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Apols de Poesia e Prosa Literária-convertido

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Questão 1/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Leia os versos do poema a seguir: 
 
Eu 
Cavaleiro das armas escuras, 
Onde vais pelas trevas impuras 
Com a espada sanguenta na mão? 
Por que brilham teus olhos ardentes 
E gemidos nos lábios frementes 
Vertem fogo do teu coração? 
[...] 
Após esta avaliação, caso queira ler o poema integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, A. Na sala de aula: caderno de análise literária. 7.ed. São Paulo: Ática, 2007, p. 39. 
Considerando os versos do poema acima e os conteúdos do livro-base Análise de 
textos literários: poesia, assinale a alternativa que indica corretamente o número de 
sílabas de cada verso e também o esquema de rimas nas estrofes transcritas. 
Nota: 0.0 
 
A Versos heptassílabos, esquema de rimas aabccb e acentos tônicos 3.a, 5.a sílabas. 
 
B Versos octossílabos e esquema de rimas aabbcc e acentos tônicos 3.a, 8a sílabas. 
 
C Versos decassílabos e esquema de rimas aabbcc e acentos tônicos 3.a, 6.a e 9.a sílabas. 
 
D Versos dodecassílabos e esquema de rimas aabbcc e acentos tônicos 3.a, 6.a e 12.a sílabas. 
 
E Versos eneassílabos e esquema de rimas aabccb e acentos tônicos 3.a, 6.a e 9.a sílabas. 
Comentário: O poema todo se divide em quatro estrofes, de seis versos cada uma, obedecendo ao esquema aabccb. Há um forte 
elemento unificador que estabelece o equilíbrio noutro nível: é o esquema rítmico; todos os versos são noves-sílabos (ou 
eneassílabos), com acentos tônicos na 3.a, 6.a e 9.a sílabas, formando pausas que dividem o verso em três segmentos de três sílabas 
cada um (3 + 3 + 3) (livro-base, p. 89). 
 
Questão 2/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Leia o fragmento de texto: 
 
“[...] com Barthes, Greimas, Genette, Todorov e Bremond, a narrativa encontrou-se 
invariavelmente no centro de estudos de índole teórica que procuravam [...] atingir e 
descrever as categorias ‘universais’ que regem a enunciação do discurso. E isso 
porque, de fato, o legado teórico-metodológico do Estruturalismo contemplava de 
forma muito mais generosa o domínio do discurso e das suas condições de produção 
[...]”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de narratologia. Coimbra: Livraria Almedina, 1990. p. 5. 
 
Partindo do fragmento de texto e dos conteúdos tratados no livro-base A prosa 
ficcional: teoria e análise de textos sobre o objeto de estudo da narratologia, 
considere as proposições a seguir e assinale a alternativa que aponta corretamente 
suas categorias constitutivas: 
Nota: 10.0 
 
A Personagem, narrador, tempo e espaço. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa correta é a letra (a), pois: “[...] na prosa de ficção o acontecimento não é a questão central. É o modo 
como se dá a tessitura da intriga que garante o sucesso ou o fracasso da obra. A percepção desse modo de produzir os efeitos 
esperados de uma narrativa de ficção [...] provocou a especialização de uma vertente da teoria literária que se 
denomina narratologia – definida como o estudo das categorias constitutivas da narrativa, a saber, personagem, narrador, tempo e 
espaço –, cujo desenvolvimento se deu sobremaneira na segunda metade do século XX” (livro-base, p. xx). 
 
B Autor, personagem, enredo e espaço. 
 
C Tempo e espaço. 
 
D Autor e leitor 
 
E Enredo, narrador e personagem. 
 
Questão 3/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Considere a estrofe a seguir: 
 
“Perdi-me dentro de mim 
Porque eu era labirinto, 
E hoje, quando me sinto, 
É com saudades de mim”. 
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente o texto em que se encontra o fragmento destacado, ele está disponível em CARNEIRO, Mário de Sá. Dispersão. In: MOISÉS, Massaud. A 
Literatura portuguesa através dos textos. São Paulo: Editora Cultrix. 1997. p. 407. 
Tendo em vista as estratégias de figuração utilizadas na construção do poema e os 
conteúdos do livro-base Análise de textos literários: poesia sobre as figuras de 
linguagem, assinale a alternativa correta quanto à figura utilizada no segundo verso da 
estrofe destacada acima: 
Nota: 10.0 
 
A Gênero. 
 
B Alegoria. 
 
C Metalinguagem. 
 
D Contradição. 
 
E Metáfora. 
Você acertou! 
Quando afirma “[...] eu era labirinto”, o poeta faz uma comparação indireta, isto é, uma metáfora, de modo a compor a relação 
subjetiva entre o eu e o sentido figurado da palavra labirinto, como um espaço em que é possível perder-se para sempre (livro-base, p. 
125). 
 
Questão 4/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Considere o excerto do poema abaixo, escrito pelo poeta simbolista Cruz e Souza: 
“Braços nervosos, brancas opulências 
brumais brancuras, fúlgidas brancuras, 
alvuras castas, virginais alvuras, 
latescências das raras latescências. [...]” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível 
em: OLIVEIRA, Silvana. Análise do texto literário: poesia. Curitiba: Editora 
InterSaberes, 2017. p. 117. 
Considerando o fragmento e os conteúdos da Videoaula 4 – Figuras de Linguagem, 
é possível afirmar que a aliteração é uma figura de linguagem que se caracteriza: 
Nota: 10.0 
 
A pela repetição do som consonantal. 
Você acertou! 
Comentário: De acordo com a Rota de Aprendizagem, Aula 4, Tema 1 (Figura de sonoridade: aliteração – 1’25” a 10’), a aliteração 
é uma figura de sonoridade caracterizada pela repetição de sons consonantais, buscando a criação de um ritmo para todo o poema. 
 
B pela repetição de palavras ao longo do poema. 
 
C pelo uso de ideias controversas ou contrárias. 
 
D pela criação de ritmo a partir de sons vocálicos. 
 
E pela inversão e contorção sintática. 
 
Questão 5/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Atente para os excertos do romance A última quimera: 
 
“Quem um dia vivera perto de Augusto sofria sua falta. A Paraíba se tornou o fim do 
mundo após a partida de Augusto. Poucas semanas depois de me despedir dele no 
porto em Cabedelo, peguei o mesmo vapor e vim morar no Rio de Janeiro”. 
 
“Nascemos na mesma região. Quando criança, eu ia passar férias no Engenho onde 
ele morava. Vivemos nossa juventude juntos, estudando na mesma escola e morando 
na mesma república. Ele era o meu maior amigo, talvez o único”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Ana. A última quimera. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 32 e 53. 
 
Conforme os conteúdos apresentados no livro-base A prosa ficcional: teoria e 
análise de textos, sobre os tipos de “ponto de vista” propostos por Norman Friedman, 
analise os fragmentos, extraídos do romance A última quimera, de Ana Miranda, e 
assinale a alternativa que corretamente aponta a modalidade empregada pela autora 
nessa obra em que ficcionaliza o poeta Augusto dos Anjos: 
Nota: 10.0 
 
A Autor onisciente intruso. 
 
B Narrador onisciente neutro. 
 
C “Eu” como testemunha. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa correta é a letra (c), pois: “Na categoria ‘‘Eu’ como testemunha’ o trabalho é entregue a outro, o narrador, 
desaparecendo completamente qualquer voz direta do autor. Ressaltamos que, já nessa altura, Friedman formula clara e 
inequivocamente: ‘Muito embora o narrador seja uma criação do autor’ [...]. E logo na sequência oferece denominação mais concisa e 
precisa, reunindo em um substantivo composto narrador e testemunha, ao mesmo tempo que lhe atribui estatuto de personagem: ‘O 
narrador-testemunha é um personagem em seu próprio direito dentro da estória, mais ou menos envolvido na ação, mais ou menos 
familiarizado com os personagens principais, que fala ao leitor na primeira pessoa’ [...]. Note que ‘mais ou menos’ pode significar 
medianamente, mas pode também significar muito ou pouco. A gradação conta com palheta extensa. Importa sublinharmos a fala em 
primeira pessoa, que não é a personagem principal. [...] É corrente que as cenas sejam ‘apresentadasde modo direto, como a 
testemunha as vê’ [...]” (livro-base, p. 131,132). 
 
D Onisciência seletiva múltipla. 
 
E Onisciência seletiva. 
 
