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Atividade Física e Esportiva Adaptada

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- -1
ATIVIDADE FÍSICA E ESPORTIVA 
ADAPTADA
CAPÍTULO 1 - SOCIEDADE E PESSOA COM 
DEFICIÊNCIA
Creuza Frinéia do Nascimento Rolim
- -2
Introdução
O ser humano é um ser estritamente social. É através das relações interpessoais que ele constitui-se enquanto
pessoa, indivíduo, cidadão. Nesse contexto, é notório que cada pessoa possui singularidades que as diferenciam
umas das outras e similaridades que as igualam umas às outras. Assim, relações são constituídas e fortalecidas,
enredadas pelos aspectos culturais da sociedade em que cada indivíduo está inserido.
Em meio a essa dinâmica constitutiva emerge a figura da pessoa com deficiência, que em diferentes épocas e em
diferentes culturas, luta pela igualdade de direitos. Isto porque, historicamente, pessoas com deficiência, em
tempos passados, sequer eram valorizadas como pessoas, sendo veementemente excluídas, segregadas e
passíveis de preconceitos.
É importante ressaltar que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há cerca de 45
milhões de pessoas com alguma deficiência no Brasil, aproximadamente um quarto da população do país (IBGE,
2010). Esse dado revela-nos a necessidade latente de se promoverem ações que venham a garantir os direitos a
esse grupo populacional tão historicamente marginalizado.
Mas como ocorreu a relação entre a pessoa com deficiência e as demais camadas da sociedade ao longo da
história? É possível afirmar que a pessoa com deficiência ganhou um protagonismo na sociedade atual diante do
preconceito histórico que sofreu? Quais medidas sociais e políticas foram criadas para que as diferenças entre
pessoas com e sem deficiência se tornassem menores? Há diferença entre e pessoas com deficiência pessoas com
? Como tratar as pessoas com deficiência? Como classificar os diversos tipos denecessidades especiais
deficiência? Nesta unidade estabeleceremos uma discussão sobre aspectos referentes à relação da pessoa com
deficiência na sociedade ao longo da história. Serão analisadas políticas públicas brasileiras que objetivam a
garantia de direitos das pessoas com deficiência, assim como serão apresentadas terminologias apropriadas
para referir-se a esse grupo social de acordo com o tipo de deficiência que apresenta. Em seguida serão descritas
as definições dos tipos de deficiência, bem como de grupos com necessidades especiais, caracterizando-se cada
um destes.
1.1 Contexto histórico, cultural e social na relação entre as 
pessoas com deficiência e a sociedade
É possível deduzir que pessoas com deficiência sempre existiram. Porém, a relação desses indivíduos com os
demais membros da sociedade mudou ao longo da história e, até os dias atuais, difere de cultura para cultura.
1.1.1 Pessoa com deficiência na Pré-História
Quando pensamos nos primeiros seres humanos que habitaram a Terra, é importante lembrar que eles
encontravam dificuldade em possuir um abrigo satisfatório para se protegerem de fatores como o frio, o calor e
/ou de animais predadores. Além disso, os primeiros humanos tinham que caçar e pescar para se alimentarem,
pois não produziam alimentos (prática da agricultura). Havia, ainda, limitações para se estocar a comida e viviam
como nômades. Diante desse quadro e da falta de indícios que comprovem como as pessoas com deficiência
eram tratadas nesse período, é possível inferir que estas não sobreviviam por muito tempo (GUGEL, 1999).
Pensar nesse contexto possibilita acreditar que não havia, na Pré-História, qualquer cuidado para com as
pessoas com deficiência, sendo possível até acreditar que estas não eram aceitas por não conseguirem se
sustentar ou contribuir com o grupo. Dessa forma, os indivíduos que apresentavam algum tipo de deficiência,
seja de forma natural (nascidos com a deficiência) ou tornados deficientes por algum motivo externo (ao lutar ou
caçar), acabavam se tornando um peso para os outros e, com isso, possivelmente, eram abandonados pelo grupo
(BIANCHETTI, 1995). Ressalta-se que essa atitude não provocava, possivelmente, qualquer tipo de sentimento
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(BIANCHETTI, 1995). Ressalta-se que essa atitude não provocava, possivelmente, qualquer tipo de sentimento
de culpa no grupo, pois fazia parte dos costumes da época.
1.1.2 Pessoa com deficiência na Idade Antiga
Avançando um pouco o período de tempo, chegamos à Antiguidade, na qual as grandes civilizações percebiam e
tratavam de diferentes formas as pessoas com deficiência. Clique nas setas a seguir para ler sobre este período.
No Egito Antigo, por exemplo, há achados arqueológicos que dão indícios de que as pessoas com deficiência
viviam normalmente inseridas na sociedade chegando a ocupar funções sociais importantes. As pessoas com
nanismo, por exemplo, eram adoradas pela sociedade, sendo atribuídas a posições de autoridade nas famílias ou
empregadas em casas de pessoas com poder na sociedade. Algumas alcançavam um status tão importante que
recebiam honrarias em suas mortes (CORRENT, 2016).
Pessoas com deficiência visual eram comuns no Egito Antigo, chegando esta terra a ser conhecida como terra dos
cegos. Isso ocorria devido às infecções oculares em decorrência das constantes tempestades de areia, resultando
em cegueiras (CORRENT, 2016).
Em contrapartida, na Grécia Antiga as pessoas que nasciam com algum tipo de deficiência eram eliminadas ou
abandonadas, após serem inspecionadas pelo Estado e julgadas como insuficientemente fortes ou sadias para
viver na sociedade, chegando, muitas vezes, sequer a serem entregues a seus familiares. Em Esparta e Atenas, as
duas principais cidades da Grécia Antiga, valorizava-se, respectivamente, o corpo perfeito, predisposto para a
atuação militar, e a beleza física como requisito para a participação social (SILVA, 2018). Eles supervalorizavam
o corpo saudável e a boa forma constituída através de exercícios físicos, pois como enfrentavam constantes
guerras, a condição física da sociedade era essencial. Ter uma saúde física perfeita era uma obrigação social e,
consequentemente, não aceitavam as pessoas que divergissem dos padrões físico e intelectual. Logo, pessoas
com deficiência eram consideradas como subumanas, não tendo nada a contribuir com a sociedade e isso era
defendido de uma forma natural e convincente (CORRENT, 2016).
Os filósofos nessas sociedades possuíam uma grande influência sobre a forma de pensar e, nesse contexto, Platão
e Aristóteles recomendavam que as pessoas nascidas com deficiência fossem eliminadas por exposição,
abandono ou ainda sendo atiradas de montanhas, em prol do equilíbrio demográfico (GUGEL, 2015).
Em Roma, por sua vez, os bebês nascidos com o sexo feminino ou com alguma deficiência eram submetidos a um
julgamento, sendo colocados aos pés do pai, que tinha o poder de decidir se a criança deveria continuar viva ou
morrer. Se a opção do pai fosse a morte do bebê, este era abandonado para morrer por falta dos cuidados
básicos necessários a todo recém-nascido (SILVA, 2018), ou mesmo em lugares em que viviam animais selvagens
famintos (CORRENT, 2016). Os pais também podiam optar pelo afogamento ou pelo abandono em cestos no rio
Tibre ou em lugares sagrados para serem recolhidas por famílias plebeias ou para morrerem. Isso era uma
prática comum, natural (NEGREIROS, 2014). A sociedade romana considerava as pessoas com deficiência como
descartáveis.
Era comum também, às pessoas com deficiência que sobreviviam, serem mantidas vivas por interesses
comerciais em casas comerciais, tavernas e bordéis, ou como entretenimento ou realizando serviços simples em
circos. Sempre de forma subjugada, menosprezando-se suas capacidades, em atividades consideradas
humilhantes. As pessoas com deficiência normalmente aceitavam essas condições por falta de opção: era isso ou
a morte.
No Império Romano, com o surgimento do cristianismo, as pessoas com deficiência passaram a ser enxergadas
de outra forma, pois surgiram os conceitos de caridade, compaixão e ajuda aos necessitados contrapondo-se com
as ideologias até então praticadas. Nesse período, começou-se a melhorar o tratamentopara com as pessoas com
deficiência, passando a serem um pouco mais aceitas, mesmo que se mantivesse um distanciamento social.
