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CRESCIMENTO DO DENÜEZEIRO ( Eiaeis gumeensis, Jacq), CONCENTRAÇÃO, CONTEÚDO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES NAS DIFERENTES PARTES DE PLANTAS COM 2 AS ANOS DE IDADE, CULTIVADAS EM IATOSSOLO AMARELO DISTRÓFTCO, TAILÂNDIA, PARÁ ÍSMAEL DE JESUS MATOS VíÉGÂS Tese apresentada a Escola Superior de Agncultura "Luís de' Qu elroj?". da Universidade de São Paulo, para ODtenção do título de L oator eir Agronomia,, área. de Concentração; Solos e Nutrição de PUntas PIRACICABA Estado de São Pauío — Brasil .Dezembro -.1993 CRESCIMhsvlTO DO DFNDEZFIRO (iFJae-js gasneensis, Jacq) CONCENTRfiÇ?SO, CONTEÚDO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES NAS DIFERENTES PARTES DE PLANTAS COM 2 A 8 ^NOS OE IDADE, CULTIVADAS EM LATOSSOLO AMARELO DISTROFICO TAILÂNDIA, PARÁ TSMAEL DE JESUS MATOS VIÉGAS ^Engenheiro Agrônomo) éb - ííS-.ü . Orientador; Prof. Dr. RONALDO ÍVAN SBL5EIRA Tese apresentada à Escala Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de S^o Paulo, para obtenção do título de Doutor em Agronomia, ^rea de Concentração: Solos e Nutrição de Plantas. PIRACICABA Estado de S^o Paulo - Brasil Dezembro — 1993 - í í cri i_£=íí_!=SiLjyf L_t e.fcr c LíOCLiUífezTÍ i t-B w^-i-í ~~ dfeí Í_l.Vír" t_í': PCLQ/USP piegas, Ismael de desí_is Mates Crescimento do dendezeiro (Eiveis gu í aes ns-1 s , Jacq y , concentraçSio, conteúdo e e>;pDrtaç'âo de nutri- entes nas diferentes partes oe plantas com > a S anos oe idade, cultivadas em latossolo amarelo distroti— co, Tailândia, F'ar ái. Piracicaba, í.9Vã, 2Í7p. Tese — ESALU B x b1i og ra 11a 1. Dende — Crescimento 2. Matéria seca — Produção 3. Nutriente em dentíe I. Escola Eup tura Luiz de Queiroz, Piracicaba i uü 633.85 CRESCihENTG DO OENDEZEIHO (EJseís gulneensis, Jarq), CONCENTRAÇÃO, CONTEÚDO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES NAS DIFERENTES PARTES DE PLANTAS COM 2 A 8 ANOS DE IDADE, CULTIVADAS EM LATOSSOLO AMARELO DISTRÕFICO, TAILÂNDIA, PARA ISMAEL DE JESUS MATOS VIÉGAS Aprovaaa em: 07.02.1994 Comissão Julgadora: Prof- Dr, Ronaldo Ivan Sxlveira Prof. Dr, Quirino A. de C. Carmelo Dr. Dilson Augusto Capucho Frazâfo Dr. Newton Bueno Dr. Olinto Gomes da Rocha Neto ESALQ/USP ESALG/USP CPATU/EMBRAPA CPAA/EMBRAPA CPATU/EMBRAPA Prot. Dr. RONALDO I^/AN Orientador VEIRA 1 i 1 Este trabâlho é dedicado "j.n memo^ian" da minha querida e saudosa esposa Rosemary Moraes Ferreira Vlégas, a quem continuo amando, que dedicou a sua vida à família sempre com carinho e amor, e ainda encontrou tempo para a pesquisa e a poesia. Aos meus queridos filhos Ingrid, Ulisses e Pablc., raz^o da minha vida OFEREÇO "Ninguém morre enquanto permanece vivo no coraçãro de alguém" Fe. Carlos F. Schmitt i V ftGRADECIMENTOG Gostaria de expressar minha imensa gratidâro a varias pessoas que me ajudaram na concretização ao curso de pós-graduação e deste trabalho de tese, mas torna-se impossível mencionar a todas. — Ao Prof. Dr. Henrique Paulo Haaç "m memorian", um amigo, mestre, incentivador e orientador, sempre interessado em estudar a nutrição» de plantas da Amazônia, serei eternamente grato pelo privilógio de o ter conhec ido; — Ao Prof. Dr. Ronaldo Ivan Silveira, pela orientação, apoio e amizade; — A Sônia Botelho e Hóraclito da Conceiçâfo, pela valiosa co 1 aboraçcio na coleta dos dados; — A minha mSe Irani, aos meus irmâois Ana e Sérgio, ao amigo Raimundo Gama e à família de Ayres Rodrigues, pela ajuda e solidariedade nos momentos difíceis; — Ao Antônio Souza, Carlos Veloso, Amoacy Faorício, Tatiana Sá e Tânia Nucci, pela amizade e pelo convívio durante o curso; — Ao amigo Raimundo Parente, oela valiosa ajuda nas análises estatísticas e ao Antonio Mui ler pelas sugestCres; — Ao Francisco Padilha, da CRAI (Companhia Real Agroindustria 1) pela ajuda na execução deste trabalho; gerente da plantação e demais funcionários CURRICULUM VITAE í^maei de Jesus Matos Vingas, filho ae José^ Maria Viégas e Iram Aqumo Matos Vxégas, nasceu em Rosári»; Maranhão, em 14 de agosto de 1946. Em dezembro de 1^71, graduou—se em Agronomia pela Escola de Agronomia da Amazônia, atual Faculdade tíe Ciências Agrárias do Pará - FCAP. Em janeiro de 1972, foi contratado ser viço de extensáo rural da ACAR — Maranhão, real izr^do -i pré—serviço em Caucaia — Ceará. Em fevereiro de 1973, foi contratado pel(W convênio SUDHEVEA/DMPEA/IPEAN. A parttr de janeiro de 1974, foi contratado pela Empresa Brasilei.ra de Pesquisa Agropecuária, trabalhando inicialmente no Centro de Pesquisa de Seringueira e Dendê, Convênio EMBRAPA/FCAP e Unidade de ExecuçSo de Pesquisa de fimbito Estadual - UEPAE/Beiém. Em agosto de 1985, concluiu o curso de me5'trado em Solos e Nutriçáo de Plantas. na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz". A partir de março de 1990, iniciou ao nível de doutorado o curso de Solos e Nutrição de Plantas, na EEAL3. Atualmente é pesquisador do Centro de Pesquisa Agroflorestai da .Amazônia Oriental - CPATÜ/Belém, S'JMfiR IO AGRADECIMENTOS CÜRRICüLUM VITAE LISTA DE TABELAS LISTA DE FIGURAS RESUMO SUMMARY 1. INTRODUÇÃO 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Crescimento do dendezeiro 2.2. Concentração de nutrientes 2.3. Acúmulo de nutrientes 2.4. Exportação de nutrientes 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1. Caracterização da área experimental ....... 