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9-Gerência de Riscos

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29/01/2022 19:21 Exercícios - Gerência de Riscos - Análises de risco
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/gerencia-de-riscos-pos/gerencia-de-riscos-analises-de-risco/explicacao/1 1/6
Gerência de Riscos - Pós / Gerência de Riscos - Análises de risco
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CONTEXTUALIZAÇÃO
Diante de um cenário nacional preocupante, onde a estimativa média é que, a cada cinquenta
e nove segundos, um trabalhador sofre um acidente de trabalho e, a cada três horas e trinta
oito minutos, um trabalhador perde a vida em virtude do trabalho, é de extrema importância e
relevância que a Gestão de Riscos de Segurança do Trabalho se torne uma rotina dentro das
organizações.
Os dias de trabalho perdidos com afastamentos previdenciários acidentários e os gastos da
previdência social com benefícios acidentários crescem assustadoramente. Segundo o obser-
vatório digital de saúde e segurança do trabalho, no período de 2012 a 2017, mais de 305 mi-
lhões de dias já foram perdidos com afastamentos e mais de 66 bilhões de reais já foram gas-
tos com benefícios acidentários ativos.
Atualmente, observa-se que nos países desenvolvidos, as grandes empresas e muitas peque-
nas e médias se utilizam, com êxito, da gestão de riscos de segurança do trabalho, pois ela
proporciona uma correta proteção dos ativos e do patrimônio dos acionistas, eliminando e/ou
reduzindo, efetivamente, a grande maioria dos riscos ocupacionais.
Portanto, a incorporação de práticas de gestão de segurança no trabalho contribui para a pro-
teção contra os riscos presentes no ambiente laboral, prevenindo e reduzindo os acidentes.
Dessa forma, os trabalhadores, a empresa e a produtividade do país só têm a ganhar. 
 
O QUE A ANÁLISE DE RISCOS CONTEMPLA:
Para que o entendimento da análise de riscos aconteça de forma clara, é interessante que o
entendimento da gestão de riscos seja definido como sendo a elaboração e a implantação de
medidas e procedimentos, técnicos e administrativos, que têm por objetivo prevenir, reduzir e
controlar os riscos bem como manter uma instalação operando dentro de padrões de segu-
rança considerados toleráveis ao longo de sua vida útil.
Considerando que o risco é a possibilidade de ocorrência de um evento (acidente) que pode
causar danos (consequências) a uma empresa, a redução dos riscos pode ser conseguida por
Próxima
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29/01/2022 19:21 Exercícios - Gerência de Riscos - Análises de risco
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meio da implementação de medidas que visem tanto reduzir a possibilidade de ocorrência do
acidente (ações preventivas) como as suas respectivas consequências (ações de proteção).
Os danos podem ser humanos, patrimoniais, financeiros, de imagem, dentre outros.
Ao contrário do perigo, o risco pressupõe uma medição da chance desse evento ocorrer e a
estimativa da sua gravidade. Por exemplo, um terremoto é um perigo. Já a chance de um ter-
remoto ocorrer em determinada localidade e seus impactos é o risco. Se uma localidade pos-
sui prédios adaptados para suportar os tremores da terra, o risco de danos será menor, ainda
que o perigo seja o mesmo.
Uma análise de risco bem elaborada consiste na avaliação da probabilidade de um perigo
acontecer e na mensuração do seu possível impacto e consequente prejuízo para a organiza-
ção. Algumas perguntas importantes devem ser respondidas numa análise de riscos de deter-
minada instalação, tais como:
Quais os riscos presentes no ambiente verificado e o que pode acontecer de errado? Qual a
probabilidade de ocorrência de acidentes devido aos riscos presentes? Quais os efeitos e as
consequências destes acidentes? Como poderiam ser eliminados ou reduzidos estes riscos?
 
COMO REALIZAR A GESTÃO DE RISCOS?
É necessário que todos os colaboradores estejam comprometidos (operadores, supervisores,
técnicos, gerentes, diretores e presidência da organização) para que a gestão e redução de
riscos ocorra, pois, desta forma será possível a formação de hábitos seguros e de uma cultura
de gerenciamento de riscos exercida por todos da organização.
A inspeção de segurança é um método preventivo de extrema importância, que identifica a
possibilidade de eliminação de possíveis acidentes, seja ao patrimônio ou às pessoas. A im-
portância da gestão de risco reflete nos benefícios que ela pode trazer para a empresa, tais
como: a preservação de bens e vidas humanas, manutenção do fluxo produtivo e reputação
da empresa, funcionários motivados, aumento da produção e competitividade, entre outros.
Uma vez elaborada a análise de riscos, a gestão desse processo deverá ocorrer de forma na-
tural. Segundo a norma OHSAS 18001:2007*, a organização deve estabelecer e manter pro-
cedimentos para a contínua identificação de perigos, avaliação de riscos e a implantação de
medidas de controle necessárias.
Assim, toda e qualquer empresa que desenvolva atividades que possam acarretar acidentes
deve estabelecer um melhor gerenciamento de seus riscos, objetivando prover uma sistemá-
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29/01/2022 19:21 Exercícios - Gerência de Riscos - Análises de risco
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tica voltada para o estabelecimento de orientações gerais de gestão, com vistas à prevenção
dos acidentes.
 
O AVANÇO DE LEIS E NORMAS E A CRIAÇÃO DE PROCEDIMENTOS:
Com o passar dos anos as leis concernentes a saúde e segurança do trabalhador têm se tor-
nado cada vez mais rigorosas. Nesse sentido, implantar o gerenciamento de perigos e riscos
visando a proteção do colaborador tornou-se uma obrigação das organizações que queiram
manter-se corretamente diante da legislação e que também compartilham em seu estatuto,
valores ligados à saúde e segurança da sua equipe.
Provavelmente você já deve ter ouvido falar, pelo menos uma vez, algum caso de acidente de
trabalho. As chances desse episódio ter ocorrido em uma obra da construção civil são muito
grandes. Isso porque segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o ramo da
construção civil é o setor onde mais apresenta risco ao trabalhador. Para minimizar casos de
acidentes como esses, a Organização Internacional de Normatização (ISO) traz a norma
OHSAS 18001 focada na Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. Assim como a ISO
9001 e a ISO 14001, essa é mais uma norma passível de certificação, ou seja possibilita às
empresas a aquisição do selo.
Um dos principais requisitos da OHSAS 18001 é o gerenciamento de perigos e riscos que
uma empresa pode proporcionar ao colaborador. A norma estipula a listagem de todas as
ações ou itens da empresa que possam ser classificadas em um destes dois termos. Mas qual
a diferença entre o conceito de perigo e risco?
Discutiremos o significado de Perigo e Risco segundo a OHSAS 18001. Perigo, no requisito 3
da OHSAS 18001:2007, é definido como fonte, situação ou ato com potencial para o dano em
termos de lesões, ferimentos ou danos para a saúde ou uma combinação destes. Ou seja, de
forma simples o termo perigo refere-se a fonte geradora do problema. Alguns exemplos são:
andaime de uma construção, a atividade de carga e descarga de uma transportadora; as lon-
gas escadas na rotina diária de um pintor.
Já a definição de Risco no trabalho, segundo a OHSAS 18001, consiste na Combinação da
Probabilidade da ocorrência de um acontecimento perigoso ou exposição (ões) e da severi-
dade das lesões, ferimentos, ou danos para a saúde, que pode ser causada pelo aconteci-
mento ou pela(s) exposição(ões).
Em linhas gerais, podemos entender o risco como os “efeitos da fonte geradora”. Utilizando-se
dos exemplos citados no item perigo, fica mais fácil compreender o que significa risco. Por
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29/01/2022 19:21 Exercícios - Gerência de Riscos - Análises derisco
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exemplo, se o andaime é o perigo, a queda do colaborador deste espaço, seria classificado
como risco. No caso do pintor, se a escada é o perigo, o acidente com a escada seria denomi-
nado o risco. Portanto, o Perigo é a fonte, situação ou Ato, enquanto o Risco é a probabilidade
X Gravidade.
É importante destacar que muitos empresários vêem a importância da OHSAS 18001 apenas
como um instrumento para evitar acidentes no local de trabalho como a fratura de um braço
ou situações mais graves. No entanto, o gerenciamento de perigos e riscos da OHSAS 18001
pode evitar problemas ou doenças devido às ações repetitivas realizadas ao longo dos anos.
Citamos como exemplo o ato de digitar incorretamente que pode provocar lesões tanto na co-
luna quanto nas mãos. Identificando os perigos e avaliando os riscos gerenciamento de peri-
gos e riscos na saúde e segurança do trabalho.
Para tornar o processo de identificação e avaliação o mais eficaz possível. É necessário que
sejam observados e registrados tanto situações corriqueiras no ambiente de trabalho, quanto
situações emergenciais ou atípicas. Nesse sentido, as operações como um todo da empresa
precisam ser listadas e avaliadas. Recomenda-se que neste processo avaliem-se todas as
fontes de perigos da organização, sobretudo aquelas que poderão proporcionar algum tipo de
risco aos colaboradores ou pessoas presentes no ambiente.
Para compreender melhor a terminologia, as fontes de perigo são todas aquelas fontes que de
alguma maneira apresentem risco ao funcionário ou as outras pessoas presentes no local.
Como explicado no tópico anterior, quando se avalia os processos dos riscos, consequente-
mente serão identificados os perigos, tendo em vista que o perigo é fonte geradora e os riscos
são os efeitos da fonte geradora. Há locais de maior atenção no apontamento de perigo, como
as das fontes de energia. Para cada empresa exigem-se cuidados e atenções específicas de-
vido a singularidade de cada negócio. Uma dica importante é analisar os riscos segundo a se-
veridade e probabilidade de ocorrência. MELHORIA CONTÍNUA DO SISTEMA DE SAÚDE E
SEGURANÇA OCUPACIONAL PERIGOS E RISCOS CONSTRUÇÃO CIVIL
Toda mudança na empresa deve levar em conta o sistema de gestão de Saúde e Segurança
Ocupacional, uma vez que deve ser observado se a mudança poderá apresentar algum pe-
rigo ou risco, segundo o levantamento que já foi realizado com a implementação da OHSAS
18001. Dessa maneira, o processo se tornará cada vez mais eficiente, evitando futuros proble-
mas no SGSSO. Outra forma do aperfeiçoamento contínuo do sistema é a criação de novas
listas de perigos e avaliação de riscos de tempos em tempos, segundo a necessidade dos
processos da organização.
A ideia é que as medidas de proteção se tornem cada vez mais minuciosas e eficientes no
controle dos perigos e riscos no local de trabalho. Como criar o próprio sistema de gerencia-
mento de perigos e riscos? A OHSAS 18001 oferece as diretrizes necessárias para a análise
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29/01/2022 19:21 Exercícios - Gerência de Riscos - Análises de risco
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e levantamento dos perigos e riscos. Portanto, é possível seguir as orientações presentes na
norma para implantar o gerenciamento.
Todavia, os processos são bastantes minuciosos e exigem atenção extra para interpretação
de possíveis ou futuras causas de acidentes. Sendo assim, recomenda-se que o trabalho seja
feito por um profissional habilitado que possua experiência na área.
Uma vez que para a implementação da norma com o objetivo da conquista do selo, exige-se
que cada um dos requisitos da OHSAS 18001 sejam atendidos corretamente. Não apenas
para contar com o sistema de gerenciamento de perigos e riscos, mas para estar em confor-
midade com a ISO e com a legislação em vigor, o acompanhamento de uma consultoria pro-
fissional é imprescindível.
 
