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Projeto de TCC SERVICO SOCIAL

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5
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
AÇÕES DESENVOLVIDAS EM CONJUNTO COM O SERVIÇO SOCIAL E AS INSTITUIÇÕES DE REINSERÇÃO E RESSOCIALIZAÇÃO CARCERÁRIA NO BRASIL
2022
AS DIFICULDADES DA RESSOCIALIZAÇÃO E REINSERÇÃO DA
POPULAÇÃO CARCERÁRIA NA SOCIEDADE
	
2 PROBLEMA 
Qual a importância do Serviço Social para a reinserção da população carcerária na sociedade?
3 PROBLEMATIZAÇÃO
O Serviço Social tem em seus objetivos a intenção de mostrar e também procurar medidas que buscassem garantir a reintegração e a ressocialização social, sendo essa uma das primeiras profissões a adentrar o sistema penitenciário. De acordo com o assistente social, com a reintegração e a socialização do apenado, estes, terão uma oportunidade de trabalhar, aprender um novo ofício contribuindo assim para a sociedade. Com isso, o assistente social estará combatendo também o preconceito que ainda permeia a própria sociedade em relação ao sistema prisional, além do próprio preso, onde quase diariamente a mídia publica matéria sobre rebeliões em presídios, que tem sofrido com inúmeros problemas.
O Direito Penitenciário é um conjunto de normas jurídicas que disciplinam o tratamento dos sentenciados (FREGAPANI, 2019).
Segundo Bittencourt (1993), a prisão é concebida modernamente como um mal necessário, sem esquecer que guarda em sua essência contradições indissolúvel. A pena aplicada nos processos penais é distinguida por uma série de conotações que se destacam de outras sanções jurídicas ou morais, pois é o centro do Direito Penal. Em face desta disposição de punibilidade inserta no processo penal que delimita faremos um estudo sobre o processo histórico pelo qual a pena de prisão tem passado. 
A pena de prisão deverá ser cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado. Todavia, diante da precariedade em que se encontra a maior parte dos estabelecimentos penais brasileiros, com a estrutura inadequada impossibilitando abrigar com o mínimo de segurança necessária a enorme e crescente população carcerária, resultante do aumento da criminalidade e, ainda, da insuficiência de penitenciárias que possam abrigar condizentemente esta população, acarreta uma situação de inobservância da finalidade destas prisões, no atual sistema carcerário, provocando reações e efeitos sociológicos e psicológicos que o sistema produz (CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 EM SEU ARTIGO 5°, XLVIII).
	
