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ECONOMIA E NEGÓCIOS Material de Apoio A IMPORTÂNCIA DA ECONOMIA EM TODAS AS DISCIPLINAS Objetivo da disciplina: Apresentar um conjunto de conhecimentos para obter as habilidades necessárias que auxiliem a compreender todas as questões econômicas que permeiam a nossa sociedade. A Ciência Econômica por meio de diversas teorias e conceitos busca trazer entendimento e informações necessárias para compreender todos esse fenômenos que a sociedade apresenta. Nossas Preocupações: - Emprego, Inflação, Taxas de Juros, a economia vai crescer ou não? - As pessoas tem necessidade ilimitadas mas os recursos são escassos CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O problema econômico 2. O Sistema Econômico 3. Microeconomia e Mercados 4. Macroeconomia 5. Problemas Econômicos Contemporâneos Método de Ensino: Apresentação e revisão de conceitos, análises e estudos de casos, leituras de artigos e textos científicos; Método de Avaliação: NP1 = PROVA TEÓRICA 6 QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA 2 QUESTÕES DISCURSIVAS NP2 = PROVA TEÓRICA 6 QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA 2 QUESTÕES DISCURSIVAS Substitutiva: ESTUDAR A MATÉRIA DO SEMESTRE (NP1 + NP2) Exame Final: ESTUDAR TODA A MATÉRIA DO SEMESTRE MÉTODO DE ENSINO E AVALIAÇÃO LIVROS E ARTIGOS BÁSICA • GONÇALVES, Carlos Eduardo; GUIMARÃES, Bernardo. Introdução à economia. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2010. • VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; Economia micro e macro • VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. BIBLIOGRAFIA VIRTUAL • MOCHÓN, Francisco Morcillo. Princípios de economia. 1ª ed. São Paulo: Pearson, 2006 • TEBCHIRANI, Flávio Ribas. Princípios de economia: micro e macro. 3ª ed. Curitiba: IBPEX, 2011 • SINGER, Paul. Aprender economia. 22ª ed. São Paulo: Contexto, 2002 COMPLEMENTAR • FIGUEIRAS, Marcus Vinicius Cardoso. Compêndio de economia. 1ª ed. São Paulo: Ciência Moderna, 2011. • VÁRIOS AUTORES. O livro da economia. Tradução de Carlos Mendes Rosa. Coleção As grandes idéias de todos os tempos. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2013 MATERIAL DE APOIO DO PROFESSOR + ARTIGOS E ATIVIDADES EM SALA OIKONOMOS: Deriva do grego: “aquele que administra o lar”. Economia é uma ciência social que estuda como os indivíduos e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre os grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas. • A ciência que estuda a escassez. • A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na produção de bens alternativos. • O Estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos. CONCEITO DE ECONOMIA Só existe um problema econômico porque as necessidades humanas são superiores aos recursos disponíveis para atende- las: isto é, porque há escassez. Problema: Escassez: natureza limitada dos recursos da sociedade (restrição física dos recursos) O PROBLEMA ECONÔMICO Necessidades Humanas: Ilimitadas / Infinitas. Recursos Produtivos (Fatores de Produção) (Recursos naturais, Mão de Obra, Capital) Limitados e Finitos Versus FATORES DE PRODUÇÃO Existem bem materiais e de serviços que não são livres é necessário ter recursos utilizados em produção (terra, trabalho e capital) Esses bens são escassos (terra não agricultáveis, menos férteis.) Trabalho é escasso e o capital (Equipamentos, Tecnologia, Financeiro) Problema: Muita MDO pouco capital (África); MDO sem especialização etc. 1) Estoque de recursos produtivos (Fatores de produção) • Recursos humanos e naturais (trabalho) • Capital (equipamentos, as construções) • Terra • Tecnologia 2) Unidade de Produção (onde acontece a produção) • Empresas, fábricas e etc. 3) Base da organização da sociedade • Instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais ELEMENTOS BÁSICOS O QUE E QUANTO PRODUZIR? (alimentos ou roupas, automóveis ou escolas?) A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens de capital, e quanto ? COMO produzir ? (com que tecnologia) Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de-obra intensiva. PARA QUEM produzir? ( como distribuir, renda, forma...) Como será a distribuição de renda gerada pela atividade econômica. Quais os setores beneficiados. O PROBLEMA ECONÔMICO Surgimento de um 4 item: Sustentabilidade da produção para as gerações futuras SERÁ QUE AQUILO QUE É PRODUZIDO E PRODUZIDO PARA TODO MUNDO!? É a forma como a sociedade está organizada para desenvolver as atividades econômicas. Atividades de produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços. SISTEMA ECONÔMICO / ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista) Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista) Principais formas: • Bens de capital: bens utilizados para fabricação de outros bens (preciso de trator para plantar ou de uma caminhão para fabricar uma ponte); • Bens Intermediário: Basicamente matéria-prima (Preciso de papel para fabricar o livro, minério de ferro, petróleo e etc) • Bens de consumo: Carros, alimentos (Relacionados ao tempo: Duráveis, Semi Duráveis (semi duráveis) e não duráveis) Ex: Táxi (bens de capital) Carro e Maq. Lava Roupa (bens de consumo duráveis); Alimentos (bens de consumo não duráveis) ECONOMIA DE MERCADO Empresas Famílias Mercado de Bens e Serviços Mercado de Fatores de Produção Demanda de bens e serviços Oferta de bens e serviços O que e quanto produzir Para quem produzir Como produzir Oferta de serviços dos fatores de produção Demanda de serviços dos fatores de produção. (mão-de-obra, terra, capital) SISTEMA DE CONCORRÊNCIA PURA ECONOMIA DE MERCADO - Sistema de concorrência pura (sem interferências do governo) - Sistema de concorrência mista (com interferência governamental) Laissez-faire: O mercado resolve os problemas econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para quem produzir), como guiados por uma mão invisível, sem a intervenção do governo. Mão invisível: mecanismo de preço que promove o equilíbrio dos mercados. SISTEMA DE CONCORRÊNCIA PURA Excesso de oferta (escassez de demanda) Formam-se estoques Redução de preços Existirá concorrência entre empresas para vender os bens aos escassos consumidores. Base da filosofia do liberalismo econômico Até o equilíbrio SISTEMA DE CONCORRÊNCIA PURA SISTEMA DE CONCORRÊNCIA PURA CRÍTICAS: Grande simplificação da realidade; Os preços podem variar não devido ao mercado mas, em função de: • força de sindicatos ( através dos salários que remuneram os serviços de mão-de-obra); • poder de monopólios e oligopólios na formação de preços no mercado; • intervenção do governo (impostos, subsídios, tarifas, política salarial, fixação de preços mínimos, política cambial); SISTEMA DE CONCORRÊNCIA PURA CRÍTICAS: o mercado sozinho não promove perfeita alocação de recursos. A produção ou consumo de um determinados bens ou serviços pode produzir efeitos colaterais externalidades); além disso, existem bens públicos, disponibilizados pelo Governo. o mercado sozinho não promove perfeita distribuição de renda, pois as empresas estão procurando a obtenção do máximo lucro, e não com questões distributivas. SISTEMA DE MERCADO MISTO O PAPEL ECONÔMICO DO GOVERNO Séc. XVIII - XIX Predominância : Sistema de mercado, próximo ao da concorrência pura. Início do Séc. XX O mercado sozinho não garante que a economia opere sempre com pleno emprego dos seus recursos. Necessitando de maior atuação do Setor Público na economia. De que forma ? SISTEMA DE MERCADO MISTO Atuação do setor público: • Formação de preços, (via impostos, etc.); • fornecimento de bens públicos (não vendidos no mercado) Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.); • Complemento da iniciativa privada (infra-estrutura, etc.); • compra de bens e serviços do setor privado. ECONOMIA CENTRALIZADA Agência ou Órgão Central de Planejamento decide a forma como resolver os problemas econômicos fundamentais.Meios de produção Estado Matéria-prima, imóveis, capital. Meios de