 
Atividade Extra
 
O site https://www.venki.com.br/blog/o-que-e-gerenciamento-de-riscos/ tem vários artigos que
falam bem sobre o que é a gerência de riscos. Utilize esse site como padrão para criação de
um texto crítico no qual você demonstra reconhecer a função do processo e como ele se
iniciou.
 
 
Referência Bibliográfica
 
NABUCO, J. Gestão de Risco da Segurança do Trabalhador: Como manter sua indústria
segura. Fortaleza, CE sesi-ce.org.br, 2018.
VIANA, G. Gerenciamento de perigos e riscos na saúde e segurança do trabalho,
Consultoria Online Verde Gaia, Campinas, UNICAMP, 2017.
 Estranhou essa explicação?Próxima
https://www.venki.com.br/blog/o-que-e-gerenciamento-de-riscos/
http://sesi-ce.org.br/
29/01/2022 19:21 Exercícios - Gerência de Riscos - Análises de risco
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/gerencia-de-riscos-pos/gerencia-de-riscos-analises-de-risco/explicacao/1 6/6
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29/01/2022 19:32 Exercícios - Gerência de Riscos - O custo dos riscos
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/gerencia-de-riscos-pos/gerencia-de-riscos-o-custo-dos-riscos-cbf6e5/explic… 1/4
Gerência de Riscos - Pós / Gerência de Riscos - O custo dos riscos
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CONTEXTUALIZAÇÃO
A função do Gerenciamento de Riscos é reduzir perdas e minimizar os seus efeitos. Isso quer
dizer que se assume a existência de perdas em todos os processos industriais, como um fato
perfeitamente natural. Entretanto, por meio de técnicas, basicamente de inspeções e de análi-
ses, procura-se evitar que essas perdas venham a ocorrer com certa frequência, ou reduzir os
efeitos dessas mesmas perdas, limitando-as a valores aceitáveis, ou dentro do perfil estipu-
lado pela empresa em seus orçamentos anuais.
Não existe um método único de Gerenciamento de Riscos, ou uma metodologia padrão.
Costuma-se confrontar os procedimentos em vigor com procedimentos-padrão para aquele
tipo de etapa, analisando as possíveis alterações existentes, através de um amplo conheci-
mento das várias etapas da atividade analisada.
O Gerenciamento de Riscos é um contínuo processo de busca de defeitos, ou de quase-defei-
tos, com vistas à sua prevenção. Esses defeitos são chamados riscos. Risco é uma chance
de perda e provavelmente, o mais importante degrau no processo de identificação e gerencia-
mento das perdas.
Com as informações obtidas por intermédio da aplicação das várias técnicas adotadas no
Gerenciamento de Riscos e o emprego de metodologias específicas pode-se também quantifi-
car riscos. A partir do momento que se qualifica e quantifica um risco tem-se a sua real magni-
tude ou sua expressão matemática. A qualificação é a identificação do tipo de risco ou da qua-
lidade, se é que podemos assim dizer a respeito das características dos eventos que podem
surgir. Trata-se de um risco de incêndio, ou de um risco de explosão, ou de um risco de danos
elétricos, etc.
A quantificação é a determinação do valor da perda, expressa em percentual do valor dos
bens ou em valores absolutos, ou do tamanho do prejuízo a se verificar no futuro. O risco, se
ocorrer, poderá gerar uma perda que irá afetar 48% do patrimônio da indústria. A perda poten-
cial é de cerca de $500,000. Como veremos adiante, tanto o tipo de risco quanto o valor da
perda gerada são bastante importantes para a fixação do custo do risco, ou seja, do valor que
a perda, se ocorrida, pode assumir.
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https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/gerencia-de-riscos-pos/gerencia-de-riscos-o-custo-dos-riscos-cbf6e5
29/01/2022 19:32 Exercícios - Gerência de Riscos - O custo dos riscos
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/gerencia-de-riscos-pos/gerencia-de-riscos-o-custo-dos-riscos-cbf6e5/explic… 2/4
Essa informação é muito importante para a execução de um programa de tratamento do risco.
Em função do custodo risco, que pode vir a ser razoavelmente calculado por processos sim-
ples, consegue-se elaborar um plano de retenção das perdas ou de transferência para uma
Seguradora, por intermédio de um contrato de seguros. Se as perdas são pequenas e a pro-
babilidade de virem a ocorrer é baixa, com toda a certeza pode se tratar de um caso de reten-
ção do risco, ou de um auto seguro.
Por outro lado, se a perda tem características de vir a apresentar danos severos, é o momento
de se pensar em transferi-la, por intermédio da contratação de uma apólice de seguros.
Passaremos a entender que uma transferência de risco não é uma operação isolada. O fato
de se transferir um risco não é um pressuposto de que todas as preocupações da empresa
serão resolvidas, ou todos os prejuízos serão reembolsados, ou as perdas reparadas.
Normalmente existem mecanismos dentro do contrato de seguros que transformam a em-
presa em corresponsável pelas perdas. Ou seja, se um sinistro vier a ocorrer, a empresa terá
que bancar uma parte do mesmo e a seguradora a quem ela transferiu a responsabilidade
será responsável pela diferença.
Esse mecanismo de corresponsabilidade é o que denominamos de franquia ou participação
obrigatória do segurado (POS). Assim, a empresa por não ter condições técnicas de repassar
100% tem que se preparar para evitar as ocorrências dos eventos. Uma das formas de pre-
venção se dá por intermédio da aplicação das técnicas corretas de Gerenciamento de Riscos,
associada à adoção de mecanismos ou de sistemas de prevenção de perdas. No tocante a
esses, destinaremos alguns momentos para tratar desse assunto especificamente.
 
