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Sondas Nasogástricas e Nasoenteral

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Sonda nasogástrica 
É a introdução de uma sonda gástrica plástica 
através da narina até o estômago. 
 
 
Indicação 
• Pós-operatório de cirurgias de grande porte. 
• Drenagem do conteúdo gástrico por obstrução 
intestinal. 
• Intervenção cirúrgica do aparelho digestivo. 
• Análise do suco gástrico. 
• Intoxicação oral de substâncias tóxicas ou 
drogas. 
• Administração de nutrição enteral e/ou 
medicação. 
• Suspeita de hemorragia digestiva alta. 
 
Contraindicação 
• Fraturas no crânio 
• Problemas de coagulação. 
• Fraturas do nariz. 
• Varizes do esôfago. 
→ Calibres 
Expresso em “francês” 
(Fr), que representa o 
diâmetro externo, a Fr = 
0,33 mm. 
Por exemplo, uma sonda 
18 F tem 6 mm de 
diâmetro. Quanto maior o 
número, mais espessa a 
sonda. 
 
 
Tipos de SNG 
• Aberta: Utilizada para drenar líquidos intra-
gástrico. 
 Os conteúdos intragastricos podem ser: bílis, 
borra de café (bile + sangue), sanguinolento vivo 
ou escuro, amarelado ou conteúdos tóxicos. 
EX: Sonda Levine n 20 ou 22. 
• Fechado: Utilizada para alimentação. 
EX: Sonda Levine 16 a 18 
 
→ Sonda Levine 
Indicação: Obtenção de amostras de suco 
gástrico ou realização de lavagem gástrica. 
Possui linha radiopaca, um único lúmen com a 
parte mais distal perfurada para a evacuação do 
conteúdo gástrico. 
Calibre: de 10 a 20 Fr 
 
Sondagem 
Em recém-
nascidos: 8F 
Em lactantes: 10F 
Crianças e pré-
adolescentes: 12F 
Em adolescentes e 
adultos:16 a 20F 
→ Cateter SALEM-Ventral (simples) 
Indicação: Descomprimir o estomago e mantê-lo 
vazio. 
Possui linha radiopaca, dois lúmens, um para 
entrada de ar (o mais longo) e outro usado como 
qualquer outro cateter, possui orifícios laterais 
para evacuação do conteúdo gástrico 
Calibre: de 12 a 18 Fr. 
 
 
→ Sonda de MOSS 
Indicação: Descompressão e aspiração gástrica, 
esofagiana e lavagem. 
Sonda de 90 cm de comprimento, três luzes e 
somente um balão que serve para fixar a sonda 
ao estômago quando inflado. O cateter de 
descompressão serve para aspiração gástrica e, 
como também para lavagem. A terceira luz é uma 
via para alimentação duodenal. 
→ Sonda Segstaken-Blakemore (S-B) 
Indicação: Sangramento de varizes esofágicas 
ou gástricas, que não podem ser controlados por 
meios endoscópicos ou farmacêuticos. 
Duplo lúmen que é inserida no estômago, por via 
nasal ou oral. Um dos lúmens permite que um 
balão seja inflado no fundo gástrico e por tração 
na cárdia as varizes gástricas são inibidas, 
enquanto o outro lúmen infla um segundo balão 
no esôfago, comprimindo as varizes esofágicas. 
 
 
 Materiais necessários: 
✓ Sonda nasogástrica; 
✓ Esparadrapo; 
✓ Gaze; 
✓ Par de luvas; 
✓ Xilocaína em gel; 
✓ Seringa de 20cc; 
✓ Estetoscópio; 
✓ Toalha de rosto de uso pessoal. 
✓ Extensão e saco coletor → Sonda aberta. 
1. Orientação ao paciente sobre o procedimento 
2. Lavagem das mãos 
3. Reunir o material e levar até o paciente: sonda, 
copo com água, seringa de 20 ml, gazes, 
lubrificante hidrossolúvel (xilocaína), 
esparadrapo, estetoscópio e luvas. 
4. O paciente deverá ser colocado na posição de 
Fowler 
Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas 
com gaze; 
Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para 
retirar a oleosidade da pele; 
7. Medir o comprimento da sonda: da ponta do 
nariz até a base da orelha e descendo até o final 
do apêndice xifoide mais 3 a 5 cm. Assim, a 
sonda permanecerá com 15 a 20 cm enrolada no 
estômago e o peristaltismo gástrico a conduzirá 
até o duodeno ou jejuno. 
8. Aplicar xilocaína gel anestésico em cerca de 
10 cm desde a ponta da sonda 
aproximadamente. 
9. Introduzir por uma narina e, após a introdução 
da parte lubrificada, flexionar o pescoço de tal 
forma que o queixo se aproxime do tórax. 
Solicitar para o paciente que faça movimentos de 
deglutição durante a passagem da sonda pelo 
esôfago, observando se a mesma não está na 
cavidade bucal. 
10. Introduzir a sonda até a marca do 
esparadrapo. 
11. Fixar a sonda, após a confirmação do seu 
posicionamento. 
12. Ao fixar, não pressionar a asa do nariz (risco 
de isquemia e necrose). 
 
