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11/02/2025
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Formas Farmacêuticas
Desagregação 
Dissolução
Forma Farmacêutica 
Sólida
(ex.: comprimido, cápsula, etc)
Forma Farmacêutica 
Semi-Sólida
(ex.: emulsões)
Forma Farmacêutica 
Líquida
(ex.: soluções)
Absorção
Partículas Finas
Dissolução
Fármaco dissolvido nos 
líquidos gastrintestinais
Absorção
Fármaco no sangue
Distribuição
Fármaco no local de ação
FASES E FORMAS FARMACÊUTICAS
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PRINCIPAIS FORMAS FARMACÊUTICAS
CÁPSULA FORMA SÓLIDA EM QUE O PRODUTO ESTÁ CONTIDO EM 
INVÓLUCRO DE GELATINA
COMPRIMIDO FORMA SÓLIDA QUE CONTÉM O PRODUTO ATIVO COM OU 
SEM DILUENTES (PODE SER DE LIBERAÇÃO MODIFICADA 
OU NÃO)
DRÁGEA
FORMA FARMACÊUTICA SÓLIDA CUJO NÚCLEO É UM 
COMPRIMIDO, QUE PASSOU POR UM PROCESSO DE 
REVESTIMENTO COM AÇÚCAR E CORANTE, PROCESSO 
DENOMINADO DRAGEAMENTO
• Comprimidos devem ser partidos?
PRINCIPAIS FORMAS FARMACÊUTICAS
(A) Mistura ideal ou “perfeita” (B) Mistura aleatória
Comprimidos sulcados
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PRINCIPAIS FORMAS FARMACÊUTICAS
• Comprimidos de liberação modificada:
Liberação prologada;
Liberação retardada
PRINCIPAIS FORMAS FARMACÊUTICAS
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Importância das formas farmacêuticas de 
liberação controlada para o paciente 
• Manutenção do fármaco dentro da faixa terapêutica
Significado das Siglas dos Medicamentos
• AP (Ação Prolongada): Exemplo: Tylenol AP®
• CD (Controlled Diffusion): controle da liberação do princípio 
ativo. Exemplo: Angipress CD®
• CLR (Crono-Liberação Regulada): Exemplo: Biofenac CLR®
• CR (Controlled Release): Liberação Controlada : Exemplos: Tegretol
CR®, Adalat CR®
• CRT (Controlled Release Tablet): Comprimido de Liberação 
Controlada
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Significado das Siglas dos Medicamentos
• DL: Desagregação Lenta
• ODT (Orally Disintegrating Tablet or Orally Dissolving Tablet): 
Comprimido de Desintegração Oral
• OROS (Osmotic [Controlled] Release Oral [Delivery] 
System): Sistema Oral de Liberação Osmótica
• RETARD: Ação Retardada
• XR (eXtended Release – Liberação Estendida) ou XL: A liberação 
estendida tem como objetivo manter a liberação do fármaco por 
um período maior de tempo. Exemplos: Efexor XR®, Cipro XR®, 
Glifage XR®, Alenthus XR®, Frontal XR®.
Importância das formas farmacêuticas de 
liberação controlada para o paciente 
• Manutenção do fármaco dentro da faixa terapêutica;
• Manutenção dos níveis de fármaco durante a noite (manter o 
sono);
• Cronoterapia (liberação para coincidir com o ritmo das 
necessidades do paciente);
• Reduzir efeitos colaterais (reduz a Cmax);
• Melhorar a adesão ao tratamento;
• Tratamento de áreas específicas no trato gastrintestinal (Ex.: 
tratamento tópico com esteroides; direcionamento sítio-específico 
para o cólon).
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SUSPENSÃO PREPARAÇÃO QUE CONTÉM PARTÍCULAS DE FÁRMACO 
FINAMENTE DIVIDIDAS DISTRIBUÍDAS DE MODO 
UNIFORME EM UM VEÍCULO NO QUAL ESTE FÁRMACO 
EXIBE MÍNIMA SOLUBILIDADE
SUSPENSÃO ≠ SOLUÇÃO
ADESIVO 
TRANSDÉRMICO
SISTEMA DE LIBERAÇÃO LENTA DO PRODUTO ATIVO QUE 
DIFUNDE A PARTIR DE UM RESERVATÓRIO COLOCADO 
SOBRE UMA MEMBRANA MICROPOROSA DE 
PERMEABILIDADE ESPECÍFICA, RECOBERTA POR UMA 
CAMADA ADESIVA. DEVE SER COLOCADO SOBRE A PELE.
