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TCC Jéssica - Consumo Alimentar Alunos

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FACULDADE METROPOLITANA DE MARABÁ
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
TRABALHO DE CURSO
ANÁLISE DO CONSUMO ALIMENTAR DOS ESCOLARES DO ENSINO INTEGRADO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ, CAMPUS MARABÁ RURAL
Acadêmico: Jéssica Silva e Silva
Orientador: Prof. Esp. Carlos Alberto Sousa da Silva 
Turma: EDF71
MARABÁ
2017/1
ANÁLISE DO CONSUMO ALIMENTAR DOS ESCOLARES DO ENSINO INTEGRADO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ, CAMPUS MARABÁ RURAL
Jéssica Silva e Silva
jessikss17@gmail.com
Carlos Alberto Sousa da Silva
 
carlosedfi@gmail.com
RESUMO
O presente artigo teve como objetivo principal analisar consumo alimentar dos educandos vinculados ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Campus Rural Marabá, a fim de prover ações futuras de intervenção para melhora da qualidade de vida dos mesmos. A questão nutricional ocupa hoje um lugar de destaque no contexto mundial. Pode-se perceber uma grande preocupação com a nutrição adequada e com as consequências de uma alimentação incorreta. O Brasil tem sido considerado um país em transição nutricional em razão da crescente prevalência de obesidade e de doenças crônicas. O presente estudo tratou-se de uma pesquisa de campo de abordagem quantitativo-descritiva. Avaliou-se 177 escolares do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Campus Marabá Rural, sendo eles 123 homens e 54 mulheres com média de idade geral de aproximadamente 20 anos. Notou-se que os escolares participantes atingiram escores iguais referentes a ambos os sexos referentes ao IMC, porém percebem-se que se apresenta de certa forma elevada de acordo com a classificação proposta pela organização mundial da saúde, classificando tanto meninos quanto as meninas como pré-obeso, sendo esse sobrepeso em meninos não de gordura diferente das meninas. Podemos observar que resultados indicam uma situação insatisfatória quanto ao consumo alimentar, pois apesar dos escolares consumirem com boa frequência frutas, legumes e verduras, alimentos ricos em proteína (leite e seus derivados, carne vermelha e branca) e em carboidratos e feijões, os mesmos consomem consideravelmente bastantes alimentos industrializados, doces e refrigerantes. Os resultados obtidos neste estudo proporcionaram dados importantes que além de contribuírem com a literatura, podem embasar futuras pesquisas e podem ajudar a nortear estratégias de promoção da educação nutricional entre a população de jovens e adolescentes.
Palavras-Chave: Consumo alimentar, escolares.
1. INTRODUÇÃO
A obesidade é considerada uma doença multifatorial que associada a outras morbidades pode induzir a morte precoce e ligada ao sedentarismo representa um problema de saúde pública, já que se torna fator desencadeante de outras patologias como diabetes tipo II, doenças cardíacas, isquêmicas e infarto. Desta forma, também proporciona o aumento do número de pessoas nas filas de postos de saúde e hospitais em busca de atendimento médico, desencadeando problemas de ordem política, econômica e social (NEGRÃO; BARRETO, 2006). 
Para Muller et al. (2001), esta patologia acomete as diversas faixas etárias, tem como uma das principais influências os meios de comunicação massivos, peculiarmente a televisão, onde com suas propagandas apelativas e agradáveis aos olhos e ao paladar, os diversos “fest food” acabam sendo um importante fator no que tange o perfil nutricional da população brasileira.
De acordo com Pollock et al. (1986) apud Pinho e Petroski (1999), 80-86% da obesidade em adultos origina-se na infância, isso porque, muitas mudanças ocorreram nas famílias e principalmente nos hábitos alimentares das crianças nos últimos 25 anos, por motivos sociais e econômicos, sendo um deles a maior participação da mulher no mercado de trabalho, causando uma redução no tempo que antes era dedicado a questões domésticas e alimentícias. 
Além disso, de acordo com os mesmos autores, o comércio informal de alimentos prontos e de fácil acesso encontrados tanto em cantinas escolares, pequenos comércios quanto em redes de hipermercados por um baixo custo contribui para as alterações negativas do perfil nutricional do público em questão.
