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TESTE PARA COMPRIMENTO DO MEMBRO INFERIOR E PERIMETRIA Profa. Esp. Patricia Costa TESTE PARA COMPRIMENTO DO MEMBRO INFERIOR Existem dois 3pos de discrepância de membros: • Discrepância verdadeira • Discrepância funcional DISCREPÂNCIA VERDADEIRA OU REAL: causada por uma alteração anatômica ou estrutural do membro inferior decorrente de um defeito de desenvolvimento (ex: displasia congênita do quadril) ou de um trauma ( ex: Fratura). • Consequência: Membro inferior anatômicamente curto afentam coluna vertebral e pelve, frequentemente acarretando em inclinação pélvica e escoliose. (magee, 2010) DISCREPÂNCIA FUNCIONAL OU APARENTE: causado por compensação de uma alterção que pode ter ocorrido por causa de posicionamento, e não da estrutura. Exemplo: em decorrência de pronação unilateral do pé ou de escoliose. (magee, 2010) QUANDO É NECESSÁRIO REALIZAR ESTE TESTE? • Quando suspeitamos de discrepância dos membros inferiores durante a avaliação da marcha. EXEMPLO: Ao avaliar a marcha observamos elevação excessiva da pelve e inclinação lateral do tronco POSICIONAMENTO PRÉ TESTE PARA COMPRIMENTO VERDADEIRO (REAL) Ajustar, nivelar ou equlibrar a pelve com os membros inferiores, que devem ficar paralelos e afastados 15 a 20 cm um do outro. OBS: EVITAR adução, abdução, rotação lateral ou medial do quadril durante o teste. (magee, 2010) PROCEDIMENTO DO TESTE POSICÃO DO PACIENTE: Decúbito dorsal COMPRIMENTO REAL: Colocar a fita métrica sobre as EIAS (espinha ilíaca ântero-superior) e estende-la até o maléolo medial. COMPRIMENTO APARENTE = fita métrica no umbigo (cicatriz umbilical) até o maléolo medial. OBS: Medir os dois MMII. RESULTADO Comparar o comprimento de ambos os MMII. Diferença maior que 3 cm solicitar um exame de escanometria (PADRÃO OURO) REAL EIAS MALÉOLO MEDIAL APARENTE UMBIGO MALÉOLO MEDIAL Se ficar evidente a DIFERENÇA VERDADEIRA (REAL) no comprimento dos membros inferiores solicitar ao paciente que flexione os joelhos mantendo os pés paralelos a maca para determinar se o encurtamento está relacionado ao fêmur ou a Ybia. (Magee, 2010) Encurtamento de bbia na perna mais curta. Encurtamento de fêmur na perna mais curta Se o comprimento verdadeiro é normal e as medidas do comprimento aparente são diferentes existe uma discrepância funcional do membro inferior. (Magee, 2010) PERIMETRIA PERIMETRIA: avaliação da circunferência de um segmento corporal por meio de uma fita métrica. Podemos iden3ficar: • Hipertrofia • Hipotrofia • Edema PROCEDIMENTO COXA E PERNA PASSO 1: Decúbito dorsal, adotar e anotar pontos de referência PASSO 2: MMII PSP (PÓLO SUPERIOR OU BASE DA PATELA), 5cm, 10cm, 15cm, 23cm (acima) PIP (PÓLO INFERIOR OU ÁPICE DA PATELA): 10cm, 15 cm (abaixo) PROCEDIMENTO TORNOZELO Perimetria em 8 PASSO 1: Paciente em decúbito dorsal com os MMII em extensão e pés fora da maca. O joelho pode ser ligeiramente flexionado (colocar toalha em baixo dos joelhos) para facilitar a medição, se necessário. O tornozelo deve ser man3do em uma posição de dorsiflexão neutra. PROCEDIMENTO TORNOZELO Perimetria em 8 PASSO 2: A fita métrica é colocada a meio caminho entre o tendão do 3bial anterior e o maléolo lateral. A fita é puxada medialmente para o lado distal da tuberosidade do navicular. Con3nue até a base do 5º metatarso e con3nua em torno da ar3culação do tornozelo distal ao maléolo medial. A par3r do maléolo medial, a fita pode ser traçada sobre o tendão de Aquiles, circulando ao redor do tornozelo terminando apenas distalmente ao maléolo lateral. A par3r do maléolo lateral, a medição pode ser finalizada onde a medição foi iniciada. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ADAMS D, MCGANN SF, CARBONE W. Reliability of the figure-of-eight method of ankle measurement. Orthop Sports Phys Ther. 1995;22:161-163. MAGEE D. J ; ZACHAZEWSKI, J .E; QUILLEN, W. S. Avaliação Musculoesqueléfca, 5. Ed. Barueri: Manole, 2010. MAWDSLEY R, HOY D, ERWIN P. Criterion-related validity of the figure-of- eight method of measuring ankle edema. J Orthop Sports Phys Ther. 2000;30:148 –153.
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