ainda segundo a norma do 
Ministério da Saúde, o isolamento é feito 
por um prazo de 14 dias, tempo em que 
o vírus leva para se manifestar no corpo, 
podendo ser estendido, dependendo do 
resultado dos exames laboratoriais5. Já o 
termo quarentena se refere à separação e 
restrição de movimento de pessoas que fo-
ram potencialmente expostas a uma doen-
ça contagiosa para verificar se elas apre-
sentam sintomas da doença, reduzindo 
assim o risco de infectar outras pessoas6.
Diante desse cenário de pandemia, em 
que muitas pessoas tiveram que parar de 
trabalhar e viver uma fase de isolamento, 
surge o questionamento: quais repercus-
sões psicológicas podem surgir nas pes-
soas que estão vivenciando a quarentena 
e o isolamento social? Considerando que 
situações de epidemias de grandes magni-
tudes podem acarretar impactos psicológi-
cos para população. A presente pesquisa 
teve como objetivo analisar os principais 
impactos psicológicos decorrentes da qua-
rentena e do isolamento social.
MÉTODO
Trata-se de uma pesquisa bibliográfi-
ca, realizada através da revisão integrati-
va da literatura acerca das repercussões 
psicológicas decorrentes do isolamento 
social e da quarentena. Inicialmente, foi 
delineada a questão norteadora da pesqui-
sa conforme a problemática da pandemia 
de COVID-19, que impôs a sociedade um 
novo modo de vivência com a quarentena. 
Elaborando-se a pergunta: quais repercus-
sões psicológicas podem surgir nas pesso-
as que estão vivenciando a quarentena e o 
isolamento social? Em seguida, realizou-se 
um levantamento e seleção das produções 
científicas mais relevantes, conforme as 
bases de dados disponíveis em sites nacio-
nais e internacionais. 
Foram utilizadas as bases de dados 
SciELO, LILACS, Medline e World Wide 
Science. Os descritores foram redefinidos 
como: “pandemias”, “isolamento social”, 
“quarentena” e “fenômenos psicológicos” 
na base de dados SciELO e “pandemics”, 
“social isolation”, “quarantine” e “psycho-
logical phenomena” nas bases de dados 
LILACS, Medline e World Wide Science. 
A utilização dos descritores foi feita de 
acordo com os Descritores em Ciências 
da Saúde (DeCS) disponibilizados na BVS. 
Para a seleção dos artigos científicos, 
definiram-se os critérios de inclusão como 
sendo: artigos publicados em português, 
inglês e espanhol, disponíveis na integra, 
no período de 2010 a abril de 2020. A 
busca resultou em 94 artigos, sendo que 
foram excluídos os que não tinham temá-
tica diretamente relacionada com o obje-
tivo da pesquisa e não se encaixavam nos 
critérios de inclusão. Constituiu-se assim, 
um total de 12 artigos disponibilizados de 
forma online. Para facilitar a identificação 
dos artigos foi utilizado o software End 
Note X5 e a procura dos artigos seguiu as 
recomendações PRISMA.
Inicialmente os textos dos artigos 
encontrados foram selecionados pelos 
títulos, a partir da leitura dos títulos e 
resumos dos artigos foram excluídas 
as pesquisas que não tinham viés de 
associação entre doenças transmissí-
veis, isolamento social, quarentena e 
impactos psicológicos. Totalizando 82 
No Brasil, a 
maioria das cidades 
estão seguindo as 
recomendações 
da Organização 
Mundial da 
Saúde – OMS 
e do Ministério 
da Saúde, para 
as pessoas 
permanecerem em 
casa como forma 
de isolamento 
social, com intuito 
de diminuir a 
propagação 
do vírus e não 
provocar um 
colapso no Sistema 
de Saúde Pública, 
principalmente nos 
locais em que a 
assistência à saúde 
é mais precária.
4097 Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4095-4100
quarentena Santos, M.F.; Rodrigues, J.F.S.; COVID-19 e repercussões psicológicas durante a quarentena e o isolamento social: uma revisão integrativa
artigos excluídos, em seguida foi fei-
to uma a leitura crítica e apurada dos 
12 artigos selecionados, organizou-se 
uma síntese dos textos completos para 
análise e os resultados foram interpre-
tados e sintetizados através da compa-
ração dos dados.
RESULTADOS
Os resultados apontam para um 
maior número de pesquisas em periódi-
cos internacionais direcionadas a pan-
demia de COVID-19, até o momento da 
elaboração dessa pesquisa. Nota-se que 
houve um predomínio de 9 pesquisas in-
ternacionais na língua inglesa, e apenas 3 
na literatura nacional. 
Para uma melhor compressão da revi-
são integrativa realizada foi elaborado um 
fluxograma, figura 1, com os resultados 
dos artigos encontrados.E para descrição 
dos resultados dos artigos, foram duas ta-
belas com os dados referentes às repercus-
sões psicológicas e as principais medidas 
para diminuir essas repercussões. 
A tabela 1 demonstra os 12 artigos 
analisados nessa revisão integrativa, os 
mesmos estão distribuídos conforme or-
dem cronológica de publicação mais re-
cente, título de cada pesquisa, autores, 
ano de publicação e os resultados das re-
percussões psicológicas encontradas em 
cada artigo. 
No que tange as intervenções e me-
didas para minimizar as repercussões 
 
Figura 1 – Fluxograma da seleção dos artigos para a revisão integrativa, São Paulo, 
Brasil, 2020.
Se
le
çã
o
Estudos selecionados por meio do título e resumo:
 SciELO (n = 5), LILACS (n = 6), Medline (n = 23) e 
World Wide Science (n = 3). Total = 37 artigos.
Estudos excluídos por
 serem duplicatas:
 Total = 57 artigos.
