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P R O F . E L C I V A N A L E I T E P A I V A P E R E I R A SONDAGENS GÁSTRICAS VIAS DE ACESSO VIA GÁSTRICA: nasogástrica/orogástrica; VIA ENTERAL: nasoenteral/oroenteral, nasoduodenal/oroduodenal, nasojejunal/orojejunal. PERCUTÂNEA OU OSTOMIA: Faringostomia, gastrostomia e jejunostomia. SONDA GÁSTRICA (SG) Inserção de uma sonda plástica flexível através da nasofaringe o estomago (± 90 cm), utilizada mais freqüentemente para drenagem ou lavagem gástrica. INDICAÇÕES DA SG Descompressão do estômago; Prevenção ou alívio de náusea ou vômito após cirurgia ou trauma; Lavagem gástrica por sangramento ativo, intoxicação ou envenenamento; Obstrução mecânica; Obtenção de amostra de conteúdo gástrico para exame Administração de alimentos ou medicamentos. SELEÇÃO DE VIAS DE ACESSO Deve-se primeiramente, estimar o tempo de terapia nutricional para a escolha da melhor via de acesso. SONDA NASOGÁSTRICA : Indicada nos primeiros dias de terapia nutricional, apenas para adaptação da dieta, não devendo exceder o prazo de 7 dias desde que seja de pequeno calibre ou utilizada apenas para drenagem gástrica (neste caso de maior calibre). Pode causar ulcerações de mucosa, refluxo gastro- esofágico, aumento do risco de aspiração e complicações. SONDA NASOGÁSTRICA (SNG) E OROGÁSTRICA (SOG) Objetivo:Facilitar o acesso a cavidade gástrica; Permitindo tratamentos como administração de alimentos, medicamentos, etc., em pacientes incapacitados, comatosos, debilitados; Drenagem de conteúdo gástrico – sangue, secreção gástrica, gases (alterações metabólicas), medicamentos, etc.; Em caso de obstrução intestinal ou pós cirúrgica (íleo paralitico), prevenindo ou aliviando náuseas, vômitos ou distensão; Finalidade diagnóstica, pela analise do conteúdo gástrico nas intoxicações exógenas, tuberculose, etc. MATERIAL NECESSÁRIO SONDA NASOGÁSTRICA Vaselina ou anestésico gel a 2% (Xilocaína gel); Luvas de procedimento; Esparadrapo ou micropore; Seringa de 10 ou 20ml; Estetoscópio; Gazes; Cuba rim; Água em um copo (se paciente lúcido); Tolha/compressa; Biombo s/n; Nasogástrica (mulher 14 a 16, homem 16 a 18). PROCEDIMENTO PREPARO Lavar as mãos reunir o material e levar para a beira do leito do paciente; Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada; Proteger o tórax com a toalha; Limpar narina para retirar a oleosidade e facilitar a fixação; Preparar pedaços de esparadrapos para fixação da sonda; Calçar as luvas; Medir a sonda da ponta do nariz ao lobo da orelha e de lá até a base do apêndice xifóide; Marcar com esparadrapo; Lubrificar a sonda com lidocaína; Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta; Introduzir até a marca do adesivo; Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse; SNG PARA VERIFICAR SE A SONDA ESTÁ NO LOCAL Injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com estetoscópio, na base do apêndice xifóide, para ouvir ruídos hidroaéreos; Ver fluxo de suco gástrico aspirando com a seringa de 20ml; Colocar a ponta da sonda no copo com água se tiver borbulhamento está na traquéia deve ser retirada. Fixar a sonda não tracionando a narina; Fechá-la ou conectá-la ao coletor conforme prescrição médica; Deixar o paciente em posição confortável; Recolher o material e fazer anotações de enfermagem pertinente CONTRA-INDICAÇÕES Varizes esofagianas sem sangramento (a sonda pode ferir as varizes ou deslocar coágulos tamponantes); Pós-operatório de cirurgia realizada via transnasal; Disjunção craniofacial pela possibilidade de invasão cerebral com a sonda. Atresia e estenose de esôfago FIXAÇÃO