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Portifólio Geologia

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engenharia civil – módulo básico
amanda de assis cardoso – RA: 50832018
viagem Ao centro da terra
VOANDO PELO CENTRO DA TERRA
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Barbacena 
2018
amanda de assis cardoso
viagem Ao centro da terra
VOANDO PELO CENTRO DA TERRA
Trabalho apresentado ao Curso Engenharia Civil da Faculdade ENIAC para a disciplina Geologia.
Prof. Danielly Arcini 
Barbacena
2018
Respostas
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VIAGEM AO CENTRO DA TERRA
Introdução
Através da obra, “Viagem ao Centro da Terra” de Júlio Verne, utilizarei o conhecimento científico do romantismo aventureiro da ciência do passado à luz da evolução tecnológica dos tempos atuais. Procurarei dar asas à imaginação de todos os intervenientes com o intuito de interiorizar o processo científico, ou seja, abraçar a ciência de forma a compreender melhor o mundo que nos rodeia.
Resumo do livro Viagem ao Centro da Terra de Júlio Verne
Axel Lidenbrock, narrador da história, vive em Hamburgo, na Alemanha, com seu tio, Otto Lidenbrock, um entusiasta e brilhante professor de geologia. A narrativa começa em 24 de maio de 1963 quando Axel consulta um recém-adquirido manuscrito do século XII, contendo uma nota entre suas páginas de um alquimista do séc. XVI, chamado Arne Saknussemm.
Axel fica muito intrigado, mas ao mesmo tempo muito eufórico, pensando que o alquimista estava tentando, de alguma forma, compartilhar suas descobertas científicas. Então, o rapaz começa a pensar em um jeito de decodificar a mensagem. Seu tio já estava nessa missão há algum tempo sem obter sucesso.
A maneira que Axel encontrou para entender a nota foi traduzindo-a do latim e lendo-a de trás para frente. Lá dizia que quem fosse capaz de escalar a cratera do vulcão Sneffels, na Islândia, chegaria ao centro da Terra. A cratera capaz de revelar a passagem, no entanto, só é revelada pelas sombras do sol do meio dia, durante os últimos dias de junho. Isso dá aos personagens somente um mês para se prepararem.
A Viagem
Como Axel sabia do ânimo de seu tio para essas aventuras, preferia não ter dito nada sobre isso. No momento em que disse, seu tio já começou a arrumar as coisas, dizendo a ele para fazer o mesmo. Mesmo querendo não ir, sua noiva consegue convencê-lo.
Pouco tempo depois, os dois deixam Hamburgo em busca dessa incrível aventura. Ao chegarem na Islândia, contratam um guia chamado Hans, um homem grande de ombros largos. Os três então escalam o vulcão e encontram uma série de túneis em seu interior. Assim, eles conseguem encontrar o caminho para as profundezas da Terra.
Enquanto desciam, depararam-se com um cruzamento. Axel, em um primeiro momento, escolhe a direção errada, que os força a voltar e refazer o percurso pelo caminho certo. Com todo esse precioso tempo gasto, seus suprimentos de água começaram a ficar escassos. Isso deixou os aventureiros preocupados e ansiosos.
O guia deixa seus companheiros para procurar água. Após encontrar uma fonte, ele rapidamente chama os outros para lá. Hans faz um pequeno furo na parede de terra e rochas até a água começar a fluir. Seguindo adiante pelo pequeno riacho, eles encontram uma caverna tão grande que era impossível enxergar onde terminava.
Um tempo depois, Axel se perde do resto do grupo, ficando desesperado por pensar que poderia nunca mais ver ninguém e ser deixado para morrer na caverna escura. Felizmente para ele, conhecia alguns truques sonoros, os quais permitiram a ele se comunicar com o guia e seu tio.
A jornada aos poucos trouxe uma visão de um grande oceano subterrâneo. Nesse ponto, eles já estavam vendo cogumelos enormes, Identificados como champignons gigantes, algumas formas diferentes de fungos e umas plantas bem bizarras. Depois, eles ainda viram cristais fluorescente e câmaras de gás natural.
Os exploradores sabiam que precisavam atravessar esse oceano se quisessem conhecer o centro da Terra. O que eles não sabiam é que essa não seria uma tarefa muito fácil. Durante sua travessia pelas águas sacolejantes, veem uma batalha de gigantes pré-históricos. Um ictiossauro e um plesiossauro se atacavam violentamente.
A viagem continua e o clima se transforma, de uma hora para outra, em uma grande tempestade. Relâmpagos despencam como se unissem o céu às águas. As ondas ficam mais intensas. Um raio atinge a pequena jangada na qual os aventureiros se encontravam, mas, de algum modo, conseguem sobreviver.
O mar leva-os para a costa, mas as coisas não parecem boas. A bússola aponta que eles voltaram para o lugar de onde haviam saído. Otto se enfurece a princípio, mas bate a roupa e resolve seguir em frente. Axel queria ir embora. Ele não sabe se fica bravo ou admirado com a persistência de seu tio.