A mudança nos hábitos de vida, ocasionada principalmente por avanços tecnológicos que tornaram a vida de grande parte da população mundial mais cômoda, tem acarretado uma série de problemas de saúde em razão da modificação dos hábitos alimentares e da ausência ou diminuição da regularidade de atividades físicas (AF) e, consequentemente, do aumento do sedentarismo. Nos dias atuais os jovens são alvos importantes das políticas públicas que pretendem estimular a adoção de hábitos saudáveis no seu dia a dia, justamente pelo fato de os adolescentes se caracterizarem como um dos grupos mais vulneráveis na sociedade e, também, por estudos comprovarem que os hábitos adquiridos durante a adolescência se estenderão e os influenciarão na vida adulta. A OMS calcula que mais da metade da população mundial tem menos de 25 anos, aproximadamente 1,2 bilhões de jovens. No Brasil, as idades entre 10 e 24 anos representa um terço da população, o que significa mais de 51 milhões de indivíduos (BRASIL, 2002).
Segundo Giuliano e Carneiro (2004), Tolocka et al. (2008) apud Lopes et al. (2010) a quantidade de crianças obesas no país vem aumentando demasiadamente em decorrência do sedentarismo, ou seja, a insuficiência ou inexistência da prática de atividades físicas e por hábitos alimentares equivocados, resultando em uma população adulta com maior risco a mortalidade por doenças cardiovasculares. 
A relativa mudança de hábitos ocorridas na sociedade no decorrer dos tempos, de acordo com Brasil (2002), trouxe consigo uma série de modificações no que tange a condição de organismo saudável. Essas alterações no perfil nutricional, acompanhadas das modificações no consumo dietético e no modo de vida urbana, ocasionaram uma mudança na ocorrência de casos de desnutrição para uma prevalência no quadro de obesidade.
Sendo assim, a obesidade tem-se apresentado como uma das maiores problemáticas da saúde pública mundial. Segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde (2013) estima-se que haja mais de 40 milhões de crianças, com menos de 05 anos, com excesso de peso. Dados da Pesquisa de Orçamento Familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam ainda que, em 2009, 21,7% dos brasileiros na faixa etária de 10 a 19 anos estavam com excesso de peso. Enquanto de 1970, o índice estava em 3,7%.
Para tanto, se apresenta como nossa questão problema, saber como estava o consumo alimentar dos escolares do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Campus Marabá Rural? 
Nesta perspectiva, este estudo teve como objetivo principal analisar consumo alimentar dos educandos vinculados ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Campus Rural Marabá, a fim de prover ações futuras de intervenção para melhora da qualidade de vida dos mesmos. O estudo apresentou importância social por querer interferir nesse agravante que permeia o quadro dos escolares, pois assim é possível conhecer a realidade do Instituto e poder sugerir propostas para melhorar o consumo alimentar em consequência a qualidade de vida dos mesmos além de amenizar os problemas encontrados.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A questão nutricional ocupa hoje um lugar de destaque no contexto mundial. Pode-se perceber uma grande preocupação com a nutrição adequada e com as consequências de uma alimentação incorreta. A alimentação é uma necessidade básica do ser humano e o ato de alimentar-se, embora possa parecer simples, envolve uma multiplicidade de aspectos que influenciam a qualidade de vida do indivíduo.
Cruz et al. (2001), ressaltam a importância de uma alimentação adequada, do ponto de vista nutricional, para garantir o crescimento e desenvolvimento principalmente na infância e também seu papel para a promoção e a manutenção da saúde e do bem estar do indivíduo. Tomandopor base os dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a autora afirma que deficiências alimentares em crianças trazem prejuízos ao crescimento, tornam as crianças mais suscetíveis a infecções, comprometem o desenvolvimento mental e intelectual, provocando desequilíbrios.
