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1 PROFESSOR: UM DESAFIO NOS DIAS ATUAIS Flávia de Souza Vieira Professor-Tutor Externo: Angela Mari Mattos Pereira Schwa RESUMO Ao iniciar a pesquisa é importante relatar que ensinar trata-se de uma arte, e o professor para obter êxito nessa tarefa de ensinar precisa não apenas de metodologias e aptidões, mas também muita força de vontade e persistência no que está fazendo, além da busca constante de aperfeiçoamento. Muitos professores têm essas características, mas nem todos, não apenas pela falta de vontade própria, mas também pelos desafios diários que encontra no seu caminho. O professor que demonstra essa força de vontade ao realizar o seu trabalho vive em constante plano de mudança da sua forma de ensinar passa a ser não somente um mediador da aprendizagem e sim se torna um profissional ativo, equilibrado, atento ao que ocorre com seus alunos como um todo e é dessa forma que passará a compreender o que é mais importante ensinar. O trabalho que segue tem como objetivo apresentar principalmente as várias dificuldades que os professores vêm enfrentando em sala de aula. Foram utilizados temas teóricos para que se desenvolvesse a pesquisa bibliográfica através de uma prática simulada. Palavras chave: Educador. Desafio. Dificuldades. 1 INTRODUÇAO Com a rapidez das mudanças ocorridas no mundo de hoje é preciso descobrir como lidar com o acúmulo de conhecimentos que os educandos trazem de fora para dentro da escola. É importante pensar como os professore devem agir em sua pratica diante de todas essas mudanças. Então trabalhar na educação nos dias atuais requer do professor uma postura diferenciada do que era acostumado no passado, o educador deve estar sempre preparado para enfrentar os diversos problemas encontrados no seu dia a dia. Segundo Lacerda (2011): “As mudanças no contesto escolar 2 e social requerem profissionais atualizados e competentes, que estejam preparados para atuar com diversos problemas.” Qual é o papel do professor nos dias atuais, qual seria o verdadeiro significado de ser professor, quais são os desafios que os professores encontram na sua profissão como um todo. E por último qual o caminho que o professor deveria seguir para se tornar um profissional bem-sucedido. Todos esses temas citados no parágrafo anterior serão abordados com mais ênfase no trabalho a seguir, onde inicialmente o que é ser professor, os desafios que enfrenta e o que é necessário para que seja bem-sucedido em seu trabalho. Finalizando apresenta-se as considerações finais. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 O QUE SIGNIFICA SER PROFESSOR HOJE Teoricamente temos muito que falar sobre o que é ser professor, como por exemplo: Para ser professor deve ser formado em uma escola superior; Deve ter um conhecimento logico sobre o que vai trabalhar e se apresentar com uma linguagem objetiva e clara; Conhecer bem os componentes de seu trabalho sala de aula, alunos, escola; entre muitas outras coisas. Na realidade o professor faz hoje em sala de aula o papel de pesquisador, questionador, orientador e deve estar sempre aberto a mudanças e manter equilíbrio constante. Deve acreditar que todos, sem exceção, são capazes de aprender e se tornarem cidadãos críticos e autônomos. Sua pedagogia deve ser fundamentada na ética, no respeito a sua dignidade e do outro repudiando qualquer forma de discriminação. Tudo o que foi elencado é importante, mas o educador não pode se esquecer de que não deve ser autoritário e simplesmente impor suas vontades e aplicá-las em seus conteúdos aos educandos esquecendo a educação que este traz do meio externo a escola. 3 Quando o educando chega à sala de aula, vêm com ele experiências já vividas, e com tudo isso o que já viveu aprendeu a valorizar certas coisas. Deve-se entender então em primeiro lugar que o sujeito da educação é o educando e o educador é apenas coordenador e orientador dessa educação. A educação deve ser um processo de troca entre professor e aluno, essa interação entre ambos é essencial, pois se cria uma confiança entre eles facilitando assim a aprendizagem. O professor deve pensar no aluno como um todo deve levar em consideração o que este enfrenta de dificuldades no seu dia a dia, isso torna o professor ideal a seus alunos, pois mostra seu interesse, sua disponibilidade para com eles até mesmo fora de escola. Então o ideal seria ensinar a partir do que o educando já sabe e domina e ampliar assim o seu conhecimento sem lhes impor um novo modo de vida à força. Podemos destacar aqui o que é educar para Paulo Freire, segundo Gadotti (1999): “educar-se é impregnar de sentido cada ato cotidiano”. Devemos sempre como profissionais da educação lembrar que lidamos com seres humanos que já vem para a escola com uma história escrita, a qual deve ser devidamente aproveitada dentro do contexto pedagógico, podendo esta mesma história ser constantemente aproveitada para a própria aprendizagem do aluno. Não podemos esquecer-nos também de colocar a importância dos diferentes saberes da experiência e da pratica que os professores trazem consigo, fruto de uma formação acadêmica e profissional, que são associadas a uma trajetória de vida que devem verdadeiramente ser valorizadas. 