Diminuiu a ocorrência de sacrifícios de crianças nascidas com deficiência, apesar da discriminação ainda
presente no contexto social. O fato é que as pessoas ajudavam mais a esse grupo, principalmente por temor à ira
de Deus, caso não praticassem a caridade com as pessoas com deficiência (GUGEL, 2007).
Agora, falaremos sobre a pessoa com deficiência na Idade Média. Acompanhe!
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1.1.3 Pessoa com deficiência na Idade Média
Na Idade Média as pessoas com deficiência passaram a receber abrigo, o que ocorria principalmente em asilos e
conventos. Contudo, havia, nesse período, a crença de que quem nascia com deficiência estava sendo castigado
por Deus pelos pecados cometidos por estes ou por seus pais, perpetuando-se a hostilidade e o preconceito para
com essas pessoas (SILVA, 2010).
A preocupação social que se iniciava para com as pessoas com deficiência não fez com que a sociedade se
tornasse benevolente de forma imediata. A sociedade, na verdade, começou a se preocupar em resolver o
problema social das pessoas com deficiência dando-lhe alguma assistência, contanto que estas se mantivessem
alheias à inserção social, afastando-os do convívio regular em sociedade, porém, ficando com a consciência de
estarem cumprindo o dever cristão de ajudá-las, internando-as em manicômios, orfanatos, prisões e outras
instituições, junto com idosos, pedintes e delinquentes (BERGAMO, 2010).
1.1.4 Pessoa com deficiência na Idade Moderna
Na Idade Moderna, por volta do século XVI, médicos e pedagogos começaram a se contrapor à ideia de que as
pessoas com deficiência eram indivíduos ineducáveis. Por exemplo, a deficiência mental começou a ser encarada
como um problema médico, passível de tratamento, pelo médico Paracelso (1493-1541). Houve também o início
de uma preocupação com a educação das pessoas com deficiência, como o fez o filósofo Cardano (1501-1576).
Contemporaneamente e consecutivamente, Pedro Ponce de Léon (1520-1584) tornou-se o primeiro educador de
surdos da história. John Locke (1632-1704), por sua vez, enfatizou a experiência sensorial e a individualidade
como essenciais no processo de aprendizagem da pessoa com deficiência. Anos mais tarde, já no século XVIII,
Charles Michel de l’Epée (1712-1789) fundou a primeira escola para surdos em Paris, enquanto Valentin Haüy
(1745-1822) fundou o Instituto Nacional dos Jovens Cegos, onde utilizavam-se letras em relevo no processo de
ensino-aprendizagem. No começo do século XIX, Louis Braille (1809-1852) criou o Sistema Braille, que se trata
de um sistema de pontos em relevo que, em determinadas sequências, representam letras e números.
É importante salientar que apesar dessas ações em prol das pessoas com deficiência frente à sociedade, estas
continuavam segregadas em instituições para tratamento. Até o século XX as pessoas com deficiência não faziam
parte da sociedade. A inclusão e participação dessas pessoas na sociedade aconteceram de forma muito lenta.
1.1.5 Pessoa com deficiência na sociedade atual
Na Idade Contemporânea a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) propôs a garantia a todos os
cidadãos dos mesmos direitos sociais, enquanto a Declaração de Salamanca (1994) tratou da inclusão de pessoas
com deficiência na escola, possibilitando às crianças com deficiência serem incluídas e valorizadas por sua
diversidade e características (SILVA, 2018).
A história da pessoa com deficiência no Brasil ganha importância a partir do final do século, revelando um
processo demorado e recente de aceitação desse grupo perante a sociedade brasileira. Esse processo perdura até
os dias atuais em uma constante evolução de pensamento por parte das demais camadas da sociedade e na
adoção de medidas práticas que têm transformado a forma de enxergar a pessoa com deficiência no Brasil.
No final do século XIX, período em que a cultura brasileira era fortemente influenciada pela cultura europeia, era
comum o abandono de crianças nascidas com deficiência em conventos, igrejas e até mesmo na rua. As Santas
Casas de Misericórdia assumiram um importante papel na vida das pessoas com deficiência da época, pois, além
de se preocuparem com a educação dessas pessoas, passaram a acolher as crianças com deficiência
abandonadas, cumprindo o papel cristão de dar assistência aos pobres e doentes (SILVA, 2018).
Em 1854, no Brasil, ocorreu o primeiro marco da educação especial, quando Dom Pedro II criou o Imperial
Instituto dos Meninos Cegos. Em 1891, essa escola passou a ser chamada de Instituto Benjamin Constant. Em
1857, Dom Pedro II criou outra importante instituição, o Instituto Imperial dos Surdos-Mudos, outro grande
marco da história da educação inclusiva. Em 1957, essa escola passou a se chamar Instituto Nacional de
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marco da história da educação inclusiva. Em 1957, essa escola passou a se chamar Instituto Nacional de
Educação de Surdos. A criação dessas instituições deu espaço para o início de discussões acerca da educação das
pessoas com deficiência, partindo de pessoas sensibilizadas, mas com o apoio governamental.
A partir dessas iniciativas, lentamente foram surgindo outras instituições que visavam o tratamento da pessoa
com deficiência e outras de caráter pedagógico, bem como centros de reabilitação, juntamente com outras ações
e associações de assistência, mesmo que tudo isso se desse de forma isolada. A exemplo, nesse período foi criada
a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), em 1950, assim como a APAE (Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais), em 1954.
Nos discursos oficiais de líderes governamentais, na década de 1960, firmou-se a preocupação com a educação
especial, que incentivou o surgimento de escolas especiais, no entanto, ainda segregativas. Nesse mesmo período
foi promulgada a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), em 1961. Nessa lei abordou-se explicitamente a educação das
pessoas com deficiência, especificamente nos artigos 88 e 89 que afirmam:
Art. 88. A educação de excepcionais, deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de
educação, a fim de integrá-los na comunidade.
Art. 89. Toda iniciativa privada considerada eficiente pelos conselhos estaduais de educação, e
relativa à educação de excepcionais, receberá dos poderes públicos tratamento especial mediante
bolsas de estudo, empréstimos e subvenções (BRASIL, 1961, documento on-line).
Dez anos após a promulgação da LDB, a Lei no. 5692/71 foi modificada, estabelecendo a indicação de tratamento
especial para pessoas com deficiência. Em 1981, surge a interação entre pessoas com deficiência e pessoas sem
deficiência em ambiente escolar.
Em 1999, é lançada pelo governo a Política Nacional para Pessoa Portadora de Deficiência, assegurando, através
de um conjunto de normas, os direitos das pessoas com deficiência. Em 2002, a Língua Brasileira de Sinais
(Libras) se tornou oficialmente a língua dos surdos no Brasil. Em 2015, foi promulgada a Lei de Inclusão,
tratando da formação necessária de professores para essa área e para o AEE (Atendimento Educacional
Especializado) (SILVA, 2018). O fluxograma abaixo ilustra o delineamento histórico da trajetória de
reconhecimento desse grupo no nosso país baseado nos fatos apresentados:
VOCÊ QUER LER?
A LDB sofreu modificações recentes, visando a melhoria dos parâmetros educacionais no
Brasil. Dito isso, você pode conferir a versão mais atualizada em: http://www.planalto.gov.br
. Ressalta-se que, o capítulo V desta Lei trata especificamente da/ccivil_03/leis/l9394.htm
educação especial. Boa leitura!
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
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Figura 1 - Fluxograma ilustrando a participação da pessoa com deficiência na sociedade desde o final do séc. XIX.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2020.
Percebe-se, então, que são muito recentes as conquistas legais das pessoas com deficiência no Brasil e no mundo,
mas, a luta pela igualdade de direitosestá para além da base legal, ela se estende à mente das pessoas, pois a raiz
cultural de discriminação é muito mais difícil de sofrer mudanças do que a lei em si. A seguir, vamos estabelecer
uma breve discussão sobre as políticas públicas de inclusão para pessoas com deficiência no Brasil, aspecto
importantíssimo para minimizar o processo discriminatório das pessoas com deficiência.
1.2 Políticas públicas de inclusão às pessoas com 
deficiência
É importante compreender que as pessoas com deficiência, antes da deficiência, são pessoas, que merecem ter
seus direitos sociais preservados como qualquer outro cidadão. Mas, como visto anteriormente, a cultura
discriminatória, forjada ao longo da história da humanidade, está ainda muito presente nos dias atuais, seja no
Brasil ou em grande parte do restante do planeta. Voltando-se especificamente para o Brasil, percebe-se um
movimento importante frente à luta contra a discriminação das pessoas com deficiência, na busca pela igualdade
de oportunidades e direitos. Nesse sentido, surge o movimento de expansão de políticas públicas em favor
dessas pessoas.