Hoje, mais do que em qualquer época anterior, sabe-se qual a alimentação adequada para o crescimento e desenvolvimento de crianças e jovens e que possa garantir boa saúde futura (McBEAN; MILLER, 1999). A nutrição está relacionada com a prevenção e o aparecimento de determinadas doenças, dentre elas temos principalmente a obesidade (GONZÁLEZ, 2002). 
O Brasil tem sido considerado um país em transição nutricional em razão da crescente prevalência de obesidade e de doenças crônicas (DOYLE; FELDMAN, 1997). O aumento da frequência do excesso de peso é preocupante, pois está associado a vários fatores de risco para doenças metabólicas e cardiovasculares que afetam o indivíduo na fase adulta (GAMBA; BARROS FILHO, 1999).
Segundo a OMS (apud ANJOS, 2006) a obesidade é definida como uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gorduras corporal que traz repercussões à saúde causada pela ingestão energética maior do que os gastos energéticos. 
Em estudos de Bernardes e Pimenta (2002), a palavra obesidade é derivada do Latim ob + edere, que significa comer demais. Esse termo expressa uma condição em que o excesso ou acúmulo anormal de gordura corporal no organismo representa fator de risco à saúde individual. 
Umas destas repercussões é o aumento do colesterol, problemas cardiovasculares, alterações na formação pulmonar, gorduras centralizadas, dentre outras (SPADA, 2005). Isso se agrava devido à má alimentação e a falta de prática a atividades físicas e que podem também causar diabetes, má formação do esqueleto, hipertensão, etc., considerado pelo uso excessivo de alimentos gordurosos e açucarado. 
De acordo com Rito e Breda (2006) a obesidade é uma condição complexa com sérias dimensões sociais e psicológicas que afeta todas as idades e todos os grupos socioeconómicos embora as pessoas que apresentam rendimentos menores e mais baixos níveis de educação sejam as mais afetadas. 
Conforme Spada (2005) a obesidade é uma condição que sempre acompanhou o homem, pois o sucesso econômico nas sociedades antigas associava-se ao aumento de gordura e até o padrão estético feminino era roliça, hoje a obesidade vem sendo considerada em muitos países como um problema de saúde pública, bem como informa Anjos (2006, p.29) através dos dados do Ministério da Saúde Brasileira baseado nos dados de 2003: 
Estima-se que o Brasil gasta 1,5 bilhão de reais por ano com internações hospitalares, consultas médicas e remédios para o tratamento do excesso de massa corporal e doenças associadas, onde que 600 milhões vem do Sistema Único de Saúde (SUS), equivalente a 12% do orçamento do governo gasto com todas outras doenças. 
Bernardes e Pimenta (2002) descrevem os possíveis motivos que contribuíram para o quadro de obesidade que um indivíduo se encontra, dentre eles apresentam-se: 
· Obesidades Neuroendócrinas: Síndrome hipotalâmica; Síndrome de Cushing; Hipotireoidismo; Síndrome dos ovários policísticos; Pseudo-hipoparatireoidismo; Hipogonadismo; Deficiência de Hormônio de Crescimento, Insulinoma e hiperinsulinismo;
· Obesidades iatrogênicas: Drogas (psicotrópicos e corticosteróides); 
· Obesidade causada por desequilíbrios nutricionais: Dieta Hiperlipídica (gordura saturada); Dieta confeitaria;
· Obesidade causada por inatividade física: Inatividade Física forçada; Inatividade do envelhecimento;
· Obesidades genéticas: Autossômicas recessivas; Ligadas ao cromossoma X; Cromossômicas. 
Qualquer que seja a sua classificação etiológica, a obesidade tem como causa direta mais frequente o consumo inadequado de calorias aliada à escassa ou inexiste prática de atividade física, maior ingestão energética do que gasto. E ainda, para Bernardes e Pimenta (2002) em geral, os indivíduos ficam mais propensos às doenças após se tornarem obesos. 
A obesidade pode ser entendida também como o aumento significativo de tecido adiposo. Para Simão (2006), o corpo aumenta a quantidade de tecido adiposo de duas formas: a primeira é aumentando com mais gordura as células adiposas existentes, o que é chamado de hipertrofia; e a segunda, é aumentando o número total de células adiposas, o que é chamado de hiperplasia da célula adiposa. 
