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Qualidade da Água e Educação Ambiental

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QUALIDADE DA ÁGUA: CONSERVAÇÃO, PRESERVAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL - 
CONSCIENTIZANDO ALUNOS DE 5a SÉRIE1 
 
André Luís Martins ALAMINO 2 
David Lugli Turtera PEREIRA3 
Ely Yasuda Alves de LIMA4 
Nívea Martins ALAMINO5 
Neide Barroca FACCIO6 
Renata Ribeiro de Araújo ROCHA7 
Resumo: Os problemas ambientais, especialmente os relacionados aos recursos hídricos, têm 
se intensificado nos últimos tempos, acompanhando a expansão populacional. Assim, 
ações por parte do homem se fazem necessárias, destacando-se a Educação 
Ambiental por demonstrar resultados significativos. Deste modo, pode-se dizer que 
um dos maiores instrumentos de controle da qualidade da água é a conscientização 
da população através da Educação Ambiental, e que a escola é o principal veículo 
para informar e formar a consciência e o comportamento de ser cidadão participativo 
para a Educação Ambiental. Assim, utilizando-se materiais audiovisuais, jogos 
lúdicos, revistas ilustradas, dentre outros, este projeto foi realizado por alunos da 
FCT/UNESP aplicado à 5ª série do Ensino Fundamental da Escola Estadual Maria 
Luiza Formozinho Ribeiro, na cidade de Presidente Prudente, para propiciar melhor 
desempenho na abordagem das atividades de Educação Ambiental. 
Palavras-chave: educação ambiental; qualidade da água; ensino fundamental; recursos hídricos. 
INTRODUÇÃO 
As grandes civilizações do passado e do presente sempre dependeram de água 
doce para sua sobrevivência e desenvolvimento cultural e econômico. As colonizações se 
iniciaram às margens de importantes rios e diversas religiões utilizam a água para batizar novos 
seguidores. Sua utilização se estende desde a produção de alimentos até o uso na produção e 
desenvolvimento de equipamentos de última geração. Este vasto emprego da água lhe atribui um 
valor inestimável para a sociedade moderna, tornando-a motivo de disputas entre diferentes 
nações (Tundisi, 2003). 
Entretanto, se levássemos em consideração a quantidade de água existente no 
planeta não haveria motivos para disputas. Segundo Braga (2002), cerca de 70 por cento da 
superfície do planeta é coberta por água. Apesar dessa enorme quantidade, um pequeno 
percentual de água é diretamente aproveitado pelo homem, pois grande parte desse total é 
constituído pela água salgada dos mares e oceanos. Apesar disso, segundo Lomborg (2002), há 
água suficiente para toda a humanidade. 
 
1 Trabalho desenvolvido com o auxílio do Núcleo de Ensino, PROGRAD/FUNDUNESP 
2 Aluno do curso de Engenharia Ambiental da Faculdade de Ciências e Tecnologia – UNESP – Campus de Presidente Prudente 
3 Aluno bolsista do curso de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia – UNESP – Campus de Presidente Prudente 
4 Aluna do curso de Engenharia Ambiental da Faculdade de Ciências e Tecnologia – UNESP – Campus de Presidente Prudente 
5 Aluna bolsista do curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências e Tecnologia – UNESP – Campus de Pesidente Prudente 
6 Professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia – UNESP – Presidente Prudente 
7 Professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia – UNESP – Presidente Prudente 
 
