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12_Pesquisa_Orientacao_TCC

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0 
 
 
 
 
PESQUISA 
E 
ORIENTAÇÃO DE TCC 
 
 
GUIA DE ESTUDOS - 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1 
ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO 
 
Este Guia de Estudos objetiva orientar sobre a elaboração de um artigo científico 
demonstrando as partes que compõem um artigo e uma explicação sucinta sobre o que 
caracteriza cada uma dessas partes. 
 
1. CONCEITUAÇÃO E CARACTERÍSTICAS 
 
Artigo Científico consiste em permitir a divulgação dos resultados dos trabalhos de 
pesquisa, para conhecimento público, não só no sentido do patenteamento da autoria, como 
também da manifestação de atitudes críticas, que venham contribuir para o aprofundamento e a 
compressão inovadora de estudo realizado sobre determinado tema. 
O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados de 
investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão. O objetivo fundamental de um 
artigo é o de ser um meio rápido e sucinto de divulgar e tornar conhecidos, através de sua 
publicação em periódicos especializados, a dúvida investigada, o referencial teórico utilizado (as 
teorias que serviram de base para orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os resultados 
alcançados e a apresentação da análise de uma questão no processo de investigação. Assim, os 
problemas abordados nos artigos podem ser os mais diversos: questões que historicamente são 
polemizadas, por problemas teóricos ou práticos novos. 
 
2. ESTRUTURA DO ARTIGO 
 
O artigo possui a seguinte estrutura: 
1. Título; 
2. Autor(es); 
3. Resumo e Abstract; 
4. Palavras‐chave; 
5. Conteúdo (Introdução, desenvolvimento textual e conclusão); 
6. Referências. 
 
 
 2 
3. DEFINIR O OBJETIVO 
 
Todo artigo científico deverá ter um objetivo bem definido e que simplesmente discorre 
sobre um assunto. 
Preferencialmente, o objetivo deve ser exposto como uma pergunta a que se pode 
responder “sim” ou “não” ou uma afirmativa que vai ser comprovada ou negada. Esta afirmativa 
é chamada “hipótese nula” ou “hipótese inicial”. Alguns exemplos: 
• Determinar se existe correlação entre dois fatores (hipótese nula: existe correlação entre 
os dois fatores); 
• Demonstrar que a incidência de acidente x não é consequência do tipo de transporte y 
(hipótese nula: o acidente x não é consequência do transporte y); 
• Provar que é possível detectar a incidência de acidente x pelo tipo de transporte y 
(hipótese nula: a incidência de acidente x pode ser detectada pelo tipo de transporte y). 
Em alguns casos, o objetivo pode ser exposto claramente sem o uso de hipótese nula: 
• Comparar os resultados entre o processo x e y. 
 
4. TÍTULO E SUBTÍTULO 
 
São portas de entrada do artigo científico; é por onde a leitura começa, assim como o 
interesse pelo texto. Por isso deve ser estratégico, bem elaborado após o autor já ter uma ideia 
exata e bem avançada de sua redação final, estando com bastante segurança sobre a abordagem e 
o direcionamento que deu ao tema. Deve ser uma composição de originalidade e coerência, que 
certamente provocará o interesse pela leitura. 
O título do artigo científico deve ser redigido com exatidão, revelando objetivamente o 
que o restante do texto está trazendo. Apesar da especificidade que deve ter, não deve ser longo a 
ponto de tornar‐se confuso, utilizando‐se tanto quanto possível de termos simples, numa ordem 
em que a abordagem temática principal seja facilmente captada. O subtítulo é opcional e deve 
complementar o título com informações relevantes, necessárias, somente quando for para 
melhorar a compreensão do tema. 
 
 
 3 
 Na composição do título deve‐se evitar ponto, vírgula, ponto de exclamação e aspas ou 
qualquer outro elemento que interfira no seu significado, exceto o ponto de interrogação. 
Após, o nome(s) do(s) autor(s) de breve currículo, que os qualifique na área de 
conhecimento do artigo. Quando é mais de um autor, normalmente o primeiro nome é o autor 
principal, ou 1° autor, sendo sempre citado ou referenciado a frente dos demais. 
 