→ Comprovação do posicionamento 
1. Verificação de sinais como tosse, cianose, 
sensação de sufocamento e dispneia, os quais 
são indicativos de que a sonda pode ter 
progredido para a traqueia. 
2. Teste da audição: Colocar o estetoscópio na 
altura do estômago do paciente e injetar 
rapidamente 20cc de ar pela sonda, sendo que o 
correto é a audição do ruído característico. 
3. Aspiração do conteúdo: Aspirar com uma 
seringa o conteúdo gástrico confirmando o 
correto posicionamento com a aspiração de suco 
gástrico, líquido claro com aspecto mucoide, 
grumos escuros, podendo haver restos 
alimentares. 
OBS: Não é mais utilizada a teste de localização 
com copo de água segundo orientação do 
COREN. 
 
Técnica de administrar, através de uma sonda 
gástrica, quantidades determinadas de SF 0,9% 
e, posteriormente, aspirar o volume administrado 
até atingir um volume total prescrito 
Indicação: Descontaminação gástrica 
Contraindicações: 
• Casos de intoxicação exógena por cáusticos 
e solventes; 
• Casos em que houver risco de perfuração e 
sangramentos. 
Considerações: 
• Antes de realizar o procedimento, avaliar 
sempre o nível de consciência do paciente. 
• Considerar a necessidade de colocação de tubo 
endotraqueal nos casos em que o paciente 
apresentar rebaixamento do nível de consciência, 
com o objetivo de proteger as vias aéreas. 
• A descontaminação gástrica é benéfica quando 
realizada no período de até uma a duas horas 
após a ingestão da substância química. 
• Em intoxicação exógena por algumas 
substâncias como anticolinérgicos e fenobarbital 
ou por substâncias de liberação prolongada, o 
procedimento de descontaminação pode ser mais 
tardio, uma vez que essas substâncias diminuem 
o trânsito intestinal. 
 
 Materiais necessários: 
✓ Bandeja. 
✓ Sonda gástrica de grande calibre: adultos 
✓ Materiais necessários para sondagem 
gástrica 
✓ Soro fisiológico (SF) 0,9% no volume 
indicado. 
✓ Seringa. 
✓ Frasco coletor para retorno do conteúdo 
gástrico. 
✓ Luvas de procedimento. 
✓ Máscara cirúrgica. 
 
1. Reunir todo material necessário em uma 
bandeja ou cuba rim. 
2. Lavar as mãos. 
3. Colocar os equipamentos de proteção 
individual. 
4. Explicar o procedimento ao paciente e/ou 
acompanhante. 
5. Conferência das informações: nome do 
paciente, data de nascimento, substância 
causadora da intoxicação exógena, quantidade 
que foi ingerida e tempo que ocorreu a 
intoxicação. 
6. Avaliar o nível de consciência do paciente. 
7. Realizar procedimento de sondagem gástrica, 
se o paciente estiver consciente. 
8. Caso o paciente esteja inconsciente, 
considerar com a equipe médica a realização de 
colocação de tubo endotraqueal. 
9. Coloque o paciente em decúbito lateral 
esquerdo e mantenha-o até o final do 
procedimento, com o objetivo de diminuir a 
velocidade do esvaziamento gástrico e facilitar a 
retirada da substância tóxica. 
10. Infundir SF 0,9% no volume recomendado, de 
acordo com a faixa etária: 
• Crianças: 10 mL/Kg; 
• Adultos: 250 mL 
11. Em seguida, retirar o volume de SF 0,9% 
infundido. 
12. Repetir o procedimento de infusão e retirada 
do volume até completar o volume total 
recomendado, de acordo com a faixa etária: 
• Recém- nascido: 0,5 L; 
• Lactentes: 2 a 3 L; 
• Escolares: 4 a 5 L; 
• Adultos: 6 a 8 L ou até que retorne um 
conteúdo límpido. 
13. Administrar solução de carvão ativado, se 
prescrito. 
14. Descarte os materiais utilizados em lixo 
apropriado e o conteúdo gástrico no expurgo. 
15. Registre o procedimento realizado. 
 
• Quando a sonda for aberta, deve-se dobrar sua 
extremidade para evitar a entrada de ar; 
• É preciso verificar se há presença de resíduos, 
aspirando o conteúdo gástrico, depois disso, 
pode administrar a alimentação ou 
medicamentos;• Deve-se fechar a sonda 30 minutos antes da 
administração de dieta ou medicamentos; 
• É preciso manter fechada a sonda 30 minutos 
depois da administração de dieta ou 
medicamentos; 
• Lavar a sonda com mais ou menos 20 ml de 
água após administração de dieta ou 
medicamentos, ou seja, evitar a obstrução da 
sonda; 
• Manter a fixação da sonda sempre íntegra; 
• Realizar troca da fixação da sonda a cada 24 
horas ou quando necessário; 
• Manter cabeceira elevada de 30° a 45° durante 
o período que o paciente estiver com a sonda 
gástrica; 
• Realizar os 13 certos antes de administrar 
qualquer dieta e medicamento; 
• Anotar o volume drenado e o aspecto da 
drenagem; 
• Deve-se utilizar contenção mecânica em 
membros superiores para a segurança do 
paciente quando for indicado, para evitar que a 
sonda seja tracionada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção! Evite a infusão de volumes 
superiores aos recomendados, pois pode 
facilitar a passagem da substância ingerida 
pelo piloro. 
 
