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DOS ATOS JURÍDICOS LÍCITOS E ILÍCITOS Os atos jurídicos em geral são ações humanas lícitas ou ilícitas. Lícitos Ilícitos São os atos humanos praticados Praticados em desacordo em conformidade com o com o prescrito em ordena- ordenamento jurídico e que mento jurídico, produzem produzem efeitos jurídicos efeitos jurídicos involuntário voluntários, queridos pelo impostos por esse agente. ordenamento. Em vez direitos, criam deveres. Geram a obrigação de reparar o prejuízo. Os atos jurídicos lícitos dividem-se em: Ato jurídico em sentido estrito: Depende da manifestação da vontade. Basta a mera intenção. Portanto, é UNILATERAL, não precisa estar atrelada a outra vontade. Ex: Quando um pescador vai em um rio, joga a sua isca e pega um peixe. Aquele peixe não é de ninguém, mas no momento em que ele pega, ele se apropria do peixe. Bastou a vontade do individuo de pescar e o peixe se tornou seu. Negócio jurídico: Tem finalidade negocial, exige vontade qualificada (contrato de compra e venda). Normalmente é BILATERAL, parte de uma comunhão de vontades de criar, modificar, transferir, extinguir um direito. Ato-fato jurídico: A vontade não tem relevância, pois o simples acontecimento faz com que a pessoa independente da vontade, tenha uma consequência na lei. Ex: Encontro de tesouro, ainda que não tivesse a intenção, acaba adquirindo para si. Dos Atos Jurídicos Lícitos Nem sempre todo ato jurídico licito é um negócio jurídico, porém, no que couber, aplicam-se aos atos jurídicos lícitos os princípios disciplinadores do negócio jurídico. Dos Atos Ilícitos Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Também comete ato ilícito, aquele em que a pessoa age em exercício regular de um direito mas com excesso, excedendo manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
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