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Teoria da Contabilidade 8º Aula Contabilidade atuária Depois de estudar os conceitos desta aula vocês conseguirão entender a importância da contabilidade atuária, onde é uma profissão que atua na administração de seguros e fundos de pensão com técnicas especificas. Este material foi preparado para que você não tenha dificuldades de entender os assuntos referentes à contabilidade atuária. Caso tenha dúvidas sobre os assuntos no decorrer desse estudo, anote , acesse a plataforma e utilize as ferramentas “quadro de avisos” ou “fórum” para interagir com seus colegas de curso e com seu professor. Sua participação é muito importante e estamos preparados para tirar as duvidas que venham a surgir. É muito importante que leia e posicione-se criticamente em relação aos objetivos de aprendizagem e as Seções de estudo da Aula 08. Tenham uma boa aula! Boa aula! Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, o aluno será capaz de: • conhecer a Contabilidade atuária, origem e evolução. • entender a ciência atuarial e o atuário; • identificar o campo de atuação • interação do atuário com o auditor • interação do atuário com o contador • entender o sistema previdenciário; • diferença entre pgbl e vgbl; • ter noções de seguros. 43 Seções de estudo 1 - Introdução a Contabilidade Atuária 1 - Introdução à Contabilidade Atuária. 2 - Plano Gerador de Benefício Livre – PGBL e Vida Gerador de Benefício Livre – VGBL. Vamos falar a contabilidade atuária? A profi ssão foi regulamentada pelo Decreto Lei nº 806, de 4/09/1969 e reconhecida pelo MEC em 1970, tendo como data comemorativa no calendário ofi cial do país, o dia 3 de abril. Ciência Atuarial é a profissão que aplica técnicas específicas à administração de seguros e fundos de pensão. O profissional se denomina atuário, ele fiscaliza e orienta as atividades técnicas de empresas de seguro, capitalização e investimento. O atuário elabora planos de saúde, planos de seguro de vida e previdência, além de outros planos que cubram danos ou perdas patrimoniais. O atuário avalia riscos, idade e expectativa de vida das pessoas, definindo quanto um seguro pode valer. O atuário é um especialista em seguros e pensões. O seu trabalho é eminentemente burocrático, por isso, deve ser meticuloso e organizado. É preciso concentração e gosto pelo trabalho técnico. A profissão de atuário não é nova, exigindo do profissional o diploma de Bacharel em Ciências Atuariais e amplo conhecimento em planos de previdência complementar e seguro. O Instituto Brasileiro de Atuária - IBA, órgão que regula a profissão, é o responsável pela emissão do registro dos atuários junto ao Ministério do Trabalho, somando, atualmente, pouco mais de 2.000 profissionais em todo o Brasil. Conceito de atuária, origem e evolução. Nos primórdios da civilização já se podia observar a ideia de uma garantia mútua, coletiva e social de indivíduos. Nos anos de 4500 AC o papiro “Les Tailleurs de Pierre de la Basse - Egipte” registrou uma “caixa” com o objetivo de socorrer vítimas de certos infortúnios, como entre os operários que construíram o primeiro grande templo dos judeus em Jerusalém na Idade Média e, ainda, o monopólio da caridade assumido pela Igreja com os soldados pós-guerra. No período de 753 a 510 AC, ou seja, no Império Romano, já se notava a preocupação em registrar os nascimentos e as mortes ocorridos entre os habitantes de algumas regiões, e foi Domitius Ulpiames, prefeito de Roma, que deu os primeiros passos para o desenvolvimento do “seguro de vida”, pois, considerado o maior economista de sua época, interessou-se pelo assunto e estudou documentos sobre “nascimentos” e “mortes”, sendo que suas observações concorreram para o progresso da atuária, daí o título de “o primeiro atuário da História”. No século XVII, na Inglaterra e Holanda, instituições mercantis se comprometiam, mediante recebimento de uma quantia única, em dinheiro, a pagar a determinadas pessoas, pensões vitalícias, em cumprimento das disposições testamentárias ou de natureza semelhante, das quais desejavam se livrar os constantes devedores. As quantias únicas, consideradas equivalentes aos compromissos assumidos pela instituição mercantil, eram determinadas por meio empírico, sem nenhum fundamento científico, insuficientes à