Estudos excluídos por
 não terem os critérios de inclusão: Total = 25 
Estudos selecionados para realizar leitura na 
íntegra: SciELO (n = 2), LILACS (n = 2),
 Medline (n = 7) e World Wide Science (n = 1). 
Total = 12 artigos.
Estudos incluídos para a presente revisão:
 
SciELO (n = 2), LILACS (n = 2), Medline (n = 7) e
 
World Wide Science (n = 1). Total = 12 artigos.
 
Tabela 1 – Principais repercussões psicológicas decorrentes do isolamento social e quarentena.
Artigo Título
Autores e ano de 
publicação
Repercussões psicológicas do isolamento social e quarentena
01
Fases psicológicas e sentido da vida 
em tempos de isolamento social por 
pandemia COVID-19 uma reflexão a 
luz de Viktor Frankl
Medeiros AYBBV, Pe-
reira ER, Silva RMCRA, 
Dias FA; 2020
Apatia, solidão, irritação, insônia, alterações na alimentação, sensação 
de tédio, temor, falta de esperança, ansiedade, depressão, estresse.
02
Pandemia, isolamento social e 
colapso global
Bittencourt RN, 2020
Monotonia, sentimento de estar enclausurado, ansiedade, estresse, 
angústia, solidão, exaustão. 
03
Online mental health services in 
China during the COVID-19 outbreak
Liu S, Yang L, Zhang et 
al, 2020
Depressão, transtorno de ansiedade, insônia, estresse. 
04
Telemental Health in the Context of a 
Pandemic: the COVID-19 Experience
Whaibeh E, Mahmoud H, 
Naal H, 2020
Frustação, medo, raiva, desesperança, confusão, ansiedade, depressão, 
transtorno de estresse pós-traumático, estresse financeiro e interações 
pessoais limitadas.
05
The psychological impact of qua-
rantine and how to reduce it: rapid 
review of the evidence
Brooks SK, Webster RK, 
Smith LE et al, 2020
Efeitos psicológicos negativos, estresse pós-traumático, confusão, raiva, 
medos de infecção, frustração, tédio, suprimentos inadequados, informa-
ções inadequadas, perda financeira e estigma, relatos de suicídio, irritabili-
dade, insônia, baixa concentração, tristeza, aborrecimento, nervosismo. 
06
Social distancing in covid-19: what 
are the mental health implications?
Venkatesh A, Edirappuli 
S, 2020
Depressão, ansiedade, frustação, tédio, mau humor, medo do contágio 
e da clareza inadequada em torno das diretrizes de distanciamento 
social, muitas vezes agravadas por fontes menos confiáveis da mídia.
4098Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4095-4100
Santos, M.F.; Rodrigues, J.F.S.; COVID-19 e repercussões psicológicas durante a quarentena e o isolamento social: uma revisão integrativa
psicológicas que podem surgir durante a 
quarentena e isolamento social, os estu-
dos analisados nessa revisão integrativa 
apresentaram sugestões de apoio, a tabe-
la 2 mostra algumas medidas para reduzir 
esses impactos psicológicos.
 
Tabela 2 – Estratégias para diminuir os riscos de impactos psicológicos de acordo com os artigos analisados.
Artigo Título
Autores e ano de 
publicação
Estratégias para diminuir os riscos de impactos psicológicos 
01
Fases psicológicas e sentido da vida 
em tempos de isolamento social por 
pandemia COVID-19 uma reflexão a 
luz de Viktor Frankl
Medeiros AYBBV, Pe-
reira ER, Silva RMCRA, 
Dias FA; 2020
Cantar, dançar, realizar atividades físicas nas varandas ou em outro lu-
gar da casa, conversar com os vizinhos a distância, usar a criatividade 
para elaborar vídeos engraçados com as esposas e filhos.
02
Pandemia, isolamento social e 
colapso global
Bittencourt RN, 2020
Planejar atividades lúdicas, manutenção da casa, exercícios físicos, 
fortalecer os laços familiares, aprofundar os estudos, iniciar novas 
leituras, ouvir música, assistir filmes, realizar orações e meditação.
03
Online mental health services in 
China during the COVID-19 outbreak
Liu S, Yang L, Zhang et 
al, 2020
Leitura de livros sobre prevenção, controle e educação em saúde 
mental, terapia comportamental cognitiva online para depressão, 
ansiedade e insônia, programas de inteligência artificial (IA) utilizados 
como intervenções para crises psicológicas durante a epidemia.
04
Telemental Health in the Context of a 
Pandemic: the COVID-19 Experience
Whaibeh E, Mahmoud H, 
Naal H, 2020
Uso de tecnologias da informação e comunicação, incluindo video-
conferência, para prestar assistência à saúde mental remotamente, 
incluindo avaliações, gerenciamento de medicamentos e psicoterapia.
05
The psychological impact of qua-
rantine and how to reduce it: rapid 
review of the evidence
Brooks SK, Webster RK, 
Smith LE et al, 2020
Fornecimento de suprimentos suficientes como: comida, água, 
roupa, garantir que as pessoas em quarentena tenham uma boa 
compreensão da doença em questão e os motivos da quarentena 
devem ser uma prioridade, uso de telefone e redes sociais para 
manter a comunicação com familiares e amigos.
06
Social distancing in covid-19: what 
are the mental health implications?
Venkatesh A, Edirappuli 
S, 2020
São recomendadas rotinas diárias que incorporem um estilo de vida 
saudável, hobbies, interações sociais virtuais e atenção plena.
07
Life in the pandemic: Social isolation 
and mental health
Usher K, Bhullar N, Jack-
son D, 2020
Problemas psicossociais especialmente para as pessoas vulnerá-
veis, como os grupos de classe socioeconômicas mais baixa e em 
condições de saúde mental preexistentes, ansiedade, insegurança, 
irritabilidade, estresse emocional, insônia, transtornos de humor, tédio, 
solidão, medo, pânico, estresse pós-traumático.
