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AULA 3 - INS ESPECIAIS - ESTÁCIO



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Instalações Especiais 
ARQUITETURA E URBANISMO 
CENTRO UNIVERSITÁRIO 
ESTÁCIO DO CEARÁ 
Professora: 
Ana Laryssa Rocha Sabóia 
Eng. Civil/Segurança do Trabalho 
ana.saboia@estacio.br 
DADOS 
 
• No mundo contemporâneo, torna-se indispensável o uso 
de Dados para a transmissão de informações e a automação 
de equipamentos; 
• Assim, as informações são transmitidas de maneira rápida 
e são armazenadas para efetuar as mais diferentes funções 
dentro da edificação; 
• Esta troca de dados pode ser realizada via wireless, como 
uma transmissão mais reduzida e via cabo, em uma 
transmissão mais robusta. 
DADOS 
A eficiência de um sistema de comunicação de dados 
depende fundamentalmente de três características: 
 
1. Entrega (delivery): o sistema deve entregar os dados ao 
destino correto. Os dados devem ser recebidos somente 
pelo dispositivo ou usuário de destino. 
2. Confiabilidade: o sistema deve garantir a entrega dos 
dados. Dados modificados ou corrompidos em uma 
transmissão são pouco úteis. 
 
 
DADOS 
3. Tempo de atraso: o sistema deve entregar dados em um 
tempo finito e predeterminado. Dados entregues 
tardiamente são pouco úteis. 
Por exemplo, no caso de transmissões multimídia, como 
vídeo, os atrasos não são desejáveis, de modo que eles 
devem ser entregues praticamente no mesmo instante em 
que foram produzidos, isto é, sem atrasos significativos. 
 
 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
• Comunicação de dados é a troca de informação 
entre dois dispositivos através de algum meio de 
comunicação como, por exemplo, um par de fios. 
 
 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
Um sistema básico de comunicação de dados é composto de 
cinco elementos: 
 1. Mensagem: é a informação a ser transmitida. Pode ser 
constituída de texto, números, figuras, áudio e vídeo – ou 
qualquer combinação desses. 
 2. Transmissor: é o dispositivo que envia a mensagem de 
dados. Pode ser um computador, uma estação de trabalho, 
um telefone, uma câmera de vídeo e assim por diante. 
 
 
 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
3. Receptor: é o dispositivo que recebe a mensagem. Pode 
ser um computador, uma estação de trabalho, um telefone, 
uma câmera de vídeo e assim por diante. 
 4. Meio: é o caminho físico por onde viaja uma mensagem 
originada e dirigida ao receptor. 
 5. Protocolo: é um conjunto de regras que governa a 
comunicação de dados. Ele representa um acordo entre os 
dispositivos que se comunicam. 
 
 
 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
 
 
 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
Existem três tipos de transmissão de dados: 
a) Simplex: nesse tipo de transmissão de dados, um 
dispositivo é o transmissor e o outro é o receptor. A 
transmissão de dados simplex é, portanto, unidirecional; 
 
 
 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
Existem três tipos de transmissão de dados: 
b) Half-duplex: esse tipo de transmissão de dados é 
bidirecional, mas, por compartilharem o mesmo canal de 
comunicação, os dispositivos não transmitem e recebem 
dados ao mesmo tempo; 
 
 
 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
Existem três tipos de transmissão de dados: 
c) Full-duplex: é a verdadeira comunicação bidirecional. A e B 
podem transmitir e receber dados ao mesmo tempo. 
 
 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
Tipos de Conexão 
• Ponto-a-ponto 
Proporcionado um link dedicado entre os dispositivos. 
 