responsabilidade a que se destinavam, pois a operação não raramente resultava na bancarrota do respectivo “segurador”, com prejuízos irrecuperáveis para os beneficiários das pensões contratadas, na maioria por viúvas e órfãos. Ao mesmo tempo, os próprios governos realizaram operações desta espécie, onde empenhavam se em vender aos seus súditos títulos públicos que asseguravam ao tomador a percepção de uma renda vitalícia. Logo, a correta determinação da importância em dinheiro a ser cobrada em contraprestação dessa obrigação a prazo incerto, naturalmente lhes interessava de perto, e acabaram encarregando seus melhores matemáticos de estudar o problema e encontrara a solução. A base matemática necessária havia sido estabelecida no mesmo século por Pascal e Fermat, na França, idealizadores do cálculo da probabilidade. De Witt, na Holanda, Graunt e Halley, na Inglaterra, estudaram o problema levando em conta as leis da probabilidade e a longevidade humana, deduzida esta dos registros de nascimentos e óbitos. Havendo De Witt recomendado uma elevação substancial no preço de venda dos referidos títulos públicos, o que não agradou ao governo da Holanda - este suprimiu seu relatório durante dois séculos. Por outro lado, o relatório completo de Halley, matemático e astrônomo, descobridor do cometa que leva seu nome, publicado em 1693, recebeu ampla publicidade e tornou-se a pedra angular da nova ciência, posteriormente chamada de “matemática atuarial”. A partir de então, a matemática atuarial se desenvolveu, principalmente à medida que matemáticos, economistas e filósofos se interessaram pelo assunto. Entre 1700 e 1900, tivemos a construção de várias tábuas de mortalidade, como também o desenvolvimento das comutações, ferramenta fundamental utilizada no cálculo atuarial. Foi ainda nesse período que as empresas seguradoras passaram a oferecer programas de seguro de vida e que também aconteceu o 1º Congresso Internacional de Atuária em Bruxelas - 1895. A Ciência Atuarial e o Atuário Atuária: Ciência matemática que estuda os problemas relacionados com a teoria e o cálculo de seguros numa coletividade. Atuário: Profissional especializado em matemática superior que atua promovendo pesquisas, estabelecendo planos e políticas de investimentos e amortizações e, em seguro privado e social, calculando probabilidades de eventos, avaliando riscos e fixando prêmios, indenizações, benefícios e reservas matemáticas. Campo de atuação: Elaboração de Planos Técnicos de Seguros e Previdência, Avaliações Atuariais, Cálculo de Reservas Matemáticas, Análise de Riscos, Consultoria, Auditoria de Benefícios Previdênciais, Auditoria de Sinistros, Auditoria Atuarial e Perícia Atuarial. Interação do atuário com o contador: Cálculo, contabilização e cobertura das reservas, no custeio do plano de benefício previdêncial, adequação do cálculo à nomenclatura das reservas matemáticas apresentadas no Balanço patrimonial e informação do patrimônio contábil para a comparação com Teoria da Contabilidade 44 Os planos de previdência atuam como um investimento de longo prazo, ou seja, quanto maior o volume investido e prazo de acumulação, maior será a renda. os cálculos atuariais. Interação do atuário com o auditor: Auditoria contábil, patrimonial, financeira, de benefícios e atuarial. Parecer sobre as Reservas e o Custeio e os métodos Atuariais utilizados para o cálculo das reservas atuariais. Sistema previdenciário Ramo da política social que visa programar o benefício do homem, ou seja, a previdência social é o complexo orgânico de expressão mais relevante, que cresce à medida que evolui na direção da seguridade social,sendo entendida, de forma geral, como o conjunto de medidas obrigatórias, cujo objeto é proteger todo indivíduo e sua família das consequências de uma inevitável calamidade socioeconômica. Assim, a finalidade da seguridade social é atingir a totalidade dos indivíduos da população nacional, cobrindo o maior número possível de riscos, com pagamento de benefícios. A seguridade social no Brasil é resultado das fusões das antigas caixas de aposentadorias e pensões, que no decorrer do tempo foram transformadas em Institutos de âmbito nacional, que deram origem ao INSS - Instituto Nacional do Seguro Social, órgão encarregado da arrecadação das contribuições e da concessão e