Questão 6/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Observe a passagem de texto: 
 
“[...] no século XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o que os escritores 
escrevem quanto como o que os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa passou 
a dominar também a educação literária [...]. As teorias literária e cultural têm afirmado 
cada vez mais a centralidade cultural da narrativa”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma introdução. Trad. de Sandra Vasconcelos. São Paulo: Beca 
Produções Culturais Ltda., 1999. p. 84. 
 
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base A prosa ficcional: 
teoria e análise de textos, sobre o gênero narrativo, sabe-se que, durante muito 
tempo, ele recebeu um tratamento diferenciado em relação aos chamados “gêneros 
clássicos”. Sendo assim, leia as afirmativas abaixo e sinalize a alternativa que aponta 
corretamente essa distinção: 
Nota: 10.0 
 
A O romance foi considerado, desde a Antiguidade, um gênero nobre, diferentemente do gênero lírico, que passou a ser 
valorizado somente após a era vitoriana. 
 
B No século XVIII, as teorias sobre o gênero épico valorizaram qualitativamente o romance, já os estudos sobre os demais 
gêneros foram superiores em quantidade. 
 
C Na Grécia Antiga, o romance era considerado um gênero nobre, pois, além de ser produzido e consumido pela nobreza, 
apresentava reis e rainhas como protagonistas. 
 
D Ao contrário dos gêneros clássicos, lírico, épico e dramático, o gênero narrativo não foi objeto de reflexão teórica desde a 
Antiguidade. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa (d) está certa, pois: “Voltemos à origem do gênero narrativo, que não é nobre, ao contrário dos gêneros 
clássicos, o lírico, o épico e o dramático, entendendo-se por nobreza, nesta passagem, o fato de ter sido produzido e ter sido objeto de 
reflexão teórica desde a Antiguidade” (livro-base, p. 38). Além disso, Wellek e Warren afirmam que: “‘A teoria e a crítica literárias 
concernentes ao romance são muito inferiores, tanto em quantidade como em qualidade, à teoria e à crítica sobre poesia’ [...]. 
Lembremos que essa afirmação é datada de pouco antes da metade do século passado” (livro-base, p. 39). 
 
E Até o classicismo, a teoria e crítica literárias sobre o romance eram superiores em quantidade e qualidade, se comparadas 
às que existiam sobre os demais gêneros. 
 
Questão 7/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Examine o trecho de texto: 
 
“A teoria da narrativa (‘narratologia’) é um ramo ativo da teoria literária e o estudo 
literário se apoia em teorias da estrutura narrativa: em noções de enredo, de diferentes 
tipos de narradores, de técnicas narrativas. A poética da narrativa, como poderíamos 
chamá-la, tanto tenta compreender os componentes na narrativa quanto analisa como 
narrativas obtêm seus efeitos”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma introdução. Trad. de Sandra Vasconcelos. São Paulo: Beca 
Produções Culturais Ltda., 1999. p. 86. 
 
Partindo do trecho textual citado e dos conteúdos tratados no livro-base A prosa 
ficcional: teoria e análise de textos, sobre as categorias constitutivas da narrativa de 
ficção ou, mais especificamente, sobre o objeto de estudo da narratologia, considere 
as proposições e assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O objeto de estudo da narratologia são: personagem, autor, enredo e espaço. 
 
B As categorias constitutivas da narrativa ficcional são apenas: o tempo e o espaço. 
 
C O objeto de estudo da narratologia está centrado na relação entre autor e leitor. 
 
D As categorias que constituem a narrativa ficcional são: o enredo, o narrador e as personagens. 
 
E As categorias que constituem a narrativa ficcional são: personagem, narrador, tempo e espaço. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa correta é a letra (e), pois: “[...] na prosa de ficção o acontecimento não é a questão central. É o modo com 
se dá a tessitura da intriga que garante o sucesso ou o fracasso da obra. A percepção desse modo de produzir os efeitos esperados de 
uma narrativa de ficção [...] provocou a especialização de uma vertente da teoria literária que se denomina narratologia – definida 
como o estudo das categorias constitutivas da narrativa, a saber, personagem, narrador, tempo e espaço – cujo desenvolvimento se 
deu sobremaneira na segunda metade do século XX” (livro-base, p.). 
 
Questão 8/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Considere os versos do poema a seguir: 
Catar feijão se limita como escrever: 
joga-se os grãos na água do alguidar 
e as palavras na folha de papel; 
e depois, joga-se fora o que boiar [...]. 
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente o poema destacado, ele está disponível em: ZILBERMANN, Regina. Poemas para ler na escola: João Cabral de Melo Neto. São Paulo: 
Objetiva, 2010, p. 49. 
Considerando os versos acima e os conteúdos do livro-base Análise de textos 
literários: poesia, assinale a alternativa correta quanto ao modo de se compreender o 
exercício reflexivo em que a própria poesia se torna tema do poema. 
Nota: 10.0 
 
A Interlocução com o leitor, num diálogo especulativo. 
 
B Digressão poética, com a finalidade de expandir o tema. 
 
C Metalinguagem, na comparação da escrita com o ato de catar feijão. 
Você acertou! 
Comentário: A metalinguagem está presente na comparação entre catar o feijão e escrever e se configura como uma reflexão sobre o 
exercício de escrita e de composição, configurando a metalinguagem como uma das estratégias mais recorrentes na poesia de João 
Cabral de Melo Neto (livro-base, p. 163). 
 
D Ironia, na comparação do feijão com o conteúdo poético na construção do poema. 
 
E Subjetivaçao do eu-lírico, no destaque para a terceira pessoa do discurso. 
 
 
 
Questão 9/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Examine o seguinte trecho de texto: 
 
“A principal causa, porém, de alongamento da temporalidade do discurso narrativo em 
relação à temporalidade diegética consiste na possibilidade que o narrador detém de 
instaurar uma espécie de narrativa segunda que se vem enxertar na diegese primária 
– ou, talvez melhor, que nasce dessa diegese primária e que se desenvolve, por 
vezes, dentro dela como uma espécie de metástase diegética [...]”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da Literatura. Coimbra: Livraria Almedina, 1999. p. 758. 
 
Tendo por referência o trecho de texto citado e os conteúdos tratados no livro-base A 
prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre o procedimento no qual o narrador 
introduz comentários, fazendo com que o tempo da diegese pare e o tempo do 
discurso narrativo seja alongado, examine as opções e aponte a alternativa que 
nomeia corretamente tal procedimento: 
Nota: 10.0 
 
A Flashback. 
 
B Fluxo de consciência. 
 
C Prolepses. 
 
D Sumário. 
 
E Digressão. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa (e) está certa, pois: “Outro procedimento qualificado como ‘artifício de importância’ é o 
‘longueur propositado’ [...], isto é, o desdobramento excessivo de um espaço temporal, que se estende para além do que seria sua 
extensão cronológica. Nessa altura aparece a referência à digressão, procedimento buscado nas narrativas antigas, junto com o 
‘episódio inserido [...] é a fábula dentro da fábula’, não mais como elemento decorativo, ‘enfatizando a sua relação com a passagem 
do tempo ficcional’ [...]. As digressões de Machado de Assis não passam despercebidas nem ao leitor pouco atento, por vezes 
aparecendo em poucas palavras, por vezes ocupando todo um capítulo[...]” (livro-base, p. 177,178). 
 
Questão 10/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Considere os versos do poema a seguir: 
 "lá? 
ah! 
sabiá... 
(…) 
cá? 
bah!” 
Após esta avaliação, caso queira ler o poema integralmente, ele está disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/o-uso-parodias-suas-multiplas-formas-
aplicacao.htm. Acesso em 20 maio 2018. 
Considerando os versos do poema acima e os conteúdos do livro-base Análise de 
textos literários: poesia, assinale a alternativa que apresenta a figura de 
sonoridade marcada pela repetição da mesma vogal em diferentes versos de um 
mesmo poema. 
Nota: 10.0 
 
A Onomatopeia. 
 
B Anáfora. 
 
C Aliteração. 
 
D Assonância. 
Você acertou! 
Comentário: Chama-se assonância a repetição da mesma vogal em diferentes posições em vários versos de um mesmo poema. (livro-
base, p. 120) 
 
E Sinestesia. 
 
• 
• Questão 1/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
• Leia os versos do poema a seguir: 
• A pequena praça 
A minha vida tinha tomado a forma da pequena praça 
Naquele outono em que a tua morte se organizava meticulosamente 
Eu agarrava-me à praça porque tu amavas 
A humanidade humilde e nostálgica das pequenas lojas 
Onde os caixeiros dobram e desdobram fitas e fazendas [...]. 
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente o poema destacado, ele está disponível em: Biblioteca Nacional de Portugal. A pequena praça. 
http://purl.pt/19841/1/galeria/poemas-de-amigos/poema12.html. Acesso em: 11 fev. 2017. 
• Considerando os conteúdos do livro-base Análise de textos literários: 
poesia, assinale a alternativa correta quanto ao tema central sobre o qual os 
versos do poema de Sophia de Mello Breyner Andresen se organizam. 
• Nota: 0.0 
 
A O amor é o tema central, pois o eu-lírico se declara apaixonado. 
 