ORIGEM DO GERENCIAMENTO DE RISCOS
A Gerência de Riscos surgiu como técnica nos Estados Unidos, no ano de 1963, com a publi-
cação do livro Risk Management in the Business Enterprise, de Robert Mehr e Bob Hedges.
Seguramente uma das fontes de consulta ou de inspiração dos autores foi um trabalho de
Henry Fayol, divulgado na França em 1916. A origem da Gerência de Riscos é a mesma da
Administração de Empresas, a qual, por sua vez, conduziu os processos de Qualidade e de
Produtividade.
Por ser uma técnica relativamente nova, sua divulgação e adaptação pelos países variou de
acordo com as necessidades de momento, das experiências dos técnicos que a difundiram,
da fase de desenvolvimento pela qual estava passando o país e outros motivos mais.
No Brasil o seu ingresso deu-se na segunda metade da década de 1970, com aplicação vol-
tada especificamente para a área de seguros, com vistas à prevenção de riscos em bens pa-
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29/01/2022 19:32 Exercícios - Gerência de Riscos - O custo dos riscos
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/gerencia-de-riscos-pos/gerencia-de-riscos-o-custo-dos-riscos-cbf6e5/explic… 3/4
trimoniais, segurados pelas empresas do setor.
Desta forma, seus conceitos começaram a se propagar juntamente com os conceitos preven-
cionistas do Mercado Segurador Brasileiro, principalmente no que diz respeito ao risco de in-
cêndio. Porém, com o intercâmbio entre os países e a melhor compreensão da técnica vislum-
brou-se um melhor futuro para a mesma.
Quase ao final da década de 70, com o desenvolvimento da Engenharia de Confiabilidade de
Sistemas, ou a Engenharia de Segurança de Sistemas, alguns conceitos comuns passaram a
se mesclar, dando nova configuração à Gerência de Riscos. Nas aulas a seguir faremos uma
análise de alguns tipos de processos industriais, com destaque para os seus principais riscos
e sugestões de formas ou de maneiras adotadas para o tratamento dos riscos.
Nos deteremos mais no tópico prevenção e combate a incêndios nessas análises, por ser
esse o principal risco das empresas, sem, entretanto, descuidarmos da análise e da exemplifi-
cação de outros riscos. Existem inúmeros eventos que constantemente ameaçam o patrimô-
nio das empresas. Porém, em linhas gerais, dos eventos geradores de danos que incidem em
instalações industriais, tanto no que diz respeito à frequência de ocorrências, como também
no tocante à severidade das perdas, o incêndio é o mais comum.
Na ilustração a seguir apresenta-se um gráfico com os percentuais médios, aplicados aos ris-
cos maiores ou geradores das ocorrências, verificados nos acidentes envolvendo indústrias.
Figura 1 - Gráfico com os percentuais médios, aplicados aos riscos maiores ou geradores das ocorrências
(Navarro, 1999)
Na análise em questão abordaremos desde o conhecimento das características dos agentes
extintores até o seu emprego, sempre com vistas à prevenção e ao controle dos riscos.
Finalmente, cumpre ressaltar que muitas vezes a Gerência de Riscos é confundida com a
Segurança Industrial. Ambas têm caráter preventivo. Entretanto, na Gerência de Riscos pro-
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29/01/2022 19:32 Exercícios - Gerência de Riscos - O custo dos riscos
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/gerencia-de-riscos-pos/gerencia-de-riscos-o-custo-dos-riscos-cbf6e5/explic… 4/4
cura-se tratar o risco sob o prisma matemático de sua ocorrência, quase que para fins de estu-
dos, enquanto que a Segurança Industrial parte direto para as medidas corretivas.
A linha de trabalho que consideramos ideal é aquela que associa os métodos de análise em-
pregados na Gerência de Riscos com os procedimentos da Segurança Industrial.
 
 
Atividade Extra
 
Acesse o site https://vicenzisantiago.com/quer-conhecer-a-evolucao-da-gestao-de-riscos/
onde podemos verificar as relações iniciais para a gerencia de risco, escolha um dos artigos
presentes no site e faça uma resenha crítica do artigo que julgar mais interessante!
 
 
Referência Bibliográfica
 
NAVARRO, A, F. A função e a origem do Gerenciamento de Riscos, Universidade Federal
Fluminense – UFF, Niteroi, RJ, http://www.uff.br 1999.
NABUCO, J. Gestão de Risco da Segurança do Trabalhador: Como manter sua indústria
segura. Fortaleza, CE sesi-ce.org.br, 2018.
VIANA, G. Gerenciamento de perigos e riscos na saúde e segurança do trabalho,
Consultoria Online Verde Gaia, Campinas, UNICAMP, 2017.
 Estranhou essa explicação?
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https://vicenzisantiago.com/quer-conhecer-a-evolucao-da-gestao-de-riscos/
http://http//www.uff.br
http://sesi-ce.org.br/
29/01/2022 19:41 Exercícios - Gerência de Riscos - Tipos de falhas no processo
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/gerencia-de-riscos-pos/gerencia-de-riscos-tipos-de-falhas-no-processo-83… 1/5
Gerência de Riscos - Pós / Gerência de Riscos - Tipos de falhas no …
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CONFIABILIDADE / PROBABILIDADE: CONCEITOS BÁSICOS
Confiabilidade (C): é a probabilidade de um equipamento ou sistema desempenhar satisfatori-
amente suas funções específicas, por um período de tempo determinado.
Probabilidade de falha (P): é a possibilidade de ocorrência de um determinado número de fa-
lhas num período de tempo considerado. A probabilidade de falha, até certa data, é denomi-
nada “não confiabilidade” e é o complemento de C.
Taxas de falhas (λ): é a frequência com que as falhas ocorrem, num certo intervalo de tempo,
e é medida pelo número de falhas para cada hora de operação ou número de operações do
sistema.
Tempo médio entre falhas (TMEF): é o recíproco da taxa de falhas. Próxima
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29/01/2022 19:41 Exercícios - Gerência de Riscos - Tipos de falhas no processo
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/gerencia-de-riscos-pos/gerencia-de-riscos-tipos-de-falhas-no-processo-83… 2/5
TIPOS DE FALHAS
A- Falhas prematuras - Ocorrem durante o período de depuração, devido a deficiências nas
montagens ou a componentes abaixo do padrão, que falham logo após colocados em funcio-
namento. As falhas prematuras não são consideradas na análise de confiabilidade porque se
admite que o equipamento foi depurado e as peças iniciais defeituosas foram substituídas.
Para a maioria dos equipamentos, 200 horas éum período considerado seguro para que haja
depuração.
B- Falhas casuais - São falhas que resultam de causas complexas, incontroláveis e, algumas
vezes, desconhecidas. Ocorrem durante a vida útil do componente ou sistema.
C- Falhas por desgaste - São falhas que ocorrem após o período de vida útil dos componen-
tes. A taxa de falha aumenta rapidamente, nesse período, devido ao tempo e a algumas fa-
lhas casuais.
 
CURVA DA TAXA DE FALHA X TEMPO (“Curva de Banheira”)
Como podemos ver na Figura 1 abaixo temos diferentes comportamentos para falhas depen-
dendo do período da vida útil do produto, equipamento ou processo.
Figura 1 – Curva da Banheira
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29/01/2022 19:41 Exercícios - Gerência de Riscos - Tipos de falhas no processo
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Adaptada de GÁRIOS 2009
CÁLCULO DA CONFIABILIDADE
É dado pela expressão matemática que indica a probabilidade com que os componentes ope-
rarão, sem falhas, num sistema de taxa de falhas constante, até a data t.
Onde: C= Confiabilidade; e= 2,718; λ = taxa de falhas, t= tempo de operação e T=tempo mé-
dio entre falhas.
 
SISTEMA DE COMPONENTES EM SÉRIE
A característica principal do sistema de componentes em série é a de que uma falha de qual-
quer um dos componentes implica na quebra ou paralisação do equipamento ou sistema.
Sejam C1, C2, C3.........Cn, as funções de confiabilidade dos componentes de um equipa-
mento ou sistema:
Figura 2 – Esquema de maquinas ligadas em série
(Adaptada de GÁRIOS 2009)
A confiabilidade C do sistema é dada pela expressão: C= C1. C2. C3.............Cn; que é, tam-
bém, denominada LEI DO PRODUTO DE CONFIABILIDADE. A probabilidade de falha será:
P = 1 – C.
 
SISTEMA DE REDUNDÂNCIA PARALELA
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29/01/2022 19:41 Exercícios - Gerência de Riscos - Tipos de falhas no processo
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Nesse caso, para que haja a paralisação do sistema é necessário que todos os meios ou
componentes do sistema falhem.
Figura 3 – Esquema de máquinas ligadas em paralelo
(Adaptada de GÁRIOS 2009)
Sejam P1, P2, P3.......Pn, as probabilidades de falha dos componentes de um equipamento ou
sistema. A probabilidade de falha do equipamento ou sistema é dada pela fórmula: P = P1,
P2, P3.......Pn; A confiabilidade ou probabilidade de não falhar será: C = 1 – P.
A redundância paralela é uma ferramenta de projeto para aumentar a confiabilidade de um
sistema ou equipamento. Essa ferramenta apresenta, entretanto, algumas desvantagens tais
como: aumento de custo, peso, volume, complexidade, exigindo maior manutenção.
 
 
Atividade Extra
 
Busque um artigo sobre probabilidade de ocorrência de eventos e realize um fichamento téc-
nico do mesmo, indique autores, referências e conclusões.
 
 
Referência Bibliográfica
 
GÁRIOS, M, G. Uma abordagem estrutural sobre gerenciamento de risco no trabalho,
FEAMIG –MG, Belo Horizonte, MG, 2009.
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NAVARRO, A, F. A função e a origem do Gerenciamento de Riscos, Universidade Federal
Fluminense – UFF, Niterói, RJ, http://www.uff.br 1999.
NABUCO, J. Gestão de Risco da Segurança do Trabalhador: Como manter sua indústria
segura. Fortaleza, CE sesi-ce.org.br, 2018.
VIANA, G. Gerenciamento de perigos e riscos na saúde e segurança do trabalho,
Consultoria Online Verde Gaia, Campinas, UNICAMP, 2017.
 Estranhou essa explicação?
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http://www.uff.br/
http://sesi-ce.org.br/
29/01/2022 20:13 Exercícios - Gerência de Riscos - Chances iguais
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Gerência de Riscos - Pós / Gerência de Riscos - Chances iguais
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CONTEXTUALIZAÇÃO
Pode parecer intuitivamente óbvio o significado de probabilidade, mas a palavra tem, de fato,
vários significados. Veremos abaixo, três definições básicas de probabilidade:
 
CHANCES IGUAIS
Uma definição de probabilidade deriva do princípio da chance igual. Se uma situação tem n
chances iguais e efeito mutuamente exclusivo e se nA representa os resultados ou efeitos
para o evento A, a probabilidade P(A) do evento A ocorrer, é:
P(A) = nA/A (1)
 
Essa probabilidade pode ser calculada ou não por intermédio de experiências. O exemplo
usualmente dado é o lance de um dado não viciado, o qual apresenta seis possibilidades
iguais de chances. A probabilidade de tirarmos o número 1 é de 1/6. Outro exemplo é a reti-
rada de 1 bola de dentro de uma caixa contendo 04 bolas brancas e 2 vermelhas. A chance
de retirarmos 1 bola vermelha é dada pela razão 1/3. O princípio das chances iguais também
é aplicado ao 2º caso, porque, apesar da possibilidade de retirar uma bola vermelha e uma
branca ser desigual, a chance de retirar uma bola é igual. Essa definição de probabilidade é
muitas vezes de utilidade limitada na engenharia, principalmente pela dificuldade de definir si-
tuações com chances iguais e mutuamente exclusivas nas aplicações práticas.
 