 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
Tipos de Conexão 
• Multi-ponto 
É aquela na qual mais de dois dispositivos compartilham um 
único link: 
 
 
REDE 
• “Rede de computadores é um conjunto de 
equipamentos interligados de maneira a trocarem 
informações e compartilharem recursos, como 
arquivos de dados gravados, impressoras, modems, 
softwares e outros equipamentos”. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS REDES 
• Uma das características mais utilizadas para a 
classificação das redes é a sua abrangência 
geográfica. 
• Assim, é convencionada a classificação das redes em 
locais – LANs (Local Area Networks), metropolitanas 
– MANs (Metropolitan Area Networks) e 
geograficamente distribuídas – WANs (Wide Area 
Networks). 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS REDES 
LAN: 
• “é uma facilidade de comunicação que provê uma 
conexão de alta velocidade entre processadores, 
periféricos, terminais e dispositivos de comunicação de 
uma forma geral em um único prédio ou campus”. 
• LAN é a tecnologia que apresenta uma boa resposta para 
interligação de dispositivos com distâncias 
relativamente pequenas e com uma largura de banda 
considerável. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS REDES 
LAN: 
CLASSIFICAÇÃO DAS REDES 
MAN: 
• As redes metropolitanas podem ser entendidas como 
aquelas que proveem a interligação das redes locais em 
uma área metropolitana de uma determinada região. 
CLASSIFICAÇÃO DAS REDES 
MAN: 
CLASSIFICAÇÃO DAS REDES 
WAN: 
• Quando as distâncias envolvidas na interligação dos 
computadores são superiores a uma região 
metropolitana, podendo ser a dispersão geográfica tão 
grande quanto a distância entre continentes, a 
abordagem correta é a rede geograficamente distribuída 
(WAN). 
CLASSIFICAÇÃO DAS REDES 
WAN: 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
CABOS: 
• Em muitos casos, a distribuição via cabo é realizada por 
uma rede onde não há padronização a ser seguida. 
 
• Esta estruturação ignora as normas deixando-a 
desorganizada, o que prejudica a instalação em diversos 
aspectos, sendo um destes a própria manutenção da 
rede; 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
CABOS: 
• Sob esta organização, a passagem de cabos é feita 
dentro de uma estrutura já existente e nem sempre 
adequada como o sistema elétrico; 
 
• Quando isto ocorre, novos cabos são implantados apenas 
em locais onde já existem equipamentos em 
funcionamento, não sendo previstas futuras ampliações. 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
CABEAMENTO NÃO ESTRUTURADO: 
 
 
 
 
 
 
Instalação de Dados 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
CABEAMENTO ESTRUTURADO: 
• Encontrado nos projetos integrados dos sistemas de 
dados, voz, imagens e sistemas de controles, preparado 
de tal forma a atender aos diversos projetos de redes 
sem exigir grandes modificações físicas da infraestrutura 
existente; 
• Faz a instalação de cabos e conectores padronizados na 
edificação, além de acessórios necessários ao suporte de 
diferentes tipos de sistemas de uma rede; 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
CABEAMENTO ESTRUTURADO: 
• Seu projeto e a execução da infraestrutura permitem a 
evolução para tecnologias mais recentes. 
 
 
 
 
 
Instalação de Dados Estruturado 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
CABEAMENTO ESTRUTURADO: 
• A NBR 14565 define os procedimentos básicos para a 
elaboração de projetos de cabeamento de 
telecomunicações para rede interna estruturada; 
• Aplica-se a prédios comerciais, situados em um mesmo 
terreno, envolvendo os seus pontos de telecomunicação 
para as suas áreas de trabalho. 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
ELETROCALHAS: 
• As eletrocalhas, ou bandejas, dão suporte aéreo à 
passagem de fios e cabos de dados. 
• São suportes metálicos rígidos, fabricados em chapas de 
aço de seção retangular, lisos ou perfurados, com ou sem 
tampa. 
• Alguns modelos apresentam borda de segurança para 
evitar danos aos cabos durante a instalação; 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
ELETROCALHAS: 
• São utilizadas em prédios de escritórios, comerciais, 
industriais e residenciais, instaladas de forma aparente ou 
não, mas sempre penduradas no teto por meio de suportes 
de aço e barras rosqueadas. 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
• Hoje em dia temos mais tecnologia em nossas casas do 
que no ambiente de trabalho. 
 
• São equipamentos eletrônicos para telecomunicação e 
para entretenimento, cada vez mais sofisticados e 
preparados para novas funções que tiram proveito de 
suas habilidades de comunicarem-se via rede. 
 
