Buscar

criterios diagnosticos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
 
OBJETIVO: Fornecer um conjunto de conceitos sobre Psicopatologia, 
suas principais funções psíquicas e as suas alterações, proporcionando 
um raciocínio crítico analítico realizando aprofundamento em temáticas 
como: Critérios diagnósticos, seus fenômenos e discutindo a atuação da 
Psicologia nesse contexto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Seja bem-vindo(a)! 
Na aula falaremos 
sobre: Critérios 
Diagnósticos 
Fique atento(a)! 
 
 
 
 
2 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIAGNÓSTICO PSICOPATOLÓGICO 
 
Discute-se muito sobre o valor e os limites do diagnóstico 
psiquiátrico. Pode-se identificar, inclusive, duas posições extremas. A 
primeira afirma que o diagnóstico em psiquiatria não tem valor algum, 
pois cada pessoa é uma realidade única e inclassificável. O diagnóstico 
psiquiátrico apenas serviria para rotular as pessoas diferentes, 
excêntricas, permitindo e legitimando o poder médico, o controle social 
sobre o indivíduo desadaptado ou questionador. Essa crítica é 
particularmente válida nos regimes políticos totalitários, quando se 
utilizou o diagnóstico psiquiátrico para punir e excluir pessoas 
dissidentes ou opositoras ao regime. A segunda, em defesa do 
diagnóstico psiquiátrico, sustenta que o valor e o lugar do diagnóstico 
em psiquiatria são absolutamente semelhantes ao valor e ao lugar do 
diagnóstico nas outras especialidades médicas. O diagnóstico, nessa 
visão, é o elemento principal e mais importante da prática psiquiátrica. 
A posição deste autor é a de que, apesar de ser absolutamente 
imprescindível considerar os aspectos pessoais, singulares de cada 
indivíduo, sem um diagnóstico psicopatológico aprofundado não se pode 
nem compreender adequadamente o paciente e seu sofrimento, nem 
escolher o tipo de estratégia terapêutica mais apropriado. A favor dessa 
visão pró-diagnóstico está a afirmação de Aristóteles (1973), logo nas 
primeiras páginas do livro alpha de sua Metafísica: 
 
 
 
 
3 
A arte aparece quando, de um complexo de noções experimentadas, se 
exprime um único juízo universal dos casos semelhantes. Com efeito, 
ter a noção de que a Cálias, atingido de tal doença, tal remédio deu 
alívio, e a Sócrates também, e, da mesma maneira, a outros tomados 
singularmente, é da experiência; mas julgar que tenha aliviado a todos 
os semelhantes, determinados segundo uma única espécie, atingidos de 
tal doença, como os fleumáticos, os biliosos ou os incomodados por 
febre ardente, isso é da arte. [...] E isso porque a experiência é 
conhecimento dos singulares, e a arte, dos universais. 
Entretanto, é bom lembrar que o próprio Aristóteles defende que 
somente o individual é real; o que se tem é acesso direto apenas aos 
objetos concretos e particulares. O universal, afirmava o filósofo, não 
existe na natureza, apenas no espírito humano, que capta e constitui as 
“ideias” a partir do processo de abstração e generalização. Assim 
Aristóteles prossegue: 
Portanto, quem possua a noção sem a experiência, e conheça o 
universal ignorando o particular nele contido, enganar-se-á muitas vezes 
no tratamento, porque o objeto da cura é, de preferência, o singular. No 
entanto, nós julgamos que há mais saber e conhecimento na arte do que 
na experiência, e consideramos os homens de arte mais sábios que os 
empíricos, visto a sabedoria acompanhar em todos, de preferência, o 
saber. Isso porque uns conhecem a causa, e os outros não. Assim, há, 
no processo diagnóstico, uma relação dia- lética permanente entre o 
particular, individual (aquele paciente específico, aquela pessoa em 
 
 
 
4 
especial), e o geral, universal (categoria diagnóstica à qual essa pessoa 
pertence). Portanto, não se deve esquecer: os diag- nósticos são idéias 
(constructos), funda- mentais para o trabalho científico, para o 
conhecimento do mundo, mas não objetos reais e concretos. 
Tanto na natureza como na esfera humana, podem-se distinguir 
três grupos de fenômenos em relação à possibilidade de classificação: 
1. Aspectos e fenômenos encontra- dos em todos os seres humanos. 
Tais fenômenos fazem parte de uma categoria ampla demais para a 
classificação, sendo pouco útil o seu estudo taxonômico. De modo geral, 
em todos os indivíduos a privação das horas de sono causa so- 
nolência, e a restrição alimentar, fome; ou seja, são fenômenos triviais 
que não despertam grande interesse à psicopatologia. 
2. Aspectos e fenômenos encontra- dos em algumas pessoas, mas 
não em todas. 
Estes são os fenômenos de maior interesse para a classificação diag- 
nóstica em psicopatologia. Aqui, situam-se a maioria dos sinais, sin- 
tomas e transtornos mentais. 
3. Aspectos e fenômenos encontra- dos em apenas um ser humano 
em particular. 
Tais fenômenos, embora de interesse para a compreensão do ser 
humano, são restritos demais, e de difícil classificação e agrupamento, 
tendo maior interesse os seus aspectos antropológicos, existenciais e 
estéticos que propriamente taxonômicos. 
 
