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FARMACOTÉCNICA 
JÚLIA SCHERER SANTOS
CURSO DE FARMÁCIA
PLANO DE ENSINO
Aulas teóricas: quinta-feira das 21h-22h40
Aulas práticas:
Sexta-feira
Turma: 21h-22h40
PLANO DE AULA
1.Introdução à Farmacotécnica
2. Boas práticas de manipulação - RDC 67/2007
3. Vias de administração
4.Materiais de acondicionamento
6.Incompatibilidades
7. Biofarmacotécnica
Conteúdo programático:
PLANO DE AULA
8. Estabilidade e conservação
9. Formas farmacêuticas sólidas
10. Formas farmacêuticas líquidas
11. Formas farmacêuticas semissólidas: 
12. Preparações domissanitárias
Conteúdo programático:
PLANO DE ENSINO
Critérios de avaliação:
1º BIMESTRE:
- Prova teórica - peso 7,0
- Estudo dirigido (excipientes em cápsulas)- peso 2,0
- Realização de atividades (em sala de aula)- peso 1,0
2º BIMESTRE:
- Prova teórica - peso 4,5
- Prova prática- peso 5,0
- Realização de atividades (em sala de aula) - peso 0,5.
AULAS PRÁTICAS
Uso obrigatório:
Jaleco
Calça comprida
Calçado fechado
EPI’s (luvas, mascara, propé, touca).
TRAZER CALCULADORA PARA AS AULAS!!
INTRODUÇÃO A 
FARMACOTÉCNICA
JÚLIA SCHERER SANTOS
CURSO DE FARMÁCIA
 Droga: substância que modifica a função
fisiológica com ou sem intenção benéfica.
CONCEITOS
 Medicamento: Produto farmacêutico,
tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade
profilática, curativa, paliativa ou para fins de
diagnóstico.
CONCEITOS
 Farmácia: estabelecimento de manipulação de
fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos
e correlatos.
CONCEITOS
 Formas farmacêutica: forma como o produto
se apresenta para o uso.
CONCEITOS
 Preparação magistral: aquela preparada na
farmácia, a partir de uma prescrição de
profissional habilitado, destinada a um paciente
individualizado, e que estabeleça em detalhes
sua composição, forma farmacêutica, posologia
e modo de usar.
CONCEITOS
 Preparação oficinal: é aquela preparada na
farmácia, cuja fórmula esteja inscrita no
Formulário Nacional ou em Formulários
Internacionais reconhecidos pela ANVISA.
CONCEITOS
VANTAGENS DA FORMULAÇÃO 
MAGISTRAL
Formulação personalizada para
atender as necessidades especificas
de um paciente
O prescritor pode adequar a
formulação forma farmacêutica a
cada paciente.
Custo menor
FORMA FARMACÊUTICA
Substância
ativa
Excipiente
Excipiente (Adjuvante): variadas funções
Exs: solubilizar, melhor características organolépticas,
conservar,...
FORMA FARMACÊUTICA
 Proteção contra degradação (p. ex cápsulas
gastrorresistentes)
 Oculta o gosto amargo de um fármaco (cápsulas 
revestidas, Comprimidos, xarope aromatizado)
FORMA FARMACÊUTICA
 Fornecer preparações líquidas de substâncias
(xaropes, soluções)
 Fornecer preparações líquidas de fármacos que
são insolúveis ou instáveis no veículo desejado
(suspensões)
FORMA FARMACÊUTICA
Proporcionar ação controlada de fármacos
(Comprimidos de liberação controlada, cápsulas)
Possibilitar a inserção de um medicamento em
orifícios do organismo(supositórios retais ou
vaginais)
FORMA FARMACÊUTICA
Possibilitar a introdução do fármaco diretamente
na corrente sanguínea ou nos tecidos do corpo
(injeções)
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
• Quanto ao 
modo de 
ação
• Quanto ao 
uso 
• Quanto a 
via de 
administra-
ção
• Quanto a 
forma 
física
PomadaXarope Cápsula
PapéisComprimidos
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Quanto a forma física:
 Sólidas
 Semissólidas
 Líquidas
PapéisComprimidosFormas 
farmacêuticas
Sólidas
Semissólidas
Líquidas
• Pós
• Grânulos
• Cápsulas
• Comprimidos
• Supositórios
• Óvulos
• Adesivos transdérmicos
• Cremes
• Géis
• Pomadas
• Soluções
• Xaropes
• Suspensões
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Quanto ao uso:
 Externo- medicamentos que não atingem a
corrente circulatória. Ex: creme, pomada
 Interno- medicamento que atinge a
corrente circulatória. Ex: cápsula, supositório
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Quanto a via de administração:
 Enteral
 Parenteral
 Tópica
 Outras
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Enteral:
 passagem pelo trato gastrointestinal
1. Via oral
2. Via retal
3. Via sublingual
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Enteral:
1. Via oral:
segura
conveniente
administração 
simples
início de ação 
mais lento
V
an
ta
ge
ns
D
esvantagens
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Enteral:
2. Retal
Ação local, sistêmica ou
mecânica
CARACTERÍSTICA
 administração mais
difícil
Menor efeito 1ª
passagem
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Enteral:
3. Sublingual Ação sistêmica
VANTAGENS:
 rápida absorção
 maior biodisponibilidade
 sem efeito de 1ª 
passagem
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
Via de administração Forma farmacêutica
Oral Solução, xarope, 
suspensão,
emulsões,pós, 
grânulos, capsulas, 
comprimidos
Retal Supositórios, 
pomadas, cremes, 
pós, soluções
Sublingual Comprimido sublingual
 Enteral:
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Parenteral
 sem passagem pelo trato gastrointestinal
1. Via intravenosa
2. Via subcutânea
3. Via intramuscular
4. Via intradérmica
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Parenteral
Efeito 
imediato
Alto custo
Desconforto 
V
an
ta
ge
ns
D
esvantagens
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Parenteral
1. Via intravenosa:
• Propicia 100% de biodisponibilidade
• Permite administrar grandes volumes
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Parenteral
2. Via subcutânea:
• Absorção lenta
• Via para administração de vacinas, insulina
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Parenteral
3. Intramuscular:
• Absorção rápida
• Volume a ser administrado depende do
músculo
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Parenteral
3. Intradérmica:
• Administração entre a derme e epiderme
• Administração de pequenos volumes
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
Via de administração Forma farmacêutica
Parenteral Injeções (solução, 
suspensão, emulsão),
diálise, soros
 Parenteral:
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Tópica
 efeito local ou sistêmico (p. Ex adesivo
transdérmico)
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
Via de administração Forma farmacêutica
tópica Soluções tópicas, 
pomadas, cremes, loção, 
gel, adesivos.
 Tópica:
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Outras:
 Vaginal
 Oftálmica
 Auricular
 Nasal
 Respiratória
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Vaginal:
 Efeito local ou sistêmico
 Alta vascularização
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
Via de administração Forma farmacêutica
vaginal Pomada, creme, óvulos, 
géis
 Vaginal:
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Oftálmica:
 Produtos de ação local
 Drenagem nasolacrimal: efeito sistêmico
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
Via de administração Forma farmacêutica
oftálmica Soluções, pomadas,
cremes
 Oftálmica:
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Auricular:
 Formulações, geralmente em frascos
multidoses, para aplicação no ouvido.
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
Via de administração Forma farmacêutica
auricular Soluções, suspensões,
pomadas, cremes
 Auricular:
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Nasal:
 Normalmente empregada para ação local
 Não sofre efeito de primeira passagem
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
Via de administração Forma farmacêutica
nasal Soluções, inalações
 Nasal:
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Respiratória:
 Se estende da mucosa nasal até os pulmões
 Efeito sistêmico (anestesia)
 Efeito local (descongestionante nasal)
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
Via de administração Forma farmacêutica
respiratória Aerossois (solução,
suspensão, emulsão, pó)
 Respiratória:
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS 
FARMACÊUTICAS
 Quanto ao modo de ação:
 Ação tópica- exercem ação no local de
aplicação. Ex: creme, pomada,supositório
 Ação sistêmica- atingem a corrente
circulatória. Ex: cápsula, supositório
FORMAS FARMACÊUTICAS
Tempo início 
ação
FF
Segundos Injeção intravenosa
Minutos Injeção intramuscular, 
injeção subcutânea, 
aerossois
Minutos a horas Soluções, suspensões, pós, 
grânulos, cápsulas, 
comprimidos
Várias horas Formulações entéricas com 
revestimento
Dias a semanas Injeções de depósitos
Variável Aplicação tópica
FORMAS FARMACÊUTICAS
Variação das FF:
• Dependendo da condição clínica do paciente: 
comprimido sublingual no alívio da angina do 
peito
• Idade do paciente: crianças preferem 
formas líquidas

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