08
Impact of the COVID-19 Pandemic 
on Mental Health and Quality of Life 
among Local Residents in Liaoning 
Province, China: A Cross-Sectional 
Study
Zhang Y, Feei, ZM, 2020
Estresse, tristeza, pânico, ansiedade, apreensão e temor devido a 
pandemia; sentimento de desamparo que pode estar relacionado ao 
aumento do uso das mídias sociais, como por exemplo assistir e ouvir 
notícias negativas.
09
The Impact of COVID-19 Epide-
mic Declaration on Psychological 
Consequences: A Study on Active 
Weibo Users
Li S, Wang Y, Xue J et al, 
2020
Ansiedade, depressão, indignação, preocupação, raiva, insônia, incer-
teza, insegurança, estresse.
10
Mental health status of people 
isolated due to Middle East Respi-
ratory Syndrome
Jeong H, Yim HW, Song YJ 
et al, 2016
Transtorno de ansiedade generalizada, raiva, ansiedade. 
11
Psychosocial effects of an Ebola 
outbreak at individual, community 
and international levels
Bortel TV, Basnayake A, 
Wurie F et al, 2016
Medo da morte, ansiedade, sentimento de perda e pesar por perder 
entes queridos, angústia, tristeza, culpa ou desamparo por não serem 
capazes de confortar ou cuidar dos entes queridos.
12
Repercussões psicológicas do isola-
mento de contato: uma revisão
Duarte TL, Fernandes LF, 
Freitas MMC et al 2015
Ansiedade, distúrbio do sono, agitação, angustia pela perda de liberda-
de, estresse, depressão, medo, solidão, baixa autoestima, raiva, tédio.
SANTOS; RODRIGUES (2020)
4099 Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4095-4100
quarentena Santos, M.F.; Rodrigues, J.F.S.; COVID-19 e repercussões psicológicas durante a quarentena e o isolamento social: uma revisão integrativa
Dos artigos selecionados, 25% (3) das 
pesquisas foram realizadas no Brasil;33,3% 
(4) na China; 16,7% (2) no Reino Unido; 
8,3% (1) na Inglaterra; 8,3% (1) na Austrália 
e 8,3% (1) na Coréia do Sul. Com relação 
ao tipo de estudo: 25% (3) foram transversais 
descritivos; 25% (3) revisões; 16,7% (2) pes-
quisas qualitativas; 8,3% (1) estudo descritivo 
reflexivo; 8,3% (1) descritivo exploratório; 
8,3% (1) investigação epidemiológica e 8,3% 
(1) observacional. Quanto ao ano de publica-
ção, houve uma predominância para o ano 
2020 com 75% (9) artigos, seguido 16,7% (2) 
para o ano 2016 e 8,3% (1) para 2015. 
DISCUSSÃO
Uma epidemia de grande magnitude 
pode implicar em perturbação psicosso-
cial que ultrapassa a capacidade de en-
frentamento da população afetada. Em 
geral, toda a população sofre angústias e 
preocupações. Estima-se que um terço e 
metade da população exposta pode vir a 
sofrer alguma manifestação psicopatológi-
ca, de acordo com a dimensão do evento 
e o grau de vulnerabilidade7.
Conforme os resultados encontrados 
através da análise dos artigos, como obser-
vado na tabela 1, houve predominância de 
repercussões psicológicas negativas diante 
da experiência de casos de quarentena e 
isolamento social. Nota-se que as repercus-
sões mais relatadas foram: solidão, depres-
são, estresse, medo de adoecer e da morte, 
ansiedade, raiva, frustação, tédio, insônia, 
tristeza, irritabilidade8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19. 
Estudos demonstram que o isolamento 
social implica mudança na rotina, como o 
impedimento de realizar atividades corriquei-
ras, os filhos o tempo todo dentro de casa, os 
pais que são trabalhadores do comércio não 
essencial, os avós ligados emocionalmente a 
seus netos de forma significativa, entre outras 
é de fato causa de muita preocupação. Além 
disso, a falta de ocupação interfere na rotina 
diária e altera o tempo de sono, a alimenta-
ção também é modificada, dependendo do 
contexto familiar as crianças podem ficar 
mais irritadas, os pais menos pacientes e a 
sensação de tédio pode surgir8. 
Destaca-se o transtorno de estresse 
pós-traumático que foi relatado em duas 
pesquisas11,14, com uma menor frequência, 
quando comparados as demais repercus-
sões psicológicas. Os autores relataram que 
esse transtorno pode acontecer após o tér-
mino do período de quarentena, geralmen-
te está correlacionado com danos e perdas 
ocorridos durante o período de epidemias, 
como nos casos em que ocorre a morte de 
pessoas da família ou a problemas financei-
ros devido à perda de emprego.
Esses resultados corroboram com dados 
da pesquisa sobre o impacto da epidemia de 
SARS, a qual demonstra que o efeito de ficar 
em quarentena foi um preditor de sintomas 
de estresse pós-traumático em funcionários 
do hospital, mesmo três anos depois20. Já em 
outro estudo, com dados do primeiro surto 
de influenza equina na Austrália, mostra que 
aproximadamente 34% (938 de 2.760) dos 
proprietários de cavalos em quarentena por 
várias semanas, por causa de um surto de gripe 
equina, relataram alto sofrimento psicológico 
durante o surto, em comparação com cerca de 
12% na população geral australiana21.
Nota-se que houve relatos de suicídio, 
dado esse bastante preocupante, mas que foi 
identificado apenas em uma pesquisa12. Evi-
denciaram-se também estudos que apresenta-
ram as mídias sociais como pontos negativos, 
podendo influenciar e interferir no comporta-
mento psicológico, como assistir jornais com 
notícias negativas podem gerar sentimentos 
de desamparo e desespero12,15. Também vale 
ressaltar que os problemas psicossociais sur-
07
Life in the pandemic: Social isolation 
and mental health
Usher K, Bhullar N, Jack-
son D, 2020
Criação de políticas de apoio, especialmente para os mais vulneráveis 
e assistência à saúde mental.