Ainda de acordo com Simão (2006), existem três períodos que são determinantes no aumento do número das células adiposas, sendo eles o primeiro ano de vida em que o número dessas células é três vezes maior. Após o primeiro ano de vida, onde o aumento continua, porém de forma mais gradual. E na adolescência, já que ocorrem inúmeras alterações psicofísicas e hormonais que associadas à ingestão de alimentos altamente calóricos e a um baixo nível de atividade física, podem desencadear a obesidade infanto-juvenil.
Para diagnosticar crianças, adolescentes e adultos como obesos ou de sobrepeso em nível populacional conforme Anjos (2006), clínicos e estudos populacionais conta-se com um índice de avaliação mais adequado, o Índice de Massa Corporal (IMC), o qual não representa a composição corporal, mas sim a relação entre o valor da massa corporal e a estatura. Pois a massa corporal não tem significado prático quando analisada isoladamente, já que ela depende da estatura. O IMC é calculado pela fórmula de Peso/Altura², e segundo Balaban e Silva (2001, p.97): 
Sua validade tem sido demonstrada não apenas do ponto de vista de “validade de medida”, em estudos nos quais o IMC foi comparado com outros métodos mais acurados de medida da adiposidade, como também tem sido demonstrada sua “validade clínica”, ou seja, sua associação com diversas condições mórbidas. 
Segundo Damasceno et al (2009) faz-se necessário correlacionar o IMC com outras medidas antropométricas, visto que ele expressa alterações que podem ocorrer na distribuição de gordura, mas que não verifica o padrão de gordura corporal. Logo, outros métodos que vem sendo considerados para avaliar a composição corporal juntamente ao IMC são: Circunferência da Cintura (CC), Circunferência do Quadril e a Relação de Cintura/Quadril (RCQ), ou apenas a Circunferência da Cintura.
O perímetro da cintura ou circunferência da cintura que é medida através de uma fita antropométrica posta entre o umbigo e a costela, sendo o principal indicador de concentração abdominal de gordura, muito utilizada na prática clínica e em pesquisas epidemiológicas para diagnóstico de obesidade central e deposição de gordura em adolescentes (SILVEIRA & NORTON 2009).
A importância de avaliar o consumo alimentar deste público também reside não somente no conhecimento do que é e em que quantidade é ingerida, mas sim no impacto que esse consumo alimentar pode trazer. Assim, verificar os níveis de gordura e conferir a prevalência dos alimentos encontrados na dieta de escolares pertencentes às diversas classes é essencial para com isso produzir bases de estudos e ações mediadoras no combate a obesidade e as patologias associadas a estes, é um foco importantíssimo deste trabalho.
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
3.1. CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO 
De acordo com Rodrigues (2007), o presente estudo tratou-se de uma pesquisa de campo em que consiste na observação dos fatos, na coleta de dados e no registro das variáveis. Quanto à abordagem tivemos uma pesquisa quantitativo-descritiva em que foram utilizados instrumentos padronizados de estatísticos permitindo a tradução em números das informações analisadas e ainda projeções para a população representada, bem como, os fatos foram analisados, classificados e interpretados, sem interferência do pesquisador. 
3.2. ESCOLHA DA AMOSTRA 
Para a eleição da amostra, foram escolhidos os escolares o ensino técnico em agropecuária integrado ao ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Campus Marabá Rural, sendo um localizado na BR 155 Km 25 Zona Rural, SentidoEldorado do Carajás, PA 26 de março.
Diante disso, avaliou-se 177 educandos de seis turmas que integram o perfil da amostra, sendo eles 123 homens e 54 mulheres com média de idade geral aproximada de 20 anos de idade, essa faixa etária alta se justifica por ser uma educação voltada para a população rural (camponesa) que é sabido o atraso escolar pelo qual os mesmos passam.
3.2.1 Critérios de Inclusão: 
· Estar entre a faixa etária de 15 a 25 anos; 
· Estar devidamente matriculado no IFPA e nas turmas onde será realizada a pesquisa; 
· Apresentar o consentimento dos pais, através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido caso for menor de idade, ou assinado por ele mesmo caso for maior de idade 