 
 
5 
De modo geral, pode-se afirmar que o diagnóstico só é útil e válido se 
for visto como algo mais que simplesmente rotular o paciente. Esse tipo 
de utilização do diagnóstico psiquiátrico seria uma forma precária, 
questionável e não propriamente científica. Funcionaria apenas como 
estímulo a preconceitos que devem ser combatidos. A legitimidade do 
diagnóstico psiquiátrico sustenta-se na perspectiva de aprofundar o 
conhecimento, tanto do indivíduo em particular como das entidades 
nosológicas utilizadas. Isso permite o avanço da ciência, a antevisão de 
um prognóstico e o estabelecimento de ações terapêuticas e preventivas 
mais eficazes. Além disso, o diagnóstico possibilita a comunicação mais 
precisa entre profissionais e pesquisadores. Sem o diagnóstico, haveria 
apenas a descrição de aspectos unicamente individuais, que, embora de 
interesse humano, são ainda insuficientes para o desenvolvimento 
científico da psicopatologia (revisões sobre a questão do diagnóstico em 
psicopatologia em Leme Lopes, 1980; Pichot, 1994; Abdo, 1996). 
Do ponto de vista clínico e específico da psicopatologia, embora o 
processo diagnóstico em psiquiatria siga os princípios gerais das 
ciências médicas, há certamente alguns aspectos particulares que 
devem ser aqui apresentados: 
1. O diagnóstico de um transtorno psiquiátrico é quase sempre 
baseado preponderantemente nos dados clínicos. Dosagens 
laboratoriais, exames de neuroimagem estrutural (tomografia, 
ressonância magnética, etc.) e funcional (SPECT, PET, mapeamento 
por EEG, etc.), testes psicológicos ou neuropsicológicos auxiliam de 
forma muito importante, principal- mente para o diagnóstico diferencial 
 
 
 
6 
entre um transtorno psiquiátrico primário (esquizofrenia, depressão 
primária, etc.) e uma doença neurológica (encefalites, tumores, doenças 
vasculares, etc.) ou sistêmica. É importante ressaltar, entretanto, que os 
exames complementares (semiotécnica armada) não substituem o 
essencial do diagnóstico psicopatológico: uma história bem-colhida e um 
exame psíquico minucioso, ambos interpretados com habilidade. 
2. O diagnóstico psicopatológico, com exceção dos quadros psico- 
orgânicos (delirium, demências, síndromes focais, etc.), não é, de modo 
geral, baseado em possíveis mecanismos etiológicos supostos pelo 
entrevistador. Baseia- se principalmente no perfil de sinais e sintomas 
apresentados pelo paciente na história da doença e no momento da 
entrevista. Por exemplo, ao ouvir do paciente ou familiar uma história de 
vida repleta de sofrimentos, fatos emocionalmente dolorosos ocorridos 
pouco antes do eclodir dos sintomas, a tendência natural é estabelecer 
o diagnóstico de um transtorno psicogênico, como “psicose 
psicogênica”, “histeria”, “depressão reativa”, etc. Mas isso pode ser um 
equívoco. A maio- ria dos quadros psiquiátricos, sejam eles de etiologia 
“psicogênica”,“endogenética” ou mesmo “orgânica”, surge após eventos 
estressantes da vida. Além disso, é frequente que o próprio eclodir dos 
sintomas psicopatológicos contribua para o desencadeamento de 
eventos da vida (como perda do cônjuge, separações, perda de em- 
prego, brigas familiares, etc.). Muitas vezes o raciocínio diagnóstico 
baseado em pressupostos etiológicos mais confunde que esclarece. 
Deve-se, portanto, manter duas linhas paralelas de raciocínio clínico; 
uma linha diagnóstica, baseada fundamentalmente na cuida- dosa 
 
 
 
