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CENTRO DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E SOCIAIS APLICADAS
 SERVIÇO SOCIAL 7º SEMESTRE
NILDA PEREIRA SILVA
SISTEMA PENITENCIÁRIO :
Condições Carcerária do Presídio Nilton Gonçalves em
 Vitória da Conquista-Bahia e oServiço Social.
Vitória da Conquista - Bahia
2020
NILDA PEREIRA SILVA
SISTEMA PENITENCIÁRIO :
Condições Carcerária do Presídio Nilton Gonçalves em
 Vitória da Conquista-Bahia e oServiço Social.
Trabalho de Conclusão de Curso I apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção em Serviço Social 7º semestre, tendo como competências: Ética na pesquisa,Etapas do trabalho monográfico, Elaboração do projeto de pesquisa, Estatística e Indicadores sociais. Tendo como orientadora a:
 Professora Valquiria Aparecida Dias Caprioli.
 
 
 Vitória da Conquista- Bahia
 2020
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA	4
3. FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS	5
4. JUSTIFICATIVA:	5
5. METODOLOGIA: 	5
5.1MÉTODO.....................................................................................................5
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	6
7. CRONOGRAMA DA PESQUISA (PREVISÃO SOBRE O TEMPO PARA O DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA)	11
	
8. RESULTADOS ESPERADOS	12
9 REFERÊNCIAS	13
INTRODUÇÃO
 Frente a situação dos presídios brasileiros que não é um a situação atual, mas sim de longas datas, ou seja um sistema carcerário falido, pois tem apresentado um número de presos muito maior do que o de vagas. Segundo dados do Monitor da violência são 700 mil presos em regime fechado, enquanto nos presídios a capacidade é de 415 mil. O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, perdendo apenas dos EUA, da China e Rússia. 
Neste sentido esta pesquisa visa analisar e pontuar os problemas existentes no “Presídio Nilton Gonçalves na cidade de Vitória da Conquista no Estado da Bahiae a importância do serviço social na instituiçao carcerária, pois o mesmo passa por grandes percalsos assim como os demais aqui no Brasil. O sistema prisional ainda não saiu daquela forma de punir o infrator tirado-lhe a liberdade, para que não servisse de exemplo para os demais que conviviam na mesma sociedade.
O Presídio Nilton Gonçalves destina-se ao recolhimento de presos de ambos os sexos em regime semi-aberto e as sentenciados ao regime fechado, Os internos e internas que estão neste sistema prisional, na sua maioria estão envolvidas no tráfico de drogas, homícídios, estupros sendo tal população encarcerada constituída, em sua maioria, por pessoas negras, jovens, pobres e com baixa escolaridade que respondem por crimes contra o patrimônio (roubos e furtos) e pela lei de drogas (porte ou tráfico).
Existe uma parceria do governo municipal e o serviço social junto ao Presídio Nilton Gonçalves visando a efetivação dos direitos, deveres, e ainda de garantias, assim como as ações sociais, que envolve todo o corpo técnico dos profissionais, tendo relevância o trabalho desenvolvido pelo Serviço Social que está sempre em ativo para as questões relacionada ao acolhimento do usuário e no que se refere aos atendimentos das demandas cotidianas, o assistente social estar atento para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas presas no que tange as condições de habitabilidade no cárcere, questões de saúde e de relacionamento entre os internos, pois tudo repercute dentro do pronto-atendimento, uma das funções mais requisitadas aos assistentes sociais.
	