5. RESUMO E ABSTRACT 
 
Indica brevemente os principais assuntos abordados no artigo científico, constituído de 
frases concisas e objetivas, deve apresentar a natureza do problema estudado, os objetivos 
pretendidos, metodologia utilizada, resultados alcançados e conclusões da pesquisa ou estudo 
realizado, contendo entre 100 e 250 palavras, descritas em parágrafo único, sem a enumeração de 
tópicos. Deve‐se evitar qualquer tipo de citação bibliográfica. (ABNT.NBR‐ 6028, 2003). 
OBS: Quando o artigo científico é publicado, em revistas ou periódicos especializados de 
grande penetração nos centros científicos, inclui‐se na parte preliminar o abstract e key‐words, 
que são o resumo e as palavras‐chave traduzido para o idioma inglês. 
 
5.1 PALAVRAS‐CHAVE 
 
São relacionadas de 3 a 6 palavras‐chave que expressem as ideias centrais do texto, 
podendo ser termos simples e compostos, ou expressões características. A preocupação do autor 
na escolha dos termos mais apropriados, deve‐se ao fato dos leitores identificarem prontamente o 
tema principal do artigo lendo o resumo e palavras‐chave. (NBR 6022). 
 
6. INTRODUÇÃO 
 
Informa o leitor sobre o tema sobre o qual o artigo discorre e justifica a realização do 
estudo, demonstrando sua relevância. Informações obtidas ao longo do estudo devem ser 
apresentadas na seção “Resultados”. Na Introdução, inclua apenas informações com as quais o 
estudo foi iniciado. 
 
 
 4 
A introdução deve criar uma expectativa positiva e o interesse do leitor para a 
continuação da análise de todo artigo. 
A introdução apresenta o assunto e delimita o tema, analisando a problemática que será 
investigada, definindo conceitos e especificando os termos adotados a fim de esclarecer o 
assunto. 
Segundo Azevedo (2012) a introdução é a parte inicial do trabalho, onde são 
estabelecidos, a delimitação da pesquisa, o problema de que trata e os objetivos desejados. 
De acordo com Gonçalves (2004) na introdução devem constar os objetivos da pesquisa, 
o problema e as hipóteses de trabalho ou as questões norteadoras (quando for o caso), a 
justificativa da sua escolha e a metodologia utilizada, com base no referencial teórico 
pesquisado. 
 
7. DESENVOLVIMENTO 
 
O elemento textual chamado desenvolvimento é a parte principal do artigo científico, 
caracterizado pelo aprofundamento e análise pormenorizada dos aspectos conceituais mais 
importantes do assunto. É onde são amplamente debatidas as ideias e teorias que sustentam o 
tema (fundamentação teórica), apresentados os procedimentos metodológicos e análise dos 
resultados em pesquisas de campo, relatos de casos, dentre outros. 
Quanto mais conhecimento a respeito, tanto mais estruturado e completo será o texto. A 
organização do conteúdo deve possuir uma ordem sequencial progressiva, em função da lógica 
inerente a qualquer assunto, que uma vez detectada, determina a ordem a ser adotada. Muitas 
vezes pode ser utilizada a subdivisão do tema em seções e subseções. 
O desenvolvimento ou parte principal do artigo, nas pesquisas de campo, é onde são 
detalhados itens como: tipo de pesquisa, população e amostragem, instrumentação, técnica para 
coleta de dados, tratamento estatístico, análise dos resultados, entre outros, podendo ser 
enriquecido com gráficos, tabelas e figuras. O título dessa seção, quando for utilizado, não deve 
estampar a palavra “desenvolvimento” nem “corpo do trabalho”, sendo escolhido um título geral 
que englobe todo o tema abordado na seção, e subdividido conforme a necessidade. 
 