 
 
 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
• Falamos de computadores e videogames, receptores, 
home theaters, sistemas de som, set tops de TV por 
assinatura, mas também sistemas de automação 
residencial queincluem climatização, iluminação e 
segurança. 
 
 
 
 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
• De outro lado, temos serviços de comunicação banda 
larga disponibilizando cada vez mais capacidade e 
suscitando a criação de novos serviços para aproveitá-la. 
 
• Porém, se olharmos como tem sido projetado e instalado 
o cabeamento da rede interna de uma residência, 
veremos que pouca coisa mudou nas últimas décadas: 
cabeamentos telefônicos mínimos onde apenas um par de 
fios percorre todas as tomadas. 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
As redes residenciais tradicionais (assim como a 
infraestrutura que as acompanha) trazem uma série de 
dificuldades para o nível de serviço que o usuário espera 
hoje em dia. Por exemplo: 
• Pouca largura de banda, advindo de pouca fiação e de 
categoria inferior. 
• Dutos com diâmetros pequenos demais, tornando 
inviáveis as tentativas de melhoria. 
 
 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
• Impossibilidade de se conectar computadores, 
videogames, sistemas de segurança e outros à internet 
ao mesmo tempo. 
 
• Força o usuário a instalar sistemas sem-fio, mais 
caros, com desempenho inferior, riscos inerentes de 
segurança e nem sempre disponíveis para todos os 
sistemas que se desejaria. 
 
TRANSMISSÃO DE DADOS 
 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
E qual seria então a saída para oferecer ao usuário 
residencial todo o conforto e avanços para o uso das 
tecnologias disponíveis? 
 
A resposta está em um conceito já aplicado há vários anos 
nas redes de comunicação dos prédios comerciais e, 
portanto, amadurecido e com incorporação das 
atualizações e inovações dos sistemas de cabeamento 
estruturado. 
 
 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
 
• A ideia básica é prover uma rede física única e 
transparente, com interfaces padronizadas, sobre 
qualquer serviço que possa funcionar, apenas 
mudando o equipamento conectado às tomadas: de 
um telefone para um computador, ou para uma 
câmera de vídeo. 
 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
• O cabeamento estruturado moderno fornece uma rede 
padronizada, desde um ponto central de distribuição até 
cada uma das tomadas de comunicação da residência. 
• E a troca do serviço fornecido em cada uma dessas tomadas 
pode ser feita facilmente por manobras de cabos e conexões 
dos equipamentos em um quadro central. 
• Ou seja, uma vez instalado o cabeamento, não haverá mais 
necessidade de se passar novos cabos ou substituí-los entre o 
painel central e cada tomada, mesmo que seja adotado um 
serviço novo que antes não existia na residência. 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
Características principais dos sistemas de 
cabeamento estruturado modernos: 
 
• Mídia de transmissão e interfaces 
padronizadas. 
• Configuração em estrela: todos os 
cabos partem do mesmo painel central 
e vão até cada uma das tomadas, sem 
derivações e sem emendas. 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
Essa configuração, embora tenha maior custo do que a 
tradicional, traz várias vantagens facilmente percebidas pelo 
usuário e, portanto, agrega muito mais valor ao imóvel: 
 
• Rede de cabeamento centralizada e planejada: haverá 
pontos de conexão suficientes (em quantidade e em 
capacidade de transmissão) para suportar as tecnologias 
atuais e futuras. 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
 
• Flexibilidade: o mesmo cabeamento pode suportar 
tráfego de dados, telefonia, automação e vídeo (já 
existe até mesmo padronização para a transmissão de 
sinais HDMI sobre cabos de par trançado). 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
 
• Único ponto de acesso e manobra: todos os equipamentos 
(modems, cable modems e ONTs de fibra óptica, switches 
de dados, splitters, gravador e chaveador de vídeo, 
controladores etc.) podem ser instalados em um mesmo 
ambiente. Há um único ponto de acesso para as 
operadoras (e seus funcionários). 
• Facilita o controle de acesso e do ambiente, como por 
exemplo, a colocação de sistemas de no-break (proteção). 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
 
• Simplificação de redundâncias. Basta plugar o cabo na 
interface ao lado para mudar para outra operadora, 
outro servidor, outra porta de switch (extensão da 
rede de comutadores) etc. 
 