 
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Por outro lado, de acordo com Rebouças (2002), esse volume é diferentemente 
distribuído geograficamente, há regiões com grande abundância de recursos hídricos e outra com 
natural escassez de água. No Brasil, por exemplo, alguns estados possuem grande quantidade de 
água, como o Amazonas, entretanto, a falta desta em outras regiões é predominante, causando 
miséria e subdesenvolvimento. 
Segundo Braga (2002), além deste uso intenso e diversificado da água que gera 
alguns problemas relacionados à disponibilidade deste recurso, um outro problema está 
relacionado à baixa qualidade da água disponível devido a ações antrópicas. Entre essas ações 
estão lançamentos de esgoto doméstico in natura, deposição inadequada do lixo, falta de 
tratamento de efluentes industriais. Segundo a ONU, morrem por dia cerca de 25 mil pessoas no 
mundo, em conseqüência de doenças causadas pela ingestão de água inadequada. 
Assim, a grande importância sócio-econômica da água desperta um pensamento e 
uma necessidade de controle e manutenção da qualidade desse recurso tão valioso. O intenso uso 
da água e a poluição gerada contribuem para agravar sua escassez e resulta na necessidade 
crescente do acompanhamento das alterações da qualidade da água (Braga, 2002). 
Em regiões onde a escassez se dá naturalmente ou há pouca disponibilidade de 
recursos hídricos, é imprescindível que a água seja mantida dentro de padrões mínimos de 
qualidade. São variáveis pré-definidas que avaliam o nível de qualidade do recurso hídrico. Tais 
variáveis podem ser físicas, como a temperatura, turbidez, cor e odor, químicas, como oxigênio 
dissolvido, dureza, pH, amônia, fosfato, cloreto e ferro, e biológicos, como algas, macrófitas 
aquáticas e microorganismos patogênicos. 
Perder uma fonte de recursos hídricos por problemas de poluição é inaceitável. O 
equilíbrio da qualidade da água está diretamente ligado à qualidade de vida e à saúde da 
população. Segundo Tundisi (2003), o uso da água e suas alterações estão relacionados à saúde 
do homem, pois muitas doenças vinculadas ao ser humano são transmitidas através da água 
contaminada, onde organismos patogênicos se desenvolvem e realizam parte do seu ciclo de vida. 
Manter um bom nível de qualidade da água beneficia a sociedade de modo geral. 
A importância do controle dos níveis de qualidade da água é, também, 
compreendida pelo poder público. Legislação exclusiva é elaborada especificamente para o 
controle das águas. 
Segundo Pompeu (2002), o Brasil possui uma das mais completas legislações sobre 
águas do mundo. Entretanto, desde a criação do Código das Águas, em 1934, a aplicação de 
normas e leis nele vigentes não tem sido devidamente aplicada. No Estado de São Paulo, a 
Constituição traça diretrizes que tem dado aos governantes condições para executarem boa 
 
 
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política de gestão de recursos hídricos. Assim, os estados adquirem autonomia para melhor 
conduzir suas políticas de gestão de recursos hídricos. 
Outra forma de controle da qualidade da água é a conscientização da população 
através da Educação Ambiental. Desde o primeiro momento em que os seres humanos 
começaram a interagir com o mundo ao seu redor e a ensinar seus filhos a fazerem o mesmo, 
estava havendo educação e educação ambiental (Secretaria do Meio Ambiente, 1999). 
De acordo com Dias (2000), Educação Ambiental é definida como um processo no 
qual as pessoas aprendem como funciona o ambiente, como dependemos dele, como podemos 
interferir em seu equilíbrio e de que maneira podemos minimizar nossa interferência nesse 
sistema. Esta é um forte instrumento para garantir uma conservação futura dos recursos hídricos. 
Nos dias atuais, os indivíduos devem estar preparados para avaliar e identificar problemas ligados 
à questão ambiental. 
Historicamente, grandes eventos têm sido realizados nesse sentido como a 
Conferência de Estocolmo (1972), que levou a Unesco e o Programa das Nações Unidas para o 
Meio Ambiente (PNUMA) a criarem, no ano de 1975 em Belgrado, o Programa Internacional de 
Educação Ambiental (PIEA); a Primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação 
Ambiental em Tbilisi (1977) em cumprimento à Recomendação 96 da Conferência de Belgrado, 
definindo as finalidades, objetivos, princípios orientadores e estratégias para o desenvolvimento da 
Educação Ambiental; Seminário Sobre Educação Ambiental na Costa Rica (1979); Congresso 
Internacional sobre Educação e Formação Ambientais em Moscou (1987) e o Seminário Latino-
Americano de Educação Ambiental na Argentina (1988). Destaca-se na Conferência do Rio de 
Janeiro – 1992, o documento Agenda 21, que consagra no capítulo 36 a promoção da educação, 
da consciência política e do treinamento e apresenta um plano de ação para o desenvolvimentosustentável (FUNASA, 2004). A Educação Ambiental aplicada a crianças em formação implicará 
na formação de indivíduos mais bem preparados e participativos para lidar com problemas 
ambientais da atualidade, exercendo seu direito à cidadania. 
Com a expansão populacional, os problemas ambientais também acompanharam 
certo crescimento. Assim, os trabalhos de Educação Ambiental têm se intensificado por 
demonstrar resultados significativos. Sua importância se reflete na elaboração de lei própria para o 
tema, através da Lei Federal no 9.795 de 1999 que dispõe sobre a educação ambiental, institui a 
Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O Brasil se destaca em relação 
a outros países da América Latina nessa questão. O Brasil é o único país da América Latina que 
tem uma política nacional específica para Educação Ambiental (Dias, 2000). 
 