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2. DELIMITAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DO PROBLEMA
O sistema prisional brasileiro tem apresentado um número de presos muito maior do que o de vagas. Neste sentido para uma pesquisa bibliográfica este assunto é recorrente, mas sempre passível de estudo. Então pesquisar sobre um dos presídios numa das cidades mais violentas da bahia é interessante. Dentro da realidade do sistema carcerário brasileiro, qual a realidade do Sistema carcerário do Presídio Nilton Gonçalves em Vitória da Conquista – Bahia e a importância do Serviço Social?
3. OBJETIVOS
3.1 - Objetivo Geral: Pontuar e analisar os reais problemas dentro do Sistema carcerário no Presídio Nilton Gonçalves em Vitória da Conquista, e as ações sociais à elas prestados, a partir da prática do assistente social, buscando analisar as condições particulares pré-existentes tanto na estrutura do presídio, como as demandas dos internos e internas.
3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Analisar a falta de condições estruturais para uma vida digna enquanto presos (as)num presídio misto.
· Relatar os problemas e dificuldades enfrentadas pelas assistidas e Assistentes Social no sistema carcerário em Vitória da Conquista, a partir da realidade brasileira.
· Identificar movimentos sociais, programas sociais em parcerias com instituições governamentais ou não, na perspectiva de ressocialização e reinserção dos presos(as) na sociedade.
4. JUSTIFICATIVA
O Projeto de Pesquisa em foco tem a finalidade de identificar e analisar o Sistema Carcerário, em especial o Sistema Penitenciário Nilton Gonçalves em Vitória da Conquista – Bahia, visto que o índice de criminalidade no município tem crescido assustadoramente nos últimos anos, principalmente no tráfico de drogas, homicídios de jovens na sua maioria chefes de quadrilhas e mulheres fato este em que encarceradas geralmente são penalizadas por tal prática criminosa, elevando assim o número de internas no referido presídio a cada ano. A pesquisa é um caminho para reflexão e discussão na área do Sistema Prisional masculino e Feminino dos próprios profissionais envolvidos no Serviço Social, entre outros, pois a prática cotidiana está relacionada com a análise que o mesmo faz da realidade em que está inserido, e a realidade não permite intervenções prontas e ensaiadas.
 