3.1.1. Localização, clima e solo da área ex- experimental 3.2. Amostragem das palmeiras 3,2.1. Amostragem no campo 3.2.1.1. Folio Tos 3.2.1.2. Ráquis e pecioios 3.2.1.3. Frutos, espiguetas e pedún- culos 3.2.1.4. Inflorescéncias masculinas 3.2.1.5. Flechas 3.2.1.6. "Cabbage" ...,, 3.2.1.7. Estipe 3.3. Tratamento das amostras no laboratório ...., -8 J J ■J vi J J J Página J 4 i V 4 V J i X J J xiii 4 X X 4 xxiii J f4 OI 4 4 05 4 05 J 09 23 J 26 4 J 36 4 36 9 M 36 M ^1 M 41 * 42 J 43 É * 0 43 M 44 45 M JÜ 45  46 9 46 $ a a M Vxl Págir a 3.4. Análise química das palmeiras 4ó 3.5. Delineamento experimental e variáveis estu- dadas 47 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 49 4.1. Crescimento 4.1.1. Altura das plantas e circunferência do coleto 49 4.1.2. Produçâro de matéria seca 52 4.2. Extraçáo de macronurientes 62 4.2.1. Nitrogênio 62 4.2.1.1. Concen traçâro 62 4-2.1.2. Acúmulo 6P 4.2.2. Fósforo 75 4.2.2.1. Concentração 75 4.2.2.2. Acúmulo 0j3 4.2.3. Potássio 36 4.2.3.1. Concentração 36 4.2.3.2. Acúmulo 93 4.2.4. Cálcio 97 4-2.4.1- Concentração 97 4.2.4.2. Acúmulo 101 4.2.5. Magnésio 10'j 4.2.5.1. Concentração 107 4.2.5.2. Acúmulo HO 4.2.6. Enxofre 114 4.2.6.1. Concentração 114 4.2.6.2, Acúmulo 117 4.3. Extraçáo de micronutrientes 121 4.3.1. Cloro 12 j. 4.3.1.1. Concentração 1.21 4.3.1.2. Acúmulo 127 Vili Página 4.3.2. Cobre 128 4.3.2.1. Concentraçáo 128 4.3.2.2. Arúmulo 134 4.3.3. Boro 139 4.3.3.1. Concentração 139 4.3.3.2. Acúmulo 144 4.3.4. Ferro 145 4.3.4.1. Concentração 145 4.3.4.2. Acúmulo 149 4.3.5. Manganês 151 4.3.5.1. Concentração 151 4.3.5.2. Acúmulo 158 4.3.6. Zinco 159 4.3.6.1. Concentração 159 4.3.6.2. Acúmulo 165 4.4. Extração total de nutrientes 167 4.4.1. Macronutrien tes 167 4.4.2. Mie ronutrien tes 178 4.4.3. Acréscimos percentuais da extração total de nutrientes 185 4.5. Exportaçãc de nutrientes 191 4.5.1. Macronutrien tes 191 4.5.2. Micronutrientes ..................... 201 5 . CONCLUSÕES 207 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 209 IX LISTA DE TABELAS TPBELA N9 Página 01 Matárxa aeca (kg/palma) em denaezeiroa de diferentesiaades na Nigéria e Malásia 08 02 Concentrando de nutrientes na matéria se- ca em diferentes componentes e idade do dendezeiro 12 03 Conteúdo de nutrientes em diferentes com- ponentes e idades do dendezeiro ......... 27 04 Análise química e física das amostras de solo das áreas utilizadas na profundidade de O a 30 cm de profundidade ............ 40 05 Idades, parcelas, produções e adubaçâro utilizadas nos dendezeiros amostrados ... 41 06 Altura da planta, circunferência do cole- to do dendezeiro e seus respectivos in- crementos em funçâro da idade ............ 50 07 Produçáo de matéria seca dos diferentes componentes do dendezeiro, em função da idade 53 03 Produção e distribuição percentual de ma- téria seca na copa, estipe, cachos e m — f1orescências masculinas no dendezeiro, em funçán da idade 55 -1_ X TABELA NQ Página 09 Produção de matena seca (kg/planta^ nos diferentes componentes do denoezeiro, em fungêro da idade na fialásia (var. Dura) e Brasil (var. Tenera) 60 10 Concentração (7.) de macronutnentes nos diferentes componentes do dendezeiro, em função da idade 06 11 Amplitude de variação das concentrações de macronutrientes nos diferentes compo- nentes do dendezei ro 70 12 Acúmulo méoio de macronutrientes (g/plan- ta) nos diferentes componentes do dende- zeiro, em função da idade 71 13 Distribuição percentual do acúmulo de ma- téria seca e macronutrientes nos diferen- tes componentes do dendezeiro, em funçâro da idade 72 14 Acúmulo médio e distnouiçâro percentual de macronutrientes na copa, estipe, ca- chos e inflorescências masculinas no den- dezeiro, em função da idade 76 15 Concentração ótima de fósforo em função dos teores de nitrogênio nos foliolos da planta inteira do dendezeiro em decorrên— X 1 TABELA Ng Página lé> Concentraçáro de mieronutrientes nos dife- rentes componentes do dendezeiro, em fun— çâro da idade 124 17 Amplitude de variaçáo das concentrações de micronutrientes nos diferentes compo- nentes do dendezeiro 126 18 Acúmulo médio de micronutrientes nos di- ferentes componentes do dendezeiro, em funçáo da idade 13G 19 Distribuição percentual do acúmulo de mi- cronutrientes nos diferentes componentes do dendezeiro, em funçâ*o da idade 131 20 Acúmulo médio e distribuiç^áo percentual de micronutrientes na copa, estipe, ca— chos e inflorescências masculinas no den- dezeiro, em funçáo da idade 132 21 Acúmulo total e distribuição percentual de macronutrientes no dendezeiro, em fun- ção da idade 168 22 Acumuo total de nutrientes no dendezeiro em funçâro da idade, no Brasil e Malásia , 174 23 Acúmulo total e distribuição percentual de micronutrientes no dendezeiro, em fun— çác da idade 179 n $ K H X il TABELA NQ Página Hl M 24 Acréscimos percentuais da extraçáo total I de nutrientes no dendezeiro, em funçáo da K M idade 18P m m m m m M 25 Exportação e distribuição percentual de macronurientes no dendezeiro, em tunçáo da idade 193 26 Acúmulo total e exportaçâro de nutrientes Ea pelos cachos do dendezeiro, em funçáo da idade - 197 0 27 Estimativas das quantidades exportadas de jg macronutrientes (kg) por 1 - tonelada de u cachos frescos de dendê, obtidas por vá- ^ nos pesquisadores 199 H 0. 2E Exportaçáo de nutrientes e seu equivalen— 0 te em fertilizantes no dendezeiro, em funçâro da idade 200 ^ 0 ba 29 Exportaçáo e distribuiçâro percentual de W micronutrientes no dendezeiro, em funçáo M da idade 203 30 Estimativas das quantidades exportadas de micronutrientes (g), tonelada de cachos frescos de dendê, na Malásia e Brasil ... 206 0 0 0 0 k 0 P x i i i LISTA DE FIGURAS FIGURA NQ Página 01 Localizaçáo geográfica oa área experimen- tal no Estado do Pará 38 02 Precipitação pluviométnca na plantação comercial da Companhia Real Agroindústria 1 no penodo de 1983 a 1991 39 03 Altura das plantas e circunferência do co- leto do dendezeiro, e funçâro da idade .... 54 04 Produção total de matéria seca na copa, estipe, cachos e inflorescências masculi- nas no dendezeiro, em funçâro da idade .... 54 05 Distribuição percentual de matéria sere na copa, estipe, cachos e inflorescências masculinas no dendezeiro, em funcêro da idade 61 06 Produçâro total de matéria seca no dende- zeiro, em função da idade 07 Equações de regressâto do acúmulo de maté— seca nos diferentes componentes do dende- zeiro, em funçâ-o da idade 64 0b Concentração de nitrogênio componentes do dendezeiro. nos em diferentes função da FIGURA NQ 09 10 11 12 13 14 \ AcúmuiD de nitrogênio potássio (c) na copa, florescências masculin funçáo da idade (a), fostoro (bj e estipe, cachos e in- as no dendezeiro, em Distribuição percentual do acúmulo de ni- trogênio (a), fósforo (b) e potássio (c) na copa, estipe, cachos e inflorescências masculinas no dendezeiro, em função da idade Equações de regressão do acúmulo de nitro- gênio nns diferentes componentes do dende- zeiro, em função da idade Concentração de fósforo nos diferentes componentes do dendezeiro, em função da idade Equações de regressão do acúmulo de fós- foro nos diferentes componentes do dende- zeiro, em função da idade Concentração de potássio nos diferentes componentes do dendezeiro, em função da idade Equações da regressão do acúmulo de potás- sio nos diferentes componentes do dende- zeiro, em função da idade ................ XIV Página 77 78 79 88 89 90 XV FIGURA N5 Pagina 16 Cnncentraçaro ae cálcio nos. diferentes componentes do oendezeiro, em funçáo da idade 99 17 Acúmulo de cálcio (a), magnésio (b) e enxofre (c) na copa, estipe, cachos e in— florescências masculinas no dendezeiro, em ' 1 I funçSo da idade 104 i ''I ^ i8 Distribuição percentual do acúmulo de cál- cio (a), magnésio ^b) e enxofre (c) na I I -4 copa, estipe, cachos e inflorescencias masculinas no dendezeiro, em funçáo da -"l idade 105 I 19 EquaçOes de regressâro do acúmulo de cái — cio nos diferentes componentes do dende- zeiro, em função da idade 106 M 20 Concentração de magnésio nos diferentes componentes do dendezeiro, em funçáo da idade 112 ■i 21 Equações de regressão do acúmulo de magné- sio nos diferentes comoonentes do dende- zeiro, em função da idade 113 i 22 Concen traçaio de enxofre nos diferentes componentes do dendezeiro, em função da idade .................................... 116 -L XVI FIGURA N9 Páyipa 23 EquaçOes de regressâro du acámulo de enxo— nos diferentes componentes do dende— zeiro, em funçât) da idade 120 24 Concentração de cloro nos diferentes com- ponentes do dendezeiro, em funçcio da idade 125 25 Acúmulo de cloro la), cobre (b) e bo- ro (c) na copa, estipe, cachos e inflo- r®E>cencias masculinas no dendezeiro, em funçSo aa idade 135 2ti Distribuição percentual do acúmulo de cio— ro vaJ, cobre <b) e boro (c) na copa, estipe, cachos e mflorescências mascu- linas no dendezeiro, em funçSo da ida- de 136 27 Equações de regressão do acúmulo de clo- ro nos diferentes componentes do dende- zeiro, em função da idade 137 28 Concentração de cobre nos diferentes com- ponentes do dendezeiro, em função da idade 141 29 Equações de regressão do acúmulo de co- bre nos diferentes componentes do dende- zeiro, em função da idade 142 FIGURA NQ xvii Pagina wl •^-4 'wí 30 Concentração de boro noe diferences com- ponentes do dendezeiro, em função da idade 143 31 Equações de regressão do acumulo de bo— ro nos diferentes componentes do dende- zeiro, em função da idade 1^7 32 Concentração de ferro nosdiferentes com- ponentes do dendezeiro, em função da idade 14|B if. I u :i H u oi o- I I o| o r O O 33 Acúmulo de ferro (a), mangan'ès (b; e zin- co (c) na copa, estipe, cachos e inflo- rescências masculinas no dendezeiro, em função da idade 153 34 Distribuição percentual do acúmulo de fer— ro (a), manganês (b) e zinco (c) na copa, estipe, cachos e inflorescências mascu- linas no dendezeiro, em função da ida- de . 154 35 Equações de regressão do acúmulo de fer- ro nos diferentes componentes ao denae— zeiro, em função da idade ................ 155 Zh Concentração de manganês nos diferentes componentes do dendezeiro, em função da idade 156 i Cl 1 V XVlii FIGURA Página 37 Equagcres, de ^egreas^o do acúmulo de manga- nês nos diferentes componentes do dende- ^ zeiro, em funçâ-o da idade 160 38 Concentração de zinco nos diferentes componentes do dendezeiro, em funçáo da idade 161 39 EquaçCres de regressâro do acúmulo de zin- co nos diferentes componentes do dende- zeiro, em funçâ-o da idade 162 40 Quantidade imobilizada, reciclada e expor- tada de nitrogênio (a), fósforo (b) e po- ^ tássio (c) no dendezeiro, em funçáo da „ idade 171 m 41 Quantidade imobilizada, reciclada e expor- ^ tada de cálcio (a), magnésio (b) e enxofre ^ (c) no dendezeiro, em função da idade .... 173 —> 42 Acúmulo total de macronutrientes e de clo- ro no dendezeiro, em funçáo da idade ..... 177 43 Distribuição percentual do acumulo total de macronutrientes no dendezeiro, em fun— çâro da idade 177 44 Equaçóes de regressão do acúmulo total de macronutrientes e de cloro no dendezeiro, em função da idade 180 ^-4 xix FIGürtA N9 Página 45 Quantidade imobilizada, reciclada e expor- tada de cloro (a), cobre (b) e boro (c) no dendezeiro, em funçâ-o da ioade j.83 46 Quantidade imodu1izada, reciclada e expor- tada de ferro (a), manganês (b) e zinco (c) no dendezeiro, em função da idade 184 47 Acúmulo total de micronutrientes no dende- zeiro, em função da idade 186 48 Distribuição percentual do acúmulo total de micronutrientes no dendezeiro, em fun— çdo da idade ^ ^ * 136 49 Equaçbes de regressâro do acúmulo total de micronutrientes no dendezeiro, em função oa idade - 187 f y x x I•"'ENPi DQ DENDEzEIRO <Eiãels guineensís, Jacq), CONCENTRAÇfiO, CONTEÚDO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES NAS DIFERENTES PARTES DE PLANTAS CON 2 A 8 ANOS DE IDADE, CULTIVADAS EM LATOS3ÜLO AMARELO DISTRÔFICD, TAIlfiNDIA, PARÁ Jl Autor; Ismael de Jesus Matos Viégas Orientador-; Prof. Dr. Ronaldo Ivan Silveira RESUMO Dendezexros (Eiaeis gulneensls, Jacq.) com 2, j 4, 5, 6, 7 e 8 anos de idade no campo, cultivados num catossolo Amarelo distrófico na ecorreqiâro de Tailandia, PA foram coletados em plantayties da CRAI (Companhia Real Agro- industrial). Cada planta foi separada nos componentes: foiiolos, peciolos, ráquis, "cabbage" (termo inglês usado para designar o conjunto de folhas chamado palmito), flechas, e^tipe, inflorescências masculinas, pedunculos, espiguetas e frutos para determinaçcto de produção de ma + éria seca e teor de nutrientes. Foram avaliados tambbm altura das plantas, circunferência do coleto e as quantioades acumuladas, recicladas, imobilizadas e exportadas de nutrientes. Os principais resultados mostraram que; — A produção de matéria seca foi lenta até o terceiro e quarto anos tornando—se mais intensa a partir do XXI quinto ano até o finai do período de observação. Contudo, cito anos nSo foi tempo suficiente para se atingir o máximo de oroduç^c de matéria seca. A contribuição dos diferentes componentes na produção de matéria seca da planta obedeceu à seguinte ordem decrescente: estipe > pecíolos > folíolos > réquis > frutos > espiguetas > inf1orescências masculinas > pedúnculos > flechas > "cabbage". — A concentração) dos nutrientes nos diferentes componentes aumentou com a idade dos dendezeiros com exceção do potássio. As maiores concentrações de nutrien .es ocorreram no "cabbage" e a ordem relativa da concentração de macronutrientes nas diferentes partes da planta foi: N > K > Ca > hg > P > S, — ü acúmulo de nutrientes nos diferentes componentes aumentou com a idade das plantas sendo os maiores valores observados no estipe, com exceçâro do Mn, A ordem decrescente de acúmulo de macronutrientes foi: !