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Avaliação nutricional e socioeconômica dos alunos das escolas públicas de ensino fundamental do município de Poá-SP

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Avaliação nutricional e socioeconômica dos alunos das escolas públicas de ensino fundamental do município de Poá-SP.
Kátia de Souza Dantas
Ligia Senerchia Silva
Pamela de Assunção Silva
Rafaela de Lima Meireles
Rita Maria Monteiro Goulart
Roseli Aparecida Pacito
Poá – 2014
RESUMO
Avaliação nutricional e socioeconômica dos alunos das escolas públicas de ensino fundamental do município de Poá-SP.
INTRODUÇÃO: A sociedade brasileira experimenta uma fase de transição nutricional; isto, muito é devido às mudanças nos padrões alimentares decorrentes de mudanças socioeconômicas e influência da mídia. Além das novas formas de lazer sedentárias, como computadores e televisão, as refeições rápidas e processadas (com excesso de gorduras e açúcares), como refrigerantes, salgadinhos, sanduíches e biscoitos substituíram o consumo de arroz, feijão, carne, hortaliças e frutas. Ao considerar que na infância ocorre a formação do hábito alimentar, a implantação nas escolas de processos educativos efetivos para a mudança do padrão alimentar da criança estimula a adesão a um estilo de vida saudável e corrobora a prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis. OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional, hábito alimentar e perfil socioeconômico dos alunos matriculados em escolas públicas de ensino fundamental do município de Poá-SP. MATERIAIS E MÉTODOS: Esta pesquisa descritiva de corte transversal foi realizada com 5139 alunos, com idades entre cinco e dezenove anos. A avaliação nutricional foi realizada utilizando o índice de massa corporal (IMC) por idade e os valores medidos em score-Z. A construção do banco de dados e as análises estatísticas foram realizadas através o software ANTHROPLUS. Para a avaliação do hábito alimentar e perfil socioeconômicos serão utilizados questionários analisados por meio do software Excel 2013. DESFECHO: Espera-se encontrar crianças com excesso de peso e hábitos alimentares inadequados.
Palavras-chave: avaliação nutricional, escolares, antropometria, hábito alimentar.
ABSTRACT
Socioeconomic and nutritional assessment of public school students in kindergarten school in the municipality of Poá-SP.
INTRODUCTION: The Brazilian society experiences a phase of nutritional transition, this much is due to changes in eating patterns due to socioeconomic changes and influence of the media. In addition to new forms of sedentary leisure such as computers and television, processed fast food (with excess of fats and sugars), such as soft drinks, snacks, sandwiches and biscuits which replaced the consumption of rice, beans, meat, vegetables and fruits. When considering what occurs in childhood eating habit formation, implementation of educational processes in schools effective for changing the dietary pattern of children encourages adherence to a healthy lifestyle and supports the prevention of chronic non-communicable diseases. OBJECTIVE: To evaluate the nutritional status, dietary habits and socioeconomic profile of students enrolled in public schools in primary schools in the municipality of Poá-SP. MATERIALS AND METHODS: This ressearch cross-sectional study will be conducted with approximately 11,000 students, ages between four to fifteen years. The nutritional evaluation will be performed using the body mass index (BMI) for age and the values measured in percentiles. The construction of the database and statistical analyzes will be performed using the software ANTHRO. For the assessment of dietary habits and socioeconomic profile will be used questionnaires analyzed using Excel 2007 software. OUTCOME: Expected to find children with overweight and poor eating habits.
Keywords: nutritional assessment, school, anthropometry, dietary habits.
1. 
INTRODUÇÃO
A alimentação envolve diferentes aspectos que manifestam os valores culturais, sociais, afetivos e sensoriais de cada população. Diferentemente dos demais seres vivos, as pessoas, ao se alimentarem, não buscam apenas suprir as necessidades orgânicas de nutrientes, mas também consumir alimentos palpáveis, com aromas, cores, diferentes texturas e sabores que agradem ao paladar e proporcionem saciedade, mais do que componentes nutricionais à dieta.
Em geral, o homem moderno não está preocupado com a qualidade nutricional dos alimentos, mas, sim, com o gosto, a aparência, a coloração, as embalagens práticas e acessíveis e que saciem a fome (MENDONÇA, 2010).
A maior preocupação do homem moderno é comer e manter a saciedade. Priorizam o que é “prático”, mesmo sem qualidade nutricional e em várias situações o mais barato. Tal hábito alimentar ocasiona inúmeros problemas de saúde e doenças carenciais devido à ingestão descontrolada de produtos sem valor nutritivo recomendável, principalmente por crianças e adolescentes. Esses produtos, que são muito práticos, mas sem valor nutricional, são os lanches preferidos de grande parte dos estudantes de todas as faixas etárias. Ingerem-se com eles grandes quantidades de gorduras, carboidratos refinados, principalmente açúcar, e de sódio, deixando-se de lado proteínas, vitaminas, minerais e fibras, nutrientes indispensáveis para manter o organismo saudável (MENDONÇA, 2010).
O hábito alimentar é formado de modo gradual ao longo da vida, ocorrendo principalmente durante a primeira infância (BRASIL, 2005b). Hábitos inadequados na infância e na adolescência podem ser fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis na idade adulta (ANDING et al., 1996). 
Os aprendizados e costumes adquiridos no período da infância e adolescência repercutem sobre o comportamento alimentar, a percepção da auto imagem, a saúde individual, os valores, as preferências e o desenvolvimento psicossocial (OLIVEIRA; SOARES, 2002).
Na população infanto-juvenil, fatores, como o desmame precoce e introdução de alimentos altamente calóricos desde o início da vida, agravam o problema. Crianças e jovens tem cada vez menos espaços gratuitos para praticar atividades físicas e incorporam formas de lazer sedentárias, como computadores e televisão. As refeições rápidas e fora de casa com refrigerantes, salgadinhos, sanduíches e biscoitos substituíram o arroz, feijão, carne e verdura (TARDIDO e FALCÃO, 2006). 
Diversos estudos têm demonstrado hábitos alimentares pouco saudáveis entre os adolescentes, principalmente entre os que pertencem às classes econômicas mais favorecidas, (NUNES; FIGUEIROA; ALVES, 2007; LEVY et al., 2010). Este grupo etário consome alimentos usualmente ricos em gorduras, açúcares e sódio, contando apenas com uma pequena participação de frutas e hortaliças (TORAL; CONTI; SLATER, 2009).
Entre os adolescentes provenientes de famílias menos favorecidas, o consumo de alimentos como o arroz e o feijão são mais frequentes (SANTOS et al., 2005; VEIGA;SICHIERI, 2006).
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008 mostrou percentual elevado no consumo excessivo de açúcar (seja do açúcar de mesa, seja do açúcar adicionado pela indústria aos alimentos processados) e o consumo reduzido de frutas e hortaliças. 
Nas regiões economicamente mais desenvolvidas (sul, sudeste e centro-oeste) e, de modo geral, no meio urbano e entre famílias com maior renda, além do consumo insuficiente de frutas e hortaliças e do consumo excessivo de açúcar, comuns em todos os estratos, há consumo excessivo de gorduras em geral e de gorduras saturadas. Nesta pesquisa observou-se, que, quando comparado aos últimos 6 anos, os alimentos básicos e tradicionais na dieta do brasileiro, como arroz, feijão e farinha de mandioca, perderam a importância, enquanto cresceu a participação relativa de alimentos processados prontos para consumo, como pães, embutidos, biscoitos, refrigerantes e refeições prontas.
A Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PENSE) de 2012 foi feita com alunos do 9º ano (antiga 8º série) por ser uma idade considerada de mínima escolarização necessária para responder o questionário autoaplicável e por ser uma idade próxima a referência preconizada pela Organização Mundial de Saúde – OMS, que é de 13 a 15 anos. A pesquisa identificou eseparou os alimentos da pesquisa do consumo alimentar em dois grupos: marcadores de alimentação saudável e marcadores de alimentação não saudável. Os marcadores de alimentação saudável foram verificados conforme a frequência semanal de consumo de 5 dias ou mais na semana anterior à pesquisa. Os resultados obtidos apontaram que 69,9% dos escolares consumiram feijão; 43,4% hortaliças; 30,2% frutas frescas; e 51,2% leite. Nos marcadores de alimentação não saudável, que também foram verificados conforme a frequência semanal de consumo de 5 dias ou mais na semana anterior à pesquisa, os resultados apontaram que 41,3% dos escolares consumiram guloseimas (balas, doces, chocolates, chicletes, bombons ou pirulitos); 35,1% consumiram biscoitos salgados; e 33,2% consumiram refrigerantes.
A promoção da alimentação saudável na infância estimula a adesão a um estilo de vida conducente com um adequado desenvolvimento cognitivo, bem como corrobora a prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis. Ao considerar que na infância ocorre a formação do hábito alimentar, sendo necessário o entendimento dos seus fatores determinantes, torna-se possível a implantação de processos educativos efetivos para a mudança do padrão alimentar da criança (MAIA, et al. 2012).
Atualmente a ferramenta mais segura e eficiente para combater distúrbios nutricionais, como a obesidade, é o investimento em medidas de saúde. Essas medidas incluem mudanças nas propagandas de alimentos e guloseimas destinadas ao público infantil, modificações no teor de gordura e açúcar dos alimentos, estímulo às famílias quanto à prática de atividades físicas e, principalmente, a utilização da escola como local no qual as questões nutricionais possam ser debatidas e transmitidas às crianças (VINISKI, 2005). A educação alimentar e nutricional está vinculada à produção de informações que sirvam como subsídios para auxiliar a tomada de decisões dos indivíduos (SANTOS, 2005).
Desta forma, entende-se que o ensino sobre nutrição é fundamental na promoção de saúde, que deve ter lugar na escola e, por isso, a educação nutricional não pode deixar de compor, criticamente, um plano oficial de ensino (BIZZO e LEDER, 2005).
2. OBJETIVO
Avaliar o estado nutricional, hábito alimentar e perfil socioeconômico dos alunos matriculados em escolas públicas do ensino fundamental do município de Poá-SP.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 TIPO DE ESTUDO
Esta pesquisa, de corte transversal, foi realizada pela Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura da Estância Hidromineral de Poá, por meio do Departamento de Alimentação Escolar (DAE) e tem como base a avaliação nutricional de 9.772 alunos, com idades entre seis a dezesseis anos, matriculados nas Escolas Municipais de Educação Básica (EMEBs). 
A Secretaria Municipal de Educação realizou este diagnóstico do estado nutricional das crianças e adolescentes do município para subsidiar futuras políticas públicas que contemplem o quadro epidemiológico diagnosticado. 
A coordenação de todas as etapas da pesquisa foi realizada pela equipe do DAE, composta por 3 nutricionistas e 2 estagiárias do 8º semestre do curso de nutrição da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). 
Para a coleta dos dados antropométricos, foram capacitados colaboradores (professores de educação física e coordenadores das escolas), que realizaram as medidas de peso e estatura. Os professores foram convidados a participar do estudo através das suas diretorias, compreendendo a diretoria de ensino fundamental, que assinam o Termo de Compromisso Livre e Esclarecido (ANEXO 1). 
As direções das escolas foram orientadas a agendarem uma data para reunião com os pais, onde o projeto foi apresentado. Nesta reunião foram explicados todos os procedimentos sobre o preenchimento do questionário de hábitos alimentares e perfil socioeconômico (ANEXO 2 e 3) e coleta dos dados antropométricos (ANEXO 4).
	Os pais/responsáveis receberam explicações sobre o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (ANEXO 1) e, os que consentiram na participação da criança no estudo, foram orientados a assinarem duas vias deste termo. 
Os alunos diagnosticados com obesidade grave (score-Z > 3) e magreza acentuada (score-Z < -3) serão encaminhados para Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência para tratamento e acompanhamento adequados pela equipe de saúde.
3.2 TREINAMENTO E COLETA
A equipe do DAE, visando garantir um resultado fidedigno, realizou um treinamento com os colaboradores, por meio de aula teórica e prática, enfatizando os métodos adequados para a tomada de peso e estatura, tendo como base as recomendações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
	Peso: foi obtido em quilograma, utilizando-se balança digital, portátil, da marca Wiso, com capacidade de 180 kg e precisão de 100 g, colocada sobre superfície plana. As crianças foram pesadas com roupas leves (calça/bermuda e camiseta) e sem calçados. Estas permaneceram eretas no centro da balança, com os braços esticados ao lado do corpo. 
Estatura: foi aferida por Antropômetro portátil de marca Nutri-vida, com capacidade de medição até 250 cm. As crianças foram medidas posicionadas de costas e de pé, sem sapatos e sem adereços na cabeça, com os pés unidos.
Este estudo oferece risco mínimo, a saber, algum constrangimento que a criança ou adolescente poderá apresentar ao ser convidado a pesar e medir, porém, esse risco é minimizado pelo uso das próprias roupas (os alunos não estarão nus ou seminus). Cabe ressaltar que estas medidas são realizadas esporadicamente pelo professor de educação física na escola onde estudam e os alunos já estão habituados a esse procedimento. 
O aluno teve como benefício a oportunidade de participar de atividade de educação nutricional e entender a importância da alimentação saudável para a saúde e bem-estar.
Os colaboradores anotaram na ficha de coleta de dados (ANEXO 2), a estatura e peso. Esses dados foram encaminhados em seguida ao DAE.
3.3 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
Os indicadores antropométricos foram calculados com base nos valores de referência das curvas da OMS com o emprego do programa ANTHRO PLUS versão 1.0.4para crianças e adolescentes de 5 a 19 anos.
O perfil antropométrico foi avaliado com base nos índices Peso para Idade (P/I), Estatura para Idade (E/I) e Índice de Massa Corporal para Idade (IMC/I) expressos em score-Z, com base nas curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS). A classificação dos valores utilizada para as crianças até 10 anos são apresentados nas Tabelas que se seguem. Já os valores para adolescentes foram considerados apenas os Índices Estatura para a Idade e IMC para a Idade. De acordo com a classificação da OMS-2007, déficit nutricional foi caracterizado quando o score-Z foi menor do que -2,0 desvios-padrão e obesidade quando o escore-Z foi maior que 3,0 desvios-padrão.
	Índice Antropométrico
	Classificação
	Valor crítico Z-score
	Peso para a Idade 
(Crianças até 10 anos)
	Muito baixo peso para a idade
	< -3
	
