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Relação dos Solos X Fundações

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Sumário
INTRODUÇÃO	4
Fundações superficiais (diretas):	4
Fundações profundas (indiretas):	4
OBJETIVO	6
DESENVOLVIMENTO	7
Tipos de solo:	7
Fundações superficiais rasas ou diretas:	9
Fundações profundas ou indiretas:	11
CONCLUSÃO	16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:	17
INTRODUÇÃO
A estrutura de uma obra é constituída pelo esqueleto formado pelos elementos estruturais, tais como: lajes, vigas, pilares e fundações.
Fundação é o elemento estrutural que tem por finalidade transmitir as cargas de uma edificação para uma camada resistente do solo.
Basicamente existem dois tipos de fundações: as superficiais (rasas ou diretas) e as profundas (indiretas), definidas pela ABNT NBR 6122/2010.
Fundações superficiais (diretas): 
São fundações em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação. São utilizadas quando a profundidade de escavação é inferior a 3 metros e são utilizadas em cargas leves. Incluem-se neste tipo de fundação: sapatas (corrida ou associada), bloco, radier e viga de fundação.
Figura 1: Principais tipos de fundações superficiais.
Fonte: https://www.escolaengenharia.com.br/fundacoes-rasas/
Fundações profundas (indiretas):
São elementos que transmitem a carga ao terreno pela base, pela superfície lateral ou por uma combinação das duas. São utilizadas em casos de grandes projetos, nos quais os esforços do vento se tornam consideráveis e nos casos em que o solo só atinge a resistência suficiente em grandes profundidades, superior a 3 metros – salvo exceções. Os tipos mais comuns são as estacas, tubulões e caixão.
Figura 2: Principais tipos de fundações profundas.
Fonte: https://engm3.com/tipos-de-fundacoes/
Para determinar qual tipo de fundação é a mais adequada para a construção, se faz necessário conhecer qual tipo de solo se encontra no terreno e quais as suas características. Existem três tipos de solos, sendo eles:
· Solo arenoso: composto por areia, possuem diâmetro que varia entre 0,05mm a 4,8mm;
· Solo argiloso: a argila possui as menores partículas, seu diâmetro é de até 0,05mm;
· Solo siltoso: silte é o nome dado a qualquer material mineral que, em sua totalidade, seja menor que a areia e maior que a argila. Seu diâmetro varia entre 0,005mm e 0,05mm.
OBJETIVO
Identificar os elementos de fundação mais indicados a serem empregados em edificações de acordo com os diferentes tipos de solo. A fim de se obter uma construção segura. 
DESENVOLVIMENTO
Tipos de solo:
Conhecer o solo e as suas características é extremamente importante para escolher o tipo de fundação. Sendo eles.
· Solo arenoso:
O solo arenoso não possui grande índice de coesão, isto é, se movimenta facilmente e é altamente permeável. Para a construção, isso representa um grande desafio, já que onde há lençóis freáticos o solo arenoso pode permanecer firme enquanto em contato com a agua, mas outras construções abaixam o lençol e movimentam o terreno.
Esse solo requer fundações profundas com estacas, geralmente de aço ou concreto armado. 
Figura 3: Solo areonoso.
Fonte: https://www.aecweb.com.br/revista/materias/conhecer-as-caracteristicas-do-solo-e-primordial-para-construir-sobre-areia/12849
· Solo argiloso:
Esse é o tipo de solo mais comum no brasil. Ele é usado para fabricar tijolo, telhas, azulejos e pisos cerâmicos. Possui grande capacidade de aglutinação, ou seja, se torna lama com facilidade. O solo argiloso é altamente denso quando não há presença de agua. Ao umidificar-se, ele torna-se viscoso. 
Ao trabalhar com o tipo de solo argiloso, é extremamente importante realizar um estudo de solo aplicando ensaios para saber qual fundação utilizar. Porém, normalmente as fundações rasas são as mais utilizadas. 
Figura 4: Solo argiloso.
Fonte: http://44arquitetura.com.br/2018/05/tipos-de-solo-construcao/
· Solo siltoso:
É considerado um solo intermediário entre o argiloso e o arenoso. O silte é uma substancia com partículas pequenas, mas a sua ligação molecular não e tão forte como a da argila. Devido a essa característica, ele não é muito interessante para a construção civil. Por isso, é necessário contar com a ajuda de um geólogo para identificar qual fundação é a melhor. 
Figura 5: Solo siltoso.
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/tipos-de-solo/
Ao determinar o tipo de solo existente no terreno e a partir de suas características pode se escolher qual tipo de fundação melhor se encaixa. Existem dois tipos de fundações: as superficiais (rasas ou diretas) e as profundas (indiretas). 
