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A moderna Criminologia: prevenção do crime e fatores de risco

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A moderna Criminologia: prevenção do crime e fatores de risco.
Resumo
O presente treco do livro de Marcos Rolim retrata apresenta as evidências mais recentes a respeito do crime e da violência. Ele discorre sobre as relações entre o crime e a juventude e oferece um estudo mais apurado a respeito da forma como a mídia trata estes fenômenos; discute a ideia de recuperação de condenados por crimes violentos e mostra o novo paradigma oferecido pela Justiça Restaurativa. Para Rolim as modernas descobertas da criminologia a respeito dos fatores preditivos para o crime a violência (fatores individuais, familiares, e na escola), abordando ainda o tema da prevenção situacional do crime, tendo em vista esses aspectos abordados nesse trecho do livro farei um prevê resumo de alguns tópicos que li no livro.
E m primeiro lugar Rolim aborda As estratégias de prevenção no Brasil que se voltam diretamente para as políticas sociais, que são chances de redução da criminalidade e da violência onde dependeria de mudanças significativas nas oportunidades de emprego, educação, habitação etc. ele afirma que é certo que mudanças desse tipo afetam largamente as taxas de criminalidade, produzindo resultados positivos e importantes. 
Porém essa forma de encarar a prevenção tem algumas limitações sendo elas desconsidera o papel da polícia na prevenção, seja porque se acredita que ela não pode mesmo ser efetiva.
Rolim elenca as políticas de prevenção a partir da natureza das estratégias empregadas sendo elas a Prevenção no desenvolvimento individual, Prevenção comunitária, Prevenção situacional e a Prevenção do sistema de justiça criminal, essas políticas e muitas outras formas de se distinguir entre ações preventivas possíveis apenas tornam mais simples perceber a necessidade de se dirigir a intervenção para objetivos circunstanciados, associados a fatores de risco previamente identificados como relevantes.
Quando Rolim fala de fatores de riscos ele aponta duas vertentes os Fatores de risco individuais e Fatores de risco na família.
Nos fatores de risco individuais ele retrata que muitos eventos ao longo da vida podem exercer influência forte no desenvolvimento de uma carreira infracional, encorajando-a ou inibindo-a. Sendo Alguns deles bastante previsíveis e parecendo que esses fenômenos muita vezes possuem uma relação quase lógica. Onde parecem ser os casos de maus-tratos na infância, abuso sexual e negligência parental. Outros, entretanto – como casar, separar, mudar de casa, servir o exército ou receber a primeira condenação criminal –, podem parecer surpreendentes. Rolim aborda o conceito de impulsividade como um tema central sempre que se debatem fatores de risco individual para o crime e a violência, ele também alega que Várias teorias enfatizam a importância da consciência como inibidor interno e sugerem que isso é construído desde cedo pelos pais, na medida em que reforçam ou punem as condutas transgressoras típicas da infância. 
Ainda em fatores de risco individual Rolim indaga se haveria algum condicionamento genético para os comportamentos violentos e/ou infracionais no qual ele não se arrisca em abordar o tema por não haver conhecimento suficiente no âmbito da criminologia a respeito do tema.
Nos Fatores de risco na família a chave para abordar os riscos na família é educação dos pais, onde os investimentos realizados nessa área normalmente não envolvem muitos recursos se comparado aos custos necessários para a manutenção do sistema de justiça criminal ou para o funcionamento das polícias, sendo os resultados surpreendentes.
Vi também que nos fatores de risco na família a Falta de cuidado é um dos mais fortes preditivos para atos infracionais . Crianças precisam de cuidados intensivos e monitoramento permanente, Onde detalhes desse tipo podem fazer toda a diferença quando examinamos o desenvolvimento de condutas futuras de conflito com a lei. Esses conceitos envolvem a disposição dos pais de oferecer carinho, atenção, respeito e proteção aos seus filhos, por um lado, mas também a capacidade que eles devem ter de fixar regras de comportamento que esperam que seja seguida pelas crianças, de recompensar seus filhos pela atenção a essas regras e de oferecer a eles algum tipo de restrição ou admoestação quando elas são violadas, onde o foco esta na disciplina onde infelizmente não e uma pratica comum no processo de educação das crianças. 
No livro pesquisas distinguiram quatro paradigmas de má influência família que seria a Negligência onde existiria dois aspectos: ausência de supervisão e ausência de participação efetiva dos pais na vida das crianças o Conflito onde a disciplina inadequada ou inconsistente e rejeição, O Comportamento e valores desviantes sendo quando os pais são, eles próprios, infratores ou sustentam atitudes anti-sociais, e A Perda por Separação, morte ou doença de um dos pais.
O livro é muito rico em detalhes sobre a prevenção e os fatores de risco me concentrei nesses relatados anteriormente pois foram os que me chamaram mais a atenção e por onde os outros subtemas giram em torno.

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