5. METODOLOGIA
Esta pesquisa será realizada de forma bibliográfica, e tem por objetivo, apontar, analisar, conhecer, proporcionar, identificar, compreender a importância do trabalho social frente as situações cotidianas dentro do sistema prisional brasileiro em foco o Presídio Nilton Gonçalves em Vitória da Conquista –Bahia, as causas do encarceramento dessas infratores(as), quais os programas e projetos existentes dentro do presídio e fora dele , como forma de ressocialização e reinserção na sociedade. 
A opção por uma pesquisa bibliográfica foi feita a partir de levantamentos referências publicadas em livros, artigos, revistas científicas, conforme esclarece Boccato (2006, p. 266): 
 Esse tipo de pesquisa trará subsídios para o conhecimento sobre o que foi pesquisado, como e sob que enfoque e/ou perspectivas foi tratado o assunto apresentado na literatura científica. Para tanto, é de suma importância que o pesquisador realize um planejamento sistemático do processo de pesquisa, compreendendo desde a definição temática, passando pela construção lógica do trabalho até a decisão da sua forma de comunicação e divulgação.
5.1 MÉTODO
A referida pesquisa foi realizada a partir de artigos científicos, na base de dados SciELO e Google, o livro do Conselho Nacional de Assistência Social, com a abordagem do tema: Sistema Carcerário Condições Carcerária no Presídio Nilton Gonçalves em Vitória da Conquista-Bahia. reunindo metodicamente diversos escritos sobre o relevante tema em artigos e pesquisas que se enquadraram nesses critérios, foi realizada a leitura deles e, posteriormente, uma análise de conteúdo temática. Tais autores retratam bem a condição precária dos nossos sistemas prisionais, bem como a atuação do Assistente Social, na sua práticacotidiana.
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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Nas últimas décadas um dos problemas que vem à mídia que tem grande relevância, é a situação dos internos do Sistema Prisional Brasileiro. Esse Sistema apresenta-se como controlador da sociedade civil, impondo limites e impedindo certos tipos de comportamentos individuais e coletivos dos indivíduos que se encontram presos. 
O Ministério da Justiça, por meio do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, é responsável pela formulação da política carcerária. Este colegiado é o órgão superior de um sistema integrado pelo Departamento Penitenciário Nacional, apoiado pelo Fundo Penitenciário e, nos estados, pelos respectivos conselhos e órgãos executivos. O Brasil tem a quarta população carcerária do mundo, com 607 mil presos ficando atrás apenas de Unidos, China e Rússia.
 O déficit de vagas nas prisões brasileiras é de mais de 250 mil, além de as prisões não terem condições de habitabilidade. A taxa de encarceramento no Brasil vem crescendo 7% ao ano. (DEPEN, 2011). Um exemplo bem claro de controle social do Estado é o encarceramento dos indivíduos com desvios de conduta, tendo como finalidade controlar, coagir e punir o infrator. CANTO (2000) diz que “no sentido penal, a prisão constitui instrumento coercitivo estatal decorrente da aplicação de uma sanção penal transitada em julgado. 
No Brasil, em lugar de efetivação de direitos e garantias individuais, a punição se torna uma política pública de contenção social. É possível constatar uma política de encarceramento em massa, sendo que este encarceramento visa excluir o infrator onde é a vez do mais fraco, ou melhor, do de menor poder aquisitivo, àquele que não alisou os bancos da escola o menos favorecido, o negro (a), como bem pontua WACQUANT,2001:
O sistema prisional é parte do conjunto de mecanismos de controle social que uma sociedade mobiliza para punir a transgressão da lei. O significado ideológico do sistema prisional brasileiro muitas vezes é utilizado como instrumento de exclusão ao definir condutas que objetivam conter as classes sociais inferiores. Resolve-se o problema da (in)segurança pública encarcerando indivíduos das classes subalternas, os mais pobres, os desprovidos das políticas públicas e injustiçados pelo sistema econômico e social (WACQUANT, 2001)
 Nosso Sistema prisional conta com uma superlotação e as dificuldades de ressocialização do egresso. Os apenados geralmente são submetidos a um tratamento desumano e degradante, tornando - se piores, com asco da sociedade praticando a cada dia crimes bárbaros e mais violentos reforçando ainda mais a sua impotência em relação à ressocialização e redução da criminalidade. 
 No nosso país se a Lei de Execução Penal, fosse cumprida integralmente, certamente propiciaria a reeducação e ressocialização de uma parcela significativa da população carcerária atual. No seu Título I, a Lei prescreve os seus objetivos fundamentais: “a execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado (Art. 1º)” (SARAIVA, 2008, p. 702).
De fato para que a lei fosse cumprida a polícia, os presídios, as casas de detenção não estariam cheias, mas fica difícil ressocializar, quando o “sistema” vem em contrapartida com solução ou uma decisão demorada, tardia e lenta na execução. E ainda se tem uma forma arcaica de prisão onde o direito fica para quem tem mais, além de superlotados os sistemas carcerários não têm nenhuma condição em espaço físico para melhorar o acondicionamento da população carcerária dentro dessas instituições só se ouve os verbos vigiar e punir. Em Vigiar e Punir Foucault estuda as transformações das práticas penais na França, da época clássica ao século XIX. 
O afrouxamento da severidade penal no decorrer dos últimos séculos é um fenômeno bem conhecido dos historiadores do direito. Entretanto, foi visto, durante muito tempo, de forma geral, como se fosse fenômeno quantitativo: menos sofrimento, mais suavidade, mais respeito e “humanidade”. Na verdade, tais modificações se fazem concomitantes ao deslocamento do 37 objeto da ação punitiva. Redução de intensidade? Talvez. Mudança de objetivo, certamente. Se não é mais ao corpo que se dirige a punição, em suas formas mais duras, sobre o que, então, se exerce? [...] Pois não é mais o corpo, é a alma. À expiação que tripudia sobre o corpo deve suceder um castigo que atue, profundamente, sobre o coração, o intelecto, a vontade, as disposições (FOUCAULT, 1987, p. 18).
A Constituição Federal de 1988 trouxe com ela a proteção social, que passa a incorporar valores e critérios inovadores para o Brasil. Direitos sociais, seguridade social, universalização, equidade, descentralização político-administrativa, controles democráticos e mínimos sociais nortearam, na Constituição Brasileira, “um novo padrão de políticas sociais” (COUTO, 1999).
Segundo Foucault (1979):
 