 
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A Lei Federal nº 9.795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental 
define Educação Ambiental por processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade 
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a 
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida 
e sua sustentabilidade. O artigo 5º desta mesma lei apresenta os objetivos fundamentais da 
Educação Ambiental, tais como: o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio 
ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, 
legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; a garantia de democratização 
das informações ambientais; o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a 
problemática ambiental e social; o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e 
responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da 
qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; o estímulo à 
cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à 
construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, 
igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; o 
fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; o fortalecimento da 
cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da 
humanidade. 
Do mesmo modo, a Secretaria de Educação Fundamental trata da Educação 
Ambiental como um tema transversal de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, 
tratando de um tema interdisciplinar que abrange questões sociais com intenção de levar 
aprendizagem e reflexão aos alunos. De acordo com a Secretaria de Ensino Fundamental (1997), 
lideranças de todo o mundo evidenciam a importância da Educação Ambiental como modo de 
interagir com a natureza e criar soluções para os problemas ambientais. 
A Educação Ambiental contribui para a formação de cidadãos conscientes e 
atuantes na realidade sócio-ambiental, de modo a preservar o bem-estar social e individual, local e 
globalmente, “... o ser humano faz parte do meio ambiente e as relações que são estabelecidas – 
relações sociais, econômicas e culturais – também fazem parte desse meio e, portanto, são 
objetos da área ambiental.” (PCN, 1997). 
Segundo CBH-AP (2002), a Educação Ambiental deve estabelecer um equilíbrio 
entre o ecológico e o sócio-econômico. Esse objetivo é alcançado por determinados conceitos que 
deve-se trabalhar. São eles: a sensibilização ambiental, onde desenvolve-se a capacidade de 
identificar ou detectar os problemas ambientais; a compreensão ambiental, adquirindo 
conhecimento sobre os sistemas naturais; a responsabilidade ambiental, esclarecendo que o 
homem é o principal responsável sobre as ações impactantes, tanto positivas quanto negativas, 
 