O Serviço Social inscreve-se no campo mais amplo, chamado de “sócio-jurídico”. Este campo (ou sistema) sócio-jurídico diz respeito ao conjunto de áreas em que a ação do Serviço Social articula-se a ações de natureza jurídica, como o sistema judiciário, o sistema penitenciário, o sistema de segurança, os sistemas de proteção e acolhimento como abrigos, internatos, conselhos de direitos, dentre outros (COSTA, 2006).
As atribuições do serviço social no sistema prisional encontram-se regulamentadas no Código de Ética Profissional, na Lei de Regulamentação da Profissão e na Lei de Execução Penal (FOLCAULT, 2004).
Segundo Cabral e Silva (2010), o processo de socialização, constante na vida do indivíduo, nunca se encerra e está dividido em duas partes: uma primeira chamada socialização primária, na qual o indivíduo forma a sua estrutura social básica, e uma segunda conhecida como socialização secundária, que é referente à aquisição do conhecimento de funções específicas.
Os valores significativos interiorizados pela criança na socialização primária lhe são impostos e as definições que lhe são dadas através destes valores compõem a realidade objetiva. A partir daí, a criança passa a participar do mundo social objetivo e as suas características são percebidas de acordo com a localização da criança na estrutura social, e também com a disposição do seu temperamento para sentir, de um modo especial e privativo (CABRAL E SILVA, 2010 p. 88).
A citação vem mostrar que muitas vezes é durante o processo de socialização não há escolha por parte da criança, ela irá absorver, simplesmente é imposto a ela e infelizmente é obrigada aceitar. A criança, além de absorver papéis e atitudes dos pais (ou responsáveis por sua socialização primária), também passa a tomar o mundo deles como seu.
4 OBJETIVOS 
4.1 Objetivo geral.
· Apontar qual a importância do Serviço Social para a reinserção da população carcerária na sociedade.
	4.2 Objetivos específicos 
· Demonstrar a eficácia que ações bem desenvolvidas pelos assistentes sociais na reintegração e socialização dos reeducandos. 
· Entender as ações propostas pelo serviço social no auxilio da diminuição do número de reincidentes da população carcerária.
· Analisar a importância da ação conjunta da equipe de serviço social com os agentes penitenciários nos Projetos para ressocialização.
5 JUSTIFICATIVA
	Tendo em vista que o processo de ressocialização visa reeducar pessoas privadas da liberdade afim de que elas consigam se adequarem às condições e leis da sociedade. Esse trabalho se justifica devido a importância no sentido de entender que o detento terá condições de reduzir sua pena e sair do presídio com habilidades que irão lhe trazer alguma renda, e como o serviço social pode ajudar e agilizar esse processo.
	A motivação para esse tema surgiu durante o estágio no Centro de Inserção Social de Goianésia-GO - CISG, onde o Serviço Social estão a frente dos outros Sistemas Penitenciários que estudamos, pois todos os dias, procura desenvolver juntamente com sua equipe de trabalho, que envolve desde os agentes penitenciários e a assistente social, desenvolver mais Projetos na intenção de resocialização, como é o caso do Projeto Fazenda Esperança.
Portanto, com a finalidade de gerar mudanças, ou seja, necessita-se urgente a reintegração e a ressocialização do preso, acontencendo a partir desse grave problema, a ideia de desenvolver e concretizar projetos, desenvolvendo assim uma melhor estrutura para a unidade, para os apenados. Mas tudo isso só foi possível com a competência, persistência, paciência e dedicação dos diretores, juntamente com seus Supervisores e suas respectivas equipes de trabalho, que não medem esforços referentes a colaboração e dedicação à unidade.
Há também o Selo Resgata, onde os representantes da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária de Goiás (DGAP) e da Unidade Prisional (UP) de Goianésia e da empresa parceira contemplada, estiveram presentes no Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília, na noite da última segunda-feira (06/05), para receber o prêmio acima citado..
Entregue pelo Ministro da Justiça Sérgio Moro, criado pela Portaria do Departamento Penitenciário Nacional nº 630, de 03 de novembro de 2017, o selo Resgata é uma estratégia para incentivar e reconhecer a responsabilidade social das empresas, órgãos públicos e empreendimentos de economia solidária que contratam pessoas privadas de liberdade, cumpridores de alternativas penais e egressos do sistema prisional, dando visibilidade positiva para as entidades que colaboram com a reintegração e ressocialização social dessas pessoas, com a oferta de vagas de trabalho.
Definido pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 6º, como direito social, o trabalho possui finalidade educativa e produtiva, de acordo com a Lei nº 7.210/1984, Lei de Execução Penal – LEP.
6 METODOLOGIA 
Este estudo será realizado a partir de uma pesquisa bibliográfica de abordagem exploratória e caráter qualitativo que é o passo inicial na construção efetiva de um protocolo de investigação do referido tema. O presente trabalho utilizará de pesquisa em fontes de artigos através das mídias eletrônicas, e consiste em uma revisão descritiva, com objetivo de analisar as informações já existentes e concatená-las para responder o problema proposto. A metodologia define qual direção seguir, para conseguir alcançar as propostas da pesquisa. E segundo (Gil, 1999, p.42): “o objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostaspara diferentes questionamentos mediante o emprego de procedimentos científicos”.
6 REVISÃO DE LITERATURA - FICHAMENTO
	
 (
Tema:
 
Papel do Assistente Social no Sistema Prisional Brasileiro
 
Referencia 
BRASIL. 
Código de Processo Penal
. 1994. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm
> Acesso em: 0
1
 mar. 202
2
.
VARELA, Iberanês Fatima Bertoldo. 
O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL NO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO PARANÁ
: análise crítica da fundamentação legal da profissão. Curso de pós-graduação em gestão da questão social e política social. Medianeira, agosto 2012
.
Desenvolvimento
A Lei de nº 7.210 de 11 de julho de 1984, dispõem em seu art.1º a respeito da finalidade da prisão, relatando que o mesmo efetiva uma decisão, para que os presos possam ser assegurados em sua inserção no meio social. (BRASIL,1994).
Conforme ABESS (1996) O profissional de serviço social atua no enfrentamento das expressões das questões sociais, sendo que esta é considerado um desvio de reprodução e produção das relações sociais, articuladas a momentos históricos, produção das condições de vida, cultura e riqueza.
Na cidade de Goianésia o CISGO -
 Centro de Inserção Social de Goianésia, juntamente com a assistente social, tem buscado parcerias de lojas entre outros comércios, para concretização de vários projetos, laborais, educacionais, religiosos, e outros, com a finalidade de ressocializar o reeducando, como também para um maior desenvolvimento estrutural da unidade. Almejando assim, garantir a efetividade do cumprimento da Lei de Execução Penal – LEP, pois a
s reincidências de presidiários têm sido muito intensas nos últimos anos, merecendo, assim, uma atenção especial (VARELA, 2012).
 