sobrevivência Indivíduos Carros, roupas, televisores, etc. ECONOMIA CENTRALIZADA Processo Produtivo: os preços representam apenas recursos contábeis que permitem o controle da eficiência das empresas (não há desembolso onerário); Distribuição do Produto: os preços dos bens de consumo são determinados pelo governo; Repartição do lucro: Governo, investimento da empresa e o restante dividido entre os administradores e os trabalhadores. SISTEMAS SÓCIO-ECONOMICOS Propriedade Privada Problemas econômicos fundamentais resolvidos pelo mercado pelo orgão central MERCADO CENTRALIZADA Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva X Propriedade Pública Expressa a capacidade máxima de produção de uma empresa, país ou sociedade, supondo o pleno emprego dos recursos ou fatores de produção que se dispõe em determinado momento. CURVA OU FRONTEIRA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (CPP) Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção na obtenção dos bens x e y. A: capacidade ociosa (ineficiência). Neste ponto o custo de oportunidade é zero, pois não é necessário sacrifício de recursos produtivos para aumentar a produção de um bem, ou mesmo, dois bens. B e C: Não há como produzir mais, sem reduzir a produção do outro. Combinações de produto; (Nível de produto Eficiente /Pleno Emprego). D: Nível impossível de produção. Posição inalcançável no período imediato. Depende de fatores como inovação tecnológica. CURVA OU FRONTEIRA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (CPP) CURVA OU FRONTEIRA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (CPP) Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção na obtenção dos bens x e y. Deslocamentos positivos: decorrem da expansão ou melhoria dos fatores de produção disponíveis (Crescimento Econômico). Inovações tecnológicas: com a mesma quantidade de insumos obtém-se maior quantidade de produtos Deslocamentos negativos: decorrem da redução, sucateamento ou progressiva desqualificação do fatores de produção disponíveis. Custo de oportunidade é tudo aquilo que se abre mão para poder obter outra coisa. O custo de oportunidade foi definido como uma expressão da relação básica entre “escassez e escolha”. Ex.: Uma fábrica de cadeiras que produzia 10 cadeiras por mês num mercado que absorvia totalmente esta produção. Diante de uma oportunidade de negócios, esta fábrica resolveu iniciar uma produção de um novo produto, mesas. Porém, ao alocar recursos para tal, descobriu que terá de deixar de produzir 2 cadeiras para alimentar a demanda de 2 mesas. O custo de oportunidade está no valor perdido da venda das 2 cadeiras que deixaram de ser fabricadas. CUSTO DE OPORTUNIDADE Microeconomia: estuda o comportamento individual dos agentes econômicos (empresas e consumidores) e como eles se relacionam entre si, formando os mercados (espaço onde acontece interação entre compradores e vendedores). Ex: O conjunto de decisões microeconômicas geram aumento ou queda de preço gerando uma situação macroeconômica (Inflação) Macro e microeconômico se complementam MICROECONOMIA DIVISÃO DO ESTUDO ECONÔMICO Microeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento dos compradores (consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens. Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e quantidades em mercados específicos. Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro. O nível de vendas no varejo, numa capital. DIVISÃO DO ESTUDO ECONÔMICO Macroeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento como um todo, procurando identificar e medir as variáveis (agregadas) que determinam o volume da produção total (crescimento econômico), o nível de emprego e o nível geral de preços (Inflação) do sistema econômico, bem como a inserção do mesmo na economia mundial. Desenvolvimento Econômico: estuda modelos de desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida (bem estar) da coletividade. Questões estruturais, de longo prazo (crescimento da renda per capita, distribuição de renda, evolução tecnológica). DIVISÃO DO ESTUDO ECONÔMICO Economia Internacional: estuda as relações de troca entre países (transações de bens e serviços e transações monetárias). Trata-se da determinação da taxa de câmbio, do comércio exterior e das relações financeiras internacionais. HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO SISTEMAS ECONÔMICOS TRADIÇÃO MANDO MERCADO TRIBOS ESTADO ANTIGO SOCIEDADE MODERNA PRÉ-HISTÓRIA ANTES DE CRISTO > 1700 DC EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO FASE PRÉ-CIENTÍFICA DA ECONOMIA: • Antiguidade Grega (estudos filosóficos, religiosos e políticos); • Filósofo grego Xenofonte (440 – 335 a.C.) cria o termo oikos (casa) e nomos (lei); • Aristóteles (384 a 322 a.C) primeiras referências de Economia. ECONOMIA É TRATADA COMO QUESTÃO ÉTICA OU MORAL EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO Na Idade Média (séc. XI ao XIV), surgiu uma atividade econômica regional e inter-regional (com feiras periódicas como as de Flandres e Champagne). As trocas urbanos rurais e o comércio mediterrâneo tomou novo impulso. Apesar da intensificação econômica, o pensamento econômico medieval também era dependente e subordinado à filosofia ou à política e até mesmo a igreja. Ocorrem no período de 1450 a 1750 algumas transformações. Surge o Mercantilismo (1ª Escola Econômica - 1776 - A riqueza das nações – Adm Smith) EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO As transformações foram: intelectuais (Renascimento), religiosas (reforma protestante), políticas (o surgimento do Estado Moderno coordenador dos recursos materiais e humanos), geográficas (com a ampliação dos limites do mundo) e econômicas (com o deslocamento do eixo econômico mundial). O mercantilismo que quanto maior fosse o estoque de metais preciosos, mais forte e poderoso seria o país (preocupação com a acumulação de riquezas). O Mercantilismo constituiu a fase de transição entre o feudalismo e o capitalismo moderno EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO O comércio intenso verificado neste período contribuiu com a formação dos grandes capitais financeiros que passaram a financiar a revolução tecnológica, precursora do capitalismo industrial (indústria capitalista e mercado capitalista). O mercantilismo estimulou guerras, colônias, nacionalismo exagerado e grande influência (ou total) do Estado nos assuntos econômicos. A formação de grandes capitais em conjunto com a expansão dos mercados e o surgimento do trabalho assalariado deram origem ao sistema capitalista EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO As regulamentações, restrições econômicas e interferências diretas da política econômica Mercantilista levou ao fim do modelo. As reações à política mercantilista conduzem ao liberalismo econômico e no século XVIIII tem início a fase científica da Economia (Pedro Ricardo) Surgem as escolas Fisiocrata (França) e Clássica (Inglaterra) Fisiocracia (regras da natureza) – Terra era a única fonte de riqueza - Quesnay (1758):Le Tableau Économique (O Quadro Econômico). Circulação de renda a partir da agricultura. Toda riqueza era extraída da natureza e desta forma, consideravam a agricultura a única atividade geradora de um excedente distribuído entre as diferentes classes sociais. EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO As ideias dos fisiocratas baseavam-se no liberalismo e no individualismo. Pensamento que traduzia-se na doutrina do laissez-faire, laissez-passer, que significa deixai fazer, deixai passar. • Laissez-faire a ação do Estado deveria garantir apenas a livre- concorrência entre as empresas e o direito à propriedade privada; EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO O pensamento clássico estaria fundamentado também nos princípios do individualismo, da liberdade e do comportamento racional dos agentes econômicos com a mínima presença do Estado; Aparticipação do Estado ficaria limitada as funções da