08
Impact of the COVID-19 Pandemic 
on Mental Health and Quality of Life 
among Local Residents in Liaoning 
Province, China: A Cross-Sectional 
Study
Zhang Y, Feei, ZM, 2020
Práticas de exercício físico, relaxamento, meditação, apoio social e 
familiar.
09
The Impact of COVID-19 Epidemic 
Declaration on Psychological Con-
sequences: A Study on Active Weibo 
Users
Li S, Wang Y, Xue J et al, 
2020
Aproveitar o convívio familiar, realizar orações, meditação, apoio de 
profissionais da saúde: psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, 
fornecer mais serviços de entretenimento interno e prestação de 
serviços, como compras online. 
10
Mental health status of people iso-
lated due to Middle East Respiratory 
Syndrome
Jeong H, Yim HW, Song YJ 
et al, 2016
Apoio à saúde mental a indivíduos com saúde mental vulnerável, 
fornecimento de informações precisas e suprimentos adequados, 
incluindo alimentos, roupas e acomodações, uso de telefone e-mail e 
internet para comunicação.
11
Psychosocial effects of an Ebola 
outbreak at individual, community 
and international levels
Bortel TV, Basnayake A, 
Wurie F et al, 2016
Comunicação, educação, engajamento da comunidade sobre a 
compreensão da doença, mobilização de recursos, apoio psicológico 
e atividades de prevenção com assistência à saúde mental. 
12
Repercussões psicológicas do isola-
mento de contato: uma revisão
Duarte TL, Fernandes LF, 
Freitas MMC et al 2015
Assistir televisão, ter acesso a informações confiáveis, ouvir música, 
ver imagens, intervenções de apoio à saúde mental.
SANTOS; RODRIGUES (2020)
4100Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4095-4100
Santos, M.F.; Rodrigues, J.F.S.; COVID-19 e repercussões psicológicas durante a quarentena e o isolamento social: uma revisão integrativa
gem com mais frequência nas pessoas mais 
vulneráveis, como as classes socioeconômi-
cas de baixa renda e pessoas que já sofrem de 
alguma condição de saúde mental14.
A quarentena pode ser uma medida pre-
ventiva necessária durante grandes surtos de 
doenças infecciosas. Porém, também pode ser 
frequentemente associada a um efeito psico-
lógico negativo. Durante o período de qua-
rentena, esse efeito psicológico negativo não 
é surpreendente, mas há evidências de que 
os efeitos psicológicos da quarentena ainda 
podem ser detectados meses ou anos depois, 
mesmo a partir de um pequeno número de 
estudos, fato este preocupante e sugere a ne-
cessidade de garantir que medidas eficazes de 
mitigação sejam implementadas como parte 
do processo de planejamento de quarentena15. 
No que tange as estratégias para mini-
mizar os riscos de impactos psicológicos, 
tiveram maior prevalência as pesquisas que 
apresentaram as seguintes medidas: prática 
de exercícios físicos, assistir filmes, ler li-
vros, ouvir música, aproveitar o tempo para 
fortalecer os laços familiares8,9,15,16,19. Mere-
ce destaque o estudo que aborda o uso de 
tecnologias de informação e comunicação 
com os profissionais da saúde para presta-
ção de assistência à saúde, como medidas 
para diminuir os riscos psicológicos11.
O fornecimento de suprimentos essên-
cias para as pessoas mais vulneráveis, como 
comida, água, roupa, são destacados12,17. 
Assim também, como a criação de políticas 
de apoio para as populações mais vulnerá-
veis e assistência à saúde mental14. O uso da 
internet, redes sociais e notícias nas mídias 
é recomendável quando tem fontes confiá-
veis e informações positivas19. A utilização 
de programas de inteligência artificial foi 
mencionada como intervenções para crises 
psicológicas durante a epidemia10.
CONCLUSÃO
Os resultados demonstram uma maior 
propensão de repercussões negativas dian-
te das situações que exigem quarentena e 
isolamento social, podendo esses efeitos 
serem amplos e duradouros dependendo da 
magnitude da pandemia. Conclui-se que é 
necessário a realização de pesquisas futuras 
com essa abordagem para avaliar os impac-
tos da pandemia de COVID-19. É relevante 
que medidas de saúde pública sejam imple-
mentadas, como atividades educativas, bem 
como ações que possam auxiliar as pessoas 
no enfretamento do isolamento, ajudando a 
manter uma boa qualidade de vida e da saú-
de mental. É importante ressaltar que a práti-
ca do isolamento social e da quarentenasão 
essenciais para o controle da propagação de 
uma doença infectocontagiosa e que o efei-
to psicológico de não adotar essa estratégia 
também pode ser preocupante. 
Referências
1. Huang C, Wang Y, Li X, Ren L, Zhao J, Hu Y, et al. Clinical features of patients in-
fected with 2019 novel coronavirus in Wuhan, China. Lancet (London, England). 
2020; 395: 497-506.
2. Chen N, Zhou M, Dong X, Qu J, Gong F, Han Y, et al. Epidemiological and clinical 
characteristics of 99 cases of 2019 novel coronavirus pneumonia in Wuhan, China: a 
descriptive study. Lancet. 2020.
3. Organization WH. Coronavirus disease 2019(COVID-19) Situation Report-40. 2020.
4. Chan JF, To KK, Tse H, Jin DY, Yuen KY. Interspecies transmission and emergence of 
novel viruses: lessons from bats and birds. Trends Microbiol. 2013; 21: 544-55.
5. Melo, K. COVID-19: saiba a diferença entre quarentena e isolamento. 2020. Dispo-
nível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-03/covid-19- saiba-dife-
renca-entre-quarentena-e-isolamento.