O que difere uma fundação rasa é o fato da distribuição de carga do pilar para o solo ocorrer pela base do elemento da fundação, sendo que, a carga aproximadamente pontual que ocorre no pilar, é transformada em carga distribuída, num valor que o solo seja capaz de suportar.
A fundação profunda, a qual possui grande comprimento em relação a sua base, apresenta pouca capacidade de suportar pela base, porém grande capacidade de carga devido ao atrito lateral do corpo do elemento da fundação com o solo.
A fundação profunda, normalmente, dispensa abertura de cava de fundação, constituindo-se, por exemplo, em um elemento cravado por meio de um bate-estaca.
Fundações superficiais rasas ou diretas:
Em projetos de construções rurais são usadas, principalmente, as fundações rasas, tendo em vista que as cargas são relativamente pequenas, não exigindo da camada do solo de apoio uma grande resistência.
As fundações rasas se classificam em: blocos de fundações, baldrames e radier.
· Fundação direta em blocos:
O que caracteriza a fundação em blocos é o fato da distribuição de carga para o terreno ser aproximadamente pontual, ou seja, onde houver pilar, existirá um bloco de fundação distribuindo a carga do pilar para o solo. Os blocos podem ser construídos de pedra, tijolos maciços, concreto simples ou de concreto armado. Quando um bloco é construído de concreto armado, ele recebe o nome de sapata de fundação.
Figura 6: Sapata de fundação.
Fonte: https://cimentomontesclaros.com.br/sapata-isolada/
· Fundação direta em baldrame:
A fundação em baldrame apresenta uma distribuição de carga para o terreno tipicamente linear, por exemplo, uma parede que se apoia no baldrame, sendo este o elemento que transmite a carga para o solo ao longo de todo o seu comprimento.
Um baldrame pode ser construído de pedra, tijolos maciços, concreto simples ou de concreto armado. Quando um baldrame é construído com concreto armado, ele recebe o nome de sapata corrida.
Figura 6: Sapata corrida.
Fonte: https://garciaengenhariasolucoes.com.br/aprenda-como-fazer-um-baldrame-ou-sapata-corrida/
· Fundação direta em radier:
A fundação em radier é constituída por um único elemento de fundação que distribui toda a carga de edificação para o terreno, constituindo-se em uma distribuição de carga tipicamente superficial.
O radier é uma laje de concreto armado, que distribui a carga total da edificação uniformemente pela área de concreto.
É usado de forma econômica quando as cargas são pequenas e a resistência do terreno é baixa, sendo uma boa opção para que não seja usada a solução de fundação profunda.
Figura 7: Radier.
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/485122191101684433/
Fundações profundas ou indiretas:
As fundações profundas (indiretas) se classificam em: estacas e tubulões.
· Estacas de madeira e metálicas:
As estacas de madeiras são empregadas nas edificações desde a antiguidade. Atualmente, diante das dificuldades de se obter madeiras de boa qualidade, sua utilização é bem mais reduzida.
As estacas de madeira nada mais são do que troncos de árvores, bem retos e regulares, cravados normalmente por percussão, isto é, golpeando-se o topo da estaca com pilões geralmente de queda livre.
No Brasil, a madeira mais empregada é o eucalipto, principalmente como fundações de obras provisórias. Para obras definitivas, tem-se usado as denominadas “madeiras de lei”, como por exemplo a peroba, a aroeira, a maçaranduba e o ipê.
As estacas metálicas são constituídas principalmente por peçasde aço laminado ou soldado tais como perfis de seção I e H, como também por trilhos, geralmente reaproveitados após sua remoção de linhas férreas, quando perdem sua utilização por desgaste.
A principal vantagem das estacas de aço está no fato de se prestarem à cravação em quase todos os tipos de terreno, permitindo fácil cravação e uma grande capacidade de carga. Sua cravação é facilitada, porque ao contrário dos outros tipos de estacas, no lugar de fazer compressão lateral do terreno, se limita a cortas as diversas camadas do terreno.
Hoje em dia já não existe preocupação com o problema de corrosão das estacas metálicas quando permanecem inteiramente enterradas em solo natural, porque a quantidade de oxigênio que existe nos solos naturais é tão pequena que a reação química tão logo começa, já acaba completamente esse componente responsável pela corrosão.
Figura 8: Estacas de madeira.
Fonte: https://www.meiacolher.com/2015/08/tipos-de-estacas-para-fundacao-aprenda.html
Figura 9: Estacas metálicas.
Fonte: http://sete.eng.br/estacas-metalicas-1024-servico-10881
· Estacas pré-moldadas de concreto:
São largamente usadas em todo o mundo possuindo como vantagens em relação as concretadas no local um maior controle de qualidade tanto na concretagem, que é de fácil fiscalização quanto na cravação, além de poderem atravessar correntes de águas subterrâneas o que com as estacas moldadas no local exigiriam cuidado especiais.
