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A surdez o que é e como se dá

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Departamento de Letras
6º Período
Disciplina: LIBRAS
Docente: Msª. Junia Januaria Garcia 
 Discentes:
 Morgana Oliveira de Santana 
 Sabriny Anarlyne F. B. de Menezes
A SURDEZ – O QUE É E COMO SE DÁ?
No âmbito de estudos da disciplina de Libras do curso de licenciatura em Letras – Língua Portuguesa e Língua Inglesa ver-se a necessidade de buscar compreender e pesquisar a fundo o que é a surdez e como a mesma se dá. Considerando esta prerrogativa, pode-se considerar a fala de Skliar (1998, p.11), que defende que “a surdez constitui uma diferença a ser politicamente reconhecida; a surdez é uma experiência visual; a surdez é uma identidade múltipla ou multifacetada e, finalmente, a surdez está localizada dentro do discurso sobre a deficiência”. Tendo em vista essa ideia, o escritor Wilcox (2005), colabora defendendo que o professor surdo norte-americano Ben Bahan propôs que os surdos fossem chamados de “pessoas visuais”, em razão de a percepção que eles têm do mundo ocorrer prioritariamente pelo canal visual. 
 Analisando a surdez ao longo da história ver-se segundo Honora e Frizanco (2009), que 
foram muitos os preconceitos para com os Surdos e essa história remonta à Antiguidade quando sua educação variava de acordo com a concepção que se tinha deles. Para os gregos e romanos, em linhas gerais, o Surdo não era considerado humano, pois a fala era resultado do pensamento. Logo, quem não pensava não era humano. Não tinham direito a testamentos, à escolarização e a frequentar os mesmos lugares que os ouvintes. Até o século XII, os Surdos eram privados até mesmo de se casarem.
Desde o início da descoberta da surdez, as pessoas diagnosticadas como surdos tiveram que enfrentar muitas barreiras, pois foram considerados não só como anormais, mas também como incapacitados para a vida.
Aristóteles considerava o ouvido como o órgão mais importante para a educação, e isso facilitou ainda mais para que o Surdo passasse a ser visto como incapacitado e que não poderia lhe ser transmitido qualquer tipo instrução. Na Idade Média, a Igreja Católica foi quem exerceu o papel fundamental na discriminação no que se tratava das pessoas deficientes, pois ela considerava que o homem foi criado à “imagem e semelhança de Deus” e aqueles que não se encaixavam neste padrão não podiam ser considerados humanos.
No entanto, a igreja se incomodava com a situação dos surdos e foi através dela com a ajuda do monge beneditino Pedro Ponce de Leon (1510-1584), que os surdos puderam ter acesso ao processo de alfabetização. Segundo o material didático “Introdução à língua de sinais” da Universidade Candido Mendes, Ponce de Leon foi tutor de muitos Surdos e foi dado a ele o mérito de provar que a pessoa Surda era capaz, contrariando a afirmação anterior de Aristóteles. Seus alunos foram pessoas importantes que dominavam Filosofia, História, Matemática e outras ciências, o que fez com que o trabalho de Leon fosse reconhecido em toda a Europa. Pelo pouco que restou de registro de seu método, sabe-se que seu trabalho iniciava com o ensino da escrita, por meio dos nomes dos objetos, e em seguida o ensino da fala, começando pelos fonemas.
Ainda segundo esta apostila, ver-se que em 1620, outro estudioso, o padre espanhol Juan Pablo Bonet (1579-1633), filólogo e soldado a serviço secreto do rei, considerado um dos primeiros preceptores de Surdos, criou o primeiro tratado de ensino de surdos-mudos (termo que se refere ao passado, hoje em desuso) que iniciava com a escrita sistematizada pelo alfabeto, que foi editado na França com o nome de Redação das Letras e Artes de Ensinar os Mudos a Falar. Bonet foi quem primeiro idealizou e desenhou o alfabeto manual. Ele, em seu livro, destaca como ideia principal que seria mais fácil para o Surdo aprender a ler se cada som da fala fosse substituído por uma forma visível.
Jacob Rodrigues Pereira (1715-1780) foi um outro estudioso que trabalhava como educador de Surdos que, embora usasse a Língua de Sinais com fluência, defendia a oralização dos Surdos. Seu trabalho consistia na desmutização por meio da visão (usava um alfabeto digital especial e manipulava os órgãos da fala de seus alunos). Educou doze alunos, todos eles usuários de linguagem oral. Existem relatos que colocam em risco o seu método, ressaltando que ele era professor somente de alunos que não eram completamente Surdos o que facilitava a oralização. Temos alguns estudos que indicam que a escrita não era vista como inserção do sujeito na sociedade, mas sim como uma tentativa de substituir o que lhe faltava, a fala (HONORA; FRIZANCO, 2009). 