< > N > Ca > Mg > S > P e a dos micronutnentes: Cl > Fe > Mn > Zn >3 > Cu . - As quantidades imobilizadas de K, S, Cl, Cu, B, Fe e Zn superaram as recicladas e removidas. Para o Ca e Mg a reciclada foi maior que a imobilizada. Para todos os nutrientes a quantidade reciclada foi maior que a exportada. - A exportação de nutrientes aumentou com a idade e apresentou a mesma seqüência da quantidade acumulada. O porcentual de exportaçâro de nutrientes em reiaçâfo à x x i i extração pela planta no oitano ano foi: P = K > Mg > S > Ca Cu = C1 = B>N> Mn = Zn > Fe- x x a 11 GROWTh OF OIl_ PALMS i Elaels, gulneensi& Jacq.) NUTRIENT CONCENTRATIUN, CONTENT AND EXPORT IN THE VARIPUS PARTS OF PLAN1S FROM 2 TO 8 YEARS OLD IN AGE IN THE FIELD GROW ON A DISTROPHIC YELLOWS LATOSSOL OF TAILANDIA, PA Author: Ismael de Jesus Inatos Viégas Aoviser: Prof. Dr. Ronaldo Ivan Silveira SUMMARV Oi 1 palm "trees 2, 3, 4, 5, 6, 7 ano 8 years oid, grown on a distrophic Yelow Latossol (Oxissol) of "ailandia, PA, Brazil were collected at CRAI (Companhia Reai Agroindustrial) plantations. The piants were sampled and spiit into their vanous organs (leatlets, petioies, rachis, cabbage, spear fronds, t^unk, male mf1orescences, peduncules, trashes and fruits) we-^e analysed for dry matteH production and nutrient concentration. Growth parameters, nutrient rontent, immobi1ized, recycled and exported were also deterrr.ined . The results showed that: - Dry matter production was slow until the 3*"-" ano 4t,n years showing a sharp mcrease from this tirre to the last year of observation. Eight years, however, we^e not Bt-1fficient for the piants to reach the maximuen dry matter production- The contribution of the various componente for XXIV the total ory matter production was decreasingly ranked as follows: trunk > petioles > leaflets > rachis > "fruits > trashes > uaie inf1orescences > peduncules > spear fronds > cabbaqe. — The nutrxent concentrat lon in the varj.ous componeots increased with age, except potassium. The highest nutriert concentration were ^ound m cabbage ano the macronutrient concentration in the various coTiponents obeyed the decreasing order: N > K > Ca > Mg > P > S. — Nutrient accumuiation in the various organs also increased with piant age and the higher values were observed in the trunk, except in the case of Mn, Macronutrient accumulation was ranked as follows: K > N > Ca > Mgh > S > P whale accumu 1 ataon o-f micronutrxentes was ranked as; Cl > Fe > Mn > Zn > B > Cu. — The immobilizeo amounts of K, S, Cl, Cu, B, Fe and Zn were higher than those either recycied or expcrted. The recycied amnunts of Ca and Mg were higher than those immoDilized. The amounts of recycied nutrients were higher than those exported- — The amounts of nutrients exported increased with age and foiiowed the same pattern of the accumuiated. The percentage of nutrient export as related to the total accumuiated amount by the oii palm, in the e^gth year afte1^ oianting, was ranked as follows: P = K > Mg > S > Ca = Cu = Cl = B > ÍM > Mn = Zn > Fe. 1 1- INTRODuçSü i O aendezei.ro ( Elaeis gu^neensis, Jacq.) é uma palmeira proautora de Oleo introduzida, no Brasil pelos africanos na época da escravatura originando os dendezais subespontSneos localizados ao longo aa costa brasileira, que se concentram mais no Recôncavo Baiano e nos tabuleiros costeiros. Dos frutosdo dendezeiro saro extraídos dois tipos de óleos, um da polpa e outro da amêndoa com larga utilização na alimentação e na indústria- No Brasil, 40'/. da produç^c de óleo de dendê é consumida na siderurgia nacional na laminaç^o de aço, 30Z nas indústrias de sabonetes, velas e cosméticos e o restante nas fábricas de sabties (NAIA et al . , 1980;. O dendezeiro inicia a sua produçâro no terceiro ano, poaerdo sua exploraçáo se estender até os 30 anos. é a ç oleaginosa de maior produtividade com 3a 8 toneladas de i óieo-^ha/ano, produzindo durante todo o ano, o que representa uma vantagem que é a de ocupar a máo—de—obra de forma intensiva e continua. .. 2 Além de proporcionar lucrati vidaoe, o coltiv/o do dendezeiro ee insere nos crxterins do desenvolvimento sustentado, devido à sua capacidade de conservação do ambiente. Pelo fato de recuperar áreas degradadas, como conseqüência da agricultura itinerante praticada na Amazônia, a dendeicu1tura atualmente implantada nessas ecorregides apresenta um forte caráter sócio—ambienta1, contando inclusive com a ajuda de órgãos nacionais e de entidades internacionais. Na opiniáo de UEXKULL (1985a), poucas culturas têm alcançado tanto progresso agronômico como a do dendezeiro. Uma das evidências está na produtividade, que ná 30 anos era menor que 3 t de óieo/ha/ano, em 1980 alcançou 8 t, e a expectativa na Nalásia, o maior produtor, para antes ao final deste século, é de IO a 12 t/ha/ ano. Na Amazônia brasileira o primeiro plantio do dendezeiro foi em 1951, através do antigo Instituto Agronômico do Norte (IAN), hoje Centro de Pesquisa Agro— florestal da Amazônia Orientai (CPATÜ), que introduziu linhagens oriundas da África para verificar sua adaptabi1 idade e seu potencial na regiáo (MULLER, 1979). Foram portanto as primeiras pesquisas no Brasil com o dendezeiro. Em ir.oldes empresariais o cultivo do dendê no Estado do Pará, foi iniciado em 1968, com a impiantaçáo no final de 1974 de 1500 ha pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), vendido posteriormente para a empresa DFNPASA — Dendê do Pará S.A. 3 Decorrioas quatro décadas do primeiro piantio, a dendeicu1tura no Paia, alcançou algum progresso. Apresenta hoje uma área plantada