	Baixo peso para a idade
	Entre -3 e -2
	
	Peso adequado para a idade
	Entre -2 e 2
	
	Peso elevado para a idade
	>2
	Índice Antropométrico
	Classificação
	Valor crítico Z-score
	Estatura para a Idade
(De 5 a 19 anos)
	Muito baixa estatura para a idade
	< -3
	
	Baixa estatura para a idade
	Entre -3 e -2
	
	Estatura adequada para a idade
	Entre -2 e 2
	Índice Antropométrico
	Classificação
	Valor crítico Z-score
	IMC para a Idade
(De 5 a 19 anos)
	Magreza acentuada
	< -3
	
	Magreza
	Entre -3 e -2
	
	Eutrofia
	Entre -2 e 1
	
	Sobrepeso
	Entre 1 e 2
	
	Obesidade
	Entre 2 e 3
	
	Obesidade grave
	> 3
Os resultados foram classificados segundo os índices antropométricos entre crianças e adolescentes, e depois agrupados por gênero feminino e masculino.
3.4 AVALIAÇÃO DO HÁBITO ALIMENTAR
Para avaliação do hábito alimentar foi aplicado um formulário intitulado “Marcadores do Consumo Alimentar” (ANEXO 2) desenvolvido pelo SISVAN (BRASIL, 2008).O formulário avalia o consumo nos últimos sete dias e é composto por 10 tipos de alimentos, sendo que os cinco primeiros avaliam o consumo dos alimentos que devem ser consumidos diariamente segundo o Guia Alimentar para a população brasileira (BRASIL, 2006), são eles: salada crua, legumes cozidos, frutas frescas, feijão e leite e derivados. 
Os cinco últimos alimentos são aqueles considerados ricos em gorduras, açúcar e sódio, os quais devem ter seu consumo reduzido por oferecerem risco de sobrepeso e obesidade e doenças crônicas não transmissíveis, sendo eles: batata frita ou chips juntamente com salgados fritos, embutidos, bolachas e salgadinhos de pacote, doces e refrigerante (exceto diet ou light).
3.5 AVALIAÇÃO DO PERFIL SOCIOECONÔMICO
	Esta avaliação foi feita por meio de um questionário com perguntas abertas e fechadas, sendo elas sobre: renda familiar, número de pessoas residentes na casa e grau de escolaridade dos responsáveis. Para a construção do banco de dados foi utilizado o software Excel 2013.
3.6 ANÁLISE DOS DADOS
	Foram utilizados médias e desvio padrão para as variáveis renda e escolaridade e para verificar a associação do estado nutricional com o perfil socioeconômico foi utilizado teste estatístico de acordo com a normalidade da amostra. 
Foram excluídas as crianças com deficiências neurológicas e/ou físicas e aquelas que estiveram ausentes no dia da coleta de dados, além daqueles cujos pais não assinaram o TCLE.
3.7 CRONOGRAMA
· Treinamento dos colaboradores: início em 12/03/14 e término em 12/03/14.
· Coleta de dados: início em 24/03/14 e término em 30/06/14.
· Análise de dados: início em 20/05/14 e término em 10/10/14.
3.8 JUSTIFICATIVA
Este estudo se justifica em razão da necessidade de conhecer o estado nutricional das crianças e adolescentes do município, a exemplo de outros estudos realizados em diversos municípios do país, com a finalidade de elaborar políticas públicas que atendam a realidade municipal. Por outro lado, a partir dos resultados obtidos, as crianças e os adolescentes serão beneficiadas a partir de um programa de educação nutricional que se pretende realizar após a análise dos dados.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram analisados dados de 17 escolas públicas de ensino fundamental do município de Poá-SP, de um total de 28 escolas, correspondendo assim cerca de 60% do total (Gráfico 1). O Gráfico 2 relaciona a quantidade de escolares avaliados com a quantidade de escolares matriculados no município de Poá (n=11000). 
Gráfico 1 – Porcentagem de escolas avaliadas do município de Poá-SP.
Gráfico 2 – Porcentagem de escolares avaliados do município de Poá-SP.
Para a avaliação dos hábitos alimentares e perfil socioeconômico foram entregues formulários para todos os escolares, previamente instruídos para preenchimento, juntamente com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O Gráfico 3 mostras as porcentagens dos formulários entregues. 
Gráfico 3 – Porcentagens dos formulários entregues.
Dos 5139 escolares apenas 26,35% entregaram os três formulários respondidos completos e corretamente; 43,08% entregaram os formulários incompletos, com alguma informação ou algum dos formulários faltando mas ainda sim foram utilizados na pesquisa; 0,54% entregaram os formulários totalmente errados, impossibilitando de serem considerados; 29,56% dos escolares não responderam os formulários e 0,47% dos escolares não tiveram autorização dos pais para participarem da pesquisa através do termo de consentimento livre e esclarecido.
Na saúde infantil, existe uma correlação entre saúde da criança e certos indicadores socioeconômicos, mas há considerações sobre outras variáveis relevantes para a criança. Neste sentido, os aspectos das condições gerais de vida, como alimentação e renda familiar caracteriza uma série de aspectos comportamentais de natureza sociocultural.
4.1 Hábitos Alimentares
	Os hábitos alimentares foram analisados pelo preenchimento do formulário “Marcadores do Consumo Alimentar” (ANEXO 2).
Gráfico 4 - Porcentagem de escolares que consomem salada crua e a frequência semanal.
Dos escolares analisados na pesquisa, o item referente ao consumo de salada crua na semana, 21,55% dizem não consumir durante a semana; 14,03% consomem apenas 1 dia da semana; 12,45% em 2 dias da semana; 11,45% em 3 dias da semana; 7,77% em 4 dias na semana; 6,7% em 5 dias da semana; 3,67% em 6 dias na semana; 19,72% em 7 dias da semana e 2,68% não responderam a pergunta.
Gráfico 5 - Porcentagem de escolares que consomem legumes e verduras cozidas e a frequência semanal.
	O item referente ao consumo de legumes e verduras cozidas,36,62% dizem não comer durante a semana; 13,4% comem em um dia na semana; 12,51% em dois dias na semana; 10,39% em três dias na semana; 5,75% em quatro dias da semana; 4,68% em cinco dias da semana; 3,25% em seis dias da semana; 10,84% em sete dias da semana e 2,56% não responderam a pergunta.
Gráfico 6 – Porcentagem de escolares que consomem frutas frescas e salada de frutas e a frequência semanal.
O item referente ao consumo de frutas frescas e salada de frutas,9,86% dizem não comer durante a semana; 11,03% relatam comer em um dia na semana; 10,65% em dois dias na semana; 11,75% em três dias na semana; 8,44% em quatro dias da semana; 7,05% em cinco dias da semana; 6,10% em seis dias da semana; 31,78% em sete dias da semana e 3,78% não responderam a pergunta.
	A alimentação das crianças apresenta inadequação quanto ao consumo de frutas e verduras/legumes, apesar da porcentagem de consumo diário de frutas estar presente em 31% dos casos. Esses alimentos são recomendados pelo Guia Alimentar Brasileiro com frequência de 3 vezes ao dia. Cerca de 21% dizem não consumir durante a semana salada crua, 36% não consumir legumes e verduras cozidas e 11% dizem comer em um dia na semana frutas frescas e salada de frutas. Esses alimentos são fontes de vitaminas, minerais e fibras, nutrientes indispensáveis ao crescimento e desenvolvimento de crianças. Um exemplo da importância desses alimentos pode ser dado pelas frutas cítricas, fontes de vitamina C, que aumentam a biodisponibilidade do ferro contido em fontes de alimentos vegetais e ajudam na prevenção e no tratamento da anemia que acomete muitas crianças (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2012).
Gráfico 7 – Porcentagem de escolares que consomem feijão e a frequência semanal. 
Em relação ao consumo de feijão, 5,40% dizem não comer durante a semana; 2,94% comem em um dia na semana; 2,34% em dois dias na semana; 2,5% em três dias na semana; 2,5% em quatro dias da semana; 4,38% em cinco dias da semana; 6,45% em seis dias da semana; 70,84% em sete dias da semana e 2,65% não responderam a pergunta.
Apesar da maior parte dos escolares consumirem feijão diariamente, 5% não consome em nenhum dia, sendo que a recomendação recomendada é de uma vez ao dia. Leguminosas, como no caso, o feijão, são fontes de proteínas vegetais e apresentam em sua composição carboidratos complexos, fibras, vitaminas do complexo B, minerais como potássio, fósforo, magnésio, zinco, ferro, cálcio e pouca quantidade de colesterol e sódio. Possuem fibras solúveis e insolúveis, que colaboram para um bom trabalho intestinal e contribuem para o controle dos níveis de colesterol no sangue.
Gráfico 8 – Porcentagem de escolares que consomem leite ou iogurte e a frequência semanal.
