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-PÚBLICO- N-1602 REV. C 11 / 2013 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 11 páginas, Índice de Revisões e GT Construção de Pavimentos Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. SC - 04 Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. ../link.asp?cod=N-0001 -PÚBLICO- N-1602 REV. C 11 / 2013 2 Sumário 1 Escopo ................................................................................................................................................. 3 2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 3 3 Termos e Definições ............................................................................................................................ 4 4 Condições Gerais ................................................................................................................................ 6 5 Condições Específicas ........................................................................................................................ 6 6 Tolerâncias ........................................................................................................................................ 11 Tabela Tabela 1 - Faixas Granulométricas da DNIT 141/2010-ES ..................................................................... 9 -PÚBLICO- N-1602 REV. C 11 / 2013 3 1 Escopo 1.1 Esta Norma fixa condições exigíveis para a execução de pavimentos. 1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. Resolução ANP Nº 19 de 11/07/2005 - Especificações dos Cimentos Asfálticos de Petróleo; Resolução ANP Nº 30 de 09/10/2007 - Asfaltos Diluídos de Petróleo; Resolução CNP Nº 1 de 20/02/1973 - Norma CNP 17 - Dispõe sobre o estabelecimento de Norma relativa a Emulsões para a Lama Asfáltica; Resolução CNP N° 7 de 06/09/1988 - Dispõe sobre as especificações das Emulsões Asfálticas Catiônicas; DNIT 031/2006-ES - Pavimentos Flexíveis -Concreto Asfáltico; DNIT 032/2005-ES - Pavimentos Flexíveis – Areia Asfalto a Quente; DNIT 047/2004-ES - Pavimento Rígido - Execução de Pavimento Rígido com Equipamento de Pequeno Porte; DNIT 048/2004-ES - Pavimento Rígido - Execução de Pavimento Rígido com Equipamento de Fôrma-Trilho; DNIT 049/2009-ES - Pavimento Rígido - Execução de Pavimento Rígido com Equipamento de Fôrma-Deslizante; DNIT 137/2010-ES - Pavimentação - Regularização do Subleito; DNIT 138/2010-ES - Pavimentação - Reforço do Subleito; DNIT 139/2010-ES - Pavimentação - Sub-base Estabilizada Granulometricamente; DNIT 140/2010-ES - Pavimentação – Sub-base de Solo Melhorado com Cimento; DNIT 141/2010-ES - Pavimentação – Base Estabilizada Granulometricamente; DNIT 143/2010-ES - Pavimentação - Base de Solo-Cimento; DNIT 144/2012-ES - Pavimentação Asfáltica - Imprimação com Ligante Asfáltico; DNIT 146/2012- ES - Pavimentação Asfáltica - Tratamento Superficial Simples; DNIT 147/2012-ES - Pavimentação asfáltica - Tratamento Superficial Duplo; DNIT 150/2010-ES - Pavimentação Asfáltica - Lama Asfáltica; -PÚBLICO- N-1602 REV. C 11 / 2013 4 DNIT 152/2010-ES - Pavimentação - Macadame Hidráulico; DNIT 153/2010-ES - Pavimentação Asfáltica - Pré- Misturado a Frio com Emulsão Catiônica Convencional; PETROBRAS N-862 - Execução de Terraplenagem; PETROBRAS N-1601 - Construção de Drenagem e de Despejos Líquidos em Unidades Industriais; ABNT NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento; ABNT NBR 7182 - Solo - Ensaio de Compactação; ABNT NBR 7207 - Terminologia e Classificação de Pavimentação; ABNT NBR 7208 - Materiais Betuminosos para Emprego em Pavimentação; ABNT NBR 9781 - Peças de Concreto para Pavimentação - Especificação e Métodos de Ensaio; ABNT NBR 9910 - Asfaltos Modificados para Impermeabilização sem Adição de Polímeros - Características de Desempenho. 3 Termos e Definições Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições ABNT NBR 7207 e NBR 7208 e os seguintes. 