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Instalações Especiais ARQUITETURA E URBANISMO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ Professora: Ana Laryssa Rocha Sabóia Eng. Civil/Segurança do Trabalho ana.saboia@estacio.br DADOS • No mundo contemporâneo, torna-se indispensável o uso de Dados para a transmissão de informações e a automação de equipamentos; • Assim, as informações são transmitidas de maneira rápida e são armazenadas para efetuar as mais diferentes funções dentro da edificação; • Esta troca de dados pode ser realizada via wireless, como uma transmissão mais reduzida e via cabo, em uma transmissão mais robusta. DADOS A eficiência de um sistema de comunicação de dados depende fundamentalmente de três características: 1. Entrega (delivery): o sistema deve entregar os dados ao destino correto. Os dados devem ser recebidos somente pelo dispositivo ou usuário de destino. 2. Confiabilidade: o sistema deve garantir a entrega dos dados. Dados modificados ou corrompidos em uma transmissão são pouco úteis. DADOS 3. Tempo de atraso: o sistema deve entregar dados em um tempo finito e predeterminado. Dados entregues tardiamente são pouco úteis. Por exemplo, no caso de transmissões multimídia, como vídeo, os atrasos não são desejáveis, de modo que eles devem ser entregues praticamente no mesmo instante em que foram produzidos, isto é, sem atrasos significativos. COMUNICAÇÃO DE DADOS • Comunicação de dados é a troca de informação entre dois dispositivos através de algum meio de comunicação como, por exemplo, um par de fios. COMUNICAÇÃO DE DADOS Um sistema básico de comunicação de dados é composto de cinco elementos: 1. Mensagem: é a informação a ser transmitida. Pode ser constituída de texto, números, figuras, áudio e vídeo – ou qualquer combinação desses. 2. Transmissor: é o dispositivo que envia a mensagem de dados. Pode ser um computador, uma estação de trabalho, um telefone, uma câmera de vídeo e assim por diante. COMUNICAÇÃO DE DADOS 3. Receptor: é o dispositivo que recebe a mensagem. Pode ser um computador, uma estação de trabalho, um telefone, uma câmera de vídeo e assim por diante. 4. Meio: é o caminho físico por onde viaja uma mensagem originada e dirigida ao receptor. 5. Protocolo: é um conjunto de regras que governa a comunicação de dados. Ele representa um acordo entre os dispositivos que se comunicam. COMUNICAÇÃO DE DADOS TRANSMISSÃO DE DADOS Existem três tipos de transmissão de dados: a) Simplex: nesse tipo de transmissão de dados, um dispositivo é o transmissor e o outro é o receptor. A transmissão de dados simplex é, portanto, unidirecional; TRANSMISSÃO DE DADOS Existem três tipos de transmissão de dados: b) Half-duplex: esse tipo de transmissão de dados é bidirecional, mas, por compartilharem o mesmo canal de comunicação, os dispositivos não transmitem e recebem dados ao mesmo tempo; TRANSMISSÃO DE DADOS Existem três tipos de transmissão de dados: c) Full-duplex: é a verdadeira comunicação bidirecional. A e B podem transmitir e receber dados ao mesmo tempo. TRANSMISSÃO DE DADOS Tipos de Conexão • Ponto-a-ponto Proporcionado um link dedicado entre os dispositivos. TRANSMISSÃO DE DADOS Tipos de Conexão • Multi-ponto É aquela na qual mais de dois dispositivos compartilham um único link: REDE • “Rede de computadores é um conjunto de equipamentos interligados de maneira a trocarem informações e compartilharem recursos, como arquivos de dados gravados, impressoras, modems, softwares e outros equipamentos”. CLASSIFICAÇÃO DAS REDES • Uma das características mais utilizadas para a classificação das redes é a sua abrangência geográfica. • Assim, é convencionada a classificação das redes em locais – LANs (Local Area Networks), metropolitanas – MANs (Metropolitan Area Networks) e geograficamente distribuídas – WANs (Wide Area Networks). CLASSIFICAÇÃO DAS REDES LAN: • “é uma facilidade de comunicação que provê uma conexão de alta velocidade entre processadores, periféricos, terminais e dispositivos de comunicação de uma forma geral em um único prédio ou campus”. • LAN é a tecnologia que apresenta uma boa resposta para interligação de dispositivos com distâncias relativamente pequenas e com uma largura de banda considerável. CLASSIFICAÇÃO DAS REDES LAN: CLASSIFICAÇÃO DAS REDES MAN: • As redes metropolitanas podem ser entendidas como aquelas que proveem a interligação das redes locais em uma área metropolitana de uma determinada