Como parte integrante de uma dieta saudável, o consumo adequado de leite e derivados na infância favorece a ingestão de cálcio em quantidades suficientes para garantir adequada densidade mineral óssea e o crescimento linear, bem como para prevenir doenças, como a osteoporose e a osteopenia na idade adulta (NOGUEIRA; SICHIERI, 2009; CARVALHO; OLIVEIRA; SANTOS, 2010). O Guia Alimentar Brasileiro recomenda o consumo diário de três porções de leite e/ou derivados, sendo que uma porção equivale a um copo de leite ou um pote de iogurte ou duas fatias de queijo.
Dos escolares analisados,5,62% dizem não comer durante a semana; 4,2% dizem comer em um dia na semana; 3,51% dizem comer em doisdias na semana; 4,2% em três dias na semana; 3,63% em quatro dias da semana; 5,38% em cinco dias da semana; 4,23% em seis dias da semana; 65,94% em sete dias da semana e 3,29% não responderam a pergunta.
Os dados da última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF-2008/2009), no Brasil, revelaram que o consumo de leite, a partir dos dez anos de idade, não atende às recomendações, contribuindo dessa forma para o aumento da prevalência de consumo inadequado de vitaminas A e D, e cálcio (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2010).
Gráfico 9 – Porcentagem de escolares que consomem carne bovina, frango, porco, peixe e a frequência semanal.
Os alimentos de origem animal, em especial as carnes, fornecem proteínas de alta qualidade, importantes para o crescimento acelerado das crianças pequenas. Além disso, as carnes são fontes de ferro heme, o qual é melhor aproveitado pelo organismo que o ferro contido em produtos vegetais (ferro não heme), como feijões e vegetais verde-escuros. A quantidade adequada de ferro só pode ser atingida com a ingestão de produtos animais em quantidades substanciais ou de alimentos enriquecidos com esse mineral. A recomendação do Guia Alimentar Brasileiro é de 1 vez ao dia, dos escolares analisados, ao que se refere o consumo de carne bovina, frango, porco e peixe, 5,88% dizem não comer durante a semana; 5,6% dizem comer em um dia na semana; 5,43% em dois dias na semana; 6,41% em três dias na semana; 6,19% em quatro dias da semana; 6,38% em cinco dias da semana; 6,45% em seis dias da semana; 53,68% em sete dias da semana e 3,98% não responderam a pergunta.
Gráfico 10 – Porcentagem de escolares que consomem batata frita, batata de pacote, salgados fritos e a frequência semanal.
Como em recomendação do Guia Alimentar Brasileiro, o consumo de alimentos extra energéticos, ou seja, ricos em gorduras saturadas e açúcares simples, é de apenas uma vez ao dia. Dos escolares analisados, sobre o consumo de batata frita, batata de pacote e salgados fritos,23,13% dizem não comer durante a semana; 27,01% comem em um dia na semana; 16,52% em dois dias na semana; 10,11% em três dias na semana; 4,93% em quatro dias da semana; 3,29% em cinco dias da semana; 2,81% em seis dias da semana; 9,23% em sete dias da semana e 2,97% não responderam a pergunta.
	O consumo inadequado, em excesso e muito frequente destes alimentos, pode comprometer a saúde nesta fase e na idade adulta. Muitos alimentos industrializados são ricos em gorduras e carboidratos refinados, apresentando elevado valor energético. Biscoitos e salgadinhos, apesar da grande diversidade, são alimentos ricos em carboidratos simples. Os salgadinhos em particular são também ricos em lipídios e sódio. Assim, o consumo desses alimentos pode estar associado a um considerável incremento de energia e gordura na alimentação das crianças, resultando assim em valores indicativos de sobrepeso e obesidade.
Gráfico 11 – Porcentagem de escolares que consomem hambúrguer, embutidos e a frequência semanal.
No item referente ao consumo de hambúrguer e embutidos, 20,92% dizem não comer durante a semana; 25,15% dizem comer em um dia na semana; 16,40% em dois dias na semana; 11,41% em três dias na semana; 6,13% comem em quatro dias da semana; 4,04% em cinco dias da semana; 3,35% em seis dias da semana; 9,1% em sete dias da semana e 3,5% não responderam a pergunta.
Visto que o consumo desses alimentos demonstrou a 4º maior prevalência, há atenção quanto as consequências que estes poderão ocasionar. Nas últimas décadas, o consumo de sal na maioria dos países tem sido excessivo, variando de 9 a 12 g por pessoa por dia. Em contraste, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma ingestão diária, para adultos, de no máximo 5 g de sal (equivalentes a 2 000 mg de sódio). Para crianças e adolescentes, os limites máximos de consumo de sódio e sal são ainda menores, visto serem populações mais vulneráveis. A redução do consumo nessas faixas etárias precoces representa melhoria da saúde cardíaca na vida adulta (COXSON, 2010). Além disso, a literatura aponta uma associação entre o consumo excessivo de sódio e o desenvolvimento de doenças crônicas, desde a hipertensão arterial e doenças cardiovasculares até o câncer de estômago, doenças renais e osteoporose, entre outros (DICKINSON, 2007).
Gráfico 12 – Porcentagem de escolares que consomem bolachas doces ou recheadas, doces, balas, chocolates e a frequência semanal.
	O consumo de bolachas doces ou recheadas, doces, balas e chocolates é um fator determinante nesses escolares, já que nesses alimentos a concentração de açúcares simples e gorduras saturadas estão em abundância em suas composições. Das crianças analisadas, 8,53% dizem não consumir durante a semana; 15,83% consomem em um dia na semana; 13,87% em dois dias na semana; 12,04% coem três dias na semana; 9,95% em quatro dias da semana; 7,08% em cinco dias da semana; 6,13% em seis dias da semana; 24,58% em sete dias da semana e 1,99% não responderam a pergunta.
	Outro item preocupante em relação a qualidade da alimentação dos escolares é o consumo excessivo de refrigerantes, relatado no Gráfico 13. Estes, bem como as bolachas, doces, balas e chocolates, são ricos em açúcares simples, nutrientes extras energéticos. Quanto ao seu consumo, 16,13% dizem não comer durante a semana; 16,33% dizem comer em um dia na semana; 14,88% em dois dias na semana; 11,31% em três dias na semana; 6,79% em quatro dias da semana; 5,18% em cinco dias da semana; 4,58% em seis dias da semana; 16,24% em sete dias da semana e 8,56% não responderam a pergunta.
Gráfico 13 – Porcentagem de escolares que consomem refrigerantes e a frequência semanal.
	O açúcar é um alimento de alto valor energético, praticamente isento de nutrientes importantes para a saúde da criança, cujo consumo não contribui para a melhoria no valor nutritivo na preparação em que é acrescido. O consumo exagerado de açúcar na infância pode favorecer o ganho de peso excessivo. Também existem fortes evidências de que muito açúcar na dieta aumenta o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, gota, esteatose hepática e alguns tipos de câncer. Outra preocupação é o aumento da hiperatividade com redução na capacidade de concentração e irritabilidade. O alto consumo de doces, balas, chocolates e refrigerantes pode aumentar a concentração de insulina e adrenalina no sangue, que em excesso provocam ansiedade, excitação e dificuldade de concentração nas crianças. 
	A diversidade e o aumento da oferta de alimentos industrializados podem influenciar os padrões alimentares da população, principalmente a infantil, uma vez que os primeiros anos de vida se destacam como um período muito importante para o estabelecimento de hábitos (FAO, 1992; WHO, 1990). O consumo inadequado, em excesso e muito frequente destes alimentos, pode comprometer a saúde nesta fase e na idade adulta. Muitos alimentos industrializados são ricos em gorduras e carboidratos refinados, apresentando elevado valor energético. Além disso, os hábitos adquiridos com o aumento do consumo de alimentos industrializados podem reduzir o consumo de alimentos “in natura”.
	Com relação ao consumo de alimentos industrializados, não existem recomendações específicas, identificando-se quantidade e frequência na dieta infantil. As principais recomendações nutricionais atuais enfatizam o incentivo ao consumo de uma maior variedade de alimentos “in natura”, que incluam pães, cereais, frutas e hortaliças, utilizando-se sal e açúcar com moderação (AQUINO; PHILIPPI, 2002).
4.2 Perfil Socioeconômico
	O acesso ao alimento industrializado, como a qualquer tipo de alimento, depende das condicionantes socioeconômicas da família em que a criança está inserida. Assim como a renda, o conhecimento e o cuidado que a mãe ou responsável dispensa à criança, também são importantes determinantes da seleção e aquisição de alimentos (CRUZ, 1995; NESTAL, 1993). Em países em desenvolvimento, como o Brasil, apesar de a prioridade básica ser a garantia do abastecimento de alimentos para todaa população, é importante ao mesmo tempo evitar que as mudanças nos padrões dietéticos não propiciem o aparecimento de hábitos alimentares incorretos, independentemente do estrato socioeconômico da família.