3.1 terraplenagem serviços de movimento de terra necessários para atingir os alinhamentos e seções definidos em projeto 3.2 leito superfície obtida pela terraplenagem ou obra de arte e conformada ao seu greide e perfis transversais 3.3 subleito terreno de fundação do pavimento 3.4 regularização do subleito operação destinada a conformar o leito, quando necessário, transversal e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros até 20 cm de espessura. O que exceder 20 cm é considerado como terraplenagem 3.5 reforço do subleito camada deespessura constante transversalmente, e variável longitudinalmente, de acordo com o dimensionamento do pavimento, fazendo parte integrante pavimento e que, por circunstâncias técnico-econômicas, é executada sobre o subleito ../link.asp?cod=N-0862 ../link.asp?cod=N-1601 -PÚBLICO- N-1602 REV. C 11 / 2013 5 3.6 sub-base camada corretiva do subleito ou complementar à base, executada quando, por circunstâncias técnico- econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre o leito regularizado ou sobre o reforço do subleito. NOTA 1 A sub-base é estabilizada granulometricamente quando constituída de camadas de solos, misturas de solos e materiais de pedra britados ou produtos totais de britagem de pedras ou ainda por qualquer combinação destes materiais. NOTA 2 A sub-base é de solo melhorado com cimento ou cal, quando constituída de uma mistura íntima e compactada, em proporções dosadas em laboratório, de solo, cimento ou cal e água. 3.7 base camada destinada a suportar e distribuir esforços oriundos do trânsito e sobre a qual é construído o revestimento. NOTA 1 A base é estabilizada granulometricamente quando constituída de camadas de solos, misturas de solos e materiais de pedra britados, ou produtos totais de britagem de pedras ou ainda por qualquer combinação destes materiais. NOTA 2 A base é de solo melhorado com cimento ou cal, quando constituída de uma mistura íntima e compactada, em proporções dosadas em laboratório, de solo, cimento ou cal e água. 3.8 imprimação aplicação, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de uma base concluída, objetivando: a) aumentar a coesão da superfície da base pela penetração do material betuminoso empregado; b) promover condições de aderência entre a base e o revestimento; c) impermeabilizar a base. 3.9 revestimento camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação de rolamento dos veículos e destinada a: a) melhorar as condições do rolamento quanto à comodidade e segurança; b) resistir aos esforços horizontais e verticais que atuam no revestimento, tornando mais durável a superfície do rolamento. 3.10 pavimento estrutura construída após a terraplenagem e destinada a: a) resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais oriundos dos veículos; b) melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança; c) resistir aos esforços horizontais que atuam na estrutura, tornando mais durável a superfície de rolamento. 3.11 obras complementares obras destinadas a dar acabamento aos pavimentos. Para efeito desta Norma, consideram-se como obras complementares os serviços de drenagem, proteções de taludes, guias, sarjetas, passeios, obras de arte correntes e especiais, sinalização horizontal e vertical, entre outras -PÚBLICO- N-1602 REV. C 11 / 2013 6 3.11.1 guias e sarjetas elementos destinados à condução de águas pluviais e limitação do tráfego de viaturas na pista de rolamento 3.11.2 passeios elementos, adjacentes à pista de rolamento, destinados ao trânsito de pessoas 4 Condições Gerais 4.1 Para efeito de aplicação desta Norma, consideram-se concluídas as obras descritas em 4.1.1 a 4.1.3. 4.1.1 As obras de drenagem, provisória ou definitiva, de acordo com a PETROBRAS N-1601. 4.1.2 As obras de terraplenagem de acordo com a PETROBRAS N-862. 