Mas o que são políticas públicas? Clique no item a seguir para saber mais.
As políticas públicas compõem um conjunto de ações governamentais geradas para
ressaltar o papel do Estado, na busca por assistir à sociedade ou algum grupo em
específico (SOUZA, 2006). Elas devem ser amparadas por lei, ter o financiamento e a gestão
sob responsabilidade do Estado e envolver a sociedade civil de forma participativa, seja na
atuação ou no controle das ações governamentais. Ou seja, as políticas públicas são de
responsabilidade do Estado, mas também de cada cidadão noas aspectos de compreensão
e desenvolvimento dessas políticas.
As políticas públicas são geradas a partir de um processo de longo e médio prazo, que
- -7
Políticas
públicas
As políticas públicas são geradas a partir de um processo de longo e médio prazo, que
consiste primeiramente da identificação e reconhecimento de uma problemática social de
ordem pública. Em seguida, forma-se uma agenda pública para organizar e detectar os
problemas existentes, para então formular-se a política em si, o que desencadeia no
processo político de tomada de decisão e implementação. Parte-se, então, para a execução
da política pública, seguida do acompanhamento, monitoramento e avaliação, decidindo-se
sobre sua continuidade, reestruturação ou extinção (BENDITO; MENEZES, 2013).
Para compreender o processo de implantação de políticas públicas no Brasil para as pessoas com deficiência, é
necessário relembrar a histórica marginalização desse público, por serem julgadas como incapazes e inúteis,
sendo, posteriormente, admitidas como merecedoras de assistência e caridade.
Essa percepção social sobre as pessoas com deficiência alterou-se à medida que esse público, paulatinamente,
começou a ser percebido como um grupo de pessoas que poderiam executar funções do mesmo modo que outras
que não possuíam deficiência, e que, por isso, poderiam e deveriam estar inseridos nos ambientes sociais. Além
disso, elas deveriam ter oportunidades de trabalho, educação e lazer igual a qualquer outro cidadão, mesmo que
para isso adaptações viessem a ser necessárias.
Com o surgimento dos primeiros discursos sobre os direitos das pessoas com deficiência no Brasil, na década de
1960, houve uma mobilização de vários segmentos da sociedade, possibilitando um processo de politização
desses sujeitos sociais, contribuindo para que a demanda desse grupo tivesse a responsabilidade assumida pelo
Estado. Focou-se em desenvolver políticas públicas destinadas a este público (FRANÇA; PAGLIUCA; BAPTISTA,
2008), o que só veio a acontecer, de fato, na década de 1980.
Em 1981, as Nações Unidas declararam este ano como o Ano Internacional da Pessoa Deficiente, impulsionando
os movimentos sociais. A Constituição Federal de 1988 foi um marco de estabelecimento de direitos para as
pessoas com deficiência, de onde podem se destacar alguns objetivos principais, são estes: cuidar da saúde e da
. Em 1989, surgiu a Lei nº. 7.853, de 24 deassistência pública, dar proteção e oferecer garantias a estas pessoas
outubro de 1989, firmando a primeira legislação de políticas públicas para pessoas com deficiência. Essa Lei
definiu a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência e criou a Coordenadoria
Nacional para Integração da Pessoa Deficiente, vinculada ao Ministério da Ação Social da época (GARCIA, 2014).
A Lei 7.853/89 firma o apoio às pessoas com deficiência e sua integração social necessária, principalmente no
que diz respeito à saúde, promoção e prevenção, com serviços especializados de reabilitação e habilitação, o
acesso aos estabelecimentos de saúde e o tratamento apropriado nesses ambientes, assim como o atendimento
domiciliar ao paciente grave não internado e a expansão de programas direcionados às pessoas com deficiência.
O Decreto 3.298, de 1999, regulamenta a referida Lei (SILVA, 2018).
A Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência surgiu com o intuito de promover a
proteção, o bem-estar pessoal, social e econômico das pessoas com deficiência, conferindo-lhes o respeito e a
igualdade de oportunidades. Reforçando a criação de iniciativas governamentais direcionadas à educação, à
saúde, ao trabalho, à edificação pública, à seguridade social, ao transporte, à habitação, à cultura, ao esporte e ao
lazer, promovendo a integração e a permanência em todos os serviços (SANTOS et al., 2012).
A partir da criação dessa Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, adaptações
importantes começaram a surgir na sociedade brasileira, principalmente no acesso ao mercado de trabalho, com
o processo de adoção de cotas de emprego no setor privado e em concursos públicos (Leis nº. 8.213/91 e 8.122
/90, respectivamente). No entanto, esse direito foi regulamentado apenas em 1999, prevendo a admissão de 2 a
5 trabalhadores com deficiência a cada 100 funcionários que a empresa privada possuir, em cargos compatíveis
com o tipo de deficiência, e a garantia de 20% das vagas em concursos públicos serem destinadas a pessoas com
deficiência. Passa-se também a ser garantida a matrícula de pessoas com deficiência em cursos regulares de
instituições escolares públicas e privadas, bem como o direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer com
prioridade e acessibilidade, assim como à informação e ao transporte. Outras adaptações importantes também
passaram a ser sugeridas pelas políticas públicas brasileiras no espaço público, em equipamentos e nos veículos
de transporte público, como: rampas, elevadores, sinalização para pessoas com deficiência visual ou auditiva e a
habilitação de funcionários treinados para o atendimento a essas pessoas. Essas medidas tinham como objetivo
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habilitação de funcionários treinados para o atendimento a essas pessoas. Essas medidas tinham como objetivo
suprimir as barreiras urbanas de obstáculos em vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e
reforma de edifícios, bem como no meio de transporte e comunicação. A referida Lei só foi regulamentada em
2004 pelo Poder Executivo Federal (SANTOS, et al., 2012).
No campo da saúde, estabeleceu-se a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência através da Portaria
nº. 10.060/2002, com o objetivo de possibilitar a reabilitação da pessoa com deficiência na sua capacidade
funcional e desempenho humano, a proteção da saúde, bem como a prevenção do agravo possível de ser
ocasionado pelo tipo de deficiência (SANTOS, et al., 2012).
Na esfera educacional o objetivo das políticas públicas estabelecidas foi de proporcionar a igualdade e a
permanência da criança com deficiência na escola. Como exemplo destacam-se o Benefício de Prestação
Continuada de Assistência Social na Escola, que consiste no pagamento de um salário mínimo mensal para idosos
e pessoas com deficiência incapacitante para a vida independente e para o trabalho, os Projetos Educar na
Diversidade, que apoiaa formulação de culturas, políticas e práticas inclusivas nas escolas, priorizando-se a
formação de professores do ensino regular, estimulando a inclusão, e Educação Inclusiva, que promove a
formação continuada de gestores das redes de ensino públicas na perspectiva da educação inclusiva, assim como
o Programa Escola Acessível, visando adequar os espaços físicos na escola na busca pela acessibilidade, entre
outros (TEIXEIRA, 2010). Todos estes programas são destinados à educação básica, mas, em relação ao ensino
superior, há a garantia de cotas em vagas nas universidades públicas federais.
Em 2015, muito recentemente, foi promulgada a Lei nº. 13.146, a chamada Lei da Inclusão ou Estatuto da Pessoa
com Deficiência. Através dessa lei, as pessoas com deficiência ficaram asseguradas no que diz respeito à
igualdade, ao atendimento prioritário, ao direito à saúde, à educação, à moradia, ao trabalho, ao transporte e à
mobilidade, à acessibilidade, à tecnologia assistida, à ciência, à justiça, entre outros.
A Lei nº. 13.146/15 proíbe a cobrança de valores adicionais em matrículas e mensalidades de instituições de
ensino privado para atendimento especializado à criança ou adolescente com deficiência. Esta lei também define
pena de detenção de dois a cinco anos a quem dificultar o ingresso da pessoa com deficiência em planos de saúde
privados. O mesmo se aplica a quem negar emprego, ou assistência médico-hospitalar ou qualquer outro direito
às pessoas com deficiência (BRASIL, 2015). Abaixo, um esquema ilustrando os momentos de criação de algumas
políticas importantes voltadas à pessoa com deficiência até os dias atuais:
Figura 2 - Esquema ilustrando acontecimentos marcantes na sociedade em prol da pessoa com deficiência desde 
o final do séc. XX.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2020.