do pagamento dos benefícios da previdência social pública, centralizados no plano federal. A seguridade social teve, como característica na fase inicial do sistema, a proteção exclusiva aos empregados do setor formal da economia e a seus dependentes, vinculados de forma compulsória ao sistema por contribuição regular dos trabalhadores e dos empregadores, cabendo à União Federal a gestão do sistema. Na década de 70, iniciou-se a evolução do sistema, no que tange à universalização da seguridade, com a participação, também compulsória, dos trabalhadores autônomos e empresários, dos empregados domésticos e dos trabalhadores rurais, devendo os primeiros participarem, mediante contribuição individual e regular ao sistema; ao segundo, através de um esquema específico de contribuição partilhada com os empregadores, e os últimos, contribuírem SEÇÃO B – PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE – PGBL E VIDA GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE - VGBL Com o aumento da expectativa de vida e a mudança de comportamento das pessoas em relação ao fim do período laboral, o que no passado, para muitos, poderia representar o fim de uma atividade profissional, passou a ser entendido como uma oportunidade de dedicar-se aos projetos com os quais você sonhou durante sua vida. Neste sentido, a Previdência Complementar é uma das ferramentas de que as pessoas dispõem para que possam se planejar financeiramente para essa fase. É um produto de acumulação de longo prazo, no qual o cliente aplica recursos durante o período em que está profissionalmente ativo, com o objetivo de constituir uma reserva, ou gerar uma renda que lhe permita realizar seus projetos de vida. Durante o período laboral, você poupa um pouco por mês, de acordo com sua disponibilidade. Dessa forma, acumula um saldo que poderá ser resgatado ou transformado em renda lá na frente. É você quem decide quanto deseja contribuir e quando realizar seus projetos de vida. Outro incentivo importante é que o governo criou um tipo de tributação que proporciona vantagens tributárias para quem permanecer com os recursos investidos por mais tempo. PGBL O PGBL é ideal para quem declara Imposto de Renda no formulário completo, pois todas as contribuições realizadas no plano podem ser deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda até o limite de 12% da renda bruta anual, desde que o cliente também contribua para a Previdência Social (INSS ou regime próprio). VGBL O VGBL é ideal para quem declara Imposto de Renda no formulário simplificado ou para quem excedeu o limite de dedução do Imposto de Renda (12% da renda bruta anual) com contribuições a outros planos de previdência, como por exemplo, o PGBL. Diferença entre PGBL E VGBL A principal distinção entre eles está na tributação. No PGBL, você pode deduzir o valor das contribuições da sua base de cálculo do Imposto de Renda, com limite de 12% da sua renda bruta anual. Assim, poderá reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar sua restituição de IR. Vamos supor que um contribuinte tenha um rendimento bruto anual de R$ 100 mil. Com o PGBL, ele poderá declarar ao Leão R$ 88 mil. O IR sobre os R$ 12 mil restantes, aplicados em PGBL, só será pago no resgate desse dinheiro. Mas atenção: esse benefício fiscal só é vantajoso para aqueles que fazem a declaração do Imposto de Renda pelo formulário completo e são tributados na fonte. Para quem faz declaração simplificada ou não é tributado na fonte, como autônomos, o VGBL é ideal. Ele é indicado também para quem deseja diversificar seus investimentos ou para quem deseja aplicar mais de 12% de sua renda bruta em previdência. Isto porque, em um VGBL, a tributação acontece apenas sobre o ganho de capital. 