As estacas pré-moldadas podem ser confeccionadas com concreto armado ou protendido adensado por centrifugação ou por vibração, este de uso mais comum. Tanto nas estacas vibradas quanto nas centrifugadas a cura do concreto é feita a vapor, de modo a permitir a desforma e o transporte da mesma no menor tempo possível. Tendo em vista que a cura a vapor só acelera o ganho de resistência nas primeiras horas, mas não diminui o tempo necessário para que o concreto atinja a resistência final, as estacas devem permaneces no estoque pelo menos até que o concreto atinja a resistência de projeto.
A seção transversal dessas estacas é geralmente quadrada, hexagonal, octogonal ou circular, podendo ser vazadas ou não. A carga máxima estrutural das estacas pré-moldadas é em geral indicada nos catálogos técnicos das empresas fabricantes, no entanto, a carga admissível só poderá ser fixada após análise do perfil geotécnico do terreno e sua cravabilidade.
Figura 10: Estacas pré-moldadas de concreto.
Fonte: https://www.aecweb.com.br/prod/e/estaca-pre-moldada-de-concreto_8121_38720
· Estacas moldadas in loco:
Por serem moldadas in loco, elas não possuem um controle tão rigoroso de qualidade quanto as estacas pré-fabricadas. A sua qualidade depende da habilidade e da competência da equipe executora. É necessário garantir a qualidade do concreto, o prumo da estaca, a altura de queda ideal do concreto para evitar segregação de material, evitar possíveis contaminações do concreto com solo ou fluídos estabilizantes, além de garantir o correto posicionamento da armadura.
Ao ser posicionada, à estaca pode interagir com o solo de duas maneiras: ela desloca o solo lateralmente, empurrando-o ou ela substitui o volume que antes era preenchido por solo, ou seja, o solo é retirado antes do posicionamento da estaca.
Figura 11: Estacas moldadas in loco.
Fonte: http://engenharia-construcao.cotanet.com.br/estacas-escavadas/estaca-escavada-moldada-in-loco
· Tubulões:
Tubulão a céu aberto é um elemento estrutural de fundação constituído concretando-se um poço aberto no terreno, geralmente dotado de uma base alargada. O tubulão pode ser escavado manual ou mecanicamente, pode ser feito a céu aberto ou a ar comprimido, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de pessoal para alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base.
Este tipo de fundação é empregado acima do lençol freático, ou mesmo abaixo dele, nos casos em que o solo se mantenha estável sem risco de desmoronamento. No caso de existir apenas carga vertical, o tubulão a céu aberto não é armado, colocando-se apenas uma ferragem de topo para ligação com o bloco de coroamento ou de capeamento.
Figura 12: Tubulão a céu aberto.
Fonte: https://engenhariaconcreta.com/tubulao-a-ceu-aberto-processo-executivo/
CONCLUSÃO
Conclui-se a importância de conhecer o solo de cada terreno e as características dos mesmos para só então determinar qual fundação se adequa mais. Com isso, evita-se futuros acidentes, causados por escolher fundações que não se encaixam ao tipo de solo. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Daldegan, E. (abril de 2020). Tubulão a céu aberto: Processo executivo e dicas práticas. Fonte: Engenharia Concreta: https://engenhariaconcreta.com/tubulao-a-ceu-aberto-processo-executivo/
Dias, F. (abril de 2020). Estacas moldadas in loco. Fonte: Solidifica: Engenharia Geotécnica: https://solidifica.com.br/blog-guia-estacas-moldadas
Geoanalisys. (abril de 2020). Conheça os principais tipos de solo e suas fundações mais aconselháveis. Fonte: Geoanalisys: https://www.geoanalisys.com/noticias-sobre-geofisica/conhec%CC%A7a-os-principais-tipos-de-solo-e-suas-fundac%CC%A7o%CC%83es-mais-aconselhaveis/
Gravante, A. (abril de 2020). CONHEÇA OS TIPOS DE FUNDAÇÕES DE UMA CONSTRUÇÃO. Fonte: Mapa da Obra: https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/conheca-os-tipos-de-fundacoes-de-uma-construcao/
Iglesia, S. M. (abril de 2020). Fundação da construção e a interação solo estrutura em cada tipo. Fonte: AltoQi: https://maisengenharia.altoqi.com.br/estrutural/fundacao-da-construcao-e-a-interacao-solo-estrutura-em-cada-tipo/
Pereira, C. (abril de 2020). Tubulão a céu aberto. Fonte: Escola Engenharia: https://www.escolaengenharia.com.br/tubulao-a-ceu-aberto/
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