	O Gráfico 14 retrata a porcentagem em relação a escolaridade dos pais, onde 1,08% dizem não saber ler; 16,66% dizem possuir o ensino fundamental incompleto; 9,52% o ensino fundamental completo; 12,32% o ensino médio incompleto; 41,02% o ensino médio completo; 7,02% o ensino superior incompleto; 8,22% o ensino superior completo e 4,16% não responderam a pergunta.
Gráfico 14 – Porcentagem da escolaridade dos pais 
Gráfico 15 – Porcentagem da escolaridade das mães 
	Em relação a escolaridade das mães, retratada no Gráfico 15, 1,02% dizem não saber ler; 12,98% dizem ter o ensino fundamental incompleto; 8,44% o ensino fundamental completo; 12,16% o ensino médio incompleto; 43,62% o ensino médio completo; 8,92% o ensino superior incompleto; 10,6% o ensino superior completo e 2,26% não responderam a pergunta.
	Cerca de 40% dos pais possui nível de escolaridade de ensino médio completo, o que pode contribuir para o melhor estado nutricional e para a baixa frequência de anemia nessas crianças. O saber ler e escrever dos pais influencia, favoravelmente, o estado de nutrição do filho, pois o meio informal de transferência de conhecimentos desses pais pode se articular com outros fatores do meio social, com o trabalho, renda e condições de ambiente físico (ENGSTROM, 1999).
	No que se refere a renda familiar dos escolares analisados, a base foi no salário mínimo nacional vigente que está no valor de R$ 724,00, segundo o decreto nº 8.166 de 23 de Dezembro de 2013 que regulamenta a lei 12.382 de 25 de Fevereiro de 2011.
	Os resultados demonstraram, conforme o Gráfico 16, que 8,03% dizem ter uma renda menor que um salário mínimo (R$ 724,00); 51,27% uma renda de um a três salários mínimos (de R$ 724,00 a R$ 2.172,00); 18,35% uma renda de três a seis salários mínimos (R$ 2.172,01 a R$ 4.344,00); 2,63% uma renda de seis a nove salários mínimos (R$ 4.344,01 a R$ 6.516,00); 0,76% uma renda de nove a doze salários mínimos (R$ 6.516,01 a R$ 8.688,00); 0,13% uma renda superior a doze salários mínimos (maior que R$ 8.688,01) e 18,83% não responderam a pergunta
Gráfico 16 – Porcentagem em relação a renda familiar dos escolares.
	O padrão de consumo alimentar é influenciado pela renda e escolaridade (COMISSÃO NACIONAL SOBRE DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE, 2008).Estudo longitudinal que avaliou a qualidade da alimentação de crianças nos primeiros meses de vida do município de Vitória, Espírito Santo, mostrou que o consumo de frutas estava associado com maior nível de escolaridade materna e com a renda igual ou superior a dois salários mínimos (SANTOS, 2009).Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009 mostraram que o valor da despesa total com alimentação realizada pelas famílias com rendimentos mais altos foi quase seis vezes o valor da classe com rendimentos mais baixos. Apesar das melhoras apontadas pela pesquisa em relação à versão anterior (2002/2003), ainda existe um contingente de famílias que referiram dificuldades para chegar ao fim do mês com o rendimento e quantidade insuficiente de alimentos nos domicílios (IBGE, 2010).A renda das famílias das crianças do estudo é consideravelmente baixa, o que pode comprometer a aquisição de alimentos essenciais às crianças.
Gráfico 17 – Porcentagem da renda per capita por família.
A renda per capita diz respeito a quantos reais cada indivíduo consome dentro de uma família, baseado isso ao padrão estabelecido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos no Brasil. De acordo com a tabela de classificação do SAE, os resultados obtidos foram que 1,90% possui uma renda per capita de até R$ 81,00 e é classificado como extrema pobreza; 8,86% uma renda per capita de até R$ 162,00 e é classificado como pobre; 18,92% uma renda per capita de até R$ 291,00 e é classificado como vulnerável; 18,60% uma renda per capita de até R$ 441,00 e é classificado como baixa classe média; 14,92% uma renda per capita de até R$ 641,00 e é classificado como média classe média; 13,52% uma renda per capita de até R$ 1.019,00 e é classificado como alta classe média; 4,22% uma renda per capita de até R$ 2.480,00 e é classificado como baixa classe alta; 0,1% uma renda per capita acima de R$ 2.480,00 e é classificado como alta classe alta e 18,96% não responderam a pergunta.
	Cerca de 59,3% das famílias apresentam renda total inferior a três salários mínimos, e29,68% dessas possuem renda inferior a meio salário mínimo per capita, ou seja, uma parte significante das famílias vive abaixo do que se convenciona chamar “linha de pobreza”. Segundo Monteiro et al.(2009), a importância do nível de renda na determinação de condições de saúde decorre da ampla influência que esta exerce na possibilidade de aquisição e utilização de bens e serviços essenciais à manutenção do estado de saúde, tais como alimentação, moradia, vestuário e saneamento.
Gráfico 18 – Porcentagem de moradores na residência.
No item que diz respeito ao número de moradores por residência, os dados retratam que 24,83% possui de um a três moradores na residência; 67,27% de quatro a seis moradores na residência; 6,54% de sete a nove moradores na residência; 0,71% de dez a doze moradores na residência; 0,16% de treze a dezesseis moradores na residência e 0,51% não responderam a pergunta.
Gráfico 19 – Porcentagem de mães que trabalham fora de casa.
	O fato da mãe trabalhar ou não fora de casa, pode influenciar em questões de liderança ou não em relação a alimentação do filho, quando este está sobre seus cuidados. Os resultados encontrados mostram que 59,84% das mães dizem trabalhar fora de casa, 38,95% das mães dizem não trabalhar fora de casa e 1,21% não responderam a pergunta.
4.3 Estado Nutricional
	Foram avaliadas 4029 crianças, entre 5 e 19 anos, de ambas os sexos, matriculadas nas Escolas Municipais de Educação Básica (EMEBs) de Poá. Deste total, cerca de 52% eram do gênero masculino e 48% feminino. 
	A faixa etária até 10 anos de idade, foi composta por 3058 crianças, e acima de 10 anos, 971 crianças. Os Gráficos 20 e 21 demonstram esses números relacionados aos gêneros masculino e feminino.
Gráfico 20 – Números de crianças com idade até 10 anos por gênero masculino e feminino (n=3058).
Gráfico 21 – Números de crianças com idade acima de 10 anos por gênero masculino e feminino (n=971).
	As Tabelas 1 e 2 relacionam as porcentagens de meninas e meninos por classificação de escore-Z por E/I.
Tabela 1 – Porcentagem de meninas de 5 a 19 anos por classificação de score-Z Estatura/Idade (n=1933)
	Classificação
	Valor crítico Z-score
	Valores
	Muito baixa estatura para a idade
	< -3
	0,41%
	Baixa estatura para a idade
	Entre -3 e -2
	1,39%
	Estatura adequada para a idade
	Entre -2 e 2
	98,18%
Tabela 2 – Porcentagem de menino de 5 a 19 anos por classificação de score-Z Estatura/Idade (n=2096)
	Classificação
	Valor crítico Z-score
	Valores
	Muito baixa estatura para a idade
	< -3
	0,57%
	Baixa estatura para a idade
	Entre -3 e -2
	1,28%
	Estatura para a idade
	Entre -2 e 2
	98,13%
	Analisando o indicador E/I, pode-se observar que, com exceção de apenas 0,49% das crianças, somando meninas e meninos, todos estavam com a altura adequada, conforme dados da tabela 1 e 2.
Tabela 3 – Porcentagem de meninas até 10 anos por classificação de score-Z Peso/Idade (n=1536)
	Classificação
	Valor crítico Z-score
	Valores
	Muito baixo peso para idade
	< -3
	0,06%
	Baixa peso para a idade
	Entre -3 e -2
	0,97%
	Peso adequado para a idade
	Entre -2 e 2
	85,22%
	Peso elevado para idade
	>2
	13,73%
Tabela 4 – Porcentagem de meninos até 10 anos por classificação de score-Z Peso/Idade (n=1596)
	Classificação
	Valor crítico Z-score
	Valores
	Muito baixo peso para idade
	< -3
	0,18%
	Baixa peso para a idade
	Entre -3 e -2
	1,44%
	Peso adequado para a idade
	Entre -2 e 2
	83,52%
	Peso elevado para idade
	>2
	14,84%A relação P/I indicou que 14,3% das crianças até 10 anos de idade encontram-se com peso elevado para idade. Várias pesquisasenfatizam o aumento de peso de crianças nos últimos anos. Cerca de 7% da população infantil mundial é obesa, e duas a três vezes mais crianças estão com sobrepeso (SPEISER, 2005). As maiores taxas de obesidade infantil têm sido observadas em países desenvolvidos, mas a prevalência está cada vez mais elevada nos países em desenvolvimento.