 
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que ocorrem no planeta; a competência ambiental, capacidade de agir; e a cidadania ambiental, 
que trabalha a participação efetiva na sociedade. 
A facilidade de acesso e o contato da comunidade escolar com os recursos hídricos 
fazem com que este se destaque no tema da questão ambiental. O bem-estar comunitário está 
ligado ao bem – estar do ambiente. A conscientização no sentido de preservar e conservar este 
recurso caminha para uma mudança de postura atitude de toda a sociedade em relação ao 
tratamento dado aos recursos naturais. 
Para isso, é necessário que, mais do que informações e conceitos, a escola se 
proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e a aprendizagem de 
habilidades e procedimentos. E esse é um grande desafio para a educação (PCN,1997). 
Diante do exposto, pode-se dizer que um dos maiores instrumentos de controle da 
qualidade da água é a conscientização da população através da Educação Ambiental. E também 
que a escola é o principal veículo para informar e formar a consciência e o comportamento de ser 
cidadão participativo para a Educação Ambiental. 
Portanto, o presente trabalho buscou levar conscientização com relação ao 
tratamento dado aos recursos hídricos. Na fase de formação, crianças devem ser preparadas para 
lidar com os problemas ambientais que são cada vez mais próximos, evidentes e relevantes para a 
sociedade. 
OBJETIVOS 
Consistiram em valorizar e conscientizar, crianças de quinta série do ensino 
fundamental, sobre a importância da qualidade da água, reconhecer a importância dos recursos 
hídricos, diagnosticar e classificar as condições básicas do recurso hídrico de sua comunidade, 
estudar as medidas de conservação e preservação dos recursos hídricos, propor, desenvolver e 
aplicar a Educação Ambiental demonstrando problemas cotidianos relacionados à água, incentivar 
o corpo docente a desenvolver o tema em sala de aula e produzir material didático pedagógico 
para contribuir no desenvolvimento da Educação Ambiental nos vários níveis de ensino – 
professores e crianças da escola. 
 
 
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MATERIAIS E MÉTODOS 
No desenvolvimento do projeto foram realizadas visitas bimestrais à Escola 
Estadual Profª Maria Luiza Formozinho Ribeiro da cidade de Presidente Prudente tendo em vista o 
calendário escolar dos alunos. Em períodos intermediários às visitas, foram realizados trabalhos 
de pesquisa e elaboração de materiais e atividades. 
 O material utilizado foi baseado em conceitos principais, como recursos hídricos, 
qualidade, conservação e preservação da água. De acordo com estes conceitos foram elaborados 
textos, atividades práticas e quadrinhos. Os conceitos desenvolvidos foram abordados de forma 
específica, respeitando o nível de entendimento intelectual da série. 
Os textos objetivaram fornecer suporte de discussão quanto a um determinado 
assunto a ser explorado em sala de aula, seja através de debates, discussões ou até mesmo um 
ponto de partida para um estudo mais aprofundado do assunto. 
Para a primeira atividade aplicada, foi elaborado uma apresentação multimídia no 
programa PowerPoint tratando-se de assuntos como a distribuição de água na Terra, o ciclo 
hidrológico, poluição, qualidade e economia de água. Estes materiais possuíam linguagem 
simplificada e de fácil entendimento buscando o interesse dos alunos. Os assuntos foram 
pesquisados previamente na biblioteca da UNESP, órgãos públicos como Sabesp, Secretaria do 
Meio Ambiente e ONG’s, muitos via internet. 
 Os conceitos apresentados foram essenciais para o desenvolvimento de atividades 
posteriores. 
Após as palestras, os alunos agruparam-se em cinco e foi aplicado à equipe um 
questionário contendo cinco perguntas e uma cruzadinha para a avaliação do entendimento dos 
assuntos discutidos em sala. 
Ao encerrar estas atividades, realizou-se a correção de tais questionários e a 
verificação dos resultados obtidos. 
A atividade lúdica na educação é aquela que propõe ao aluno expressar os seus 
conceitos,valores e concepções brincando, ou seja, expressando livremente o seu entendimento 
sobre o mundo (CBH-AP, 2002). Para tanto, elaborou-se jogos nos quais foram utilizadas 
cartolinas de diversas cores, canetinhas hidrocor e dado. Sobre as cartolinas brancas foram 
desenhados tabuleiros temáticos referentes ao assunto tratado na última visita, e com as coloridas 
restantes, foram confeccionados cartões contendo perguntas e peças na forma de sapos de 
origami para a identificação e movimentação do aluno no jogo. 
 