 
 
 5 
8. CONCLUSÃO 
 
Parte final do trabalho, na qual são apresentadas as conclusões alcançadas com a 
pesquisa, deve guardar proporções de tamanho e conteúdo conforme a magnitude do trabalho 
apresentado. A conclusão deve limitar‐se a explicar brevemente as ideias que predominaramno 
texto como um todo, sem muitas polêmicas ou controvérsias, incluindo, no caso das pesquisas de 
campo, as principais considerações decorrentes da análise dos resultados. O autor pode nessa 
parte, conforme o tipo e objetivo da pesquisa, incluir no texto algumas recomendações gerais 
acerca de novos estudos, sensibilizar os leitores sobre fatos importantes, sugerir decisões 
urgentes ou práticas mais coerentes de pessoas ou grupos, dentre outras considerações finais. 
 
9. INFORMAÇÕES IMPORTANTES 
 
Uma revisão de literatura, por exemplo, pode ter como objetivo comparar conclusões ou 
simplesmente expô‐las. Se a revisão busca comprovar a eficácia de um tratamento ou verificar se 
uma conclusão de outro artigo se aplica em casos diferentes, então a hipótese nula pode ser usada 
(verificar se o tratamento x é eficaz, verificar se a conclusão x pode ser validada). 
A apresentação de uma nova técnica, por exemplo, pode ter como objetivo demonstrar 
como o uso da técnica A produz resultados satisfatórios nos casos B. Devem ser evitados 
objetivos muito amplos, como analisar os resultados obtidos ou abordar o assunto em questão. 
Uma análise ou abordagem não é o objetivo em si, e sim o meio de se chegar a ele. Analisamos 
ou abordamos buscando alguma conclusão. É esta conclusão que deve ser o objetivo. A exceção 
é o relato de caso. Este tipo de artigo não requer objetivo explícito. A introdução deve 
simplesmente descrever sucintamente o caso, sua relevância e o tratamento empregado. Ainda 
assim, um objetivo pode ser definido (divulgar um tratamento aplicado com bons resultados em 
determinado caso, criar uma referência de diagnóstico para um caso raro). 
 
 
 
 
 
 
 6 
9.1 PESQUISE A LITERATURA ANTERIOR 
 
Antes de escrever um artigo, é necessário conhecer o que já foi publicado sobre o tema. 
Isto irá permitir que o autor molde seu artigo para preencher lacunas ainda não exploradas, 
tornando‐o mais interessante e relevante. Também ajuda a evitar acusações de plágio, já que o 
autor irá deixar de candidatar à publicação um artigo muito semelhante a outro já publicado. 
Além disto, menção à literatura anterior irá enriquecer o texto e situar o leitor sobre a 
conjuntura atual da pesquisa sobre o tema. É difícil discutir um tema sem conhecer e citar o que 
já se conhece sobre ele. 
Fazendo referência à literatura existente, o autor deve demonstrar qual a contribuição 
trazida por seu artigo aos leitores da revista em que ele pretende publicar. 
Se já existem muitos artigos sobre o tema e o autor não souber modificar o seu para 
torná‐lo relevante, ele deve ler com atenção os artigos anteriores. Em todos eles, em comparação 
com seu artigo: 
 Os estudos são válidos? 
 As amostras são significativas? 
 As condições em que foram realizados se aplicam em seu país? 
 Existe algum aspecto não abordado? 
 Existe alguma diferença significativa no material ou método utilizado? 
 As conclusões são equivalentes? 
 
Se seu artigo traz algum aspecto distinto em relação aos anteriores, este aspecto deve ser 
valorizado, como uma distinção de seu estudo. Um artigo também pode ser considerado 
relevante se o tema nunca tiver sido explorado no país de publicação ou de forma acessível ao 
público. 
 