4.1.3 As obras complementares em concreto de acordo com a ABNT NBR 6118. 4.2 Para materiais asfálticos de petróleo devem ser seguidas as especificações dos regulamentos técnicos de produtos asfálticos das Resoluções ANP Nº19 de 11/07/2005, CNP N° 07 de 06/09/1988, CNP Nº 1 de 20/02/1973, ANP Nº 30 de 09/10/2007 e ABNT NBR 9910. Para os demais materiais, devem ser obedecidas as especificações do DNIT, conforme condições específicas, descritas abaixo, exceto para os critérios de medição. 5 Condições Específicas 5.1 A regularização do subleito, deve ser executada de acordo com a DNIT 137/2010-ES. 5.2 O reforço do subleito deve ser executado de acordo com a DNIT 138/2010-ES. 5.3 A sub-base deve ser executada de acordo com a DNIT 139/2010-ES para a sub-base estabilizada granulometricamente e de acordo com a DNIT 140/2010-ES para a sub-base de solo melhorado com cimento. Para a base de solo-cimento deve ser utilizada a DNIT 143/2010-ES. 5.4 A base deve ser executada de acordo com a DNIT 141/2010-ES para base estabilizada granulometricamente e DNIT 141/2010-ES para a base de solo melhorado com cimento. Para a base de solo-cimento deve ser utilizada a norma a DNIT 143/2010-ES. 5.5 A imprimação deve ser executada de acordo com a DNIT 144/2012-ES. 5.6 Os revestimentos devem considerar as condições abaixo: a) concreto de cimento “portland”; b) paralelepípedos rejuntados com argamassa de cimento “portland” e areia; c) blocos pré-moldados de concreto articulado e intertravado; ../link.asp?cod=N-0862 ../link.asp?cod=N-1601 -PÚBLICO- N-1602 REV. C 11 / 2013 7 d) revestimento primário com utilização de solo estabilizado; e) revestimento primário com macadame hidráulico; f) paralelepípedos rejuntados com materiais flexíveis; g) tratamento superficial simples de penetração invertida; h) tratamento superficial duplo de penetração invertida; i) areia-asfalto à quente; j) concreto betuminoso usinado à quente; k) lama asfáltica; l) camada de rolamento de pré-misturado à frio. 5.6.1 Revestimento de Concreto de Cimento “Portland” Constituído de placas de concreto não armadas, ou eventualmente armadas, desempenhando simultaneamente as funções de base e revestimento, devendo ser executado de acordo com as DNIT 049/2009-ES, DNIT 047/2004-ES e DNIT 048/2004-ES. 5.6.2 Revestimento com Paralelepípedos Constituído de blocos de granito, ou outra rocha viva, com resistência mínima à compressão de 98 MPa (1 000 kgf/cm2) e peso específico mínimo de 23,5 kN/m3 (2 400 kgf/m3), com faces planas afeiçoadas de forma retangular. Deve ser executado conforme abaixo, admitindo-se já concluído o assentamento das guias conforme explicitado em 5.7: a) os paralelepípedos devem ter a forma de um prisma reto de base retangular com dimensões aproximadas de 10 cm x 20 cm x 15 cm; b) quando indicado no projeto correspondente, os elementos constituintes do pavimento devem ser executados de acordo com 5.1 a 5.3; c) sobre o leito preparado, deve ser espalhado uma camada solta de areia ou pó de pedra, com uma espessura de 5 cm, destinada a compensar as irregularidades e desuniformidades dos paralelepípedos; d) o assentamento deve ser feito em fiadas com a maior dimensão da peça normal ao eixo do arruamento, com espaçamento entre os blocos de 1,5 cm e alternados para permitir uma amarração entre os blocos; e) os alinhamentos e níveis devem ser feitos por meio de ponteiros com afastamento máximo de 10 m, onde devem ser marcados os níveis correspondentes às seções transversais do arruamento; f) marcados os níveis, devem as seções transversais serem obtidas por meio de redes de linhas de cordel, fortemente esticadas transversal e longitudinalmente ao eixo do arruamento; g) os caimentos transversais devem ser, no mínimo, de 2 %; h) pronta a rede de cordéis, os paralelepípedos devem ser colocados sobre a camada solta e golpeados manualmente, de modo que as suas faces superiores fiquem cerca de 1 cm acima das linhas de referência. 