- -9
Fonte: Elaborada pelo autor, 2020.
Apesar do surgimento de políticas públicas no Brasil voltadas à assistência das pessoas com deficiência, através
de leis e programas, há um tipo de barreira que inviabiliza a execução prática de muitos direitos que deveriam
ser preservados a estas pessoas: a atitudinal, forjada pelo preconceito e pela falta de conhecimento,
principalmente na área trabalhista.
Com uma população de cerca de 45 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, segundo os últimos dados do
IBGE, apenas 403,2 mil atuam no mercado de trabalho, de acordo com o Ministério do Trabalho. O que permite
inferir que possivelmente a Lei de inclusão das pessoas com deficiência nas empresas não esteja sendo
devidamente cumprida. Existem empresas que só passam a cumprir a Lei após serem multadas pelo governo,
pois as pessoas com deficiência comumente são vistas pelas empresas como geradoras de custos, devido ao
custo das adaptações arquitetônicas necessárias ao seu acesso aos locais de trabalho. Além disso, algumas
pessoas com deficiência precisam regularmente ausentar-se do trabalho para realizar tratamentos ou ir a
consultas especializadas, o que, para muitas empresas significa ter prejuízos na dinâmica de produtividade
(SANTOS, et al., 2012).
Em órgãos públicos, a Lei é cumprida por meio de concursos, porém isso não significa que não haja resistência
social no ingresso, apoio e permanência das pessoas com deficiência no mercado de trabalho público. Há uma
priorização da condição física em detrimento do mérito, o que reduz a oferta do número de vagas (TEIXEIRA,
2010).
Nas escolas, as dificuldades de inclusão são reflexos da própria sociedade como um todo. Afinal, defender uma
ideia não significa praticá-la. A mesma sociedade que estabelece políticas públicas, através de leis e programas
em favor das pessoas com deficiência, reconhece a necessidade de respeito às diferenças, entretanto pratica a
desigualdade. E as principais barreiras estão na falta de prédios escolares adaptados (barras de apoio, banheiros,
largura de portas, localização de extintores, rampas, mobiliário adaptado, número de alunos por sala, recursos
materiais, equipamentos didáticos específicos e recursos humanos) o que demanda investimento financeiro, e
que também pode ser outra barreira (SANTOS, et al., 2012).
A barreira atitudinal talvez seja a mais difícil de ser transpassada, por se tratar de uma constituição histórica. Na
escola isso se reflete no pensamento de gestores, professores e pais de alunos sem deficiência que consideram
que as pessoas com deficiência podem atrapalhar o ritmo da aula, prejudicando o processo de aprendizagem dos
demais alunos. Isso reflete a dificuldade que as pessoas na sociedade têm em sair do comodismo e enxergar o
outro como seu igual (SANTOS, et al., 2012).
A preparação dos professores para atuarem frente à demanda de cada indivíduo com deficiência é outra barreira
CASO
Recentemente, foi instituída na Universidade de Brasília (UnB),uma Comissão responsável pela
elaboração da política de acessibilidade da universidade formada por diversos setores
estratégicos. A apresentação do documento para a comunidade universitária foi realizada em
uma consulta pública em maio de 2018, quando os participantes puderam apresentar suas
contribuições. A política de acessibilidade foi aprovada por unanimidade no Conselho de
Administração (CAD) em 16 de outubro de 2019. Disponível em:http://acessibilidade.unb.br
./index.php?option=com_content&view=article&id=40&Itemid=712
http://acessibilidade.unb.br/index.php?option=com_content&view=article&id=40&Itemid=712
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A preparação dos professores para atuarem frente à demanda de cada indivíduo com deficiência é outra barreira
existente. Afinal, não basta conhecer as características de cada tipo de deficiência, é necessário que os
profissionais da educação sejam capacitados para reconhecer as dificuldades de cada aluno e atuarem de forma
significativa no desenvolvimento de suas potencialidades (TEIXEIRA, 2010).
1.3 Análise de terminologias para a pessoa com deficiência
Já é perceptível que o conceito de deficiente é uma constituição histórico-social. Nesse percurso, as
determinações orgânicas foram um indicativo de pressuposto conceitual, mas também, em outro momento, o
viés assistencialista predomina, na tentativa de conscientizar sobre o processo de inclusão das pessoas com
deficiência na sociedade (AREND, 2011).
Ao longo da história da humanidade esse conceito sofreu mudanças norteadas a partir de discursos ideológicos,
como, por exemplo, o de que cada indivíduo deve ser observado pela sua potencialidade e não pela deficiência
orgânica congênita ou adquirida. Logo, sob essa perspectiva, a pessoa com deficiência deixa de ser considerada
deficiente ao passo que sua potencialidade não está subjugada à enfermidade ou anomalia que apresenta, mas
por suas capacidades.
As terminologias adequadas para se fazer referência a pessoas com deficiência merece relevante atenção. É
importante analisar a forma correta como as pessoas com deficiência são referidas e buscar evitar a utilização de
palavras e termos inapropriados, que podem muito mais estarem ligados ao preconceito e à discriminação do
que à referência a esse grupo.
Ao longo da história muitos termos foram criados e disseminados pela sociedade, como: anormais, idiotas,
 e . Estesincapacitados, excepcionais, deficientes, pessoas com necessidades especiais portadores de deficiências
termos não devem mais ser utilizados nem em meio científico e nem mesmo em documentos legais (SILVA,
2012). Outros termos também eram utilizados e hoje não são mais. Clique nos itens e veja mais sobre alguns
deles.
• Inválido
O termo também foi muito utilizado para se referir às pessoas com deficiência, o que denotava ainválido 
estas um caráter de inutilidade para a sociedade. O termo também foi utilizado,incapacitado 
representando a incapacidade de alguns indivíduos em realizarem algumas tarefas e atividades por
causa de seu tipo de deficiência, isso por volta do século XX. Em seguida a terminologia passou a ser 
, reportando à mesma diminuição de capacidade emdecorrência deindivíduos com capacidade residual
algum tipo de deficiência (SASSAKI, 2013).
• Defeituoso
O termo surgiu e foi utilizado entre os anos 1960 e 1980, carregando consigo a ideia dedefeituoso 
indivíduos com deformidades. Em seguida emergiram os termos e , deficientes pessoas deficientes
e . Percebe-se que os termos anteriormente utilizadosexcepcionais pessoas com deficiência intelectual
para designar pessoas a partir do que elas não conseguiam fazer, deu lugar a termos que designavam as
pessoas a partir de sua deficiência (SASSAKI, 2013).
• Portador de deficiência
O termo pessoa portadora de deficiência começou a ser usado na década de 1990, a partir de uma
proposta dada pela Organização das Nações Unidas (ONU). A utilização do termo portador, utilizado para
buscar o direito à igualdade e à sociedade diante da sociedade, carregava consigo o valor de algo
agregado à pessoa. Contudo, este termo recebeu críticas pelo fato de que quando portamos algo, temos a
opção de deixar de portar, o que normalmente não é possível em se tratando das pessoas com deficiência
(SASSAKI, 2013).
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• Deficiente
Ainda na década de 1990, o termo deficiente deixou de ser utilizado e passaram a ser usados os termos 
pessoas com necessidades especiais e pessoas especiais. Essa mudança ocorreu sob a perspectiva de
apresentar tais pessoas não como deficientes em sua totalidade, mas que necessitavam de algumas
adaptações sociais para serem inclusas na sociedade (SASSAKI, 2013).
Na área da educação escolar, o termo que passou a ser utilizado neste período foi necessidades educacionais
especiais, reportando-se a crianças e jovens com elevada capacidade (altas habilidades e superdotação) ou com
dificuldades para aprender, sendo esta dificuldade vinculada ou não a uma deficiência (BRASIL, 2003).
Atualmente as terminologias adequadas utilizadas, visam eliminar estigmas e preconceitos referentes às pessoas
com deficiência. Hoje, o termo apropriado é ou . Estes sãopessoa com deficiência pessoas com deficiência
utilizados no texto da Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada em 13 de dezembro de
2006, pela Assembleia Geral da ONU. Além desses termos, existem outros que devem ser utilizados, na tentativa
de se eliminarem preconceitos ou estigmas em relação às pessoas com deficiência (SASSAKI, 2004). Clique nas
abas e conheça-os.
