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Flacidez Papada


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ENVELHECIMENTO CUTÂNEO – FLACIDEZ PAPADA
Com o passar dos anos, o organismo vai perdendo sua capacidade de manter o equilíbrio homeostático e com isso o corpo envelhece. O restabelecimento da saúde dos tecidos ocorre em resposta a sinais vindos de um sistema elétrico próprio do nosso organismo, e sugere que este sistema torna-se menos eficiente com a idade. Gradualmente e de acordo com o avanço da idade, os tecidos passam por mudanças, sendo que na pele, as alterações tornam-se mais visíveis. Considerada o maior órgão do corpo, a pele é responsável por desempenhar diversas funções que podem ser resumidas como a primeira proteção do organismo contra agressões externas. Sabe-se que o envelhecimento cutâneo é influenciado por alterações classificadas como intrínsecas, decorrentes do desgaste natural do organismo, das células e dos órgãos; e extrínsecas, decorrentes de fatores ambientais como o sol, o clima e a poluição. Sob a influência destas alterações e mesmo com passar dos anos, verifica-se que a pele sofre modificações em suas camadas, na epiderme e na derme, ocasionando alterações no aspecto nutricional, enrugamento, perda de elasticidade e hiperpigmentação. Objetivando prevenir e/ou tratar o envelhecimento, existem várias alternativas de tratamento disponíveis no mercado, já sendo possível rejuvenescer a pele em uma década com cremes, cirurgias e outras terapias. 
FISIOLOGIA
	A pele, ou cútis, maior órgão do corpo humano, é um órgão de revestimento complexo e heterogêneo, constituída essencialmente de três grandes camadas de tecidos: uma superior . a epiderme; uma camada intermediária . a derme; e uma camada profunda . a hipoderme. Apresenta funções de proteção, nutrição, pigmentação, queratogênese, termorregulação, transpiração, perspiração, defesa e absorção.Com o envelhecimento, principalmente a partir dos 40 anos de idade, há uma diminuição no nível de estrogênios e redução das fibras de colágeno, tornando a pele mais fina e sensível, manchada, levando à presença de rugas e células mortas, as quais vão se acumulando e se depositando na superfície. A formação de rugas, pele mais áspera, redução da elasticidade e da firmeza da pele do rosto são os sinais mais expressivos do reflexo da idade biológica.
ENVELHECIMENTO E SUAS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
O processo de envelhecimento da pele é um fenômeno biológico, que pode ser classificado em 2 componentes: envelhecimento intrínseco e extrínseco. Como o nome implica, envelhecimento intrínseco é devido à senescências geneticamente controladas, enquanto o envelhecimento extrínseco é devido a fatores ambientais superimpostos no envelhecimento intrínseco. Fatores ambientais conhecidos na aceleração de envelhecimento extrínseco são exposição ao sol (fotoenvelhecimento) e cigarros. O envelhecimento intrínseco representa o que é comum aos outros órgãos e o envelhecimento extrínseco, mais intenso e evidente, é aquele que ocorre em decorrência dos danos causados pela radiação ultravioleta. O envelhecimento proveniente da idade é mais suave, lento e gradual, causando danos estéticos muito pequenos. Já o fotoenvelhecimento é mais agressivo à superfície da pele, sendo o responsável por modificações como rugas, manchas e o próprio câncer de pele.
Mudanças nas características da pele humana durante o envelhecimento são freqüentemente determinadas por forças ambientais ou extrínsecas, tais como radiação ultravioleta, assim como por fatores intrínsecos, alguns deles relacionados com alterações no tecido conjuntivo da derme. Alterações no tecido conjuntivo, que atua como alicerce estrutural para epiderme, delineiam essas mudanças na aparência externa, que são refletidas no estrato córneo. As modificações do aparelho colágeno-elástico ao longo da vida estabelecem uma base morfológica substancial para compreender as adaptações bioquímicas e biomecânicas da pele com a idade.
A pele jovem e não agredida pelo sol é caracterizada por uma aparência sem manchas, igualmente pigmentada, textura macia e rósea. Isto está em contraste com pele intrinsecamente envelhecida, que é fina, sem elasticidade e finamente enrugada com aprofundamentode linhas de expressão facial. Essas alterações evidenciam o afinamento da epiderme e derme com um achatamento dos cones epidérmicos na junção dermoepidérmica. Pele extrinsecamente envelhecida e exposta ao sol aparece clinicamente como manchada, espessa, amarelada, frouxa, áspera e dura.