• Organização: documentação, diagramas de fiação, 
visualização dos pontos que estão em uso. 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
Projeto 
O projeto do cabeamento estruturado deve partir da 
localização, na planta do imóvel, de todos os possíveis 
pontos de utilização da rede. A norma TIA-570-B recomenda 
que sejam previstos, no mínimo, pontos de rede nos 
seguintes ambientes: 
• Cozinha, Quartos, Sala de estar, Escritório 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
Projeto 
• Distância entre as tomadas 
A norma recomenda ainda que se aloquem 
tomadas adicionais em paredes extensas de forma 
que fiquem a 3,7 m ou menos. 
Tomadas adicionais devem ser alocadas ao longo 
do cômodo, de forma que a distância entre duas 
tomadas (medida ao longo da parede) seja sempre 
menor que 7,6 m. 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
Projeto 
• A esses pontos, recomenda-se que se adicionem pontos 
para acesso ao sistema de automação residencial, CFTV, 
HDMI, sonorização, possível mudança de layout do 
mobiliário, pontos extras para equipamentos futuros etc. 
 
• Sem dúvida é muito mais conveniente ter tomadas extras 
desde o projeto do que necessitar de intervenções 
posteriores, mais complicadas e custosas. 
O que é CFTV? 
O Circuito Fechado de TV nada mais é do que um 
sistema de monitoramento interno, realizado através 
de câmeras distribuídas e conectadas a um sistema 
central, que disponibiliza as imagens através de 
monitores assim como realiza a gravação desses 
registros. 
O CFTV é utilizado principalmente para 
monitoramento e vigilância, visando registrar 
incidentes de segurança, vandalismo, comportamento 
indevido e diversas outras ocorrências. 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
Projeto 
• Em seguida é feita a localização do quadro, armário ou 
gabinete central. 
• Com a definição da quantidade de cabos e dos 
equipamentos que estarão nele localizados, escolhe-se 
o tipo (quadro ou rack) e o tamanho conveniente para 
o local. 
• Deve-se prever algum espaço livre para crescimento ou 
alocação de novos serviços posteriormente. 
EXEMPLO DE RACK 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
Projeto 
• O próximo passo é desenhar o roteamento dos cabos à 
maneira que se faz um projeto elétrico, mas lembrando 
que cada cabo é levado diretamente do painel central à 
tomada. 
• Derivações e emendas não são permitidas, pois 
prejudicam o desempenho e a flexibilidade a rede, sem 
contar que muitos sistemas não funcionarão. 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
Projeto 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
Projeto 
• O comprimento máximo permitido para cada cabo é de 90 
m entre a tomada e o painel central. 
• Onde os cabos precisam ficar paralelos a cabos de 
energia, deve haver uma separação mínima de 5 cm. 
• Onde os cabos precisem cruzar os cabos de energia, o 
cruzamento deve acontecer em ângulos retos. 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
Projeto 
• Uma vez desenhado o roteamento, o próximo passo é o 
dimensionamento dos dutos e das caixas de passagem. A 
tabela a seguir mostra o diâmetro do duto recomendado 
conforme a quantidade prevista de cabos. 
• Caixas de passagem devem ser previstas para facilitar a 
passagem dos cabos quando os dutos fazem várias curvas 
(mais de duas curvas de ângulo reto no lance) ou são 
longos (lance maior de 30 m). 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
Projeto 
CABEAMENTO ESTRUTURADO 
Projeto 
• A última etapa é o "projeto de identificação", onde é 
definido um padrão para identificação dos cabos e pontos 
de rede. É importante defini-lo desde o início e usá-lo no 
projeto e na instalação, facilitando a montagem, os testes 
e a documentação. 
• Painel de Conexão 
NBR 14565 - Procedimento básico para elaboração de 
projetos de cabeamento de telecomunicações para 
rede interna estruturada 
 