Tabela 5 – Porcentagem de meninas de 5 a 19 anos por classificação de score-Z IMC/Idade (n=1939)
	Classificação
	Valor crítico Z-score
	Valores
	Magreza acentuada
	< -3
	0,56%
	Magreza
	Entre -3 e -2
	2,06%
	Eutrofia
	Entre -2 e 1
	66,16%
	Sobrepeso
	Entre 1 e 2
	19,28%
	Obesidade
	Entre 2 e 3
	9,48%
	Obesidade grave
	>3
	2,42%
Tabela 6 – Porcentagem de meninos de 5 a 19 anos por classificação de score-Z IMC/Idade (n=2112)
	Classificação
	Valor crítico Z-score
	Valores
	Magreza acentuada
	< -3
	0,89%
	Magreza
	Entre -3 e -2
	2,98%
	Eutrofia
	Entre -2 e 1
	63,54%
	Sobrepeso
	Entre 1 e 2
	16,33%
	Obesidade
	Entre 2 e 3
	10,74%
	Obesidade grave
	>3
	5,49%
No presente estudo observou-se que há um predomínio de eutrofia em ambos os gêneros que pode estar ligada às ações das escolas quanto à alimentação das crianças durante o seu período de aula, uma vez que oferecem refeições adequadas e atividades educativas e de lazer que favorecem o crescimento infantil. 
Entretanto as porcentagens de sobrepeso e obesidade merecem atenção. No grupo das meninas, cerca de 19% encontra-se em sobrepeso, 9% em obesidade e 2% em obesidade grave. No grupo dos meninos essas porcentagens seguem de aproximadamente 16% em sobrepeso, 10% em obesidade e 5% em obesidade grave. Esse risco pode ser parcialmente explicado pela alimentação inadequada fora da escola. Assim sendo, a promoção da alimentação adequada em casa dever ser também um dos objetivos da educação nutricional nas escolas visto que os hábitos alimentares das famílias podem comprometer o estado nutricional destes grupos.
Gráfico 22 – Prevalência do estado nutricional em crianças de 5 a 19 anos, entre meninos e meninas, matriculados em escolas públicas de ensino fundamental do município de Poá-SP.
Esses números sugerem que as crianças que encontram-se acima do peso poderão correlacionar-se posteriormente ao aparecimento de complicações. De acordo Carneiro et al. (2000) uma vez que crianças acima do peso provavelmente permanecerão acima do peso na idade adulta, estarão sujeitos ao desenvolvimento das diversas complicações clínico-metabólicas encontradas em adultos obesos. Além disso, pode haver também uma influência sobre a menarca e os ciclos menstruais nas meninas somando-se ainda a este grupo a possibilidade de apresentar, antes atingir avida adulta fatores de risco para desenvolvimento da síndrome de resistência insulínica.
Foi possível verificar que um há predomínio de obesidade e obesidade grave em crianças do sexo masculino, que pode ser explicado pelas mudanças nutricionais ocorridas na dieta da população nos últimos anos, como por exemplo, a facilidade de acessos aos fast-food nos grandes centros, relacionando assim aos resultados encontrados nas crianças da presente pesquisa.
Há ainda outros fatores, não abordadas neste estudo, que podem influenciar a obesidade infantil, como o aleitamento materno. Segundo Balaban et al. (2004) o aleitamento materno é considerado uma das experiências nutricionais mais precoces do recém-nascido e a composição única do leite materno poderia, portanto, estar envolvida no processo de “imprinting” metabólico, alterando o número e/ou tamanho dos adipócitos, ou induzindo o fenômeno de diferenciação metabólica.
A obesidade predispõe o adolescente à elevação dos níveis séricos de VLDL, LDL, triglicerídeos, apolipoproteína B e à diminuição de HDL - colesterol e apolipoproteína A-1; níveis elevados de pressão arterial sistólica e diastólica e ao desenvolvimento de acanthosis nigricans, lesão dermatológica considerada indicadora de resistência insulínica. Cabe ressaltar que a obesidade causa problemas psicossociais como discriminação e aceitação diminuída pelos pares; isolamento e afastamento das atividades sociais; o que é visto pelos estudiosos como a pior consequência, pois irá seguir o sujeito pelo resto da vida.
O predomínio do excesso de peso também foi identificado por Gilglione et al. (2011) que teve como objetivo avaliar o estado nutricional de escolares, de 6 a 16 anos, de ambos os sexos, da rede de ensino municipal de Maringá. Os autores encontraram valores de IMC altos em estudantes, sendo 15,51% de excesso de peso e 14,29% de obesidade. Os autores ainda apontam como possíveis fatores associados a esses valores a alta ingestão de alimentos industrializados, ricos em gorduras e açúcares e com alta densidade calórica, e a inatividade física das crianças.
Em nosso meio, a obesidade infantil é um sério problema de saúde pública, que vem aumentando em todas as camadas sociais da população brasileira. É um sério agravo para a saúde atual e futura dos indivíduos. Prevenir a obesidade infantil significa diminuir, de uma forma racional e menos onerosa, a incidência de doenças crônico degenerativas. A escola é um local importante onde esse trabalho de prevenção pode ser realizado, pois as crianças fazem pelo menos uma refeição nas escolas, possibilitando um trabalho de educação nutricional, além de também proporcionar aumento da atividade física.
	Outro aspecto importante a ser ressaltado é o caráter familiar da obesidade, que segundo Margarey et al. (2003) é constatado pela concomitância entre a obesidade no escolar e nos seus pais. A importância da educação, principalmente materna, é demonstrada pela maior ocorrência de sobrepeso e obesidade nos escolares cujas mães tinham um menor grau educacional, sugerindo que a educação materna é um fator de risco para a obesidade dos filhos.
5. CONCLUSÃO
Frente ao exposto, pode-se verificar que a avaliação e diagnóstico nutricional de uma população é uma estratégia fundamental para estudo de suas condições de saúde, especialmente em escolares, uma vez que estes dados podem apontar algumas condições que podem modificar futuramente o estado de saúde das mesmas. 
A avaliação antropométrica é uma importante ferramenta de diagnóstico nutricional e fundamental para traçar políticas de saúde para a população, e o uso de diferentes indicadores propicia diagnósticos mais seguros não só em relação ao estado nutricional, mas também ao grau de desenvolvimento dos mesmos.
Os hábitos alimentares foram comparados com as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira, a partir disso pode se observar que em relação ao consumo alimentar dos escolares não foi satisfatório, havendo ainda uma baixa qualidade da ingestão de alimentos saudáveis. Este fato mostra a grande necessidade de intervenções nutricionais nesses escolares, para a melhoria destes hábitos, que resultará em uma melhor qualidade de vida e saúde dos mesmos.Porém outros fatores podem influenciar diretamente nos hábitos alimentares como a baixa renda familiar e per capita, o grande número de moradores na residência, a baixa escolaridade dos pais e a ausência da mãe que geralmente trabalha fora em grande parte do tempo. Esses fatores podem dificultar o acesso a uma alimentação mais saudável, pois muitas vezes por falta de recursos financeiros, tempo e/ou conhecimento, muitos optam por alimentos industrializados cheios de gorduras, açúcares e sódio por serem mais baratos, de mais fácil acesso e maior praticidade.
Tendo em vista que as doenças nutricionais que atingem a infância, como a obesidade e a magreza, são problemas de saúde pública de alta abrangência e complexidade, é de grande importância que os profissionais da saúde juntamente com a população desenvolvam estratégias de intervenção, com intuito de controlar o hábito alimentar e a pratica de exercícios físicos das crianças. A adoção dessas medidas pode ser feita emparceria com as escolas, uma vez que as mesmas podem ser fundamentais para o controle dos distúrbios nutricionais e para uma futura vida adulta saudável e com menos riscos.
Os resultados obtidos mostraram prevalência de eutrofia na amostra estudada, que pode estar ligada às ações das escolas quanto à alimentação das crianças durante o seu período de aula, uma vez que o município de Poá oferece refeições adequadas e atividades educativas que favorecem o crescimento infantil. Entretanto o risco de sobrepeso encontrado pode ser parcialmente explicado pela alimentação inadequada fora da escola. Assim sendo, a promoção da alimentação adequada em casa dever ser também um dos objetivos da educação nutricional nas escolas visto que os hábitos alimentares das famílias podem comprometer o estado nutricional deste grupo etário.
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ORÇAMENTO FINANCEIRO
Tabela 1: Orçamento financeiro detalhado do projeto com recurso próprio.
	Identificação do Orçamento
	Tipo
	Valor em Reais (R$)
	