Para os escritores da apostila “Introdução à língua de sinais”, no século XVII, era percebido o grande interesse que os estudiosos tinham pela educação dos Surdos, principalmente porque tinham descoberto que esse tipo de educação possibilitava ganhos financeiros, pois as famílias abastadas que tinham descendentes Surdos pagavam grandes fortunas para que seus filhos aprendessem a falar e escrever. 
Isso é observado em Thomas Braidwood (1715-1806), educador de Surdos inglês. Em 1760, fundou, em Edimburgo, a primeira escola na Grã-Bretanha como academia privada. Em 1783, transferiu-se para Londres e recomendou o uso de um alfabeto onde se utilizassem as duas mãos que ainda hoje está em uso na Inglaterra. Seus alunos aprendiam palavras escritas, seu significado, sua pronúncia e a leitura orofacial, além do alfabeto digital. Outras escolas que usavam o mesmo método que Braidwood eram organizadas por sua família e seu método era mantido em segredo para garantir seu monopólio. 
Outro importante estudioso da história da surdez foi o abade Charles-Michel de L’Epée (1712-1789) um educador filantrópico francês que ficou conhecido como “Pai dos Surdos” e também um dos primeiros que defendeu o uso da Língua de Sinais. “Reconheceu que a língua existia, desenvolvia-se e servia de base comunicativa essencial entre os Surdos” (MOURA, 2000). Foi ele quem criou a primeira escola pública no mundo para Surdos em Paris, o Instituto Nacional para Surdos-Mudos, em 1760. L’Epée fazia demonstrações de seus alunos em praça pública, assim arrecadava dinheiro para continuar seu trabalho.
O século XVIII foi considerado por muitos o período mais próspero da educação dos Surdos. Segundo a apostila, foi neste século que houve a fundação de várias escolas para Surdos. Além disso, qualitativamente, a educação do Surdo também evoluiu, já que, através da Língua de Sinais, eles podiam aprender e dominar diversos assuntos e exercer diversas profissões. Chegamos à Idade Contemporânea quando os trabalhos realizados em instituições somente apareceram no final do século XVIII. Até esta época eram os preceptores (médicos, religiosos ou gramáticas) quem realizavam essa tarefa.
Outro estudioso que contribuiu para a educação dos surdos, segundo a apostila, foi Jean-Marc ltard (1775-1838) um médico-cirurgião francês que se tornou médico residente do Instituto Nacional de Surdos-Mudos de Paris, em 1814. Ele estudara com Philipe Pinel, pai da Psiquiatria, e seguia os pensamentos do filósofo Condillac, para quem as sensações eram a base para o conhecimento humano e que reconhecia somente a experiência externa como fonte de conhecimento. Dentro desta concepção era exigida a erradicação ou a “diminuição” da surdez para que o surdo tivesse acesso a este conhecimento (HONORA; FRIZANCO, 2009).
Segundo Moura (2000), Itard dedicou grande parte de seu tempo tentando entender quais as causas da surdez. Sua primeira constatação foi a de que a causa dela não era visível. Seus próximos passos foram dissecar cadáveres de Surdos, dar descargas elétricas em seus ouvidos, usar sanguessugas para provocar sangramentos e furar as membranas timpânicas de alunos, fazendo com que um deles fosse levado à morte e outros tivessemfraturas cranianas e infecções devido às suas intervenções. ltard nunca aprendeu a Língua de Sinais. Seu trabalho era todo voltado para a discriminação dos instrumentos musicais para posteriormente chegar à discriminação de palavras e criou o curso de articulação para surdos mudos aproveitáveis. Após 16 anos de trabalho incessante para chegar à oralização, Itard rendeu-se ao fato de que o Surdo só pode ser educado por meio da Língua de Sinais.
Em 1878, em Paris, aconteceu o I Congresso Internacional de Surdos-Mudos, instituindo que o melhor método para a educação dos surdos consistia na articulação com leitura labial e no uso de gestos nas séries iniciais. Esta determinação somente durou dois anos, pois em 1880, em Milão, ocorreu o II Congresso Mundial de Surdos-Mudos, que promoveu uma votação para definir qual seria a melhor forma de educar uma pessoa Surda. A partir desta votação com os participantes do congresso, foi recomendado que o melhor método seria o oral puro, abolindo oficialmente o uso da Língua de Sinais na educação dos Surdos. Vale ressaltar que apenas um Surdo participou do congresso, mas não teve direito de voto, sendo convidado a se retirar da sala de votação. 