AEROSSOL
SISTEMAS DISPERSOS DE LÍQUIDOS E SÓLIDOS EM UMA 
FASE GASOSA. ESTA FORMA FARMACÊUTICA IMPLICA NA 
PRESENÇA DE UM GÁS, NO INTERIOR DE UM CONTENTOR, 
E QUE PODE ESTAR COMPRIMIDO OU LIQUEFEITO
PRINCIPAIS FORMAS FARMACÊUTICAS
EMULSÃO
SISTEMA DE DUAS FASES EM QUE UM LÍQUIDO É 
DISPERSO EM OUTRO SOB A FORMA DE GOTÍCULAS. USO 
ORAL OU PARENTERAL
GEL
SISTEMA SEMI-SÓLIDO CONSISTINDO EM SUSPENSÕES DE 
PEQUENAS PARTÍCULAS INORGÂNICAS OU GRANDES 
MOLÉCULAS ORGÂNICAS INTERPENETRADAS POR UM 
LÍQUIDO
POMADA FORMA SEMI-SÓLIDA, CONSTITUÍDA DE BASE 
MONOFÁSICA, A SER APLICADA POR FRICÇÃO CUTÂNEA. 
PRINCIPAIS FORMAS FARMACÊUTICAS
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Aspectos que devem ser observados nas formas 
farmacêuticas:
▪ Precipitação/cristalização em xaropes, suspensões e 
soluções;
▪ Cor;
▪ Presença de corpos estranhos;
▪ Presença de cake (massa sólida) em suspensões;
▪ Desestabilização (“quebra”) de emulsões
• Sistemas que são capazes de liberar o fármaco de maneira
controlada:
Outros sistemas de liberação de fármacos
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Aplicações de nanotecnologia farmacêutica
• Nanomedicamentos: aumentar potência e eficácia do fármaco;
• Melhorar solubilidade e taxa dissolução (área de superfície elevada);
• Melhorar a liberação do fármaco.
Aplicações de nanotecnologia farmacêutica
Produto Fármaco Tipo de sistema Atributos oferecidos pela 
nanotecnologia
Abraxane® Paclitaxel Nanopartículas Melhora da solubilidade e 
liberação do fármaco nas 
células tumorais.
Caelyx®/Doxil® Doxorrubicina Lipossomos Aumenta o tempo de 
circulação sistêmica e 
melhora a liberação nos 
locais tumorais.
Zevalin® Ibritumomabe tiuxetano Conjugado-anticorpo Direcionamento e 
destruição de células-B.
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Direcionamento para órgãos específicos, tecidos ou
células
Características anatômicas e fisiológicas de tecido normal e tumoral.
Efeito de permeabilidade e 
retenção aumentadas
Vias de administração
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Via de administração
Caminho pelo qual o medicamento é introduzido no 
organismo
Enteral Parenteral
• Via oral com absorção 
intestinal
• Metabolismo de primeira 
passagem
• Via sublingual 
Vantagens:
• facilidade de 
administração
• menos dispendiosa
Contraindicação:
• náuseas e vômitos
• Diarreias
• Dificuldades para 
engolir
Exemplo: analgésicos, ansiolíticos.
Absorção por veias abaixo da língua – direto para 
o sangue.
escapam do metabolismo de primeira passagem
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Cuidados especiais:
• Interação com alimentos:
• Grandes quantidades
(superdose)
• Alimentos (contra-
indicados – Interações)
• Ex: Tetraciclina X leite
(Redução de efeito ou
Inativação)
• Fármacos irritantes; 
• Respeitar Intervalo de 
Dose / Horários/Tempo.
VIA RETAL
Vantagens
Como 50% da drenagem da região retal não passa pela circulação portal, a 
biotransformação dos fármacos pelo fígado é minimizada com o uso dessa 
via.
Desvantagens
A absorção pode ser incompleta, especialmente em pacientes com motilidade 
intestinal aumentada. Pode irritar a mucosa.
Indicações
Estados de coma, inconsciência, náuseas 
e vômitos.
Ex.: Supositórios;
Irrigação ou Lavagem.
Whalen, K.; Finkel, R.; Panavelil, T. A. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
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Via Parenteral
“Vias Principais” 
Intradérmica (I.D.), Subcutânea (S.C), Intramuscular (I.M.), 
Intravenosa ou Endovenosa (I.V. ou E.V.), 
Outras Vias Parenterais:
-Intra-arterial (I.A.)
- Intracardíaca (adrenalina)
-Intraperitoneal
-Intra-óssea,
-Intra-articular,
-Intrasinovial.
O termo parental provém do grego “para” (ao lado) e “enteros” (tubo digestivo),
significando a administração de medicamentos “ao lado do tubo digestivo”ou sem 
utilizar o trato gastrointestinal.
Parenteral - Via Subcutânea
• O fármaco é introduzido na tela subcutânea (tecido subcutâneo ou 
hipoderme).
• Absorção lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura
• usada para administração de anticoagulantes (heparina) e 
hipoglicemiantes (insulina).
OBS: Volume não deve exceder: 3 mililitros.
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• Local de aplicação – teoricamente - toda tela subcutânea
• Locais recomendados: menor inervação local, acesso facilitado, 
exemplo:
• parede abdominal
• faces ântero-lateral da coxa
• face externa do braço
• Angulação da agulha 
• 45 ou 90º - depende do calibre da agulha e tamanho
• Deve ser revezado o local da aplicação
Via Subcutânea - Particularidades
• O fármaco pode ser liberado lentamente e de forma 
constante, durante muitas horas, dias ou até mesmo mais 
tempo.