B A morte de um ente amado é o tema que organiza o discurso do eu-lírico. 
Comentário: O eu-lírico declara que a iminência da morte de um ente amado o leva a tornar os espaços e gostos deste ente como 
definidores de sua existência. (livro-base, p. 201-203) 
 
C A desilusão amorosa é o tema central desenvolvido no poema. 
 
D A cidade como espaço de sofrimento é o tema do poema. 
 
E A fuga para o campo e a redescoberta da natureza é o tema do poema. 
• 
• Questão 2/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
• Atente para a citação: 
 
“Do italiano novella, que significa notícia nova, novidade, passou a indicar um 
fato ou um incidente chocante que dá a impressão de um evento realmente 
acontecido. As primeiras formas literárias que receberam o nome de novela 
estão relacionadas com a instituição medieval da cavalaria: as canções de 
gesta, na medida em que eram prosificadas, deixaram o domínio da poesia 
épica e adentraram o campo da novela de cavalaria”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: D’ONÓFRIO, Salvatore. Teoria do texto: prolegômenos e teoria da narrativa. São Paulo: 
Ática, 1995. p. 118. 
 
Em conformidade com a citação e com os conteúdos tratados no livro-base A 
http://www.uninter.com/
prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre as novelas de cavalaria, 
sabe-se que elas são constituídas exclusivamente por um determinado tipo de 
personagem. Sendo assim, analise as afirmativas e sinalize a alternativa 
correta: 
• Nota: 10.0 
 
A As novelas de cavalaria, pelo fato de pretenderem destacar a bravura dos cavaleiros, apresentam exclusivamente 
personagens heróis. 
 
B Por serem obras que pretendem provocar questionamentos, as novelas de cavalaria são constituídas exclusivamente por 
personagens redondas. 
 
C Sem a pretensão de mudar estruturas ou alterar padrões de comportamento, as novelas de cavalaria são constituídas 
exclusivamente por personagens planas. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa correta é a (c), tendo em vista que “há narrativas povoadas exclusivamente por personagens planas. É o 
caso das novelas de cavalaria, de muitos romances de aventuras, das narrativas seriadas, em que a cada episódio os fatos variam, 
enquanto as personagens mantêm sua caracterização de tal forma que o leitor se sentirá traído se houver um desvio do 
comportamento esperado. São obras que não pretendem provocar questionamentos, mudar estruturas ou alterar padrões de 
comportamento” (livro-base, p. 79). 
 
D As personagens da novela de cavalaria lutam contra os poderes constituídos e, por esse motivo, os textos são constituídos 
exclusivamente por antagonistas. 
 
E As novelas de cavalaria, antecipando os romances de aventura, são constituídas exclusivamente por personagens planas e 
redondas. 
• 
• Questão 3/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
• Considere os versos do poema a seguir: 
 
 Terceira gota 
Por que, oh meu país, 
que um qualquer lugar comum 
recusa ao meu irmão 
filho da minha mãe 
que seja do meu país 
a sua brancura pequena? 
Após esta avaliação, caso queira ler o poema integralmente, ele está disponível em: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_africana/angola/costa_andrade.html. Acesso 
em: 20 maio 2018. 
• Considerando os versos do poema acima e os conteúdos do livro-base Análise 
de textos literários: poesia sobre Costa Andrade, assinale a alternativa que 
apresenta a finalidade prioritária da dicção poética de Costa Andrade. 
• Nota: 10.0 
 
A Registro histórico dos fatos da guerra colonial. 
 
B Denúncia da condição histórica e social de seu país. 
Você acertou! 
Comentário: Costa Andrade buscava resgatar a sua verdadeira identidade angolana – marcada pela participação nas guerrilhas pela 
libertação de seu país –, produziu uma poesia de forte engajamento cultural e político pela libertação e reconhecimento de Angola na 
história do século XX (livro-base, p. 204-205). 
 
C Resgate de valores arcaicos da memória individual. 
 
D Manutenção dos valores morais e familiares. 
 
E Registro da experiências afetivas individuais. 
• 
• Questão 4/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
• Considere a estrofe a seguir: 
• 
• “Perdi-me dentro de mim 
• Porque eu era labirinto, 
• E hoje, quando me sinto, 
• É com saudades de mim”. 
• Após esta avaliação, caso queira ler integralmente o texto em que se encontra o fragmento destacado, ele está disponível em CARNEIRO, Mário de Sá. Dispersão. In: 
MOISÉS, Massaud. A Literatura portuguesa através dos textos. São Paulo: Editora Cultrix. 1997. p. 407. 
• Tendo em vista as estratégias de figuração utilizadas na construção do poema 
e os conteúdos do livro-base Análise de textos literários: poesia sobre as 
figuras de linguagem, assinale a alternativa correta quanto à figura utilizada no 
segundo verso da estrofe destacada acima: 
• Nota: 10.0 
 
A Gênero. 
 
B Alegoria. 
 
C Metalinguagem. 
 
D Contradição. 
 
E Metáfora. 
Você acertou! 
Quando afirma “[...] eu era labirinto”, o poeta faz uma comparação indireta, isto é, uma metáfora, de modo a compor a relação 
subjetiva entre o eu e o sentido figurado da palavra labirinto, como um espaço em que é possível perder-se para sempre (livro-base, p. 
125). 
• 
• Questão 5/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
• Atente para a seguinte afirmação: 
 
“Para compreender em que sentido é tomada a palavra formação, e por que se 
qualificam de decisivos os momentos estudados, convém principiar 
distinguindo manifestações literárias, de literatura propriamente dita, 
considerada aqui um sistema de obras ligadas por denominadores comuns, 
que permitem reconhecer as notas dominantes duma fase. Estes 
denominadores são, além das características internas, (língua, temas, 
imagens), certos elementos de natureza social e psíquica, embora 
literariamente organizados, que se manifestam historicamente e fazem da 
literatura aspecto orgânico da civilização”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos.6. ed. Belo 
Horizonte: Itatiaia, 1981. p. 23. 
 
Conforme a afirmação e os conteúdos apresentados no livro-base A prosa 
ficcional: teoria e análise de textos, sobre o “sistema literário brasileiro”, o 
qual é consolidado, segundo Antonio Candido, por Machado de Assis, sabe-se 
que tal sistema é constituído por uma tríade. Sendo assim, analise as 
assertivas e indique a alternativa que apresenta corretamente os elementos 
dessa tríade: 
• Nota: 0.0 
 
A Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar e Machado de Assis. 
 
B Obras de ficção, teoria literária e crítica literária. 
 
C Autor, obra e público. 
Comentário: A alternativa certa é a letra (c), uma vez que: “Para o crítico literário Antonio Candido, que trabalha com a noção de 
sistema literário, é com Machado que o sistema se consolida definitivamente. É com sua obra que se verifica o amadurecimento da 
literatura brasileira e nela a conjunção de universalidade que, inclusive, projeta nossa literatura à cena da literatura mundial. [...] Para 
Candido, o sistema literário é constituído pela tríade formada por autor, obra e público [...]” (livro-base, p. 213). 
 
D Narrador, narrativa e narratário. 
 
E Romance, conto e novela. 
• 
• Questão 6/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
• Atente para a citação: 
 
“[...] o contrato da ficção não exige um corte radical e irreversível com o mundo 
real, podendo (devendo, até, de acordo com concepções teórico-
epistemológicas de índole sociológica) o texto ficcional remeter ao mundo real, 
numa perspectiva de elucidação que pode chegar a traduzir-se num registro de 
natureza didática”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de narratologia. Coimbra: Livraria 
Almedina, 1990. p. 154. 
 
Em conformidade com a citação e com os conteúdos apresentados no livro-
base A prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre a distinção entre 
narrativa ficcional e narrativa não ficcional, analise as assertivas que seguem e 
indique a alternativa que aponta corretamente uma das condições 
determinantes para tal distinção: 
• Nota: 0.0 
 
A O que determina a diferença entre os dois tipos de narrativa é a possibilidade de comprovação sobre a existência concreta 
de um determinado lugar. 
 
B Na prosa de ficção, as personagens são criadas pelo autor, isto é, não é possível encontrar registros documentais sobre elas 
fora do universo ficcional. 
 