Antropômetro
	
Capital
	
3.000,00
	Balança digital
	Capital
	700,00
	Impressos
	Capital
	3.300,00
	Impressora
	Custeio
	500,00
	Computador
	Custeio
	1.500,00
	Toner de tinta para impressora
	Custeio
	100,00
ANEXO 1 – Termo de Compromisso Livre e Esclarecido
O(a) seu (sua) filho (a) está sendo convidado (a) para participar, como voluntário (a),de um trabalho de pesquisa. A seguir são apresentados as informações e esclarecimentos arespeito da proposta do trabalho. Caso aceite que ele (a) faça parte do estudo, assine ao final deste documento, nas duas vias. Uma delas é sua e a outra é do responsável pelo trabalho. Se não desejar que seu (a) filho (a) participe, o (a) mesmo (a) não será penalizado (a) de maneira alguma. Qualquer dúvida você pode esclarecer procurando a Coordenação do projeto, no telefone: 4636-4485 ramal 23 ou na Rua Dr. Luiz Pereira Barreto, n° 662 - Vila Júlia - Poá, SP.
INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA
Título do Projeto: Avaliação nutricional e socioeconômica dos alunos das escolas públicas de ensino fundamental do município de Poá/SP
Pesquisadora Responsável: Lígia Senerchia Silva
Pesquisadoras participantes: Rita Maria Monteiro Goulart; Aline Fagundes Silva; Kátia de
Souza Dantas; Roseli Aparecida Pacito.
Telefone para contato com as pesquisadoras: 4636-4485
O objetivo deste estudo é avaliar o peso e a altura, hábito alimentar e perfil
Socioeconômico dos alunos matriculados em escolas públicas de ensinoFundamental do município de Poá-SP.
Esse estudo se justifica pelo fato do estado nutricional, que será avaliado através do
peso e da altura, dos alunos interferirem diretamente na qualidade de vida e aprendizado dos mesmos, além de influenciar na sua saúde também na vida adulta. Em dia pré-agendado, na própria escola, será realizada a medida de peso e altura. Também serão utilizados dois questionários com questões relacionadas ao hábito alimentar e perfil socioeconômico do aluno.
O estudo não apresentará riscos aos. participantes, exceto em relação a algum
constrangimento que poderá apresentar ao ser convidado a pesar e medir, porém os alunos
serão pesados e medidos com roupas (camiseta e calça/bermuda), minimizando assim esse
risco de constrangimento, e estas medidas já são realizadas esporadicamente pelo professor de educação física, portanto, os alunos já estão habituados a esse procedimento.
O aluno terá como benefício a oportunidade de participar de atividade de educação
nutricional e entender a importância da alimentação saudável para a saúde e bem-estar. Não haverá nenhum gasto com a participação e o escolar não receberá nenhum pagamento com a participação. Você tem o direito de retirar o consentimento a qualquer momento, sem que isso leve a qualquer penalidade.Caso eu tenha qualquer dúvida ou denúncia ética poderei entrar em contato com oComitê de Ética da Universidade de Mogi das Cruzes através do e-mail: smscep@gmail.com ou pelo telefone 3397-2464.
CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO
Eu,__________________________________________________________________ , concordo com a participação do (a) meu (minha) filho (a): _______________________
________________________________________________do ano/classe ___________ em participar do estudo "Avaliação nutricional e socioeconômica dos alunos das escolas públicas de educação infantil e ensino fundamental do município de Poá /SP", como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido pelo pesquisador sobre a pesquisa; os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios decorrentes da suaparticipação. Foi-me garantido que posso retirar meuconsentimento a qualquer momento, sem que isto leve a qualquer penalidade.
__________________________ _________________________
Assinatura do Pai ou Responsável Assinatura do Pesquisador
ANEXO 2 – Questionário de HábitoAlimentar
EMEB: ____________________________________________	 Data: ___/___/___
Nome do (a) aluno (a): _________________________________________________
Sexo: ( ) feminino ( ) masculino Data de nascimento: ___/___/___
Questionário do Hábito Alimentar
	Nos últimos 7 dias, em quantos dias você comeu os seguintes alimentos ou bebidas?
	ALIMENTO/ BEBIDA
	Não comi nos últimos sete dias
	1 dia nos últimos sete dias
	2 dias nos últimos sete dias
	3 dias nos últimos sete dias
	4 dias nos últimos sete dias
	5 dias nos últimos sete dias
	6 dias nos últimos sete dias
	Todos os 7 últimos dias
	1. Salada crua (alface, tomate, cenoura, pepino, repolho, etc.)
	