região. CLASSIFICAÇÃO DAS REDES MAN: CLASSIFICAÇÃO DAS REDES WAN: • Quando as distâncias envolvidas na interligação dos computadores são superiores a uma região metropolitana, podendo ser a dispersão geográfica tão grande quanto a distância entre continentes, a abordagem correta é a rede geograficamente distribuída (WAN). CLASSIFICAÇÃO DAS REDES WAN: TRANSMISSÃO DE DADOS CABOS: • Em muitos casos, a distribuição via cabo é realizada por uma rede onde não há padronização a ser seguida. • Esta estruturação ignora as normas deixando-a desorganizada, o que prejudica a instalação em diversos aspectos, sendo um destes a própria manutenção da rede; TRANSMISSÃO DE DADOS CABOS: • Sob esta organização, a passagem de cabos é feita dentro de uma estrutura já existente e nem sempre adequada como o sistema elétrico; • Quando isto ocorre, novos cabos são implantados apenas em locais onde já existem equipamentos em funcionamento, não sendo previstas futuras ampliações. TRANSMISSÃO DE DADOS CABEAMENTO NÃO ESTRUTURADO: Instalação de Dados TRANSMISSÃO DE DADOS CABEAMENTO ESTRUTURADO: • Encontrado nos projetos integrados dos sistemas de dados, voz, imagens e sistemas de controles, preparado de tal forma a atender aos diversos projetos de redes sem exigir grandes modificações físicas da infraestrutura existente; • Faz a instalação de cabos e conectores padronizados na edificação, além de acessórios necessários ao suporte de diferentes tipos de sistemas de uma rede; TRANSMISSÃO DE DADOS CABEAMENTO ESTRUTURADO: • Seu projeto e a execução da infraestrutura permitem a evolução para tecnologias mais recentes. Instalação de Dados Estruturado TRANSMISSÃO DE DADOS CABEAMENTO ESTRUTURADO: • A NBR 14565 define os procedimentos básicos para a elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada; • Aplica-se a prédios comerciais, situados em um mesmo terreno, envolvendo os seus pontos de telecomunicação para as suas áreas de trabalho. TRANSMISSÃO DE DADOS ELETROCALHAS: • As eletrocalhas, ou bandejas, dão suporte aéreo à passagem de fios e cabos de dados. • São suportes metálicos rígidos, fabricados em chapas de aço de seção retangular, lisos ou perfurados, com ou sem tampa. • Alguns modelos apresentam borda de segurança para evitar danos aos cabos durante a instalação; TRANSMISSÃO DE DADOS ELETROCALHAS: • São utilizadas em prédios de escritórios, comerciais, industriais e residenciais, instaladas de forma aparente ou não, mas sempre penduradas no teto por meio de suportes de aço e barras rosqueadas. TRANSMISSÃO DE DADOS • Hoje em dia temos mais tecnologia em nossas casas do que no ambiente de trabalho. • São equipamentos eletrônicos para telecomunicação e para entretenimento, cada vez mais sofisticados e preparados para novas funções que tiram proveito de suas habilidades de comunicarem-se via rede. TRANSMISSÃO DE DADOS • Falamos de computadores e videogames, receptores, home theaters, sistemas de som, set tops de TV por assinatura, mas também sistemas de automação residencial queincluem climatização, iluminação e segurança. TRANSMISSÃO DE DADOS • De outro lado, temos serviços de comunicação banda larga disponibilizando cada vez mais capacidade e suscitando a criação de novos serviços para aproveitá-la. • Porém, se olharmos como tem sido projetado e instalado o cabeamento da rede interna de uma residência, veremos que pouca coisa mudou nas últimas décadas: cabeamentos telefônicos mínimos onde apenas um par de fios percorre todas as tomadas. TRANSMISSÃO DE DADOS As redes residenciais tradicionais (assim como a infraestrutura que as acompanha) trazem uma série de dificuldades para o nível de serviço que o usuário espera hoje em dia. Por exemplo: • Pouca largura de banda, advindo de pouca fiação e de categoria inferior. • Dutos com diâmetros pequenos demais, tornando inviáveis as tentativas de melhoria. TRANSMISSÃO DE DADOS • Impossibilidade de se conectar computadores, videogames, sistemas de segurança e outros à internet ao mesmo tempo. • Força o usuário a instalar sistemas sem-fio, mais caros, com desempenho inferior, riscos inerentes de segurança e nem sempre disponíveis para todos os sistemas que se desejaria. TRANSMISSÃO DE DADOS CABEAMENTO ESTRUTURADO E qual seria então a saída para oferecer ao usuário residencial todo o conforto e avanços para o uso das tecnologias disponíveis? A resposta está em um conceito já aplicado há vários anos nas redes de comunicação