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Disc.: PSICOPATOLOGIA II Aluno(a): ORLANEIDE OLIVEIRA DA CRUZ 201707276961 Acertos: 1,6 de 2,0 19/08/2020 1 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 O mais comum nas equipes de saúde mental é que elas contem com: Psiquiatras, enfermeiros e psicólogos Psicólogos e assistentes sociais Psicólogos e Psiquiatras Psiquiatras, técnicos de enfermagem e assistentes sociais Psicólogos, terapeutas ocupacionais e psiquiatras 2 Questão Acerto: 0,0 / 0,2 Na década de 70, o psicólogo David Rosenham a partir do experimento que ganhou seu nome, demonstrou o baixo índice de fidedignidade dos diagnósticos. O experimento consistiu primeiro em enviar pacientes ditos normais para hospitais psiquiátricos com o objetivo de saber se os psiquiatras os identificariam como impostores, pessoas que fingiriam algum transtorno, ou se seriam pacientes que necessitavam de internação. O que ocorreu foi que todos os enviados de Rosenham foram internados. Em um segundo momento da pesquisa, ele disse que enviaria dez pacientes impostores, que se passariam por pacientes com transtornos mentais; mais uma vez Rosenham atestou que a validade dos diagnósticos é frágil: os médicos dos hospitais disseram que conseguiram identificar os impostores; entretanto Rosenham não havia enviado nenhum. Assim, podemos inferir que: Os manuais de classificação e diagnóstico não possuem serventia prática, uma vez que eles pressupõem um critério de normalidade ideal que nunca poderá ser alcançado. A fragilidade dos diagnósticos não se relaciona com a técnica empregada pelos profissionais de saúde mental, mas por imprecisões dos dados fornecidos pelos pacientes. os manuais de classificação são precisos, objetivos, e dispensam a escuta clínica apenas se os profissionais forem bem treinados para utilizá-los. a formação médica em saúde mental é frágil, uma vez que exacerba o uso dos manuais de forma técnica e sistemática, favorecendo o fenômeno da medicalização da vida. Apesar das fragilidades em relação à fidedignidade, os manuais de classificação e diagnóstico são precisos pois os pacientes sempre são diagnosticados com o mesmo transtorno, independentemente do médico consultado. 3 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 Analise o texto a seguir: Em que momento, porém, o portador de transtornos mentais é tido como diferente, como pessoa de comportamento desviante? Com o progresso da ciência, da classificação nosográfica da Medicina e nomenclatura das doenças é que os transtornos mentais são percebidos como subversão de normas e regras socialmente estabelecidas. Castel (1978, p.111), citando Fédere, alienista francês do século XIX, relata que em seu entendimento "o portador de transtorno mental não tem consideração por nenhuma regra, [...] desconhece-as todas; cujos discursos, posturas e ações estão sempre em oposição, [...] com o que existe de humano e de racional". Qual seria o critério de normalidade anunciado pelo texto acima? o da normalidade como um processo; o da normalidade subjetiva; o da normalidade como um ideal; o da normalidade como bem-estar. o da normalidade estatística; 4 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 Segundo Dalgalarrondo (2008), os critérios de normalidade em psicopatologia variam consideravelmente em função dos fenômenos específicos com os quais se trabalha. No que se refere à prática clínica do psicólogo, é correto afirmar: O profissional deve observar os aspectos cognitivos e intelectuais do paciente e realizar testes de inteligência para averiguar possíveis disfunções neurológicas. O profissional deve ter a capacidade de discriminar no processo de avaliação psicodiagnóstica se o fenômeno apresentado pelo paciente é normal ou patológico, isto é, se parte de um momento existencial na vida do sujeito ou se é um transtorno mental persistente. O profissional deve ater-se a fazer um exame clínico utilizando testes de personalidade que identifiquem potenciais transtornos psiquiátricos. O profissional deve observar o que o paciente relata sobre os seus sintomas. A verificação de ausência de sintomas significa normalidade, que pode ser concebida como saúde. O profissional deve se basear no conceito de normalidade apoiado em critérios socialmente construídos e referendados, com base na adaptação do indivíduo às normas e políticas vigentes numa dada sociedade. O que foge a essas normas é considerado patológico. 