2.2 OS DESAFIOS DE SER PROFESSOR O professor de hoje precisa lidar com mudanças constantes na área tecnológica e cientifica. E com todas essas mudanças as crianças também mudam, pois, a criança de hoje não é diferente da de ontem e com certeza será diferente da criança de amanhã. Se pensarmos no método de educação de ontem que por muitos ainda é usado nos dias de hoje, podemos refletir que a maioria dos alunos hoje em dia passam horas na frente do computador, em contato direto com as mais recentes e diferentes informações. A criança não é mais um ser passivo, que apenas percorre o s caminhos que já foram traçados pelos adultos, hoje eles tomam decisões e tem opiniões próprias. Essa autonomia está crescendo bastante dentro de casa e esbarrando nos procedimentos autoritários da escola, e isto está levando o professor a repensar sua prática em sala de aula. 4 Trabalhando na área da educação, vemos constantemente a contrariedade dos professores principalmente os mais velhos em fazer o uso da tecnologia em suas aulas, sendo que este é um método que pode muito favorecer a aprendizagem efetiva do aluno. Baseada nesse ponto de vista fica claro que a educação moderna precisa de mudança, pois precisamos de jovens e adultos mais autônomos, participativos e criadores da sociedade na qual estão inseridos. Mas não é apenas as mudanças que os educadores encontram de dificuldades no seu caminho em sala de aula muito pelo contrário estas dificuldades são infinitas. A seguir vamos enumerar algumas dessas dificuldades que os professores enfrentam no seu dia a dia em sala de aula: Como trabalhar adequadamente com discriminação entre colegas; Desigualdades sociais, observamos que muitos alunos não têm condição nem mesmo de comprar seu próprio material; Grande número de alunos em sala de aula dificultando a aprendizagem direcionada; Indisciplina, dificuldades de aprendizagem, problemas psicológicos; A inclusão que ainda não é trabalhada de forma correta nas escolas; A importância do professor alfabetizador; Participação da família no ambiente escolar, entre outras. Como vemos as dificuldades encontradas são muitas, mas uma das principais que deve ser destacada é a importância da participação da família na escola. Silva (2011, apud Silvano2005, p.53) diz: “A família é responsável pela sobrevivência física, psíquica das crianças, constituindo-se o primeiro grupo de mediação do indivíduo com o mundo social, onde acontecem os primeiros aprendizados dos hábitos, costumes, da cultura e a socialização primária. Devemos,portanto, destacar a importância da participação da instituição escolar no desenvolvimento e na formação do ser humano. ” De fato, a família desenvolve um papel importante para a educação dos seus filhos, mas muitos se esquecem disso e jogam essa responsabilidade apenas para escolas e professores. Se as pessoas da família não impõem limites, suas crianças vão ser indisciplinadas, mal-educadas em sala de aula e os 5 professores se não tiverem ajuda vinda do lar não conseguirá realizar essa árdua tarefa de educar bem os alunos em uma sala de aula cheia em apenas quatro horas de aula por dia. 2.3 DIFICULDADE DA INCLUSÃO Este é um tem que merece um pouco mais de atenção, pois, as pessoas com deficiência no ensino regular divide opiniões principalmente entre professores e especialistas. Por muito tempo a educação especial era realizada de forma paralela à educação comum, sendo até mesmo uma forma mais fácil de garantir a educação de pessoas com deficiência. No entanto, estudos e debates sobre o assunto mudaram essa lógica, hoje a ideia de que educação especial deve integrar a proposta pedagógica está consolidada e assegurada por um amplo aparato legal, que garante a matrícula, em classes comuns, dos estudantes nas seguintes condições: Alunos com deficiência: aqueles que tem impedimento de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial. Alunos com transtorno global do desenvolvimento: os que apresentam alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento em relações sociais, na comunicação estereotipias, motoras. Incluem-se aqui alunos com Autismo Clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rette, transtorno desintegrativos da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação. Alunos com altas habilidades e superdotação: os que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade. Vemos então que o sistema educacional brasileiro passou por