em torno de 60.000 ha, sendo o Pará resoonsáv-el por hOV. dessa área. A produçSro de óleo no pais que era de 14.000 t em 1P7P/ÍP81, atingiu em 1^91, segundo dados da F.A.O. (1991), 69.900 t de óleo- O consumo nacional de óleo oe palma é de 400 mil toneladas por ano e apenas 1'7'A desse total é produzido no Brasil, havendo, deste modo, um mercado bastante promissor. O Pais, na área da Amazônia e no sul da Bahia, dispóe de extensas áreas com condições eoafoc1imáticas pp^pj-cias para a expansáo da dendeicu 1 tura. Apesar des tas condições favoráveis, há necessidde de solucionar, através de ações de pesquisa vários problemas limitantes ao cultivo, destacando—se dentre eles a baixa produtividade média dos dendezais nacionais, com 3a 4 toneladas de óleo/ha/ano. üm dos principais fatores responsáveis pela baixa produtividade sâõ, a nutriçâõ e a adubaçâõ inadequada. Existem poucas informações sobre o assunto na Amazônia, pois somente em 1968 se iniciaram as pesquisas nessas áreas, no município de Benevides — Pará, com publicação dos resultados por PACHECO et al. (1985). O conhecimento sobre o crescimento, concen- tração e exportação de nutrientes nas diferentes partes de uma planta, desde os estágios iniciais até a fase de p^Dduç"3o é uma exigência básica indispensável para se proçamar uma aoubaçáõ eficiente e se obter uma nutrição adequada, visando 4 alta produtivicade- Partxnao-se aa hipórese de qae a produção de macéria eeca e acumulação de nutrientes, pelos diferentes órgãos do dendezeiro, variam em função da idade, infere—se que o conhecimento mais eficaz sobre essas características, conduziria à uma aduhação mais adequada. O uso indiscriminado de fertilizantes, sem o conhecimento das reais necessidades dessa palmacea, pode levar o dendeicultor à duas situações. A primeira de fornecê-los em excesso, causando um desperdício dos fertilizantes, aesbalanço nutncional e, principalmente, aumentando os custos de produção, uma vez que as despesas com adubação num dendezal representam cerca oe SOV. dos custos de manutenção. A segunda, de aplicar os fertilizantes aquém das reais necessidades da planta condicionando a baixa produtividade da cultura. Levando—se em consideração esses fatos foi reaiizaoo o presente trabalho com os seguintes objetivos: - analisar o crescimento do dendezeiro através da produção de matéria seca, altura da planta e circun- ferência do coleto; — determinar a concentração e a quantidade extraída dos mac^o e micronutrientes nos diversos compo- nentes do dendezeiro, em função da idade; — determinar a quantidade imobilizada e reciclaoa de nutrientes; - quantificar a exportação de macro e micro— nutrientes com a colheita dos cachos. 5 2. REViSSü DE LITERATURA 2,1. Crescimento do dendezeiro Em virtude das grandes dite^enças nos rendi- mentos dos cachos encontrados entre as regitoea onde se cultiva o dendezeiro em moldes econômicos, os estudos sobre o crescimento oessa palmacea t?m se mostraoo importante (HARTLEY, Í9S3). Estudos realizados sabre o crescimento e a produçârc de matéria seca na Malásia e Nigéria, têm esclarecido as diferenças de produção entre esses países. O crescimento em altura do dendezeiro cem sido objeto de várias pesquisas, sendo um dos caracteres mais importantes no melhoramento genético. Esta importância se deve à sua influência na vida econômica de uma plantaçSro de dendezeiro, pois condiciona a sua exploração. Do ponto de vista econômico, é desejável um crescimento vertical lento dc dendezeiro, para que haja maior longevidade da produção e faciiide da colheita. JACQUEMARD (1979), constatou nas condiçées da Costa ao Marfim—África, que o dendezeiro acé os três anos de & idaae, cresce mais diametralmente e muito pouco no sentido longitudinal e que a velocidade de crescimento longitudinal aumenta progressivamente do terceiro ao sexto ano, se estabi izando em um valor médio anual, segundo as condições climáticas, dos seis aos vinte cinco anos. Pesquisas mais recentes realizadas por JhCQüEMARD e BAUDOUIM (1987), permitiram constatar um aumento progressivo da velocidade de crescimento, que alcançou um nível máximo ao redor do décimo ano, para posteriormente diminuir gradualmente. Na Malásia, NG et al. (196Ba), verificaram que o crescimento do dendezeiro nos primeiros anos foi elevado, reduzindo g^ adualmente até o oitavo e ficando praticamente estabilizado do nono ao décimo quinto ano. G crescimento do dendezeiro é influenciado por vários fatores, destacando—se os genéticos e os climáticos. NOIRET & GASCON (1967), verificaram diferenças no crescimento entre as variedades Tenera e Dura, por outro lado, Bei rnaert e Vanderweyen (1941)x, citados por 0 ^ lARF & jAüDCjüIN (1987) , concluíram que o crescimento do estipe nâ-o diferiu entre as variedades. Os fatores climáticos também tem sido investigados merecendo destacar o trabalho realizado por JACQÜEMARD (J979), que constatou variaçâõ no ^^,T,en^-0 de um mesmo material genético, apontanoo como causa principal a prec 1 pi taçáro pluviométrica . BEIRNAERT, A. & VANDERWEY, R, Contribution à 1'etude génetique et biometrique des variecés d'Eiveis guianensls (Jacq.). INEAC Série Scientifique, nG 27, 1941 7 Visando avalian o crescimento do denaezeiro em várias xdsaes, com base na produção de matéria seca, HARTL.EY (1983), comparou os resultados obtidos na Nigéria e Malásia, conforme pode-se observar pelos dados contidos na Tabela 1. Observa—se que os pesos secos do tronco foram semelhantes, enquanto nas folhas foram notavelment > superiores naMalásia. Segundo o pesquisador, devido possivelmente à um espaçamento maus amplo. Esses resultados obtidos na Nigéria, devem ter sido influenciados também, pelos fortes déficits hídricos comuns naquele pais, os quais condicionam o crescimento e produção do dendezeiro, Com relação á matéria seca das raízes, a grande diferença nas palmeiras de 17 anos de idade, foi atribuído em parte às metodologias de extração e as diferenças entre os solos das duas regiídes. Nas pesquisas realizadas na Nigéria por REES & TINKER (1963), houve incremento na matéria seca total ate vinte anos, ocorrendo uma redução aos vinte e dois anos. Este estudo