5.6.2.1 Rejuntamento com argamassa de cimento e areia: a) antes do rejuntamento, o calçamento deve ser devidamente compactado com rolo compactador de 80 kN a 100 kN, de modo a atingir o greide do projeto; b) a compactação das partes inacessíveis aos rolos deve ser efetuada por compactadores mecânicos; c) o rejuntamento deve ser executado com o preenchimento total da junta com argamassa de cimento e areia no traço em volume 1:3, ou no traçoindicado pelo projeto, devendo ser frisado, com a argamassa ainda fresca, com um ferro de ponta virada no sentido da maior dimensão dos blocos. -PÚBLICO- N-1602 REV. C 11 / 2013 8 5.6.2.2 Rejuntamento com materiais flexíveis: a) para a modalidade rejuntada com areia ou pó de pedra, o rejuntamento deve ser feito espalhando-se uma camada de areia, ou pó de pedra, de 2 cm de espessura sobre o calçamento, forçando-se, por meio de vassourões adequados, a penetração desse material nas juntas dos paralelepípedos; b) para a modalidade rejuntada com material betuminoso, o rejuntamento deve ser feito espalhando-se inicialmente uma camada de pedrisco (brita zero) de 1 cm de espessura sobre o calçamento e forçando-se, por meio de vassouras apropriadas, a penetração desse material até preencher 1/3 da profundidade das juntas; c) em seguida, com regadores apropriados, completa-se o enchimento das juntas com o material betuminoso até que aflore na superfície do calçamento; d) após o rejuntamento, o calçamento deve ser devidamente compactado com o rolo compactador liso com peso mínimo de 100 kN; e) a compactação das partes inacessíveis aos rolos compactadores deve ser efetuada por meio de soquetes manuais ou mecânicos adequados. 5.6.3 Revestimento em Blocos de Concreto Pré-Moldados Constituído de blocos articulados e intertravados de concreto simples, altamente vibrados e prensados, e deve ser executado conforme abaixo: a) os blocos devem ter formato regular, faces planas, com resistência ao esmagamento mínimo de 24,50 MPa (250 kgf/cm2) e peso específico de 15,7 kN/m3 (1 600 kg/m3); b) o concreto deve ser executado de acordo com a ABNT NBR 9781; c) quando indicado no projeto correspondente, os elementos constituintes do pavimento devem ser executados de acordo com 5.1 a 5.3; d) sobre o leito preparado, deve ser espalhado uma camada solta de areia ou pó de pedra, numa espessura de 4 cm; e) o assentamento deve ser feito em fiadas, perpendiculares ao eixo do arruamento; f) o espaçamento entre os blocos, a compactação e o rejuntamento devem obedecer às condições indicadas pelo fabricante. 5.6.4 Revestimento Primário com Utilização de Solo Estabilizado Constituído de uma camada estabilizada granulometricamente, superposta ao leito do arruamento e capaz de oferecer uma superfície de rolamento superior à do solo natural. 5.6.4.1 O revestimento primário deve ser executado de preferência com materiais existentes no local e que satisfaçam aos seguintes requisitos: a) deve ser isento de matérias orgânicas e vegetais, de torrões de argila e se enquadrar em uma das granulometrias C, D, E ou F da Tabela 1; b) o agregado graúdo (retido até a peneira no 10) é constituído por partículas duras e duráveis de fragmentos de pedra, pedregulho ou escória; a sua percentagem de desgaste, no ensaio de “Los Angeles”, não deve sersuperior à 50; c) pode ser empregado também agregado graúdo com percentagem de desgaste superior à 50 (ensaio de “Los Angeles”), uma vez que se tenha conhecimento de resultados satisfatórios de sua utilização em outros serviços de revestimento primário ou de pavimentação; d) o agregado miúdo (que passa na peneira no 10), deve ser constituído por areia natural (ou produzida por britagem) e partículas finas que passam na peneira no 200; e) a fração que passa na