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Sondagem Nasogástrica e Nasoentérica

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Beatriz Marinelli 
7º termo 
Sondagem Nasogástrica e Nasoentérica 
→Nutrição entérica 
 A nutrição enteral (NE) é considerada a principal terapia nutricional, pois apresenta 
várias vantagens fisiológicas, metabólicas, de segurança e de custo/beneficio em relação 
à nutrição parenteral. 
Seleção de vias de acesso 
• Deve-se primeiramente, estimar o tempo de terapia nutricional para a 
escolha da melhor via de acesso. 
• Sonda Nasogástrica - Indicada nos primeiros dias de terapia nutricional, 
apenas para adaptação da dieta, não devendo exceder o prazo de 7 dias 
desde que seja de pequeno calibre ou utilizada apenas para drenagem 
gástrica (neste caso de maior calibre). 
• Pode causar ulcerações de mucosa, refluxo gastro-esofágico, aumento do 
risco de aspiração e complicações. 
• Sonda Nasoenterica - Embora não seja consensual, seis semanas é o período 
estimado para nutrição enteral. 
 
Complicações: 
SNE por períodos prolongados pode também levar a complicações tardias: 
 * Migração da sonda (especialmente para o esôfago), 
• Aspiração pulmonar das soluções infundidas. 
• Lesão de mucosa do trato gastrintestinal pela ponta da sonda. 
• Infecção de vias aéreas e trato respiratório superior. 
Beatriz Marinelli 
7º termo 
• Estenose esofágica e paralisia das cordas vocais. 
 
 Sonda Nasogástrica (SNG) Passagem da sonda pelo nariz. 
 Sonda Orogástrica (SOG) Passagem da sonda pela boca 
• Facilitar o acesso a cavidade gástrica - permitindo tratamentos como 
administração de alimentos, medicamentos, etc., em pacientes incapacitados, 
comatosos, debilitados. 
• Drenagem de conteúdo gástrico – sangue, secreção gástrica, gases (alterações 
metabólicas), medicamentos, etc. 
• Em caso de obstrução intestinal ou pós cirúrgica (íleo paralitico), prevenindo ou 
aliviando náuseas, vômitos ou distensão. n 
• Finalidade diagnóstica, pela analise do conteúdo gástrico nas intoxicações 
exógenas. 
Competência: 
Compete ao enfermeiro a execução da rotina. 
Material Necessário: 
• Sonda nasogástrica (mulher 14 a 16, homem 16 a 18); 
• Anestésico gel a 2% (Xilocaína gel) ou spray; 
• Luvas de procedimento; 
• Esparadrapo e micropore; 
• Seringa de 10 ou 20ml; 
• Estetoscópio; 
• Gazes; 
• Cuba rim; 
• Tolha/compressa; 
• Biombo s/n. 
Procedimento: 
1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao acompanhante; Preparo 
psicológico do paciente quando possível 
2. Reunir o material; 
3. Colocar biombos em volta do leito; 
Beatriz Marinelli 
7º termo 
4. Lavar as mãos; 
5. Colocar o paciente em posição de Fowler ou semi Fowler – 45º, caso isso não seja 
possível, posicioná-lo em decúbito dorsal com a cabeça lateralizada para evitar possível 
aspiração; 
6. Proteger o tórax com a toalha; 
7. Inspecionar as narinas quanto à presença de obstrução e fratura, com o objetivo de 
determinar qual é a mais adequada; 
8. Preparar pedaços de esparadrapos para fixação da sonda; 
9. Calçar as luvas de procedimento; 
10. Verificar se a sonda está íntegra; 
11. Verificar o comprimento da sonda que será introduzida, sem tocar no paciente. 
12. Medir a distância da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e, do lóbulo da orelha até 
o apêndice xifóide. 
13. Marcar essa distância na sonda utilizando fita adesiva. 
• Quando a sonda passar pela orofaringe, fazer uma pausa para diminuir a 
possibilidade de vômito. 
• Examinar a orofaringe para certificar-se de que a sonda não se encontra 
enrolada. 
• A partir deste momento, observar se há presença de sinais que possam 
indicar que a sonda foi introduzida nas vias aéreas, como cianose, dispnéia 
ou tosse. 
14. Pedir ao paciente que flexione levemente a cabeça para frente. 
15. Continuar delicadamente a introdução da sonda, solicitando ao paciente que realize 
movimentos de deglutição, até a sonda atingir a faringe. 
16. Avançar a sonda delicadamente até a marca pré-determinada. 
 17. Fixar a sonda ao nariz e à testa utilizando fita adesiva, com o cuidado de não 
tracionar a narina. 
18. Conectar a seringa de 20 mL na ponta da sonda. Posicionar o estetoscópio na região 
epigástrica e introduzir, de forma rápida, 20 mL de ar, para auscultar o som da entrada 
do ar no estômago; 
19. Utilizar a seringa de 20 mL para aspirar parte do suco gástrico, com o objetivo de 
certificar-se do posicionamento correto da sonda 
 
 
Beatriz Marinelli 
7º termo 
→Sonda nasoentérica 
É a introdução de uma sonda de silicone, de pequeno diâmetro, com uma cápsula de 
peso em sua posição distal, através da narina até o estômago ou duodeno, utilizando-se 
um fio guia. 
• Verificar o comprimento da sonda que será introduzida, sem tocar no 
paciente; 
• Medir a distância da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e, do lóbulo da 
orelha até o apêndice xifoide; 
• Acrescentar 10 cm a esta medida para um bom posicionamento no duodeno; 
• Marcar essa distância na sonda utilizando fita adesiva ou observar a 
marcação; 
• Algumas sondas vêm demarcadas com pontos pretos, enquanto outras 
apresentam numerações; 
• Colocar a cuba rim sobre o tórax do paciente para o caso de possível 
regurgitação; 
• Pulverizar com xylocaína spray a cavidade oral do paciente; 
• Lubrificar a sonda com o anestésico; 
• Iniciar a sondagem por uma das narinas do paciente e orientá-lo a respirar 
pela boca e deglutir para facilitar a introdução da sonda demarcada; 
• Observar sinais de cianose ou desconforto respiratório; neste caso retirar a 
sonda; 
• Colocar o paciente em decúbito lateral D, para que a peristalse gástrica 
empurre a ponta da sonda até o duodeno; 
• Retirar o fio guia. 
• Fechar a sonda; 
• Fixar a sonda firmemente no nariz com micropore e esparadrapo; 
• Recolher o material e fazer anotações pertinente; (enfermagem) 
• Aguardar a migração da sonda para o duodeno; 
• Realizar raio-x simples de abdome para verificar o seu posicionamento antes 
de iniciar a dieta. 
• Elevar cabeceira (45 a 90 graus) para veiculação de dieta , medicação ou 
lavagem da sonda; 
• Após infusão da dieta lavar a sonda com 20 a 50 ml de água (em adultos) e 
mantê-la fechada se não houver vomito ou regurgitação; 
• Caso o paciente apresente vomito, distensão abdominal, abrir a sonda 
gástrica; se necessário aspirar com uma seringa; 
• Ao retirar a sonda gástrica, puxá-la continuadamente; fechar a sonda 
durante a retirada evitando o escoamento do conteúdo gástrico (pelos 
orifícios da sonda) no trato digestivo alto, fato que provoca irritação das 
mucosas.

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