também incluiu um grupo de três paimej.ras de 22 anos com deficiência nítida de potássio e um grupo de 21 anos com carência de magnésio. Nestas ocorreu redução de matéria seca como era esperado, quando comparadas com as palmas da mesma idade sem deficiências. Nos componentes do dendezeiro os referidos pesquisadores, encontraram aos 7, 10, 14, 17, 20 e 22 anos de idade a seguinte ordem decrescente na produção de matéria seca; estipe > ráquis > folíolos > "cabbage". a Tabela 1. flateria seca (kg/plarrta) em aenaezeiros de diferentes Ldades na Nigéria e Malásia. Idade (aros. Pais Folhas Gstipe Foiiolo e "cabbage" Paiz Total 7 Nigéria 87,4 82,3 4,5 — 154,2 6,5 Malásia 118,4 78,9 8,8 40,6 246,7 IO Nigéria 90,7 171,0 5,9 — 267,6 IO,5 Malásia 161,1 145,3 ±0,8 49,0 366,2 14 Nigéria 86,0 238,7 4,5 — 329,2 14,5 Malásia 168,2 232,6 11,3 68,9 481,0 17 Nigéria 95,0 280,0 IO,7 128,0 402,4 17,5 Malásia 140,2 290,7 11,9 61,6 504,4 20 Nigéria 150,0 439,0 9,0 — 598,0 22 Nigéria 111,4 389,0 IO,8 - 411,2 27,5 Malásia 115,4 300,5 8,8 170,8 555,5 Fonte: HPPTLEY (1783^. A produçáo de matéria seca em plantas de dendezeiros nas idades de 1 a 15 anos, também foi pesquisada por NG et al. (196ba), nas condições da Malásia. Os principais resultados obtidos foram: a) nos primeiros anos a produção de matéria seca da copa foi prolifera até o quinto ano, sendo que a partir desta idade ocorreu uma estabili- zação; b) a maior demanda de matéria seca do tronco iniciou no quinto ano, e após esse estádio, foi mantida uma alta taxa de crescimento relativo, ouando comparada à raiz e copa; c) a ia seca total se apresentou intimarrente relacionada com a do tronco na fase adulta. Estudos mais recentes sobre o crescimento do dendezeiro com base na produção de matéria seca, foram condu- zidos por DUFRENE (1985) em plantas com 13 anos de idade, na ^'"ica, obtendo /7,6 t/ha incluindo os frutos, fvia Costa do f.arfim, Jafre (1984) = , citado por DUFRENE et ai. (1990) encontrou 37,5 t/ha em palmeiras de nove anos, sem incluir os cac hos, 2.2. Concentraçaro dos nutrientes O conhecimento da concentração dos nutrientes nos diversos érgãos da planta em sucessivos estádios de desenvolvimento, é condição essencial para ajudar no entendimento de problemas nutncionais e nas recomendações de adubação, Na cultura do dendezeiro as concentrações nos foxiolos tem sido utilizadas para determinar o nível critico na folna 17, As primeiras investigações sobre níveis críticos em dendezeiros, foram realizadas por BAFHY (1964), sugerindo para palmeiras adultas na folha 17, as concentrações: 2,607 para N, 0,1507. P, 1,007. K, O, fa07. Ca, e 0,247. Mg. uAFRE, T. Evolution de la biomasse épigée e du stock de carbone d une culture pérenne: le palmier á. huile (Eiveis guineensis Jacq.). Rapport OR8TOM. Abidgan CSte—d'Ivoire, 9p. 1984. IO Pesquisas mais recentes desenvolvidas por OLLAGNIER & OCHS (1981), mostraram que o nivel critico rio fósforo é dependente do nitrogênio, com relaçSo linear P{'/.} = 0,0487>1 N + 0,039, e que esses níveis variam com a idade do dendezeiro, ou seja: na idade de 5 a 9 anos nível crítico de 2,657. de nitrogênio e 0,1687 de fósforo; de IO a 15 anos com 2,557. de nitrogênio e 0,1637 de fósforo, de 16 a 20 anos com 2,457. de nitrogênio e 0,1587 de fósforo e finalmente para palmeiras com mais de 20 anos de idade o nuvel crítico de 2,357 de nitrogênio e 0,1537 de fósforo. Portanto, cum o envelhecimento do dendezeiro há uma reduçáro nos teores de nitrogênio e fósforo. No sudceste da Asia, tem sido propostas faixas de concentracóes ótimas para o fósforo, na folha 17, diminuindo à medida que as palmeiras se tornam mais velhas (NG, 1986), como seque: na idade de 1 a 3 anos a faixa ótima de fósforo seria de 0,170 a 0,1907; de 4 a 9 anos de 0,160 a 0,1707; de IO a 15 anos de O,155 a 0,1657; de 16 a 20 anos de 0,150 a 0,1557 e finalmente na idade de 21 a 25 anos a faixa ótima de 0,140 a 0,1507. Os mveis críticos dos mieronutrlentes no dendezeiro ainda náo estão completamente definidos. OLLAGNIER & OCHS (1971a), sugerem como nível critico para o cloro, 0,357. da matéria seca da folha 17, enquanto para ÜEXKULL & FAIRHÜST (1991), a concentração ótima seria de 0,457. a 0,607 de cloro. ROGNON (1984), recomenda para palmeiras aauitas os micronutrientes cobre, fe^ro e zinco as seguintes 11 faixas arimas de concentração: Cu - 5 a 8 ppm, Fe — 50 a 250 ppm e Zn — 12 a 18 ppm - Já para o boro c mvel crítico seria de 10 PPítí, enquanto UEXFULL & FfilPHUST (1991), suçerem a faixa ótima de 15 a 25 ppm de boro. No levantamento do estado nutricional do dendezeiro em diversas localidades PREVOT (1959), assinalou teores de 3 a 13 ppm de boro, na folha 17. O teor ótimo de manganês recomendado por ROGNON (1784) é de 50 ppm, e que para se obter resposta com JL aplicação desse micronutnente, a concentração seria de 2^ ppm de Nn. Em dendezeiros jovens cultivados em soiuçâru nutritiva, DUFOURf & QtJENCEZ (1979), encontraram nas plantas normais teores de 235 ppm de manganês, enquanto nas deficientes o nível nesse micronutriente era de 22 ppm. PREVOT (1959), verificou ao estudar o estado nutricional do manganês no dendezeiro, em diversas reg.róes onde se cultiva essa palmeira, uma forte variação na sua concentração, ou seja, valores de 100 a 1400 ppm, A Tabela 2, resume os teores dos macro e micronutrientes encontrados em vários trabalhos em diferentes componentes do dendezeiro, condaçóes de cultivo, ecorregiões, idades, etc. Nesta revisão deu—se ênfase aos componentes extra foliolos, pois a maioria dos dados existentes, são referentes às concentrações dos foliolos na folha 17, existindo poucos trabalhos sobre a concentração de nutrientes nos demais componentes do dendezeiro. o Q) TZÍ c eu •o eu *a cO -a c ü) E O) CO a a) *<y a-J CO 0 • CO 01 CO 5-i C O o eu cO H u LO CO o O CO eu H co CM CM V i—i <Tv v s -4" -CÍ- CO ejv uo U0 U0 MU vO i—! vO vn vD O -U <Tv CO co (—í 1—1 eu ! 1 i—1 r-l w H O Q >* >< eu >-l eo CJ c5 u o M S u U o < < o < < < PQ pq o PQ PQ PQ O *—I -0" '—1 i—! t—l l i l i I co cn m m cn co co r- r- r- r~- CO t—I «—1 «—i i—1 rH eu XJ PH Pu PH PH Pu w w cn co co CO CO 5 ■o O O O O O ■O 3 1—i i—i i—i 1—i i—i 1—1 T—1 O o O O o O o O eu V-r-i Wr-I VH Wr-i í-rH VrU WH E i—l t-H i—1 i—f i—i i—1 i—i O O O O O O O O O Pu Pu Pu Pu Pu Pu 5-i U CO CO < *o c o o PO H oÒ O r- r- r-- y^N O \o MD \D CO G> eqv CTv H i—1 1—1 t—! 