6. Centers for Disease Control and Prevention. Quarantine and isolation. 2017. Disponí-
vel em: https://www.cdc.gov/quarantine/index.html.
7. Organização Pan-Americana da Saúde [OPAS] (2019). Proteção da saúde mental em 
situações de epidemias. Disponível em: http://new.paho.org/hq/dmdocuments/2009/
Protecao-da-Saude-Mental-em-Situaciones-deEpidemias--Portugues.pdf.
8. Medeiros AYBBV, Pereira ER, Silva RMCRA, Dias FA. Fases psicológicas e sentido da 
vida em tempos de isolamento social por pandemia COVID-19 uma reflexão a luz de 
Viktor Frankl. Research, Society and Development. 2020; 9 (5).
9. Bittencourt RN. Pandemia, isolamento social e colapso global. Revista Espaço Aca-
dêmico. 2020; 221, 168-178. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/
EspacoAcademico/article/view/52827/751375149744.
10. Liu S, Yang L, Zhang, Xiang YT, Liu Z, Hu S, Zhang B. Online mental health ser-
vices in China during the COVID-19 outbreak. 2020. Disponível em: https://doi.
org/10.1016/ S2215-0366(20)30077-8.
11. Whaibeh E, Mahmoud H, Naal H. Telemental Health in the Context of a Pandemic: 
the COVID-19 Experience. Nature Public Health Emergency Collection. 2020. Disponível 
em: https://link.springer.com/article/10.1007/s40501-020-00210-2 
12. Brooks SK, Webster RK, Smith LE, Woodland L, Wessely S, Greenberg N, 
Rubin GJ. The psychological impact of quarantine and how to reduce it: rapid 
review of the evidence. Lancet. 2020; 395: 912–20. Disponível em: https://doi.
org/10.1016/ S0140-6736(20)30460-8
13. Venkatesh A, Edirappuli S. Social distancing in covid-19: what are the men-
tal health implications? BMJ. 2020. Disponível em: https://www.bmj.com/con-
tent/369/bmj.m1379 
14. Usher K, Bhullar N, Jackson D. Life in the pandemic: Social isolation and mental 
health. JCN. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1111/jocn.15290
15. Zhang Y, Feei ZM. Impact of the COVID-19 Pandemic on Mental Health and Quali-
ty of Life among Local Residents in Liaoning Province, China: A Cross-Sectional Study. 
International Journal of Environmental Research and Public Health. 2020; 17, 2381. 
Disponível em: https://www.mdpi.com/1660-4601/17/7/2381
16. Li S, Wang Y, Xue J, Zhao N, Zhu T. The Impact of COVID-19 Epidemic Decla-
ration on Psychological Consequences: A Study on Active Weibo Users. Interna-
tional Journal of Environmental Research and Public Health. 2020; 17, 2032. 
Disponível em: https://www.mdpi.com/1660-4601/17/6/2032
17. Jeong H, Yim HW, Song YJ, Ki M, Min JÁ, Cho J, Chae JH. Mental health status of peo-
ple isolated due to Middle East Respiratory Syndrome. Epidemiology and Health. 2016. 
Disponível em: https://www.e-epih.org/journal/view.php?doi=10.4178/epih.e2016048
18. Bortel TV, Basnayake A, Wurie F, Jambai M, Koroma AS, Muana AT, Hann K, Ea-
ton J, Martin S, Nellums LB. Psychosocial effects of an Ebola outbreak at individual, 
community and international levels. Bull World Health Organ. 2016; 94: 210–214. 
Disponível em: https://www.who.int/bulletin/volumes/94/3/15-158543.pdf
19. Duarte TL, Fernandes LF, Freitas MMC, Monteiro KCC. Repercussões psicoló-
gicas do isolamento de contato: uma revisão. Psicologia Hospitalar, 2015, 13 (2), 
88-113. Disponível em:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pi-
d=S16777409201500020006
20. Wu P, Fang Y, Guan Z, Fan B, Kong J, Yao Z, Liu X, Fuller CJ, Susser E, Lu J, 
Hoven CW. The psychological impact of the SARS epidemic on hospital em-
ployees in China: exposure, risk perception, and altruistic acceptance of risk. 
Can J Psychiatry. 2009; 54: 302–11.
21. Taylor MR, Agho KE, Stevens GJ, Raphael B. Factors influencing psychological 
distress during a disease epidemic: data from Australia’s first outbreak of equine 
influenza. BMC Public Health. 2008; 8: 347.
4101 Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4101-4106
quarantine Santos, M.F.; Rodrigues, J.F.S.; COVID-19 and psychological repercussions during quarantine and social isolation: an integrative review
INTRODUÇÃO
The world is experiencing a pandemic situation due to the emergence of a new 
coronavirus. The first case identified 
had pneumonia and was reported in 
Wuhan, Hubei province, People's 
Republic of China (PRC), in late De-
cember 20191. The International Virus 
Taxonomy Committee (ICTV) named 
the virus SARS-CoV-2 and the disea-
se COVID-192. In history, SRAS-CoV 
(2003) infected 8,098 individuals 
with a mortality rate of 9% in 26 cou-
ntries worldwide, on the other hand, 
the new corona virus (2019) infected 
120,000 individuals with a mortality 
rate of 2.9% in 109 people by mid-
-March 19, 2020. This shows that the 
transmission rate of SARS-CoV-2 is hi-
gher than SARS-CoV3,4. 