C A intencionalidade do autor é determinante para a distinção entre a narrativa ficcional e a narrativa não ficcional. 
Comentário: A alternativa (c) está correta, tendo em vista que: “A primeira condição apontada como determinante da ficcionalidade 
é a intencionalidade. Algumas vezes, na prática analítica, dizemos que as intenções do autor pouco ou nada devem contar. Não é o 
caso quando se trata de qualificar uma obra como ficcional ou negar-lhe esse caráter: ‘entende-se que o fator primeiro 
da ficcionalidade é a colocação ilocutória do autor e o seu intuito de construir um texto na base de uma atitude de fingimento’ [...]. 
Mais uma vez, não podemos transportar o que é do cotidiano para a discussão sobre a criação artística. Nesse caso, não podemos 
transferir um juízo que é de um padrão de comportamento. Sempre nos ensinaram que o fingimento é uma atitude moralmente 
condenável, mas tal não vale para o ficcionista, que adota ou deve adotar deliberadamente o fingimento” (livro-base, p. 31). As 
demais alternativas estão incorretas, uma vez que tais assertivas não determinam o caráter ficcional ou não de uma narrativa. 
 
D A sequência cronológica dos fatos é determinante para que o leitor saiba se uma obra é ficcional ou não. 
 
E A biografia, bem como qualquer narrativa sobre uma ou mais personalidades históricas, não admite ficcionalidade, pois 
tratam de pessoas do mundo referencial que existiram em determinada época. 
• 
• Questão 7/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
• Leia o texto a seguir: 
 
A interpretação do texto poético leva em consideração a articulação da 
dimensão formal com a dimensão de conteúdo. Isso significa dizer que o 
analista do texto poético atribui sentidos a ele na medida em que é capaz de 
vincular elementos como “verso”, “rima”, “sílabas poéticas”, entre outros, ao 
conteúdo expresso pelo discurso poético construído. 
Fonte: Texto elaborado pela autora da questão. 
• Tendo em vista o texto acima e os conteúdos do livro-base Análise de textos 
literários: poesia sobre o poema e sua forma, assinale a alternativa correta: 
• Nota: 10.0 
 
A A dimensão formal e a dimensão de conteúdo não se articulam na análise literária. 
 
B A análise literária prescinde da articulação entre forma e conteúdo. 
 
C A articulação entre forma e conteúdo é imprescindível para a análise literária. 
Você acertou! 
Comentário: Os elementos formais do texto poético estão diretamente relacionados ao conteúdo veiculado pela dimensão expressiva 
do texto (livro-base, p. 72). 
 
D Forma e conteúdo são dimensões autônomas do discurso literário. 
 
E A articulação entre forma e conteúdo não se relaciona à análise literária. 
• 
• Questão 8/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
• Leia o poema a seguir: 
• “Poema tirado de uma notícia de jornal 
João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro 
Babilônia num barracão sem número 
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro 
Bebeu 
Cantou 
Dançou 
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado”. 
• Após esta avaliação, caso queira ler o livro de poemas integralmente, ele está disponível em: BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da Manhã. Rio de Janeiro: 
MEDIAfashion, 2008. p. 33. 
• Conforme os conteúdos do livro-base Análise de textos literários: poesia 
sobre as diferenças entre a linguagem jornalística e a linguagem poética, 
assinale a alternativa correta: 
• Nota: 0.0 
 
A O nome da personagem ganha relevância por seu sentido denotativo e por reforçar o registro jornalístico. 
 
B A origem do registro é própria da linguagem poética que se utiliza das falas regionais. 
 
C A linguagem romântica e a linguagem difusa são equivalentes nesse caso. 
 
D O registro poético se baseia em uma notícia de jornal e a reestrutura em outra linguagem. 
Comentário: “No poema em questão, a linguagem poética coloca o relato em versos e destaca as ações em versos 
isolados. Além disso, o nome “João Gostoso” tem uma conotação poética que foge ao registro jornalístico, assim, o 
registro poético se baseia em uma notícia de jornal e a reestrutura em outra linguagem.” (livro-base, p. 43). 
 
E A linguagem poética é estruturada a partir de características canônicas do gênero lírico, como o uso de versos brancos. 
 
• 
• Questão 9/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
• Atente para a seguinte afirmação: 
 
“O conto foi, em sua primitiva forma, uma narrativa oral, frequentando as noites 
de lua em que antigos povos se reuniam e, para matar o tempo, narravam 
ingênuas estórias de bichos. Reminiscências desse tempo são as figuras, 
ainda próximas de nós, de Tio Remus, recriada em filme por Walt Disney, Pai 
João, dos serões coloniais, ou Dona Benta, registrada por Monteiro Lobato”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, Luzia de Maria R. O que é conto. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984. p. 8. 
 
Conforme essa afirmação e os conteúdos do livro-base A prosa ficcional: 
teoria e análise de textos, sobre a gênese do conto, analise as assertivas e 
indique a alternativa correta: 
• Nota: 0.0 
 
A O conto surgiu no século X, a partir das sucessivas narrativas de Sherazade, em As mil e uma noites. 
 
B O surgimento do conto ocorre em 1353, com a publicação da obra Decameron, de Giovanni Boccaccio. 
 
C A origem do conto é desconhecida, mas sabe-se que ele já existia centenas de anos antes de Cristo. 
Comentário: A alternativa (c)está correta, uma vez que: “Massaud Moises, no Dicionário de termos literários [...], apresenta longo 
percurso dessa forma, iniciando por apontar-lhe a ‘gênese desconhecida’. O autor afirma que ‘exemplares podem ser localizados 
centenas de anos antes do nascimento de Cristo’ e se detém no cultivo do conto nos ‘últimos séculos da era medieval’ [...], 
considerando que o estado desse período perdurou até o século XVIII. Nesse momento, o pesquisador situa a autonomização em 
relação ao romance e à novela e localiza ‘época de esplendor’ no século XIX [...]” (livro-base, p. 48). 
 
D O conto surgiu com as grandes navegações do século XVI, quando os marinheiros retornavam cheios de histórias para 
contar. 
 
E Os primeiros contos surgiram na Idade Média, com a publicação de uma coletânea de histórias curtas de autoria 
desconhecida. 
• 
• Questão 10/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
• Atente para os excertos do romance A última quimera: 
 
“Quem um dia vivera perto de Augusto sofria sua falta. A Paraíba se tornou o 
fim do mundo após a partida de Augusto. Poucas semanas depois de me 
despedir dele no porto em Cabedelo, peguei o mesmo vapor e vim morar no 
Rio de Janeiro”. 
 
“Nascemos na mesma região. Quando criança, eu ia passar férias no Engenho 
onde ele morava. Vivemos nossa juventude juntos, estudando na mesma 
escola e morando na mesma república. Ele era o meu maior amigo, talvez o 
único”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Ana. A última quimera. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 32 e 53. 
 
Conforme os conteúdos apresentados no livro-base A prosa ficcional: teoria 
e análise de textos, sobre os tipos de “ponto de vista” propostos por Norman 
Friedman, analise os fragmentos, extraídos do romance A última quimera, de 
Ana Miranda, e assinale a alternativa que corretamente aponta a modalidade 
empregada pela autora nessa obra em que ficcionaliza o poeta Augusto dos 
Anjos: 
• Nota: 10.0 
 
A Autor onisciente intruso. 
 
B Narrador onisciente neutro. 
 
C “Eu” como testemunha. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa correta é a letra (c), pois: “Na categoria ‘‘Eu’ como testemunha’ o trabalho é entregue a outro, o narrador, 
desaparecendo completamente qualquer voz direta do autor. Ressaltamos que, já nessa altura, Friedman formula clara e 
inequivocamente: ‘Muito embora o narrador seja uma criação do autor’ [...]. E logo na sequência oferece denominação mais concisa e 
precisa, reunindo em um substantivo composto narrador e testemunha, ao mesmo tempo que lhe atribui estatuto de personagem: ‘O 
narrador-testemunha é um personagem em seu próprio direito dentro da estória, mais ou menos envolvido na ação, mais ou menos 
familiarizado com os personagens principais, que fala ao leitor na primeira pessoa’ [...]. Note que ‘mais ou menos’ pode significar 
medianamente, mas pode também significar muito ou pouco. A gradação conta com palheta extensa. Importa sublinharmos a fala em 
primeira pessoa, que não é a personagem principal. [...] É corrente que as cenas sejam ‘apresentadas de modo direto, como a 
testemunha as vê’ [...]” (livro-base, p. 131,132). 
 
D Onisciência seletiva múltipla. 
 