Na prisão as redes da dominação e os circuitos da exploração se apóiam e interferem uns nos outros, mas não coincidem. 5 Há ainda entre a razão e a desrazão um jogo de espelhos, uma antinomia simples, o que não existe quando você escreve: "Faz−se a história das experiências feitas com os cegos de nascença, os meninos−lobo ou a hipnose. Mas quem fará a história mais geral, mais vaga, mais determinante também, do exame... Porque nesta técnica sutil se encontram engajados todo um domínio de saber, todo um tipo de poder" (Foucault 1979, p.80)
Por falar em técnica, corroborando com Foucault, é imprescindível a presença dos técnicos no sistema prisional, médicos, enfermeiras, psicólogos e ainda o Assistente social que o primeiro dentro da unidade a receber, a fazer a escuta do infrator.
Sobre o fazer técnico, observamos que há muitas vezes uma tendência em incrementar os processos de criminalização6, acompanhado da tentativa de redefinir o lugar do profissional no espaço prisional. As intervenções estão se tornando cada vez mais práticas isoladas que carregam forte conteúdo de valores pessoais e crenças que acabam dando certo limite para a extensão da ação. À primeira vista, as conseqüências do que foi exposto, produz o fazer técnico com ações indefinidas, tanto na produção da neutralidade técnica, quanto na articulação de redes de controle social.
Em se tratando da terceira cidade da Bahia, com uma população carente e que tem quase 400(quatrocentos mil )habitantes e fica às margens da BR 116, ligando Conquista a São Paulo, não é de se estranhar os números alarmantes de mortes por tráfico de drogas e de presidiários que são internos nos dois presídios na cidade.
O presídio Nilton Gonçalves aqui em Vitória da Conquista ja foi palco de superlotação essa situação é notória. Em dados da entrevista concedida ao Jornal Metrópole onde o Deputado Estadual Herzem Gusmão (PMDB) classificou a situação do presídio de Vitória da Conquista como absurda. “O novo presídio tem mais de 800 vagas, sendo 500 para homens e 300 para mulheres, e está pronto, mas o governo não entrega. O pior é que o atual presídio, Nilton Gonçalves, está com superlotação. É inaceitável”, criticou.  Depois de muitas discussões e cobrança por parte do governo municipal, assim como da sociedade civil, meios de comunicação e serviço social, inaugura-se o novo presídio com as presenças do Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia, Doutor Nestor Duarte, do Chefe de Gabinete, Doutor Carlos Sodré, e Superintendentes, a SOCIALIZA inaugurou no dia 22/08/2016 o Conjunto Penal de Vitória da Conquista no município do sudoeste baiano. O estabelecimento penal custodiará 750 (setecentos e cinquenta) homens nos regimes provisórios e fechados que se encontram privados de sua liberdade, atendendo, deste modo, 32 (trinta e duas) comarcas da região.
 Portanto, com esse novo presídio, o Presídio Nilton Gonçalves custodiará com o regime semi aberto masculino e feminino em 03 módulos, sendo que a ala feminina fica em um módulo. Com uma capacidade, segundodados do dia 19/05/2020 da SEAP hoje a capacidade do Nilton Gonçalves é para 187 (cento e oitenta e sete) presos, estando com 82(oitenta e dois) em regime semi aberto sendo que 19(dezenove) mulheres em regime semi aberto e mais duas internas condenada, perfazendo assim um total no nesta data com 103 (cento e três internos). O novo presídio deu uma desafogada no antigo presídio, mas mesmo assim o as condições do espaço físico não condiz com as necessidades dos presos, condições sanitárias em péssimas condições, alimentação não é de qualidade, sempre acontece mortes, estupros e outros maus tratos dentro do presídio, condições estas que desumanizam, não é por que comete-se um deslize, um crime que deve se tornar um animal.
Não poderia ser diferente, a ressocialização não aconteceu, visto que estas mulheres se sentiram desprezadas ao serem hostilizadas e trancafiadas em presídios. O ambiente, a convivência social e o desejo de ressocialização precisam ter o mesmo enfoque, um ser subsídio do outro, como elucida Lucien Auger (1992, p.20).
6
Existem vários programas e projetos de ressocialização dentro do presídio Nilton Gonçalves, desde o aprender a aprender, muitas já saem e voltam depois da aula, como aulão para o Enem, por exemplo: Na manhã de 13 de dezembro de 2019 foi realizada a solenidade de entrega dos certificados do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (ENCCEJA-PPL). O exame, aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é direcionado àqueles que não concluíram os estudos na idade adequada e serve como oportunidade para obter os certificados do ensino fundamental e médio. O participante deve ter, na data da aplicação, no mínimo 15 anos de idade, para certificação do fundamental, e pelo menos 18 anos, para o ensino médio.
O Prefeito Herzem Gusmão é a favor da ressocialização em entrevista o mesmo parabeniza os internos.
 “Não é de hoje que sou sensível à causa dos encarcerados e a própria Bíblia pede para lembrarmos-nos dos presos, como se estivesse presos com eles. Eu estou muito feliz. Nós sabemos que foi uma feliz iniciativa do Governo do Estado com a parceria da nossa gestão. Mas tudo que vem acontecendo em nossa cidade são, principalmente, as bênçãos de Deus sendo derramadas em nossa terra.
Baixamos os índices da dengue e vocês já deram uma parcela significativa de contribuição. Não fossem vocês nós não teríamos Palmas para Conquista. Nós tentávamos começar o programa e não conseguíamos, mas vocês viabilizaram. Muito obrigado pelo que vocês estão fazendo pela cidade”
A parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social juntamente com o Diretor, e a Serviço Social da instituição é fundamental e pertinente, visto que a assistente Social não está a serviço neste sistema prisional só na hora do acolhimento dessa cidadã infratora, só para fazer encaminhamentos, preencher formulários, ou visitas domiciliares às famílias das internas. A sua teoria /prática/profissional, vai muito além. De acordo com os incisos do artigo 23 da LEP, a finalidade da assistência social é preparar as então detentas para o retorno à liberdade:
 
