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INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA - ATIVIDADE 2 - REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO

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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
 
 
REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO 
 
 
2019 
SUMÁRIO 
 
1. TEXTO SELECIONADO ............................................................................... 1 
2. REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO ................................... 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1. TEXTO SELECIONADO: “O FURO NO BARCO” 
 
Autor: Desconhecido 
Contribuição: Tamires Pegoraro 
 
Um homem foi chamado à praia para pintar um barco. 
Trouxe com ele tinta e pincéis e começou a pintar o barco de um vermelho 
brilhante, como fora contratado para fazer. Enquanto pintava, viu que a tinta estava 
passando pelo fundo do barco. Percebeu que havia um vazamento e decidiu consertá-
lo. Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi. 
No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com 
um belo cheque. O pintor ficou surpreso: 
– O senhor já me pagou pela pintura do barco! - disse ele. 
– Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento 
do barco. 
– Ah! Mas foi um serviço tão pequeno... Certamente, não está me pagando 
uma quantia tão alta por algo tão insignificante! 
– Meu caro amigo, você não compreende. Deixe-me contar-lhe o que 
aconteceu. Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci-me de mencionar sobre 
o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma 
pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei que haviam 
saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me de que o barco tinha um furo. 
Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos. Então, 
examinei o barco e constatei que você o havia consertado! Percebe, agora, o que fez? 
Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua 
"pequena" boa ação. 
<<<<<<<>>>>>>> 
 
Não importa para quem, quando ou de que maneira. Apenas ajude, ampare, 
enxugue as lágrimas, escute com atenção e carinho, e conserte todos os 
"vazamentos" que perceber, pois nunca sabemos quando estão precisando de nós ou 
quando Deus nos reserva a agradável surpresa de ser útil e importante para alguém. 
 
 
 
2 
 
2. REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO 
O próprio texto nos sugere uma reflexão sobre o fato de ajudar as pessoas, 
ouvi-las e ser prestativo, mas nos abre também, uma possibilidade de analogia com a 
educação. 
A partir do momento em que o homem conserta um vazamento que não foi 
solicitado por seu cliente, demonstra sua capacidade de observação do ambiente em 
que está ocupando naquele momento, e uma percepção de que pode ir além do que 
foi pedido. 
A capacidade do homem na fábula, demonstra sua conscientização diante de 
uma situação. Segundo Damo, Veleda Moura y Gauterio Cruz: “A conscientização, no 
modo como a compreendemos, é o processo de desenvolvimento de saberes 
verdadeiros a respeito das condições materiais nas quais os indivíduos se encontram.” 
O desenvolvimento dos saberes e do raciocínio, está ligado à educação, já que esta 
trata de aperfeiçoar os valores intelectuais e morais de alguém, e possui métodos e 
teorias através das quais algo é ensinado ou aprendido. 
Entendo que todo este contexto de desenvolvimento e aprimoramento 
intelectual e de raciocínio é conhecido e aflorado na escola, local onde também 
deveríamos explorar tais qualidades de acordo com cada indivíduo, fazendo de todos 
grandes pensadores. 
Hoje, temos muitos problemas no país, em todos os âmbitos possíveis e 
imagináveis, passando pela saúde, segurança pública, educação, etc. mas considero 
preocupante o fato das pessoas não pensarem sobre todos estes problemas e 
refletirem sobre possíveis soluções ou formas de amenizar toda esta situação. Tenho 
a sensação de que há grande preguiça mental, ou pior, incapacidade de raciocínio 
coeso e fundamentado. 
Enxergo o professor, como um importante coadjuvante na formação 
intelectual de seus alunos, que devem apresentar seu ponto de vista, a forma como 
pensam em relação a determinados assuntos, pois desta forma, experiências são 
trocadas e todos tendem a aprender, inclusive o próprio professor. Segundo Thomas 
Giulliano: “Autores consideram que há mais ampla integração do conhecimento 
quando as crianças defendem seu ponto de vista num processo de reciprocidade de 
perspectivas, em que o educador é o facilitador. Isso acontece mais naturalmente 
quando tentam convencer seus colegas e tendem a ser mais críticas quando 
discutindo com eles. Estudos sugerem que os professores deveriam adotar, quando 
necessário, o papel de um colega mais experiente, ajudando os alunos a superar 
 