 
Ex.:
 
“Nesse período de formação acadêmica, a pesquisa nos possibilitará a iniciação do process
o de conhecimento”. (MEDEIROS; SVIERCOSKI, 2020, p
. 33)
“O TCC constitui a síntese final [...] que encerra um ciclo, precisa ser avaliada. A elaboração do trabalho final pode ser pensada desde quanto o alun
o ingressa no curso” (MEDEIROS; SVIERCOSKI, 2020, p
. 33)
)
FICHA 1
FICHA 2
 (
1 
Tema:
 
Direito Penitenciário
Referencia
 
LIMA, Érica Andréia de Andrade. 
Sistema prisional brasileiro. 2011. 39 fls. Monografia
 – Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC, Barbacena, 2011, p.26. Disponível em: <http://www.unipac.br/site/bb/ tcc/tcc- 0f83329cedc24d1ec912bac92e5dc1cb.pdf> Acesso em: 01 
março 2022
.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. 
Execução Penal: comentários à lei nº 7.210, 11-7- 1984
, 9ª ed., São Paulo: Atlas, 1992.
Desenvolvimento
Segundo Bittencourt (1993), a prisão é concebida modernamente como um mal necessário, sem esquecer que guarda em sua essência contradições indissolúvel. A pena aplicada nos processos penais é distinguida por uma série de conotações que se destacam de outras sanções jurídicas ou morais, pois é o centro do Direito Penal. Em face desta disposição de punibilidade inserta no processo penal que delimita faremos um estudo sobre o processo histórico pelo qual a pena de prisão tem passado. 
A pena de prisão deverá ser cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado. Todavia, diante da precariedade em que se encontra a maior parte dos estabelecimentos penais brasileiros, com a estrutura inadequada impossibilitando abrigar com o mínimo de segurança necessária a enorme e crescente população carcerária, resultante do aumento da criminalidade e, ainda, da insuficiência de penitenciárias que possam abrigar condizentemente esta população, acarreta uma situação de inobservância da finalidade destas prisões, no atual sistema carcerário, provocando reações e efeitos sociológicos e psicológicos que o sistema produz (CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 EM SEU ARTIGO 5°, XLVIII).
Durante a história da humanidade, a pena aparece como um dado cultural e nunca se afastou do homem. A pena sempre foi tratada como um fenômeno constante, logo, vem sofrendo um processo de evolução comparada com as novas civilizações que vão surgindo. Desta forma as teorias que procuram explicá-la, submetem-se a evolução geral de seu conceito. Assim sendo, as ideias e conceitos sobre os fins da pena se associam as ideias ou necessidades que surgem, em épocas e períodos que o assunto retoma espaço dentr
o da própria sociedade (LIMA
, 20
11
).
No século XX, percebeu-se que a execução penal apresentava sérios problemas. Houve então uma unificação orgânica onde o Direito Penal e Processual, atividade da administração e função jurisdicional obedeceram a uma profunda lei de adequação as exigências modernas da Execução Penal. Com o código penal de 1930, surgem dessa adequação dois princípios: A individualização da execução e o reconhecimento dos direitos subjetivos do condenado (MIRABETE, 1992 p. 45)
.
)
 (
1 
Tema:
 
A Realidade Dos Presídios Atualmente
Referencia
 
PINHEIRO, Maria Esolina. 
Serviço Social: infância e juventude desvalidas (documen
 to histórico).
 São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: Centro de Produção da UERJ, 1985.
SENNA, Virdal. 
Sistema Penitenciário Brasileiro
. fev. 2008. Disponível em:< http://www.webartigos.com/articles/4242/1/Sistema-Prisional/pagina
1.html>. Acesso em: março de 2022
.
Desenvolvimento
Penitenciária é para aqueles que já foram condenados. Em termos de higiene e alimentação é um pouco melhor, se comparada a uma cadeia pública, pois a superlotação é mais difícil de ocorrer porque a maioria dos condenados ainda está nas cadeias públicas. Enquanto que conceituar Presídio pode ser definido como uma instância que visa acolher, detentos em regime de processo de condenação, pessoas que cometeram atos anti-sociais (PINHEIRO, 2000 p. 34).
Fisicamente, o presídio é um local gradeado em suas janelas e portas, seus muros externos são altos e dotados de guaritas de segurança. De acordo com as normas brasileiras quanto à LEP/1984, as celas devem possuir, no mínimo, 6m², ventilação adequada (arejadas) e condições humanas de sobrevivência para os seus atuais e futuros ocupantes (SENNA, 2008).
)
Referências bibliográficas
BRASIL. Código de Processo Penal. 1994. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm> Acesso em: 01 mar. 2022.
LIMA, Érica Andréia de Andrade. Sistema prisional brasileiro. 2011. 39 fls. Monografia – Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC, Barbacena, 2011, p.26. Disponível em: <http://www.unipac.br/site/bb/ tcc/tcc- 0f83329cedc24d1ec912bac92e5dc1cb.pdf> Acesso em: 01 março 2022.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Execução Penal: comentários à lei nº 7.210, 11-7- 1984, 9ª ed., São Paulo: Atlas, 1992.
PINHEIRO, Maria Esolina. Serviço Social: infância e juventude desvalidas (documen to histórico). São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: Centro de Produção da UERJ, 1985.
SENNA, Virdal. Sistema Penitenciário Brasileiro. fev. 2008. Disponível em:< http://www.webartigos.com/articles/4242/1/Sistema-Prisional/pagina1.html>. Acesso em: março de 2022.
VARELA, Iberanês Fatima Bertoldo. O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL NO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO PARANÁ: análise crítica da fundamentação legal da profissão. Curso de pós-graduação em gestão da questão social e política social. Medianeira, agosto 2012.

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