peneira no 40 deve ter o limite de liquidez inferior ou igual à 35 (LL 35), o índice de plasticidade igual ou superior à 4 e inferior ou igual à 9 (4 IP 9); -PÚBLICO- N-1602 REV. C 11 / 2013 9 f) recomenda-se, também, que quando o revestimento deve ser mantido por vários anos sem receber tratamento betuminoso ou outra camada impermeabilizante que lhe venha a sobrepor, deve ser especificado, um mínimo, de 8 % passando na peneira no 200, em lugar das percentagens mínimas indicadas acima para a curva granulométrica C ou E. [Prática Recomendada] Tabela 1 - Faixas Granulométricas da DNIT 141/2010-ES Peneira Percentagens em peso, passando A B C D E F 2” 100 100 - - - - 1” - 75-95 100 100 100 100 3/8” 30-65 40-75 50-85 60-100 - - No 4 25-55 30-60 35-65 50-85 55-100 70-100 No 10 15-40 20-45 25-50 40-70 40-100 55-100 No 40 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70 No 200 2-8 5-15 5-15 10-25 6-20 8-25 5.6.4.2 São indicados os seguintes equipamentos básicos para a execução do revestimento: a) motoniveladora pesada com escarificador; b) carro tanque distribuidor de água; c) rolos compactadores; d) conjunto pulvimisturador de solo; e) grades de discos. 5.6.4.3 As operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento e secagem, compactação e acabamento dos materiais importados realizadas na pista devem ser efetuadas conforme abaixo: a) o leito da via deve estar perfeitamente regularizado e consolidado, obedecendo às condições de alinhamento, greide longitudinal e seção transversal; as sarjetas, nos cortes, devem estar em condições de funcionamento; b) o revestimento deve abranger a pista de rolamento e os acostamentos, se existirem, e ter uma espessura mínima de 20 cm em toda sua extensão e largura, podendo ser efetuada a mistura dos solos na própria via ou em usina fixa ou móvel; c) a mistura na via deve ser feita pelo conjunto pulvimisturador, no caso de se utilizar materiais do próprio leito da via e de uma única jazida próxima; d) as usinas fixas ou móveis, devem ser usadas preferencialmente quando ocorre a necessidade de mistura de solos provenientes de jazidas de origens diversas; e) para o caso de se usar pulvimisturador, o material é depositado na pista, em pilhas alinhadas ao longo do eixo da via e espalhados com uma motoniveladora para atingir a conformação da seção transversal; f) em seguida, com o carro distribuidor de água, é feito o umedecimento do material espalhado até atingir o teor ótimo de umidade e com a utilização do pulvimisturador é feita a mistura dos materiais até atingir uma mistura uniforme; g) a compactação deve ser feita em seguida, devendo-se atingir. no mínimo, 100 % em relação à massa específica aparente, máxima seca, obtida no método de ensaio da ABNT NBR 7182 com o teor de umidade devendo atingir a umidade ótima do ensaio citado com uma variação de 2 %; -PÚBLICO- N-1602 REV. C 11 / 2013 10 h) após a mistura, no caso de se utilizar usinas fixas ou móveis, o solo deve ser depositado ao longo da pista e, em seguida, espalhado e compactado conforme descrito em e), f) e g). 5.6.4.4 O controle tecnológico e o controle geométrico devem ser feitos conforme os itens específicos da DNIT 141/2010-ES. 5.6.5 Revestimento Primário em Macadame Hidráulico Constituído de uma ou mais camadas de agregados britados (pedra, escória ou cascalho), ligadas por meio de pó de pedra e água, de modo a formar uma massa compacta, devendo ser executado de acordo com a DNIT 152/2010-ES. 5.6.6 Revestimento em Tratamento Superficial Simples de Penetração Invertida Constituído de material betuminoso e agregado mineral, no qual o agregado é colocado uniformemente sobre o material betuminoso aplicado em uma só camada, devendo ser executado de acordo com a DNIT 146/2012- ES. 5.6.7 Revestimento em Tratamento Superficial Duplo de Penetração Invertida É constituído de duas aplicações