3 
 
impasses que surgem nas discussões, dando exemplos (ou contraexemplos) que 
estimulem o pensamento.” 
Thomas Giulliano, afirma: “A posição do professor com o aluno não significa 
que tenham o mesmo conhecimento, mas, sim, que os professores deveriam ser 
capazes de aprender com os alunos. Com base nessa prática, os alunos têm muito a 
ensinar de sua experiência para a construção e a reformulação de significantes pelos 
professores. Provavelmente, quanto mais distantes estes estiverem do aluno, mais 
formularão perguntas erradas. O conhecimento prévio do aluno é importante, e o 
professor ajuda o aluno a construir o seu próprio conhecimento com estratégias de 
ensino planejadas.”, muitas vezes o aluno vive em uma realidade totalmente diferente 
e possui conhecimentos empíricos muito diferentes da ideia que o professor já tem 
formada sobre determinado assunto, desta forma, o professor pode permitir-se ouvir 
sobre tais experiências, compreendê-las e até mesmo mudar a forma como pensa 
sobre a questão; por isso se faz tão importante o professor ser ouvinte, até mesmo 
para auxiliar seus alunos a explorar e aprender cada vez mais, de forma prazerosa e 
instigante. 
Thomas Giulliano reafirma sobre a importância do professor: “A empatia é 
altamente importante por ser a capacidade de ser sensível, de escutar, de entender 
mensagens dos alunos e de aprender a se colocar na situação deles e decodificar 
mensagens que não são percebidas sequer pelos próprios. Tenta-se devolver aos 
alunos, de forma estruturada, informações que vêm deles de forma desestruturada.”, 
de fato, hoje percebemos que as pessoas tem muita dificuldade em articular, 
verbalizar ou escrever suas opiniões, e o professor deve ter essa capacidade de 
entender, organizar, traduzir e devolver as informações, para que o aluno crie sua 
linha de raciocínio e aprenda a desenvolver suas ideias, isso o ajudará a vencer suas 
dificuldades, e o tornará melhor. 
Penso que a educação é o melhor meio de construção e reconstrução do ser, 
e que nossa capacidade de raciocínio e sabedoria fazem parte de nossa essência, e 
são determinantes na vida. Outra capacidade importante, é a de aprender todos os 
dias, com pessoas e problematizações, de forma a enxergar as situações de pontos 
de vista diferentes sem ter uma opinião engessada, e sim, uma opinião que mudará e 
se articulará de acordo com novas descobertas, como bem dizia Raul Seixas: “Eu 
prefiro ser essa metamorfose ambulante, Do que ter aquela velha opinião formada 
sobre tudo.” 
 
 
4 
 
REFERÊNCIAS 
 
Silva, Wanderlei Sérgio. Prática de Ensino – Introdução à Docência. UNIP Interativa 
 
Autor desconhecido. O furo no barco. Disponível em 
<http://www.tomcoelho.com.br/index.aspx/s/Parabolas_Exibir/51/O_furo_no_barco> 
Acesso em 21/05/2019. 
 
Damo, Veleda Moura y Gauterio Cruz: Conscientização em Paulo Freire: consciência, 
transformação e liberdade, en Contribuciones a las Ciencias Sociales, enero 2011. 
 
Dicionário Online de Português. Disponível em < https://www.dicio.com.br/educacao/> 
Acesso em 21/05/2019. 
 
Santos, Giulliano Thomas Ferreira. Desconstruindo Paulo Freire. 1ª Edição. Editora 
HistóriaExpressa. 
 
http://www.tomcoelho.com.br/index.aspx/s/Parabolas_Exibir/51/O_furo_no_barco
https://www.dicio.com.br/educacao/

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