FREQUÊNCIA RELATIVA – EXPERIMENTAÇÃO
Uma segunda definição de probabilidade é baseada no conceito de frequência relativa. Se
uma experiência é executada n vezes e se o evento A ocorre nA vezes nessas ocasiões, en-
tão a probabilidade P(A) do evento A ocorrer é:
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P(A) = Lim nA/n (2)
 
Essa probabilidade pode somente ser determinada por experiências. Essa definição de proba-
bilidade é uma das mais largamente usadas em engenharia. Em particular, esta é a definição
empregada na estimativa da probabilidade de falha.
 
PROBABILIDADE PESSOAL
Uma terceira condição de probabilidade é a condição de opinião. Ela é uma medida numérica
de confiança na qual uma pessoa tem de que o evento poderá ocorrer. Muitas vezes ela cor-
responde a frequência relativa do evento.
 
ALGUMAS RELAÇÕES DE PROBABILIDADE
Chegou o momento de apresentarmos as ferramentas básicas para o desenvolvimento das
relações de probabilidades. Afinal, é com estas ferramentas que procuramos desvendar os
campos da Engenharia de Confiabilidade.
 
ÁLGEBRA BOOLEANA
Devemos o desenvolvimento de Álgebra Booleana a George Boole, que a criou para aplica-
ção ao estudo da lógica. A mais notável aplicação da lógica booleana, foi na implantação de
sistemas eletrônicos digitais que originaram os computadores eletrônicos (Hardware).
Mas não é só na informática que encontramos aplicação para a Álgebra Booleana.
Atualmente, além de uma infinidade de sistemas eletrônicos e eletromecânicos, a matéria está
sendo empregada nas análises de probabilidade, em estudos que envolvem processos deci-
sórios (Teoria da Decisão) e ou Segurança de Sistemas, principalmente. A principal vantagem
da Álgebra Booleana é a simplificação de sistemas complexos, facilitando o seu entendimento
e favorecendo a sua análise. A aplicação do assunto fica limitada a sistemas ou processos
que puderem assumir dois estados discretos, como por exemplo: Sim ou Não; falso ou verda-
deiro; Positivo ou Negativo; Alto ou Baixo; Zero ou 1 (um). Na matéria é utilizado o sistema bi-
nário como sistema de numeração e uma notação simbólica específica.Próxima
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O sistema binário, como sabemos, é empregado como linguagem de computação e nos pro-
porciona duas condições apenas. (Ø ou 1).
 
NOÇÕES DE CONJUNTOS
Por conjunto entendemos qualquer coleção de objetos, elementos, eventos, símbolos, ideias
ou entidades matemáticas. A totalidade do conjunto é expressa pela unidade e o conjunto va-
zio por zero (Ø).
Devemos lembrar que esses valores não são quantitativos, são apenas símbolos. Utiliza-se
comumente os diagramas de Venn para identificar os conjuntos. Os desenhos que se seguem
representam algumas situações de interações entre conjuntos e o seu significado encontra-se
explícito ao lado.
Figura 1 - Representa a união do conjunto A com o conjunto B, A U B ou A+B
Adaptado de GÁRIOS, 2009
Figura 2 - Representa conjuntos mutuamente exclusivos ou disjuntos
Adaptado de GÁRIOS, 2009
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Figura 3 - Representa a diferença entre os conjuntos A e B
Adaptado de GÁRIOS, 2009
Figura 4 - Representa o complemento de A, também chamado de Ᾱ ou NÃO.A
Adaptado de GÁRIOS, 2009
Figura 5 - Representa a lei distributiva ou seja A(B+C) = AB +AC
Adaptado de GÁRIOS, 2009
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Figura 6 - Representa também a lei distributiva ou seja (A+B).(A+C) = A +BC
Adaptado de GÁRIOS, 2009
Como já foi observado nas explicações anteriores a união e intersecção de conjuntos pode ser
escrita respectivamente, através da notação:
C= A U B = A+B & C= A ÇB = A.B
 
 
Atividade Extra
 
Utilize o site https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/matematica/o-que-e-probabilidade.htm
para entender um pouco mais sobre probabilidade. Faça um resumo contendo o raciocínio
que você conseguiu montar, deixando claro o uso da ferramenta e as melhorias na vida cotidi-
ana das pessoas.
 
 
Referência Bibliográfica
 
GÁRIOS, M, G. Uma abordagem estrutural sobre gerenciamento de risco no trabalho,
FEAMIG –MG, Belo Horizonte, MG, 2009.
NAVARRO, A, F. A função e a origem do Gerenciamento de Riscos, Universidade Federal
Fluminense – UFF, Niterói, RJ, http://www.uff.br 1999.
NABUCO, J. Gestão de Risco da Segurança do Trabalhador: Como manter sua indústria
segura. Fortaleza, CE sesi-ce.org.br, 2018.
VIANA, G. Gerenciamento de perigos e riscos na saúde e segurança do trabalho,
Consultoria Online Verde Gaia, Campinas, UNICAMP, 2017.
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https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/matematica/o-que-e-probabilidade.htm
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29/01/2022 20:38 Exercícios - Gerência de Riscos - Algumas relações de probabilidade
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Gerência de Riscos - Pós / Gerência de Riscos - Algumas relações …
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INTRODUÇÃO
A maioria dos acidentes é devida à falta ou deficiência de algo fundamental na execução das
tarefas diárias. A segurança dos empregados nas áreas de risco é função direta do método de
trabalho que, infelizmente, não tem recebido o carinho, atenção e respeito que merece!
Havendo problema quanto ao método, a segurança sempre falha!... E quando a segurança
falha, os resultados são catastróficos:
- São as mortes;
- São as mutilações físicas e/ou mentais;
- São as perdas materiais;
- São as interrupções brutais do trabalho com toda sorte de prejuízo!
Revisaremos alguns conceitos básicos sobre acidente e segurança. Os conceitos sobre aci-
dente são estudados isoladamente apesar de que, na prática, os acidentes ocorrem sempre
em cadeia.
Eles são classificados em caráter pessoal, material e administrativo. Gerenciar riscos depende
fundamentalmente do claro entendimento desses conceitos.
 
ACIDENTE
Ocorrência não programada que pode produzir danos. É um acontecimento que não preve-
mos ou, se prevemos, não sabemos precisar quando vai acontecer.
Acidentes pessoais: Ocorrência com pessoas. Ex: Queda de pessoa
Acidente Material: Ocorrência com material Ex: Queda de aparelho de medição
Acidente Administrativo: Ocorrência com a empresa Ex: Falência, não programada.Próxima
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ACIDENTE DO TRABALHO
Qualquer evento não programado que interfere negativamente na atividade produtiva e que
tem a cobertura da seguradora.
 
INCIDENTE CRÍTICO:
É uma situação ou condição que se apresenta, mas não manifesta dano. É também chamado
de quase-acidente.
 
DANO
Consequência negativa do acidente. É o produto ou resultado negativo do acidente (prejuízo),
seja dano pessoal, lesão, como ferimento no braço, perturbação mental; dano material, como
dano em aparelho, equipamento, etc; ou dano administrativo, como o prejuízo monetário e o
desemprego em massa.
 
RISCO
Tudo que pode causar acidente, ou seja, que tem potencial ou probabilidade de causar aci-
dente. De um modo geral, os riscos são mais “visíveis” nas tarefas e podem ser controlados.
Por vezes ele está oculto no processo que envolve a realização das tarefas. Podemos desco-
bri-lo preventivamente (através de conhecimento, estudo, pesquisa, testes, etc., o que é sem-
pre difícil) ou corretivamente (após algum acidente). Um exemplo é o defeito de fabricação de
um equipamento. Há riscos que nunca são descobertos. Lembre-se da máxima “os inimigos
ocultos são os mais perigosos!”
 
RISCO PESSOAL
É o homem o maior risco da humanidade! Ele pode causar os mais variados acidentes a qual-
quer instante. Próxima
29/01/2022 20:38 Exercícios - Gerência de Riscos - Algumas relações de probabilidade
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RISCO MATERIAL
Condição insegura é o risco verificado no ambiente, seja em máquinas, equipamentos, ferra-
mentas, a presença (gás tóxico) ou a falta de pessoal treinado em primeiros socorros ou qual-
quer outra coisa no ambiente de trabalho.
 