• Pessoa sem deficiência ou pessoa não-deficiente 
Referindo-se a uma pessoa que não tenha uma deficiência. Este substitui o termo , quepessoa normal
deve ser evitado, pois carrega consigo a referência a pessoas com deficiência como anormais.
• Pessoa com deficiência visual ou pessoa cega ou cego 
Devendo-se ser evitado o termo .ceguinho
• Pessoa com deficiência intelectual ou pessoa com deficiência mental 
Substituindo o termo . O termo passou a referir-se tanto a pessoas compessoa excepcional excepcional 
altas habilidades e superdotação quanto a pessoas com inteligência lógico-matemática abaixo da média,
emergindo-se os termos e .excepcionais positivos excepcionais negativos
• Pessoa com deficiência física 
Referindo-se a pessoas com alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano,
que comprometam alguma função física, apresentada sob forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia,
monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia,
amputação, ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou
adquirida. Substitui os termos e , de comum utilização nadefeituoso físico, defeituoso, aleijado inválido
década de 70.
• Pessoa com transtorno mental ou paciente psiquiátrico 
Substituindo o termo deficiente mental.
• Pessoa com surdocegueira ou surdocego 
Referindo-se a pessoas com deficiência auditiva e também visual, múltiplas deficiências.
• Pessoa com síndrome de Down 
Substituindo os termos e que refletem o preconceito sobre as pessoas com essamongolóide mongol, 
síndrome.
• Pessoa com deficiência auditiva, pessoa surda ou surdo 
Substituindo o termo pejorativo ou A deficiência auditiva é uma condição total oumudinho surdo-mudo. 
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Substituindo o termo pejorativo ou A deficiência auditiva é uma condição total oumudinho surdo-mudo. 
parcial e isso significa que, provavelmente, a pessoa não consiga falar porque não ouve sons.
1.4 Classificação e caracterização das pessoas com 
deficiência e portadores de necessidades especiais 
(gravidez, distúrbios de saúde ou emocionais)
Após essa breve discussão sobre as terminologias apropriadas para nos referirmos às pessoas com deficiência,
vamos agora focar na apresentação da classificação e caracterização dessas pessoas. Em seguida, nos
reportaremos às pessoas com necessidades especiais, aqui, já diferindo ambos os grupos (pessoas com
 e ).deficiência pessoas com necessidades especiais
A falta de uma definição clara do termo deficiência tem sido apresentada como um impedimento para a
promoção da saúde de pessoas com deficiência. A intervenção para a melhoria da saúde desses indivíduos
dependeria da capacidade de identificar e classificar as pessoas que deveriam ser incluídas nesta definição, cada
uma com sua respectiva deficiência(DI NUBILA;BUCHALLA, 2008; LOLLAR, 2002).É importante ressaltar que 
, segundo o decreto nº. 3298, de 20 de dezembro de 1999,deficiência é o termo empregado para definir toda
perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade
para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem hoje duas classificações de referência para a descrição dos estados
de saúde: a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, que
corresponde à décima revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e a Classificação Internacional
de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) (DI NUBILA;BUCHALLA, 2008). Na família de classificações
internacionais da OMS, as condições ou estados de saúde propriamente ditos (doenças, distúrbios, lesões, etc.)
são classificados principalmente na CID-10, que fornece um modelo basicamente etiológico, embora tenha uma
estrutura com diferentes eixos ou grandes linhas de construção, entre estes o etiológico, o anátomo-funcional, o
anatomopatológico, o clínico e o epidemiológico. A funcionalidade e incapacidade associadas aos estados de
saúde são classificadas na CIF (DI NUBILA;BUCHALLA, 2008; ÜSTUN, 2002).
A CID-10 e a CIF são consideradas classificações complementares e os usuários são estimulados a utilizá-las em
VOCÊ O CONHECE?
Stephen Hawking foi um famoso físico teórico britânico com mais de 40 anos de carreira.
Graças a seus escritos, se tornou membro da Sociedade Real de Artes, membro da Pontifícia
Academia de Ciências e ganhou importantes honrarias como a Medalha Presidencial da
Liberdade. O corpo de Hawking foi comprometido por uma doença neurológica chamada
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Os sintomas apareceram ainda na juventude, quando ele
simplesmente perdeu o equilíbrio e caiu. Os médicos davam em torno de dois ou três anos de
vida a ele a partir daquele momento. Seus movimentos foram comprometidos gradualmente,
porém sua capacidade intelectual foi mantida intacta. Hawking fazia questão de que todos
soubessem disso com seus grandes feitos para a Ciência. Após lutar contra a ELA por mais de
50 anos, faleceu no dia 14 de março de 2018, aos 76 anos de idade, na Inglaterra.
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A CID-10 e a CIF são consideradas classificações complementares e os usuários são estimulados a utilizá-las em
conjunto. A CID-10 fornece um "diagnóstico" de doenças, distúrbios ou outras condições de saúde e essas
informações são complementadas pelas informações adicionais fornecidas pela CIF sobre funcionalidade (DI
NUBILA & BUCHALLA, 2008). Em conjunto, as informações sobre o diagnóstico e sobre a funcionalidade
fornecem uma imagem mais ampla e mais significativapara descrever a saúde das pessoas ou de populações,
que pode ser utilizada, entre outros, para propósitos de tomada de decisão (DI NUBILA;BUCHALLA, 2008).
Enquanto a CID-10 fornece os códigos para mortalidade e morbidade, a CIF fornece os códigos para descrever a
variação completa de estados funcionais que capturam a experiência completa de saúde (DI NUBILA &
BUCHALLA, 2008; ÜSTUN, 2002).
1.4.1 Definições do termo “deficiência” ou incapacidade segundo a CIF
O desenvolvimento de um conceito para a palavra “deficiência” constitui um desafio, especialmente devido à
ambiguidade conceitual dentro deste campo. A CIF é uma grande fonte de termos relevantes, conceitos e
relações necessárias para o desenvolvimento de terminologias formais, e assim oferece um importante ponto de
partida neste desafio (HARRIS ., 2003; et al DI NUBILA; BUCHALLA, 2008).
De acordo com Di Nubila e Buchalla (2008), as definições dos componentes da CIF compreendem os itens
listados a seguir. Clique nas setas para ler.
Funções corporais: são as funções fisiológicas ou psicológicas dos sistemas do corpo.
Estruturas corporais: são as partes anatômicas do corpo tais como órgãos, membros e outros componentes.
Deficiências: são problemas na função ou estrutura corporal, tais como um desvio ou perda significativos.
Funcionalidade: refere-se a todas as funções do corpo e desempenho de tarefas ou ações como um termo
genérico.
Incapacidade: serve como um termo genérico para deficiências, limitações de atividades e restrições à
participação, com os qualificadores de capacidade ou desempenho. A CIF também alista fatores ambientais que
interagem com todos estes construtos (DI NUBILA & BUCHALLA, 2008).
Na CIF, o termo corresponde, como descrito acima, a alterações apenas no nível do corpo, enquanto odeficiência
termo é mais abrangente, indicando os aspectos negativos da interação entre um indivíduo e seusincapacidade
fatores contextuais (ÜSTUN, 2002). Um indivíduo pode apresentar uma deficiência (no nível do corpo) e não
necessariamente viver qualquer tipo de incapacidade. De modo oposto, uma pessoa pode viver a incapacidade
sem ter nenhuma deficiência, apenas em razão de estigma ou preconceito (barreira de atitude) (DI NUBILA;
BUCHALLA, 2008).
O modelo dinâmico da CIF é mostrado a seguir, incluindo os fatores contextuais.
VOCÊ QUER VER?
As necessidades e os direitos das pessoas com deficiência têm sido uma prioridade na ONU.
Mais recentemente, após anos de esforços, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos
das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo foi adotada em 2006 e entrou em
vigor em 3 de maio de 2008. No link abaixo, você verá um vídeo rápido de como a ONU tem
tratado a pessoa com deficiência em suas convenções: .https://youtu.be/I9CqFndaBHM
https://youtu.be/I9CqFndaBHM
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Figura 3 - Esquema ilustrando os fatores que são considerados para a classificação da deficiência baseada na CIF
Fonte: Elaborada pelo autor, 2020.