A partir do II Congresso Internacional de Surdos-Mudos, o método oral foi adotado em vários países da Europa, acreditando-se que esta era a melhor maneira para o Surdo receber a instrução no ambiente escolar. Honora e Frizanco (2009) acreditam que esta foi uma fase de extrema importância para entendermos o processo que se deu na educação dos Surdos. Quando eles já estavam em uma situação diferenciada, sendo instruídos, educados e usuários de uma língua que lhes permitia conhecimento de mundo, uma determinação mundial lhes colocou de novo em uma posição submissa, proibindo-os, a partir daquela data, de usarem a língua que lhes era de direito.
Segundo a apostila “Introdução à língua de sinais” o uso de Sinais só voltou a ser aceito como manifestação linguística a partir de 1970, com a nova metodologia criada, a Comunicação Total, que preconizava o uso de linguagem oral e sinalizada ao mesmo tempo. Atualmente, o método mais usado em escolas que trabalham com alunos com surdez é o Bilinguismo, que usa como língua materna a Língua Brasileira de Sinais e como segunda língua, a Língua Portuguesa Escrita. 
Após esta breve introdução da história dos Surdos ao redor do mundo, podemos considerar que a surdez se dá através da perda maior ou menor da percepção normal dos sons. Verifica-se a existência de vários tipos de pessoas com surdez, de acordo com os diferentes graus de perda da audição. Com o avanço da genética, sabe-se que não é necessariamente obrigatório ter casos no contexto familiar, para que uma criança nasça surda. Basta acontecer uma anomalia genética que provoque a surdez em um bebê de pais ouvintes, sem que se conheça nenhum parentesco com a situação (NOVAES, 2010). 
Em relação à etiologia, as causas da surdez podem ser classificadas, segundo a apostila “Introdução à língua de sinais” como: 
a) Pré-natais: provocada por fatores genéticos e hereditários, bem como por doenças adquiridas pela genitora no processo de gestação (rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus). 
b) Perinatais: pelo fato de o parto se dar de forma prematura, por falta de oxigenação no cérebro, imediatamente após nascer (anóxia cerebral), ou pelo parto ser marcado por traumas, como o uso inadequado de fórceps, partos excessivamente rápidos ou demorados. Podem ainda provocar surdez a sífilis, a má-formação de cabeça e pescoço, o herpes simples, a hiperbilirrubinemia, o nascimento com baixo peso, a meningite. 
Pode-se analisar a surdez como unilateral (quando se dá em apenas um ouvido) ou bilateral (acometendo ambos ouvidos). Os graus de surdez são avaliados conforme a perda auditiva na zona conversacional do melhor ouvido. O audiômetro é um instrumento utilizado para se medir a sensibilidade auditiva das pessoas. Sendo uma privação sensorial, a surdez acaba por interferir totalmente na comunicação. 
Sacks (1990) citado por Bernardino (2000, p. 25) afirma que “a aquisição da linguagem deve ser introduzida tão cedo quanto possível ou seu desenvolvimento pode ser permanentemente retardado e prejudicado” Afirma ainda que, “no caso dos profundamente surdos, isso só pode ser feito com a língua de sinais”. Pela área da saúde e, tradicionalmente, pela área educacional, o indivíduo com surdez pode ser considerado: 
Parcialmente surdo (com deficiência auditiva – DA): 
a) Pessoa com surdez leve – indivíduo que apresenta perda auditiva de até quarenta decibéis. Essa perda impede que o indivíduo perceba igualmente todos os fonemas das palavras. Além disso, a voz fraca ou distante não é ouvida. Em geral, esse indivíduo é considerado desatento, solicitando, frequentemente, a repetição daquilo que lhe falam. Essa perda auditiva não impede a aquisição normal da língua oral, mas poderá ser a causa de algum problema articulatório na leitura e/ou na escrita. 
b) Pessoa com surdez moderada – indivíduo que apresenta perda auditiva entre quarenta e setenta decibéis. Esses limites se encontram no nível da percepção da palavra, sendo necessária uma voz de certa intensidade para que seja convenientemente percebida. É frequente o atraso de linguagem e as alterações articulatórias, havendo, em alguns casos, maiores problemas linguísticos. Esse indivíduo tem maior dificuldade de discriminação auditiva em ambientes ruidosos. Em geral, ele identifica as palavras mais significativas, tendo dificuldade em compreender certos termos de relação e/ou formas gramaticais complexas. Sua compreensão verbal está intimamente ligada a sua aptidão para a percepção visual. 
a) Pessoa com surdez severa – indivíduo que apresenta perda auditiva entre setenta e noventa decibéis. Este tipo de perda vai permitir que ele identifique alguns ruídos familiares e poderá perceber apenas a voz forte, podendo chegar até aos quatro ou cinco anos sem aprender a falar. Se a família estiver bem orientada pela área da saúde e da educação, a criança poderá chegar a adquirir linguagem oral. 