RISCO ADMINISTRATIVO
A administração, a gerência, a supervisão ou quem os representar diretamente. É o risco mais
crítico da Empresa. Quando o gerente é competente, o trabalho e a segurança funcionam a
contento. Um grande número de acidentes na empresa indica sempre uma supervisão falha
ou inexistente.
 
CAUSA (DE ACIDENTE)
Aquilo que provocou o acidente, que foi responsável por sua ocorrência, que permitiu a trans-
formação do risco em acidente.
Vale ressaltar que a causa só passa a existir após a ocorrência do acidente. A condição inse-
gura (piso escorregadio, por exemplo) é um risco, antes de acontecer o acidente. Após o aci-
dente a condição insegura é a causa do acidente (e continua sendo risco para outros aciden-
tes). A classificação da causa de acidentes é descrita a seguir.
Causa Pessoal: Ato inseguro, como, por exemplo, não seguir o fluxo padronizado das
tarefas.
Causa Material: Condição Insegura, como, por exemplo, o piso escorregadio.
Causa Administrativa: Ato inseguro administrativo, como, por exemplo, a diretriz errada,
uma ordem errada proveniente da chefia, de gerência, de supervisor.
 
ATO INSEGURO
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29/01/2022 20:38 Exercícios - Gerência de Riscos - Algumas relações de probabilidade
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Maneira pela qual, consciente ou inconscientemente, a pessoa física ou jurídica: em primeiro
lugar se expõe ao risco; em segundo lugar expõe as pessoas (físicas ou jurídicas) e outras
coisas ao risco. O ato inseguro (simplesmente) é aquele que é cometido por pessoa física,
como por exemplo, o lançamento de cigarro aceso (pontas) pela janela. O ato inseguro admi-
nistrativo é aquele que é cometido por pessoa jurídica, como, por exemplo, a ordem dada pela
chefia para transportar mercadoria com carga superior à capacidade de um caminhão.
 
CONDIÇÃO INSEGURA, OU CONDIÇÃO AMBIENTE DE INSEGURANÇA
Condição de meio que pode causar ou favorecer a ocorrência de acidentes (risco) ou a condi-
ção do meio que causou ou favoreceu o acidente (causa). A condição insegura antes do aci-
dente é risco e após o acidente é causa.
 
FATOR PESSOAL (DE INSEGURANÇA)
A condição que leva o ser humano a cometer o ato inseguro podendo ser inconsciente ou
consciente, inerente ou não ao ser humano. Alguns exemplos são o medo e a insegurança.
 
EXEMPLOS DE FATORES HUMANOS
Os elementos abaixo são exemplos de fatores humanos que podem causar acidentes ou inci-
dentes em processos.
Incompetência: física (surdez, daltonismo); mental (intelectual ou psíquico); falta de trei-
namento ou treinamento inadequados. Todos nós temos muita competência para algu-
mas coisas e pouca competência para outras.
Irresponsabilidade: omissão, indisciplina, vício (bebida, tóxico, etc.).
Excesso de confiança: o “bom geral''.
Falta de confiança: insegurança, dúvida, medo.
Problemas pessoais: doenças, falta de dinheiro, preocupação, excesso de dinheiro,
fome, doença na família, fadiga. Próxima
29/01/2022 20:38 Exercícios - Gerência de Riscos - Algumas relações de probabilidade
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Incompatibilidade: Com talento, com chefes, com colegas, com a vida. Bom seria se pu-
déssemos ter sempre “o homem certo no lugar certo”.
 
 
Atividade Extra
 
Acesse o site https://segurancatemfuturo.com.br/, onde podemos verificar as relações entre
acidentes, suas causas e formas de evitá-los e fazer uma resenha crítica do artigo que julgar
mais interessante!
 
 
Referência Bibliográfica
 
GÁRIOS, M, G. Uma abordagem estrutural sobre gerenciamento de risco no trabalho,
FEAMIG –MG, Belo Horizonte, MG, 2009.
NAVARRO, A, F. A função e a origem do Gerenciamento de Riscos, Universidade Federal
Fluminense – UFF, Niteroi, RJ, http://www.uff.br 1999.
NABUCO, J. Gestão de Risco da Segurança do Trabalhador: Como manter sua indústria
segura. Fortaleza, CE sesi-ce.org.br, 2018.
VIANA, G. Gerenciamento de perigos e riscos na saúde e segurança do trabalho,
Consultoria Online Verde Gaia, Campinas, UNICAMP, 2017.
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Gerência de Riscos - Pós / Gerência de Riscos - Tipos de riscos
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EXEMPLOS DE ATOS INSEGUROS
Podemos listar vários elementos como atos inseguros, dentre eles alguns nos parecem intuiti-
vos, outros nos parecem menos comuns, mas precisam fazer parte da preocupação do gestor
de segurança e risco. Podemos mencionar alguns atos inseguros, tais como: o não uso ou
uso incorreto de EPI; o lançamento de pontas acesas de cigarro; a ligação de chave (elétrica)
errada; o ato de dirigir sem habilitação; o ato desligar aparelhos sem conhecer ou seguir ins-
truções; fumar em lugar proibido ou com risco de incêndio; o exercício de função administra-
tiva só pelo cargo ou dinheiro (não tendo competência para exercê-la); o ato de emitir qual-
quer diretriz inadequada ou errada (chefia); fazer os empregados de cobaias, testando teorias
utilizadas em outras civilizações, sem competência e conhecimento profundo do assunto e
sem visão para medir consequências futuras; usar o cargo ou a função para impor ideias não
aceitas pela totalidade dos empregados.
 
EXEMPLOS DE CONDIÇÕES INSEGURAS
A condição insegura pode ocorrer com qualquer funcionário desde o operador de chão de fá-
brica até a alta gerência da empresa. Dentre essas condições, podemos citar: piso defeituoso,
escorregadio, com óleo; ambiente com produtos nocivos à saúde; ambiente com temperaturas
extremas; ambiente mal iluminado; ambiente mal ventilado; materiais mal posicionados (sem
arranjo físico); ferramentas e máquinas perigosas ou defeituosas; substâncias químicas e ou-
tros materiais no ar respirável; equipamentos energizados sem proteção e controle; falta de
condições essenciais à realização do trabalho.
 
SEGURANÇA
Podemos dividir o estudo de segurança em alguns tópicos fundamentais, com essa estrutura-
ção reduzimos a possibilidade de confusão ou erros na criação de uma linha logica de
raciocínio.
 
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SEGURANÇA GERAL
É a garantia de um estado de bem-estar físico e mental traduzido por saúde, paz e harmonia.
 
SEGURANÇA DO TRABALHO
É a garantia de um estado satisfatório de bem-estar físico e mental do empregado, no trabalho
para a empresa e, se possível, fora do ambiente dela (em viagem de trabalho, no lar, no lazer,
etc.).
 
SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
É a parte do planejamento, organização, controle e execução do trabalho, que objetiva reduzir
permanentemente as probabilidades de ocorrência de acidentes (parte de administração com
objetivo de reduzir permanentemente os riscos).
 
LINHA DE ATUAÇÃO PARA ATINGIR A SEGURANÇA
1º) Administração correta (consciente), com pessoas capazes, planejamento, organização e
métodos eficazes e eficientes, com supervisão atuante (consciente).
Que acredite em segurança (e no trabalho); que apoie a segurança (e o trabalho).
2º) Conscientização dos empregados (e patrões) quanto à segurança no trabalho, pois como
diz a máxima “quando a pessoa acredita naquilo que faz, ela se torna mais produtiva e feliz”.
3º) Atuação na área de risco: identificação de riscos, eliminação de riscos, controle de riscos,
proteção do trabalhador (EPC, EPI, Layout, etc.).
4º) Atendimento de acidentados: com os primeiros socorros médico-hospitalares, psicológicos,
sociais.
 
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COMO FAZER SEGURANÇA NA ÁREA DE RISCO:
1º) Com prevenção: inspeção de segurança, análise de risco, métodos de Trabalho.
2º) Com correção: investigação de acidente e análise de acidentes
 
TIPOS DE RISCOS:
A criação de um conceito de tipos de riscos presentes no processo demonstra de maneira
clara como os gestores se preocupam com a prevenção desses riscos e como é relevante
essa gestão cuidadosa.
 
CONSTANTES
São aqueles que mantêm suas características de identificaçãoinalteráveis em todos os perío-
dos determinados, como, por exemplo, equipamentos fixos, máquinas de serrar, etc.
 
VARIÁVEIS
São aqueles que apresentam alterações substanciais por influência de fatores exógenos (que
estão à superfície). Alguns exemplos são: incêndios de bosques, de acordo com a estação do
ano, bem como acidentes de trânsito, de acordo com faixa de período.
 
PROGRESSIVOS
São aqueles que apresentam maior potencialidade na medida que transcorre o tempo, como,
por exemplo, o risco de morte, o qual aumenta com a idade.
 
NATUREZA DOS RISCOS:
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29/01/2022 21:47 Exercícios - Gerência de Riscos - Tipos de riscos
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De onde podem se originar e como podem ser trabalhados os tipos de risco existentes.
 
ESTÁTICOS (PUROS)
Aqueles que causam somente prejuízos caso ocorram eventos associados.
 