5 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 O conceito de normalidade é extremamente complexo em psicopatologia, levando alguns a pensar que a normalidade não existe. Contudo, Paulo Dalgalarrondo, em sua obra "Semiologia dos Transtornos Mentais", apresenta alguns critérios de normalidade, como por exemplo, a normalidade definida a partir da expriência do indivíduo. Indique a alternativa que nomeia corretamente este critério: Normalidade ideal Normalidade como ausência de doença. Normalidade psicossocial Normalidade estatística Normalidade subjetiva 6 Questão Acerto: 0,0 / 0,2 Dentre os componentes que auxiliam na compreensão do surgimento, da constituição e da manifestação dos sintomas e dos transtornos psiquiátricos, aqueles que deixam marcas na primeira infância são fundamentais para o profissional responsável pela avaliação. De acordo com Dalgalarrondo, estes acontecimentos que sensibilizam e traumatizam o indivíduo para as diversas situações vividas, denominam-se: Fatores constitucionais Fatores precipitantes Fatores traumatizantes Fatores de vulnerabilidade Fatores predisponentes 7 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 Dentro do contexto de uma avaliação diagnóstica, podemos afirmar sobre as entrevistas, EXCETO: A anamnese refere-se ao contexto e história de vida do paciente O domínio da técnica de entrevistar é o que qualifica o profissional habilidoso. A entrevista permite a realização dos dois aspectos principais da avaliação diagnóstica: a anamnese e o exame mental. Apenas ao Psiquiatra compete a avaliação diagnóstica, de modo que ao Psicólogo compete apenas a intervenção clínica. O estabelecimento de vínculo terapêutico é um dos seus objetivos. 8 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 Nos itens abaixo o acompanhante do paciente entrevistado pode contribuir com informações adicionais e sua perspectiva do caso, exceto: O recolhimento dos dados de identificação do paciente. A definição da queixa principal. A narrativa da história de transtornos psiquiátricas do paciente e da família. A realização do exame psíquico. A descrição da história pessoal. 9 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 Segundo diversos autores, o diagnóstico é o elemento central e mais importante da prática psiquiátrica, pois sem um diagnóstico psicopatológico aprofundado não se pode nem compreender adequadamente o paciente e seu sofrimento, nem escolher o tipo de estratégia terapêutica mais apropriado . Considerando a entrevista diagnóstica, podemos afirmar que: Um bom profissional sempre deve ser mais ativo, mais participante, falando mais, fazendo muitas perguntas, intervindo frequentemente, de modo a garantir que a entrevista possa oferecer dados significativos para o diagnóstico. É fundamental a aplicação de testes psicológicos capazes de garantir um minucioso exame do estado mental, favorecendo o diagnóstico diferencial. Um bom profissional não pode alterar seu modo de atuar para se adequar ao contexto institucional da entrevista (caso a entrevista se realize em prontosocorro, enfermaria, ambulatório, centro de saúde, CAPS, consultório, etc.). Ele deve sempre ser metódico e rigoroso em relação ao instrumento utilizado para coleta de dados. A hipótese diagnóstica de um transtorno é quase sempre baseada preponderantemente nos dadosclínicos. Os exames complementares e os manuais de classificação não substituem o essencial do diagnóstico psicopatológico: uma história bem colhida e um exame psíquico minucioso, ambos analisados com habilidade, sempre levando em conta a experiência do sujeito em questão. Mesmo que julguemos necessário, não podemos incluir fontes externas, como a participação de um acompanhante para contribuir com a anamnese e com o exame do estado mental. 