• Níveis plasmáticos constantes. 
• Podem irritar a pele de algumas pessoas (adesivos);
• Exemplos: nitroglicerina (para dor torácica), escopolamina 
(para enjoodo movimento), nicotina, clonidina e fentanil.
Via Transdérmica e implantes
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Parenteral - Via Intramuscular
• Via muito utilizada, devido absorção rápida
• Músculo escolhido 
• deve ser bem desenvolvido
• ter facilidade de acesso
• não possuir vasos de grande calibre
• não ter nervos superficiais no seu trajeto
• Volume injetado:
• região deltoide - de 2 a 3 mililitros
• região glútea - de 4 a 5 mililitros
• músculo da coxa - de 3 a 4 mililitros
90 graus
Via Intramuscular
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Parenteral - Via 
Endovenosa
• Introdução de medicamentos 
diretamente na veia (CUIDADO).
• Aplicação:
• membros superiores
• evitar articulações
• melhor local: face anterior do 
antebraço 
Indicações
• necessidade de ação imediata do 
medicamento
• necessidade de injetar grandes 
volumes - hidratação
• introdução de substâncias 
irritantes de tecidos
Tipos de medicamentos injetados na veia
• soluções solúveis no sangue (apirogênico)
• sais orgânicos
• eletrólitos
• Medicamentos
• Vitaminas
• não oleosos
• não deve conter cristais visíveis
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Via Endovenosa
• Cuidados com as substâncias irritantes /vesicantes
Distribuição tecidual de doxorrubicina após extenso extravasamento.
NEDOMANSKY et al. Cancer Chemotherapy and Pharmacology (2021) 
88:203–209
 Via Intratecal
Quando se desejam efeitos locais e rápidos nas meninges ou no eixo
cérebro- espinhal, como na anestesia espinhal ou nas infecções agudas
do SNC.
 Via Intraperitoneal
Por essa via, os fármacos penetram rapidamente na circulação através
da veia porta. Via utilizada para infusão do dialisador para diálise
peritoneal
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VIA TÓPICA
• Aplicação de substâncias
ativas diretamente na
pele, ou em áreas de 
superfície de feridas, com 
efeito local, tais como, 
pomadas, cremes, 
sprays, loções, pastilhas
para a garganta.
Via inalatória
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OUTRAS VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO
• Via vaginal
• Via uretral
• Via ocular
• Via auricular
• Via nasal
Sugestão de 
APPs/sites
• https://www.medscape.com/
• https://www.drugs.com/
• https://bulas.medicamentos.app/medica
mentos
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https://www.medscape.com/
https://www.drugs.com/
https://bulas.medicamentos.app/medicamentos
https://bulas.medicamentos.app/medicamentos
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Referências:
• BRUNTON, Laurence L. Godman & Gilman: as bases 
farmacológicas da terapêutica. 12 ed. Rio de Janeiro: Mc Graw 
Hill, 2012. 
• GOLAN, David E. Princípios de farmacologia: a base 
fisiopatológica da farmacoterapia. 3 ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014. 
• KATZUNG, Bertram G. Farmacologia: Básica e Clínica. 12 ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
• WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T. A. Farmacologia ilustrada. 
6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
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	Slide 16: Formas Farmacêuticas
	Slide 17: FASES E FORMAS FARMACÊUTICAS
	Slide 18: PRINCIPAIS FORMAS FARMACÊUTICAS
	Slide 19: Comprimidos devem ser partidos?
	Slide 20
	Slide 21: Comprimidos de liberação modificada: Liberação prologada; Liberação retardada
	Slide 22: Importância das formas farmacêuticas de liberação controlada para o paciente 
	Slide 23: Significado das Siglas dos Medicamentos
	Slide 24: Significado das Siglas dos Medicamentos
	Slide 25: Importância das formas farmacêuticas de liberação controlada para o paciente 
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28: Aspectos que devem ser observados nas formas farmacêuticas:
	Slide 29: Outros sistemas de liberação de fármacos
	Slide 30: Aplicações de nanotecnologia farmacêutica
	Slide 31: Aplicações de nanotecnologia farmacêutica
	Slide 32: Direcionamento para órgãos específicos, tecidos ou células
	Slide 34: Vias de administração
	Slide 35: Via de administração
	Slide 37
	Slide 38: Cuidados especiais:
	Slide 39: VIA RETAL
	Slide 40: Via Parenteral “Vias Principais” 
	Slide 42: Parenteral - Via Subcutânea
	Slide 43: Via Subcutânea - Particularidades
	Slide 44: Via Transdérmica e implantes
	Slide 45: Parenteral - Via Intramuscular
	Slide 46: Via Intramuscular
	Slide 47: Parenteral - Via Endovenosa
	Slide 48
	Slide 49: Via Endovenosa
	Slide 50
	Slide 51: VIA TÓPICA
	Slide 52: Via inalatória
	Slide 53: OUTRAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
	Slide 54: Sugestão de APPs/sites
	Slide 55: Referências:

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