defesa, da justiça e da manutenção de obras públicas; O liberalismo e o individualismo beneficiariam a sociedade, pois os indivíduos teriam como objetivo maximizar a sua satisfação pessoal. na busca da própria satisfação os indivíduos estariam contribuindo com o bem-estar da sociedade. Escola Clássica (Adam Smith -1723-1790) Adm Smith A riqueza das nações EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO Exemplo do Padeiro Não seria da bondade do padeiro ou do açougueiro que deveríamos esperar o nosso jantar, mas da preocupação destes com o seu próprio interesse O padeiro ao produzir o pão estaria pensando no lucro que poderia obter e ao mesmo tempo este padeiro estaria contribuindo com o bem-estar da sociedade ao produzir o pão e vende-lo. A existência de um mercado livre levaria a melhoria na qualidade dos produtos e a uma organização da produção de forma mais eficiente e menos dispendiosa. EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO O mercado funcionaria de forma harmônica sem a interferência do Estado. Como se houvesse uma mão invisível controlando este mercado Principais pensadores clássicos: - Adam Smith (A riqueza das nações); - David Ricardo (Renda da terra e o comércio internacional); - Thomas Robert Malthus (Todos os males da sociedade eram resultado do excesso populacional); - John Stuart Mill (Sintetizador do pensamento clássico) - Jean Baptiste Say (A oferta cria sua própria procura) EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO Adam Smith publicou em 1776 “A Riqueza das Nações”, obra que coincidiu com a Revolução Industrial e satisfazia aos interesses econômicos da burguesia inglesa. Ao investigar a natureza e as causas da riqueza de uma nação, conclui que esta depende do próprio trabalho do homem. Por sua vez, a divisão do trabalho contribuiria com o aumento da produtividade e beneficiaria a todos igualmente. Em Princípios de Economia Política e Tributação (1817) David Ricardo deu grande contribuição à teoria do valor e da distribuição. EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO A partir da teoria Clássica a economia passou a ser tratada como Ciência (Estudo e análise das questões e relações econômicas) 24 de outubro de 1929: Quinta-feira Negra O valor dos títulos negociados na Bolsa de Nova Iorque iniciaram uma trajetória descendente e os empresários passaram a efetuar cortes drásticos na produção e nos investimentos. O que estaria provocando o desequilíbrio no mercado? John Maynard Keynes nega a existência do princípio do equilíbrio automático na economia capitalista e sugere a intervenção do governo para levar a economia ao pleno emprego. Keynesianismo: intervenção estatal na economia EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO Fluxo circular: o dinheiro saía das empresas para o público sob a forma de salários, juros e lucros e retornaria para as empresas quando o público adquirisse bens e serviços oferecidos pelas empresas. Entretanto parte deste dinheiro não retornaria diretamente para as empresas, ocorreria o que Keynes denominou de vazamentos. EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO Sendo a demanda agregada inferior a produção da economia, seria preciso adotar as seguintes medidas: a) As exportações deveriam ser estimuladas; b) O governo deveria aumentar os seus gastos; c) os bancos deveriam aumentar os seus empréstimos para a realização de consumo e investimentos. O investimento refere-se ao gasto em bens que representam o aumento da capacidade de produção da economia e são capazes de gerar rendas futuras. John Keynes Teoria geral do emprego, do juro e da moeda EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO A partir de 1870 a análise econômica passa a ser enriquecida com o desenvolvimento da teoria NEOCLÁSSICA (1870 até as primeiras décadas do século XX ) Princípios de Economia procurou reunir num todo coerente as teorias da oferta e da procura, da utilidade marginal e dos custos de produção, tornando-se o manual de economia mais adotado na Inglaterra por um longo período Estudar a alocação dos recursos escassos entre usos alternativos, com o fim de maximizar a utilidade ou a satisfação dos consumidores. EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO A racionalidade dos agentes econômicos é o princípio básico desta escola. Isto quer dizer que, perante a uma série de opções de bens e serviços, os indivíduos escolhem a opção que consideram ser a mais vantajosa. São considerados contrários aos ideais socialistas (marginalistas) Utilitarismo: Utilidade é o grau de satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que podem adquirir no mercado. Lei da utilidade marginal decrescente: a intensidade de uma necessidade diminui na medida em que esta necessidade é satisfeita quando os bens e serviços são consumidos. EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO Para os neoclássicos o valor está nas necessidades das duas pessoas que efetivaram a troca (satisfação que o bem representa para o consumidor) Desdobramentos da era Neoclássica Incorporação de instrumental estatístico e matemático, mas com a base da obra de Keynes. Monetaristas (Universidade de Chicago) Controle da moeda e pouca intervenção do Estado Fiscalistas (Yale, Harvard, MIT) Políticas fiscais ativas e grande intervenção do Estado Pós-keynesianos Papel da especulação financeira; papel ativo do Estado na condução da atividade econômica EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO Período recente Acontecimentos a partir de 1970 • Crises do petróleo; • Primeiro choque do petróleo ocorreu em 1973 (petróleo não é ilimitado); • 1979: Revolução Iraniana; • 1991: Iraque, liderado por Saddam Hussein, invadiu o Kuwait; • OPEP: Organização dos Países Exportadores de Petróleo • Era da informação; • O conhecimento é um ativo central para geração de valor nos negócios; • Trabalhador do conhecimento; • Avanço do conteúdo empírico (baseado em experiências) MICROECONOMIA Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda o comportamento das famílias (Consumidores) das empresas (Firmas) e os mercados (Mercados específicos) nos quais operam. Microeconomia analisa a formação de preços no mercado. Os preços formam-se com base em dois mercados: mercado de bens e serviços preços dos bens e serviçosRemuneração Mercado dos serviços dos fatores de produção salários, juros, aluguéis e lucrosRemuneração MICROECONOMIA COETERIS PARIBUS Analisar um mercado isoladamente Supor todos os demais mercados constantes - O mercado em estudo não afeta e não é afetado pelos demais. O termo indica que todas as demais variáveis que possam influenciar o problema em estudo serão mantidas constante. Ex: As taxas de juros mais altas aumentam o custo dos empréstimos de modo que haverá menos demanda por empréstimos. Exs: Se a oferta de um produto ou serviço aumenta, o preço no mercado reduz; Se a oferta de um produto ou serviço diminui, o preço no mercado aumenta; MICROECONOMIA Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. A Demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar, a dados preços. A escala de demanda indica quanto (quantidade) o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço. ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO MICROECONOMIA FUNDAMENTOS DA TEORIA DA DEMANDA Baseia-se na teoria do Valor Utilidade. Dada uma Renda Dados os preços de mercado Consumidor Ao demandar um bem ou serviço Maximizando a utilidade (satisfação) que atribui ao bem ou serviço. Teoria do Valor da utilidade: Valor de um bem: satisfação que representa para o consumidor -> influencia a demanda Utilidade é diferente de útil: Um fusca é tão útil quanto um BMW. A diferença é a satisfação. MICROECONOMIA • Valor de uso -> utilidade que representa para o consumidor; É determinado de acordo com a utilidade relacionada às suas propriedades físicas; e seu valor de troca varia no tempo e espaço. • Valor de troca -> preço no mercado (oferta e procura); É medido pelo tempo de trabalho socialmente necessário,ou seja, o tempo padrão, para produzir uma mercadoria, o que possibilitará a troca por exemplo, de uma mesa por um travesseiro desde que o tempo de trabalho social desses produtos tenha sido o mesmo. ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO Utilidade Marginal Aumenta quanto maior a quantidade consumida do bem Satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem É decrescente porque o consumidor vai saturando-se desse bem, quanto mais o consome Utilidade Total Porque as pessoas pagam mais por um bem e menos por outro? ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO O que faz a utilidade de uma coisa ser maior que a outra? Praxeologia que vem do grego praxis (ação, prática) é uma metodologia que tenta explicar a estrutura lógica da ação humana. Principais variáveis que afetam a DEMANDA: • Riqueza (e sua distribuição); • Renda (e sua distribuição); • Preço do bem; • Preço dos outros bens; • Fatores climáticos e sazonais; • Propaganda; • Hábitos, gostos, preferências dos consumidores; • Expectativas sobre o futuro; • Facilidades de crédito (disponibilidade, taxa juros, prazos); ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem Lei Geral da Demanda: Relação inversamente proporcional (quantidade, preço) EFEITO PREÇO TOTAL Efeito substituição Efeito renda O bem fica mais barato relativamente aos concorrentes, fazendo com que a quantidade demandada aumente. Com a queda do preço, o poder aquisitivo do consumidor aumenta, e a quantidade. demandada do bem deve aumentar. Tudo o mais constante (coeteris paribus), a quantidade demandada de um bem ou serviço varia na relação inversa de seu preço. ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO Outras Variáveis: ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO Outras Variáveis: OFERTA DE MERCADO Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender, em função dos preços, em um determinado período. Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de custos de produção. Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço; • Quantidade ofertada; • Preço; • Preço dos fatores e insumos da produção (MP, MDO, etc) • Preço de outros bens substitutos na produção; • Tecnologia ... OFERTA DE MERCADO Lei Geral da Oferta (quantidade ofertada e preço) Relação diretamente proporcional (quantidade, preço) OFERTA DE MERCADO O EQUILÍBRIO DE MERCADO O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela demanda. O equilíbrio se encontra onde as curvas de oferta e de demanda se cruzam. Ao preço de equilíbrio, a quantidade oferecida é igual a quantidade demandada (quantidade de equilíbrio). Lei da Oferta e da Demanda O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço). Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda: Quantidade que os consumidores querem comprar = quantidade que os produtores desejam vender O EQUILÍBRIO DE MERCADO O Excesso de Demanda Situação em que a quantidade demandada (Ex.: 15 unidades) é maior que a quantidade oferecida (Ex.: 5 unidades). Escassez do Bem Fornecedores aumentam preços Mercado atinge o Equilíbrio O EQUILÍBRIO DE MERCADO O Excesso de Demanda Situação em que a quantidade demandada (Ex.: 15 unidades) é maior que a quantidade oferecida (Ex.: 5 unidades). Escassez do Bem Fornecedores aumentam preços Mercado atinge o Equilíbrio O EQUILÍBRIO DE MERCADO ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO EQUILÍBRIO DO MERCADO DESLOCAMENTOS DAS CURVAS DE OFERTA E PROCURA Grau de reação ou sensibilidade de uma variável quando ocorrer alterações em outra variável, coeteris paribus. Sinônimo de sensibilidade , resposta, reação de uma variável, em face de mudanças em outras variáveis Deslocamento -> curvas paralelas Elasticidade -> inclinação da curva ELASTICIDADE Elasticidade-preço da demanda : variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Elasticidade-renda da demanda : variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na renda, coeteris paribus. Elasticidade-preço cruzada da demanda: variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, coeteris paribus. Elasticidade-preço da oferta: variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. EXEMPLOS DE ELASTICIDADE NA MICROECONOMIA ESTRUTURAS DE MERCADO MERCADO: Lugar onde se realizam transações Cada estrutura de mercado baseia-se e hipóteses e características observadas da interação da oferta e da demanda, baseando-se em características observadas em mercados existentes. As estruturas de mercado estão condicionadas a 03 fatores: • número de firmas produtoras no mercado; • diferenciação do produto; • existência de barreiras à entrada de novas empresas. MERCADO DE TRABALHO Refere-se as formas de trabalho manual ou intelectual. As pessoas vendem sua força de trabalho por um salário, que pode ser em dinheiro, moradia, bonificação, ou outra forma de recompensa pelo trabalho exercido. No mercado de trabalho existem diferentes relações, como a oferta e a demanda, que se caracteriza na parcela de trabalho oferecido, ou seja, a quantidade de vagas de emprego, e a parcela de trabalhadores disponíveis para vender sua força de trabalho para essas vagas, o que muitas vezes é maior. MERCADO DE TRABALHO O mercado de trabalho é dividido em setores como: • Setor Primário: lidam diretamente com a matéria-prima (Agricultura, Pecuária e a extração mineral e vegetal) • Setor Secundário: lidam com a modificação da matéria-prima, construindo objetos utilizáveis (Indústrias e a construção civil) • Setor Terciário ou interpessoais: Relações de trabalhos entre as pessoas (Prestação de serviços, vendas, bancos, hospitais, escolas). É esse setor que se encontram principalmente a força de trabalho intelectual. Os trabalhadores são classificados como População Economicamente Ativa (PEA). MERCADO DE TRABALHO Países mais desenvolvidos possuem PEA em qual setor? Países menos desenvolvidos possuem PEA em qual setor? MERCADO DE TRABALHO Trabalho Formal Trabalho Informal • Poder trabalhar em uma atividade que lhe traga realização profissional; • Flexibilidade de horários; • Ganhos mais expressivos; • Aumento da capacidade de autogestão; • Possibilidade de formalizar sua atividade como MEI. • Seguridade Social; • FGTS; • Férias Remuneradas; • 13º Salário; • Multa rescisória de 40% sobre o FGTS em caso de demissão sem justa causa; • Adicional noturno ou por insalubridade; • Seguro Desemprego. MERCADO DE TRABALHO • DESEMPREGO: não têm trabalho nenhum e que "tomaram alguma providência efetiva para conseguir um trabalho" no período de 30 dias. • SUBOCUPAÇÃO: pessoas que trabalham menos de 40 horas semanais • DESALENTO; É quem não tem emprego, gostaria de trabalhar, mas desistiu de procurar porque perdeu a esperança INFORMALIDADE EM ALTA (BR) Pandemia pode dobrar o desemprego no Brasil? MERCADO DE AÇÕES Mercado de compra ou venda de ações ou títulos que equivale a pequenas fatias do capital de uma empresa. Trata-se do ambiente no qual as empresas de capital aberto negociam parte do patrimônio delas. As operações de compra e venda ocorrem, na maioria das vezes, em uma bolsa de valores. Ações: Elas fazem referência à menor parte do capital das empresas ou sociedades anônimas. Empresa de Capital Aberto (S/A) são aquelas que listam suas ações na Bolsa de Valores. Bolsa de Valores: é o mercado organizado onde se negociam ações de sociedades de capital aberto e outros valores mobiliários (titulo financeiro), tais como as opções Mercado Financeiro: https://www.youtube.com/watch?v=llzOggL1xUI MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOSConjunto de todos os produtos (bens tangíveis) e serviços (bens intangíveis) oferecidos pelas empresas e destinados ao consumo ou a ser serem integrados no processo produtivo. BENS FÍSICOS (PRODUTOS) • Clientes não participam (normalmente no processo de produção • Podem ser mantidos em estoque • Transferência de propriedade SERVIÇOS • Clientes participam da produção • Não podem ser mantidos em