Objetivo 
1.1. Esta Norma estabelece os critérios mínimos para 
elaboração de projetos de rede internaestruturada de 
telecomunicações, em edificações de uso comercial, 
independente do seu porte. 
NBR 14565 - Procedimento básico para elaboração de 
projetos de cabeamento de telecomunicações para 
rede interna estruturada 
 
Objetivo 
1.2. Esta Norma se aplica a edifícios e a conjuntos de 
edifícios situados dentro de um mesmo terreno em que se 
deseja a implantação de uma rede interna estruturada. 
NBR 14565 
A estrutura básica proposta pela NBR 14565 para sistema de 
cabeamento estruturado define os seguintes pontos: 
 
Área de trabalho (ATR): Área interna de uma edificação que 
possui pontos de telecomunicações energia elétrica onde 
estão conectados os equipamentos dos usuários. 
 
Armário de telecomunicações (AT): Espaço destinado à 
transição entre o caminho primário e o secundário, com 
conexão cruzada, podendo abrigar equipamento ativo. 
NBR 14565 
NBR 14565 
A estrutura básica proposta pela NBR 14565 para sistema de 
cabeamento estruturado define os seguintes pontos: 
 
Distribuidor intermediário (DI): Distribuidor que interliga 
cabos primários de primeiro nível e cabos primários de 
segundo nível. 
 
Distribuidor secundário (DS): Distribuidor que interliga 
cabos primários de primeiro ou segundo nível e cabos 
secundários. 
NBR 14565 
A estrutura básica proposta pela NBR 14565 para sistema de 
cabeamento estruturado define os seguintes pontos: 
 
Sala de equipamento (SEQ): Espaço necessário para 
equipamentos de telecomunicações, sendo frequentemente 
salas com finalidades especiais. 
Ponto de consolidação de cabos (PCC): Local no 
cabeamento secundário, sem conexão cruzada, onde poderá 
ocorrer mudança da capacidade do cabo, visando 
flexibilidade. 
NBR 14565 
NBR 14565 
• Para cada ATR (área de trabalho) de 10 m², devem ser 
previstos no mínimo dois PT. 
• As etiquetas de identificação das tomadas terão os 
seguintes caracteres com os respectivos significados 
mostrados como segue: PTXX XXX 
onde: 
• PT é o ponto de telecomunicações; 
• XX representa o pavimento onde está instalada a tomada; 
• XXX representa o sequencial do PT. 
NBR 14565 
• Estas informações são mostradas em projeto da seguinte 
forma: 
a) PT em planta: 
 