Antes de irem embora, os aventureiros exploram mais um pouco essa outra parte da costa e encontram diversos fósseis de espécimes quase tão antigas quanto a própria concepção de vida. Até mesmo corpos humanos inteiramente preservados jaziam ali. Ao entrarem em uma floresta de incrível folhagem do Período Terciário, deparam-se com mastodontes e uma figura humanoide de 3,5 metros de altura. Nem é preciso dizer que eles saíram bem depressa dali.
O grupo acha também uma faca enferrujada e marcas em uma rocha. Saknussemm esteve ali e fora capaz de encontrar o caminho para o centro da terra. Os viajantes decidem então seguir por esse caminho, mas deparam-se com uma enorme rocha que o bloqueava. Axel parece estar mais excitado com a ideia de atravessá-la, já que sugere o uso de pólvora para explodir a pedra. Executaram o movimento e foram para a jangada esperar pela explosão.
Após o estrondo, as águas começam a ficar agitadas. A ruptura da rocha fez com que o mar começasse a empurrá-los para dentro do túnel. As ondas jogavam o grupo de um lado para outro dentro do túnel e um bolsão de magma incandescente se abre abaixo deles até que perceberam que estavam sendo levados para cima. Essa pressão de água quente começa a levá-los ainda mais rápido montanha acima. Otto percebe que é isso que precisavam para chegar à superfície.
Em um breve, porém turbulento, período de tempo, foram expelidos de um vulcão no meio do Mediterrâneo. Felizmente, todos sobreviveram e, ainda melhor, foram parar em um ambiente verde e exuberante. Alguns pescadores, que pensavam estar diante de sobreviventes de um naufrágio, os encontram e os levam para casa.
Apesar de Otto não alcançar realmente o centro da Terra, a comunidade científica o abraça como um grande explorador. Axel reconhece que seu tio não era louco, mas sim um homem relativamente racional que estava certo o tempo todo. E retorna para os braços amorosos de sua noiva pronto para o casamento. O guia, Hans, retorna para sua terra natal procurando viver uma vida tranquila.
VOANDO PELO CENTRO DA TERRA
Talvez seria difícil dizer o motivo pelo qual uma borboleta teria a curiosidade de saber sobre o Planeta Terra. Logo eu, que vivo entre plantas exuberantes, bichos que andam, voam e nadam, entre flores e cores. O chão parece ser um lugar de sombras trancafiado no reino mineral. Quanta curiosidade eu tinha em saber o que teria ali em baixo, mas eu cavando um buraco, tinha a certeza que jamais eu chegaria à China. Foi então que eu resolvi bater asas e voar. Seria longe? Seria perigoso? Correria riscos? 
Fui! Com a cara e a coragem...
Mas com o objetivo de encontrar esse “mundo perdido”.
Peguei minha pequena mochila, afinal levaria apenas água e comida e segui viagem. 
- Para qual lado eu iria? Pensei! 
- Vesúvio, na Itália! Que sonho...
Batendo minhas pequenas asas, às vezes pegavacarona em algum barco ou navio flutuante para descansar um pouco. Me perdi no tempo, mas cheguei à Nápolis pelo mar. Vindo do sul, o dia já estava nascendo, eis que surge aquele monstro chamado Vesúvio. Recuei! Senti calafrios ao imaginar como seria essa aventura, mas pensei o quanto já tinha suportado e não poderia desanimar. 
Mesmo Vesúvio estando “dormindo”, cientistas afirmam que ele está em atividade há 17 mil anos, podendo assim, despertar a qualquer momento. Mas sentindo medo, encarei! 
Para poupar mais um pouco minhas asinhas e minha energia, peguei novamente carona em um ônibus que levava turistas até o fim de uma estradinha precária de terra. Voei mais um pouquinho e me deparei com o topo daquele gigante e sua cratera. É impressionante o diâmetro dela e eu, tão minúscula, me perdia naquele meio. Não via nada lá em baixo, seu conduto vulcânico estava tampado. 
- E agora? Pensei!
Desci! E não é que ali tinha um buraquinho onde eu conseguia passar? Entrei e descendo lentamente, fui relembrando algumas coisas que estudei e me despertaram curiosidades de o porque começar tudo por Vesúvio;
“O Monte Vesúvio se forma pelo choque de duas placas tectônicas, a placa Africana e a Euroasiática, com a pressão desse contato, o material da placa Africana se aquece até fundir e formar o magma, sendo este menos denso que a rocha sólida que envolve, e é “expelido” para cima na parte em que a crosta terrestre for mais débil e fraca, criando um cone. O Vesúvio já chegou a ter uma enorme erupção magma vulcânica que chegou a 15 quilômetros cúbicos. A última erupção do Vesúvio foi em 1944, mas a mais dramática e famosa, foi a do ano de 79 D.C, onde a antiga cidade de Pompéia foi enterrada com uma camada de 06 a 07 metros de espessura, composta de fragmentos de lava e cinzas vulcânicas. 
Gelei! Mais medo! Porém lembrei que ele “dormia” e continuei descendo.