 I - conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames;
 II - relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os problemas e as dificuldades enfrentadas pelo assistido; 
III - acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas temporárias; 
IV - promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a recreação; 
V - promover a orientação do assistido, na fase final do cumprimento da pena, e do liberando, de modo a facilitar o seu retorno à liberdade;
 VI - providenciar a obtenção de documentos, dos benefícios da Previdência Social e do seguro por acidente no trabalho; 
VII - orientar e amparar, quando necessário, a família do preso, do internado e da vítima. 
Nesse contexto, ALVES (2017) afirma que a finalidade social da punição dos presos seria de regenerar, reabilitar os mesmos, no sentido de promover a inserção dos indivíduos, porém a maneira como conduzem e controlam o poder público geram contrastes com a realidade dos presídios, pois estes são marcados por superlotações, ficando o apenado a mercê de seus direitos sem nenhuma alternativa de reintegração na sociedade, sociedade esta que os exclui completamente, fazendo com que os seus direitos não sejam aplicados na prática.
Insta lembrar que a lei de nº 7.210 em seu art.22 relata que a assistência social tem por intuito de proteger o preso e ajudá-los no sentido de inseri-los no meio social. No art.23 aborda sobre as atribuições das atividades profissionais do assistente social comentando que este deve saber a respeito dos resultados de exames e diagnósticos dos presos, descrever por escrito ao diretor do presídio a respeito das dificuldades e os problemas que estes estejam enfrentando, observar o resultado no que tange as permissões de saídas como também das saídas temporárias, promoverem espaços de entretenimento, orientar o preso quando a finalização da pena fazendo com que a volta à liberdade seja mais fácil ao indivíduo, disponibilizar documentos, os diversos benefícios sociais, como também ajudar e orientar a família do preso.(BRASIL,1984)
6
 7 
O Assistente Social dentro da instituição se depara com várias atribuições, entre elas está o de acolher, escutar dinamizar as ações socioculturais, encaminhamentos para hospitais, emissão de documentos pessoais e ainda fazer a ponte entre família e interno, nas mais variadas demandas cotidianas.
 7 CRONOGRAMA DA PESQUISA
	Etapas
	05 de fevereiro
	10 de março
	01 de abril
	19 de maio
	Elaboração do projeto
	X
	
