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Estetica Facial III

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Prévia do material em texto

Estética Facial
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Esp. Paula França
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Envelhecimento
• Definição de Envelhecimento Cutâneo;
• Classificação do Envelhecimento da Pele;
• Teorias do Envelhecimento;
• Rugas;
• Avaliação do Envelhecimento Cutâneo;
• Classificação de Glogau;
• Cosméticos Aplicados ao Envelhecimento;
• Eletrotermofoterapia Aplicada ao Envelhecimento;
• Protocolo Cosmético para Rejuvenescimento Facial.
• Avaliar grau de envelhecimento;
• Selecionar recursos de tratamento adequados seguros e efi cazes de modo individual 
e personalizado;
• Tratar de modo seguro e efi caz o envelhecimento, selecionando melhores recursos;
• Indicar cosméticos para home care;
• Orientar sobre Práticas de Vida Diária que contribuem para o sucesso do tratamento.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Envelhecimento
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de 
aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Envelhecimento
Definição de Envelhecimento Cutâneo
O envelhecimento do organismo como um todo se relaciona ao fato de as células 
somáticas do corpo começarem a morrer e não serem substituídas por novas, como 
acontece na juventude. Isso está ligado, entre outros fenômenos, ao envelhecimen-
to celular.
Fisiologicamente, o envelhecimento está associado à perda de tecido fibroso, à 
taxa mais lenta de renovação celular e à redução da rede vascular e glandular.
A função de barreira que mantém a hidratação celular também fica prejudicada. 
Dependendo da genética e do estilo de vida, as funções fisiológicas normais da pele 
podem diminuir 50% até a meia-idade.
Como a pele é o órgão que mais reflete os efeitos da passagem do tempo, sua 
saúde e sua aparência estão diretamente relacionadas aos hábitos alimentares e ao 
estilo de vida escolhido. 
A radiação ultravioleta, o excesso de consumo de álcool, o abuso de tabaco e a 
poluição ambiental, entre outros, são fatores que “aceleram” o trabalho do relógio 
biológico, provocando o envelhecimento precoce.
Além disso, o aumento do peso corporal e dos níveis de açúcar no sangue tam-
bém colabora para a pele envelhecer antes do tempo.
Classificação do Envelhecimento da Pele
Envelhecimento intrínseco da pele
Uma das alterações mais significativas que encontramos na pele com o enve-
lhecimento cronológico (intrínseco) é a diminuição da junção dermoepidérmica, 
devido ao achatamento dos cones interpapilares que reduzem a coesão de contato 
entre a derme e epiderme e, consequentemente, ocorre a diminuição dos nutrientes 
necessários às células epidérmicas. Esse fato torna, histologicamente, a epiderme 
atrófica em virtude da redução da taxa de renovação das células epidérmicas.
Derme
Com o envelhecimento cronológico, as alterações dérmicas são notórias e as 
principais responsáveis pelo aspecto da pele envelhecida, já que ocorrem várias 
alterações em seus componentes. 
Ocorre uma diminuição dos fibroblastos e, automaticamente, há perda do volu-
me dérmico, alterações químicas nas fibras elásticas e diminuição da espessura das 
fibras colágenas e das fibras reticulares (Figura 1).
8
9
Figura 1 – Envelhecimento cutâneo facial
Fonte: Getty Images
As glândulas sudoríparas écrinas (independente do folículo) apresentam achata-
mento do epitélio secretor, atrofia dos acínos (regiões secretoras) e diminuição do 
número e do volume de suor eliminado.
Glândulas sudoríparas apócrinas (ligada ao folículo) apresentam aspectos diversos.
Algumas estão completamente atrofiadas, outras discretamente e outras com 
aspecto histológico normal.
As glândulas sebáceas não apresentam alterações no volume e no número, a 
hipossecreção é devida à diminuição do estímulo androgênico (podendo ser ativada 
pela ação de andrógenos).
Não exibem alterações morfológicas, ainda que possam estar ativas ou inativas 
e possuem menor número de vasos sanguíneos ao seu redor. 