As SARS-CoV-2 spreads worldwide, 
many governments in most countries 
have established contingency plans, 
adopting measures of social isolation, 
in addition to restricting travel at the 
local, national and international levels, 
in order to avoid the spread of the vi-
rus. In the United States, thousands of 
people have been subjected to legally 
enforceable quarantines or are in self-
-quarantine. As well as Italy, Germany, 
France, among others. Some countries 
COVID-19 and psychological repercussions 
during quarantine and social isolation: an 
integrative review
ABSTRACT | Objective: to analyze the main psychological impacts resulting from quarantine and social isolation. Method: this 
is a bibliographic search, carried out through an integrative literature review in the SciELO, LILACS, Medline and World Wide 
Science databases. The inclusion criteria were articles published in Portuguese, English and Spanish, from 2010 to 2020. To 
facilitate the identification of the articles, the End Note X5 software was used. Results: 94 articles were found, 12 of which were 
selected for analysis of the study. The research revealed a prevalence of negative psychological repercussions such as: loneliness, 
depression, stress, fear of falling ill and death, anxiety, anger, frustration, boredom, insomnia, sadness, irritability. The strategies 
to minimize these impacts are: physical exercise, watching movies, reading books, listening to music. Conclusion: it is necessary 
that public health measures are implemented, such as educational activities and actions that can help people in facing isolation.
Keywords: Pandemics; Social Isolation; Quarantine; Psychological Phenomena.
RESUMEN | Objetivo: analizar los principales impactos psicológicos resultantes de la cuarentena y el aislamiento social. Método: 
se trata de una búsqueda bibliográfica, realizada a través de una revisión bibliográfica integradora en las bases de datos SciELO, 
LILACS, Medline y World Wide Science. Los criterios de inclusión fueron artículos publicados en portugués, inglés y español, 
de 2010 a 2020. Para facilitar la identificación de los artículos, se utilizó el software End Note X5. Resultados: se encontraron 
94 artículos, 12 de los cuales fueron seleccionados para el análisis del estudio. La investigación reveló una prevalencia derepercusiones psicológicas negativas como: soledad, depresión, estrés, miedo a enfermarse y morir, ansiedad, ira, frustración, 
aburrimiento, insomnio, tristeza, irritabilidad. Las estrategias para minimizar estos impactos son: ejercicio físico, mirar películas, 
leer libros, escuchar música. Conclusión: es necesario que se implementen medidas de salud pública, como actividades educativas 
y acciones que puedan ayudar a las personas a enfrentar el aislamiento.
Palabras claves: Pandemias; Aislamiento Social; Cuarentena; Fenómenos Psicológicos.
RESUMO | Objetivo: analisar os principais impactos psicológicos decorrentes da quarentena e do isolamento social. Método: 
trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada através da revisão integrativa da literatura nas bases de dados SciELO, LILACS, 
Medline e World Wide Science. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em português, inglês e espanhol, durante 
o período de 2010 a 2020. Para facilitar a identificação dos artigos foi utilizado o software End Note X5. Resultados: foram 
encontrados 94 artigos, sendo selecionados 12 para a análise do estudo. A pesquisa revelou uma prevalência de repercussões 
psicológicas negativas como: solidão, depressão, estresse, medo de adoecer e da morte, ansiedade, raiva, frustação, tédio, 
insônia, tristeza, irritabilidade. As estratégias para minimizar esses impactos são: exercícios físicos, assistir filmes, ler livros, ouvir 
música. Conclusão: é necessário que medidas de saúde pública sejam implementadas, como atividades educativas e ações que 
possam auxiliar as pessoas no enfretamento do isolamento.
Palavras-chaves: Pandemias; Isolamento Social; Quarentena; Fenômenos Psicológicos.
Mirely Ferreira dos Santos
Jacinta Ferreira dos Santos Rodrigues
Nurse - PhD student in Public Health at the 
University of São Paulo – USP. Master’s in 
Health Sciences from UFRR. Specialist in 
Urgency and Emergency (FIP / PB). EBTT 
professor at the Federal Institute of Amazo-
nas-IFAM / Currently in Provisional Exercise 
at the Rectorate of the Federal Institute of 
São Paulo / IFSP - Server Health Care Coor-
dination - CSS.
Received on: 04/22/2020
Approved on: 05/04/2020
Portuguese Language Teacher. Master of 
Arts from Federal University of Roraima – 
UFRR. Specialist in Language, Linguistics 
and Literature (FIP / PB). EBTT professor at 
the Federal Institute of Paraíba – IFPB
DOI: https://doi.org/10.36489/nursing.2020v23i265p4101-4106
4102Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4101-4106
Santos, M.F.; Rodrigues, J.F.S.; COVID-19 and psychological repercussions during quarantine and social isolation: an integrative review
are more discerning and have pu-
blished punishment measures for peo-
ple who leave home, as in France.
In Brazil, most cities are following 
the recommendations of the World He-
alth Organization - WHO and the Mi-
nistry of Health, for people to stay at 
home as a form of social isolation, in 
order to reduce the spread of the virus 
and not cause a collapse in the Public 
Health System, especially in places 
where health care is most precarious. 
Since each state and municipality are 
creating their own strategies to try to 
reduce the transmission of the disease.
Social isolation serves to separate 
symptomatic and asymptomatic peo-
ple, in clinical and laboratory research 
to prevent the spread of infection and 
transmission. In this case, isolation is 
used in the home environment, which 
can be done in public or private hos-
pitals. Also according to the norm of 
the Ministry of Health, the isolation is 
done for a period of 14 days, in which 
time the virus takes to manifest itself in 
the body, and can be extended, depen-
ding on the results of laboratory tests5. 
The term quarantine refers to the sepa-
ration and restriction of movement of 
people who were potentially exposed 
to a contagious disease to check whe-
ther they have symptoms of the disea-
se, thus reducing the risk of infecting 
other people6.
Faced with this pandemic scena-
rio, in which many people had to stop 
working and live a phase of isolation, 
the question arises: what psychological 
repercussions can arise in people who 
are experiencing quarantine and social 
isolation? Considering that epidemics 
of great magnitude can cause psycho-
logical impacts for the population. This 
research aimed to analyze the main 
psychological impacts resulting from 
quarantine and social isolation.
