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Aula 1_Cadeias meso-oceânicas

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Prévia do material em texto

Maria da Glória Motta Garcia 
Perfil	
  geral	
  do	
  fundo	
  oceânico	
  
Da	
  esquerda	
  para	
  a	
  direita:	
  
plataforma,	
  talude,	
  planície	
  abissal,	
  cadeia	
  meso-­‐oceânica,	
  seamounts,	
  fossa,	
  talude,	
  
plataforma	
  
Margem	
  con+nental	
  passiva	
  
(não	
  é	
  margem	
  de	
  placa)	
  
Margem	
  con+nental	
  a+va	
  
(margem	
  de	
  placa)	
  
Cadeia	
  meso-­‐oceânica	
  
Sonar – Equipamento que rebate as 
ondas de som em objetos submersos e 
grava os ecos dessas ondas sonoras. O 
tempo necessário para que o eco retorne 
indica a distância ao objeto. 
Harry	
  Hess	
  (1906-­‐1969)	
  
•  Geólogo	
  americano,	
  professor	
  na	
  Universidade	
  de	
  
Princeton	
  
•  Serviu	
  na	
  marinha	
  americana	
  durante	
  a	
  II	
  Guerra	
  
Mundial	
  
•  Publicou	
  em	
  1962	
  o	
  livro	
  “História	
  das	
  Bacias	
  
Oceânicas”	
  
•  Com	
  base	
  em	
  suas	
  observações	
  
durante	
  o	
  serviço	
  na	
  marinha,	
  
sugeriu	
  que	
  o	
  fundo	
  oceânico	
  se	
  
movia	
  como	
  esteiras	
  rolantes,	
  
carregando	
  os	
  conVnentes	
  por	
  cima	
  
dele	
  
•  É	
  a	
  Teoria	
  da	
  Expansão	
  do	
  Fundo	
  
Oceânico	
  
	
  	
  
É	
  uma	
  cadeia	
  de	
  montanhas	
  submarina,	
  que	
  
possui	
  normalmente	
  um	
  vale	
  central	
  conhecido	
  
como	
  ri9e,	
  ao	
  longo	
  do	
  seu	
  eixo	
  maior,	
  formado	
  
por	
  movimentos	
  divergentes	
  de	
  placas	
  
Ø  Circunda	
  o	
  globo	
  de	
  maneira	
  semelhante	
  a	
  costuras	
  
em	
  uma	
  bola	
  de	
  futebol;	
  
Ø  Corta	
  predominantemente	
  o	
  meio	
  das	
  bacias	
  
oceânicas;	
  
Ø  Topograficamente	
  elevada;	
  
Ø  Totalmente	
  vulcânica	
  em	
  origem;	
  
Ø  Associada	
  com	
  movimentos	
  divergentes.	
  
•  Formada essencialmente 
por rochas basáticas 
jovens 
–  Mais de 80.000 Km de 
extensão, 1.500 a 2.500 
km de largura e 2 a 3 
km de altitude acima do 
fundo oceânico 
–  Um vale de rifte de 1-2 
km de profundidade 
acompanha a cadeia 
–  Comum focos de 
terremotos rasos 
–  Fluxo térmico 
extremamente alto 
–  Dividida ao longo de 
zonas de fraturas 
Dorsal	
  Meso-­‐AtlânVca	
  	
  
•  1855	
  -­‐	
  Fontaine	
  Maury	
  
idenVficou	
  a	
  menos	
  
profundidade	
  dos	
  terrenos	
  
no	
  centro	
  dos	
  oceanos	
  
•  1950	
  -­‐	
  Heezen	
  &	
  Ewing	
  
propuseram	
  uma	
  
cordilheira	
  condnua.	
  
Pacífico	
  Leste	
  	
  
•  A	
  maior	
  cadeia	
  oceânica.	
  	
  
•  1870	
  -­‐	
  Expedição	
  Challenger	
  	
  
•  1950-­‐60	
  -­‐	
  descrita	
  por	
  
Heezen	
  e	
  Ewing.	
  