9.2 DEFINIÇÃO DO MÉTODO 
 
O método deve ser definido de modo a alcançar o objetivo. Ele deve produzir 
resultados que, quando analisados de forma objetiva, irão comprovar ou negar a hipótese nula, ou 
 
 
 7 
irão responder ao objetivo do artigo. Assim, ao comparar dois procedimentos ou métodos, 
deve‐se estabelecer parâmetros objetivos para analisar os resultados de cada um e compará‐los. 
Ao verificar se um procedimento é eficaz, deveremos definir o que é eficácia com critérios 
mensuráveis. 
Ou seja, ao testar uma hipótese, deve‐se estabelecer critérios objetivos pelos quais 
determinar se a hipótese se confirma. 
No caso de um estudo que analisa uma amostra, a seleção da amostra deve ser feita com 
critério, de modo a criar uma representação significativa da população que se pretende estudar. 
Para isto, é aconselhável conhecer características da população como um todo e reproduzir estas 
características na amostra, proporcionalmente. 
É muito importante que o método seja descrito de forma extremamente detalhada, 
especificando, entre outros: 
• critério de seleção da amostra, seguido de justificativa ; 
• tamanho e descrição da amostra obtida; 
• períodos e método de observação; 
• método de coleta de dados; 
• método de análise de dados ou estatísticas; 
 
A falha em descrever um pequeno detalhe pode impedir o leitor de comparar seu artigo 
com outros ou de aproveitar seus resultados em sua pesquisa. Evite o uso e descrições de análises 
estatísticas complexas. Se forem necessárias, explique‐as em termos leigos. 
No caso de estudos em que partes da amostra são tratadas de formas distintas, a totalidade 
de tais partes deve ser informada em porcentagem e números absolutos. 
Informações obtidas ao longo do estudo devem ser apresentadas na seção “Resultados”. 
Na Introdução, inclua apenas informações com as quais o estudo iniciou‐se. 
 
9.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS 
 
Os resultados devem ser analisados tendo em vista o objetivo. No entanto, deve‐se evitar 
“forçar” os dados para obter a conclusão desejada. Se o método foi definido adequadamente, o 
 
 
 8 
estudo terá produzido resultados objetivos, que, na maioria dos casos, levarão de forma lógica à 
comprovação ou negação da hipótese testada. 
Em alguns casos, no entanto, os resultados são inconclusivos, ou seja, não permitem 
comprovar ou negar a hipótese testada de forma pontual. Nestes casos, o autor deve buscar 
verificar se a não‐conclusão se deve a alguma deficiência do estudo ou se realmente não é 
possível alcançar uma. Neste último caso, o autor pode optar por publicar o estudo de qualquer 
forma, podendo inclusive convidar leitores a colaborar com sugestões para o desenvolvimento do 
estudo, que possam resultar em conclusão. 
 
9.4 CONCLUSÃO 
 
Muitos bons artigos trazem a conclusão embutida na discussão, sem uma sessão separada. 
No entanto, expor a conclusão em uma sessão a parte facilita a pesquisa de cientistas que buscam 
artigos específicos ou que fazem revisão da literatura sobre o tema. Eles saberão exatamente 
onde buscá‐la. A conclusão deve ser sucinta e não deve trazer nenhuma informação ou 
comentário novo, que não tenha sido exposto nas sessões “Resultado” ou “Discussão”. Em 
poucas frases, a conclusão retoma o objetivo do artigo e informa o que foi alcançado no estudo. 
Idealmente, termina sugerindo caminhos por onde a investigação pode ser continuada. 
 
ATENÇÃO! 
 
Para uma boa redação, algumas informações são necessárias, dentre elas Azevedo, (2012) traz: 
• Não apelar pelas generalizações (ex.: sabe‐se, grande parte, sempre, nunca); 
• Não repetir palavras, especialmente verbos e substantivos (use sinônimos); 
• Não empregar modismos linguísticos (ex.: em nível de, no contexto, a ponto de, grande 
impacto); 
• Não apresentar redundâncias (ex.: as pesquisas são a razão de ser do pesquisador); 
• Não utilizar muitas citações diretas. De preferência às indiretas, interpretando as ideias 
dos autores pesquisados; 
 
 
 9 
• Não empregar notas de rodapé desnecessárias que possam interferir no texto, 
sobrecarregando‐o; 
• Não usar gírias, abreviaturas, siglas, nomes comerciais e fórmulas químicas, exceto se 
extremamente necessário (ex.: Naum, saudações pt). 
 