· Ter a participação voluntária do estudante, através do Termo de Assentimento. 
3.2.2 Critérios de Exclusão: 
· Estudantes do gênero feminino que apresentarem quadro de gravidez; 
· Estudantes que apresentarem patologias que não permitam a coleta das informações de forma satisfatória; 
· Estudantes que estiverem ausentes no dia da coleta de dados da sua turma. 
3.3 INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS
3.3.1. Avaliação antropométrica e da composição corporal 
Os escolares passaram por uma avaliação física (APÊNDICE A), onde foram aferidos à massa corporal e estatura, com a finalidade de identificar o índice de massa corporal (IMC), o qual representa a divisão da massa corporal pela estatura elevada ao quadrado. Para a coleta de estatura, será solicitado ao estudante que fique em posição ortostática, sem calçados, olhando para o horizonte, de costa para o estadiômetro portátil (Sanny), e em apneia inspiratória para assim mensurar a estatura. Para a coleta da massa corporal o estudante deverá ficar sobre a balança digital descalço, com o mínimo de roupa (bermuda e camiseta ou o próprio uniforme das aulas de Educação Física). 
A perimetria do abdômen, cintura e do quadril foram verificados, por meio da uma fita antropométrica (Sanny), para a identificação da relação cintura-quadril (RCQ), ou seja, o valor resultante da divisão da circunferência abdominal pela do quadril. 
A composição corporal foi fornecida pela balança digital de bioimpedância que possui o sistema de bioimpedância, onde foi possível identificar o percentual de gordura. 
A classificação do IMC foi de acordo com a proposta pela Organização Mundial de Saúde – OMS (ONIS et al., 2007). Já o percentual de gordura foi classificado de acordo com Deurenberg et al. (1990) e Pollock & Wilmore (1993). 
3.3.1. Consumo Alimentar 
Os escolares foram submetidos a uma entrevista semi-estruturada (Apêndice A) feita pela nutricionista do Instituto Federal do Pará Campus Marabá Rural para conhecer um pouco melhor a dieta dos mesmos, onde se observará características da sua nutrição. O consumo alimentar de cada entrevistado foi classificado em ADEQUADO ou INADEQUADO, do ponto de vista da variedade e frequência dos grupos de alimentos na dieta. Onde: 
· ADEQUADO: ausência ou raridade (mensal) de consumo de alimentos industrializados, refrigerantes, doces e salgados; frequência diária de consumo de frutas, legumes e verduras, alimentos ricos em proteína (leite e seus derivados, carnes vermelha e brancas) e em carboidratos e feijões.
· INADEQUADO: consumo diário de alimentos industrializados, refrigerantes, doces e salgados, ausência ou raridade no consumo de alimentos dos grupos das massas e cereais, frutas, legumes e verduras, leite e seus derivados, carnes e feijões. 
 3.4. ANÁLISE DOS DADOS 
Os dados coletados foram tabulados e analisados por meio da estatística descritiva. Sendo os dados tabulados com a utilização de tabelas e gráficos na ferramenta do Microsoft Word e Excel.
3.5. ASPECTOS ÉTICOS 
Esse estudo fundamenta-se nos princípios básicos da bioética presente na resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde que dispõe sobre a pesquisa com seres humanos. Seguindo as diretrizes da resolução, serão empregadas codificações representativas para o nome dos participantes, garantindo assim o anonimato. 
Os participantes da pesquisa foram orientados verbalmente e por escrito através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, antes do início da coleta de dados e foi garantindo aos mesmos o direito de poder abandonar a pesquisa a qualquer momento sem nenhum tipo de prejuízo pessoal ou coletivo. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A Tabela 1 apresenta os resultados das médias de idade, massa corporal, estatura e Índice de Massa Corporal (IMC) dos escolares masculinos e femininos, a fim de traçar um perfil da amostra, ressalta-se que as médias totais foram realizadas a partir do n total da amostra, e não a partir das médias dos sexos. 
Tabela 1 – Descrição da média de idade, massa corporal, estatura, Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), circunferência abdominal (CA), circunferência do quadril (CQ), relação cintura quadril (RCQ) e percentual de gordura (%G) dos educandos:
	