	
	
	
	
	
	
	
	2 Legumes e verduras cozidas (couve, abóbora, chuchu, brócolis, espinafre, etc.) (não considerar batata e mandioca)
	
	
	
	
	
	
	
	
	3 Frutas frescas ou salada de frutas
	
	
	
	
	
	
	
	
	4 Feijão
	
	
	
	
	
	
	
	
	5 Leite ou Iogurte
	
	
	
	
	
	
	
	
	6. Carne Bovina, Frango, Peixes, Porco
	
	
	
	
	
	
	
	
	7 Batata frita, batata de pacote e salgados fritos (coxinha, quibe, pastel, etc.)
	
	
	
	
	
	
	
	
	8 Hambúrguer e embutidos (salsicha, mortadela, salame, presunto, linguiça, etc.)
	
	
	
	
	
	
	
	
	9 Bolachas doce ou recheados, doces, balas e chocolates, salgadinhos (em barra ou bombom)
	
	
	
	
	
	
	
	
	10 Refrigerantes (não considerar os diet ou light)
	
	
	
	
	
	
	
	
Fonte: SISVAN,2008
ANEXO 3 – Questionário Socioeconômico
EMEB: ____________________________________________	 Data: ___/___/___
Nome do (a) aluno (a): _________________________________________________
Questionário socioeconômico
1 – Escolaridade do pai/responsável pela criança: 
( ) não sabe ler e escrever ( ) médio incompleto ( ) superior incompleto 
( ) fundamental incompleto ( ) médio completo ( ) superior completo ( ) fundamental completo 
2 – Escolaridade da mãe da criança: 
( ) não sabe ler e escrever ( ) médio incompleto ( ) superior incompleto 
( ) fundamental incompleto ( ) médio completo ( ) superior completo ( ) fundamental completo 
3–Renda familiar (soma do salário de todos os moradores da casa): __________________
4 – Quantas pessoas residem na casa: __________________
5 – Atividade profissional da mãe:
( ) Trabalha fora de casa ( ) Não trabalha fora de casa 
ANEXO 4 – Dados Antropométricos
EMEB: ____________________________________________	 Data: ___/___/___
	Nome completo do(a) aluno(a)
	Data de nascimento
	Peso (kg)
	Altura (cm)
	Sexo
	
	
	