E Onisciência seletiva. 
Questão 1/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Considere os versos do poema a seguir: 
 
 Terceira gota 
Por que, oh meu país, 
que um qualquer lugar comum 
recusa ao meu irmão 
filho da minha mãe 
que seja do meu país 
a sua brancura pequena? 
Após esta avaliação, caso queira ler o poema integralmente, ele está disponível em: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_africana/angola/costa_andrade.html. Acesso em: 20 maio 
2018. 
Considerando os versos do poema acima e os conteúdos do livro-base Análise de 
textos literários: poesia sobre Costa Andrade, assinale a alternativa que apresenta 
a finalidade prioritária da dicção poética de Costa Andrade. 
Nota: 10.0 
 
A Registro histórico dos fatos da guerra colonial. 
 
B Denúncia da condição histórica e social de seu país. 
Você acertou! 
Comentário: Costa Andrade buscava resgatar a sua verdadeira identidade angolana – marcada pela participação nas guerrilhas pela 
libertação de seu país –, produziu uma poesia de forte engajamento cultural e político pela libertação e reconhecimento de Angola na 
história do século XX (livro-base, p. 204-205). 
 
C Resgate de valores arcaicos da memória individual. 
 
D Manutenção dos valores morais e familiares. 
 
E Registro da experiências afetivas individuais. 
 
Questão 2/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Não têm sido poucas as tentativas de definir o que é poesia. Desde Platão e 
Aristóteles até os semânticos e concretistas modernos, insistem filósofos, críticos e 
mesmo os próprios poetas em dar uma definição da arte de se exprimir em versos, 
velha como a humanidade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MORAES, V. de. Sobre poesia. In: MORAES, V. de. Poesia completa e prosa. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Nova Aguilar, 1986, p. 96. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Análise de textos 
literários: poesia sobre as diferenças entre “poesia” e “poema”, assinale a alternativa 
correta: 
Nota: 0.0 
 
A “Poesia” é a expressão em verso dos sentidos percebidos pelo poeta no mundo, nas coisas e nos seres. 
 
B “Poesia” e “poema” são conceitos similares, portanto, podem ser usados como sinônimos. 
 
C “Poesia” é um conceito abstrato e “poema” também, por configurar-se como expressão. 
 
D “Poesia” é a materialização do “poema”, pois se realiza enquanto texto formalizado por meio da linguagem. 
 
E “Poesia” é o elemento abstrato que pode ser indicado como percepção e como experiência no mundo, nas coisas e nos 
seres 
Comentário: “A poesia como elemento abstrato faz parte da percepção que podemos ter do mundo ao nosso redor” 
(livro-base, p. 45). 
 
Questão 3/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Atente para a citação: 
 
“[...] o contrato da ficção não exige um corte radical e irreversível com o mundo real, 
podendo (devendo, até, de acordo com concepções teórico-epistemológicas de índole 
sociológica) o texto ficcional remeter ao mundo real, numa perspectiva de elucidação 
que pode chegar a traduzir-se num registro de natureza didática”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de narratologia. Coimbra: Livraria Almedina, 1990. p. 
154. 
 
Em conformidade com a citação e com os conteúdos apresentados no livro-base A 
prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre a distinção entre narrativa ficcional 
e narrativa não ficcional, analise as assertivas que seguem e indique a alternativa que 
aponta corretamente uma das condições determinantes para tal distinção: 
Nota: 10.0 
 
A O que determina a diferença entre os dois tipos de narrativa é a possibilidade de comprovação sobre a existência concreta 
de um determinado lugar. 
 
B Na prosa de ficção, as personagens são criadas pelo autor, isto é, não é possível encontrar registros documentais sobre elas 
fora do universo ficcional. 
 
C A intencionalidade do autor é determinante para a distinção entre a narrativa ficcional e a narrativa não ficcional. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa (c) está correta, tendo em vista que: “A primeira condição apontada como determinante da ficcionalidade 
é a intencionalidade. Algumas vezes, na prática analítica, dizemos que as intenções do autor pouco ou nada devem contar. Não é o 
caso quando se trata de qualificar uma obra como ficcional ou negar-lhe esse caráter: ‘entende-se que o fator primeiro 
da ficcionalidade é a colocação ilocutória do autor e o seu intuito de construir um texto na base de uma atitude de fingimento’ [...]. 
Mais uma vez, não podemos transportar o que é do cotidiano para a discussãosobre a criação artística. Nesse caso, não podemos 
transferir um juízo que é de um padrão de comportamento. Sempre nos ensinaram que o fingimento é uma atitude moralmente 
condenável, mas tal não vale para o ficcionista, que adota ou deve adotar deliberadamente o fingimento” (livro-base, p. 31). As 
demais alternativas estão incorretas, uma vez que tais assertivas não determinam o caráter ficcional ou não de uma narrativa. 
 
D A sequência cronológica dos fatos é determinante para que o leitor saiba se uma obra é ficcional ou não. 
 
E A biografia, bem como qualquer narrativa sobre uma ou mais personalidades históricas, não admite ficcionalidade, pois 
tratam de pessoas do mundo referencial que existiram em determinada época. 
 
Questão 4/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Atente para a seguinte afirmação: 
 
“O conto foi, em sua primitiva forma, uma narrativa oral, frequentando as noites de lua 
em que antigos povos se reuniam e, para matar o tempo, narravam ingênuas estórias 
de bichos. Reminiscências desse tempo são as figuras, ainda próximas de nós, de Tio 
Remus, recriada em filme por Walt Disney, Pai João, dos serões coloniais, ou Dona 
Benta, registrada por Monteiro Lobato”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, Luzia de Maria R. O que é conto. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984. p. 8. 
 
Conforme essa afirmação e os conteúdos do livro-base A prosa ficcional: teoria e 
análise de textos, sobre a gênese do conto, analise as assertivas e indique a 
alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O conto surgiu no século X, a partir das sucessivas narrativas de Sherazade, em As mil e uma noites. 
 
B O surgimento do conto ocorre em 1353, com a publicação da obra Decameron, de Giovanni Boccaccio. 
 
C A origem do conto é desconhecida, mas sabe-se que ele já existia centenas de anos antes de Cristo. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa (c) está correta, uma vez que: “Massaud Moises, no Dicionário de termos literários [...], apresenta longo 
percurso dessa forma, iniciando por apontar-lhe a ‘gênese desconhecida’. O autor afirma que ‘exemplares podem ser localizados 
centenas de anos antes do nascimento de Cristo’ e se detém no cultivo do conto nos ‘últimos séculos da era medieval’ [...], 
considerando que o estado desse período perdurou até o século XVIII. Nesse momento, o pesquisador situa a autonomização em 
relação ao romance e à novela e localiza ‘época de esplendor’ no século XIX [...]” (livro-base, p. 48). 
 
D O conto surgiu com as grandes navegações do século XVI, quando os marinheiros retornavam cheios de histórias para 
contar. 
 
E Os primeiros contos surgiram na Idade Média, com a publicação de uma coletânea de histórias curtas de autoria 
desconhecida. 
 
 
Questão 5/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Atente para os excertos do romance A última quimera: 
 
“Quem um dia vivera perto de Augusto sofria sua falta. A Paraíba se tornou o fim do 
mundo após a partida de Augusto. Poucas semanas depois de me despedir dele no 
porto em Cabedelo, peguei o mesmo vapor e vim morar no Rio de Janeiro”. 
 
“Nascemos na mesma região. Quando criança, eu ia passar férias no Engenho onde 
ele morava. Vivemos nossa juventude juntos, estudando na mesma escola e morando 
na mesma república. Ele era o meu maior amigo, talvez o único”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Ana. A última quimera. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 32 e 53. 
 
Conforme os conteúdos apresentados no livro-base A prosa ficcional: teoria e 
análise de textos, sobre os tipos de “ponto de vista” propostos por Norman Friedman, 
analise os fragmentos, extraídos do romance A última quimera, de Ana Miranda, e 
assinale a alternativa que corretamente aponta a modalidade empregada pela autora 
nessa obra em que ficcionaliza o poeta Augusto dos Anjos: 
Nota: 10.0 
 
A Autor onisciente intruso. 
 
B Narrador onisciente neutro. 
 