 
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Os dados orientavam os movimentos de cada aluno no tabuleiro, e dependendo da 
casa que o sapo atingia, conferia ao aluno uma atividade: apanhar um dos cartões e respondê-lo 
ou outro movimento no tabuleiro (retorno ou avanço). 
Tais jogos fazem uso do raciocínio dedutivo e exploram argumentos lógicos, 
demonstrando a compreensão efetiva do tema, além de permitirem a avaliação do desempenho 
individual dos alunos. 
Outra atividade consistiu na elaboração de desenhos e estórias pelos alunos. Estes 
materiais compuseram a estória final de publicação, que teve seus personagens e ambiente 
criados e vetorizados no programa AutoCad 2004. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Os textos foram transformados em linguagem áudio-visual através da utilização do 
programa Power Point fornecendo suporte de discussão quanto aos assuntos explorados em sala 
de aula. Os resultados dos temas trabalhados estão dispostos na figura 1. Esta atividade 
proporcionou às crianças da escola expressar seus conceitos, valores e concepções brincando, 
por meio de experiências direta e pessoal e por intermédio dos sentidos, em vez de formas 
maçantes e teóricas, permitindo à criança maior possibilidade de entendimento. 
 
 
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Figura 1: Slide de apresentação das palestras. 
Durante as palestras, os alunos tiveram grande participação dando exemplos 
próximos à suas realidades e fazendo perguntas sobre os assuntos apresentados. Esta atividade 
teve resultados satisfatórios, já que os alunos demonstraram grande interesse durante as palestras 
em possuírem conhecimentos relativos ao tema. 
Com os questionários aplicados (Figura 2) verificou-se, quantitativamente, o 
aproveitamento do conteúdo exposto. Todos os alunos responderam corretamente duas das 
questões e a cruzadinha. Nestes tópicos foram abordados o uso da água, economia e ciclo da 
água (questões 1, 5 e 6 da figura 2). 
 
 
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Figura 2: Questionário aplicado às equipes. 
Nos itens sobre poluição e formas de controle da poluição (questões 3 e 4 da figura 
2), 91,6% dos alunos acertaram as respostas. Os alunos tiveram um acerto de 75% quanto à 
distribuição de água doce do Brasil (questão 2 da figura 2). 
 
 
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O jogo lúdico desenvolvido para a memorização dos conceitos trabalhados está 
disposto na figura 3. 
 
 
 
Figura 3: Jogo lúdico aplicado às crianças. Em destaque, acima, a peça de deslocamento do jogo. 
Abaixo, um dos cartões com pergunta e resposta. 
 
 
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No decorrer da aplicação do jogo as equipes com 5 integrantes (Figura 4) foram 
monitoradas quanto ao tempo de resposta às perguntas dos cartões (Figura 5). O tempo de 
conclusão do jogo foi, em média, 20 minutos sendo, o tempo médio de resposta de cada integrante 
de 5 segundos, o que significou que os alunos conseguiram responder às questões dos cartões de 
forma rápida. 
 
 
 
 
Figura 4: Uma das equipes desenvolvendo a atividade lúdica. 
 
 
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Figura 5: Desenvolvimento da atividade na presença da professora da turma. 
Os desenhos confeccionados pelos alunos são mostrados as figuras 6 e 7. A 
confecção dos desenhos e estória em quadrinhos permitiu a verificação de que os alunos 
adquiriram bem os conceitos transmitidos durante este trabalho. Isto pode ser observado, pois as 
estórias continham todos os temas abordados, como o desperdício de água, formas de 
economizar água, poluição das águas, entre outros. As dúvidas surgidas no decorrer das visitas 
foram esclarecidas em sala, sendo obtidos resultados satisfatórios em todas as atividades 
realizadas. 
 
 
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Figura 6: Desenho sobre economia de água desenvolvida por um dos alunos.

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