	
	M
	F
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
0 dia	SALADA CRUA	0.2155	1 dia	SALADA CRUA	0.14030000000000001	2 dias	SALADA CRUA	0.1245	3 dias	SALADA CRUA	0.1145	4 dias	SALADA CRUA	7.7700000000000005E-2	5 dias	SALADA CRUA	6.7000000000000004E-2	6 dias	SALADA CRUA	3.6700000000000003E-2	7 dias	SALADA CRUA	0.19719999999999999	Sem Informação	SALADA CRUA	2.6800000000000001E-2	
0 dia	LEGUMES E VERDURAS COZIDAS	0.36620000000000003	1 dia	LEGUMES E VERDURAS COZIDAS	0.13400000000000001	2 dias	LEGUMES E VERDURAS COZIDAS	0.12509999999999999	3 dias	LEGUMES E VERDURAS COZIDAS	0.10390000000000001	4 dias	LEGUMES E VERDURAS COZIDAS	5.7500000000000002E-2	5 dias	LEGUMES E VERDURAS COZIDAS	4.6800000000000001E-2	6 dias	LEGUMES E VERDURAS COZIDAS	3.2500000000000001E-2	7 dias	LEGUMES E VERDURAS COZIDAS	0.1084	Sem Informação	LEGUMES E VERDURAS COZIDAS	2.5600000000000001E-2	
0 dia	FRUTAS FRESCAS E SALADAS DE FRUTAS	9.8599999999999993E-2	1 dia	FRUTAS FRESCAS E SALADAS DE FRUTAS	0.1103	2 dias	FRUTAS FRESCAS E SALADAS DE FRUTAS	0.1065	3 dias	FRUTAS FRESCAS E SALADAS DE FRUTAS	0.11749999999999999	4 dias	FRUTAS FRESCAS E SALADAS DE FRUTAS	8.4400000000000003E-2	5 dias	FRUTAS FRESCAS E SALADAS DE FRUTAS	7.0499999999999993E-2	6 dias	FRUTAS FRESCAS E SALADAS DE FRUTAS	6.0	999999999999999E-2	7 dias	FRUTAS FRESCAS E SALADAS DE FRUTAS	0.31340000000000001	Sem Informação	FRUTAS FRESCAS E SALADAS DE FRUTAS	3.78E-2	
0 dia	FEIJÃO	5.3999999999999999E-2	1 dia	FEIJÃO	2.9399999999999999E-2	2 dias	FEIJÃO	2.3400000000000001E-2	3 dias	FEIJÃO	2.5000000000000001E-2	4 dias	FEIJÃO	2.5000000000000001E-2	5 dias	FEIJÃO	4.3799999999999999E-2	6 dias	FEIJÃO	6.4500000000000002E-2	7 dias	FEIJÃO	0.70840000000000003	Sem Informação	FEIJÃO	2.6499999999999999E-2	
0 dia	LEITE OU IOGURTE	5.62E-2	1 dia	LEITE OU IOGURTE	4.2000000000000003E-2	2 dias	LEITE OU IOGURTE	3.5099999999999999E-2	3 dias	LEITE OU IOGURTE	4.2000000000000003E-2	4 dias	LEITE OU IOGURTE	3.6299999999999999E-2	5 dias	LEITE OU IOGURTE	5.3800000000000001E-2	6 dias	LEITE OU IOGURTE	4.2299999999999997E-2	7 dias 	LEITE OU IOGURTE	0.65939999999999999	Sem Informação	LEITE OU IOGURTE	3.2899999999999999E-2	
0 dia	CARNE BOVINA, FRANGO, PORCO E PEIXE	5.8799999999999998E-2	1 dia	CARNE BOVINA, FRANGO, PORCO E PEIXE	5.6000000000000001E-2	2 dias	CARNE BOVINA, FRANGO, PORCO E PEIXE	5.4300000000000001E-2	3 dias	CARNE BOVINA, FRANGO, PORCO E PEIXE	6.4100000000000004E-2	4 dias	CARNE BOVINA, FRANGO, PORCO E PEIXE	6.1899999999999997E-2	5 dias	CARNE BOVINA, FRANGO, PORCO E PEIXE	6.3799999999999996E-2	6 dias	CARNE BOVINA, FRANGO, PORCO E PEIXE	6.4500000000000002E-2	7 dias	CARNE BOVINA, FRANGO, PORCO E PEIXE	0.53680000000000005	Sem Informação	CARNE BOVINA, FRANGO, PORCO E PEIXE	3.9800000000000002E-2	
0 dia	BATATA FRITA, BATATA DE PACOTE E SALGADOS FRITOS	0.23130000000000001	1 dia	BATATA FRITA, BATATA DE PACOTE E SALGADOS FRITOS	0.27010000000000001	2 dias	BATATA FRITA, BATATA DE PACOTE E SALGADOS FRITOS	0.16520000000000001	3 dias	BATATA FRITA, BATATA DE PACOTE E SALGADOS FRITOS	0.1011	4 dias	BATATA FRITA, BATATA DE PACOTE E SALGADOS FRITOS	4.9299999999999997E-2	5 dias	BATATA FRITA, BATATA DE PACOTE E SALGADOS FRITOS	3.2899999999999999E-2	6 dias	BATATA FRITA, BATATA DE PACOTE E SALGADOS FRITOS	2.81E-2	7 dias	BATATA FRITA, BATATA DE PACOTE E SALGADOS FRITOS	9.2299999999999993E-2	Sem Informação	BATATA FRITA, BATATA DE PACOTE E SALGADOS FRITOS	2.9700000000000001E-2	
0 dia	HAMBÚRGUER E EMBUTIDOS	0.2092	1 dia	HAMBÚRGUER E EMBUTIDOS	0.2515	2 dias	HAMBÚRGUER E EMBUTIDOS	0.16400000000000001	3 dias	HAMBÚRGUER E EMBUTIDOS	0.11409999999999999	4 dias	HAMBÚRGUER E EMBUTIDOS	6.13E-2	5 dias	HAMBÚRGUER E EMBUTIDOS	4.0399999999999998E-2	6 dias	HAMBÚRGUER E EMBUTIDOS	3.3500000000000002	E-2	7 dias	HAMBÚRGUER E EMBUTIDOS	9.0999999999999998E-2	Sem Informação	HAMBÚRGUER E EMBUTIDOS	3.5000000000000003E-2	
0 dia	BOLACHAS DOCESOU RECHEADOS, DOCES, BALAS, CHOCOLATES E SALGADINHOS	8.5300000000000001E-2	1 dia	BOLACHAS DOCESOU RECHEADOS, DOCES, BALAS, CHOCOLATES E SALGADINHOS	0.1583	2 dias	BOLACHAS DOCESOU RECHEADOS, DOCES, BALAS, CHOCOLATES E SALGADINHOS	0.13869999999999999	3 dias	BOLACHAS DOCESOU RECHEADOS, DOCES, BALAS, CHOCOLATES E SALGADINHOS	0.12039999999999999	4 dias	BOLACHAS DOCESOU RECHEADOS, DOCES, BALAS, CHOCOLATES E SALGADINHOS	9.9500000000000005E-2	5 dias	BOLACHAS DOCESOU RECHEADOS, DOCES, BALAS, CHOCOLATES E SALGADINHOS	7.0800000000000002E-2	6 dias	BOLACHAS DOCESOU RECHEADOS, DOCES, BALAS, CHOCOLATES E SALGADINHOS	6.13E-2	7 dias	BOLACHAS DOCESOU RECHEADOS, DOCES, BALAS, CHOCOLATES E SALGADINHOS	0.24579999999999999	Sem Informação	BOLACHAS DOCESOU RECHEADOS, DOCES, BALAS, CHOCOLATES E SALGADINHOS	1.9900000000000001E-2	
0 dia	REFRIGERANTES	0.1613	1 dia	REFRIGERANTES	0.1633	2 dias	REFRIGERANTES	0.14879999999999999	3 dias	REFRIGERANTES	0.11310000000000001	4 dias	REFRIGERANTES	6.7900000000000002E-2	5 dias	REFRIGERANTES	5.1799999999999999E-2	6 dias	REFRIGERANTES	4.58E-2	7 dias	REFRIGERANTES	0.16239999999999999	Sem InformaçãoREFRIGERANTES	8.5599999999999996E-2	
Não Sabe Ler	ESCOLARIDADE DO PAI	1.0800000000000001E-2	Fundamental Incompleto	ESCOLARIDADE DO PAI	0.1666	Fundamental Completo	ESCOLARIDADE DO PAI	9.5200000000000007E-2	Médio Incompleto	ESCOLARIDADE DO PAI	0.1232	Médio Completo	ESCOLARIDADE DO PAI	0.41020000000000001	Superior Incompleto	ESCOLARIDADE DO PAI	7.0199999999999999E-2	Superior Completo	ESCOLARIDADE DO PAI	8.2199999999999995E-2	Sem Informação	ESCOLARIDADE DO PAI	4.1599999999999998E-2	
Não Sabe Ler	ESCOLARIDADE DA MÃE	1.0200000000000001E-2	Fundamental Incompleto	ESCOLARIDADE DA MÃE	0.1298	Fundamental Completo	ESCOLARIDADE DA MÃE	8.4400000000000003E-2	Médio Incompleto	ESCOLARIDADE DA MÃE	0.1216	Médio Completo	ESCOLARIDADE DA MÃE	0.43619999999999998	Superior Incompleto	ESCOLARIDADE DA MÃE	8.9200000000000002E-2	Superior Completo	ESCOLARIDADE DA MÃE	0.106	Sem Informação	ESCOLARIDADE DA MÃE	2.2599999999999999E-2	
Menos que 1	SALÁRIO MÍNIMO	8.0299999999999996E-2	de 1 a 3 	SALÁRIO MÍNIMO	0.51270000000000004	de 3 a 6	SALÁRIO MÍNIMO	0.1835	de 6 a 9	SALÁRIO MÍNIMO	2.63E-2	de 9 a 12	SALÁRIO MÍNIMO	7.6E-3	Superior a 12	SALÁRIO MÍNIMO	1.2999999999999999E-3	Sem Informação	SALÁRIO MÍNIMO	0.1883	
até R$ 81,00 (extrema pobreza)	RENDA PER CAPITA	1.9E-2	até R$ 162,00 (classe pobre)	RENDA PER CAPITA	8.8599999999999998E-2	até R$ 291,00 ( classe vulnerável)	RENDA PER CAPITA	0.18920000000000001	até R$ 441,00 (baixa classe média)	RENDA PER CAPITA	0.186	até R$ 641,00 (média class média)	RENDA PER CAPITA	0.1492	até R$ 1.019,00 (classe média)	RENDA PER CAPITA	0.1351	9999999999999	até R$ 2.480,00 (baixa classe alta)	RENDA PER CAPITA	4.2200000000000001E-2	acima de R$ 2.480,00 (classe alta)	RENDA PER CAPITA	1E-3	Sem Informação	RENDA PER CAPITA	0.18959999999999999	
de 1 a 3	MORADORES DA RESIDÊNCIA	0.24829999999999999	de 4 a 6	MORADORES DA RESIDÊNCIA	0.67269999999999996	de 7 a 9	MORADORES DA RESIDÊNCIA	6.54E-2	de 10 a 12	MORADORES DA RESIDÊNCIA	7.1000000000000004E-3	de 13 a 16	MORADORES DA RESIDÊNCIA	1.6000000000000001E-3	Sem Informação	MORADORES DA RESIDÊNCIA	5.1000000000000004E-3	
Trabalha fora de casa	MÃE QUE TRABALHA FORA DE CASA	0.59840000000000004	Não trabalha fora de casa	MÃE QUE TRABALHA FORA DE CASA	0.38950000000000001	Sem Informação	MÃE QUE TRABALHA FORA DE CASA	1.21E-2	
Vendas	Meninos	Meninas	1558	1500	
Vendas	Meninos	Meninas	538	433	
Meninos	Magreza acentuada	Magreza	Eutrofia	Sobrepeso	Obesidade	Obesidade grave	0.46	1.55	33.119999999999997	8.51	5.6	2.86	Meninas	Magreza acentuada	Magreza	Eutrofia	Sobrepeso	Obesidade	Obesidade grave	0.27	0.98	31.67	9.23	4.54	1.1599999999999999	
Vendas	Escolas Avaliadas	Escolas Não Avaliadas	17	11	
Vendas	Escolares Avaliados	Escolares Não Avaliados	5139	5861	
Corretos	FORMULÁRIOS ENTREGUES	0.26350000000000001	Incompletos	FORMULÁRIOS ENTREGUES	0.43080000000000002	Errados	FORMULÁRIOS ENTREGUES	5.4000000000000003E-3	Não Recebidos	FORMULÁRIOS ENTREGUES	0.29559999999999997	Não Autorizados	FORMULÁRIOS ENTREGUES	4.7000000000000002E-3

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