dos prédios comerciais e, portanto, amadurecido e com incorporação das atualizações e inovações dos sistemas de cabeamento estruturado. CABEAMENTO ESTRUTURADO • A ideia básica é prover uma rede física única e transparente, com interfaces padronizadas, sobre qualquer serviço que possa funcionar, apenas mudando o equipamento conectado às tomadas: de um telefone para um computador, ou para uma câmera de vídeo. CABEAMENTO ESTRUTURADO • O cabeamento estruturado moderno fornece uma rede padronizada, desde um ponto central de distribuição até cada uma das tomadas de comunicação da residência. • E a troca do serviço fornecido em cada uma dessas tomadas pode ser feita facilmente por manobras de cabos e conexões dos equipamentos em um quadro central. • Ou seja, uma vez instalado o cabeamento, não haverá mais necessidade de se passar novos cabos ou substituí-los entre o painel central e cada tomada, mesmo que seja adotado um serviço novo que antes não existia na residência. CABEAMENTO ESTRUTURADO Características principais dos sistemas de cabeamento estruturado modernos: • Mídia de transmissão e interfaces padronizadas. • Configuração em estrela: todos os cabos partem do mesmo painel central e vão até cada uma das tomadas, sem derivações e sem emendas. CABEAMENTO ESTRUTURADO Essa configuração, embora tenha maior custo do que a tradicional, traz várias vantagens facilmente percebidas pelo usuário e, portanto, agrega muito mais valor ao imóvel: • Rede de cabeamento centralizada e planejada: haverá pontos de conexão suficientes (em quantidade e em capacidade de transmissão) para suportar as tecnologias atuais e futuras. CABEAMENTO ESTRUTURADO • Flexibilidade: o mesmo cabeamento pode suportar tráfego de dados, telefonia, automação e vídeo (já existe até mesmo padronização para a transmissão de sinais HDMI sobre cabos de par trançado). CABEAMENTO ESTRUTURADO • Único ponto de acesso e manobra: todos os equipamentos (modems, cable modems e ONTs de fibra óptica, switches de dados, splitters, gravador e chaveador de vídeo, controladores etc.) podem ser instalados em um mesmo ambiente. Há um único ponto de acesso para as operadoras (e seus funcionários). • Facilita o controle de acesso e do ambiente, como por exemplo, a colocação de sistemas de no-break (proteção). CABEAMENTO ESTRUTURADO • Simplificação de redundâncias. Basta plugar o cabo na interface ao lado para mudar para outra operadora, outro servidor, outra porta de switch (extensão da rede de comutadores) etc. • Organização: documentação, diagramas de fiação, visualização dos pontos que estão em uso. CABEAMENTO ESTRUTURADO Projeto O projeto do cabeamento estruturado deve partir da localização, na planta do imóvel, de todos os possíveis pontos de utilização da rede. A norma TIA-570-B recomenda que sejam previstos, no mínimo, pontos de rede nos seguintes ambientes: • Cozinha, Quartos, Sala de estar, Escritório CABEAMENTO ESTRUTURADO Projeto • Distância entre as tomadas A norma recomenda ainda que se aloquem tomadas adicionais em paredes extensas de forma que fiquem a 3,7 m ou menos. Tomadas adicionais devem ser alocadas ao longo do cômodo, de forma que a distância entre duas tomadas (medida ao longo da parede) seja sempre menor que 7,6 m. CABEAMENTO ESTRUTURADO Projeto • A esses pontos, recomenda-se que se adicionem pontos para acesso ao sistema de automação residencial, CFTV, HDMI, sonorização, possível mudança de layout do mobiliário, pontos extras para equipamentos futuros etc. • Sem dúvida é muito mais conveniente ter tomadas extras desde o projeto do que necessitar de intervenções posteriores, mais complicadas e custosas. O que é CFTV? O Circuito Fechado de TV nada mais é do que um sistema de monitoramento interno, realizado através de câmeras distribuídas e conectadas a um sistema central, que disponibiliza as imagens através de monitores assim como realiza a gravação desses registros. O CFTV é utilizado principalmente para monitoramento e vigilância, visando registrar incidentes de segurança, vandalismo, comportamento indevido e diversas outras ocorrências. CABEAMENTO ESTRUTURADO Projeto • Em seguida é feita a localização do quadro, armário ou gabinete central. • Com a definição da quantidade de cabos e dos equipamentos que estarão nele localizados, escolhe-se o tipo (quadro ou rack) e o tamanho conveniente para o local. • Deve-se prever algum espaço livre para crescimento ou alocação de novos serviços