METHODOLOGY
This is a bibliographic research, 
carried out through an integrative li-
terature review about the psychologi-
cal repercussions resulting from social 
isolation and quarantine. Initially, the 
guiding question of the research was 
outlined according to the problem of 
the pandemic of COVID-19, which 
imposed on society a new way of li-
ving with the quarantine. In elabora-
ting the question: what psychological 
repercussions can arise in people who 
are experiencing quarantine and social 
isolation? Then, a survey and selection 
of the most relevant scientific produc-
tions was carried out, according to the 
databases available on national and in-
ternational websites. 
SciELO, LILACS, Medline and 
World Wide Science databases were 
used. The descriptors were redefined 
as: “pandemics”, “social isolation”, 
“quarantine” and “psychological phe-
nomena” in the SciELO database and 
“pandemics”, “social isolation”, “qua-
rantine” and “psychological phenome-
na” in the databases LILACS, Medline 
and World Wide Science. The use of 
descriptors was made according to the 
Health Sciences Descriptors (DeCS) 
available in the VHL.
For the selection of scientific ar-
ticles, the inclusion criteria were de-
fined as: articles published in Portu-
guese, English, and Spanish, available 
in full, from 2010 to April 2020. The 
search resulted in 94 articles, which 
were excluded those who had no the-
me causally related to the research ob-
jective and did not fit the inclusion cri-
teria. Thus, a total of 12 articles were 
made available online. To facilitate the 
identification of the articles, the End 
Note X5 software was used and the se-
arch for the articles followed the PRIS-
MA recommendations.
Initially, the texts of the articles 
found were selected by the titles, from 
the reading of the titles and abstracts of 
the articles, research that did not have 
an association bias between commu-
nicable diseases, social isolation, 
In Brazil, most cities 
are following the 
recommendations 
of the World Health 
Organization - 
WHO and the 
Ministry of Health, 
for people to stay at 
home as a form of 
social isolation, in 
order to reduce the 
spread of the virus 
and not cause a 
collapse in the Public 
Health System, 
especially in places 
where health care 
is most precarious. 
Since each state 
and municipality 
are creating their 
own strategies to 
try to reduce the 
transmission of the 
disease.
4103 Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4101-4106
quarantine Santos, M.F.; Rodrigues, J.F.S.; COVID-19 and psychological repercussions during quarantine and social isolation: an integrative review
quarantine and psychological impacts 
was excluded. A total of 82 excluded 
articles, then a critical and accurate 
reading of the 12 selected articles was 
made, a synthesis of the complete texts 
was organized for analysis and the re-
sults were interpreted and synthesized 
by comparing the data.
RESULTS
The results point to a greater num-
ber of researches in international jour-
nals targeting the COVID-19 pande-
mic, until the time of this research. It 
should be noted that there was a pre-
dominance of 9 international research 
in the English language, and only 3 in 
the national literature.
For a better compression of the inte-
grative review carried out, a flowchart, 
figure 1, was prepared with the results 
of the articles found. And to describe 
the results of the articles, there were 
two tables with data on the psychologi-
cal repercussions and the main measu-
res to reduce these repercussions. 
Chart 1 shows the12 articles analy-
zed in this integrative review, they are 
distributed according to the most re-
cent chronological order of publica-
tion, title of each research, authors, 
year of publication and the results of 
the psychological repercussions found 
in each article.
Regarding the interventions and 
measures to minimize the psycholo-
gical repercussions that may arise du-
 
Figure 1 – Flowchart of article selection for the integrative review, São Paulo, 
Brazil, 2020.
Se
le
çã
o
Estudos selecionados por meio do título e resumo:
 SciELO (n = 5), LILACS (n = 6), Medline (n = 23) e 
World Wide Science (n = 3). Total = 37 artigos.
Estudos excluídos por
 serem duplicatas:
 Total = 57 artigos.
Estudos excluídos por
 não terem os critérios de inclusão: Total = 25 
Estudos selecionados para realizar leitura na 
íntegra: SciELO (n = 2), LILACS (n = 2),
 Medline (n = 7) e World Wide Science (n = 1). 
Total = 12 artigos.
Estudos incluídos para a presente revisão:
 
SciELO (n = 2), LILACS (n = 2), Medline (n = 7) e
 
World Wide Science (n = 1). Total = 12 artigos.
 
Chart 1 – Main psychological repercussions resulting from social isolation and quarantine.
Artigo Título
Autores e ano de 
publicação
Repercussões psicológicas do isolamento social e quarentena
01
Fases psicológicas e sentido da vida 
em tempos de isolamento social por 
pandemia COVID-19 uma reflexão a 
luz de Viktor Frankl
Medeiros AYBBV, Pe-
reira ER, Silva RMCRA, 
Dias FA; 2020
Apatia, solidão, irritação, insônia, alterações na alimentação, sensação 
de tédio, temor, falta de esperança, ansiedade, depressão, estresse.
02
Pandemia, isolamento social e 
colapso global
Bittencourt RN, 2020
Monotonia, sentimento de estar enclausurado, ansiedade, estresse, 
angústia, solidão, exaustão. 
03
Online mental health services in 
China during the COVID-19 outbreak
Liu S, Yang L, Zhang et 
al, 2020
Depressão, transtorno de ansiedade, insônia, estresse. 
04
Telemental Health in the Context of a 
Pandemic: the COVID-19 Experience
Whaibeh E, Mahmoud H, 
Naal H, 2020
Frustação, medo, raiva, desesperança, confusão, ansiedade, depressão, 
transtorno de estresse pós-traumático, estresse financeiro e interações 
pessoais limitadas.
05
The psychological impact of qua-
rantine and how to reduce it: rapid 
review of the evidence
Brooks SK, Webster RK, 
Smith LE et al, 2020
Efeitos psicológicos negativos, estresse pós-traumático, confusão, raiva, 
medos de infecção, frustração, tédio, suprimentos inadequados, informa-
ções inadequadas, perda financeira e estigma, relatos de suicídio, irritabili-
dade, insônia, baixa concentração, tristeza, aborrecimento, nervosismo. 