45 Diferenças entre PGBL e VGBL PGBL Plano Gerador de Benefício Livre VGBL Vida Gerador de Benefício Livre Perfi l do Investidor Indicado para aqueles que: a) Unitlizam a declaração completa do IR b) Contribuem para a Previdência Social (INSS) ou regime próprio c) Aposentados d) Planejam aplicar até 12% da sua renda bruta anual na previdência complementar Indicado para aqueles que: a) Utilizam a declaração simplifi cada do IR b) Não contribuem para a previdência Social (INSS) ou regime próprio c) São isentos do IR d) Planejam aplicar mais de 12% da sua renda bruta anual na previdência Benefício fi scal durante o período de acumulação Os recursos depositados podem ter dedução de até 12% da renda bruta anual, desde que o contri- buinte também recolha para o INSS ou regime próprio, ou seja aposentado Os recursos depositados não têm dedução no IR Tributação durante o período de acumulação Rentabilidade Tanto o PGBL como VGBL, durante esse período, a rentabilidade obtida não será tributada. Dessa forma, ambos têm possibilidade de render mais do que fundos de investimentos tradicionais Resgate No resgate, todo o valor (contri- buições mais rendimentos) será tributado no IR No resgate, só os valores referentes ao ren- dimento obtido no plano estarão sujeitos à tributação do IR Tributação na aposentadoria Todo o valor recebido estará sujeito a tributação do IR Só os valores referentes ao rendimento ob- tido no plano estarão sujeitos à tributação do IR quando a renda for recebida Combinação de PGBL e VGBL Aqueles que planejam contribuir com mais de 12% da renda bruta anual em pre- vidência complementar aberta é recomendável a contratação de um plano PGBL combinado com um VGBL para se enefi ciar dos incentivos do IR. O PGBL permite deduzir da base de cálculo do imposto até 12% da renda bruta anual, desde que utilizado o modelo aompleto do IR. Os recursos destinados à previência que exce- deram a esse limite podem ser direcionados ao VGBL, cuja tributação do IR incide apenas sobre os rendimentos no momento do resgate Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=191 Noções de seguros Seguro é a obrigação assumida pela seguradora, mediante recebimento de prêmio, de reparar os danos causados à parte contratante ou a qualquer de seus bens patrimoniais. Os seguros podem ser classificados em sociais e privados, de acordo com a sua finalidade. Seguros sociais são aqueles que têm como finalidade proteger todas as camadas da população contra determinados riscos (doença, velhice, invalidez e acidentes do trabalho). São seguros obrigatórios e regulamentados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. Seguros privados, por sua vez, são seguros operados por empresas privadas de seguros. Podem ser obrigatórios ou não, e até de caráter social, como é o caso do DPVAT. São os seguros de bens, pessoas, responsabilidades, obrigações e garantias. O marco inicial da atividade seguradora no Brasil está ligado à vinda da corte portuguesa para o País. A necessidade de proteger as embarcações marítimas levou à formação das primeiras companhias, voltadas exatamente para o seguro marítimo. Desde então, o setor se desenvolveu e acompanhou a industrialização brasileira, defrontando-se, atualmente, com a difícil tarefa de aumentar sensivelmente sua produtividade. O mercado segurador brasileiro encontra-se, atualmente, estruturado pelo Decreto-Lei n° 73, de 21.11.66, que criou o Sistema Nacional de Seguros Privados, constituído por: a) Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP: Conselho máximo responsávelpela fixação das diretrizes e normas da política brasileira de seguros privados; b) Superintendência de Seguros Privados – SUSEP: Órgão do Ministério da Fazenda responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguros privados; c) Brasil Resseguros S/A – IRB: Regulamenta notadamente o resseguro e a retrocessão, distribuindo equitativamente os riscos no mercado segurador. d) Corretores de Seguros: Pessoas físicas ou jurídicas, são os intermediários legalmente autorizados a angariar e promover contratos de seguro entre as seguradoras e o público em geral; e) Sociedades Seguradoras: Sociedades anônimas, privadas ou públicas, que operam em seguros dos ramos vida e não vida, de acordo com as autorizações dadas pela SUSEP e com o capital mínimo que possuem. Teoria da Contabilidade 46 Obs.: Se ao fi nal desta aula tiverem duvidas, vocês poderão saná-las através das ferramentas “fórum” ou “quadro de avisos” e “chat”. Ou ainda poderão enviar para o e-mail areal@unigran.br. http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ historia.htm http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina. php?l=191 http://arlencontabeis.blogspot.com.br/2010_02_01_ archive.html http://pt.scribd.com/doc/53386100/A-evolucao-da- contabilidade-no-Brasil-e-no-mundo http://pt.scribd.com/doc/62987719/Contabilidade- Geral-capitulo-1 