A.  Domeamento por pluma mantélica 
associada com vulcanismo; 
B.  Rifteamento (junção) tem início; 
C.  Desenvolvimento posterior resulta 
em dois dos riftes evoluindo para 
um oceano – o terceiro é um braço 
abortado (aulacógeno); 
D.  Situação menos provável – os três 
braços evoluem para oceanos; 
E.  Situação comum – o braço 
abortado evolui para um sistema 
fluvial alimentando a margem 
continental; 
F.  Expansão dos oceanos em um 
planeta finito é impossível – há 
subducção em algum lugar, em 
algum tempo; 
G.  Fechamento de oceanos resulta em 
arcos de ilhas acima da zona de 
subducção; 
H.  Continuação do fechamento resulta 
em colisão e formação de cadeias 
de montanhas – frequentemente 
preservando o aulacógeno. 
• Os movimentos extensionais não são rápidos o suficiente para gerar uma 
fratura única; 
•  Falhas normais ocorrem em ambos os lados da placa e o centro é 
rebaixado 
• Bacias oceânicas podem ser geradas se as fraturas são aprofundadas, 
gerando córregos e rios e um pequeno mar; 
• Exemplo clássico: Rifte do Leste Africano; 
• Características dos limites divergentes entre placas continentais: vale de 
rifte com lagos ou mar raso, falhas normais com geração de vale central de 
rifte, atividade sísmica ao longo das falhas normais, atividade vulcânica. 
• Células de convecção levantam a litosfera produzindo uma dorsal meso-
oceânica; 
•  Forças extensionais estendem a litosfera e produzem fissuras profundas 
que, quando abertas, reduzem a pressão no material do manto 
superaquecido abaixo, que sofre fusão.. O novo magma flui para dentro da 
fratura e solidifica-se. 
• Exemplo clássico: CadeiaMeso-Atlântica 
• Características dos limites divergentes entre placas oceânicas: Cadeia 
submarina, atividade vulcânica sob a forma de erupções ao longo de 
fraturas, atividade sísmica rasa, criação de novo assoalho oceânico, bacia 
oceânica 
	
  	
  
Existem	
  dois	
  +pos	
  de	
  cadeias	
  meso-­‐oceânicas:	
  	
  
de	
  rápido	
  espalhamento	
  e	
  de	
  lento	
  
espalhamento	
  
Ø  	
  
	
  
Ø  Oceano Pacífico norte e sul 
Ø  Topografia mais suave ao longo da crista – semelhante a domos 
Ø  Relevo de apenas poucas centenas de metros de ambos os lados 
Ø  Os vales de rifte são pequenos (menos de 100 km de largura e 10-20 
metros de profundidade) 
Ø  Cadeias rápidas são mais quentes, o que significa a presença de 
grande quantidade de magma abaixo do eixo da crista e mais erupções 
vulcânicas ocorrem. 
Ø  Cadeia meso-Atlântica 
Ø  Vales de rifte extensos e largos, por vezes até 20 km 
Ø  Relevo bastante acentuado – até 1000 metros 
Ø  A Cadeia Meso-Atlântica se move a uma taxa média de 2,5 cm por ano. 
Table 13-1. Spreading Rates of Some Mid-Ocean
 Ridge Segments
Category Ridge Latitude Rate (cm/a)*
Fast East Pacific Rise 21-23oN 3
13oN 5.3
11oN 5.6
8-9oN 6
2oN 6.3
20-21oS 8
33oS 5.5
54oS 4
56oS 4.6
Slow Indian Ocean SW 1
SE 3-3.7
Central 0.9
Mid-Atlantic Ridge 85oN 0.6
45oN 1-3
36oN 2.2
23oN 1.3
48oS 1.8
From Wilson (1989). Data from Hekinian (1982), Sclater et al . 
 (1976), Jackson and Reid (1983). *half spreading
•  Perfis de espalhamento 
de cadeias meso-
oceânicas rápidas e 
lentas 
•  Em A: cadeia com taxa 
de separação de 6 cm/
ano. Após 70 Ma, possui 
um terço do seu volume 
original; 
•  Em B: cadeia com taxa 
de separação de 2 cm/
ano. Após 70 Ma tem 
seu volume aumentado. 
• Para um volume total de água constante desde a formação da Terra: 
-  Taxas de espalhamento rápidas produzem grandes volumes de cristas 
oceânicas e aumento do nível do mar, ou seja, o mar invade os 
continentes – transgressão – bacias oceânicas relativamente rasas; 
-  Taxas de espalhamento lentas produzem pequenos volumes de cristas 
oceânicas e redução do nível do mar, ou seja, as linhas de costa são 
deslocadas – regressão – bacias oceânicas mais profundas. 
24 
RÁPIDO 
Van der Pluijm and Marshak, 1997 
Rápido: < 5 cm/ano; vale de rifte axial 
(depressão) 
http://www.soc.soton.ac.uk/CHD/classroom@sea/carlsberg 
LENTO 
Lento: > 5 cm/ano; sem vale de rifte axial 
Kearey and Vine, 1996 
 LENTA INTERMEDIÁRIA RÁPIDA 
Rápida: Magma colocado em uma ampla câmara magmática situada abaixo da fratura 
principal 
 