CUIDADOS DE ENFERMAGEM Lavar a sonda de 4/4 horas conforme prescrição médica com soro fisiológico ou água destilada para evitar obstrução da mesma; Observar durante a lavagem, a quantidade de liquido introduzido e a quantidade aspirada; Colocar o recipiente para drenagem abaixo do nível do paciente para facilitar a saída de líquido (sifonagem): Em caso de drenagem. Elevar cabeceira (45 a 90 graus) para veiculação de dieta enteral, medicação ou lavagem da sonda; Após infusão da dieta lavar a sonda com 20 a 50 ml de água (em adultos) e mantê-la fechada se não houver vomito ou regurgitação; Caso o paciente apresente vomito, distensão abdominal, ou situação de reanimação cardio- pulmonar, abrir a sonda gástrica; se necessário aspirar com uma seringa; Evitar forçar o septo e a asa do nariz do paciente, quando da fixação da sonda, para evitar traumatismos (necrose); Fixar a sonda utilizando-se apenas de fitas adesivas; Varia posição de fixação da sonda diariamente; Trocar a sonda quando para alimentação de 7/7 dias, ou quando necessário; Trocar sonda quando para drenagens de 5/5 dias, ou quando necessário. Ao retirar a sonda gástrica, puxá-la continuadamente; fechar a sonda durante a retirada evitando o escoamento do conteúdo gástrico (pelos orifícios da sonda) no trato digestivo alto, fato que provoca irritação das mucosas. SONDA ENTERAL Inserção de uma sonda de silicone ou poliuretano, com um pesem sua extremidade, ate o estomago (± 90 cm), duodeno (± 100 cm),ou ainda ate o jejuno (± 120 cm). Em posição pré ou pós pilórica (gástrica, duodenal ou jejunal), em geral, para terapia nutricional de curto prazo. Embora não seja consensual, seis semanas parece ser um período estimado para diferenciar nutrição enteral de curto e longo prazos. INDICAÇÕES DE SONDAGEM ENTERAL Indicações de sondagem enteral: Alimentação e Medicação. SONDA NASOENTERAL-MATERIAL SONDA ENTERAL Sonda enteral – Dubbhoff – com fio guia; Toalha de rosto; Copo com água; Luvas de procedimentos; EstetoscópioXilocaína gel 2%Seringa de 20ml; Fita adesiva (esparadrapo ou micropore); Biombo s/n. PROCEDIMENTO Explicar o procedimento ao paciente; Lavar as mãos e reunir o material; Elevar a cabeceira da cama, deixando o paciente com a cabeça levemente inclinada para frente ou em decúbito dorsal horizontal com a cabeça lateralizada e inclinada para frente; Proteger o tórax com a toalha de rosto e realizar a limpeza das narinas e testa do paciente; Calçar luvas de procedimento; Medir a sonda do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice xifóide e acrescentar mais 10cm; Marcar essa medida com fita adesiva. Injetar água na sonda sem retirar o fio guia; Lubrificar a sonda com o anestésico; Iniciar a sondagem por uma das narinas do paciente e orientá-lo a respirar pela boca e deglutir para facilitar a introdução da sonda demarcada; Observar sinais de cianose ou desconforto respiratório: neste caso retirar a sonda; Colocar o paciente em decúbito lateral D, para que a peristalse gástrica empurre a ponta da sonda através do piloro ate o duodeno. Retirar o fio guia. SONDA ENTERAL VERIFICAR SE A SONDA ESTA NO ESTOMAGO Injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com estetoscópio, na base do apêndice xifóide, para ouvir ruídos hidroaéreos; Ver fluxo de suco gástrico aspirando com a seringa de 20ml; Colocar a ponta da sonda no copo com água, se tiver borbulhamento está na traquéia: Deve ser retirada. SONDA ENTERAL NO PULMÃO OSTOMIAS: GASTROSTOMIA E JEJUNOSTOMIA JEJUNOSTOMIA JEJUNOSTOMIA LAPAROSCÓPICA ENDOSCÓPICA ABERTA SIMPLES
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