A compreensão verbal vai depender, em grande parte, de sua aptidão para utilizar a percepção visual e para observar o contexto das situações. 
b) Pessoa com surdez profunda – indivíduo que apresenta perda auditiva superior a noventa decibéis. A gravidade dessa perda é tal que o priva das informações auditivas necessárias para perceber e identificar a voz humana, impedindo-o de adquirir a língua oral. As perturbações da função auditiva estão ligadas tanto à estrutura acústica quanto à identificação simbólica da linguagem. Um bebê que nasce surdo balbucia como um de audição normal, mas suas emissões começam a desaparecer à medida que não tem acesso à estimulação auditiva externa, fator de máxima importância para a aquisição da linguagem oral. Assim, tampouco adquire a fala como instrumento de comunicação, uma vez que, não a percebendo, não se interessa por ela e, não tendo retorno auditivo, não possui modelo para dirigir suas emissões. Esse indivíduo geralmente utiliza uma linguagem gestual, e poderá ter pleno desenvolvimento linguístico por meio da língua de sinais. 
Atualmente, muitos surdos e pesquisadores consideram que o termo “surdo” refere-se ao indivíduo que percebe o mundo por meio de experiências visuais e opta por utilizar a língua de sinais, valorizando a cultura e a comunidade surda. A princípio, segundo a apostila, a língua materna é uma língua adquirida naturalmente pelos indivíduos em seu contexto familiar. Imersa no ambiente linguístico, qualquer criança ouvinte chega à escola falando sua língua materna, cabendo à escola apenas a sistematização do conhecimento. Como a maioria das crianças surdas não têm imersão linguística idêntica a dos ouvintes em suas famílias, a escola passa a assumir a função também de oferecer-lhe condições para aquisição da língua de sinais e para o aprendizado da língua portuguesa.
Segundo os escritores da apostila da Universidade Candido Mendes, as alternativas de atendimentopara os alunos com surdez estão intimamente relacionadas às condições individuais do educando e às escolhas da família. O grau e o tipo da perda auditiva, a época em que ocorreu a surdez e a idade em que começou a sua educação são fatores que irão determinar importantes diferenças em relação ao tipo de atendimento a ser desenvolvido com o aluno, e em relação aos resultados. Quanto maior for a perda auditiva, maior será o tempo em que o aluno precisará receber atendimento especializado para o aprendizado da língua portuguesa oral. Tal perda, no entanto, não traz nenhum problema linguístico para o desenvolvimento e aquisição da língua brasileira de sinais – LIBRAS (LIMA et al., 2006).
Pode-se considerar que houve grandes avanços em relação a educação de surdos no Brasil, pois o ensino de Libras passou a estar presente no cotidiano escolar das pessoas surdas, mas ainda ver-se a necessidade de que as instituições de ensino superior formem profissionais mais capacitados. A educação bilíngue deve ser encarada como direito, e deve incluir fluentes em Libras e intérpretes de Libras no quadro de profissionais. O aluno surdo deve ter acesso à educação através do ensino bilíngue desde a educação infantil, seja em escolas públicas ou privadas, mas para que isso aconteça é preciso que haja, dentro da escola, espaços para que os alunos surdos possam se manifestar culturalmente em suas formas particulares de expressão. O que realmente importa é que as escolas estejam abertas a refletir quanto a situação sociolinguística e histórica dos alunos surdos, em busca de garantir a eles reais condições para uma aprendizagem significativa.
Referências
DORZIAR, A. Concepções de ensino de professores de surdos. Educação Online. Nº 15. 2002. Disponível em: http://www.educacaoonline.pro.br. Acesso em: 20 de abril de 2010.
________. Material didático: Introdução à Língua de Sinais. CREDENCIADA JUNTO AO MEC PELA PORTARIA Nº 1.282 DO DIA 26/10/2010. Universidade Candido Mendes.
HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: Desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2010.
QUADROS, R. M. .Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
SOUZA, R. M; GÓES, M. C. R. O ensino de surdos na escola inclusiva: considerações sobre o excludente contexto da inclusão: IN: C SKLIAR (Org.) Atualidades da educação bilíngue para surdos. V. 1. Porto Alegre: Mediação, 1999, p. 163-188.
SOUSA, Wilma Pastor de Andrade. A INCLUSÃO DA PESSOA SURDA: ESPECIFICIDADES NO ÂMBITO EDUCACIONAL.
SKLIAR, C. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Editora Mediação, 1998.
� Acadêmicas do 6º período do curso de Letras – Português, Inglês e suas respectivas Literaturas da Universidade Estadual de Goiás – Campus Campos Belos. E-mails: � HYPERLINK "mailto:morganasantana-2014@outlook.com" �morganasantana-2014@outlook.com� e � HYPERLINK "mailto:binynha10@outlook.com" �binynha10@outlook.com�

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