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Resenha crítica - Estácio

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Resenha Crítica de Caso Gerenciamento de Risco de Acidente de uma Empresa de Construção Civil.
Tatiane Arrais da Silva
Trabalho da disciplina Gerenciamento de Risco
 
 Tutor: Prof. Marcio Jorge Gomes Vicente
Nitéroi/RJ
2020
GERENCIAMENTO DE RISCO DE ACIDENTE EM UMA EMPRESA DA CONSTRUÇÃO CIVIL.
Referência: 
(ex: SOBRENOME, Nome. Título do caso. Harvard Business School, mês ano. Disponível em: http://www.xxxxxxxxxx/xxxxx. Acesso em: dia mês ano
https://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/o-que-e-acidente-de-trabalho#:~:text=Conforme%20disp%C3%B5e%20o%20art.,no%20inciso%20VII%20do%20art. Acessado em: 20/08/2020. 
http://www.vistosistemas.com.br/blog/analise-de-modos-de-falhas-e-efeitos/ 
A partir daqui, digite seu texto na cor preta, como informado nas orientações para elaboração da resenha crítica do caso.
INTRODUÇÃO 
Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho".
No âmbito jurídico, Diniz (2007) define o acidente de trabalho como sendo um evento danoso, resultado do exercício do trabalho, que provoca no empregado, direta ou indiretamente, lesão corporal, perturbação funcional ou doença que determine morte, perda total ou parcial, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Um dos segmentos que mais registram acidentes de trabalho no Brasil, a construção civil é o primeiro do país em incapacidade permanente, o segundo em mortes (perde apenas para o transporte terrestre) e o quinto em afastamentos com mais de 15 dias.
Um dos principais objetivos da ISO 45001 é desenvolver uma mentalidade de risco na Gestão de Segurança de uma empresa. Preocupar-se em criar estruturas para proteger seus colaboradores de acidentes de trabalho, realizando uma boa gestão de saúde e segurança ocupacional. Além disso, as empresas precisam estar preparadas para saber o que fazer em caso de acidente de trabalho de seus funcionários, como deve ser feita à comunicação de acidente de trabalho.
Relacionando as causas dos acidentes de trabalho com as falhas no processo de trabalho, Oliveira et al (2012), diz que as fontes de falhas são numerosas e originam-se da própria organização ou em seu ambiente. Pode-se atribuir como fonte do acidente as falhas no processo, não se resumindo a essas, pois geralmente são determinadas por um ou mais fatores, como desgaste de diversos mecanismos, isolado ou não, seus diversos modos de falha, condições ambientais, administrativas e comportamentais, que em combinação ou isolado propiciam ao evento indesejado.
Segundo levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a cada 48 segundos acontece um acidente de trabalho no Brasil e cerca de 4 (quatro) mil mortes por ano. Essas estatísticas alarmantes colocam o Brasil à frente no ranking dos países com maior número de acidentes no trabalho e o setor que apresenta mais casos é o da construção civil.
1. MAPEAMENTO DOS PROCESSOS
Segundo Tseng et al. (1999), o Mapeamento de Processos deve ser apresentado sob a forma de uma linguagem gráfica que permita: expor os detalhes do processo de modo gradual e controlado; descrever o processo com precisão; focar a atenção nas interfaces do mapa do processo; e fornecer uma análise de processos consistente com o vocabulário do projeto.
O mapeamento dos processos busca informações para conhecimento do mesmo, procurando descrever e classificar o que cada um desempenhará. A obtenção desses dados faz-se necessária, deve ser documentado exatamente do de acordo como é executado, detalhando os subprocessos e suas atividades. 
De acordo com Oliveira et al. (2012) e Pinho et al. (2006), quando se conhece o processo melhora a percepção das falhas, tendo em vista que o entendimento do desenvolvimento das atividades do processo dá a empresa uma compreensão mais clara das tarefas executadas no negócio. Para tanto, recomenda-se a técnica de Mapeamento de Processos (OLIVEIRA et al, 2012; HUNT, 1996).
2. Failure Mode and Effects Analysis (FMEA)
De acordo com Sharma et al (2005), o FMEA é uma abordagem estruturada, de baixo para cima, que começa com os potenciais modos de falha conhecidos em um nível e investiga o efeito sobre o próximo nível/ subsistema, deste modo, uma análise FMEA completa de um sistema, muitas vezes se estende por todos os níveis na hierarquia, sempre se dá de baixo para cima.
O método Failure Mode and Effect Analysis avalia processos em busca de uma falha, a qual é reconhecida através de causas ou efeitos da mesma. Pode ser aplicada em ações novas e já existentes para prevenir ou identificar erros que possam comprometer a qualidade, 
Uma das principais vantagens da Análise de Modos de Falhas e Efeitos é a investigação dos possíveis erros de forma sistematizada, o que permite a descoberta eficiente, podendo ser aplicado nos mais diversos processos, devido à sua capacidade descritiva e específica em busca do melhor resultado. Algumas empresas podem exigir a documentação de FMEA como garantia de qualidade e confiança do produto e/ou serviço a ser adquirido.
Todo essa análise deve ser rica em dados históricos, informações e revisões que possam contribuir para ações de melhoria contínua. Por isso, o ideal é registrar, de modo analítica, toda a revisão. Ter um esquema organizado também ajuda a criar um padrão de etapas e garantir a excelência do relatório.
A Prioridade de Risco (RPN) é uma medida do risco do processo, e é utilizada neste trabalho para priorizar as ocorrências dos acidentes em cada processo. De acordo com Hoseynabadi et al (2010), nos casos em que as NPR’s apresentam índices alto, a equipe deve concentrar seus esforços na redução dos riscos calculados através de ações corretivas. Neste sentido, deve-se consultar os quadros de índice de severidade, ocorrência e detecção do QS 9000 para se calcular o NPR. 
A FMEA neste artigo será utilizada a partir dos acidentes, ou seja, do efeito, sendo assim os modos de falhas não são elencados, e sim, as causas básicas de que culminou na falha, para esta pesquisa falhas são iguais a acidentes do trabalho com e sem afastamento.

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