Essas alterações podem começar logo na segunda década e podem apresentar alguma propensão a crescimentos cancerosos devido à diminuição de número e função das células de Langerhans. Pele envelhecida é caracterizada por displasia epidérmica com graus variveis de atipia citológica, perda de polaridade queratinocítica, infiltrado inflamatório, diminuição do colágeno e elastose, que pode ser definida como degradação de material elástico, que, no fotoenvelhecimento precoce, é aumentada em quantidade e vista microscopicamente como fibras elásticas espessadas, torcidas e degradadas.
Essas fibras degeneram em uma massa amorfa com a progressão do fotoenvelhecimento. Assim, envelhecimento intrínseco da pele resulta em atrofia, enquanto envelhecimento extrínseco resulta em hipertrofia. Essa distinção não é sempre clinicamente aparente, mas em casos ideais de pele intrinsecamente envelhecida apresentam enrugamento fino, enquanto pele com fotoenvelhecimento demonstra enrugamento áspero e sulcos.
Os tecidos gradualmente passam por mudanças de acordo com a idade, sendo que, na pele, essas alterações são mais facilmente reconhecidas. Observa-se na pele envelhecida ressecamento associado a uma sensação tátil de rugosidade, atrofia, perda de firmeza, pigmentação desigual e lesões proliferativas, sendo esse quadro clínico acelerado na exposição solar.
Histologicamente observa-se um achatamento da junção dermoepidérmica, reduzindo a coesão entre as células, ocorrendo um alargamento dos espaços intracelulares, uma diminuição do número dos melanócitos ativos bem como do número das células de Langerhans, que são responsáveis pela imunidade celular. Na camada da derme, há diminuição da espessura e fragmenta ção das fibras elásticas, que consistem basicamente de elastina e microfibrilas, sendo a elastina, seu maior componente. Encontram-se dispostas na derme de tal maneira a formarem uma rede, podendo ser divididas em três tipos: as mais superficiais são as oxitalânicas voltadas para a face inferior da epiderme; logo abaixo, seguem as fibras elaunínicas, com disposição perpendicular à epiderme e por fim, as fibras elásticas verdadeiras (ou maduras), dispostas paralelamente à epiderme, localizando-se mais abaixo das fibras elaun ínicas. Somadas, as fibras elásticas correspondem a cerca de 2 a 4% da pele desidratada, contribuindo muito pouco com a resistência, deformação e tensão, embora participem em certo grau, da elasticidade da pele.
O processo de envelhecimento também leva a redução de mucopolissacarídios e colágeno tipo I, principalmente em mulheres após a menopausa.
A pele humana contém nove diferentes tipos de colágeno, sendo que aproximadamente 80% corresponde ao tipo I e 15% ao tipo III. O colágeno I é a principal molécula constituinte da pele, correspondendo a cercade 70% de seu peso desidratado; o colágeno III predomina na pele humana durante o período fetal. O colágeno tipo IV é produzido pelos queratinócitos e secretado no espaço extracelular; sua concentração também diminui durante o processo de envelhecimento, principalmente após os 35 anos de idade, apresentando correlação inversa com a membrana basal, que aumenta em espessura. Esse fato indica haver redução na atividade metabólica da epiderme. A fibra colágena é o principal fator responsável pela resistência da pele. A diminui ção da quantidade de colágeno tipo I na pele leva à diminuição da espessura da derme, tornando-a mais transparente e vulnerável a agressões.
Além disso, há perda do leito vascular, levando à palidez e diminuição da temperatura corpórea, bem como da quantidade de glândulas sebáceas e sudoríparasécrinas e apócrinas. Na hipoderme, observa-se dilatação e espessamento dos vasos e alteração da capacidade metabólica dos adipócitos. Não existe, portanto, um processo único de envelhecimento da pele. As influências multifatoriais, sejam elas genéticas, metabólicas, adquiridas ou extrínsecas provenientes do ambiente vão agir em sentidos diversos, as quais implicam no conhecimento da estrutura da pele e de seu funcionamento.
Todo esse processo, apesar dos diversos estudos, não tem uma causa definida que explique a natureza das alterações anatômicas, mas várias teorias tentam explicá-la. As principais são: Teoria do Relógio Biológico, Teoria da Multiplicação Celular, Teoria das Reações Cruzadas de Macromoléculas, Teoria dos Radicais Livres, Teoria do Desgaste e a Teoria auto-imune.