C “Eu” como testemunha. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa correta é a letra (c), pois: “Na categoria ‘‘Eu’ como testemunha’ o trabalho é entregue a outro, o narrador, 
desaparecendo completamente qualquer voz direta do autor. Ressaltamos que, já nessa altura, Friedman formula clara e 
inequivocamente: ‘Muito embora o narrador seja uma criação do autor’ [...]. E logo na sequência oferece denominação mais concisa e 
precisa, reunindo em um substantivo composto narrador e testemunha, ao mesmo tempo que lhe atribui estatuto de personagem: ‘O 
narrador-testemunha é um personagem em seu próprio direito dentro da estória, mais ou menos envolvido na ação, mais ou menos 
familiarizado com os personagens principais, que fala ao leitor na primeira pessoa’ [...]. Note que ‘mais ou menos’ pode significar 
medianamente, mas pode também significar muito ou pouco. A gradação conta com palheta extensa. Importa sublinharmos a fala em 
primeira pessoa, que não é a personagem principal. [...] É corrente que as cenas sejam ‘apresentadas de modo direto, como a 
testemunha as vê’ [...]” (livro-base, p. 131,132). 
 
D Onisciência seletiva múltipla. 
 
E Onisciência seletiva. 
 
Questão 6/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Considere o seguinte extrato de texto: 
 
“[...] O que é um personagem? Um ser construído por meio de signos verbais, no caso 
do texto narrativo escrito, e de signos verbi-voco-visuais, no caso de textos de 
natureza híbrida como as peças de teatro, os filmes, as novelas de televisão etc. As 
personagens são, portanto, representações dos seres que movimentam a narrativa por 
meio de suas ações e/ou estados”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FRANCO JÚNIOR, Arnaldo. Operadores de leitura da narrativa. In: BONNICI, Thomas; ZOLIN, Lúcia 
Osana (Orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e tendências contemporâneas. 3. ed. Maringá: Eduem, 2009. p. 38. 
 
Levando em conta o extrato de texto e os conteúdos do livro-base A prosa ficcional: 
teoria e análise de textos, sobre a propagação do estudo da personagem, no Brasil, 
verifique as opções a seguir e marque a alternativa que aponta corretamente a obra 
que, reunindo diversas reflexões sobre esse componente da ficção no final dos anos 
60 do século XX, destaca-se por seu pioneirismo: 
Nota: 10.0 
 
A A obra que primeiramente divulgou os estudos da personagem, no Brasil, tem como título justamente A personagem, de 
Beth Brait. 
 
B O livro A personagem de ficção, que traz os estudos de Antonio Candido e de outros autores sobre o tema, é também 
reconhecido por seu pioneirismo. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa correta é a letra (b), pois: “A difusão do estudo da personagem, no Brasil, contou com iniciativa pioneira, 
no final dos anos 1960, resultado das atividades docentes de um grupo de professores ao longo daquela década. Data de 1968 o 
prefácio, assinado por Antonio Candido, para a coletânea que o teórico organizou sob o título A personagem de ficção [...]. Além do 
enfoque literário, destaca-se abordagem da personagem no teatro e da personagem cinematográfica, enriquecendo o painel com a 
possibilidade de paralelos. O ensaio dedicado à personagem romanesca traz notícia do estado da crítica sobre esse componente da 
ficção e reflexões sobre sua composição pertinentes ainda hoje” (livro-base, p. 72). 
 
C A obra As estruturas narrativas, de Tzvetan Todorov, foi a primeira a divulgar os estudos sobre a personagem de ficção 
em solo brasileiro. 
 
D No Brasil, o livro responsável pela difusão do estudo da personagem, chama-se Introdução à análise da narrativa, de 
Benjamin Abdala Júnior. 
 
E A formação da literatura brasileira, de Antonio Candido, foi o primeiro livro a divulgar um estudo sistemático sobre a 
personagem de ficção no Brasil. 
 
 
Questão 8/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Examine o seguinte trecho de texto: 
 
“A principalcausa, porém, de alongamento da temporalidade do discurso narrativo em 
relação à temporalidade diegética consiste na possibilidade que o narrador detém de 
instaurar uma espécie de narrativa segunda que se vem enxertar na diegese primária 
– ou, talvez melhor, que nasce dessa diegese primária e que se desenvolve, por 
vezes, dentro dela como uma espécie de metástase diegética [...]”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da Literatura. Coimbra: Livraria Almedina, 1999. p. 758. 
 
Tendo por referência o trecho de texto citado e os conteúdos tratados no livro-base A 
prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre o procedimento no qual o narrador 
introduz comentários, fazendo com que o tempo da diegese pare e o tempo do 
discurso narrativo seja alongado, examine as opções e aponte a alternativa que 
nomeia corretamente tal procedimento: 
Nota: 10.0 
 
A Flashback. 
 
B Fluxo de consciência. 
 
C Prolepses. 
 
D Sumário. 
 
E Digressão. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa (e) está certa, pois: “Outro procedimento qualificado como ‘artifício de importância’ é o 
‘longueur propositado’ [...], isto é, o desdobramento excessivo de um espaço temporal, que se estende para além do que seria sua 
extensão cronológica. Nessa altura aparece a referência à digressão, procedimento buscado nas narrativas antigas, junto com o 
‘episódio inserido [...] é a fábula dentro da fábula’, não mais como elemento decorativo, ‘enfatizando a sua relação com a passagem 
do tempo ficcional’ [...]. As digressões de Machado de Assis não passam despercebidas nem ao leitor pouco atento, por vezes 
aparecendo em poucas palavras, por vezes ocupando todo um capítulo [...]” (livro-base, p. 177,178). 
 
Questão 9/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Atente para o seguinte fragmento de poema: 
 
“Eu nunca guardei rebanhos, 
Mas é como se os guardasse. 
Minha alma é como um pastor. 
Conhece o vento e o sol 
E anda pela mão das Estações 
A seguir e a olhar”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o poema integralmente, ele está disponível em: CAEIRO, Alberto. I - Eu nunca guardei rebanhos. In: PESSOA, Fernando. Obra Poética. Rio de Janeiro: 
Nova Aguilar, 1986. p. 137. 
Considerando os conteúdos do livro-base Análise de textos literários: poesia e 
partindo da compreensão de que o eu-lírico do poema apresentado como texto-base 
se vale da associação entre “rebanhos” e “pensamentos”, indique a alternativa que 
condiz com a figura de pensamento que está sendo utilizada na associação presente 
no poema: 
Nota: 10.0 
 
A Antítese. 
 
B Eufemismo. 
 
C Metáfora. 
Você acertou! 
Comentário: Letra c: trata-se de uma metáfora, pois temos uma comparação indireta entre “rebanhos” e “pensamentos”. “De maneira 
simplificada, trata-se de uma comparação indireta. A metáfora tem um funcionamento semelhante ao da comparação, sem , no 
entanto, utilizar termos diretos de comparação” (livro-base, 125). 
 
D Metonímia. 
 
E Ironia. 
 
 
Questão 1/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Atente para a seguinte afirmação: 
 
“O conto foi, em sua primitiva forma, uma narrativa oral, frequentando as noites de lua 
em que antigos povos se reuniam e, para matar o tempo, narravam ingênuas estórias 
de bichos. Reminiscências desse tempo são as figuras, ainda próximas de nós, de Tio 
Remus, recriada em filme por Walt Disney, Pai João, dos serões coloniais, ou Dona 
Benta, registrada por Monteiro Lobato”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, Luzia de Maria R. O que é conto. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984. p. 8. 
 
Conforme essa afirmação e os conteúdos do livro-base A prosa ficcional: teoria e 
análise de textos, sobre a gênese do conto, analise as assertivas e indique a 
alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O conto surgiu no século X, a partir das sucessivas narrativas de Sherazade, em As mil e uma noites. 
 
B O surgimento do conto ocorre em 1353, com a publicação da obra Decameron, de Giovanni Boccaccio. 
 
C A origem do conto é desconhecida, mas sabe-se que ele já existia centenas de anos antes de Cristo. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa (c) está correta, uma vez que: “Massaud Moises, no Dicionário de termos literários [...], apresenta longo 
percurso dessa forma, iniciando por apontar-lhe a ‘gênese desconhecida’. O autor afirma que ‘exemplares podem ser localizados 
centenas de anos antes do nascimento de Cristo’ e se detém no cultivo do conto nos ‘últimos séculos da era medieval’ [...], 
considerando que o estado desse período perdurou até o século XVIII. Nesse momento, o pesquisador situa a autonomização em 
relação ao romance e à novela e localiza ‘época de esplendor’ no século XIX [...]” (livro-base, p. 48). 
 
D O conto surgiu com as grandes navegações do século XVI, quando os marinheiros retornavam cheios de histórias para 
contar. 
 
E Os primeiros contos surgiram na Idade Média, com a publicação de uma coletânea de histórias curtas de autoria 
desconhecida. 
 