estoque • Não há transferência de propriedade O mercado de Bens e serviços possuem algumas características como: • Concorrência perfeita; • Monopólio; • Concorrência monopolística (ou imperfeita); • Oligopólio. MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS MERCADO DE CONCORRÊNCIA PERFEITA Nenhum participante tem tamanho suficiente para ter o poder de mercado para definir o preço de um produto homogêneo (Competição, concorrência pura) Características 1) Grande número de produtores e demandantes do produto; 2) Não existe diferenciação entre os produtos oferecidos pelas empresas concorrentes; 3) Não existem barreiras à entrada no mercado; Ex: Produtos hortifrutigranjeiros e mercado de feira livre ESTRUTURAS DE MERCADO CONCORRÊNCIA PERFEITA Condições: - Atomização: Grande n º de compradores e vendedores; nenhum, isoladamente, tem poder de afetar o equilíbrio. - Homogeneidade: Não existe diferenciação entre os produtos ofertados pelas empresas concorrentes (fator de produção) - Sem barreiras: Não existem restrições à entrada de novos concorrentes – instalação, transferência - Preço definido pela ação das forças (equilíbrio): nem mais nem menos; - Extra preço: Mecanismos extra preço não funcionam -> homogeneidade; - Transparência: Não existem informações privilegiadas ESTRUTURAS DE MERCADO MONOPÓLIO Extremo oposto da Concorrência Perfeita. Os consumidores têm que aceitar as condições do vendedor, ou deixar de consumir o produto. Mas isso não quer dizer que o preço pode ser qualquer um! Condições: - Unicidade: Um único vendedor - Sem substitutos: Não existem opções - Barreiras: Monopólio natural (Alto custo de implantação, Economia de escala, preço unitário baixo); - Capital e Tecnologia; - Patentes - Controle de matérias primas - Institucionais MONOPÓLIO (DESVANTAGENS) Há apenas um vendedor que, por sua exclusividade, tem o poder de ditar seus preços. Tipos de Monopólio • Monopólio Natural: Característico de setores que exigem grandes investimentos em infraestrutura como energia elétrica, Distribuição de água, exploração de petróleo e gás, saneamento, entre outros. ... • Oligopólio: há concorrência entre poucas empresas que produzem determinado produtos e existem muitos compradores (telefonia); • Concorrência monopolística: é uma estrutura de mercado em que muitas empresas vendem produtos que são similares, mas não idênticos MONOPÓLIO (DESVANTAGENS) Formação de truste: são associações de empresas que surgiram a partir da fusão de várias empresas que já controlavam a maior parte do mercado. É tipicamente um cartel, só que as empresas que se unem continuam sendo as mesmas, como no caso da Perdigão e Sadia, que se uniram e formaram a Brasil Foods. Cartel: é a união secreta de empresas do mesmo ramo de negócios, que estabelecem entre si acordos para fixar um mesmo preço para seus produtos. Ex: OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) Holding: empresa que controla duas ou mais empresas do mesmo segmento, que não são necessariamente concorrentes e nem detém a maior parte do mercado CARTEL ESTRUTURAS DE MERCADO OLIGOPÓLIO Pequeno número de empresas dominam o mercado. O número total pode não ser pequeno, mas sim as que dominam. O Brasil é altamente oligopolizado. Ex: Montadoras, Cosméticos, papel e celulose, bebidas, química, farmacêutica, cervejas e etc. Condições: - Nº de concorrentes: poucos dominam a maior parte do mercado - Diferenciação: sim: automóveis / não: cimento - Rivalização e cartelização - Barreiras: escalas e exigência de capital e tecnologia ESTRUTURAS DE MERCADO CONCORRÊNCIA PERFEITA Uma empresa isoladamente não consegue afetar os níveis de oferta do mercado e consequentemente o preço de equilíbrio (participação insignificante) Condições: - Atomização: Grande n º de compradores e vendedores; nenhum, isoladamente, tem poder de afetar o equilíbrio. - Homogeneidade: Não existe diferenciação entre os produtos ofertados pelas empresas concorrentes (fator de produção) - Sem barreiras: Não existem restrições à entrada de novos concorrentes – instalação, transferência - Preço definido pela ação das forças (equilíbrio): nem mais nem menos; - Extrapreço: Mecanismos extrapreço não funcionam -> homogeneidade; - Transparência: Não existem informações privilegiadas ESTRUTURAS DE MERCADO MONOPÓLIO Extremo oposto da Concorrência Perfeita. Os consumidores têm que aceitar as condições do vendedor, ou deixar de consumir o produto. Mas isso não quer dizer que o preço pode ser qualquer um! Condições: - Unicidade: Um único vendedor - Sem substitutos: Não existem opções - Barreiras: Monopólio natural (Alto custo de implantação, Economia de escala, preço unitário baixo); - Capital e Tecnologia; - Patentes - Controle de matérias primas - Institucionais ESTRUTURAS DE MERCADO OLIGOPÓLIO Pequeno número de empresas dominam o mercado. O número total pode não ser pequeno, mas sim as que dominam. O Brasil é altamente oligopolizado. Ex: Montadoras, Cosméticos, papel e celulose, bebidas, química, farmacêutica, cervejas e etc. Condições: - Nº de concorrentes: poucos dominam a maior parte do mercado - Diferenciação: sim: automóveis / não: cimento - Rivalização e cartelização - Barreiras: escalas e exigência de capital e tecnologia PRODUÇÃO E CUSTOS a) Base para a teoria da formação de preços -> produção -> custos -> preços b) Base para análise da procura por fatores de produção Produção: o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado. •Eficiência técnica: dados os diferentes processos de produção, é aquele que produzirá uma mesma quantidade de produto porém, com menor quantidade de insumo; •Eficiência econômica: dados os diferentes processos de produção, é aquele que permite produzir uma mesma quantidade de produto porém, com o menor custo de produção. PRODUÇÃO – CONCEITOS BÁSICOS Atividades Primárias (fator Terra) - Lavouras (culturas); - Produção animal (criações); - Extração vegeta (silvicultura); Atividades secundárias (fator capital) - Indústria extrativa mineral; - Indústria de transformação; - Indústria de construção; - Atividades semi-industriais; Atividades terciárias (fator trabalho) - Comércio - Intermediação financeira - Transporte e comunicações - Governo - Outros serviços CLASSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO Preocupa-se com a relação técnica ou tecnológica entre a quantidade física dos produtos (outputs) e os fatores de produção (inputs). FUNÇÃO PRODUÇÃO Lei dos rendimentos decrescentes Elevando-se a quantidade de um fator variável e mantendo os demais constantes (coeteris paribus): a) inicialmente a produção irá crescer; b) depois, crescimento, mas com taxas decrescentes; c) ponto de máximo; d) decréscimo. FUNÇÃO PRODUÇÃO CONCEITO DE ECONOMIA DE ESCALA • Economia Crescente de Escala -> melhor emprego dos recursos • Economia Constante de Escala -> máximo emprego dos recursos • Economia Decrescente de Escala -> esgotamento dos recursos físicos FUNÇÃO PRODUÇÃO Objetivo básico de uma firma: maximização de resultados - maximizar a produção para um dado custo total; - minimizar o custo total para um dado nível de produção; ANÁLISE DE CUSTOS - Custos Totais de Produção (CT) CUSTOS DE PRODUÇÃO Custos Variáveis Totais: Dependem da produção: folha de pagamento, matéria prima, insumos, etc. [custos diretos] Custos Fixos Totais: Independem da produção: aluguéis, serviços terceirizados, iluminação externa, etc.