DINÂMICOS (IMPUROS/ESPECULATIVOS)
Aqueles que podem produzir lucros como prejuízos, na hipótese da ocorrência de eventos
relacionados.
Figura 1 - Mapa dos riscos estáticos presentes em uma empresa
Adaptado de GÁRIOS, 2009
Figura 2 - Mapa dos riscos dinâmicos presentes em uma empresa
Adaptado de GÁRIOS, 2009
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RISCO x DANO x PERIGO
Podemos definir o RISCO como uma ou mais condições de uma variável, com potencial ne-
cessário para causar danos. Já quando partimos para a definição de DANO costumamos ca-
racterizar como a severidade da lesão, perda física, funcional ou econômica, que pode ocor-
rer, caso o controle sobre um risco seja perdido. Já o PERIGO é expresso como uma exposi-
ção a um risco, que favorece a sua materialização em danos.
 
 
Atividade Extra
 
No site https://www.segurancadotrabalho.ufv.br/analise-preliminar-de-riscos/ existem algumas
análises preliminares de risco. Escolha um exemplo e faça um texto narrando seu entendi-
mento sobre a mesma.
 
 
Referência Bibliográfica
 
GÁRIOS, M, G. Uma abordagem estrutural sobre gerenciamento de risco no trabalho,
FEAMIG –MG, Belo Horizonte, MG, 2009.
NAVARRO, A, F. A função e a origem do Gerenciamento de Riscos, Universidade Federal
Fluminense – UFF, Niterói, RJ, http://www.uff.br 1999.
NABUCO, J. Gestão de Risco da Segurança do Trabalhador: Como manter sua indústria
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Gerência de Riscos - Pós / Gerência de Riscos - Função empresari…
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AS INEVITÁVEIS LEIS DE MURPHY
Qualquer operação pode ser feita de forma errada, não interessa o quanto essa possibilidade
seja remota, ela algum dia vai ser feita desse modo. Não importa o quanto é difícil danificar
um equipamento, alguém o fará de algum jeito. Se algo pode falhar, esta falha deve ser espe-
rada para ocorrer no momento mais inoportuno e com o máximo dano. Mesmo na execução
da mais perigosa e complicada operação, as instruções poderão ser ignoradas.
 
FUNÇÃO EMPRESARIAL DE SEGURANÇA
Porque devemos evitar a ocorrência de acidentes? Para manter a continuidade operacional de
processos, para preservar a integridade física e mental de nossos trabalhadores e para garan-
tir a salubridade e a segurança do público de uma forma geral.
Quais as principais consequências de se manter o ambiente empresarial livres de acidentes?
Garante maior racionalização do trabalho, gera bons aumentos na produtividade e leva a uma
dramática redução nos custos de processo.
 
DISTRIBUIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES
Conforme podemos ver na figura 1, os setores de engenharia e segurança do trabalho das
empresas devem ficar de olho em todos e qualquer desvio de processo que venha a ocorrer
nas áreas técnicas que incluem a produção, a construção, a manutenção, os serviços de
apoio e ETC. Obter essas informações é fundamental para a melhora do processo e, em se-
guida, os processos de vigilância e treinamento aplicados visam manter a segurança atingida
e ampliar a mesma através da conscientização dos profissionais envolvidos com o processo.
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29/01/2022 22:09 Exercícios - Gerência de Riscos - Função empresarial de segurança
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Figura 1 – Determinação de ações coerentes para melhoria dos parâmetros de segurança em processos
Adaptado de GÁRIOS 2009
Podemos ver na figura 2 que o processo de prevenção passa por vários sistemas de análise.
A relação entre o risco e a prevenção prevê ações de precaução que evitam acidentes de
forma inteligente e menos custosa. Entretanto, a análise probabilística dos acidentes já ocorri-
dos pode ajudar os modelos de precaução, tornando evitáveis futuras ocorrências dos mes-
mos acidentes.
Figura 2 – Análise Probabilística/estatística define o que fazer e o que evitar
Adaptado de GÁRIOS 2009
A figura 3 nos mostra que os índices mais altos de segurança estão intimamente relacionados
com custos com perdas e que gastos efetivos com modelos de segurança podem gerar um
ponto de equilíbrio entre os gastos com perdas e os gastos com segurança, impedindo, assim,
desperdícios do processo com incidentes e acidentes.
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29/01/2022 22:09 Exercícios - Gerência de Riscos - Função empresarial de segurança
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Figura 3 – Análise de gastos com segurança x gastos com perdas
Adaptado de GÁRIOS 2009
GERÊNCIA DE RISCOS
O conceito de Gerência de Riscos é: “Conjunto de procedimentos que visam proteger a em-
presa das consequências de eventos aleatórios que possam reduzir sua rentabilidade, sob
forma de danos físicos, financeiros ou responsabilidades para com terceiros”.
A finalidade da Gerência de Riscos é prevenir todos os fatos negativos, que distorcem um pro-
cesso de trabalho, impedindo que se cumpra o programado, e que podem provocar danos
e/ou perdas às pessoas e aos elementos materiais.
O processo de gerência de riscos é composto de um passo a passo que direciona a tomada
de decisão, facilitando como os gestores localizam e eliminam o risco (remetendo às etapas
de identificação, análise, avaliação e tratamento de riscos),
 
PREVENÇÃO: ELIMINAÇÃO, REDUÇÃO
Toda gestão de risco é composta por um processo de prevenção sob sua ocorrência, proces-
sos de eliminação possível dos atos e condições inseguras e, caso seja inviável a solução, a
redução ou mitigação dos fatores com responsabilidade.
 
FINANCIAMENTO: REDUÇÃO (AUTO ADOÇÃO, AUTO SEGURO) e TRANSFERÊNCIA
(SEM SEGURO; POR SEGURO).
Podemos ver na figura 4 que três componentes serão de extrema importância para a gerência
de risco em uma operação produtiva: a análise de riscos, processo através do qual serão le-
vantadas as possibilidades de ocorrerem falhas ou problemas em todas as áreas da firma e a
tomada de ações para evitar tais falhas;a Engenharia de prevenção e controle de perdas, pro-
cesso que vai acompanhar as atividades de projeto para executar ações de extirpação e con-
trole de riscos ainda na prancheta dos processos e máquinas, além da correta indicação do
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29/01/2022 22:09 Exercícios - Gerência de Riscos - Função empresarial de segurança
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uso de EPIs e EPCs (esse processo também criará uma rotina periódica de inspeção dos pro-
cessos fabris, na tentativa de redução máxima dos possíveis riscos a funcionários e sistemas);
e, por fim, a adoção de seguros que visam cobrir o que não podemos preservar de outras for-
mas, afinal, imprevistos acontecem.
Figura 4 – Itens componentes do gerenciamento de risco
Adaptado de GÁRIOS 2009
 
 
Atividade Extra
 
Leia o artigo https://wandersonmonteiro.wordpress.com/2017/03/10/%E2%AD%95-tic-tecnica-
de-incidentes-criticos/ e faça um vídeo curto explicando o que é e para que serve a técnica de
incidentes críticos.
 
 
Referência Bibliográfica
 
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https://wandersonmonteiro.wordpress.com/2017/03/10/%E2%AD%95-tic-tecnica-de-incidentes-criticos/
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GÁRIOS, M, G. Uma abordagem estrutural sobre gerenciamento de risco no trabalho,
FEAMIG –MG, Belo Horizonte, MG, 2009.
NAVARRO, A, F. A função e a origem do Gerenciamento de Riscos, Universidade Federal
Fluminense – UFF, Niteroi, RJ, http://www.uff.br 1999.
NABUCO, J. Gestão de Risco da Segurança do Trabalhador: Como manter sua indústria
segura. Fortaleza, CE sesi-ce.org.br, 2018.
VIANA, G. Gerenciamento de perigos e riscos na saúde e segurança do trabalho,
Consultoria Online Verde Gaia, Campinas, UNICAMP, 2017.
 Estranhou essa explicação?
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http://www.uff.br/
http://sesi-ce.org.br/
30/01/2022 11:13 Exercícios - Gerência de Riscos - Responsabilidade da gerência de riscos
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Gerência de Riscos - Pós / Gerência de Riscos - Responsabilidade …
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PROCESSO DE DECISÃO NA GERÊNCIA DE RISCOS
O processo de decisão na gerência de risco tem uma cartilha que deve ser seguida como
forma mais simples e eficaz de pautar tal gerenciamento e tomada de decisão. Tais passos
são sequenciados em: determinar a grandeza do risco, avaliar o risco, desenvolver alternati-
vas para tratar o risco, selecionar a melhor alternativa de controle (justifique) e aplicar medidas
de controle
 
RESPONSABILIDADES DA GERÊNCIA DE RISCOS
Os itens que são de foco e responsabilidade da equipe de gerenciamento de risco devem ser
muito claros e objetivos, não faltando nenhum dos elementos que devem estar presentes, são
eles: identificação dos riscos, classificação dos riscos, avaliação dos riscos, geração, atualiza-
ção e arquivamento de dados estatísticos e relatórios, estabelecimento de uma política de ris-
cos, cooperação e busca da cooperação de todos os departamentos da empresa.
 