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Cl cl CL Cl Cl Cl Cl Cl clcuclclc^Q-CLCLCLCL CCGCCCCCGC NtS]!S3MCsíIS]iS3N3'íSlíSl 19 Nas condições da Nigéria, TINKER & SMILDE (1963), encontraram pouca variaçao na concentração de n;'-^ro9eni0 e fósforo com a idade; redução de potéssj.o e aumento nos teores de cálcuo e magnésio, ao pesquisaram a extração de nutrientes em diferentes componentes e idades da dendezeiros. ^ pesquisa mais completa ató o presente momento sobre extração de nutrientes em dendezeiros, foi realizada por NG et al. (.I96aa), na Malásia. Os principais resultados obtidos com respeito às concentrações dois nutrientes foram: a) a copa apresentou uma concentração mais elevaca oe nitroggnao do que o tronco; na copa a ordam decrescente dos teores de nitrogênio foi ponto de crescimento cab3age í > foliolos > flechas > ráquxs; tcoos os órgãos da -_anta mostraram uma queda brusca nas concentrações de nitrogênio com a idade, sendo esse declínio mais suave na parte aórea; b) as concentrações de potássio foram geralmente mais altas no tronco do que na parte aérea; a ordem na copa obedeceu a seqüência "cabbage" > flechas > ráquis > foliolos; os teores de potássio foram mais variáveis do que os de nitrogênio e a partir dos 50 meses reduziram no tronco; c) dentre os macronutrlentes as concentrações de fósforo foram as mais baixas,- e novamente como ocorreu com o nitrcoênio s potássio, o "cabbage" > flechas > foliolos > ráquis; houve uma diminuição nas concentrações de fósforo no tronco com a idade, mas esta tendência não -ficou muito evidente para "csbbage" e os menores no ráquxs; houve uma tend^ncjia na oiminuiç^o da concentração de boro no tronco com a idade, porém na copa isso não ocorreu; b) os teores de cobre se manifestaram no mvel dos de boro, exceto para o "cabagge"; na copa, a maior concentração foi no "cabbage"; em termos globais não foi distinguida uma tendência na redução dos teores de cobre com a idade das palmeiras; c) as concen— 20 foliolos e ráquis; o pico da concentração ocorreu aos 115 meses para a copa e tronco, coincidindo com a do tronco para o potássio; o teor de fósforo no "cabbage" aumentou com a idade fato também observado para o potássio, e de modo gsral as concentrações foram menos variáveis do que as de nitrogênio e potássio; d) as concentrações média de magnésio foram menores do que as de nitrogênio e potássio, o "cabbage" apresentou novamente maior concentração de magnésio; e) a concentração de cálcio no "cabbage" se comportou de modo diferente em relação aos demais nutrientes, não foi consideravelmente maiselevada em relação aos demais órgãos, exceto para as raízes; na parte aérea as concentrações no ráquis e nas flechas foram menores do que as do "cabbage" e foliolos; f) o "cabbage" foi rico em enxofre mais do que os demais nutrientes, com exceção do cálcio- 1» No que diz respeito aos micronutrientes, os m principais resultados alcançados por MG et al- (196ab) foram; Jâi a) as concentrações de boro na parte aérea foram semelhantes ás do tronco; na copa os teores mais altos se manifestaram no 'M te àa jw IR ■f traçtoes de zinco se apresentaram mais altas do que as de boro e cobre, exceto no ráquis; ao contrário do boro e cobre, os, teores de zinco foram maxores no tronco do que na parte aérea, cuja ordem foi "cabbage" > flechas > foliolos > ráquis; somente as flechas manifestaram uma tenoência em reduzir os teores de zinco com a idade; d) as corcentraç&es de manganês foram mais altas na copa do que no tronco, sendo nos foliolos mais elevada; os teores de manganês nas palmeiras mais j'ovens em geral se mostram mais baixos, mas náo ficou claramente demonstraoa a tendência na reduçãTo dos teores com a idade; ei a concentração de ferro no tronco sobrepujou a do manganês, mas na parte aérea foi baixa; a oraen na copa foi foliolos > "cabbage" > ráquis/flecha? náquis e parte aérea mostraram uma reduçáo nos teores com a idade das palmas. A concentração de nutrientes nos component&s dos cachos em dendezeiros de IO a 15 anos de idade, fni pesquisado por NG & THAMBOO (1967), em três localidades da Malásia. Us principais resultados obtidos ccm relação aos teores dos nutrientes foram: a) a concentração de nitrogênio foi maior na amêndoa e menor na casca; na polpa o teor de •nitrogênio foi cerca de 1/3 da amêndoa, enquanto na espiguate e peduncuio cerca ae 2/3 da amêndoa; a média da concentração de nitrogênio indicou que a variação é dependente do componente do cacho e local; b) a seqüência na concentração de fosforo foi: amêndoa > pedúncuio/espiguet.a > polpa > ■«sss- 22 casca I x , as concentraçtDes foram oax^as quando comparadas com as oe nitrogênio; c) a ordem aecrescente na concentração de potássio foi; pedúnculo > espigueta > amêndoa > polpa > casca; os teores de potássio foram os mais elevados dentre todos cs nutrientes; d) as maiores concentraçães de magnásio foram na espigueta e pedúnculo; concentração na polpa e amêndoa foram aproximadamente metade do pedúnculo e espigueta; a casca foi muito pobre em magnésio; e) teores de cálcio na oolpa e casca foram próximos aos valores de magnósio, porém as concentraçftes na espigueta e pedúnculo foram mais elevadas do que as de magnésio; altas concentrações de cálcio em Serdang, foram devidas às aplicaçães de calcário dolomitico e fosfato natural. Com relação aos micronutrientes, os principais resultados obtidos por NG & THAMBOO (1907), referentes à concentração foram; a) a concentração de boro nos componentes do cacho variou de 1 ppm na casca para cerca de 16 ppm no pedúnculo; os teores nos componentes dos frutos (poloa, casca e amêndoa) não excedeu a 4 ppm; a seqüência decrescente foi: peduncuio > espigueta > amêndoa > polpa > casca; b) os resultados médios da concentração de cobre foram de 5—24 ppm; a seqüência da concentração foi a mesma do boro; c) os maj.cres teores de ferro foram encontrados na espigueta e peduncuio; a faixa de concentração de ferro foi estreita quando comparada à de manganês; d) a faixa de concentração oe manganês foi ampla, variando de 4 ppm na polpa a 158 ppm na 23 amePidoa; a sequencia decrescente na concentração oe manganês foi.; amêndoa > espigueta = pedúnculo > casca > polpa; e) a amplitude da _concen tr açãfo de z_ínco foi maj.Dr oo que ,a de coore, variando de 2 ppm na casca a 4é> ppm na espigueta. No geral, os resultados mostraram altas concentrações encontradas na espigueta, pedúnculo e amêndoa, porém no caso do manganês, a amêndoa foi mais rira do que os demais comdonentes. 