[custos indiretos] CUSTOS DE PRODUÇÃO FORMADE U DAS CURVAS CVME, CTME, CMG No início da produção existem reservas de capacidade -> a produção pode aumentar com menor incremento de custos. Depois, só cresce -> Lei dos custos crescentes MAXIMIZAÇÃO DOS LUCROS MACROECONOMIA Estuda a economia como um todo – determinação e o comportamento de grandes agregados: renda e produtos nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moedas, taxas de juros, balanço de pagamentos, taxa de câmbio. O objetivo é reduzir os detalhes (que são muito complexos) da economia à sua essência manipulável – visão do comportamento geral – permitindo uma compreensão das interações entre os grandes agregados – instrumento para a política e a programação econômica. O problema é que às vezes alguns pormenores importantes são omitidos. • 5ª MAIOR PAÍS DO MUNDO EM ÁREA TERRITORIAL; • 6º PAÍS EM POPULAÇÃO MUNDIAL (210 MILHÕES); • 8ª MAIOR ECONOMIA DO MUNDO (PIB R$7,3 TRILHÕES; • 27° EXPORTADOR (1º CHINA; 2º ALEMANHA; 3º EUA); • 27º IMPORTADOR MUNDIAL (1º CHINA; 2º EUA); • PARTICIPAÇÃO EXPORTAÇÕES MUNDIAIS 1,23%; • PARTICIPAÇÃO IMPORTAÇÕES MUNDIAIS 1,16%; • Principais entradas (Marítimo - 70%; Aéreo -17% Rodoviário -5%) PANORAMA DO COMÉRCIO NO BRASIL EXPORTAÇÕES US$ MILHÕES 225.382 (REDUÇÃO 5,8%) IMPORTAÇÕES US$ MILHÕES 177.347 (REDUÇÃO 2,1%) SALDO US$ MILHÕES 48.035 (SUPERAVIT 2019) PRODUTOS IMPORTADOS PRODUTOS EXPORTADOS • Produtos Manufaturados • Medicamentos para Medicina Humana/Pet • Óleo combustível • Partes e peças para veículos • Circuitos integrados e micro conjuntos eletrônicos • Inseticidas, formicidas, herbicidas e produtos semelhantes • Produtos Químicos • Plataformas de perfuração ou de exploração • Automóveis de passageiros • Soja (Maior do mundo 56%) • Petróleo • Suco de laranja • Minério de Ferro • Celulose • Milho • Carne de Frango • Carne Bovina • Açúcar PANORAMA DO COMÉRCIO NO BRASIL • Índia, a China e o Brasil são chamados de mercado emergentes (Muitos populosos e com enorme potencial de mercado); • Segundo dados do IBGE 54,8 milhões de brasileiros estão abaixo da linha da pobreza; • A economia mundial investe mais nos mercados potenciais dos países emergentes; • Brasil e cada vez mais dependente da China e dos EUA; PANORAMA DO COMÉRCIO NO BRASIL A política comercial é o conjunto de normas de um país que disciplina as trocas de bens e de serviços realizadas por agentes econômicos locais com o resto do mundo, assim como as transferências de recursos financeiros referentes a essas transações. A política comercial é composta por vários instrumentos que podem gerar alguns efeitos como: afetar os custos dos bens/serviços transacionados, determinar características mínimas aceitáveis daquilo que se deseja importar, ou definirão procedimentos administrativos para a liberação das importações. POLITICA COMERCIAL Dentre os instrumentos de política comercial, destacam-se: • Impostos sobre a importação e a exportação; • Restrições quantitativas de importações (quotas); • Padrões técnicos e padrões sanitários e fitossanitários requeridos dos bens importados; • Estabelecimento de preços mínimos de bens específicos para fins de importação; • Requisitos para emissão de licença de importação; INSTRUMENTOS DE POLITICA COMERCIAL Além dos instrumentos que incidem “na fronteira”, há ainda uma série de medidas além da fronteira. São regulações ou políticas públicas que: (i) afetam o grau de concorrência na economia doméstica, (ii) regulam o investimento estrangeiro no país, (iii) restringem a participação de fornecedores estrangeiros nos processos de compras governamentais (iv) subsidiam produtores locais que concorrem com importados. INSTRUMENTOS DE POLITICA COMERCIAL A política comercial afeta influencia as decisões privadas relacionadas à alocação de recursos escassos entre setores e regiões do país, aos níveis de produção das firmas, ao investimento e ao consumo. • Teoria da Firma: Maximizar lucros e/ou minimizar os custos de produção (Ronald Coase, 1937) Além disso afeta a competição, preços, a qualidade dos produtos/serviços e o estímulo à inovação e à adoção de novas tecnologias. POLITICA COMERCIAL Em função desses impactos, a política comercial está localizada no domínio das políticas macro e microeconômica. A política macroeconômica, contribui para controlar a inflação, estimular a produtividade, o crescimento e o emprego e equilibrar o balanço de pagamentos. A política microeconômica impacta o nível de concorrência enfrentado pelas firmas locais e sua disposição a inovar. POLITICA COMERCIAL ABERTURA COMERCIAL O COMÉRCIO INTERNACIONAL ACELERA OU RETARDA O CRESCIMENTO DOS PAÍSES QUE SE ABREM PARA O RESTO DO MUNDO? Por um lado existe um consenso técnico e político de que barreiras às importações, via de regra, geram queda da produtividade e do bem-estar e que, por conta disso, nos países mais fechados ao comércio, o PIB cresce menos, a inflação, o desemprego e a pobreza são mais altos, as empresas são menos competitivas e inovadoras e os trabalhadores são menos qualificados. Por outro lado, quanto mais aberto mais integrado está à economia global, mais especializado na produção do que é mais rentável, mais dinâmicas as empresas e mais eficientes os trabalhadores. Artigo: Os impactos da abertura comercial e do investimento direto sobre o investimento doméstico (2017) METAS DA POLÍTICA MACROECONÔMICA São definidas através de 4 indicadores de desempenho: Emprego; Preços Distribuição de renda Crescimento econômico METAS DA POLÍTICA MACROECONÔMICA EMPREGO Manter a taxa de desemprego nos mais baixos níveis. Conceitualmente: diferença entre a força de trabalho empregada e a população apta a trabalhar. Desemprego voluntário: quem não trabalha por opção (estuda) Desemprego Involuntário: Cíclico (sazonal); Estrutural (Economia) e Funcional (curtos períodos – mudança de emprego) METAS DA POLÍTICA MACROECONÔMICA PREÇOS • Manter os preços estáveis • Em mercados livres -> índices de variação de preços próximos de zero • Caso contrário: inflação ou deflação (e ambos não são bem vindos – desequilíbrio) • Equilíbrio -> não existe transferência de renda entre os setores produtivos METAS DA POLÍTICA MACROECONÔMICA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA Manter uma distribuição equitativa de renda (reduzir a diferença entre ricos e pobres). • No Brasil, apesar do aumento da renda média de todas as classes, a diferença tem aumentado! • Modelo é baseado na "Teoria do Bolo" – crescer para depois dividir – o problema é dividir. • Distribuição não é assistencialismo – um dos mecanismos é a qualificação -> Educação. METAS DA POLÍTICA MACROECONÔMICA CRESCIMENTO ECONÔMICO Significa um crescimento da renda nacional per capital • Variação da Renda Nacional > Variação da população • Renda nacional = mercadorias e serviços à disposição da coletividade • Embora com falhas, é o mais operacional para se medir a melhoria do padrão de vida da população. METAS DA POLÍTICA MACROECONÔMICA INTER-RELAÇÕES ENTRE AS METAS Não são independentes e podem ser conflitantes CRESCIMENTO DISTRIBUIÇÃO DE RENDA;EMPREGO; Aumento da Procura Inflação (preços) Juros Altos (Controle de preços) INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA PARA ATINGIR AS METAS: • Política fiscal • Política monetária • Políticas cambial e comercial • Política de rendas INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA POLÍTICA FISCAL Diz respeito ao manejo dos orçamentos do governo – Despesas e Receitas Grande influência no desempenho geral da economia Despesas (política de gastos) - Consumo - Investimento - Transferências (programas de auxílio) - Subsídios Receita (política tributária) - Tributos diretos (sobre as pessoas) - Tributos indiretos (sobre as mercadorias) São todos instrumentos de controle INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA POLÍTICA MONETÁRIA Atuação sobre aquantidade de moeda e títulos públicos. Instrumentos: - Emissões - Reservas compulsórias - Open market (mercado de títulos públicos) - Redescontos (empréstimos do Banco Central aos bancos) - Regulamentação sobre crédito e taxa de juros Os objetivos são muito parecidos (fiscal e monetária) mas são utilizados de acordo com a conveniência Monetária: mais fácil Fiscal: dependente de aprovação INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA Políticas cambial e comercial Cambial -> Taxa de câmbio Estímulo às exportações (subsídios); Estímulo/desestímulo às importações (cotas, barreiras) Comercial - > INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA POLÍTICA RENDAS