	n
	Idade
	Massa 
Corporal
	Estatura
	IMC
	CC
	CA
	CQ
	RCQ
	%G
	Meninos
	123
	19,85
	66,01
	1,69
	25,59
	77,15
	79,63
	93,66
	0.82
	9,12
	Meninas
	54
	20,48
	57,08
	1,58
	25,23
	72,59
	79,22
	95,98
	0,76
	26,51
	Total
	177
	20,05
	63,28
	1,66
	25,48
	75,76
	79,51
	94,37
	0,80
	14,43
Fonte: Autoria Própria
Os dados revelam, para os escolares de ambos os sexos que os valores referentes ao IMC estão de certa forma equiparados, porém percebe-se que se apresenta de certa forma elevado de acordo com a classificação proposta no quadro 1 pela organização mundial da saúde (ONIS, 2007), classificando tanto meninos quanto as meninas como pré-obeso.
Os dados encontrados no estudo confirmam a tendência mundial para elevação acentuada do crescente número de obesos ou pessoas tendendo a uma obesidade, a ponto de a obesidade ser considerada uma epidemia (SAVOYE et al., 2007; RINALDI et al., 2008; ORSI; HALE; LYNCH, 2011). No que concerne à diferenciação entre meninos e meninas, foi constatada, neste estudo, a mesma tendência encontrada nos estudos realizados por Silva, Balaban e Motta, (2005) e Santos et al. (2008), que é a predominância do excesso de peso entre os alunos do sexo masculino. Sendo assim, indispensável que se inicie a prática de exercício físico para a melhora da resposta inflamatória de obesos (PRADO et al., 2009).
Quadro 1 - Classificação do índice de massa corporal: 
	IMC (kg/m2)
	Classificação
	< 16
	Magreza grau III
	16.0 - 16.9
	Magreza grau II
	17.0 - 18.4
	Magreza grau I
	18.5 - 24.9
	Adequado
	25.0 - 29.9
	Pré-obeso/sobrepese
	30.0 - 34.9
	Obesidade grau I
	35.0 - 39.9
	Obesidade grau II
	≥ 40
	Obesidade grau III
Fonte: OMS (ONIS, 2007) 
Quanto ao percentual de gordura (%G) percebemos que de acordo com a classificação proposta por Pollock & Wilmore (1993), no quadro 2, os meninos (9,12%) foram classificados com um percentual bom e as meninas (26,51%) com o seu abaixo da média
Quadro 2 - Classificação do percentual de gordura: 
	Nível /Idade  
	Homens (18 – 25)
	Mulheres (18 – 25)
	Excelente  
	4 a 6 %
	13 a 16%
	Bom  
	8 a 10%
	17 a 19%
	Acima da Média  
	12 a 13%
	20 a 22%
	Média
	14 a 16%
	23 a 25%
	Abaixo da Média
	17 a 20%
	26 a 28%
	Ruim  
	20 a 24%
	29 a 31%
	Muito Ruim  
	26 a 36%
	33 a 43%
Fonte: Pollock & Wilmore (1993)
Quanto aos dados das circunferências abdominais e quadril e a relação cintura quadril (RCQ) podemos inferir que, quanto à circunferência abdominal ambos apresentaram valor similar aproximadamente 79 centímetros, valor esse muito bom, haja vista que esse dado reflete melhor o conteúdo de gordura visceral que a RCQ e também se associa muito à gordura corporal total. A OMS estabelece como ponto de corte para risco cardiovascular aumentado medida de circunferência abdominal igual ou superior a 94 cm em homens e 80 cm em mulheres (LEAR et al., 2003).
Os meninos apresentaram um valor ótimo para o RCQ (0,82) o que caracteriza um risco muito baixo enquanto o valor das meninas representa um valor de risco moderado (0,76). A OMS considera a RCQ um dos critérios para caracterizara síndrome metabólica, com valores de corte de 0,90 para homens e 0,85 para mulheres. Na população brasileira, a RCQ também demonstrou associar-se a risco de comorbidades. 
O IMC é um parâmetro impreciso, porque não permite discriminar se o excesso de peso está ligado à exuberância do tecido gorduroso ou à hipertrofia dos músculos. Não permite, ainda, diferenciar se o tecido adiposo está mais concentrado no abdômen situação de risco mais alto ou nos glúteos e nas coxas, localizações menos ameaçadoras. Essas limitações diminuem a acurácia do IMC na identificação daqueles com maior probabilidade de desenvolver doenças crônicas, como as cardiovasculares, diabetes e câncer (LEMIEUX et al., 1993).
O acúmulo de gordura na região abdominal não envolve apenas questões estéticas, guarda relação direta com a deposição de tecido adiposo no interior da cavidade abdominal, característica associada ao aumento da mortalidade geral. Já a gordura presente na região glútea ou nas coxas tem efeito metabólico menos pernicioso (LEMIEUX et al., 1993).
Podemos inferir sobre o nosso estudo que os meninos possuem um sobrepeso como percebemos, porém por ele ser o único dado que se teve alterado, conclui-se que esse sobrepeso não seria de gordura corporal, pois nem o %G, nem a circunferência abdominal e o RCQ mostrou dados acima do padrão, já p sobrepeso das meninas podemos acreditar que está relacionado sim com certo excesso de gordura já que apresentou um %G acima da média e o RCQ tendendo como um fator de risco moderado sabe que o sexo feminino possui um acúmulo maior de gordura na região do quadril, esse deve ter sido uma das causas do %G e o RCQ das meninas estar alterado em relação ao dos meninos.
Lamounier e Abrantes (2003) realizaram uma revisão de artigos sobre sobrepeso e obesidade em adolescentes, nas bases de dados Medline e Lilacs, analisando também resumos de estudo publicados em anais de congressos das áreas de nutrição, saúde coletiva, pediatria e adolescência. Nos diferentes trabalhos levantados, os resultados mostraram índices elevados de obesidade e sobrepeso na faixa etária correspondente a adolescência.
Em relação ao consumo alimentar dos escolares, a tabela 2 destaca a frequência alimentar dos diferentes grupos alimentares, o que fica também visível na figura 1, a partir desses dados pode classificar os escolares quanto ao seu consumo alimentar em adequado e inadequado.
Tabela 2 – Descrição da frequência alimentar de acordo com os grupos alimentares pesquisados e os sexos pesquisados:
	 
