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O valor do qual esta sendo exigido não compete aos parâmetros legais necessários

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O valor do qual esta sendo exigido não compete aos parâmetros legais necessários, pois esta sendo devidamente desconsiderado todos os valores já adimplidos pela pessoa jurídica, em outro plumo cumpre salientar que os mecanismos adotados somente buscaram reger conforme sugestões dos próprios auditores fiscais visando sempre agir sempre de forma legal, assim passamos a explorar dois itens a seguir: I - o ato realizado ocorreu conforme sugestão dos próprios auditores; II - os valores encontram-se devidamente adimplidos e não podem ser desconsiderados. Nesse sentido, e em consonância arts. 15 a 20 da Portaria PGFN n. 33, de 08 de fevereiro de 2018, apresentamos os fundamentos e documentos (recibos, justificativas e tramitações) que resguardam todo o arcabouço apresentado.
Mister destacar que injusto punir uma empresa por ter realizado ato que teve a todo momento contato com a SEFA, buscando alinhar seus lançamento financeiros, assim seguiu (conforme defesa anexo) os ditames esculpidos por um servidor público investido de vontade do Estado, ter como conclusão punição por parte de outro Órgão Estatal, denotando claro conflito dos atos administrativos aqui levantados. Não restando outro opção a não ser rechaçar os equívocos das cobranças recebidas.
Outro ponto de suma importância repousa na existência de erro formal, pois mesmo a empresa tendo apresentado os valores de forma equivocada, a mesma tempestivamente retificou por todos os meios legais (em anexo) o lançamento, bem como plena justificativa, logo a suposta cobrança deve ser auferida no valor devido e retificado conforme alegou a PJ em documentos apresentados diversas vezes. 
Não obstante acrescemos ainda como um terceiro item, a desconsideração aos documentos já apresentados, frisamos a necessidade da compensação dos valores pagos tempestivamente pela PJ, pois período que foi excluída do SIMPLES de forma retroativa, o seu desenquadramento não afasta os valores vertidos de forma tempestiva, assim não podendo ser desconsiderado, por consequência gerar uma onerosidade excessiva para o contribuinte, assim apresentamos a LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006:
Art. 21. Os tributos devidos, apurados na forma dos arts. 18 a 20 desta Lei Complementar, deverão ser pagos:
§ 5o O CGSN regulará a compensação e a restituição dos valores do Simples Nacional recolhidos indevidamente ou em montante superior ao devido
Em igual sentido visando a compensação apresentamos LEI Nº 9.430, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1996:
Art. 73. A restituição e o ressarcimento de tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil ou a restituição de pagamentos efetuados mediante DARF e GPS cuja receita não seja administrada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil será efetuada depois de verificada a ausência de débitos em nome do sujeito passivo credor perante a Fazenda Nacional. (Redação dada pela Lei nº 12.844, de 2013)
 Art. 74. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em julgado, relativo a tributo ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal, passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados por aquele Órgão. 
 § 1o A compensação de que trata o caput será efetuada mediante a entrega, pela sujeito passivo, de declaração na qual constarão informações relativas aos créditos utilizados e aos respectivos débitos compensados. 
 § 2o A compensação declarada à Secretaria da Receita Federal extingue o crédito tributário, sob condição resolutória de sua ulterior homologação. 
Repisasse que o procedimento sequer foi apurado, ou seja, aceitar o calculo atual denota clara ofensa ao contribuinte (multa e mora), pois de boa fé a efetuou todos os pagamentos referentes ao Simples Nacional, assim nada obsta que foi recebidos montantes pecuniários, e não podem ser desconsiderados, momento que o Estado efetua cobrança retroativa.
Desta forma, e vislumbrando que ocorreu pagamento (anexo), requer, assim que seja efetuado um novo lançamento dos débitos com os valores já compensados, em vista que foram pagos tempestivamente a época dos fatos, e não aceitar o novo lançamento de valores, incide diretamente em ofensa a ampla defesa e do executado, bem como desrespeito ao devido processo legal, e a máxima onerosidade na execução da cobrança, ou seja, deturpando claramente direitos constitucionais e tributários.
Salientamos que o procedimento aqui denota no sentido de erros no momento de pagamento das guias de impostos podem acontecer, isso não significa que sua empresa precisa perder dinheiro. Logo a empresa pagando os impostos devidos, a empresa pode realizar a compensação de pagamentos, que pela suposta irregularidade no enquadramento realizou indevidamente pagamentos indevidos.

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