 
 10 
REFERENCIAS 
ABNT. NBR 6022: Informação e documentação: artigo em publicação periódica científica 
impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 
ABNT. NBR6023: Informação e documentação: elaboração: referências. Rio de Janeiro, 2002. 
ABNT. NBR6024: Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um 
documento. Rio de Janeiro, 2003. 
ABNT. NBR6028:Resumos. Rio de Janeiro, 2003. 
ABNT. NBR10520: Informação e documentação: citação em documentos. Rio de Janeiro, 2002. 
ABNT. NBR 14724: Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de 
Janeiro, 2002. 
AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica: descubra como é fácil e agradável 
elaborar trabalhos acadêmicos. São Paulo: Hagnos, 2012. 
GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de Artigos Científicos. São Paulo: Avercamp, 
2004. 
 
 
 11 
METODOLOGIA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 
ARTIGO CIENTÍFICO 
Para a elaboração do Artigo científico, é necessário seguir orientações conforme adaptação das 
Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas para Trabalhos Acadêmicos. 
 
1. O tipo de fonte deverá ser ARIAL ou TIMES 
NEW ROMAN, tamanho 12 
2. Papel formato A4: 210mm X 297mm 
3. Margens das páginas: 
3.1 Superior 3cm; 
3.2 Inferior 2cm; 
3.3 Esquerda 3cm; 
3.4 Direita 2cm. 
 
4. Espaçamento entre linhas é 1,5cm 
 
5. Os parágrafos devem estar todos justificados 
6. A numeração de páginas deve estar no canto 
superior direito, iniciando na Introdução do trabalho 
(OBS: contar as páginas a partir da folha de rosto, 
mas só enumera-se a partir da Introdução) 
ESTRUTURA DO ARTIGO 
1. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
CAPA (ver modelo padrão do Instituto Pró Saber) 
FOLHA DE ROSTO (também ver o modelo padrão) 
2. CORPO DO ARTIGO 
RESUMO EM LÍNGUA PORTUGUESA (tamanho 
da fonte 10 e espaçamento simples, colocar no 
mínimo 3 e máximo 5 palavras-chave – separadas 
com ponto e vírgula (;) ) 
INTRODUÇÃO (apresentação do assunto, objetivos 
e anunciar de forma breve as partes constituintes do 
texto); 
DESENVOLVIMENTO (escrita do texto dividido 
em item(ns), expondo a fundamentação teórica 
metodologia, apresentação e discussão dos 
resultados. Aqui, não se deve colocar o nome 
“desenvolvimento”, deve-se dar títulos relacionados 
ao tema e semelhante ao principal); 
CONSIDERAÇÕES FINAIS (comentários finais 
sobre o tema, avaliação dos resultados, uma síntese 
de toda a reflexão produzida) 
3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
REFERÊNCIAS 
APÊNDICES (só se houver – texto(s) ou 
documento(s) elaborado(s) pelo autor para o trabalho 
em questão, a fim de ilustrar, comprovar, 
complementar): 
Ex.: APÊNDICE A – Questionário aplicado aos 
professores 
APÊNDICE B – Questionário aplicado aos alunos 
ANEXOS (só se houver – texto(s) ou documento(s) 
elaborado(s) por outrem que não o autor do texto 
para o trabalho em questão que podem reforçar a 
fundamentação, comprovação e ilustração.): 
Ex.: ANEXO A – Documento comprobatório 
ANEXO B – Mapa da cidade de Salvador 
 
Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT) estabelece regras para fazer citação de 
textos dentro de outro texto: 
a) CITAÇÃO INDIRETA (PARÁFRASE): é a 
elaboração com suas próprias palavras de uma ideia 
expressa por um autor. É importante mencionar a 
fonte e o ano da referência, utilizando o sobrenome 
do autor em caixa alta, seguido de vírgula e o ano. 
Ex.: É importante destacar qual o significado de 
síntese para Vygotsky (1980, p. 20), pois essa é uma 
idéia constantemente presente em suas colocações e é 
central para a sua forma de compreender os processos 
psicológicos. 
b) CITAÇÃO DIRETA: reproduz na íntegra a ideia 
do texto original. Caso a citação tenha até três linhas, 
deverá ser colocada entre aspas duplas, seguindo a 
estrutura do parágrafo e, ao término, acrescentar a 
indicação da fonte de pesquisa. Quando houver 
citação no interior da citação colocar aspas simples. 
 