Intervenção direta na formação de renda (salários, aluguéis, demais fatores de produção) e preços. Geralmente utilizada em programas de estabilização. SETOR EXTERNO ECONOMIA INTERNACIONAL - > GLOBALIZAÇÃO - Carência de recursos essenciais (Japão); - Desejo por produtos (especiarias do oriente) - Princípio das Vantagens Comparativas Princípio das Vantagens Comparativas: Cada país deve se especializar na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou com custo menor) para exportação (David Ricardo, 1817); Exemplos: Escócia: Whisky Suiça: Relógio Portugual: Brasil: SETOR EXTERNO TAXA DE CÂMBIO Relação econômica entre dois países - duas moedas (relação de troca entre moedas) Determinação: - Institucional (autoridades econômicas) - Funcionamento do mercado (oferta e demanda por moeda estrangeira) Fundamental para o comportamento da balança comercial (Exportação x Importação) Fatores que influenciam as exportações e as importações: a) preços externos em dólares b) Preços internos c) Taxa de câmbio d) Renda SETOR EXTERNO BALANÇO DE PAGAMENTOS: É o registro estatístico-contábil de todas as transações econômicas realizadas entre os residentes do país com os residentes dos demais países (anual). A. Balança Comercial: Comércio de mercadorias (FOB: Free On Board ) B. Balanço de Serviços: Viagens internacionais, transportes, Seguros, rendas C. Transferências Unilaterais: Divisas (dekasseguis) e Mercadorias (auxílios humanitários, pesquisa, etc.) D. Balanço de Transações Correntes: Resultado líquido de A + B + C E. Movimento ou Balanço de Capitais (transações monetárias): Empréstimos, amortizações, financiamentos e etc) F. Erros e Omissões: Divergências entre as várias fontes de informações G. Saldo do Balanço de Pagamentos: Resultado líquido de D + E + F H. Financiamento do Resultado: Empréstimos de regularização (FMI), atrasos comerciais SETOR EXTERNO A DÍVIDA EXTERNA Historicamente: - Balança comercial consegue ser superavitária; - Balanço de serviços deficitário e muito maior que a balança comercial; Para manter o crescimento faz-se uso de empréstimos (que acabam afetando o balanço de serviços(juros). • Superávit primário: resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excluindo os juros. • Superávit nominal: quando a arrecadação do governo fica acima de suas despesas. • Superávit comercial: quando o país exporta mais produtos e serviços do que importa. CONTABILIDADE SOCIAL Conjunto de grandes contas em que se contabilizam todas as transações que compõem a vida econômica de uma nação Considerar o país como uma grande empresa, produzindo um único produto – o Produto Nacional Bruto - agregado de tudo o que é produzido. Dois sistemas básicos: - Sistema de Contas Nacionais (Richard Stone, 1940). Adotado pela ONU Sistema padronizado que permite comparações internacionais. Mais de 140 países utilizam a metodologia; - Matriz Insumo-Produto (matriz de relações intersetoriais - Wassily W. Leontief) Análise mais precisa ao "desagregar" as transações intermediárias entre os vários setores de atividades (Censo); CONTABILIDADE SOCIAL PRINCÍPIOS BÁSICOS Utilizados no levantamento e medição dos agregados macroeconômicos. - Consideram-se apenas as transações com bens e serviços finais, não os intermediários (matérias-primas, componentes); - Mede-se somente a produção do próprio período (novos). Bens usados não são considerados. - Período mais utilizado: 1 ano; - Não são consideradas as transações puramente financeiras - não agregam valor real; - Moeda: somente um padrão de medida CONCEITOS BÁSICOS | ANÁLISE DOS AGREGADOS 1º conceito: Valor Adicionado e Produto Nacional Produto Nacional: soma de todos os valores adicionados (ou o valor de todos os bens e serviços finais, no período) 2º conceito: Renda Nacional: Soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção no período 3º conceito: Despesa Nacional (consumo x acumulação) • Investimento líquido = investimento bruto – depreciação • Produto Nacional líquido = Produto Nacional Bruto - Depreciação (*) Produto Nacional Bruto = Produto Nacional Líquido (Renda Nacional) + depreciações (desvalorização) CONCEITOS BÁSICOS | ANÁLISE DOS AGREGADOS Produto Interno Bruto (PIB) Representa a soma de todos os bens e serviços finais independente se os fatores de produção são pertencentes a residentes ou não residentes - Não registra economia informal (38 milhões de brasileiros); - Não considera custos sociais, derivados do crescimento: poluição, congestionamento, qualidade de vida Brasil: 8º PIB do mundo - R$ 7,3 trilhões ou US$ 1.4 trilhão IDH: Índice de Desenvolvimento Humano Brasil: 75º do mundo CONCEITOS BÁSICOS | ANÁLISE DOS AGREGADOS PIB Nominal ou Monetário Medido com os preços correntes, do próprio ano Preços em geral - IPC/IPCA Agricultura - Índice de preços agrícolas Construção - Índice da construção CONCEITOS BÁSICOS | ANÁLISE DOS AGREGADOS MOEDA Instrumento ou objeto aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas, para pagamento dos bens, serviços e fatores de produção. HISTÓRIA: - Escambo (trocas diretas de mercadorias) - Novo padrão: metais preciosos - Papel moeda • Posse de ouro - risco de perda / assalto (casas especializadas) • Emissão de certificados de depósito pelos ourives • Utilizados para pagamentos (transferíveis) • Conversíveis em ouro ATUALIDADES É um meio de troca, podendo ser centralizado ou descentralizado que se utiliza da tecnologia de blockchain e da criptografia para assegurar a validade das transações e a criação de novas unidades da moeda. Todos os blocos do blockchain contam com mecanismos de segurança digital feitos para impedir qualquer modificação não autorizada CRIPTOMOEDA É um tipo de Base de Dados Distribuída que guarda um registro de transações permanente e à prova de violação. A estrutura de blocos de informações com todas as transações efetuadas no Bitcoin permite que usuários da moeda verifiquem facilmente a validade de qualquer registro. A base de dados Blockchain consiste em dois tipos de registros: transações individuais e blocos. BLOCKCHAIN (CADEIA DE BLOCOS) Satoshi Nakamoto é conhecido como o cérebro por trás da tecnologia Blockchain. Pode ser uma pessoa ou um grupo de pessoas que trabalhavam com Bitcoin, a primeira aplicação da tecnologia de contabilidade digital QUEM CRIOU COMO OS DADOS SÃO ARMAZENADOS Solicita transação Bloco criado para representar Bloco difundido para os nós Validação da transação Bloco adicionado A transação é verificada Como funciona uma blockchain • Possibilidade de registrar transações com alta confiabilidade no momento em que elas ocorrem; • Maior confiabilidade no armazenamento de registros; • Diminuição da necessidade de um intermediário para salvar registros privados; • Processo livre de fraudes; • Otimização dos custos para armazenar registros corporativos; • Maior transparência para processos administrativos; VANTAGENS • O governo não reconhece a Bitcoin como uma moeda oficial; • Falta de empresas operando com a moeda digital; • Uma vez que os dados foram adicionados à rede, é muito difícil modificá-los; • Armazenamento: os livros das operações dos Blockchains podemcrescer muito ao longo do tempo. DESVANTAGENS INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA Empresas que mais investem em Blockchain Amazon Microsoft HSBC Siemens Citigroup IBM BMW Facebook Foxconn Cargill GE Mastercard Banco da China Google Santander Impactos econômicos do Coronavírus no mundo Impactos econômicos do Coronavírus no Brasil Impactos econômicos do Coronavírus no Brasil Impactos econômicos do Coronavírus no Brasil Impactos econômicos do Coronavírus no Brasil BLOCOS ECONÔMICOS DIFERENÇA ENTRE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO • A importação é a atividade de comprar produtos ou serviços produzidos por outros países, enquanto a exportação é o termo utilizado para vender produtos ou serviços para países estrangeiros • Áreas de livre comércio de importação e exportação; • Há isenção de tributos; • Visa