7 
descrição evolutiva e atual dos sintomas que de fato o paciente 
apresenta, e uma linha etiológica, que busca, na totalidade de dados 
biológicos, psicológicos e sociais, uma formulação hipotética plausível 
sobre os possíveis fatores etiológicos envolvidos no caso. 
3. De modo geral, não existem sinais ou sintomas psicopatológicos 
totalmente específicos de determinado transtorno mental. Além disso, 
não há sintomas patognomônicos em psiquiatria, como afirma Emil 
Kraepelin [1913] (1996): 
Infelizmente não existe, no domínio dos distúrbios psíquicos, um 
único sintoma mórbido que seja total- mente característico de uma 
enfermidade [...] devemos evitar atribuir importância característica a um 
único fenômeno mórbido. [...] O que quase nunca é produzido 
totalmente de forma idêntica pelos diferentes transtornos mentais é o 
quadro total, incluindo o desenvolvimento dos sintomas, o curso e o 
desenlace final da doença. 
Portanto, o diagnóstico psicopatológico repousa sobre a totalidade 
dos dados clínicos, momentâneos (exame psíquico) e evolutivos 
(anamnese, história dos sintomas e evolução do transtorno). É essa 
totalidade clínica que, detectada, avaliada e interpretada com 
conhecimento (teórico e científico) e habilidade (clínica e intuitiva), 
conduz ao diagnóstico psicopatológico. 
4. O diagnóstico psicopatológico é, em inúmeros casos, apenas 
possível com a observação do curso da doença. Dessa forma, o padrão 
evolutivo de determinado quadro clínico obriga o psicopatólogo a 
 
 
 
8 
repensar e refazer continuamente o seu diagnóstico. Uma das funções 
do diagnóstico em medicina é prever e prognosticar a evolução e o 
desfecho da doença (o diagnóstico deve indicar o prognóstico). Porém, 
às vezes, isso se inverte no contexto da psiquiatria. Não é incomum que 
o prognóstico, a evolução do caso, obrigue o clínico a reformular o seu 
diagnóstico inicial. 
5. Como salientou o psiquiatra brasileiro José Leme Lopes, em 1954, 
o diagnóstico psiquiátrico deve ser sempre pluridimensional. Várias 
dimensões clínicas e psicossociais devem ser incluídas para uma 
formulação diagnóstica completa: identifica-se um transtorno psiquiátrico 
como a esquizofrenia, a depressão, a histeria, a dependência ao álcool, 
etc., diagnosticam-se condições ou doenças físicas associadas 
(hipertensão, cirrose hepática, cardiopatias, etc.) e avaliam-se a 
personalidade e o nível intelectual desse doente, a sua rede de apoio 
social, além de fatores ambientais protetores ou desencadeantes. O 
sistema norte- americano DSM, desde o início dos anos 1980, tem 
enfatizado a importância da formulação diagnóstica em vários eixos. 
Também é sumamente importante o esforço para a formulação dinâmica 
do caso (conflitos conscientes e inconscientes implicados no caso 
específico, mecanismos de defesa, ganho secundário, aspectos 
transferenciais, etc.) e a formulação diagnóstica cultural (símbolos e 
linguagem cultural específica para aquele paciente, representações 
sociais, valores, rituais, religiosidade, etc.). 
6. Confiabilidade e validade do diagnóstico em psiquiatria. A 
confiabilidade (reliability) de um procedimento diagnóstico (técnica de 
 
 
 
9 
entrevista padronizada, escala, teste, diferentes entrevistadores, etc.) 
diz respeito à capacidade desse procedimento produzir, em relação a 
um mesmo indivíduo ou para pacientes de um mesmo grupo 
diagnóstico, em circunstâncias diversas, o mesmo diagnóstico. Ao 
mudar diferentes aspectos do pro- cesso de avaliação (avaliador ou 
momento de avaliação), o resulta- do final permanece o mesmo. As- 
sim, quando a avaliação é feita por examinadores distintos (interrater 
reliability) ou em diferentes momentos (test-retest reliability), obtém-se o 
mesmo diagnóstico. Tem- se um indicador de reprodutibilidade do 
diagnóstico. A validade (validity) diz respeito à capacidade de um 
procedimento diagnóstico conseguir captar, identificar ou medir aquilo 
que realmente se propõe a reconhecer. Para saber se um novo 
procedimento diagnóstico é válido, é preciso compará-lo com outro 
procedimento diagnóstico prévio (“padrão ouro”), que seja bem-aceito e 
reconhecido como mais acurado, capaz de identificar satisfatoriamente o 
objeto pesquisado (de certo modo, mais próximo da “verdade”). 
A sensibilidade de um novo procedimento diagnóstico está 
relacionada à capacidade desse procedimento de detectar casos ver- 
dadeiros incluídos na categoria diagnóstica. Já a especificidade do 
procedimento refere-se à capa- cidade de identificar verdadeiros “não-
casos” em relação à categoria diagnóstica que se pesquisa. Um 
procedimento com alta sensibilidade identifica quase todos os casos, 
mas pode falhar reconhecendo erroneamente um não-caso (falso-
positivo) como caso. Outro procedimento com alta especificidade pode 
ter a qualidade de apenas reconhecer casos verdadeiros, mas pode 
 