 
 12 
Ex.: “A elaboração de fichas de leitura relativas ás 
obras lidas é o meio mais tradicional de organização 
dos textos selecionados.” (NUNES, 1977, p. 53). 
OBS: Se a citação for maior que três linhas, deve ser 
destacada no texto. Nesse caso, ela deve começar 
com um recuo adicional em relação ao texto de 4 cm, 
ter a fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 10, 
normal e não deve ter aspas, espaçamento simples 
entre linhas. Também deve ter a fonte identificada e 
essa identificação pode vir no próprio texto ou junto à 
citação, como está feito aqui: (FREIRE, 2002, p. 11). 
c) CITAÇÃO DE CITAÇÃO: recomenda-se o seu 
uso apenas quando for impossível consultar a fonte 
principal. Embora nas Referências deva constar 
apenas a obra consultada, no texto estruturado pelo(s) 
autor(es) é imprescindível indicar o sobrenome do 
autor original (em caixa alta/maiúsculo), seguido da 
palavra apud ou citado por, o sobrenome da obra 
consultada (em caixa alta); seguido de vírgula e o ano 
(citação da citação indireta). 
Ex.: A consciência metalingüística é um efeito de 
aprendizado escolar, em especial do aprendizado da 
leitura (DONADSON apud GOMBERT, 1992, p. 
177). 
Quando se tratar da citação direta, devemos 
acrescentar a página do texto original, bem como da 
obra manuseada ou consultada. 
Ex.: Vendo de modo específico, conforme Benveniste 
(apud GOMBERT, 1992, p. 2), a habilidade 
metalingüística refere-se “a possibilidade de 
fazermos nós mesmos levantamentos acerca da 
linguagem”. 
As citações subsequentes da mesma obra podem 
ser referenciadas de forma abreviada, podendo 
ser adotadas expressões latinas para evitar 
repetição desnecessária de títulos e autores. Porém 
essas formas de referencias são utilizadas somente 
em nota de rodapé: 
As expressões com abreviaturas são as seguintes: 
a) apud – citado por; 
b) idem ou Id. – o mesmo autor; 
c) ibidem ou Ibid. – na mesma obra; 
d) sequentia ou et. seq. – seguinte ou que se segue; 
e) opus citatum, opere citato ou op. cit. – na obra 
citada; 
f) cf. – confira, confronte; 
g) loco citato ou loc. cit. – no lugar citado; 
h) passim – aqui e ali, em diversas passagens. 
OBS: Ao ler um texto e querer citar alguns trechos 
dele no artigo, mas não tendo uma ou várias das 
informações necessárias para referi-lo, ou seja, sem 
nenhuma menção sobre o local de publicação, a 
editora ou a data de publicação, pode-se colocar as 
abreviaturas s.l. (sine loco), que significa “local 
desconhecido”; s.n. (sine nomine), que significa 
“editora não identifica”; c. ou ca. (circa), que 
significa “cerca de”, acrescida de um ano 
aproximado, em que se acredita ter sido publicado o 
texto. 
Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT) estabelece regras para o uso correto das 
obras referenciadas - REFERÊNCIAS; ver-se-á, 
abaixo, exemplos das formas mais usuais: 
 Livros com até 3 (três) autores: 
 
RIBEIRO, Wanderley. A monografia no curso de 
direito: anotações para a sua produção. Rio de 
Janeiro: Forense, 2002. 
TRIPODI, Tony; FELLIN, Philip; MEYER, Henry. 
Análise da pesquisa social: diretrizes para o uso de 
pesquisa em serviço social e ciências sociais. 
Tradução Geni Hirata; rev. téc. Michael Coniff. Rio 
de Janeiro: Francisco Alves, 1975. 
 Livros com mais de 3 (três) autores: 
 