posteriormente. EXEMPLO DE RACK CABEAMENTO ESTRUTURADO Projeto • O próximo passo é desenhar o roteamento dos cabos à maneira que se faz um projeto elétrico, mas lembrando que cada cabo é levado diretamente do painel central à tomada. • Derivações e emendas não são permitidas, pois prejudicam o desempenho e a flexibilidade a rede, sem contar que muitos sistemas não funcionarão. CABEAMENTO ESTRUTURADO Projeto CABEAMENTO ESTRUTURADO Projeto • O comprimento máximo permitido para cada cabo é de 90 m entre a tomada e o painel central. • Onde os cabos precisam ficar paralelos a cabos de energia, deve haver uma separação mínima de 5 cm. • Onde os cabos precisem cruzar os cabos de energia, o cruzamento deve acontecer em ângulos retos. CABEAMENTO ESTRUTURADO Projeto • Uma vez desenhado o roteamento, o próximo passo é o dimensionamento dos dutos e das caixas de passagem. A tabela a seguir mostra o diâmetro do duto recomendado conforme a quantidade prevista de cabos. • Caixas de passagem devem ser previstas para facilitar a passagem dos cabos quando os dutos fazem várias curvas (mais de duas curvas de ângulo reto no lance) ou são longos (lance maior de 30 m). CABEAMENTO ESTRUTURADO Projeto CABEAMENTO ESTRUTURADO Projeto • A última etapa é o "projeto de identificação", onde é definido um padrão para identificação dos cabos e pontos de rede. É importante defini-lo desde o início e usá-lo no projeto e na instalação, facilitando a montagem, os testes e a documentação. • Painel de Conexão NBR 14565 - Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada Objetivo 1.1. Esta Norma estabelece os critérios mínimos para elaboração de projetos de rede internaestruturada de telecomunicações, em edificações de uso comercial, independente do seu porte. NBR 14565 - Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada Objetivo 1.2. Esta Norma se aplica a edifícios e a conjuntos de edifícios situados dentro de um mesmo terreno em que se deseja a implantação de uma rede interna estruturada. NBR 14565 A estrutura básica proposta pela NBR 14565 para sistema de cabeamento estruturado define os seguintes pontos: Área de trabalho (ATR): Área interna de uma edificação que possui pontos de telecomunicações energia elétrica onde estão conectados os equipamentos dos usuários. Armário de telecomunicações (AT): Espaço destinado à transição entre o caminho primário e o secundário, com conexão cruzada, podendo abrigar equipamento ativo. NBR 14565 NBR 14565 A estrutura básica proposta pela NBR 14565 para sistema de cabeamento estruturado define os seguintes pontos: Distribuidor intermediário (DI): Distribuidor que interliga cabos primários de primeiro nível e cabos primários de segundo nível. Distribuidor secundário (DS): Distribuidor que interliga cabos primários de primeiro ou segundo nível e cabos secundários. NBR 14565 A estrutura básica proposta pela NBR 14565 para sistema de cabeamento estruturado define os seguintes pontos: Sala de equipamento (SEQ): Espaço necessário para equipamentos de telecomunicações, sendo frequentemente salas com finalidades especiais. Ponto de consolidação de cabos (PCC): Local no cabeamento secundário, sem conexão cruzada, onde poderá ocorrer mudança da capacidade do cabo, visando flexibilidade. NBR 14565 NBR 14565 • Para cada ATR (área de trabalho) de 10 m², devem ser previstos no mínimo dois PT. • As etiquetas de identificação das tomadas terão os seguintes caracteres com os respectivos significados mostrados como segue: PTXX XXX onde: • PT é o ponto de telecomunicações; • XX representa o pavimento onde está instalada a tomada; • XXX representa o sequencial do PT. NBR 14565 • Estas informações são mostradas em projeto da seguinte forma: a) PT em planta: b) quando instalada, o PT ou tomada ficará conforme a seguir: NBR 14565 • Em projeto as informações referentes aos cabos são mostradas da seguinte forma: Quantidade de PT Tipo de Cabo Quantidade de Pares Automação predial • É inteligência distribuída, é economia de energia, é eficiência operacional, é redução de custos. • Permite a execução de rotinas e tarefas de forma automatizada, por meio da utilização de dispositivos elétricos, eletrônicos, pneumáticos, simplificando a vida diária das pessoas e proporcionado conforto, segurança e economia. • Para garantir a segurança e a qualidade nessas atividades, é importante a adoção de um sistema de automação predial ou building management system (BMS) específico