Lenta: Magma solidificado entre os pulsos de espalhamento ao longo do vale de rifte 
from: http://www.geo.lsa.umich.edu/~crlb/COURSES/270 
Seção da Cadeia Meso-Atlântica 
Eventos alternados de 
construção e extensão 
http://www.geo.lsa.umich.edu/~crlb/COURSES/270 
Kearey and Vine, 1996 
Cadeias de Espalhamento 
Lento 
Cadeias de Espalhamento 
Rápido 
Dados de sísmica de refração 
Modelo a partir dos dados sísmicos 
http://gore.ocean.washington.edu/classpages/ocean410/ 
•  Em	
  1977,	
  o	
  submersível	
  Alvin	
  
encontrou	
  rochas	
  estranhas	
  
em	
  forma	
  de	
  almofadas	
  ou	
  
em	
  forma	
  de	
  pasta	
  dental	
  
espremida	
  de	
  um	
  tubo;	
  
•  Tais	
  rochas	
  se	
  formam	
  
quando	
  o	
  material	
  fundido	
  
resfria	
  rapidamente	
  ao	
  
entrar	
  em	
  contato	
  com	
  a	
  
água	
  do	
  mar	
  fria.	
  
•  As	
  lavas	
  em	
  almofadas	
  são	
  
comumente	
  intercaladas	
  
com	
  sedimentos	
  de	
  mar	
  
profundo,	
  tais	
  comoargila.	
  
Estudos magnéticos: medem a força e a orientação do campo 
magnético no assoalho oceânico	
As	
  rochas	
  que	
  
compõem	
  o	
  fundo	
  
oceânico	
  estão	
  
dispostas	
  segundo	
  
faixas	
  que	
  
registram	
  os	
  
períodos	
  de	
  
padrão	
  magnéVco	
  
normal	
  e	
  reverso	
  
co	
  campo	
  
magnéVco	
  da	
  
Terra.	
  
As anomalias 
magnéticas 
alongam-se 
paralelamente às 
cristas e são 
simétricas de um 
e outro lado 
destas. 	
Exemplo: uma porção de fundo oceânico representando a inversão que ocorreu há 4,5 Ma é 
encontrada a 45 km do eixo do vale de rifte. Taxa: 10 km/Ma ou 1 cm/ano.	
Rochas	
  mais	
  jovens	
  foram	
  encontradas	
  no	
  
centro	
  da	
  cadeia;	
  rochas	
  mais	
  anVgas	
  
foram	
  encontradas	
  mais	
  distantes	
  das	
  
cristas	
  
Ø  As	
  cadeias	
  meso-­‐oceânicas	
  marcam	
  
as	
  posições	
  dos	
  limites	
  divergentes	
  de	
  
placas;	
  
Ø  A	
  idade	
  da	
  crosta	
  oceânica	
  varia	
  de	
  0	
  
a	
  180/190	
  Ma;	
  
Ø  A	
  crosta	
  oceânica	
  mais	
  nova	
  está	
  nas	
  
cristas;	
  
Ø  A	
  crosta	
  oceânica	
  mais	
  anVga	
  está	
  
nas	
  margens	
  conVnentais;	
  
Ø  Crosta	
  de180-­‐190	
  Ma	
  está	
  no	
  Pacífico	
  
oeste	
  –	
  o	
  ponto	
  mais	
  distante	
  da	
  
cadeia	
  meso-­‐oceânica;	
  
Ø  A	
  espessura	
  dos	
  sedimentos	
  aumenta	
  
sobre	
  a	
  crosta	
  mais	
  anVga.	
  
