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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIENCIA DA ADMINISTRAÇÃO E SOCIOECONOMICAS – ESAG ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING – FUMk PROFESSOR CARLOS EDUARDO CUNHA JESSICA CAMPOS LOPES Estudo de Caso – Campari 1 – Quais foram os riscos assumidos pela Campari ao se propor fazer uma ação que depende tanto de seus consumidores? Os riscos da Campari foram diversos. Ela decidiu confiar no seu público, assim deixou todo conteúdo de marketing na mão de terceiros. Ela “migrou” para as redes sociais, onde comunidades estavam unidas em prol da marca, então fez com que estes decidissem o rumo da marca. Assim, era um risco não ter a resposta positiva deste público, visto que pesquisas indicavam a diminuição da penetração do mercado. Ela também decidiu investir na internet, um mercado que não era de seu costume, ou seja, que antes não fazia parte da sua comunicação tradicionalmente. Mesmo assim ela escolheu confiar nas histórias dos seus clientes com personalidade forte e diferenciada, exatamente igual o posicionamento da marca. O resultado foi significativo quando colocado em comparação com outras marcas ainda maiores. 2 – Como a Campari pode dar continuidade à campanha, uma vez que o mote “150 anos” não pode mais ser utilizado? Experimentando uma nova forma de se comunicar com seu público. Foi necessária uma pesquisa profunda sobre o cenário web. Um acompanhamento estrito das comunidades da Campari nas mídias sociais. Somente no Orkut já eram identificadas mais de 150 delas, algumas até mesmo sugerindo que os consumidores influenciem seus parentes e amigos próximos a experimentarem uma dose. 3 – Quais as associações que a marca pode ter conseguido nesse período, em função da campanha? O reforço de que a marca é uma bebida diferenciada, fora da curva, exclusiva e premium. 4 – Como essa campanha pode ser transportada para fora do ambiente virtual e continuar conectando consumidores? É difícil adaptar esta campanha para fora dos ambientes virtuais. Toda estrutura mudaria, e o foco provavelmente não seria o mesmo em mídias tradicionais como comerciais de televisão, revistas e jornais. A marca poderia usar consumidores reais, consumidores que possuam personalidades forte para reafirmar o posicionamento da marca, mas o elemento alcance social, estritamente encontrado nas mídias sociais, não estaria lá. Não teria o mesmo alcance, logo o resultado poderia vir, mas de forma mais lenta.