para as demandas de cada tipo de uso das edificações. Casa Inteligente Trata-se de uma residência que possui um sistema de automação baseado na tecnologia domótica. Casa Inteligente Uma casa inteligente possui três pilares fundamentais, que são o design, a tecnologia e o meio ambiente os quais são indissociáveis e coexistem no tempo criando uma estrutura residencial que terá obrigatoriamente que atender as evoluções da sociedade e do indivíduo. Casas Inteligentes Um bom exemplo de que as pessoas estão buscando certo grau de automação em suas residências é a instalação de soluções proprietárias que permitam a integração de funcionalidades como acionamento de luzes, equipamentos de climatização, televisores e travas de segurança, muitas vezes através de perfis que executam conjuntos de ações de maneira integrada. Casas Inteligentes • As redes domóticas também recebem o nome de “Home Area Networks” (HAN). • São definidas como um conjunto de dispositivos “inteligentes” que utilizam um protocolo de comunicação sobre um ou mais meios físicos para que o sistema funcione. • Basicamente estes dispositivos são classificados em sensores, atuadores, controladores, e dispositivos específicos. Casas Inteligentes Sensores: São dispositivos que coletam dados do campo, sejam variáveis utilizadas no controle (temperatura, velocidade, pressão, fugas de água, gás, etc.), sejam para coletar dados para histórico e controle (contagem de objetos, medições de tensão e corrente, etc.) estes dispositivos são classificados como dispositivos de entrada, pois a informação entra no sistema e é enviada para o computador a partir deles. Detecta radiação infravermelha emitida pelo corpo. Casas Inteligentes Atuadores: São dispositivos de saída, já que a informação sai do sistema para o equipamento físico, para que este realize sua tarefa. Realizam o controle de elementos como eletroválvulas, motores (estores, portas, rega), ligar e desligar ou variar iluminação ou aquecimento, ventilação e ar-condicionado, sirene de alarme, enfim, o uso é versátil. Casas Inteligentes Controladores: são responsáveis pela administração dos atuadores e sensores, ou seja, coordenam todos os aparelhos e equipamentos da residência que fazem parte da automação. Gerem a instalação e recebem a informação dos sensores transmitindo-a aos atuadores. Casas Inteligentes Dispositivos Especiais: Elementos necessários ao funcionamento do sistema como modens ou roteadores que permitem o envio de informação entre os diversos meios de transmissão onde viaja a mensagem. Casas Inteligentes • Esse sistema só é possível através de avançadas tecnologias de processamento e controle instaladas estrategicamente e quase imperceptíveis. • As Casas Inteligentes também podem ser programadas para ganharem personalidade de acordo com acontecimentos pré- programados ou de acordo com o gosto de quem reside nela. • Ou seja, o proprietário pode controlar a casa quando estiver viajando, ou deixar configurado o que deve ser feito se algum evento ocorrer, como por exemplo: Casas Inteligentes Segurança • Se alguém se aproximar, ligar luzes em uma determinada ordem, juntamente com a televisão. • Se a distância continuar a diminuir, o alarme é acionado e um e-mail enviado ao smartphone, além de avisar uma central de monitoramento. • Também é possível controlar quem pode entrar em cada horário, ou simplesmente monitorar quem entrou e quanto tempo permaneceu na casa. Casas Inteligentes Praticidade • É possível abrir o portão da garagem pelo celular, as luzes do caminho se acendem, o ar condicionado é ligado e o aparelho de som toca sua música favorita. Esse recurso permite criar cenários apropriados para momentos especiais. Casas Inteligentes Conforto Pode-se programar, por exemplo, no horário de acordar para que a televisão ligue com volume baixo e as cortinas se abram devagar. Casas Inteligentes Quanto Custa uma Casa Inteligente O custo de implantação de um sistema de automação dependerá da escolha dos módulos a serem adquiridos sendo o primeiro (automação de áudio-vídeo) muito acessível, mas pode ultrapassar o próprio valor do imóvel, dependendo da área da casa e do nível de automação. Mas é importante lembrar que itens de automação agregam valor ao imóvel, o que acaba diluindo o custo. Casa Inteligente https://www.youtube.com/watch?v=AMtRulZt_sE https://www.youtube.com/watch?v=AMtRulZt_sE Obrigada pela atenção! Até a próxima aula!