de material betuminoso, cobertas cada uma de agregado mineral, devendo ser executado de acordo com a DNIT 147/2012-ES. 5.6.8 Revestimento em Areia-Asfalto à Quente Constituído da mistura à quente, em usina apropriada, de agregado miúdo, material de enchimento e cimento asfáltico, espalhada e comprimida à quente, devendo ser executado de acordo com a DNIT 032/2005-ES. 5.6.9 Revestimento em Concreto Betuminoso Usinado à Quente Constituído da mistura à quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (“filler”) e material betuminoso, espalhada e comprimida à quente, devendo serexecutado de acordo com a DNIT 031/2006-ES. 5.6.10 Revestimento em Lama Asfáltica É constituído da mistura, em consistência fluida, de agregados minerais miúdos, material de enchimento (“filler”), emulsão asfáltica e água, devidamente espalhada e nivelada. Deve ser utilizada exclusivamente em restauração de pavimentos em desagregação, de acordo com a DNIT 150/2010-ES. 5.6.11 Revestimento em Concreto Betuminoso Pré-Misturado a Frio É constituído de material betuminoso e agregado mineral em cujo preparo não haja pré-aquecimento dos materiais empregados, devendo ser executado de acordo com a DNIT 153/2010-ES. 5.7 As guias, sarjetas e passeios devem ser executadas de acordo com os detalhes indicados no projeto de engenharia correspondente e atender às condições abaixo: a) as escavações devem ser executadas após a execução de base de arruamento; -PÚBLICO- N-1602 REV. C 11 / 2013 11 b) onde houver necessidade de execução de aterro para atingir a cota de assentamento, o qual deve ser devidamente compactado em camadas de, no máximo, 15 cm de espessura, até se atingir o grau de compactação de 100 % em relação à massa específica aparente, máxima seca, obtida no ensaio da ABNT NBR 7182 o teor de umidade ótima do ensaio citado com uma variação de 2 %; c) as guias podem ser de concreto pré-moldado ou moldado “in loco”, de granito ou outra rocha viva com as características físicas descritas no 5.6.2; d) as sarjetas podem ser de concreto moldado “in loco”, ou com o mesmo material de revestimento da pavimentação; e) os passeios podem ser de placas de concreto pré-moldadas, concreto moldado “in loco”, ou blocos de cimento articulados; f) as peças pré-moldadas devem ser assentadas em terreno compactado e rejuntadas com argamassa de cimento e areia no traço em volume de 1:4; g) o reaterro deve ser executado com material proveniente da escavação e compactado, por compactador mecânico, em camadas de 15 cm de espessura. 6 Tolerâncias 6.1 As tolerâncias admissíveis para os serviços constantes desta Norma são as descritas em 6.1.1 a 6.1.3. 6.1.1 Para os revestimentos de paralelepípedos: a) alinhamento: 1,5 cm; b) nivelamento: 1,0 cm. 6.1.2 Para os revestimentos de blocos pré-moldados de concreto: a) alinhamento: 0,5 cm; b) nivelamento: 0,5 cm. 6.1.3 Para guias, sarjetas e passeios: a) dimensões: 5 cm; b) nivelamento: 0,5 %; c) alinhamento de cada peça: 1,0 %; d) escavação: não mais que 5 cm da cota de assentamento. 6.2 Para os demais serviços, as tolerâncias admissíveis das normas do DNIT referenciadas nos itens específicos. -PÚBLICO- N-1602 REV. C 11 / 2013 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A Não existe índice de revisões. REV. B Partes Atingidas Descrição da Alteração Revalidação REV. C Partes Atingidas Descrição da Alteração 2 Substituição da DNER-ES 312/97 pela DNIT 032/2005-ES. Substituição da DNER-ES 313/97 pela DNIT 031/2006-ES. Substituição da DNER-ES 324/97 pela DNIT 049/2004-ES. Substituição da DNER-ES 326/97 pela DNIT 048/2004-ES. 5.6.1 Substituição das DNER-ES 324/97, DNER-ES 325/97 e DNER-ES 326/97 pelas DNIT 049/2004-ES, DNIT 047/2004-ES e DNIT 048/2004-ES, respectivamente. 5.6.8 Substituição da DNER-ES 313/97 pela DNIT 031/2006-ES. 5.6.9 Substituição da DNIT 031/2004-ES pela DNIT 031/2006-ES.