 
 
 13 
SELLTIZ, Claire et al. Métodos de pesquisa nas 
relações sociais. Tradução Dante Moreira Leite. 2ª 
ed. São Paulo: EDUSP, 1972. 
 Livros com autor (es) que tenha (m) nome (s) 
que denota (m) parentesco, como Filho, 
Sobrinho, Neto e Júnior: 
 
CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de direito 
administrativo. 12ª ed. rev. atual. Rio de Janeiro: 
Forense, 1993. 
 Referências de Artigos de Revistas: 
 
LEOBONS, Solange Gerardin P. Educação à 
distância: metodologia e aplicação no ensino básico. 
Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro, v.18, 
n.89/90/91, p.13-18, jul./dez.1989. 
RIBEIRO, Wanderley. Anísio Teixeira: morte 
acidental ou homicídio? Cultura Vozes. Petrópolis, 
RJ, v. 94, n.6, p. 18-38, nov./dez. 2000. 
 Referências de Teses e Dissertações: 
 
PRETTO, Nelson. A universidade e o mundo de 
comunicação: análise das práticas das universidades 
brasileiras. 1994. 265p. Tese (Doutorado em 
Comunicação) — Universidade de São Paulo, São 
Paulo, 1994. 
MOTA, Maria Regina P. TV pública: a democracia 
no ar.1992. 180p. Dissertação (Mestrado em 
Comunicação) — Universidade Federal de Minas 
Gerais, Belo Horizonte, 1992. 
 Referências a Artigos de Jornais com Autor(es): 
 
CIPOLA, Ari. Na Bahia, professores recebem salário 
de R$23. Folha de S. Paulo, São Paulo, 24 
mar.1996. p.8 
LOPO, Jânio. Explode coração. Tribuna da Bahia. 
Salvador, 14 maio 2001. Caderno 1, p.2. 
ROCHA, Fernando F. Educação à distância na LDB. 
A Tarde, Salvador, 23 jan. 1996. Caderno 2, 
Educação, p. 5 
 Referências a Artigos e Jornais que não possuem 
 
 Autor(es): 
 
CRISE energética desgasta imagem de FHC. 
Tribuna da Bahia. Salvador, 14 mar. 2001, Caderno 
1, p.3. 
 Referências para Documentos Eletrônicos: 
 
Homepages: 
CIVITAS. Coordenação de Simão Pedro P. Marinho. 
Desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica 
de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta textos sobre 
urbanismo e desenvolvimento das cidades. 
Disponível em: 
http://www.gcsnet.com.br/oamis/civitas. Acesso em: 
27 nov. 1998. 
 
E-mail: 
ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem 
pessoal]. Mensagem recebida por 
mtmendes@uol.com.br em 26 jan. 2000. 
Artigo publicado em revista eletrônica (SITE): 
RIBEIRO, Wanderley. Crime organizado: 
definições, condutas e diferentes formas de 
organização. Consultor Jurídico. São Paulo, jan. 
2001. Seção Artigos. Disponível em: http: 
www.conjur.com.br. Acesso em: 16 maio 2001. 
 
RECOMENDAÇÕES: 
 Escolha um tema para trabalhar em seu 
Artigo cujo assunto te dê prazer em 
pesquisa e escrever; 
 Estabeleça prazos para produzir e 
cumpra-os. 
 Escreva com clareza; 
 Use um bom dicionário atual para fazer 
consultas quando necessário; 
 
 
 14 
 Quando necessário, tire dúvidas com o 
professor-orientador; 
 Seja ético: evite plágio! 
(OBS: O Instituto Pró Saber possui o 
Programa Ephorus que detecta plágio 
nos trabalhos foram copiados 
literalmente de sites diversos na internet 
e no próprio banco de dados da 
instituição.)

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