Ø  As cadeias meso-oceânicas marcam as posições dos 
limites divergentes de placas;	
Ø  A idade da crosta oceânica varia de 0 a 180/190 Ma;	
Ø  A crosta oceânica mais nova está nas cristas;	
Ø  A crosta oceânica mais antiga está nas margens 
continentais;	
Ø  Crosta de180-190 Ma está no Pacífico oeste – o ponto 
mais distante da cadeia meso-oceânica;	
Ø  A espessura dos sedimentos aumenta sobre a crosta mais 
antiga.	
Crosta oceânica – registra as inversões magnéticas simétricas nas cadeias meso-oceânicas. 
Nova crosta é formada aqui.	
•  Composição	
  vulcânica	
  
•  Limite	
  de	
  placas	
  divergente	
  	
  
•  Vale	
  de	
  rime	
  central,	
  falhas,	
  	
  
fissuras	
  
•  Seamounts	
  
•  Lavas	
  almofadadas	
  basálVcas	
  
•  Fontes	
  hidrotermais	
  
–  Depósitos	
  de	
  sulfetos	
  
metálicos	
  
–  Formas	
  de	
  vida	
  incomuns	
  
•  Zonas	
  de	
  fratura	
  e	
  falhas	
  
transformantes	
  	
  
•  A	
  mais	
  longa	
  cadeia	
  de	
  
montanhas	
  
Ø Formam-­‐se	
  
quando	
  as	
  
placas	
  se	
  
afastam	
  
Ø Áreas	
  abaVdas	
  
associadas	
  com	
  
falhas	
  e	
  
terremotos	
  
Ø  Seção	
  ao	
  longo	
  da	
  litosfera	
  oceânica	
  perpendicular	
  à	
  crista	
  meso-­‐oceânica.	
  A	
  crista	
  
começa	
  a	
  uma	
  profundidade	
  de	
  2500	
  m	
  próximo	
  ao	
  eixo	
  e	
  sofre	
  abaVmento	
  até	
  uma	
  
profundidade	
  de	
  6000	
  m	
  em	
  fundo	
  mais	
  anVgo.	
  
Ø  A	
  subsidência	
  resulta	
  do	
  resfriamento	
  e	
  contração	
  da	
  litosfera	
  à	
  medida	
  que	
  se	
  afasta	
  do	
  
centro	
  de	
  espalhamento.	
  
Ø Lava	
  em	
  almofada	
  
Ø Forma-­‐se	
  quando	
  
lava	
  quente	
  entra	
  
em	
  contato	
  com	
  a	
  
água	
  do	
  mar	
  fria	
  e	
  
resfria	
  
rapidamente;	
  
Ø Composição	
  
basálVca	
  
Derrame basático do Ordoviciano Médio (~ 450 Ma), 
formando lavas almofadadas. Norte da Albânia, EUA. Lavas almofadadas modernas 
A variação de idade das lavas almofadadas – do presente a cerca de 450 
Ma atrás, mostra claramente que, em Geologia, “O Presente é a chave do 
Passado”. 
•  A	
  descoberta	
  de	
  fontes	
  
hidrotermais	
  e	
  formas	
  de	
  vida	
  
associadas	
  ocorreu	
  em	
  1976,	
  
durante	
  uma	
  expedição	
  do	
  
Alvin	
  próximo	
  a	
  Galápagos;	
  
•  O	
  Alvin	
  aVngiu	
  profundidades	
  
de	
  cerca	
  de	
  2.700	
  km	
  e	
  
descobriu	
  este	
  rico	
  ecossistema	
  
no	
  qual	
  a	
  vida	
  marinha	
  aparece	
  
na	
  ausência	
  de	
  luz.	
  
	
  Submersível Alvin 
–  Água	
  do	
  mar	
  aquecida	
  migra	
  por	
  meio	
  de	
  fraturas	
  na	
  crosta	
  
oceânica:	
  
•  Fontes	
  de	
  água	
  aquecida	
  <	
  30oC	
  
•  Fumarolas	
  brancas	
  >30oC	
  	
  <350oC	
  
•  Fumarolas	
  negras	
  >	
  350oC	
  	
  
•  Por	
  muitos	
  anos,	
  acreditou-­‐se	
  que	
  a	
  vida	
  não	
  poderia	
  
exisVr	
  sem	
  luz	
  do	
  sol,	
  mas	
  novas	
  fontes	
  de	
  energia	
  foram	
  
descobertas	
  no	
  oceano	
  profundo	
  
•  A	
  energia	
  se	
  origina	
  do	
  próprio	
  planeta:	
  geotermal	
  e	
  
hidrotermal.	
  