Subia uma leve fumaça e quanto mais descia mais quente ficava; mesmo que um pouco cansada algo me dispertou, o magma, rico em silica.
Suas lavas viscosas que solidificam rapidamente, formando um relevo vulcânico com vertentes abruptas. 
Era lindo! Mas o calor intenso. Bebi água, ainda fria por estar em uma garrafinha que a mantinha gelada por um certo tempo! Fome passava a leguas de tanta ansiedade e também a minha comida estava tostada! Continuei! Como voei!
Essas rochas derretidas, vindas do interior da Terra, concentravam-se num reservatório que se estende por uma área com pelo menos 400 quilômetros quadrados, a 08 quilômetros da superfície. Foi inesperado encontrar um reservatório tão largo e grande em baixo do dorminhoco Vesúvio.
- Ainda bem que ele está quietinho! Com preguiça! Falei aliviada.
E segui minha aventura...
Cheguei ao manto, não acreditei! Existe uma propriedade chamada Gradiente Geotérmico, que faz a alteração para cima na temperatura de acordo com a profundidade. 
 O calor era intenso, insuportável, mas eu era capaz de suportar. Estava anestesiada com tudo aquilo. Rochas de bilhões de anos atrás em estado pastoso e líquido, conforme profundidade. Compostas por silicatos de ferro, magnésio e silício. 
Fiquei impressionada com a sua divisão de camadas, como tudo era delicado, perfeito. 
Uma camada mais externa; o manto superior com temperatura e densidade menores, fazendo com que o material seja mais pastoso. E a camada interna; o manto inferior que com a temperatura sendo mais alta, mais liquida a medida que as camadas vão se aprofundando. 
Composto por duas descontinuidades, a descontinuidade de Noho é a camada que separa o manto da crosta terrestre. Relativamente fina, derrete as rochas e solidifica o magma, originando as rochas igneas. 
Já a descontinuidade de Gutenberg é a responsável por separar o manto do núcleo da Terra. Sua formação é mais liquida e os minerais são um misto da composição do núcleo e do próprio manto. 
Pude observar as movimentações do magma presente no manto terrestre (correntes de convenção) e como já havia estudado e pesquisado sobre o assunto, lembrei que os geólogos, acreditam que este fenômeno esteja intimamente ligado a movimentação das placas tectônicas presentes na crosta terrestre. 
É um movimento cíclico, que apesar de extremamente lento, é responsável pela movimentação das placas tectônicas, atividades vulcânicas, formação de montanhas e terremotos. 
Fiquei tonta! Tremi! Quase desmaiei. Bebi mais um pouco de água, mas agora já estava tão quente, que queimou minha boca. Sentia meu coração acelerado, pensei que ia morrer naquele instante e aí resolvi voar mais um pouco. Fui me recuperando aos poucos e dei continuidade à minha viagem, pois não queria deixar de ver o tão misterioso núcleo da Terra. 
Já não aguentando mais bater as minhas asas, esgotada, perdida no tempo, já não sabia a quantos dias me encontrava naquela viagem louca. De repente, me deparo com a camada em que a Geologia divide o Planeta. 
Sendo a mais quente das camadas terrestres (cerca de 3700ºC podendo atingir de 4000 a 6000ºC), é dividida em duas partes. 
Por um momento tive que ser ligeira e observar tudo com rapidez, sentia meu corpo derreter e perdia minhas forças pouco a pouco. Mas não podia deixar de ver o que tinha ali. Então fui mais além. Voei o mais rápido que pude e cheguei o mais perto que eu seria capaz de suportar e vi que as partes eram núcleo externo que provavelmente é composto de ferro metálico, enxofre, silício, oxigênio, potássio e hidrogênio e o núcleo interno composto de ferro e níquel e é sólido. Mesmo com as altas temperaturas, pois as pressões são tão elevadas, que os átomos ficam compactados
De repente, comecei a suar muito, fiquei trêmula, tontiei, tudo ficou escuro e me perdi. Acordei toda molhada, com minha amiga libélula me jogando um balde de água dizendo que eu não acordava por nada e gritava por socorro. 
Que susto!
Sentei, dei uma respirada funda, boas risadas e fiquei pensando:
“- A terra sob os nossos pés não só abriga mais vida que toda a superfície, como também guarda boa parte dos segredos que permitem a nossa existência aqui, a céu aberto. E as mais recentes descobertas mostram que podem estar ali, enterradas, as chaves de inúmeros mistérios da ciências.” 
 
Conclusão
Conclui-se que o livro é um romance (embora com cuidado científico) e não uma obra puramente científica. Por outro lado, não se pode esquecer que foi escrito à luz dos conhecimentos da época. Assim, não será de estranhar a existência de certas incongruências científicas em relação à Geologia atual.
Se por um lado são apresentados alguns conceitos geológicos ainda em vigor, outros há que estão completamente ultrapassados, nomeadamente no que se refere ao raio da Terra, à estrutura interna da Terra e temperaturas a que se encontram as diferentes estruturas.

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