1.4.2 Tipos de deficiência
Os tipos de deficiência podem ser agrupados em cinco grupos: deficiência visual, deficiência auditiva, deficiência
mental ou intelectual, deficiência física e deficiência múltipla.
A deficiência visual se caracteriza pela perda parcial ou total da capacidade visual, acometendo as funções
básicas do olho e do sistema visual, em ambos os olhos, o que leva o indivíduo a uma limitação em seu
desempenho habitual (MUNSTER; ALMEIDA, 2019). Podendo ser classificada em dois grupos: cegueira e baixa
visão.
Na cegueira há perda total da visão ou há pouca capacidade para enxergar. Neste caso a percepção de luz pode
auxiliar no deslocamento do corpo, mas é insuficiente para perceber o meio ambiente ao seu redor através da
visão. Na verifica-se o comprometimento do funcionamento do olho, mesmo após tratamento oubaixa visão 
correção. Neste caso a pessoa possui dificuldade em desempenhar tarefas visuais, mesmo com a utilização de
lentes corretivas, necessitando de estratégias visuais compensatórias.
A se cdeficiência auditiva aracteriza pela perda parcial ou total da capacidade de ouvir ou perceber sinais
sonoros em um ou em ambos os ouvidos, decorrente de fator congênito ou causado por doença. Dessa forma, o
surdo é a pessoa cuja audição não é funcional no dia a dia e é parcialmente surdo aquele cuja capacidade de
ouvir é deficiente, porém funcional seja com ou sem prótese auditiva.
Os tipos de deficiência auditiva são: condutiva, sensorioneural, mista e neural.
• A deficiência auditiva condutiva é, normalmente, um grau leve a moderado, podendo ser tratado com 
aparelho auditivo ou com implante de ouvido médio (implante coclear).
• A deficiência auditiva sensorioneural é decorrente de danos causados às células sensoriais auditivas 
ou ao nervo auditivo, ocasionando uma perda de audição neurossensorial em grau leve, moderado, 
severo ou profundo.
• A deficiência auditiva mista é a associação das duas anteriores, a sensorioneural e a condutiva, 
decorrente em problemas em ambos os ouvidos (interno e externo ou médio).
• A deficiência auditiva neural é profunda e permanente, não havendo possibilidade de minimizá-la seja 
com uso de aparelho auditivo ou com implante coclear, porque o nervo auditivo não é capaz de transmitir 
informações sonoras ao cérebro.
Quanto à deficiência mental ou intelectual, é um tipo de deficiência manifestada antes dos dezoito anos de
idade, caracterizando-se pelo funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, com
limitações associadas a duas ou mais áreas de conduta adaptativa (comunicação, cuidados pessoais, habilidades
sociais, desempenho na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho
•
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limitações associadas a duas ou mais áreas de conduta adaptativa (comunicação, cuidados pessoais, habilidades
sociais, desempenho na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho
escolar, lazer e trabalho) ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da
sociedade (Associação Americana de Deficiência Mental – AAMD). Pode ser apresentada nos níveis leve,
moderado, severo e profundo. E o diagnóstico oriundo da área da medicina e da psicologia define o deficiente
mental como: pessoas que apresentam dificuldades psicológicas devido a patologias orgânicas neurológicas.
• Com uma deficiência intelectual leve, um indivíduo pode desenvolver habilidades escolares e 
profissionais, inclusive manter-se economicamente, embora muitas vezes necessitem de ajuda e 
orientação diante de novas situações. Podem apresentar déficit de comunicação e baixa autoestima, que 
contribuem para sua falta de espontaneidade social, contudo podem atingir grau de sucesso social e 
ocupacional em um ambiente de suporte.
• No nível moderado, um indivíduo tem capacidade insuficiente de desenvolvimento social, mas tem a 
possibilidade de se manter economicamente através de programas de trabalho supervisionados. Essa 
pessoa tem consciência de seu déficit e, muitas vezes, sente-se afastada de seus pares e frustradas por 
suas limitações.
• Em uma situação de deficiência intelectual severa, um indivíduo apresenta pouco desenvolvimento 
motor e mínimo desenvolvimento de linguagem, podendo apenas contribuir parcialmente com sua 
manutenção, desde que em ambientes controlados. Pode ocorrer um desenvolvimento rudimentar da 
linguagem oral nos anos escolares, mas, ao chegar à adolescência, se a evolução da linguagem ainda for 
fraca, pode ocorrer à evolução de formas de comunicação não verbais.
• Com um nível profundo de deficiência intelectual, um indivíduo apresenta um retardo intenso e uma 
capacidade sensorial motora e desenvolvimento da linguagem mínimos, mas mesmo assim, podem 
adquirir hábitos de cuidados pessoais, sempre de forma assistida e com cuidadores.
A , por sua vez, caracteriza-se pelo comprometimento de funções motoras, que podemdeficiência física
comprometer a mobilidade, a coordenação motora geral e a fala, decorrentes de lesões neurológicas,
neuromusculares,ortopédicas ou más formações congênitas ou adquiridas (BRASIL, 2004). O comprometimento
do aparelho locomotor compreende o sistema osteoarticular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As
limitações físicas podem ter grau e gravidade variáveis, de acordo com o segmento corporal afetado e o tipo de
lesão ocorrido (BRASIL, 2006).
Por fim, a de se tficiência múltipla rata da associação de dois ou mais tipos de deficiências, sejam elas quais
forem (físicas, intelectual, visual ou auditiva, ou ainda distúrbios neurológicos, emocionais, de linguagem, de
desenvolvimento educacional, vocacional, social e emocional). A deficiência múltipla pode ser classificada pelas
seguintes dimensões: física e psíquica (associa a deficiência física à intelectual ou a deficiência física a
transtornos mentais), sensorial e psíquica (associa a deficiência auditiva à transtornos mentais ou perda visual à
transtorno mental), sensorial e física (associa a deficiência auditiva à deficiência física ou a deficiência visual à
física) e física, psíquica e sensorial (associa a deficiência física à visual e à intelectual ou a deficiência física à
auditiva e à intelectual, ou ainda a deficiência física à auditiva e à visual).
1.4.3 Grupos com necessidades especiais
É importante ficar claro que ter uma necessidade especial não significa ser uma pessoa com deficiência. Existem
diversos grupos de pessoas que possuem necessidades especiais temporárias ou permanentes, mas não têm
qualquer tipo de deficiência física, intelectual, visual, auditiva ou múltipla. Aqui abordaremos três grupos
principais que se enquadram na descrição de pessoas com necessidades especiais: grávidas, pessoas com
distúrbios físicos de saúde (citam-se: cardiopatia, diabetes, distúrbio postural, distúrbio respiratório,
hipertensão, AIDS/Vírus da Imunodeficiência Humana - HIV, obesidade, osteoporose) e pessoas com distúrbios
emocionais (depressão e transtorno de ansiedade).
A é um estado resultante da fecundação de um óvulo pelo espermatozoide, seguida dogravidez 
desenvolvimento de um feto dentro do útero, durante um período estimado de nove meses, até o momento da
expulsão do feto, isto é, o parto. Este processo provoca muitas alterações no organismo feminino, que podem ser
desde a forma corporal até alterações de humor. Nesse estado as mulheres costumam se sentir menos atraentes,
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desde a forma corporal até alterações de humor. Nesse estado as mulheres costumam se sentir menos atraentes,
pesadas, com movimentos descoordenados e sem a agilidade habitual. A própria gestação é o indício de uma
condição saudável do organismo, no entanto é um fator limitante, pois as condições funcionais das mulheres
mudam, principalmente em relação à sua estática e seu equilíbrio, assim como há alterações nos sistemas
circulatório e respiratório e nos tecidos de sustentação (o conjuntivo e o muscular). A gestante pode apresentar
nesse período mal-estar, desconforto, cansaço, dores posturais, edema, aumento do volume mamário, entre
outros, em consequência de seu estado (LOPES; ANDRADE, 2019).
A abrange todas as doenças relacionadas ao coração e gera altos índices de mortalidade. AsCardiopatia 
cardiopatias são muito frequentes, mas, em sua maioria, não apresentam sinais e sintomas prévios, podendo até
não ser perceptível em exames específicos. Diante disso, a primeira manifestação da doença pode já ser um
evento fatal (infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, etc.). Isso alerta para a necessidade de exames
preventivos regulares. Entre as doenças cardiovasculares, uma se destaca: a doença arterial coronariana (DAC),
que tem como consequência final o infarto agudo do miocárdio. Quando este não provoca um óbito imediato,
pode desencadear angina (dor torácica persistente), arritmias cardíacas e insuficiência no miocárdio.