•  Produzem	
  seus	
  próprios	
  nutrientes	
  a	
  parVr	
  da	
  oxidação	
  dos	
  
sulfetos	
  provenientes	
  das	
  águas	
  aquecidas.	
  
•  A	
  solução	
  quente	
  resfria,	
  precipitando	
  material	
  rico	
  em	
  
metais,	
  tais	
  como	
  ferro,	
  cobre,	
  sulfetos	
  de	
  zinco,	
  etc.	
  
•  Nódulos	
  de	
  manganês:	
  manganês,óxidos	
  de	
  ferro,	
  cobre,	
  
níquel	
  e	
  cobalto.	
  	
  
•  Maior	
  parte	
  dos	
  sedimentos	
  pelágicos	
  ‑	
  depositados	
  por	
  
suspensão.	
  
•  “Fumarolas	
  Negras”	
  
–  Fontes	
  mais	
  quentes.	
  
–  Sulfetos	
  de	
  ferro.	
  
•  “Fumarolas	
  Brancas”	
  
–  Fontes	
  mais	
  frias.	
  
–  Compostos	
  de	
  Ba,	
  Ca	
  e	
  Si.	
  
–  A	
  água	
  quente	
  rica	
  em	
  
minerais	
  vem	
  de	
  geysers	
  no	
  
fundo	
  oceânico;	
  
–  Quando	
  a	
  água	
  do	
  mar	
  
descende	
  por	
  meio	
  de	
  
frituras	
  é	
  aquecida	
  pelo	
  
magma	
  até	
  cerca	
  de	
  400o	
  C.	
  
Ø  Falhas	
  transformantes	
  
Ø Ocorrem	
  entre	
  os	
  segmentos	
  
da	
  cadeia	
  meso-­‐oceânica;	
  
Ø Transformam	
  os	
  limites	
  de	
  
placas;	
  	
  
Ø Movimento	
  em	
  direções	
  
opostas.	
  
Ø  Zonas	
  de	
  fratura	
  
Ø Ocorrem	
  além	
  dos	
  
segmentos	
  da	
  cadeia	
  meso-­‐
oceânica;	
  
Ø Não	
  são	
  limites	
  de	
  placas;	
  
Ø Movimento	
  na	
  mesma	
  
direção.	
  
54 
Geometria dos centros de espalhamento do 
fundo oceânico e falhas transformantes 
Falha Transformante – As placas se afastam do centro de expansão e a falha 
conecta dois segmentos. Segmentos de crosta oceânica adjacentes deslizam ao 
longo da falha transformante enquanto a expansão ocorre. 
Falha Transcorrente: Após o término da expansão do fundo oceânico (antes de A) 
uma falha trancorrente corta a cadeia. Entre A e B o segmento foi deslocado na 
direção de seta, no sentido oposto da falha transformante. 
Comparação do tipo de 
movimento em falhas 
transformantes e zonas 
de fratura. 
Ø  Epicentros	
  de	
  terremotos	
  sobre	
  as	
  falhas	
  transformantes	
  no	
  AtlânVco	
  Central	
  
Ø  Os	
  epicentros	
  sobrepõem-­‐se	
  ao	
  eixo	
  da	
  crista	
  (vermelho)	
  e	
  às	
  falhas	
  transformantes	
  (verde)	
  
Ø  Os	
  terremotos	
  nas	
  falhas	
  transformantes	
  são	
  todos	
  transcorrentes	
  indicando	
  movimento	
  por	
  
deslizamento.	
  
from: http://www.whoi.edu/page.do?pid=7545&tid=441&cid=49514&ct=61&article=29566�
Sedimentos	
  pelágicos	
  
Basaltos	
  em	
  “pillow”	
  
Diques	
  
Gabro	
  acamadado	
  
Dunito/PeridoVto	
  
Composição	
  da	
  crosta	
  oceânica:	
  os	
  Ofiolitos	
  	
  
•  Ofiolito - Associação 
litológica típica formada em 
centros de divergência. A 
sequência característica 
inclui sedimentos oceânicos, 
rochas ígneas máficas 
extrusivas e intrusivas e 
rochas ultramáficas 
Ofiolito	
  dpico	
  
	
  