 
 
10 
falhar, deixando de reconhecê-los, considerando-os como não-casos. 
Obviamente, o ideal de um procedi- mento diagnóstico é que ele seja 
confiável (reprodutível), válido (o mais próximo possível da “verdade” 
diagnóstica), com alta sensibilidade e especificidade. 
O diagnóstico pluridimensional em saúde mental (com base no 
sistema multiaxial do DSM-IV, acrescentando-se a dimensão 
psicodinâmica e cultural) 
Eixo 1. Diagnóstico do Transtorno Mental 
Esquizofrenia paranóide, episódio depressivo grave, dependência ao 
álcool, anorexia nervosa, etc. 
Eixo 2. Diagnóstico de Personalidade e do Nível Intelectual 
Personalidade histriônica, personalidade borderline, etc., retardo mental 
leve, retardo mental grave, etc. 
Eixo 3. Diagnóstico de Distúrbios Somáticos Associados 
Diabete, hipertensão arterial, cirrose hepática, infecção urinária, etc. 
Eixo 4. Problemas Psicossociais e Eventos da Vida Desencadeantes ou 
Associados 
Morte de uma pessoa próxima, separação, falta de apoio social, viver 
sozinho, desemprego, pobreza extrema, detenção, exposição a 
desastres, etc. 
Eixo 5. Avaliação Global do Nível de Funcionamento Psicossocial 
 
 
 
11 
Bom funcionamento familiar e ocupacional, incapacidade de realizar a 
própria higiene, não sabe lidar com dinheiro, dependência de familiares 
ou serviços sociais nas atividades sociais ou na vida diária, etc. 
Formulação Psicodinâmica do Caso 
Que conflitos afetivos são mais importantes neste paciente? 
Conflitos relativos à sexualidade? Dinâmica afetiva da família? Conflitos 
relativos à identidade psicossocial? Que tipo de transferência o paciente 
estabelece com os profissionais de saúde? Que sentimentos 
contratransferenciais desperta nos profissionais que o tratam? Que 
mecanismos de defesa utiliza preponderantemente? Qual o padrão 
relacional do paciente? Qual a estrutura psicopatológica, do ponto de 
vista psicanalítico (estrutura neurótica, obsessiva, histérica, fóbica, etc.; 
estrutura psicótica; estrutura “perversa”, “autista”, etc.)? 
Formulação Cultural do Caso 
Como é o meio sociocultural atual do paciente (bairro de periferia, 
favela, morador de rua, de uma instituição, etc.)? Como o paciente e seu 
meio cultural concebem e representam o problema? Quais as suas 
teorias etiológicas e de cura? Como é a identidade étnica e cultural do 
paciente? Qual e como é sua religiosidade? 
Como o paciente e seu meio cultural encaram o diagnóstico e o 
tratamento psiquiátrico “oficial”? Opaciente é migrante de área rural? 
Como isso interfere no diagnóstico e na terapêutica? Qual a “linguagem 
das emoções” que utiliza? Qual o impacto das mudanças socioculturais 
pelas quais o paciente passou em seu transtorno mental? 
 
 
 
 
12 
REFERÊNCIAS 
 
BALLONE, G.J. Psiqweb - Portal de Psiquiatria. 
Disponível em <http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php>. Acessado 
em 17 de Fev. de 2018. 
 
BARLOW, H. David, DURAND, V. Mark. Psicopatologia: uma 
abordagem integrada. Trad: Roberto Galman. 4. ed. São-Paulo: 
Cengage Learning, 2008. 
 
BRITTO, Ilma A Goulart de Souza. Sobre delírios e alucinações. Rev. 
bras.ter. comport. cogn., São Paulo, v. 6, n. 1, jun.
 2004 . Disponível em 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517- 
55452004000100007&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 14 feb. 2018. 
 
CECCARELLI, Paulo. O sofrimento psíquico 
na perspectiva da Psicopatologia fundamental. Psicol. 
estud., Maringá, v. 10, n. 3, Dec. 2005 . 
Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 
73722005000300015&lng=en&nrm=iso>. Access on 19 feb. 
2018. doi: 10.1590/S1413- 73722005000300015. 
 