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
Dentre os itens necessários para uma provável identificação de riscos, alguns são elementos
fundamentais e necessários para a correta relação de riscos possíveis. Consistem em ele-
mentos fundamentais nessa descrição: questionários (CHECKLISTS), inspeção de segu-
rança, fluxogramas, técnica de incidentes críticos, análise preliminar de riscos, investigação de
acidentes, entre outras técnicas.
 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
A classificação de risco leva em consideração alguns elementos de extrema relevância para
nosso processo de compreensão dos mesmos. Com essa divisão fica mais simples julgar o
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risco e evitá-lo. São elas: sobre propriedades; pessoais; de responsabilidade civil; sobre venda
e/ou comercialização; financeiros; sobre produção e/ou operação; ao meio ambiente.
 
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Existem várias ferramentas para ajudar no processo de avaliação dos riscos presentes em um
processo industrial, dentre elas enumeramos as mais aplicadas e importantes para indústria
atual: dano máximo provável (DMP); probabilidade de ocorrências do evento gerador do dano
(PO); nível de exposição ao risco (classes de prioridades); eficiência das medidas de controle
do risco; custo das medidas e controle do risco
 
ASPECTOS DA GERÊNCIA DE RISCOS
Figura 1 – Passo a Passo do modelo de previsão
Adaptado de GÁRIOS, 2009
Como podemos ver na figura 1, o processo de previsão de riscos se divide em determinístico
e probabilístico. É muito simples entender a diferença no processo determinístico, trabalhamos
com um planejamento operacional, que permite que o processo rode no seu dia a dia, e são
feitas e respondidas perguntas como: O que fazer? Como fazer? Onde fazer? Por que fazer?
Para quem fazer? Em quanto tempo? Quem faz e quanto custará fazer?
Já no planejamento probabilístico, trabalhamos com um planejamento prevencionista, anco-
rado em previsões de futuro que define aspectos muito relevantes, como, por exemplo, o que
pode sair errado? Ou o que pode não dar tão certo assim? Como solucionar isso antes que
aconteça? Existe forma melhor de fazer? Preciso de um sistema de backup?
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30/01/2022 11:13 Exercícios - Gerência de Riscos - Responsabilidade da gerência de riscos
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INOVAÇÃO – CRIATIVIDADE
Cada vez mais aparecem novas tecnologias para prever falhas de sistemas de forma anteci-
pada, reduzindo custos de processo e tornando as linhas mais confiáveis.
 
RESPONSABILIDADE
Disciplina ou Punição, nesse ponto devemos decidir, nossos funcionários que cometem falhas
ou geram falhas como devemos tratá-los?
 
PROCEDIMENTOS
Como podemos ver na figura 2, temos um procedimento de inspeção de segurança sólido e
estruturado para nos guiar quanto aos processos de tomada de decisão. Toda inspeção de se-
gurança se inicia com um processo claro de observação que pode ser simples ou rigoroso.
Essa inspeção analisa o ambiente de trabalho e sua relação com as pessoas, os materiais
usados e a estrutura organizacional. O próximo passo é a identificação dos riscos, o que vem
acompanhado da tentativa de propor medidas preventivas. É fato que tais ações fortalecem
na equipe o sentimento do espírito protetivo, que deve imperar na organização.
Figura 2 – Processo de inspeção de segurança
Adaptado de GÁRIOS, 2009
Outra questão muito pertinente é a participação da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes) nos processos de segurança, principalmente na elaboração de medidas como se-
mana de segurança e palestras educativas. Através dessas medidas, é comum vermos funci-
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30/01/2022 11:13 Exercícios - Gerência de Riscos - Responsabilidade da gerência de riscos
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onários cada vez mais interessados no seu bem-estar físico e mental, utilizando de práticas
laborais mais corretas e de procedimentos de trabalho mais seguros.
 
PASSO A PASSO DA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Nesse momento é importante elaborar um passo a passo que descreva como deve ser dada a
elaboração do processo de inspeção de segurança, indicando o que precisamos saber, de
quem deve virtais informações e como deve ser feito esse processo de inquérito.
 
O QUE INSPECIONAR?
Sistemas Estáticos (Materiais, equipamentos, ferramentas, antes do uso);
Sistemas Dinâmicos (Atividades com os recursos necessários).
 
COMO INSPECIONAR?
Guia de Inspeção, Manuais de Segurança, Manuais de análise de Riscos.
 
QUEM INSPECIONAR?
Todos envolvidos direta ou indiretamente na tarefa, mantendo certos critérios.
 
ONDE INSPECIONAR?
Estabelecer programação de locais a serem inspecionados.
 
TIPOS DE INSPEÇÃO
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30/01/2022 11:13 Exercícios - Gerência de Riscos - Responsabilidade da gerência de riscos
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Em relação aos tipos de inspeção realizadas em processos industriais, é importante sabermos
quem inspeciona, porque e quando as inspeções são feitas. Nesse sentido, temos os tipos de
inspeção descritos abaixo.
�� OFICIAL: uma inspeção oficial pode ser realizada por agentes de órgãos oficiais, como o
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), IBAMA ou Órgãos Ambientais Estaduais, a
Vigilância Sanitária, a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) ou, ainda, o corpo de bom-
beiros, além das próprias empresas de seguro.
�� EVENTUAL: este tipo de inspeção não tem local ou período predeterminado. Pode ser
executada por vários técnicos e tem como objetivo controlar problemas importantes que
surgem nos diversos setores da empresa.
�� ESPECIAL: por último, as inspeções especiais são realizadas em casos específicos ou
excepcionais. Isso porque normalmente são mais minuciosas e técnicas, com necessi-
dade de profissionais, equipamentos e aparelhos especiais.
�� GERAL: Observação “simples” de uma determinada área ou áreas de trabalho, instala-
ções e atividades.
�� PARCIAL: Observação rigorosa de uma área específica de trabalho ou de uma única ati-
vidade com os recursos necessários para executá-la.
 
RESPONSABILIDADES:
Quanto à questão da responsabilidade, é relevante indicar quais entes ou órgão governamen-
tais, especializados ou pertencentes a empresa precisam estar envolvidos no processo de ins-
peção, identificando, assim, as responsabilidade pela execução. São eles: órgãos governa-
mentais do trabalho ou securitários, órgãos especializados internos ou exteriores à empresa,
chefes, supervisores, encarregados empreiteiros, engenheiros de segurança, médicos do tra-
balho, membros da CIPA, técnico de Segurança do Trabalho, engenheiros, encarregados, em-
pregados que executam diretamente a tarefa, supervisores.
 
 
Atividade Extra
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30/01/2022 11:13 Exercícios - Gerência de Riscos - Responsabilidade da gerência de riscos
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Sobre a natureza do risco e os processos de risco especulativo temos um bom material para
leitura complementar no site https://www.dicionariofinanceiro.com/analise-de-risco/ , escolha
um dos artigos publicados nesse site sobre o assunto e faça uma resenha crítica do mesmo.
 
 
Referência Bibliográfica
 
GÁRIOS, M, G. Uma abordagem estrutural sobre gerenciamento de risco no trabalho,
FEAMIG –MG, Belo Horizonte, MG, 2009.
NAVARRO, A, F. A função e a origem do Gerenciamento de Riscos, Universidade Federal
Fluminense – UFF, Niteroi, RJ, http://www.uff.br 1999.
NABUCO, J. Gestão de Risco da Segurança do Trabalhador: Como manter sua indústria
segura. Fortaleza, CE sesi-ce.org.br, 2018.
VIANA, G. Gerenciamento de perigos e riscos na saúde e segurança do trabalho,
Consultoria Online Verde Gaia, Campinas, UNICAMP, 2017.
 Estranhou essa explicação?
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https://www.dicionariofinanceiro.com/analise-de-risco/
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30/01/2022 11:23 Exercícios - Gerência de Riscos - Análise de riscos e métodos de trabalho
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ANÁLISE DE RISCOS (INCLUSIVE OS OCULTOS NO PROCESSO)
Para a identificação de riscos ou falhas devemos ser capazes de responder às seguintes per-
guntas: O que é feito? É necessário? Quem é o responsável? Quem executa? Onde é reali-
zada a tarefa? Quando é (será) realizada? Como é feita? O que está errado? Qual a probabili-
dade de sair errado? Qual a consequência de sair errado?
São itens importantes a serem destacados:
Mudanças: Definição (padronização) de métodos de trabalho (procedimentos, normas e
orientações para controle e proteção).
Providências: Por em prática métodos de trabalho; conscientizar empregados quanto ao
uso; acompanhar/avaliar o emprego dos métodos adotados.
 
ANÁLISE DE RISCOS E MÉTODOS DE TRABALHO (PADRONIZAÇÃO)
Para uma correta análise de riscos e método de trabalho, precisamos saber primeiramente o
que é um processo de risco, o que é uma tarefa, quais são os seus riscos e como organizar
uma atividade para otimizar a análise do processo.
O processo consiste num conjunto de tarefas que visam atingir um objetivo. Alguns exemplos
são a manutenção de iluminação pública, faturamento, compras e vendas.
A tarefa constitui cada uma das partes distintas que compõem o processo. Alguns exemplos
são a substituição de lâmpadas, a medição de obras executadas e a coleta de preços.
A atividade, por sua vez, corresponde ao conjunto de ações necessárias à execução da ta-
refa. Alguns exemplos são: retirar escada do veículo, medir as obras, consultar terminal
online.
 
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30/01/2022 11:23 Exercícios - Gerência de Riscos - Análise de riscos e métodos de trabalho
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ANÁLISE DE RISCO
É a procura, investigação, pesquisa, estudo e reconhecimento de riscos existentes nas opera-
ções, tarefas ou serviços (de modo detalhado e organizado), para posterior eliminação, con-
trole de riscos e proteção do trabalhador.
 