 
b) quando instalada, o PT ou tomada ficará conforme a 
seguir: 
NBR 14565 
• Em projeto as informações referentes aos cabos são 
mostradas da seguinte forma: 
Quantidade de PT 
Tipo de Cabo 
Quantidade de Pares 
Automação predial 
• É inteligência distribuída, é economia de energia, é eficiência 
operacional, é redução de custos. 
• Permite a execução de rotinas e tarefas de forma 
automatizada, por meio da utilização de dispositivos elétricos, 
eletrônicos, pneumáticos, simplificando a vida diária das 
pessoas e proporcionado conforto, segurança e economia. 
• Para garantir a segurança e a qualidade nessas atividades, é 
importante a adoção de um sistema de automação predial ou 
building management system (BMS) específico para as 
demandas de cada tipo de uso das edificações. 
Casa Inteligente 
Trata-se de uma residência que possui um sistema 
de automação baseado na tecnologia domótica. 
Casa Inteligente 
Uma casa inteligente possui três pilares 
fundamentais, que são o design, a 
tecnologia e o meio ambiente os quais 
são indissociáveis e coexistem no 
tempo criando uma estrutura 
residencial que terá obrigatoriamente 
que atender as evoluções da sociedade 
e do indivíduo. 
Casas Inteligentes 
Um bom exemplo de que as pessoas estão buscando 
certo grau de automação em suas residências é a 
instalação de soluções proprietárias que permitam a 
integração de funcionalidades como acionamento de 
luzes, equipamentos de climatização, televisores e 
travas de segurança, muitas vezes através de perfis 
que executam conjuntos de ações de maneira 
integrada. 
Casas Inteligentes 
• As redes domóticas também recebem o nome de 
“Home Area Networks” (HAN). 
• São definidas como um conjunto de dispositivos 
“inteligentes” que utilizam um protocolo de 
comunicação sobre um ou mais meios físicos para que o 
sistema funcione. 
• Basicamente estes dispositivos são classificados em 
sensores, atuadores, controladores, e dispositivos 
específicos. 
Casas Inteligentes 
Sensores: São dispositivos que coletam dados do 
campo, sejam variáveis utilizadas no controle 
(temperatura, velocidade, pressão, fugas de água, gás, 
etc.), sejam para coletar dados para histórico e 
controle (contagem de objetos, medições de tensão e 
corrente, etc.) estes dispositivos são classificados como 
dispositivos de entrada, pois a informação entra no 
sistema e é enviada para o computador a partir deles. 
Detecta radiação infravermelha emitida pelo corpo. 
Casas Inteligentes 
Atuadores: São dispositivos de saída, já que a 
informação sai do sistema para o equipamento físico, 
para que este realize sua tarefa. Realizam o controle 
de elementos como eletroválvulas, motores (estores, 
portas, rega), ligar e desligar ou variar iluminação ou 
aquecimento, ventilação e ar-condicionado, sirene de 
alarme, enfim, o uso é versátil. 
Casas Inteligentes 
Controladores: são responsáveis pela administração 
dos atuadores e sensores, ou seja, coordenam todos 
os aparelhos e equipamentos da residência que fazem 
parte da automação. Gerem a instalação e recebem a 
informação dos sensores transmitindo-a aos atuadores. 
Casas Inteligentes 
Dispositivos Especiais: Elementos necessários ao 
funcionamento do sistema como modens ou 
roteadores que permitem o envio de informação entre 
os diversos meios de transmissão onde viaja a 
mensagem. 
Casas Inteligentes 
• Esse sistema só é possível através de avançadas tecnologias 
de processamento e controle instaladas estrategicamente e 
quase imperceptíveis. 
• As Casas Inteligentes também podem ser programadas para 
ganharem personalidade de acordo com acontecimentos pré-
programados ou de acordo com o gosto de quem reside nela. 
• Ou seja, o proprietário pode controlar a casa quando estiver 
viajando, ou deixar configurado o que deve ser feito se 
algum evento ocorrer, como por exemplo: 
Casas Inteligentes 
Segurança 
• Se alguém se aproximar, ligar luzes em uma 
determinada ordem, juntamente com a televisão. 
• Se a distância continuar a diminuir, o alarme é 
acionado e um e-mail enviado ao smartphone, além de 
avisar uma central de monitoramento. 
• Também é possível controlar quem pode entrar em cada 
horário, ou simplesmente monitorar quem entrou e 
quanto tempo permaneceu na casa. 
Casas Inteligentes 
Praticidade 
• É possível abrir o portão da garagem pelo celular, as 
luzes do caminho se acendem, o ar condicionado é 
ligado e o aparelho de som toca sua música 
favorita. Esse recurso permite criar cenários 
apropriados para momentos especiais. 
Casas Inteligentes 
Conforto 
 
Pode-se programar, por exemplo, no horário de 
acordar para que a televisão ligue com volume baixo 
e as cortinas se abram devagar. 
Casas Inteligentes 
Quanto Custa uma Casa Inteligente 
 
O custo de implantação de um sistema de automação 
dependerá da escolha dos módulos a serem adquiridos 
sendo o primeiro (automação de áudio-vídeo) muito 
acessível, mas pode ultrapassar o próprio valor do imóvel, 
dependendo da área da casa e do nível de automação. 
Mas é importante lembrar que itens de automação 
agregam valor ao imóvel, o que acaba diluindo o custo. 
Casa Inteligente 
https://www.youtube.com/watch?v=AMtRulZt_sE 
https://www.youtube.com/watch?v=AMtRulZt_sE
Obrigada pela atenção! 
Até a próxima aula!