Litologia e espessura de uma sequência 
típica ofiolítica, baseada no Ofiolito de 
Oman. (Boudier and Nicolas, 1985) Earth 
Planet. Sci. Lett., 76, 84-92. 
Wehrlito: Peridotito composto 
predominantemente por olivina e 
clinopiroxênio 
Cadeia de espallhamento rápido 
Ø  Segmentos com espalhamento rápido exibem maior variedade de 
composições e produzem proporções maiores de líquidos do que os 
segmentoscom espalhamento rápido. 
Ø  Os magmas produzidos em posições fora do centro das cristas são 
mais evoluídos do que aqueles produzidos exatamente nos centros. 
Cadeia de espalhamento lento 
Olivina e Quartzo Toleítos 
•  Nem todo ofiolito possui a sequência 
completa. Os diques, por exemplo, 
podem não estar presentes. Isso 
pode estar relacionado à 
velociadade de expalhamento e à 
geometria da câmara magmática. 
•  Pode haver uma variedade de perfis 
de câmara de magma. Nas cadeias 
de espalhamento rápido, 
predominam formas mais 
arredondadas, associadas a grandes 
câmaras magmáticas. Nas cadeias 
de espalhamento lento formas mais 
alongadas ocorrem. Muitas cadeias 
lentas (e.g. Cadeia Indiana SW) 
podem conter apenas diques de 
alimentação das lavas. 
Variação da 3He/4He (R / RA) ao longo do sistema de cadeias meso-oceânicas. Valores > 10 RA 
são característicos de regiões afetadas por hotspots e material proveniente do manto, como a 
Islândia (norte da cadeia meso-atlântica), Shona e Bouvet (a sul), Afar (Mar Vermelho). 
Figura III.2 – Mapa de localização do Atlântico Sul. (a) Mapa geomorfológico do 
Oceano Atlântico, ilustrando principais feições tectônicas. (b) Reconstrução 
tectônica das bacias sedimentares na configuração pré-deriva continental 
Mohriac, W. In: Geologia, Tectônica e Recursos Minerais do Brasil 87 
L. A. Bizzi, C. Schobbenhaus, R. M. Vidotti e J. H. Gonçalves (eds.) CPRM, Brasília, 2003 
http://www.geoexpro.com/geoscience/twocontinents/ 
http://geopoliticadopetroleo.wordpress.com/geopolitica-do-atlantico-sul/bacias-sedimentares-brasileiras-fonte-celso-
luchesi-1998/ 
General structural map of the South Atlantic Ocean draped on topographic/bathymetric map 
from GTOPO 30. 
Torsvik T H et al. Geophys. J. Int. 2009;177:1315-1333 
© 2009 The Author Journal compilation © 2009 RAS 
•  Islândia	
  -­‐	
  separada	
  por	
  um	
  centro	
  de	
  expansão	
  no	
  
AtlânVco	
  Norte	
  
•  Sobre	
  um	
  hot	
  spot	
  que	
  causa	
  sua	
  elevação	
  acima	
  do	
  
nível	
  do	
  mar	
  
•  Fissura	
  –	
  Vale	
  de	
  rime	
  ao	
  longo	
  do	
  qual	
  o	
  terreno	
  está	
  
sendo	
  separado	
  na	
  direção	
  leste-­‐oeste	
  por	
  condnuo	
  
espalhamento	
  	
  da	
  crista	
  meso-­‐AtlânVca	
  
•  Magma	
  se	
  forma	
  no	
  centro	
  do	
  rime.	
  
•  A taxa de espalhamento ao longo da 
Cordilheira Meso-Atlântica varia entre 2,5 a 
7,0 cm ao ano, ou 25 a 70 km em um 
milhão de anos. 
•  Durante os últimos 130 milhões de anos 
esse movimento levou à formação do 
Oceano Atlântico. 
•  Uma das poucas exposições terrestre 
desta estrutura é representada pela 
Islândia, posicionada sobre o centro de 
espalhamento entre as placas da América 
do Norte e da Eurásia 
Na Islândia ocorrem lavas 
icelanditíticas intermediários e 
riolitos. 
Pequena quantidade de basalto 
alcalino também ocorrem em 
porções mais afastadas do rifte. 
Vulcanismo explosivo (e.g. Hekla) 
é causado por magma riolítico. 
A Islândia está abrindo 
sobre a Cadeia Meso-
Atlântica!

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