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M4_Operadores diversos_v1

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Atividade 4: contra-argumentação, operadores de 
concordância e discordância e operadores de argumentação
Em um debate, os participantes precisam sustentar suas opiniões, mas com 
respeito e consideração pelas opiniões dos outros. Por isso, há o exercício da 
contra-argumentação. Vamos relembrá-lo?
1. Leia.
I. Eu concordo que combater o bullying é responsabilidade da escola,
mas é preciso lembrar que as famílias também têm que ser respon-
sabilizadas, pois muitas delas também praticam o bullying, às vezes 
com os próprios filhos.
II. Eu não concordo com a proposta de criar uma lei para tratar o
bullying escolar como crime, pois já há leis de proteção à infância e
adolescência, como o próprio ECA.
a) Que finalidade têm as partes destacadas no texto?
b) Que palavra sinaliza, na oração I, que outro ponto de vista diferente
será apresentado?
2323
Vamos lembrar
Contra-argumentar é analisar argumentos que sustentam uma opinião di-
ferente da sua, explicar por que esses argumentos não convencem e apresentar 
outros, na tentativa de influenciar a opinião do interlocutor.
Vamos lembrar
Expressões de concordância e discordância servem para marcar posição 
diante de outra opinião. O uso de expressões como essas cria um tom amisto-
so, permitindo que os interlocutores discordem, sem se desrespeitarem. No ge-
ral, elas aparecem no início da fala e tanto marcam atenção ao que o outro dis-
se como já podem antecipar se haverá ou não concordância de pontos de vista. 
Argumentos Tipos de argumentos
Argumentos de autoridade: citação da fala de algum especialista no 
assunto ou de dados de pesquisa.
Argumentos de princípio: citação de valores, direitos, garantidos por 
lei ou fortemente aceitos por um grupo social.
Argumentos com relação de causa e consequência: os argumentos 
são apresentados como “efeitos”, isto é, consequências de uma ideia 
antes apresentada.
Argumentos por exemplificação: são apresentados fatos que 
exemplificam, ilustram a ideia defendida.
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Sequência extraída de FIGUIREDO, L.; BALTHASAR, M.; 
GOULART, Shirley. Singular & Plural: leitura, produção e 
estudos de linguagem. Volume 8. São Paulo, Moderna. 2015.
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c) Copie no caderno que outra palavra ou expressão poderia ter 
sido empregada, mantendo-se a mesma relação de sentido.
• porque • entretanto • dessa forma
d) Qual palavra introduz, tanto na oração I como na oração II, 
uma explicação sobre a afirmação anterior?
e) Copie no caderno que outra palavra ou expressão pode-
ria ter sido empregada, mantendo-se a mesma relação de 
sentido.
• porém • assim • já que
Relembre alguns grupos de operadores argumentativos:
Operadores que assinalam a 
introdução de um argumento mais 
forte em relação aos usados antes.
Até, mesmo, até mesmo, inclusive.
Operadores que somam, 
acrescentam argumentos, sem 
gradação, em favor de uma mesma 
conclusão.
E, também, ainda, além disso.
Operadores que introduzem uma 
conclusão referente a argumentos 
apresentados antes.
Portanto, logo, assim, dessa 
forma, pois, em decorrência, 
consequentemente.
Operadores que contrapõem 
argumentos orientados para 
conclusões contrárias.
Mas, porém, contudo, embora, ainda 
que, posto que, todavia.
Operadores que estabelecem relação 
de comparação.
Mais que, tão como.
Operadores que introduzem uma 
justificativa ou explicação.
Porque, que, já que, visto que.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A interação pela linguagem. 5. ed. São Paulo: 
Contexto, 2000. (Fragmento adaptado).
2. Reúna-se com um colega e proponham contra-argumentos 
para as opiniões seguintes. 
 Dicas: Usem expressões de concordância e discordância e 
operadores de argumentação. Aproveitem opiniões e argu-
mentos que vocês conheceram nas atividades anteriores.
Leitura e produção
24
Vamos lembrar
Para dar aos nossos enunciados força argumentativa, utilizamos 
operadores argumentativos. O bom uso desses operadores ajuda o 
ouvinte/leitor a entender o movimento de argumentação que um 
falante usou em seus enunciados. Dentre os operadores, há palavras 
de diferentes classes gramaticais, com destaque para as conjunções.
No Caderno de Estudos 
de língua e linguagem, 
você poderá estudar mais 
a respeito de operadores 
de argumentação.
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a) Para Aramis Lopes, pediatra e coordenador do Programa de Redução 
do Comportamento Agressivo entre Estudantes, os garotos são mais 
explícitos no bullying, por receberem educação que incentiva isso.
b) As vítimas de bullying precisam revidar as agressões para que sejam 
respeitadas.
c) A mídia tem exagerado no tratamento desse tema: agora tudo é 
bullying!
d) Os praticantes de bullying fazem isso porque não há lei para puni-los.
Atividade 5: operadores de reformulação
Quando escrevemos um texto, podemos 
voltar e reformular à vontade o que fizemos: 
revisamos, apagamos, reescrevemos, até che-
garmos o mais próximo dos resultados que es-
perávamos. E quando o texto é oral? Existem 
formas de reformular o que foi dito? Para pen-
sar melhor sobre isso, você irá ler uma discus-
são sobre o bullying, feita por alunos da Escola 
Parque da Juventude, em São Paulo, no progra-
ma Hora K, de Kadjo Vinhote.