muitas mudanças nos últimos anos marcando a importância de cada vez mais se respeitar a diversidade, garantindo a convivência e aprendizagem de todos os alunos dentro das escolas regulares. Esse convívio nas escolas principalmente em sala de aula busca o respeito aos diferentes ritmos de aprendizagem. Dentro desse contexto de inclusão todos os professores em geral têm encontrado grandes dificuldades pois, além de aprender a adaptar o planejamento e os procedimentos de ensino é preciso que os educadores olhem para as competências dos alunos, e não apenas para suas limitações. Então na sala de aula inclusiva considera-se que os conteúdos escolares são objetos de aprendizagem para o aluno, e o professor assume a função de mediar esse conhecimento, para isso 6 seu planejamento precisa flexibilidade na abordagem do conteúdo, na promoção de múltiplas formas de participação desses alunos com deficiência nas atividades educacionais e na recepção dos diversos modos de expressão do aluno, sempre considerando seus limites. Ainda não está bem entendido como agir com os alunos de inclusão, para melhorar um dos primeiros passos nessa direção seria melhorar a formação dos professores para que estes adquiram o mínimo de noções básicas sobre necessidades educacionais especiais e que também reflitam sobre o verdadeiro sentido da inclusão e sua importância, os professores precisam de alicerce teórico para assumir o dever de ensinar todos os alunos sem negligenciar a educação dos portadores com deficiência. Hoje em muitas escolas em sua maioria as públicas contam com um professor auxiliar em sala de aula na qual tenha um aluno de inclusão. O segundo professor de turma como é chamado auxilia o aluno e faz uma mediação do conteúdo aplicado pelo professor regente de uma forma mais objetiva e de fácil entendimento para esse aluno. Para Maria Tereza, professora da UNICAMP: “ O progresso deve ser medido não em relação à média, mas em relação a trajetória pessoal de cada aluno. A escola não é um concurso. ” Dentro de todo esse contexto citado anteriormente todo professor deve compreender que cada estudante é único e merece ser avaliado individualmente. 2.4 O PAPEL DO PROFESSOR ALFABETIZADOR HOJE Para começar podemos observar que toda criança tem direito a uma educação de qualidade, mesmo esse direito lhe sendo garantido por lei, ainda existe muita evasão e repetência nas escolas; e esse fracasso escolar talvez se deva ao fracasso da alfabetização. Assim se pode considerar que uma educação de qualidade depende principalmente da ação pedagógica desenvolvida em sala de aula e para que essa ação seja bem-sucedida ela está diretamente ligada à formação do professor. O plano nacional de educação destaca que é na formação do professor que se encontram possibilidades de mudar o quadro de analfabetismo no nosso país. O professor tem um papel importante nos primeiros anos de uma criança na escola, pois o aluno toma o professor como um exemplo e os professores por sua vez devem ter a consciência de que o aluno é o centro e a base de toda ação pedagógica e da transformação pessoal do próprio 7 professor, e que está só faz sentido se serviu para transformar seus alunos, fazendo-os assim bons leitores e escritores para que no futuro seja uma pessoa que saiba se relacionar e conviver com outras. Hoje se deve observar que o conhecimento que a criança adquire é estimulado a partir de experiências, o aluno pode participar das aulas ativamente, experimentando pesquisando e assim melhor refletindo sobre tudo o que foi falado, assim o aluno pode aprender muito mais do que quando apenas ouve o professor. Nas salas de aula hoje os professores procuram favorecer a autonomia de seus alunos, e através de trabalhos em grupo estimula a diferença de ideias que favorece tanto os alunos mais adiantados quanto os mais atrasados. O professor deve ser o verdadeiro estimulador da aprendizagem, deve estar sempre propondo desafios, interrogando, debatendo sempre propondo aos seus alunos que pesquisem para descobrir novos conhecimentos. “Muitos alunos aprendem melhor com seus colegas do que com a explicação do seu professor, e por esse motivo, os desafios apresentados não devem vir acompanhados de respostas definitivas, mas, antes devem ser propostos a duplas, trios ou quartetos para que, desafiados, busquem alcançar uma conclusão, ajudando uns aos outros. ” (ANTUNES, 2008, p.42). Temos também conhecimento das dificuldades enfrentadas nas escolas, e todas essas dificuldades estão relacionadas a fatores sociais, políticos, econômicos e culturais. O professor não pode deixar de observar que não pode avaliar ou trabalhar da mesma forma com alunos de escolas públicas e de escolas particulares, ou crianças que estejam bem alimentadas ou que estudam de manhã. E mais uma vez em contexto diferente nos voltamos para a individualização onde cada um tem seu tempo próprio e único de aprender. 