Atualmente a teoria mais aceita é a dos radicais livres, que como conseqüência da exposição crônica ou excessiva à radiação UV, as espécies de oxigênio reativo (EROs) podem reduzir a capacidade de defesa anti-oxidante da pele, acelerando o processo de envelhecimento pela morte ou mau funcionamento das células. 
A produção contínua de radicais livres durante os processos metabólicos levou o organismo a desenvolver muitos mecanismos de defesa antioxidante para limitar os níveis intracelulares e impedir a indução de danos. Os antioxidantes são agentes responsáveis pela inibição e redução das lesões causadas pelos radicais livres nas células. Algumas vitaminas atuam como antioxidantes, combatendo os radicais livres, e as mais citadas na literatura por produzirem esse efeito são as vitaminas A, C e E. 
Essa teoria ainda é ratificada pela presença dos fatores extrínsecos ou ambientais, como radiação solar, poluição, bebida alcoólica e o cigarro, que podem danificar as membranas das células, provocando efeitos negativos sobre a pele e acelerando o processo de envelhecimento das células. No momento que as radiações solares penetram na pele, são absorvidas pelos cromóforos, que ao dissipar essa energia absorvida produz os radicais livres. Esses radicais livres atacam os queratinócitos da epiderme, além de degradar os fibroblastos da derme, podendo lesar as cadeias de DNA, proteínas, carboidratos, lipídeos e as membranas celulares na parte mais profunda da epiderme, podendo também causar câncer . Além das alterações físicas, as alterações psicossociais são de suma importância, uma vez que a satisfação com a aparência aumenta a auto-estima e predispõe a uma boa saúde física e mental.
Deve-se destacar que o envelhecimento cutâneo é regulado pela genética do indivíduo, mas fatores ambientais, principalmente a exposição ao sol, e deficiências nutricionais são fatores acelerando o processo do envelhecimento. Entre outros efeitos lesivos das radiações ultravioletas estão a depleção da vitamina C da pele, um dos maiores estimulantes de colágeno, alteração da síntese de DNA epidérmico e redução irreversível dos melanócitos, reduzindo assim a melanina, que é a proteção natural contra os raios ultravioletas. Esses danos provocam a formação de rugas e manchas na pele.
AVALIAÇÃO CLÍNICA DO ENVELHECIMENTO
Os principais sinais do envelhecimento são as rugas, hipercromias, pele seca, perda de luminosidade e ptose tissular. Esses sinais são conseqüências do processo fisiológico de declínio das funções do tecido conjuntivo, no qual o colágeno vai tornando-se mais rígido, com uma porcentagem perdida anualmente e uma diminuição no número de ancoragem de fibrilas; as fibras elásticas perdem força pela diminuição da elasticidade; há uma diminuição das glicosaminoglicanas, associada a uma redução da água, que por sua vez, diminui a adesão, migração, desenvolvimento e diferenciação celular. Essa decadência do tecido conjuntivo impossibilita a manutenção de uma camada de gordura uniforme sobre a pele, e a degeneração das fibras elásticas, somada à menor velocidade de troca e oxigenação dos tecidos, leva a uma desidratação da pele, resultando em rugas.
Quando classificadas clinicamente, as rugas podem ser: superficiais e profundas. As superficiais são aquelas que desaparecem com o estiramento da pele, diferindo das profundas que não sofrem alteração quando a pele é estirada. As rugas recebem ainda outra classificação: rugas estáticas, dinâmicas e gravitacionais. As estáticas são conseqüências da fadiga das estruturas que constituem a pele, em decorrência da repetição dos movimentos e aparecem mesmo na ausência deles. As dinâmicas ou linhas de expressão surgem como conseqüência de movimentos repetitivos da mímica facial e aparecem com o movimento. Já as rugas gravitacionais são conseqüentes da flacidez da pele, culminando com a ptose das estruturas da face.
Além da classificação das rugas, Richard Glogau elaborou uma classificação do fotoenvelhecimento que varia do tipo I ou tipo IV. A sua escala fornece os seguintes parâmetros para avaliação: Tipo I: mínimas rugas, fotoenvelhecimento inicial, alteração suave na pigmentação, ausência de queratoses ou lentigos senis; acomete pessoas dos 20 aos 30 anos que geralmente não necessitam de maquiagem; Tipo II: a pele permanece lisa na ausência de movimentos, mas durante a movimentação (sorriso, franzir a testa etc) as rugas aparecem, presença de lentigos senis e telangectasias inicias, mas não possui queratoses visíveis; acomete pessoas dos 30 aos 40 anos que necessitam de uma maquiagem leve; Tipo III: rugas visíveis mesmo na ausência de movimentação, presença de lentigos senis, telangectasias e queratoses solares; acomete pessoas acima dos 50 anos que necessitam de maquiagem constantemente; Tipo IV: rugas generalizadas, diminuição da espessura da epiderme, pele com coloração amarelo-acizentado (pelo aumento da espessura da camada córnea), maior tendência a câncer de pele; acomete pessoas acima dos 60 anos que a maquiagem não deve ser utilizada porque resseca e fragmenta.
