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1 A solução Novas variáveis de controle foram selecionadas, especificadas em regras claras que desinibiam a criatividade dos funcionários, ao mesmo tempo em que estabeleciam padrões para assiduidade, pontualidade e o mais importante: comprometimento com o trabalho bem-feito. Notou-se uma elevação da autoestima dos funcionários. Reuniões de equipes com 12 pessoas (arranjo de produção em linha) destacavam a perversidade de imputar a um funcionário mal treinado toda a perda de qualidade e produtividade. As trajetórias também sofreram reformulação, visto que a premiação não poderia mais ser individual, já que se passara a valorizar a equipe. Um modelo de premiação bem elaborado passou a atender a maioria dos funcionários, que aumentaram em 30% a produtividade ao longo de seis meses. O modelo consistia em: ● Tomar o percentual do custo da mão de obra direta no custo total; ● Estabelecer, após o balanceamento das linhas, a cronometragem dos ciclos de operação, derivando para o cálculo do tempo-padrão e do número de peças a serem fabricadas; ● Repassar o percentual citado integralmente às equipes que atingiam a meta e proporcionalmente àquelas que ficavam abaixo ou acima desta. Para incentivar a busca contínua pela qualidade, o treinamento foi intensificado em todas as etapas (para os que não atingiam os 70% de eficiência), o que gerou inputs para a aquisição e substituição de máquinas obsoletas e cujo set up era lento. 2 Apesar dos esforços descritos, a empresa que acabamos de descrever foi quase arruinada quando o cenário de chegada pretendido foi severamente afetado pela forte abertura à importação de manufaturados asiáticos na estabilização do Real, em 1996. Hoje, enxuta e com diversificação feita na área de franquias de lojas, que comercializam seus produtos em shopping centers, continua acreditando – e investindo – em plano estratégico.
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