Questão 2/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Considere a citação: 
 
“A nova concepção de personagem instaurada por Lukács, apesar de reavivar o 
diálogo a respeito da questão e de fugir às repetições do legado aristotélico e 
horaciano, submete a estrutura do romance, e consequentemente a personagem, à 
influência determinante das estruturas sociais. Com isso, apesar da nova ótica, a 
personagem continua sujeita ao modelo humano”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRAIT, Beth. A personagem. 4. ed. São Paulo: Ática, 1990. p. 39. 
 
Tendo em conta a citação e os conteúdos abordados no livro-base A prosa ficcional: 
teoria e análise de textos, sobre diversificadas classificações das personagens de 
ficção, relacione corretamente os elementos às suas respectivas características: 
 
1. Personagem plana 
2. Personagem redonda 
3. Personagem antagonista 
4. Personagem anti-herói 
 
( ) É aquela apresentada como opositora do herói. Suas ações podem se restringir a 
um único indivíduo ou não, ou seja, tal personagem pode ser a coletividade. 
( ) É aquela que se caracteriza pela opressão de forças sociais ou ambientais, cujas 
reações são anuladas por outros poderes. 
( ) É aquela que apresenta um alto grau de densidade psicológica e tanto o seu 
comportamento quanto os seus sentimentos são imprevisíveis. 
( ) É aquela que apresenta baixo grau de densidade psicológica e é construída em 
torno de uma qualidade ou tendência, sem sofrer alterações. 
 
Agora, selecione a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A 2 – 1 – 3 – 4 
 
B 3 – 4 – 2 – 1 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa (b) está certa, uma vez que a sequência 3 – 4 – 2 – 1 está correta: “[1] As personagens planas, sejam elas 
descritas logo no início, sejam mostradas em ação para que o leitor as perceba, são construídas em torno de uma única qualidade ou 
tendência, permanecendo inalteradas ao longo de toda a narrativa. São previsíveis, não comportam surpresas [...]. [2] As personagens 
redondas são aquelas cujas ações, reações e sentimentos não são previsíveis; seu percurso ao longo da narrativa as caracteriza como 
portadoras de várias qualidades, positivas ou negativas, inclusive contraditórias entre si, com a variedade de riqueza que é própria do 
ser humano” (livro-base, p. 79). Além desses, existem outros tipos: “Quando ao termo [herói] é agregado o prefixo anti-, não é usado 
para indicar o oponente do herói. [3] O opositor do herói é o antagonista, que pode ser um indivíduo, um grupo, uma coletividade. [4] 
A expressão anti-herói é usada para acentuar a condição do indivíduo oprimido pelas forças sociais ou ambientais, cujas reações são 
anuladas por outros poderes. Seu estatuto decorre da desmistificação do herói romântico. Ele é desqualificado, banalizado, mostrado 
em seus defeitos e limitações” (p.83). 
 
C 1 – 2 – 3 – 4 
 
D 4 – 3 – 2 – 1 
 
E 2 – 4 – 1 – 3 
 
Questão 3/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Considere os versos do poema a seguir: 
Catar feijão se limita como escrever: 
joga-se os grãos na água do alguidar 
e as palavras na folha de papel; 
e depois, joga-se fora o que boiar [...]. 
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente o poema destacado, ele está disponível em: ZILBERMANN, Regina. Poemas para ler na escola: João Cabral de Melo Neto. São Paulo: 
Objetiva, 2010, p. 49. 
Considerando os versos acima e os conteúdos do livro-base Análise de textos 
literários: poesia, assinale a alternativa correta quanto ao modo de se compreender o 
exercício reflexivo em que a própria poesia se torna tema do poema. 
Nota: 10.0 
 
A Interlocução com o leitor, num diálogo especulativo. 
 
B Digressão poética, com a finalidade de expandir o tema. 
 
C Metalinguagem, na comparação da escrita com o ato de catar feijão. 
Você acertou! 
Comentário: A metalinguagem está presente na comparação entre catar o feijão e escrever e se configura como uma reflexão sobre o 
exercício de escrita e de composição, configurando a metalinguagem como uma das estratégias mais recorrentes na poesia de João 
Cabral de Melo Neto (livro-base, p. 163). 
 
D Ironia, na comparação do feijão com o conteúdo poético na construção do poema. 
 
E Subjetivaçao do eu-lírico, no destaque para a terceira pessoa do discurso. 
 
 
 
Questão 4/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Leia o texto a seguir: 
 
A interpretação do texto poético leva em consideração a articulação da dimensão 
formal com a dimensão de conteúdo. Isso significa dizer que o analista do texto 
poético atribui sentidos a ele na medida em que é capaz de vincular elementos como 
“verso”, “rima”, “sílabas poéticas”, entre outros, ao conteúdo expresso pelo discurso 
poético construído. 
Fonte: Texto elaborado pela autora da questão. 
Tendo em vista o texto acima e os conteúdos do livro-base Análise de textos 
literários: poesia sobre o poema e sua forma, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A A dimensão formal e a dimensão de conteúdo não se articulam na análise literária. 
 
B A análise literária prescinde da articulação entre forma e conteúdo. 
 
C A articulação entre forma e conteúdo é imprescindível para a análise literária. 
Você acertou! 
Comentário: Os elementos formais do texto poético estão diretamente relacionados ao conteúdo veiculado pela dimensão expressiva 
do texto (livro-base, p. 72). 
 
D Forma e conteúdo são dimensões autônomas do discurso literário. 
 
E A articulação entre forma e conteúdo não se relaciona à análise literária. 
 
Questão 5/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Atente para a seguinte citação: 
“Algumas composições em verso têm uma padrão fixo determinante de sua estrutura. 
O mais conhecido, dentre os poemas de forma fixa, é o soneto, formado por dois 
quartetos e dois tercetos, querido dos poetas de todas as épocas.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o poema integralmente, ele está disponível em: GOLDSTEIN, N. Versos, sons, ritmos. São Paulo: Editora Ática, 1985, p. 55. 
Considerando os conteúdos do livro-base Análise de textos literários: poesia quanto 
às formas poéticas fixas, assinale a alternativa que corresponde à descrição da 
estrutura formal da Ode. 
 
Nota: 10.0 
 
A Tipo de composição feita para ser cantada e com repetição de versos para facilitar a memorização. 
 
B Composição que se inicia com um “mote”, ou tema, que se desenvolve ao longo do poema por meio de estrofes. 
 
C Poema de estrofes simétricas, composto para ser acompanhado por canto ou música, com a finalidade de louvor. 
Você acertou! 
Comentário: A ode é um poema de estrofes simétricas, composto para ser acompanhado por canto ou música, com a finalidade de 
louvor (livro-base, p. 24). 
 
D Poema de uma estrofe só, com seis ou dez versos, que expressa galanteio ou confissão amorosa. 
 
E Composição de teor melancólico, produzida para circunstâncias de luto ou de sentido fúnebre. 
 
Questão 6/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Considere o excerto do poema abaixo, escrito pelo poeta simbolista Cruz e Souza: 
“Braços nervosos, brancas opulências 
brumais brancuras, fúlgidas brancuras, 
alvuras castas, virginais alvuras, 
latescências das raras latescências. [...]” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível 
em: OLIVEIRA, Silvana. Análise do texto literário: poesia. Curitiba: Editora 
InterSaberes, 2017. p. 117. 
Considerando o fragmento e os conteúdos da Videoaula 4 – Figuras de Linguagem, 
é possível afirmar que a aliteração é uma figura de linguagem que se caracteriza: 
Nota: 10.0 
 
A pela repetição do som consonantal. 
Você acertou! 
Comentário: De acordo com a Rota de Aprendizagem, Aula 4, Tema 1 (Figura de sonoridade: aliteração – 1’25” a 10’), a aliteração 
é uma figura de sonoridade caracterizada pela repetição de sons consonantais, buscando a criação de um ritmo para todo o poema. 
 
B pela repetição de palavras ao longo do poema. 
 
C pelo uso de ideias controversas ou contrárias. 
 
D pela criação de ritmo a partir de sons vocálicos. 
 
E pela inversão e contorção sintática. 
 
Questão 7/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Considere o seguinte extrato de texto: 
 
“[...] O que é um personagem? Um ser construído por meio de signos verbais, no caso 
do texto narrativo escrito, e de signos verbi-voco-visuais, no caso de textos de 
natureza híbrida como as peças de teatro, os filmes, as novelas de televisão etc. As 
personagens são, portanto, representações dos seres que movimentam a narrativa por 
meio de suas ações e/ou estados”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FRANCO JÚNIOR, Arnaldo. Operadores de leitura da narrativa. In: BONNICI, Thomas; ZOLIN, Lúcia 
Osana (Orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e tendências contemporâneas. 3. ed. Maringá: Eduem, 2009. p. 38. 
 