RECURSOS TERAPÊUTICOS
· MICROCORRENTES
As microcorrentes têm como principal característica o fato de não atuarem no nível dos órgãos, mas sim a nível celular e de micro-estruturas, produzindo micro-estimulação e neuro-estimulação. Na utilização das microcorrentes para o rejuvenescimento facial pode-se utilizar o termo eletrolifting (levantamento). Na prática do tratamento, a corrente pode estar associada à massagem e à cosmetologia, bases para todo tratamento estético. Seus efeitos fisiológicos estão baseados no estímulo da microcirculação cutânea, com conseqüente melhora na nutrição e oxigenação do tecido, que gera um efeito revitalizante nos tecidos. Além disso, há uma estimulação dos fibroblastos (produzindo colágeno em maior quantidade e de melhor qualidade) e do sistema linfático, assim como de suas funções. A aplicação dessa técnica pode ser realizada de duas formas: manual e automática. Na aplicação manual, o profissional movimenta lentamente dois eletrodos tipo caneta previamente umedecida. Ela é mais indicada para pessoas que dispõem de mais tempo e que necessitam de uma atenção especial, por exemplo, pessoas em fase de stress. Já a aplicação automática consiste na colocação de eletrodos fixos em pontos predeterminados da superfície facial, com conseqüente escolha de um programa mais adequado para o caso a tratar. Nesses casos, por se tratar de uma terapia mais rápida, possibilita a combinação com outras técnicas (manuais e cosméticas). Para realização da técnica é necessário que a pele seja anteriormente higienizada e, nos casos de peles grossas, desvitalizadas e desidratadas, é aconselhável realização de um tratamento prévio de hidratação, a fim de melhorar a condutibilidade da corrente.	
· CORRENTE RUSSA
A corrente russa tem sido utilizada nos tratamentos de combate ao envelhecimento com o objetivo de prevenir a hipotonia fisiológica através da melhora da circulação e nutrição tecidual. Esses efeitos são atingidos com o aumento do metabolismo muscular, promovendo um aumento da oxigenação e liberação dos resíduos metabólicos, dilatação das arteríolas com conseqüente aumento da irrigação sanguínea do músculo e estimulação de maiortrofismo. A intensidade da corrente utilizada é proporcional à força de contração do músculo. Sabendo disso, os pontos motores passam a ser idealizados como pontos ideais para colocação dos eletrodos.
· DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
A drenagem linfática manual (DLM) é uma técnica cuja ação principal é sobre o sistema linfático e devem obedecer alguns aspectos importantes quanto ao ritmo, manobras, pressão e harmonia dos movimentos; é uma técnica que drena os líquidos excedentes que banham as células, mantendo assim, o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Ela também é responsável pela evacuação dos dejetos provenientes do metabolismo, melhorando a oxigenação e nutrição celular. Sabendo as indicações da DLM e algumas alterações que ocorrem no envelhecimento cutâneo, como, menor velocidade de troca e oxigenação dos tecidos, sugere-se então que a drenagem possa ser de grande valia para melhorar essa deficiência de nutrição e oxigenação do tecido, promovendo assim, uma melhora no aspecto dessa pele envelhecida.
· MASSAGEM MODELADORA 
Essa técnica favorece a remodelação ou redistribuição dos contornos corporais, melhora a circulação, e a oxigenação dos tecidos, auxiliando nos tratamentos de redução de medidas e FEG.
· HIDRATAÇÃO
Ao se falar da hidratação da pele, deve-se lembrar que a ingesta de água geralmente não é substituída pela utilização de cremes aplicados sobre a pele. As modificações estruturais decorrentes do envelhecimento, como pele seca e perda da luminosidade, embora sejam normais, podem ser retardadas com cuidados tanto na alimentação quanto no excesso de sol. O ressecamento da pele envelhecida se deve à perda da película protetora externa, formada pela gordura produzida nas glândulas sebáceas e água procedente em grande parte do suor. Com a idade, essa película diminui, assim como a capacidade de produção de gordura pelas glândulas sebáceas. A hidratação da pele pode ser obtida através de produtos de uso tópico que tenham as seguintes características:
· Oclusão: formação de uma fina película sobre a pele, isolando-a dos fatores nocivos externos e evitando também a perda excessiva de água. Composto por princípios que não penetram na pele, como óleos minerais, vaselina líquida, silicone, entre outros.