	
	
	Revisão	de Literatura
	
	X
	
	
	Apresentação do projeto
	
	X
	
	
	Coleta de dados
	X
	
	
	
	Conclusão	e Redação
	
	
	X
	
	Correção Ortográfica
	
	
	X
	
	Entrega
	
	
	
	X
8.ORÇAMENTO: 
A presente pesquisa não me gerou ônus visto que me fo doado o material.
9.RESULTADOS ESPERADOS:
8
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A expectativa que ora nos proporciona é de um estudo mais instigador, por ser um problema pertinente em nossa sociedade, o Sistema Carcerário em Vitória da Conquista e o fazer profissional do Assistente Social requer novas mudanças com medidas propositivas capazes de alcançar as instâncias superiores e provocar substanciais alterações das políticas públicas e sociais referentes aos direitos dos infratores presos tanto no que diz respeito ao espaço físico, quanto ao respeito ao ser humano dentro do sistema prisional, só assim o assistente social. 
no sistema penitenciário terá como desafio diário, re-descobrir alternativas e possibilidades para o exercício profissional, conquistar seu espaço, autonomia e reconhecimento.
 
 
9
10 . REFERÊNCIAS
ALVES et al, 2017. Prisão na contemporaneidade: Espaço Social-Ocupacional de Atuação do Assistente Social. Revista elaborar Vol. 4, ano 5, n.1, 2017, ISSN 2318-9332
BITENCOURT, Cézar Roberto. Falência da pena de prisão: causas e alternativas. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. 
 Tratado de direito penal. v.5. São Paulo: Saraiva, 2008. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, (DF): Senado Federal, 1988. 
Código de Processo Penal (Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941). Diário Oficial da União. Brasília, DF, 13 out. 1941. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm>. Acesso em: 16 jan. 2014. 
 Lei de Execuções Penais (Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984). Diário Oficial da União. Brasília, DF, 13 jul. 1984. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm>. Acesso em: 20 jan. 2014. 
 Lei das Contravenções Penais (Decreto-Lei no 3.688, de 3 de outubro de(1941). Diário Oficial da União. Brasília, DF, 13 out. 1941. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3688.htm>. Acesso em: 18 jan.2014. 
Leino 7.209, de 11 de julho de 1984. Altera dispositivos do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF,13 jul.1984. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1980- 1988/l7209.htm>. Acesso em: 05 set. 2014. 
MORAES, Alexandre de. Direitos Humanos Fundamentais: teoria geral, comentário aos arts. 1o ao 5o da CRFB, doutrina e jurisprudência. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal: parte geral: parte especial. 4. ed. São Paulo: Editora Revista do Tribunais, 2008. 
PIERANGELI, José Henrique; ZAFFARONI, Eugênio Raul. Manual de direito penal brasileiro: parte geral. 9. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. 6
 Por Carine do Carmo (estagiária), com supervisão de Vanda Amorim - DRT/PE 1339, 03/12/2018 15:55
 
https://www.defensoria.ba.def.br/noticias/vitoria-da-conquistadefensoriarealizavisitaaopresidio-feminino-da-cidade/
 https://www.metro1.com.br/notícias/bahia/10862,penitenciariasdevitoriadaconquista-e-barreiras-seguem-sem-uso. Acesso em 13/02/2020.
Downloads/Fernanda%20Ferreira%20de%20Jesus.pdf. acesso em 13/02/2020
http://www.seap.ba.gov.br/pt-br/unidade/conjunto-penal-de-vitoria-da-conquista.13/02/2020.

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