06
Social distancing in covid-19: what 
are the mental health implications?
Venkatesh A, Edirappuli 
S, 2020
Depressão, ansiedade, frustação, tédio, mau humor, medo do contágio 
e da clareza inadequada em torno das diretrizes de distanciamento 
social, muitas vezes agravadas por fontes menos confiáveis da mídia.
4104Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4101-4106
Santos, M.F.; Rodrigues, J.F.S.; COVID-19 and psychological repercussions during quarantine and social isolation: an integrative review
ring quarantine and social isolation, 
the studies analyzed in this integra-
tive review presented suggestions for 
support, Chart 2 shows some mea-
sures to reduce these psychological 
impacts.
 
Chart 2 – Strategies to reduce the risks of psychological impacts according to the analyzed articles.
Artigo Título
Autores e ano de 
publicação
Estratégias para diminuir os riscos de impactos psicológicos 
01
Fases psicológicas e sentido da vida 
em tempos de isolamento social por 
pandemia COVID-19 uma reflexão a 
luz de Viktor Frankl
Medeiros AYBBV, Pe-
reira ER, Silva RMCRA, 
Dias FA; 2020
Cantar, dançar, realizar atividades físicas nas varandas ou em outro lu-
gar da casa, conversar com os vizinhos a distância, usar a criatividade 
para elaborar vídeos engraçados com as esposas e filhos.
02
Pandemia, isolamento social e 
colapso global
Bittencourt RN, 2020
Planejar atividades lúdicas, manutenção da casa, exercícios físicos, 
fortalecer os laços familiares, aprofundar os estudos, iniciar novas 
leituras, ouvir música, assistir filmes, realizar orações e meditação.
03
Online mental health services in 
China during the COVID-19 outbreak
Liu S, Yang L, Zhang et 
al, 2020
Leitura de livros sobre prevenção, controle e educação em saúde 
mental, terapia comportamental cognitiva online para depressão, 
ansiedade e insônia, programas de inteligência artificial (IA) utilizados 
como intervenções para crises psicológicas durante a epidemia.
04
Telemental Health in the Context of a 
Pandemic: the COVID-19 Experience
Whaibeh E, Mahmoud H, 
Naal H, 2020
Uso de tecnologias da informação e comunicação, incluindo video-
conferência, para prestar assistência à saúde mental remotamente, 
incluindo avaliações, gerenciamento de medicamentos e psicoterapia.
05
The psychological impact of qua-
rantine and how to reduce it: rapid 
review of the evidence
Brooks SK, Webster RK, 
Smith LE et al, 2020
Fornecimento de suprimentos suficientes como: comida, água, 
roupa, garantir que as pessoas em quarentena tenham uma boa 
compreensão da doença em questão e os motivos da quarentena 
devem ser uma prioridade, uso de telefone e redes sociais para 
manter a comunicação com familiares e amigos.
06
Social distancing in covid-19: what 
are the mental health implications?
Venkatesh A, Edirappuli 
S, 2020
São recomendadas rotinas diárias que incorporem um estilo de vida 
saudável, hobbies, interações sociais virtuais e atenção plena.
07
Life in the pandemic: Social isolation 
and mental health
Usher K, Bhullar N, Jack-
son D, 2020
Problemas psicossociais especialmente para as pessoas vulnerá-
veis, como os grupos de classe socioeconômicas mais baixa e em 
condições de saúde mental preexistentes, ansiedade, insegurança, 
irritabilidade, estresse emocional, insônia, transtornos de humor, tédio, 
solidão, medo, pânico, estresse pós-traumático.
08
Impact of the COVID-19 Pandemic 
on Mental Health and Quality of Life 
among Local Residents in Liaoning 
Province, China: A Cross-Sectional 
Study
Zhang Y, Feei, ZM, 2020
Estresse, tristeza, pânico, ansiedade, apreensão e temor devido a 
pandemia; sentimento de desamparo que pode estar relacionado ao 
aumento do uso das mídias sociais, como por exemplo assistir e ouvir 
notícias negativas.
09
The Impact of COVID-19 Epide-
mic Declaration on Psychological 
Consequences: A Study on Active 
Weibo Users
Li S, Wang Y, Xue J et al, 
2020
Ansiedade, depressão, indignação, preocupação, raiva, insônia, incer-
teza, insegurança, estresse.
10
Mental health status of people 
isolated due to Middle East Respi-
ratory Syndrome
Jeong H, Yim HW, Song YJ 
et al, 2016
Transtorno de ansiedade generalizada, raiva, ansiedade. 
11
Psychosocial effects of an Ebola 
outbreak at individual, community 
and international levels
Bortel TV, Basnayake A, 
Wurie F et al, 2016
Medo da morte, ansiedade, sentimento de perda e pesar por perder 
entes queridos, angústia, tristeza, culpa ou desamparo por não serem 
capazes de confortar ou cuidar dos entes queridos.
12
Repercussões psicológicas do isola-
mento de contato: uma revisão
Duarte TL, Fernandes LF, 
Freitas MMC et al 2015
Ansiedade, distúrbio do sono, agitação, angustia pela perda de liberda-
de, estresse, depressão, medo, solidão, baixa autoestima, raiva, tédio.
SANTOS; RODRIGUES (2020)
4105 Revista Nursing, 2020; 23 (265): 4101-4106
quarantine Santos, M.F.; Rodrigues, J.F.S.; COVID-19 and psychological repercussions during quarantine and social isolation: an integrative review
DISCUSSION
An epidemic of great magnitude 
can imply psychosocial disturbance 
that exceeds the capacity of the affec-
ted population to cope. In general, the 
entire population suffers anguish and 
concerns. It is estimated that one third 
and half of the exposed population 
may suffer some psychopathological

Continue navegando