Levando em conta o extrato de texto e os conteúdos do livro-base A prosa ficcional: 
teoria e análise de textos, sobre a propagação do estudo da personagem, no Brasil, 
verifique as opções a seguir e marque a alternativa que aponta corretamente a obra 
que, reunindo diversas reflexões sobre esse componente da ficção no final dos anos 
60 do século XX, destaca-se por seu pioneirismo: 
Nota: 10.0 
 
A A obra que primeiramente divulgou os estudos da personagem, no Brasil, tem como título justamente A personagem, de 
Beth Brait. 
 
B O livro A personagem de ficção, que traz os estudos de Antonio Candido e de outros autores sobre o tema, é também 
reconhecido por seu pioneirismo. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa correta é a letra (b), pois: “A difusão do estudo da personagem, no Brasil, contou com iniciativa pioneira, 
no final dos anos 1960, resultado das atividades docentes de um grupo de professores ao longo daquela década. Data de 1968 o 
prefácio, assinado por Antonio Candido, para a coletânea que o teórico organizou sob o título A personagem de ficção [...]. Além do 
enfoque literário, destaca-se abordagem da personagem no teatro e da personagem cinematográfica, enriquecendo o painel com a 
possibilidade de paralelos. O ensaio dedicado à personagem romanesca traz notícia do estado da crítica sobre esse componente da 
ficção e reflexões sobre sua composição pertinentes ainda hoje” (livro-base, p. 72). 
 
C A obra As estruturas narrativas, de Tzvetan Todorov, foi a primeira a divulgar os estudos sobre a personagem de ficção 
em solo brasileiro. 
 
D No Brasil, o livro responsável pela difusão do estudo da personagem, chama-se Introdução à análise da narrativa, de 
Benjamin Abdala Júnior. 
 
E A formação da literatura brasileira, de Antonio Candido, foi o primeiro livro a divulgar um estudo sistemático sobre a 
personagem de ficção no Brasil. 
 
Questão 8/10 - Análisede Textos Literários: Prosa e Poesia 
Atente para a citação: 
 
“[...] o contrato da ficção não exige um corte radical e irreversível com o mundo real, 
podendo (devendo, até, de acordo com concepções teórico-epistemológicas de índole 
sociológica) o texto ficcional remeter ao mundo real, numa perspectiva de elucidação 
que pode chegar a traduzir-se num registro de natureza didática”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de narratologia. Coimbra: Livraria Almedina, 1990. p. 
154. 
 
Em conformidade com a citação e com os conteúdos apresentados no livro-base A 
prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre a distinção entre narrativa ficcional 
e narrativa não ficcional, analise as assertivas que seguem e indique a alternativa que 
aponta corretamente uma das condições determinantes para tal distinção: 
Nota: 10.0 
 
A O que determina a diferença entre os dois tipos de narrativa é a possibilidade de comprovação sobre a existência concreta 
de um determinado lugar. 
 
B Na prosa de ficção, as personagens são criadas pelo autor, isto é, não é possível encontrar registros documentais sobre elas 
fora do universo ficcional. 
 
C A intencionalidade do autor é determinante para a distinção entre a narrativa ficcional e a narrativa não ficcional. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa (c) está correta, tendo em vista que: “A primeira condição apontada como determinante da ficcionalidade 
é a intencionalidade. Algumas vezes, na prática analítica, dizemos que as intenções do autor pouco ou nada devem contar. Não é o 
caso quando se trata de qualificar uma obra como ficcional ou negar-lhe esse caráter: ‘entende-se que o fator primeiro 
da ficcionalidade é a colocação ilocutória do autor e o seu intuito de construir um texto na base de uma atitude de fingimento’ [...]. 
Mais uma vez, não podemos transportar o que é do cotidiano para a discussão sobre a criação artística. Nesse caso, não podemos 
transferir um juízo que é de um padrão de comportamento. Sempre nos ensinaram que o fingimento é uma atitude moralmente 
condenável, mas tal não vale para o ficcionista, que adota ou deve adotar deliberadamente o fingimento” (livro-base, p. 31). As 
demais alternativas estão incorretas, uma vez que tais assertivas não determinam o caráter ficcional ou não de uma narrativa. 
 
D A sequência cronológica dos fatos é determinante para que o leitor saiba se uma obra é ficcional ou não. 
 
E A biografia, bem como qualquer narrativa sobre uma ou mais personalidades históricas, não admite ficcionalidade, pois 
tratam de pessoas do mundo referencial que existiram em determinada época. 
 
Questão 9/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Considere o extrato de texto: 
 
“[...] o romancista pode acompanhar as personagens desde o seu nascimento até a 
morte, detendo-se nos aspectos que julgar relevantes para a história que conta; pode 
abranger 8 ou 80 anos da vida de suas personagens, sem outra restrição que aquela 
imposta pela coerência interna da obra”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOISÉS, Massaud. A criação literária: introdução à problemática da literatura. 3. ed. São Paulo: 
Melhoramentos, 1970. p. 178. 
 
Levando em conta o extrato de texto e os conteúdos tratados no livro-base A prosa 
ficcional: teoria e análise de textos, sobre a abordagem da instância temporal feita 
por Jean Pouillon em O tempo do romance, sabe-se que o crítico propõe uma 
classificação em dois tipos. Sendo assim, verifique as opções a seguir e marque a 
alternativa que apresenta corretamente tal classificação: 
Nota: 10.0 
 
A romances psicológicos e romances urbanos. 
 
B romances de duração e romances de destino. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa correta é a letra (b), tendo em vista que: “[...] aparece O tempo no romance (1948, com tradução brasileira 
em 1974), de Jean Pouillon [...]. Para chegar à ‘Expressão do tempo’, título da referida segunda parte, em que propõe classificação 
em dois tipos – ‘romances de duração’ e ‘romances de destino’ – divisão decorrente da forma como o tempo é apresentado na 
narrativa, o autor parte do procedimento que denomina ‘compreensão dos personagens’. No primeiro grupo estão os romances ‘que se 
propõem apenas a descrever a evolução de um personagem, talvez sem pretender insistir sobre a sua contingência, mas, em todo caso, 
sem nela querer ver a todo custo a marca de uma fatalidade’ [...]. No segundo grupo estão os romances que ‘se empenham em 
desvendar o que presidiria necessariamente a [...] evolução [da personagem]’ [...]” (livro-base, p. 168). 
 
C romances de ficção científica e romances policiais. 
 
D romances regionalistas e romances históricos. 
 
E romances sentimentais e romances de aventura. 
 
Questão 10/10 - Análise de Textos Literários: Prosa e Poesia 
Considere o fragmento do poema “Canto do regresso à pátria”, de Oswald de 
Andrade: 
 
“Minha terra tem palmares / Onde gorjeia o mar / Os passarinhos daqui / Não cantam 
como os de lá / Minha terra tem mais rosas / E quase que mais amores / Minha terra 
tem mais ouro / Minha terra tem mais terra [...] Não permita Deus que eu morra / Sem 
que eu volte pra São Paulo / Sem que veja a Rua 15 / E o progresso de São Paulo”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o poema integralmente, ele está disponível em: NICOLA, José de. Literatura brasileira: das origens aos nossos dias. São Paulo: Editora Scipione, 
1989. p. 357. 
 
Tendo em conta o fragmento textual e os conteúdos apresentados no livro-base A 
prosa ficcional: teoria e análise de textos, sobre os romances modernos, observa-
se a presença de determinado recurso que resulta na ridicularização da tradição. 
Sendo assim, verifique as opções a seguir e marque a alternativa que indique 
corretamente qual é esse recurso, presente também no poema citado: 
Nota: 10.0 
 
A A paralepse. 
 
B A paródia. 
Você acertou! 
Comentário: A alternativa (b) está certa, pois: “[...] alguns termos aparecerão para qualificar romances modernos, como romance 
heroico (ou épico), romance picaresco, romance pastoral, este último mais raramente, mas ainda possível, não porque conservam a 
estrutura desses ancestrais, mas porque resgatam alguns aspectos da temática e da caracterização de personagens. Traço que 
queremos destacar é a presença do cômico, via paródia, resultando na ridicularização da tradição. Essa forma de questionar o 
passado parece ser uma constante na história da arte. Não deixa de ser um diálogo, ainda que pelo tensionamento, com o pretérito” 
(livro-base, p. 44). 
 
C O pastiche. 
 
D A polifonia. 
 
E A redundância.

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