promover o desenvolvimento econômico e social de certas regiões; • Situadas nas imediações de portos marítimos, fluviais ou aéreos; ZONAS FRANCAS Mais de 500 empresas instaladas • Tem como finalidade o desenvolvimento do comércio em certa região gerando crescimento da concorrência, a melhoria de qualidade e a redução de custos. • Classificam-se em: • Área de Livre Comércio: não existem barreiras alfandegárias para o trânsito de bens. Exemplos: área de livre comércio de Santana e de Macapá, entre Brasil e Venezuela; área de livre comércio de Tabatinga, entre Brasil, Peru e Colômbia. BLOCOS ECONÔMICOS • União Aduaneira: não existem barreiras alfandegárias e pratica-se Tarifas Externas Comuns (TEC) entre si e com terceiros países. Ex: Tratado de libre comercio da América do Norte (1994- 2018) (NAFTA); • Mercado comum: não existem barreiras alfandegárias, pratica-se TEC, há o livre trânsito de pessoas e capitais, e há regras comuns para indústria, comércio e consumo. Ex: MERCOSUL (1991) • União monetária: Sem barreiras alfandegárias, pratica-se TEC, livre trânsito de pessoas e capitais. Regras comuns para indústria, comércio e consumo (moeda comum). Ex: União Européia BLOCOS ECONÔMICOS NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio): Bloco econômico composto por Estados Unidos, México e Canadá. Entra em vigor em 1 de janeiro de 1994. Em 1988, os Estados Unidos e o Canadá assinaram um Acordo de Liberalização Econômica, formalizando o relacionamento comercial entre aqueles dois países. Em 13 de agosto de 1992, o bloco recebeu a adesão dos mexicanos. Objetivo: reduzir ou eliminar as barreiras comerciais entre os três países que formavam a América do Norte’, reduzindo os custos comerciais entre os países membros. NAFTA - NORTH AMERICAN FREE AGREEMENT Entre as características do Nafta, a que mais se destaca é a elevada desigualdade econômica entre os seus países-membros. A livre circulação de pessoas, sobretudo entre México e Estados Unidos, é impensável em razão da grande diferença entre a qualidade de vida dos dois países. Críticas: - Intensificação da dependência econômica do México em relação aos EUA; - Grande entrada de produtos e empresas norte-americanos que promovem uma concorrência desleal com os produtos locais, principalmente os agropecuários. Nos Estados Unidos, a crítica interna que se realiza também está relacionada com a migração das fábricas do país em direção aos outros dois países, principalmente para o território mexicano. Filme: CIDADE DO SILÊNCIO NAFTA - NORTH AMERICAN FREE AGREEMENT PONTOS POSITIVOS: Crescimento da economia mexicana; Integração comercial entre os países-membros e a geração de mais postos de trabalho; O NAFTA possui uma população de 418 milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) de 10,3 trilhões de dólares. PIB: é uma forma de calcular a atividade econômica de uma determinada região (criado em 1930) mede somente bens e serviços produzidos (trimestral e anual) não é o total da riqueza. NAFTA - NORTH AMERICAN FREE AGREEMENT MERCOSUL O Mercado Comum do Sul, mais conhecido como Mercosul, é um projeto de integração fundado pelo Brasil junto de Argentina, Paraguai e Uruguai, em 26 de março de 1991, com a assinatura do Tratado de Assunção. Três pilares sustentam o Mercosul: o econômico social, o social e o da cidadania. No aspecto econômico, o Mercosul é um bloco de união aduaneira. Nesse âmbito, ele tem como objetivo criar um mercado comum entre seus Estados Partes. MERCOSUL O Tratado de Assunção, consta que o bloco prevê: 1) A livre circulação de bens e serviços por meio da eliminação dos direitos alfandegários e restrições não-tarifárias è circulação de mercadorias; 2) O estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial comum em relação a outros Estados e a coordenação de posições em foros econômicos-comerciais regionais e internacionais; 3) O compromisso dos Estados participantes em harmonizar suas leis para fortalecer o processo de integração. MERCOSUL 1) Estados Partes Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai são os fundadores do Mercosul. A Venezuela foi incorporada oficialmente em 12 de agosto de 2012 como novo sócio. A Bolívia, que era um Estado Associado desde 1996 é hoje um Estado Parte em processo de adesão. 2) Estados Associados Os Estados Associados podem participar, como convidados, das reuniões dos órgãos do Mercosul para discutir termas de interesse comum. São eles: Chile, Colômbia, Equador, Peru, Guiana e Suriname. Logo, todos os países da América do Sul fazem parte do Mercosul, seja na condição de Estados Parte, seja na condição de Estados Associados. MERCOSUL O Mercosul tem PIB nominal de US$ 3,2 trilhões, o que significa que se ele fosse considerado como um único país, ocuparia a quinta economia do mundo. O comércio dentro do bloco multiplicou-se mais de 12 vezes em 20 anos saltando de US$ 4,5 bilhões, em 1991, para US$ 59,4 bilhões, em 2013. O bloco como um todo é uma potência no ramo agrícola, principalmente na produção de trigo, milho, soja, açúcar e arroz. O Mercosul é o maior exportador líquido mundial de açúcar; o maior produtor exportador mundial de soja, o 1º produtor e o 2º maior exportador mundial de carne bovina, o 4º produtor mundial de vinho, o 9º produtor mundial de arroz, além de ser grande produtor e importador de trigo e milho. Criado em 1 de novembro de 1993 a União Europeia surgiu com o objetivo de estabelecer uma cooperação econômica e política entre os países europeus. A UE tem as suas origens na Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e na Comunidade Econômica Europeia (CEE), formadas por seis países em 1957. A UE foi aumentando de dimensão através da adesão de novos Estados- membros, ao mesmo tempo que aumentava a sua esfera de influência através da inclusão de novas competências políticas. O Tratado de Maastricht instituiu a União Europeia com o nome atual em 1993. A última revisão significativa aos princípios constitucionais da UE, foi o Tratado de Lisboa, entrou em vigor em 2009. UNIÃO EUROPEIA As principais instituições da UE são a Comissão Europeia, o Conselho da União Europeia, o Conselho Europeu, o Tribunal de Justiça da União Europeia e o Banco Central Europeu. O Parlamento Europeu é eleito a cada cinco anos pelos cidadãos da UE. UNIÃO EUROPÉIA A Zona Euro foi criada em 1999. A UE tem em todo o mundo missões diplomáticas permanentes, estando representada nas Nações Unidas, na Organização Mundial do Comércio (OMC), no G8 e no G-20. Com uma população total de mais de 500 milhões de pessoas (7,3% da população mundial) e com um PIB de 12,2 mil milhões de euros em 2010. Em 2012, a União Europeia foi laureada com o Nobel da Paz, entregue pelo Comité Nobel "por ter contribuído ao longo de mais de seis décadas para o avanço da paz e da reconciliação, democracia e direitos humanos na Europa A União Europeia é composta por 27 Estados soberanos: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chéquia, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, PaísesBaixos, Polónia, Portugal, Roménia e Suécia. Os membros da União têm crescido a partir dos seis Estados-membros fundadores - Bélgica, França, Alemanha (então Ocidental), Itália, Luxemburgo e Países Baixos - até os atuais 28 membros, agrupados por sucessivos alargamentos, quando esses países aderiram aos tratados e ao fazê-lo, agruparam a sua soberania em troca de representação nas instituições do bloco Brexit é uma abreviação para "British exit" (saída britânica). Decisão do Reino Unido de deixar a UE. É a primeira vez que um país deixa a UE desde sua criação (47 anos) O Reino Unido se tornou parte da UE na época chamada de Comunidade Econômica Europeia (1973). Em um plebiscito, realizado em 23 de junho de 2016, eleitores britânicos puderam decidir se o Reino Unido deveria permanecer ou deixar a UE. A maioria 52% decidiu que o país deveria deixar o bloco BREXIT Filme: Brexit
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