Kadjo Vinhote – Humilhar, ofender, 
agredir, intimidar. Bullying, pessoal. Isso é o 
que é. Nosso papo cabeça hoje, no nosso programa Hora K, é sobre bullying. 
A gente vai estar falando com essa galera, né, falando um pouco desse tema 
que muitos já sofreram e que também fazem. Pessoal, tudo bom?
Todos – Tudo.
KV – Então, falando de bullying aqui. Alguém aqui já sofreu bullying en-
tre vocês?
José de Souza Júnior – Eu.
KV – Conta aí como é que foi isso.
JSJ – Então, eu era taxado de nerd da classe e tal. Por isso, toda vez que eu 
chegava de manhã no colégio, em geral eu ia para o fundo. Minhas notas co-
meçaram a cair. Aí, cheguei na 8ª série, conversei com minha família e tal... 
Tive oportunidade de ir para Minas Gerais com um grupo e voltei falando, 
superextrovertido, bem pra cima, e hoje eu converso com todo mundo.
KV – Você era excluído um pouco do grupo?
JSJ – Totalmente.
KV – Totalmente!
[...]
KV – Quando vocês chegam nessa faixa etária dos 15, 16, a coisa parece 
que melhora. [...]?
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Leitura e produção
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1. O que predomina nas falas que você leu: o padrão formal ou informal 
de linguagem? Justifique com exemplos.
2. Por que possíveis razões o mediador escolheu esse padrão? 
3. Quais das regras abaixo parecem ter sido combinadas antes?
• Os participantes podem falar quando quiserem.
• O mediador indica quem fala por meio de uma pergunta.
• Os participantes não podem se colocar em relação à fala dos outros.
4. Qual a alternativa que define o tema do debate?
• O que é o bullying?
• Como ajudar as vítimas de bullying?
• Você é a favor de uma lei que torne o bullying crime?
5. Que tipo de argumento foi predominantemente usado pelos participantes 
quando expunham sua opinião sobre o bullying?
• Autoridade. • Princípio. • Exemplificação. 
Converse com a turmaa
Melissa Badona – Mas é, questão de maturidade. Às vezes, a pessoa fala 
alguma coisa e não tem nem noção do que vai ser pra outra que tá ouvindo...
KV – Que tá ouvindo. Que... Como a outra vai se sentir, né? Quais são 
os tiposque são mais vítimas do bullying?
Gustavo de Faria – Pode ser beleza, intelecto, qualquer padrão. Se você 
escapa dele, você é excluído e a partir daí eles aproveitam a chance. Porque 
você precisa sempre ter um motivo pra se sobressair, ficar por cima. Então, 
a partir do momento que você coloca alguém embaixo, é um candidato a 
menos para tomar a sua posição, entendeu? É disso que parte o princípio. 
Aí, tem as pessoas na sala que sempre são contra, mas não fazem nada pra 
impedir; tem sempre aqueles que são, que sofrem o bullying e aqueles que 
aplicam. E eles não tão nem aí pras consequências.
Sthephanie Thealler – Só tomam uma medida drástica quando come-
ça realmente a agravar a situação.
GF – Quando começa... Quando os pais começam a perceber que seus 
filhos tão tendo problemas, aí o colégio toma algum partido porque aí ou 
pesa no bolso, se for particular, ou pesa na, no status, se for colégio público, 
entendeu? A partir do momento que tá afetando só os alunos, o colégio já 
toma decisões mais assim: conversa, chama de canto, né? Eu fugia do pa-
drão, né!? Eu tentava entrar um pouco... O meu perfil nunca se enquadrou 
nisso, né!? Porque, por mais que eu tentasse, só piorava a situação, enten-
deu? Eu cheguei a ser pendurado na cerca...
[...]
Programa Hora K, de Kadjo Vinhote. Papo cabeça: Bullying.
Disponível em: <http://youtube.com/watch?v=65geDKiAv0E>. Acesso em: 24 mar. 2015.
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Se liga nessa!
Paráfrase e correção são 
atividades de reformulação 
do texto e ajudam a garantir a 
compreensão na interlocução! 
Vale a pena explicitá-las com 
expressões como as que você 
indicou nos exercícios b e d, 
para que fique mais clara a re-
formulação do texto.
6. Leia a transcrição das seguintes falas e responda às questões.
I. “Gustavo de Faria — Quando começa... Quando os pais come-
çam a perceber que seus filhos tão tendo problemas, aí o colé-
gio toma algum partido porque aí ou pesa no bolso, se for par-
ticular, ou pesa na, no status, se for colégio público, entendeu?”
a) O que parece ter acontecido nas partes destacadas?
b) Do quadro abaixo, quais expressões o falante poderia ter
usado se quisesse deixar mais claro o que aconteceu?
desculpe assim ou seja
melhor dizendo quero dizer dessa forma 
II. “Melissa Badona — Mas é, questão de maturidade. Às ve-
zes, a pessoa fala alguma coisa e não tem nem noção do
que vai ser pra outra que tá ouvindo...”
III. “Kadjo Vinhote — Que tá ouvindo. Que, o que que a outra
vai se sentir, né? Quais são os tipos que são mais vítimas
do bullying?”
c) A fala de Kadjo Vinhote busca:
• Dizer o que foi sugerido por Melissa, mas com outras
palavras, isto é, faz uma paráfrase;
• Corrigir o que foi dito por Melissa.
d) Das expressões abaixo, quais poderiam ter sido usadas
para introduzir a parte destacada na oração III a fim de
deixar isso mais claro?
desculpe quer dizer ou seja
não é bem assim perdão em outras palavras 
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