	FREQUÊNCIA ALIMENTAR
	MASSA E CEREAIS
	FRUTAS
	VERDURAS E LEGUMES
	LEITE E DERIVADOS
	FEIJÃO
	HOMENS
(n=123)
	Diário
	85
	45
	59
	66
	108
	
	Semanal
	35
	72
	58
	39
	12
	
	Mensal
	3
	6
	6
	8
	2
	
	Não consome
	0
	0
	0
	10
	1
	MULHERES
(n=54)
	Diário
	40
	21
	22
	25
	41
	
	Semanal
	14
	29
	25
	12
	8
	
	Mensal
	0
	4
	3
	5
	2
	
	Não consome
	0
	0
	4
	12
	3
	TODOS
(n=177)
	Diário
	125
	66
	81
	91
	149
	
	Semanal
	49
	101
	83
	51
	20
	
	Mensal
	3
	10
	9
	12
	4
	
	Não consome
	0
	0
	4
	22
	4
	 
	FREQUÊNCIA ALIMENTAR
	CARNE VERMELHA
	CARNE BRANCA
	ALIMENTO INDUSTRIALIZADO
	REFRIGERANTE E DOCES
	HOMENS
(n=123)
	Diário
	74
	46
	54
	21
	
	Semanal
	47
	67
	55
	60
	
	Mensal
	2
	9
	12
	39
	
	Não consome
	0
	1
	2
	3
	MULHERES
(n=54)
	Diário
	26
	22
	28
	9
	
	Semanal
	24
	26
	18
	27
	
	Mensal
	1
	6
	6
	15
	
	Não consome
	3
	0
	2
	3
	TODOS
(n=177)
	Diário
	100
	68
	82
	30
	
	Semanal
	71
	93
	73
	87
	
	Mensal
	3
	15
	18
	54
	
	Não consome
	3
	1
	4
	6
Fonte: Autoria Própria
Figura 1 – Descrição da frequência alimentar de acordo com os grupos alimentares pesquisados:
Fonte: Autoria Própria
Como descrito na metodologia que seria considerado um comportamento alimentar adequados escolares que apresentassem ausência ou raridade (mensal) de consumo de alimentos industrializados, refrigerantes, doces e salgados; frequência diária de consumo de frutas, legumes e verduras, alimentos ricos em proteína (leite e seus derivados, carne vermelha e branca) e em carboidratos e feijões. Sendo assim por eliminação temos apenas 22 escolares (12,43%) que apresentaram ausência ou raridade de consumo de alimentos industrializados podíamos inferir que esta seria a parcela de escolares com um consumo adequado, porém dentre eles ainda existem aqueles que apesarem de apresentarem uma frequência diária dos produtos recomendados fazem consumo de refrigerantes e doces (66,10%), o que ainda pode diminuir a quantidade de escolares que foram considerados com consumo alimentar adequado.
Nos dados acima percebemos bons índices de frequência diária de consumo de frutas, legumes e verduras, alimentos ricos em proteína (leite e seus derivados, carne vermelha e branca) e em carboidratos e feijões, esses dados podem ser justificados, pois esses escolares por ficarem em tempo integral na escola fazem uso do restaurante escolar, sendo oferecidas cinco refeições diárias com o cardápio feito pela nutricionista da escola. O problema seria os altos índices de consumo de consumo de alimentos industrializados, refrigerantes, doces e salgados que a amostra apresentou.
A rejeição voluntária e as preferências culturais que levam crianças e adolescentes, mesmo havendo disponibilidade, a deixarem de consumir determinado alimento constitui, de acordo com Cruz et al. (2001), um grande problema relacionado à alimentação. É necessário encontrar alguma forma de estímulo e orientação visando o desenvolvimento de hábitos alimentares e a incorporação de uma variedade maior de alimentos na sua alimentação habitual.
Algumas iniciativas em escolas revelam uma percepção da importância desse espaço para a educação. Na cidade de São Paulo existem alguns exemplos de cantinas escolares que têm conseguido mudar os cardápios alimentares dos alunos. A escola Dante Aliguieri, por exemplo, tem uma nutricionista responsável pela alimentação dos alunos atuando junto com a equipe pedagógica da escola, conseguindo unir pais, professores e cantina para ensinar os alunos a terem uma boa alimentação (GIL; CARVALHO, 2002).