2*S. Acúmulo dos nutrientes O acúmulo total de nutrientes em palmeiras de várias idades foi estudado por TÍNKER & S^iILDE (1963), na Nigéria, sendo que os principais resultados obtidos foram; a) embora a extração de fósforo tenha sido muito menor oo que a de potássio, a proporção de fósforo transportada para os cachos foi grande; b) a extração de nitrogênio seguiu um curso semelhante ao do fósforo, po^ém nos cachos foi extraído menos nitrogênio; c) grandes quantidades de potássio são transportadas para os cachos, porém a acumulação deste elemento foi lenta, sugerindo que nos últimos anos as oalmeiras estavam utilizando as reservas do tronco; c) o magnésio e o cálcio se acumularam mais rapidamente nos últimos anos, sendo que nos cachos apresentaram baixo conteúdo. 24 ' -I A curva do conteúdo dos macronutrlentes encontrada por NG et al, (1968a), foi semelhante à da matéria seca. Até o sexto ano, a copa apresentou maior acúmulo de_ "itrogênio, entretanto após esta idade, houve predomínio do tronco. As curvas de acúmulo de potássio, fósforo, magnésio, cálcio e enxofre foram semelhantes à do nitrogênio, entretanto variaram quando o tronco assumiu a posição dominante em cada nutriente, sendo: N - 5,8 anos, P - 2,8 anos, K - 2,4 anos. Ca - 5 anos, Mg - 5,8 anos e 8 - 3 anos. tm termos aosolutos a ordem de grandeza obtida por NG et al- (1968a), foi: K > N > S > Ca/Mg > P. NG et al. (19í8b), verificaram oue o acúmulo de boro, cobre e ferro aumentou com a idade oas palmeiras, mas oara o zinco e manganês esse aumento só foi observado até 104 meses. O acúmulo no tronco mostrou um incremento consistente com a idade, mas no caso dos foliolos e ráquis, as estimativas para as palmas adultas foram menos estáveis e podem ser resumida como segue: a) Boro - as mudanças no conteúdo dos foliolos e ráquis não foram apreciáveis; b) Cobre — leve aumento nos valores do conteúdo dos foliolos, porém as mudanças no ráquis não foram evidentes; c) Zinco - uma diminuição nos valores dos foliolos e ""áquis; d) Manganês — acúmulo variável nos foliolos e ráquis; € 9i 25 e) Ferro — aumento noa foliolos e ráquis, Uma comparaçaro entre os acúmulos de nutrientes em dendezeiros de 7, IO e anos de idade da Kalásxa e Nigéria, foi realizada por NG et al. (19683), mostrando oue o conteúdo de nutrientes foi hem maior na Malásia, pr ncipaimente devido às melhores condições de solo e clima no pais asiático. O conteúdo de nutrientes em cada constituinte do cacho (espigueta, pedúnculo, polpa, casca e amêndoa) foi pesquisada por NG & THAMBOO (1967), sendo que os principais resultados obtidos foram: a) mais de 1/3 de nitrogênio foi encontrado na polpa; a ordem decrescente foi: polpa > espigueta > amêndoa > casca > pedúnculo; b) cerca de 2/3 do total de fósforo no cacho encontra-se dividido igualmente entre amêndoa e polpa, e cerca de 1/5 reside na espigueta; a seouência na extraçâro foi: amêndoa > polpa > espigueta > casca > oedúncuio; c) cerca de 407. e 257, do conteúdo de potássio foram encontrados na espigueta e pedúnculo, respectivamente; o maior conteúdo de potássio foi encontrado na espigueta e menor na casca; d) metade do conteúdo de magnésio dos frutos se encontra na polpa; baixos conteúdos foram observados na casca e pedúnculo; cerca de 607. do conteúdo total de magnésio foi observado nos frutos; e) o conteúdo de cálcio na polpa ^oi aproximadamente a metade do total; amêndoa e casca foram cerca de 107. do conteúdo total- No geral, os dados mostraram que nos frutos, a polpa 2& apresentou maier quantidade de nutrientes, enquanto a amêndoa somente em nitrogênio e "fós-forc. A Tabela 3, apresenta os dados dos conteúdos de nutrientes encontrados por TINKER & SMILDE (1963), NG & THAMBOO (1^67), NG et alii (1968a) e NG et alii (1968b;, em diferentes componentes e idades do oendezeiro,condiçbes de manejo, ecorregibes, etc. 2.4. Exportação de Nutrientes Existem várias maneiras pela qual o "status" de nutrientes de um solo cultivado com o dendezeiro pode ser reouzido, tais como: perdas por lixiviaçâfo, nutrientes nâfo disponíveis, nutrientes utilizados no desenvolvimento vegetativc e exporraçâfo pelos frutos. Destas, a exportação pelos frutos contribui de modo substancial,. pois consideráveis quantidades de nutrientes podem ser removidas por ocasião da colheita dos cachos- A quantidade de nutrientes extraída pelos frutos do dendezeiro conforme pesquisas realizadas por NG (1972^, com base numa produção de 1 t/ha/ano de frutos frescos, foi: 3,7 kg de K, 2,9 kg de N, O,8 kg de Mg, O,7 kg de Ca e 0,4 kg de P. Os resultados obtidos pelos pesquisadores priorizaram a necessidade do potássio e nitrogênio na produção, sendo que ao fósforo coube um papel menor. 27 -i fà w o u <y -a c (U -o o -a Ü) -o aj -a P c eu T3 O *o <U XJ C O o <u CO H P <c o -a *p 0) XJ C O o c (U c o CL E o o M co w Q N3 Q J O P3 i—i I—1 t-H S N_^ S CO CO o3 T—( oò CO tq XJ 2 2 eu z Z t—< O M H z H \D a> w Q hJ ^3 Pi cr> 1—I !x3 Q hJ ^5 c0 cO CO 00 CD CO vD vO CT^ o o r—I i—4 1—4 ^ co CO co PO Px H H O O cr> CD CO CO o o <u o o 0 CD 1 iD CTN <r CD o i—! (U CU <U O i—i Z H r- r- r- LO vX3 cO VsD G> cr» rr> i—1 i—1 i—! i—i N ^ N ✓ w O O O O o o o O ^3 < < è Pi íl í-H H H H H LÒ LÒ CO CO O O z Z z z O O CQ <0 vD CT> CT\ O O O O •X) vX) vD CJ^ CT' CT" t—i *—4 i—i t—i. r- r- r- r- f^- \X) vD cD cD vO cr> cr> o> I—I I—I J—I '—I 1—\ 3 % ã H H H oS ^ ^5 o o O 2 z s: o o o o o o o o pq PQ pQ CQ ã s: s s: â â 1 á H H H H ^ u3 ^ O O O O S s z; 2 O o H H H H EH LÔ oa ^5 O z O z o z O z O Z i m cr> cd m O cm >—1 lA i—l i—i r-! 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