www.cfc.org.br http://www.crcsp.org.br Vale a pena acessar Retomando a aula Parece que estamos indo bem. Então, para encerrar esse tópico, vamos recordar: 1 – Introdução à Contabilidade Atuária A profissão de atuário não é nova, exigindo do profissional o diploma de Bacharel em Ciências Atuariais e amplo conhecimento em planos de previdência complementar e seguro. O Campo de atuação da contabilidade atuárias é a elaboração de Planos Técnicos de Seguros e Previdência, Avaliações Atuariais, Cálculo de Reservas Matemáticas, Análise de Riscos, Consultoria, Auditoria de Benefícios Previdências, Auditoria de Sinistros, Auditoria Atuarial e Perícia Atuarial. A seguridade social teve, como característica na fase inicial do sistema, a proteção exclusiva aos empregados do setor formal da economia e a seus dependentes, vinculados de forma compulsória ao sistema por contribuição regular dos trabalhadores e dos empregadores, cabendo à União Federal a gestão do sistema. MARTINS, Gilberto de Andrade; SILVA, Fabiana Lopes da; CHAN, Betty Lílian. Fundamentos da previdência complementar: da atuária à contabilidade. São Paulo: Atlas, 2006. SOUZA, Silney de. Seguros: Contabilidade, atuária e auditoria. São Paulo: Saraiva 2007 Vale a pena Vale a pena ler FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeira, USP Manual de Contabilidade das A atividade seguradora tem por objetivo, com foco no princípio do mutualismo, a criação de condições para a proteção dos patrimônios e das rendas contra perdas decorrentes dos infortúnios da vida. Seu princípio informador consiste na ideia que, necessariamente, ocorrerão, ao longo de um determinado lapso temporal, acontecimentos que resultarão em perdas patrimoniais e na capacidade de gerar renda. Os atingidos não podem ser previamente identificados, mas, potencialmente, todos se sujeitam ao mesmo risco. Desse modo, torna-se ato de absoluta racionalidade, para proteção de todos, que cada qual contribua em pequenas proporções para a formação de um fundo capaz de ressarcir prejuízos daqueles que, vítimas dos infortúnios, venham a sofrer perda patrimonial ou na sua capacidade de gerar renda. O seguro é, assim, uma atividade assentada sobre a ideia de solidariedade, bem como no rateio previsto do custo da reparação, dispensando proteção efetiva para todos os que contribuírem para a formação do fundo indenizatório. É claro que o seguro é uma garantia, em primeiro lugar, para o patrimônio e a renda de uma pessoa. Mas, sem dúvida, é do interesse coletivo que o patrimônio nacional e a renda das pessoas sejam protegidos, razão pela qual a atividade seguradora reflete um ponto de convergência entre o interesse individual e o interesse coletivo. A perda de um patrimônio, sem reparação, empobrece o conjunto da sociedade, que tem, assim, interesse direto na existência do mais amplo sistema securitário de proteção do patrimônio, constituído por um mercado segurador eficiente, capitalizado e universal. As principais atividades de uma sociedade seguradora são a cobrança de prêmios para a garantia de riscos pessoais e/ou patrimoniais; a realização de investimentos e aplicações financeiras, como complemento das operações de seguros; a indenização de sinistros; e a vinculação de bens para a garantia de provisões técnicas das operações. 2 – Plano Gerador De Benefício Livre – PGBL e Vida Gerador de Benefício Livre – VGBL Com o aumento da expectativa de vida e a mudança de comportamento das pessoas em relação ao fim do período laboral, o que no passado, para muitos, poderia representar o fim de uma atividade profissional, passou a ser entendido como uma oportunidade de dedicar-se aos projetos com os quais você sonhou durante sua vida. A principal distinção entre eles está na tributação. No PGBL, você pode deduzir o valor das contribuições da sua base de cálculo do Imposto de Renda, com limite de 12% da sua renda bruta anual. As principais atividades de uma sociedade seguradora são a cobrança de prêmios para a garantia de riscos pessoais e/ou patrimoniais; a realização de investimentos e aplicações financeiras, como complemento das operações de seguros; a indenização de sinistros; e a vinculação de bens para a garantia de provisões técnicas das operações. Referências bibliográfi cas
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