2.5 O PROFESSOR BEM SUCEDIDO O professor bem-sucedido não é apenas aquele que ganha bem, mas claro que o reconhecimento financeiro ao profissional da educação o levaria a fazer o seu trabalho com mais prazer. Se bem que é um equívoco pensar que, com mais verba, a educação ficará melhor, que os alunos aprenderão mais, que os professores ficarão mais felizes. Tudo isso se alcança com inteligência, quando muitos trabalham por dinheiro sem interesse, há professores que amam seus alunos e sentem prazer em ensinar. 8 Os alunos hoje gostam do professor que traz novidades para sua prática, que varie suas técnicas, gostam e admiram o professor que mostra competência no seu trabalho, mas que sejatambém humano afetivo e compreensivo isso atrai os alunos. Os educadores têm uma tarefa árdua no seu caminho que é tentar diminuir o distanciamento que há entre professores e alunos, uma das soluções para diminuir esse problema é trazer a tecnologia para suas aulas, pois é algo atraente aos olhos dos alunos. Mas o professor deve ter muito cuidado, pois de nada vai adiantar usar de alta tecnologia nas suas aulas e não ser capaz de deixar seus alunos participarem ativamente das suas aulas. De acordo com o que fala Gadotti (1999): “a falta de comunicação aparece como um dos fatores do fracasso escolar dos alunos, da própria escola e dos professores.” O professor não precisa ser perfeito para fazer um grande trabalho, deve se mostra alguém atento às necessidades dos alunos, a evolução que acontece ao seu redor e assim ser capaz de aprender também enquanto ensina; pois não há conhecimento válido se não for compartilhado. O professor ideal é aquele que consegue despertar nos seus alunos o interesse a curiosidade chegando dessa forma a estimular e incentivar o aparecimento das melhores qualidades de cada um e que essa qualidade possa da melhor forma possível ser aproveitada em toda sua vida. Não podemos esquecer-nos de citar que aos olhos da maioria dos alunos os professores ideais são raros ou mesmo não existam. Mas todo professor sempre deixa sua marca nos alunos. “O professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o professor mal- amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca” (FREIRE, 1996, p. 73). Por isso o professor deve tomar cuidado a que caminho seguir para sua prática, pois sempre será um exemplo a ser seguido por seus alunos. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após concluir a pesquisa podem-se tirar algumas conclusões como, não há tempo próprio para aprender, sempre é possível aprender, pois aprendemos a vida toda, não podemos esquecer que é 9 apenas um sujeito que aprende e não um coletivo e é por isso que o educador deve respeitar a individualidade de cada um. Quanto aos professores podemos falar que estes são sempre cobrados quase nunca reconhecidos. Os alunos nunca reconhecem o esforço dos professores que muitas vezes tem que usar seus próprios recursos financeiros para adquirir material didático para a melhor aprendizagem de seus alunos. O professor hoje tem que dispor bastante do seu tempo livre em disposição da escola, pois deve preparar aula, avaliar, e é dessa forma que muitas vezes chega à sala de aula já cansada sem muita disposição. Mas nós professores não devemos desanimar, pois somos parte fundamental na vida de milhões de crianças e adolescentes que farão o melhor futuro do nosso mundo se nós dermos o melhor de nós como educadores hoje. Através de todos esses temas citados acima, desafios, dificuldades e métodos de como o professor deve agir tudo isso leva a um mesmo objetivo, criar alunos com uma autonomia intelectual e prontos para o exercício de uma cidadania plena, esse deve ser o papel fundamental da educação. Mas o principal que devemos lembrar é que ser professor não é apenas uma profissão e sim um dom, não se é professor apenas por dinheiro. REFERÊNCIAS ANTUNES, Celso. Em minha sala de aula. São Paulo. Ciranda Cultural, 2008. FREIRE, Paulo. Práticas Pedagógicas da Autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo. Paz e Terra. 1996. GADOTTI, M. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Scipione, 1999. GADOTTI, M. ANTUNES, A. DVD Coleção Grandes Educadores. Produzido e Distribuído por: Centro Difusor de Cultura Ltda, 1999. 10 KAZUYABU, Marina. Dificuldade da inclusão divide professores e especialistas. Disponível em: http://www.revistaeducacao.com.br/inclusao-na-pratica. Acesso em: 10/04/2018 LACERDA, Caroline Côrtes. PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR: DÚVIDAS OU DESAFIOS? Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp? Acesso em: 27/03/2018. SILVANO, Elenir de Aguiar. Família e Escola. Disponível em: http://www.ceivm.com.br Acesso em: 15/03/2018.
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