10 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 Em campanha contra a medicalização da vida, o Conselho Federal de Psicologia lançou um caderno com discussões e orientações sobre o tema. No Brasil, o metilfenidato, substância prescrita para crianças e adolescentes com a pretensão de se tratar o TDAH na escola, subiu de 70.000 caixas vendidas no ano 2000 para dois milhões de caixas em 2010, colocando o Brasil como segundo maior consumidor dessa droga no mundo, atrás somente dos EUA. (Disponível em www.medicalizacao.com.br) Nesse contexto, avalie as afirmações a seguir: I- O diagnóstico de TDAH estabelecido pelo psiquiatra, e, geralmente, validado pelo psicólogo sem que haja qualquer questionamento opera como um dispositivo de verdade que contribui para o uso crescente de metilfenidato II- Ao receber o encaminhamento de uma criança diagnosticada com TDAH, cabe ao psicólogo estabelecer terapêuticas que facilitem o ajustamento dessa criança no contexto escolar. III- O psicólogo deve fomentar a reflexão da comunidade escolar acerca dos padrões acadêmicos exigidos de crianças e adolescentes, problematizando a culpabilização do sujeito e a sua estigmatização. IV- Ao corroborar indiscriminadamente com os laudos médicos, o psicólogo contribui com a ideia, amplamente difundida, da eficácia do metilfenidato para fins de alterações comportamentais e de aprendizagem, desconsiderando os efeitos colaterais dessa substância. É correto apenas o que se afirma em: I e II I, III e IV I, II e IV III e IV II e III Disc.: PSICOPATOLOGIA II Aluno(a): ORLANEIDE OLIVEIRA DA CRUZ 201707276961 Acertos: 1,6 de 2,0 19/08/2020 1 Questão Acerto: 0,2 / 0,2 O mais comum nas equipes de saúde mental é que elas contem com: Psiquiatras, enfermeiros e psicólogos Psicólogos e assistentes sociais Psicólogos e Psiquiatras Psiquiatras, técnicos de enfermagem e assistentes sociais Psicólogos, terapeutas ocupacionais e psiquiatras 2 Questão Acerto: 0,0 / 0,2 Na década de 70, o psicólogo David Rosenham a partir do experimento que ganhou seu nome, demonstrou o baixo índice de fidedignidade dos diagnósticos. O experimento consistiu primeiro em enviar pacientes ditos normais para hospitais psiquiátricos com o obje tivo de saber se os psiquiatras os identificariam como impostores, pessoas que fingiriam algum transtorno, ou se seriam pacientes que necessitavam de internação. O que ocorreu foi que todos os enviados de Rosenham foram internados. Em um segundo momento da pesquisa, ele disse que enviaria dez pacientes impostores, que se passariam por pacientes com transtornos mentais; mais uma vez Rosenham atestou que a validade dos diagnósticos é frágil: os médicos dos hospitais disseram que conseguiram identificar os imp ostores; entretanto Rosenham não havia enviado nenhum. Assim, podemos inferir que: Os manuais de classificação e diagnóstico não possuem serventia prática, uma vez que eles pressupõem um critéri o de normalidade ideal que nunca poderá ser alcançado. A fragilidade dos diagnósticos não se relaciona com a técnica empregada pe los profissionais de saúde mental, mas por imprecisões dos dados fornecidos pelos pacientes. os manuais de classificação são precisos, objetivos, e dispensam a escuta c línica apenas se os profissionais forem bem treinados para utilizá - los. a formação médica em saúde mental é frágil, uma vez que exacerba o uso dos manuais de forma técnica e sistemática, favorecendo o fenômeno da medicalização da vida. Apesar das fragilidades em relação à fidedignidade, os manuais de classificação e diagnóstico são precisos pois os pacientes sempre são diagnosticados com o mesmo transtorno, independentemente do médico consultado. 3 Questão Acerto: 0,2 / 0,2
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