 
 
Sonda nasoenteral 
É a introdução de uma sonda através da narina 
até o estômago, intestino ou duodeno para a 
administração de nutrientes pelo trato 
gastrintestinal. 
É desejável que a ponta progrida até a parte 
distal do duodeno ou proximal do jejuno 
Função: Nutrição enteral e administrar 
medicamentos. 
 
 
→ Sonda de Dobbhoff 
Sonda radiopaca, de silicone ou poliuretano, e 
por serem desse material, não sofrem alterações 
com o pH ácido, tem maior durabilidade e irritam 
menos a mucosa. 
São extremamente maleáveis e possuem um fio 
guia para serem introduzidas que só são 
retirados após confirmação da sonda através do 
exame de raio-x. 
Possui um adaptador em uma de suas 
extremidades onde é possível conectar equipos e 
seringas. 
É desejável que a sonda seja de menor calibre 
para não causar desconforto. 
 
Indicação 
• Anorexia severa; 
• Inconsciência; 
• Lesões orais; 
• Traumas; 
• Intervenções cirúrgicas. 
• Disfagia 
• Estados hiper catabólicos. 
 
Contraindicação 
• Diarréia / vômito 
• Íleo paralítico 
• Obstrução intestinal 
• Refluxo gástrico 
• Sangramento GI 
• Doença inflamatória intestinal 
• Intolerância persistente a dieta 
 
Complicações 
• As complicações mecânicas, as quais se 
relacionam com a introdução e manutenção da 
sonda nasoentérica; 
• Complicações gastrointestinais, as quais estão 
relacionadas com a infusão da dieta no tubo 
digestivo; 
• E as complicações metabólicas, as quais estão 
relacionadas com os efeitos metabólicos da dieta 
após a sua absorção. 
 
 Materiais necessários: 
✓ Sonda enteral com fio guia (mandril); 
✓ Seringa de 20 ml; 
✓ Copo com água; 
✓ Gaze; 
✓ Benzina; 
✓ Toalha de rosto; 
✓ Xylocaína gel; 
✓ Fita adesiva; 
✓ Estetoscópio; 
✓ Biombo s/n; 
✓ Luvas de procedimento; 
✓ Sacos para lixo. 
 
1. Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 
45º) com a cabeceira inclinada para frente ou 
decúbito dorsal horizontal com cabeça 
lateralizada; 
2. Proteger o tórax com a toalha e limpar as 
narinas com gaze; 
3. Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina 
para retirar a oleosidade da pele; 
4. Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta 
do nariz e até a base do apêndice (acrescentar 
mais 10 cm); 
5. Marcar com adesivo; 
6. Calçar luvas; 
7. Injetar água dentro da sonda (com mandril); 
8. Mergulhar a ponta da sonda em copo com 
água para lubrificar; 
9. Introduzir a sonda em uma das narinas 
pedindo ao paciente que degluta – introduzir até 
a marca do adesivo; 
10. Aguardar a migração da sonda para duodeno, 
encaminhar ao Raio-X para confirmação do local 
da sonda; 
11. Retirar o fio-guia após a passagem correta; 
12. Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse. 
 
→ Troca da sonda 
 Materiais necessários 
✓ Seringa oral pack; 
✓ Frasco de nutrição enteral; 
✓ Equipo para dieta enteral; 
✓ Rótulo para dieta; 
✓ Água mineral. 
 
 
1. Confirmar se o procedimento está prescrito; 
2. Explicar o procedimento ao cliente; 
3. Avaliar o funcionamento intestinal auscultando 
para ver se há peristaltismo ou flatos; 
4. Ajudar o cliente a assumir a posição semi-
Fowler; 
5. Lavar as mãos e calçar luvas; 
6. Usar uma seringa com 10 ml de soro fisiológico 
a 0,9%, para irrigar a sonda; 
7. Certificar de que a sonda não está com 
conteúdo gástrico; 
8. Soltar a fixação da sonda; 
9. Fechar a sonda, dobrando-a em sua mão; 
10. Pedir ao cliente para prender a respiração, 
para fechar a epiglote; 
11. Cobrir e retirar imediatamente a sonda; 
12. Ajudar o cliente a fazer uma higiene bucal 
completa; 
13. Anotar a data e a hora de retirada da sonda. 
 
→ Cuidados em Enfermagem 
• Observar a permeabilidade da via; 
• Antes de iniciar a dieta, realizar teste de 
posicionamento da sonda; 
• Atentar-se a fixação da sonda, se estiver em 
mau estado, realizar troca imediata; 
• Lavar antes, durante e após medicações com 
20 ml de água.

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