Barros (2001) relata uma iniciativa realizada em 2000, por um colégio particular, na cidade de São Bernardo do Campo (SP), com um Programa chamado Qualidade de Vida, cujo objetivo era o de trabalhar a reeducação alimentar usando a cantina e atividades físicas. A partir da preocupação dos professores com o aumento de peso dos adolescentes, foram coletados dados antropométricos dos alunos de 3 a14 anos, verificando que 40% deles estava acima do peso ideal. Foi então que teve início um trabalho de conscientização nutricional para os pais, funcionários e alunos, seguidos de um acompanhamento dos exercícios físicos e da reformulação da cantina da escola.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme foi exposto ao longo deste trabalho, a obesidade é um fator de risco que abrange grande parte da população mundial. As mudanças nos hábitos alimentares fizeram com que os indivíduos se tornassem mais vulneráveis e propensos a adquirirem doenças crônicas-degenerativas não transmissíveis. A população adolescente-juvenil vem apresentando cada vez mais consumo alimentar inadequado aumentando a proporção de jovens e adolescentes considerados com sobrepeso ou obesos.
Os resultados obtidos neste estudo proporcionaram dados importantes que além de contribuírem com a literatura, podem embasar futuras pesquisas e podem ajudar a nortear estratégias de promoção da educação alimentar entre a população de jovens e adolescentes. Ainda assim, ressaltamos a necessidade de investigações que considerem aspectos sociais e econômicos que possam interferir no consumo alimentar. 
Diante do que foi observado no estudo, considera-se que, dentro do contexto de vida dos jovens e adolescentes, no qual estão presentes diferentes variáveis como sedentarismo, grande apelo ao consumo, forte influência da mídia, a escola pode exercer um papel fundamental na promoção da educação nutricional. Além de ser tratado dentro das disciplinas da área de Ciências, a questão nutricional, elemento constituinte do tema transversalSaúde, deve ser abordada pelas diferentes disciplinas e trabalhada em atividades diversificadas, com objetivo de desenvolver atitudes e hábitos saudáveis.
Sugere-se que novas pesquisas sobre a temática sejam feitas, verificando as diferentes esferas de ensino, estadual, municipal e a rede privada, haja vista que esta pesquisa foi realizada em um instituto federal, e também em diferentes níveis de ensino com pré-escolar, fundamental, médio e superior, para que possa acrescentar o acervo cientifico corroborando com nossa pesquisa.
REFERÊNCIAS 
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APÊNDICE A
FICHA DE AVALIAÇÃO FÍSICA E NUTRICIONAL
Nome:_______________________________________ Idade: _________ 
Série/Curso:___________​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​________________________________________
1. FREQUÊNCIA ALIMENTAR. 
	Grupos de Alimentos
	Frequência
	
	Diário
	Semanal (até 3x)
	Mensal
	Massas e cereais (pães, biscoitos, bolos, arroz, milho etc.)
	
	
	
	Frutas
	
	
	
	Verduras e legumes
	
	
	
	Leite e derivados de leite
	
	
	
	Carne vermelha
	
	
	
	Carne branca (aves, peixes, crustáceos ou mariscos)
	
	
	
	Feijão
	
	
	
	Alimentos industrializados
	
	
	
	Refrigerantes, doces, salgados (pizza, pastel, coxinha etc.)
	
	
	
2. AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA 
	Massa Corporal (Kg) 
	
	C. quadril (cm) 
	
	Estatura (m)
	
	RCQ
	
	IMC (Kg/m2)
	
	%G 
	
	C. cintura (cm)
	
	MM (Kg) 
	
	C. abdômen (cm) 
	
	MG (kg) 
	
� Acadêmica do Curso de Licenciatura em Educação Física, da Faculdade Metropolitana de Marabá.
� Orientador, Prof. Esp. do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Campus Marabá Rural.

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