A DAC pode, ainda, ser caracterizada pelo desenvolvimento do processo de aterosclerose (formação de uma
placa de gordura que obstrui os vasos coronários que irrigam o miocárdio), assim como também pode ser
decorrente de uma predisposição genética ou da influência de fatores de risco. Normalmente são necessárias
intervenções cirúrgicas diante desse quadro, como a angioplastia e a cirurgia de revascularização miocárdica
(ponte de safena ou mamária). Pelo impacto que a DAC tem na saúde e na qualidade de vida das pessoas
acometidas, observam-se mudanças em seu cotidiano. Essas mudanças vão desde a ingestão diária de
medicamentos até a necessidade de redução da capacidade funcional da pessoa, que vão desde tarefas simples
como subir uma escada (SOUZA, 2013).
Diabetes ou Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica, decorrente da hiperglicemia (excesso de açúcar no
sangue), resultante de alterações na secreção e na ação da insulina ou em ambas. Está associada ao
desencadeamento de lesões em diversos órgãos do corpo humano, como olhos, rins, sistema nervoso, coração e
vasos sanguíneos. Existem dois tipos de DM, o tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1 é caracterizado pela ausência de secreção
de insulina pelas células betapancreáticas e o tipo 2, o mais comum, é caracterizado por uma combinação de
resistência à ação da insulina com resposta compensatória de secreção de insulina inadequada. Os sintomas
apresentados e importantes para o diagnóstico da diabetes são: poliúria, polifagia, perda inexplicada de peso,
associados a uma glicemia casual maior que 200mh/dL, glicose de jejum maior que 126mg/dL e glicemia de 2
horas maior que 200mg/dL (medida em teste oral de tolerância à glicose) (SOUZA, 2013).
O Distúrbio Postural caracteriza-se pelas alterações posturais estáticas são consideradas um problema de saúde
pública, principalmente as que atingem a coluna vertebral, pois podem ser um fator predisponente às condições
degenerativas da coluna vertebral do adulto (SEDREZ ., 2014). Além disso, a depender da sua magnitude, sãoet al
capazes de gerar algum tipo de incapacidade para as atividades diárias.
Quadros patológicos posturais resultam da associação de múltiplas situações, tais como: sociodemografia, estilo
de vida, exposições às atividades cotidianas, comorbidades, entre outras questões (TEIXEIRA; FERREIRA, 2019;
FERREIRA ., 2011; TEIXEIRA ., 2019). Neste sentido, os hábitos pouco saudáveis como o estilo de vida et al et al
pouco ativo e atividades repetitivas parecem disseminadas nas mais diversas comunidades. O que contribui na
elevação do peso corporal e alterações na postura (TEIXEIRA; FERREIRA, 2019; SILVA ., 2011).et al
Normalmente, os desvios posturais avaliados em estudos epidemiológicos são mudanças anteroposteriores,
como a hipercifose dorsal (curvatura da coluna acentuada a nível cervical e torácico – “corcunda”) e
hiperlordose lombar (curvatura acentuada da coluna a nível lombar). Entretanto, existem também desvios
posturais no sentido lateral, chamados de escolioses.
O Distúrbio Respiratório, enquadra-se nas doenças respiratórias crônicas (DRCs) são doenças das vias aéreas e
outras estruturas do pulmão. Alguns dos mais comuns são doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma,
doenças pulmonares ocupacionais e hipertensão pulmonar. Além da fumaça do tabaco, outros fatores de risco
incluem a poluição do ar, produtos químicos, partículas de poeira e infecções respiratórias leves frequentes
durante a infância. As DRCs não são curáveis, no entanto, várias formas de tratamento que ajudam a dilatar as
principais passagens aéreas e melhorar a falta de ar podem ajudar a controlar os sintomas e aumentar a
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principais passagens aéreas e melhorar a falta de ar podem ajudar a controlar os sintomas e aumentar a
qualidade de vida das pessoas com a doença. A visão da Aliança Global contra os DRCs da OMS é um mundo em
que todas as pessoas respirem livremente, concentrando-se, principalmente, nas necessidades das pessoas com
DRCs em países de baixa e média renda. (OMS, 2020).
O objetivo do Programa de Doenças Respiratórias Crônicas da OMS é apoiar os Estados Membros em seus
esforços para reduzir o número de morbidades, incapacidades e mortalidadeprematura relacionada a doenças
respiratórias crônicas e, especificamente, asma e doença pulmonar obstrutiva crônica.(OMS, 2020)
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é caracterizada pelo aumento mantido da pressão arterial sistólica acima
de 140 mmHg e da diastólica acima de 90 mmHg e/ou pelo uso regular de medicação para diminuição da
pressão arterial. Essa é uma das desordens cardiovasculares mais comuns na população mundial e é considerada
como um dos principais fatores de risco para a morbidade e a mortalidade cardiovascular. Sua causa pode ser
primária, quando não apresenta causa conhecida, que corresponde a cerca de 95% dos casos, e secundária,
quando é decorrente de alguma outra doença (SOUZA, 2013).
A AIDS é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse
vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais
atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo.
Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção (BRASIL, 2020).
As intervenções biomédicas contra a compreendem as ações voltadas à redução do risco de exposição,AIDS 
mediante intervenção na interação entre o HIV e a pessoa passível de infecção. Essas estratégias podem ser
divididas em dois grupos: intervenções biomédicas clássicas, que empregam métodos de barreira física ao vírus,
já largamente utilizados no Brasil; e intervenções biomédicas baseadas no uso de antirretrovirais (ARV)
(BRASIL, 2020).
As intervenções comportamentais são as ações que contribuem para o aumento da informação e da percepção
do risco de exposição ao HIV e para sua consequente redução, mediante incentivos a mudanças de
comportamento da pessoa e da comunidade ou grupo social em que ela está inserida (BRASIL, 2020).
Existem, ainda, as intervenções estruturais, que são ações voltadas aos fatores e condições socioculturais que
influenciam diretamente a vulnerabilidade de indivíduos ou grupos sociais específicos ao HIV, envolvendo
preconceito, estigma, discriminação ou qualquer outra forma de alienação dos direitos e garantias fundamentais
à dignidade humana (BRASIL, 2020).
A obesidade é considerada um dos problemas de saúde pública mais comum, atingindo um percentual
significativo da população não só brasileira, mas mundial. A obesidade pode desencadear uma série de riscos
principalmente relacionados ao surgimento de doenças cardiovasculares. Uma das maneiras mais comuns de se
determinar o quadro de obesidade é através da verificação do índice de massa corporal (IMC) do indivíduo
(SOUZA, 2013). Um IMC menor que 18,5 corresponde a pessoas com peso abaixo do normal, entre 18,5 e 24,9 é
tido como peso normal, entre 25 e 29,9 representa pessoas com peso acima do normal, entre 30 e 39,9 a pessoa
está obesa e quando o IMC é maior do que 40 considera-se a pessoa portadora de obesidade mórbida (BRASIL,
2020).
Há várias causas para o surgimento da obesidade dentre as quais podemos citar: predisposição genética, dietas
ricas em gordura, falta de exercícios físicos e alterações endócrinas (hipotireoidismo, por exemplo) (BRASIL,
2020).
O tratamento inclui a reeducação alimentar, que consiste em consumir alimentos menos calóricos, maior
ingestão de alimentos ricos em fibras e respeito aos horários das refeições. Este procedimento pode requerer
suporte psicológico e auxílio por parte da família. Outra medida adotada é o início de atividades físicas visando
gastar a energia acumulada do organismo na forma de gordura. A atividade física diminui o apetite e melhora a
autoestima. Depois de verificar se a pessoa está em condições adequadas de saúde para a prática de exercícios, o
ideal é que ela caminhe 50 minutos quatro vezes por semana (BRASIL, 2020).
