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CASOS CLÍNICOS MICOSES

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Carolina F. Maldonado
CASOS CLÍNICOS MICOSES
CASO CLÍNICO 01: Homem, 32 anos, hígido. Durante as férias foi passear em uma área rural e entrou em 2 cavernas durante o passeio. Após 15 dias do retorno, passou a apresentar febre, calafrios, cefaleia, mialgias, tosse e dispneia. 
Histoplasmose sintomática ocorre em paciente imunocompetente. Precaução padrão, sem necessidade de precauções respiratórias ou por contato. Doença na maioria das vezes é autolimitada, não necessitando de tratamento. Forma leveduriforme do fungo encontrado no paciente. 
CASO CLÍNICO 02: Homem, 70 anos. Há 3 meses apresenta febre baixa vespertina, perda de peso, sudorese noturna, dor torácica e tosse produtiva com expectoração hemoptoica. É tabagista há 35 anos e apresenta fibrose pulmonar. 
Tuberculose pulmonar, Histoplasmose pulmonar crônica cavitária, paracoco crônica (não apresentou lesões, mas nem sempre apresenta então não dá pra descartar), aspergilose pulmonar crônica (não apresenta bola fúngica, mas não pode descartar) e criptococose pulmonar crônica. 
Precaução padrão, exceto se diagnóstico positivo para tuberculose. Baciloscopia para descartar ou confirmar tuberculose. Cultura e sorologia. Forma fungo encontrado no paciente é leveduriforme. 
CASO CLÍNICO 03: Mulher, 35 anos, portadora de AIDS/HIV, com contagem de linfócitos TCD4+ de 100 células/mm³. Há 1 semana apresenta cefaleia de forte intensidade, rigidez de nuca, febre e vômitos em jato. 
Linfócitos TCD4+ normal: acima de 500 cel/mm³. Inferior a 200cel/mm³ paciente em estado avançado de imunodepressão. 
Criptococose com acometimento do SNC, o fungo é neurotrópico ou meningite. Se criptococose forma leveduriforme e precaução padrão. Paciente permanece internada devido ao alto risco de óbito. 
CASO CLÍNICO 04: Mulher, 41 anos, portadora de AIDS/HIV com contagem de linfócitos TCD4+ de 70 células/mm³. Há 2 semanas apresenta febre, adenomegalia, hepatoesplenomegalia, lesões cutâneas difusas. Hemograma evidenciou pancitopenia (diminuição das 3 linhagens sanguíneas). 
Histoplasmose no imunocomprometido. Evidenciado em forma leveduriforme no paciente. Confirmação diagnóstica por cultura, anatomopatológico e sorologia. Precaução padrão e paciente deve permanecer internada devido ao alto risco de óbito. 
CASO CLÍNICO 05: Homem, 51 anos. Após arranhadura de gato na mão esquerda, evoluiu com lesões papulares na mão que posteriormente evoluíram para úlcera e se propagaram pelo membro superior esquerdo, em trajeto de vasos linfáticos. 
Esporotricose, micose subcutânea por inoculação do fungo através de traumatismo (arranhadura na mão esquerda). Fungo encontrado em forma leveduriforme e precaução padrão. 
CASO CLÍNICO 06: Homem, 65 anos. Apresenta há 2 meses quadro de tosse produtiva e lesões com aspecto moriforme em região perilabial, além de lesões exulceradas em face e membros superiores. 
Paracoco crônica. Confirmação por Raio-X de tórax, exames de imagem e laboratoriais (demonstração microscópica do agente etiológico em exame afresco ou exame histopatológico e cultura). Precaução padrão. 
 
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Profa. Cinara Feliciano

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