SEQUÊNCIA PARA ANÁLISE DE RISCO (OU FALHAS)
A sequência para análise de risco é: decompor o serviço em tarefas; decompor com tarefa em
atividade; evidenciar os riscos para cada atividade; propor medidas visando à eliminação ou
ao controle de riscos e a proteção do trabalhador para cada operação.
 
COMO FAZER (CONDUZIR) A ANÁLISE DE RISCO OU ANÁLISE DO TRABALHO
Começando pela observação das tarefas, é preciso: escolher empregados qualificados para
observar e registrar (pelo menos dois, em épocas diferentes, se possível); observar as tarefas
e também aos empregados; não interferir na realização das tarefas (na 1ª observação); discu-
tir as tarefas com os executantes (após 1ª observação); pedir a repetição de operações que
deixem dúvidas (se possível); verificar a eficiência e deficiência da tarefa. Além disso, é neces-
sário: identificar os riscos de acidentes e as deficiências, bem como chegar a um consenso
(entre os observadores); emitir parecer global e enviá-lo à chefia; emitir orientações, procedi-
mentos e normas de serviço, sem fugir da realidade (chefias).
Depois, por meio da discussão em grupo, deve-se escolher empregados qualificados (os en-
carregados, executantes e aqueles que tenham maior conhecimento prático e teórico não po-
dem faltar) e escolher um para conduzir a discussão. Cada participante deverá, pessoalmente,
sem censura, desmembrar processos, tarefas e atividades, identificando os riscos ou deficiên-
cias dos mesmos, para em seguida propor a eliminação e controle de riscos (ou deficiências)
das tarefas e a proteção dos empregados. Posteriormente, deve-se formar grupos de discus-
são e repetir os itens acima, evitando-se abstrações sem sentido prático, e ressaltandoque
cada grupo tenha um representante. Depois é necessário formar novos grupos (com o repre-
sentante de cada grupo final de discussão e repetir outra vez os mesmos itens chegando ao
consenso final), bem como emitir parecer geral (global) com orientações e procedimentos
escritos.
Finalmente, chega-se à mentalização (análise mental). Na realização dos vários serviços exis-
tentes na empresa, os empregados deparam-se algumas vezes, com situações novas, sem
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30/01/2022 11:23 Exercícios - Gerência de Riscos - Análise de riscos e métodos de trabalho
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nenhuma orientação verbal ou por escrito. A execução das tarefas, em tais casos, vai depen-
der do conhecimento, da vivência e prática do encarregado e sua equipe. A situação deve ser
estudada e analisada minuciosamente pelo encarregado e sua equipe, chegando a uma defi-
nição concreta, sem deixar dúvidas.
 
ANÁLISE MENTAL
É um estudo que cada funcionário faz sobre sua atividade de forma mental, junto de seu
grupo de trabalho, a fim de compreender os riscos presentes na atividade e otimizar o pro-
cesso de redução de riscos. Envolve o desmembramento mental da tarefa em atividades; dis-
cussão com a equipe; a escolha da sequência certa ou da melhor sequência; a identificação
dos riscos ou deficiências existentes; a eliminação e o controle dos riscos ou deficiências exis-
tentes; o uso correto dos EPI’s, EPC’s, assim como das ferramentas e dos materiais necessá-
rios à execução da tarefa. Só deve ser executada a tarefa quando houver o perfeito conheci-
mento de que ela pode ser realizada sem acidentes ou falhas e, portanto, com eficácia e
eficiência.
 
ANÁLISE MENTAL INDIVIDUAL
É um estudo que cada funcionário faz sobre sua atividade de forma a poder mentalmente, in-
dividualmente, compreender os riscos presentes na atividade e otimizar o processo de redu-
ção de riscos. Envolve o desmembramento mental da tarefa em atividades; a escolha da
sequência certa ou a melhor sequência; a identificação dos riscos e deficiências existentes; a
eliminação e o controle dos riscos e deficiências existentes; o uso correto dos EPI’s, EPC’s,
ferramentas e materiais necessários à execução da tarefa.
 
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTE
É a pesquisa dos fatos que envolvem um acidente e suas respectivas análises, visando apri-
morar a Segurança do Trabalho.
Seu objetivo é estabelecer critérios para investigação de acidentes, que orientem de maneira
eficaz a busca de causas, a apuração de responsabilidades e adoção de recomendações pre-
ventivas (controles).
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30/01/2022 11:23 Exercícios - Gerência de Riscos - Análise de riscos e métodos de trabalho
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TIPOS DE ACIDENTES
É necessário entender os principais tipos de acidente para poder organizar como proteger os
eventuais envolvidos. São tipos de acidente: o acidente com vítima; o acidente sem vítima; o
acidente de trajeto; o acidente com terceiros; e o acidente com empreiteiros.
 
CONCEITUAÇÃO DOS ACIDENTES
O que pode ser classificado como acidente? Para gerenciar riscos é imperativo que saibamos
claramente o que é e o que não é acidente. O acidente com vítima é aquele que causa lesão
pessoal, resultando ou não em danos ao patrimônio da Empresa. O acidente sem vítima é
aquele que não causa lesão pessoal, resultando ou não em danos ao patrimônio da empresa.
O acidente de trajeto corresponde ao sofrido pelo empregado no percurso da residência para
o trabalho, ou deste para aquela. O acidente com terceiros ou empreiteiros constituem os
eventos ocorridos com pessoas que não pertencem ao quadro de empregados da empresa, e
nem de firmas contratadas.
 
 
Atividade Extra
 
O site https://portogente.com.br/portopedia/84261-sistemas-e-subsistemas fala muito bem so-
bre os conceitos de sistema e subsistema. Leia o artigo publicado nele e traga esse conceito
para dentro da segurança e gestão de risco montando um raciocínio completo e estruturado.
 
 
Referência Bibliográfica
 
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https://portogente.com.br/portopedia/84261-sistemas-e-subsistemas
30/01/2022 11:23 Exercícios - Gerência de Riscos - Análise de riscos e métodos de trabalho
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GÁRIOS, M, G. Uma abordagem estrutural sobre gerenciamento de risco no trabalho,
FEAMIG –MG, Belo Horizonte, MG, 2009.
NAVARRO, A, F. A função e a origem do Gerenciamento de Riscos, Universidade Federal
Fluminense – UFF, Niteroi, RJ, http://www.uff.br 1999.
NABUCO, J. Gestão de Risco da Segurança do Trabalhador: Como manter sua indústria
segura. Fortaleza, CE sesi-ce.org.br, 2018.
VIANA, G. Gerenciamento de perigos e riscos na saúde e segurança do trabalho,
Consultoria Online Verde Gaia, Campinas, UNICAMP, 2017.
 Estranhou essa explicação?
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http://www.uff.br/
http://sesi-ce.org.br/
30/01/2022 11:42 Exercícios - Gerência de Riscos - Principais técnicas de análises e seus objetivos
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Gerência de Riscos - Pós / Gerência de Riscos - Principais técnicas…
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SISTEMAS
Um sistema é um arranjo ordenado de componentes que estão inter-relacionados e que
atuam e interagem com outros sistemas, para cumprir uma tarefa ou função (objetivos) num
determinado ambiente.
 
SUBSISTEMAS
Subsistemas são unidades menores de sistemas complexos. Como exemplo podemos citar
os subsistemas, a saber: 1. Subsistema potência; 2. Subsistema controle; 3. Subsistema sen-
sor; 4. Subsistema operação; 5. Subsistema de comunicação; 6. Subsistema estrutural; 7.
Subsistema ambiental; 8. Subsistema motriz.
Dada a presença de vários subsistemas dentro de uma unidade fabril, temos a possibilidade
de vários focos de incidentes e acidentes em todo o processo, desde a criação da ideia, até
que o processo seja aposentado. Entretanto, um questionamento povoa a mente de todos os
planejadores de segurança desde o início dos tempos: é certo realizar atividades de preven-
ção de acidentes somente em uma fase de todo o projeto?
Conforme podemos ver na figura 1, durante as fases do sistema industrial temos durante a
operação a preocupação para prevenção costumeira do trabalho.
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30/01/2022 11:42 Exercícios - Gerência de Riscos - Principais técnicas de análises e seus objetivos
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Figura 1 – Demonstração das fases de um sistema industrial comum
Adaptado de GÁRIOS, 2009
Figura 2 – A empresa vista como um sistema
Adaptado de GÁRIOS, 2009
Na figura 2 podemos ver a empresa como um sistema dividida em níveis tarefas bem específi-
cos. Se, por exemplo, seguirmos o modelo de três níveis simples de operação temos as deci-
sões estratégicas, que são tomadas por poucas pessoas e tem impactos profundos em todo o
sistema se estendendo ao longo prazo; as decisões táticas, que são fundamentais para o fun-
cionamento da firma e muitas vezes traduzem em termos práticos o que o nível estratégico
queria dizer; e as decisões de nível operacional, que são aquelas decisões do dia a dia, que
mantêm a operação funcionando e o modelo rodando, fazendo a empresa funcional.
É importante ressaltar que todos os setores de um sistema mais complexo são redivididos e
revistos com certa frequência. Existe sempre a necessidade de setores internos capazes de
negociar com regulações externas, tais como os setores de finanças

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