A osteoporose é uma doença óssea metabólica progressiva que diminui a densidade óssea (massa óssea por
unidade de volume), com deterioração da estrutura óssea. A fraqueza do esqueleto leva a fraturas com traumas
secundários ou imperceptíveis, particularmente na coluna lombar e torácica, punho e quadril (chamadas
fraturas por fragilidade). O diagnóstico é feito por densitometria óssea ou pela confirmação de uma fratura de
https://www.who.int/health-topics/chronic-respiratory-diseases#tab=tab_1
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fraturas por fragilidade). O diagnóstico é feito por densitometria óssea ou pela confirmação de uma fratura de
fragilidade. A prevenção e o tratamento são feitos pela modificação dos fatores de risco, suplementos de cálcio e
vitamina D; exercícios para otimizar a força óssea e muscular, melhorar o equilíbrio e minimizar o risco de
quedas; e tratamento farmacológico para preservar a massa óssea ou estimular a neoformação óssea (BRASIL,
2020).
Existem dois tipos principais de osteoporose, a osteoporose primária e a osteoporose secundária. A primária
ocorre espontaneamente e compreende a maioria dos casos em homens e mulheres, enquanto a secundária é
causada por outras doenças ou medicamentos (BRASIL, 2020) .
Ressalta-se que, a perda óssea ocorre em uma taxa de cerca de 0,3 a 0,5%/ano depois dos 40 anos, acelerando
depois da menopausa em mulheres para cerca de 3 a 5%/ano por aproximadamente 5 a 7 anos (BRASIL, 2020).
Por fim, temos os d . istúrbios emocionais A depressão é um transtorno mental comum e uma das principais
causas de incapacidade em todo o mundo.Ela é caracterizada por tristeza, perda de interesse ou prazer,
sentimentos de culpa ou baixa autoestima, sono e apetite alterados, cansaço e falta de concentração. Quem sofre
com essa condição pode também ter múltiplas queixas físicas sem nenhuma causa aparente. A depressão pode
ser de longa duração ou recorrente, prejudicando substancialmente a capacidade das pessoas de serem
funcionais no trabalho ou na escola, assim como a capacidade de lidar com a vida diária. Em seu estado mais
grave, a depressão pode levar ao suicídio (OMS, 2020).
Existem também tratamentos eficazes para a depressão em seu estado leve e moderado. Esse distúrbio
emocional pode ser efetivamente tratado com terapias que utilizam o diálogo, como a cognitivo-comportamental
e a psicoterapia. Os antidepressivos podem ser uma forma eficaz de tratamento para a depressão de moderada a
grave, mas não são a primeira linha de tratamento para casos de depressão leve. Eles não devem ser usados para
tratar a depressão em crianças e não são a primeira linha de tratamento em adolescentes, grupo em que esses
medicamentos devem ser usados com cautela (OMS, 2020).
O tratamento da depressão deve incluir aspectos psicossociais, como a identificação de fatores de estresse, tais
como problemas financeiros, dificuldades no trabalho ou abuso físico/mental, assim como identificar fontes de
apoio, como familiares e amigos. A manutenção ou reativação de interações e atividades sociais é importante
(OMS, 2020).
VOCÊ SABIA?
O Plano de Ação Integral sobre Saúde Mental 2013-2020 da OMS, aprovado pela Assembleia
Mundial da Saúde em 2013, reconhece o papel essencial da saúde mental na consecução da
saúde para todas as pessoas. O plano inclui quatro grandes objetivos:
O Programa de Ação da OMS para Reduzir as Lacunas em Saúde Mental (mhGAP), lançado em
2008, utiliza orientações técnicas, instrumentos e módulos de capacitação baseados em
evidência para ampliar a prestação de serviços nos países, especialmente naqueles com
recursos escassos. O programa foca em uma série de condições prioritárias, direcionando a
capacitação para provedores de cuidados de saúde não especializados em uma abordagem
integrada que promova a saúde mental em todos os níveis de cuidados.
• liderança e governança mais eficazes para a saúde mental;
• prestação de serviços abrangentes e integrados de saúde mental e assistência 
social em contextos comunitários;
• implementação de estratégias de promoção e prevenção;
• sistemas de informação reforçados, evidências e pesquisas.
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O Transtorno de ansiedade é um grupo de transtornos nos quais 
umaansiedade é desencadeada exclusiva ou essencialmente por 
situações nitidamente determinadas que não apresentam nenhum 
perigo real. Estas situações são, por esse motivo, evitadas ou 
suportadas com temor. As preocupações do sujeito podem estar 
centradas sobre sintomas individuais tais como palpitações ou uma 
impressão de desmaio, e frequentemente se associam com medo de 
morrer, perda do autocontrole ou de ficar louco. A simples 
evocação de uma situação fóbica desencadeia em geral ansiedade 
antecipatória. A ansiedade fóbica frequentemente se associa a uma 
depressão. Para determinar se convém fazer dois diagnósticos 
(ansiedade fóbica e episódio depressivo) ou um só (ansiedade 
fóbica ou episódio depressivo), é preciso levar em conta a ordem de 
ocorrência dos transtornos e as medidas terapêuticas que são 
consideradas no momento do exame (BRASIL, 2020).
Existem também outros transtornos ansiosos, caracterizados 
essencialmente pelas manifestações ansiosas que não são 
desencadeadas exclusivamente pela exposição a uma situação 
determinada. Podem se acompanhar de sintomas depressivos ou 
obsessivos, assim como de certas manifestações que traduzem uma 
ansiedade fóbica, desde que estas manifestações sejam, contudo, 
claramente secundárias ou pouco graves (BRASIL, 2020).
 Para fins didáticos, o quadro a seguir resume este tópico de 
caracterização e classificação das pessoas com deficiência e de 
alguns grupos com necessidades especiais, bem como suas 
respectivas subdivisões:
- -20
Quadro 1 - Divisões existentes entre as pessoas com deficiência e as pessoas com necessidades especiais, ambos 
os grupos com suas respectivas subdivisões
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
Conclusão
Ao chegarmos ao final desta unidade, caro estudante, você estudou sobre as definições dos tipos de deficiência,
bem como de grupos com necessidades especiais, caracterizando-se cada um destes. Além disso,
compreendemos as políticas públicas brasileiras que objetivam a garantia de direitos das pessoas com deficiência
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• compreender aspectos sociais, históricos e culturais relacionados à pessoa com deficiência nas 
principais civilizações ocidentais;
• observar a criação de diversas medidas e políticas públicas em prol da pessoa com deficiência e, 
verificamos como esse processo é recente e exige uma constante e atual mudança por parte das demais 
camadas da sociedade;
• verificar as sucessivas etapas na definição de um termo correto para o tratamento da pessoa com 
deficiência, chegando ao atual termo ;“pessoa com deficiência”
• analisar como se dá a classificação das pessoas com deficiência de acordo com a sua respectiva 
deficiência segundo o CID-10 e a CIF e, pudemos diferenciar esse público das pessoas portadoras de 
necessidades especiais;
• identificar alguns grupos comuns na sociedade de pessoas com necessidades especiais, permitindo um 
conhecimento prévio de problemas de saúde que exigem conhecimento por parte dos profissionais de 
saúde.
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	Introdução
	1.1 Contexto histórico, cultural e social na relação entre as pessoas com deficiência e a sociedade
	1.1.1 Pessoa com deficiência na Pré-História
	1.1.2 Pessoa com deficiência na Idade Antiga
	1.1.3 Pessoa com deficiência na Idade Média
	1.1.4 Pessoa com deficiência na Idade Moderna
	1.1.5 Pessoa com deficiência na sociedade atual
	1.2 Políticas públicas de inclusãoàs pessoas com deficiência
	1.3 Análise de terminologias para a pessoa com deficiência
	Inválido
	Defeituoso
	Portador de deficiência
	Deficiente
	Pessoa sem deficiência ou pessoa não-deficiente
	Pessoa com deficiência visual ou pessoa cega ou cego
	Pessoa com deficiência intelectual ou pessoa com deficiência mental
	Pessoa com deficiência física
	Pessoa com transtorno mental ou paciente psiquiátrico
	Pessoa com surdocegueira ou surdocego
	Pessoa com síndrome de Down
	Pessoa com deficiência auditiva, pessoa surda ou surdo
	1.4 Classificação e caracterização das pessoas com deficiência e portadores de necessidades especiais (gravidez, distúrbios de saúde ou emocionais)
	1.4.1 Definições do termo “deficiência” ou incapacidade segundo a CIF
	1.4.2 Tipos de deficiência
	1.4.3 Grupos com necessidades especiais
	Conclusão
	Bibliografia

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