CHENIAUX, Elie. Psicopatologia descritiva: existe uma linguagem 
comum? Rev. Bras. Psiquiatr. [serial on the Internet]. 2005 June [cited 
2010 Nov 04] ; 27(2): 157-162. Available from: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
44462005000200017&lng=en. doi: 10.1590/S1516-
44462005000200017. 
 
DALGALARRONDO, Paulo. Psicoterapia e semiologia dos 
transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
DSM-IV – Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações 
Mentais. Disponível em: < 
 
 
 
13 
http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/dsm_cid/ >. Acessado em 19 
de Fev. de 2018. 
 
FERNANDES, Flora. Psicopatologia - Introdução e Definição. 
Disponível em: < 
http://artigos.psicologado.com/Psicopatologia/Psicopatologia-introducao-
e-definicao >. Acessado em 17 de Fev. de 2018. 
 
FREIRE, Izabel. Raízes da Psicologia. Petrópolis: Vozes, 2002. 
 
FREUD, Sigmund. Dois verbetes de enciclopédia (1923 [1922]) in: 
Freud Sigmund. Psicologia de Grupo e a Análise do Ego. in Obras 
completas de Sigmund Freud (23 v.), V.18. RJ, Imago, 1996. 
 
FREUD, Sigmund. Uma breve descrição da psicanálise (1924 [1923]) 
in: Freud, Sigmund. O ego e o Id e outros trabalhos, (1923-1925) in 
Obras completas de Sigmund Freud (23 v.), V.19. RJ, Imago, 1996. 
 
HAAR, Michel. Introdução À Psicanálise – Freud. Portugal: Edições 
70, 2008. 
 
IORIO, André Luiz. Psicopatologia e pós-estruturalismo: convivendo 
com novas problemáticas. Rev. Mal-Estar Subj., Fortaleza , v. 5, n. 2, p. 
361-381, set. 2005 . Disponível em 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518- 
61482005000200009&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 19 fev. 2018. 
 
JASPERS, Karl. Psicopatologia Geral – Psicologia compreensiva, 
explicativa e fenomenológica. 8. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 
 
KARWOWSKI, Silverio Lucio. Por um entendimento do que se chama 
Psicopatologia fenomenológica. Rev. abordagem gestalt., Goiânia , v. 
21, n. 1, p. 62-73, jun. 2015 . Disponível em 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809- 
68672015000100007&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 19 fev. 2018. 
 
 
 
 
14 
LAMBERT, Kelly. KINSLEY, Craig H. Neurociência Clínica: as bases 
neurobiológicas da saúde. Trad.: Ronaldo Cataldo. Porto Alegre: 
Artmed, 2006. 
 
LIMA, Mauro Aranha de. Psicopatologia e semiologia dos 
transtornos mentais. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo , v. 22, 
n. 1, p. 37-38, Mar. 2000 . Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516- 
44462000000100012&lng=en&nrm=iso>. Access on 19 Fev. 2018. 
http://dx.doi.org/10.1590/S1516- 44462000000100012. 
 
MENDOZA, Melanie. A Psicopatologia De Karl Jaspers: As Bases 
Filosóficas, O Exame Psíquico E A Prática Clínica. 
Disponível em: < 
http://www.psiquiatriainfantil.com.br/artigo.asp?codigo=115#_ftn2 >. 
Acessado em 18 Fev. 2018. 
 
REED, Umbertina. Neurologia: noções básicas sobre a especialidade. 
Disponível em: < http://www.fmr.usp.br/pdf/neurologia.pdf > Acessado 
em 17 Fev. 2018. 
 
SALLET, Paulo Clemente; GATTAZ, Wagner Farid. Classificação das 
psicoses endógenas de Karl Leonhard. Rev. Psiq. Clín. 29 
(3):135-149, 2002. Disponível em:< 
http://consultaps.dominiotemporario.com/publicacoes/SalletPC2002_Psi
cosesEndogenas_KarlLeonhard. pdf> Acessado em 17 Fev. 2018. 
 
SCARPATO, Artur (2010). Uma Introdução à
 Psicoterapia. Disponível em: 
<www.psicoterapia.psc.br/scarpato/psicoter.html> Acessado em 17 Fev. 
2018. 
 
SIMS, Andrew. Sintomas da mente: introdução à Psicopatologia 
descritiva. Porto Alegre: Artmed, 2001. 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 Obrigado pela companhia! 
Caso não recorde de todos 
os itens recapitulados, 
reveja o seu material. 
Até a próxima!

Outros materiais