· Emoliência: suaviza os tecidos epiteliais da membrana córnea, reduz o endurecimento da pele pela queratinização excessiva, melhora a suavidade ao tato, aumenta a elasticidade e o aspecto aveludado. Obtido através dos óleos vegetais, lanolina, lipídeos sintéticos e vitaminas lipossolúveis (A, E e F).
· Hidratação: pela administração de ingredientes higroscópicos que promovam uma atração de água para pele, como réplica do fator hidratante natural. São eles o propilenoglicol, glicerina, sorbitol, uréia e lactatos.
· PRINCÍPIOS ATIVOS
· DMAE (7%): ativo mundialmente reconhecido por seus benefícios na área dermatológica como firmante da pele.
· Matrixyl®: pentapeptídeo considerado um microcolágeno capaz de estimular as células da derme a produzir colágeno I, II, III e IV, glicosaminoglicanas e ácido hialurônico.
· Neuroxyl®: composto de dois neuropeptídios capazes de preservar a rede neuro-cutânea com ação anti-stress. Reequilibra a função imunológica e age no metabolismo celular.
· Endorphin®: ativo neurocosmético extraído do cacau e da flor da Tephrosia. Possui ação comprovada no estímulo à liberação de beta-endorfinas na pele, promovendo sensação de bem-estar.
· Diogesnina: possui similaridade química estrutural com os progestágenos e com o DHEA. Reequilibra a atividade celular hormônio-dependente na pele menopausada.
· Gluconolactona: polihidroxiácido naturalmente encontrado na pele, que é capaz de atrair e fixar a água, reforçar a função de barreira da pele, além de ser um antioxidante de alta eficácia. Possui ação comprovada anti-idade, melhorando a textura da pele, rugas, linhas de expressão e firmeza.
· Silício orgânico: estimula a produção de colágeno de forma organizada. Normaliza a renovação celular e atua de forma acentuada sobre os processos regenerativos, ideal para a firmeza da pele.
· Ômegas 6, 7 e 9: obtidos de fonte vegetal, possuem função importante na recuperação da barreira de proteção natural da pele (hidrolipídica).
· Oligoelementos: combinação de elementos essenciais para saúde e hidratação da pele facilmente absorvidos pela pele (magnésio, ferro, zinco, cobre e silício).
· Aminoácidos + PCA-Na: elementos naturalmente presentes na pele, são fundamentais para a manutenção dos níveis de hidratação saudável.
· Fucogel®: ativo polissensorial hidratante de longa duração. Atua também na melhora da comunicação celular.
· Extrato de Chá Verde: estimulante, antioxidante, antilipêmico, adelgaçante. Melhora a microcirculação periférica.
· Vitamina E: antioxidante amplamente conhecido, que hidrata a pele, aumenta a maciez e ajuda no reparo do tecido, além de reduzir os danos causados pelos raios UV.
· ORIENTAÇÕES
Apesar da existência de vários tratamentos para o rejuvenescimento facial, o mais promissor deles é a prevenção através da proteção. O envelhecimento intrínseco não pode ser evitado, mas o extrínseco pode ser retardado, principalmente através do uso contínuo de fotoprotetores. Os filtros solares são substâncias químicas de uso tópico que têm a capacidade de refletir ou de absorver as radiações ultravioletas que atingem a pele, minimizando desta forma os efeitos deletérios dessas radiações.
Há, ainda, outras orientações que devem ser seguidas para retardar o fotoenvelhecimento: evitar tomar sol entre 10 e 15 horas, usar protetores solares com FPS no mínimo 15 (importante aplicar 30 min antes da exposição e reaplicar a cada 2 horas), usar chapéus de aba larga, usar óculos de sol sempre que estiver ao ar livre, proteger os lábios com um protetor labial contendo filtro solar, proteger áreas esquecidas como ponta das orelhas e dorso dos pés e das mãos, se estiver tomando alguma medicação, consultar o médico antes de tomar sol, pois alguns medicamentos podem tornar a pele sensível à radiação solar.

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