As terminações nervosas livres na derme não se alteram com a idade, porém, os 
órgãos terminais – como corpúsculos de Meisser, Vater-Pacini e Merckel – dimi-
nuem em número e volume no idoso.
E qual o resultado?
Diminui a sensibilidade da pele do idoso, o que favorece a ocorrência de lesões 
traumáticas, pois a diminuição da sensibilidade à dor leva a uma maior demora nas 
respostas defensivas em relação ao agente agressor (Figura 2).
A microcirculação cutânea diminui com a idade em decorrência da regressão e 
da desorganização dos pequenos vasos.
9
UNIDADE Envelhecimento
Com a reabsorção das papilas, muitas reações capilares desaparecem e há dimi-
nuição das luzes vasculares dos capilares da derme.
Músculos
Derme
Hipoderme
Cutícula
Ácido hialurônico
Fibra elástica (quebrada)
Colágeno (atrofia)
Células de gordura
Epiderme
Pele Jovem Pele Envelhecida
Figura 2 – Envelhecimento da pele
Fonte: Adaptado de Getty Images
Envelhecimento extrínseco da pele
O envelhecimento extrínseco da pele é causado por agentes exógenos (mecânicos, 
químicos e climáticos, entre outros) como, por exemplo, a irradiação solar ultravioleta 
(UVA e UVB) é considerada o grande agente causador do Fotoenvelhecimento.
Fotoenvelhecimento é o termo utilizado para explicar, principalmente, a ação 
cumulativa da radiação solar, determinando uma série de alterações nas células e 
nos constituintes da pele (Figura 3 – pele fotoenvelhecida).
Figura 3 – Pele fotoenvelhecida
Fonte: Getty Images
O fotoenvelhecimento está presente em todos os habitantes da terra e a época 
do seu desenvolvimento depende do tipo de pele e da intensidade e quantidade 
(tempo) de exposição solar.
10
11
Teorias do Envelhecimento
A Teoria que explica o Fotoenvelhecimento é a Teoria dos Radicais Livres. 
Teoria dos Radicais Livres
Esta Teoria estabelece que as alterações fisiológicas e degenerativas que ocor-
rem com o passar dos anos devem-se ao acúmulo no organismo de substâncias 
tóxicas, conhecidas como Radicais Livres. 
Radicais Livres (RL)
De maneira simples, o termo Radical Livre refere-se a átomo ou molécula alta-
mente reativos, que contém número ímpar (ou desemparelhado) de elétrons em sua 
última camada eletrônica. 
É este não emparelhamento de elétrons da última camada que confere alta re-
atividade a esses átomos ou moléculas. Essainstabilidade estrutural faz com que 
essas moléculas tendam desesperadamente a roubar um elétron de qualquer outra 
substância, a fim de se estabilizar.
Radicais livres são produzidos continuadamente nas células, tanto por meio de 
processos patológicos quanto por meio de mecanismos fisiológicos. 
Pode ser por fonte: endógena e exógena.
Principais fontes endógenas (internas):
• Respiração celular: processo que ocorre nas mitocôndrias, 4% do oxigênio 
consumido durante a respiração celular, transforma-se em radical livre;
• Reações de defesa: atuação dos neutrófilos e macrófagos (fagocitose) contra 
bactérias e micro-organismos.
Principais radicais livres produzidos em processos metabólicos também chama-
dos de Espécies Reativas do Metabolismo do Oxigênio (ERMO ou ERO):
• Ânion superóxido (O2– );
• Peróxido de hidrogênio (H2O2 – água oxigenada);
• Radical hidróxila (OH– ).
Principais enzimas que participam da defesa celular das fontes endógenas (internas):
• Catalase: proteína que degrada o peróxido de hidrogênio (H2O2) em água;
• Superóxido dismutase (SOD): que transforma o ânion superóxido (O2– ) em 
peróxido de hidrogênio;
• A dupla glutationa-peroxidase e glutationa-redutase, que atua na remoção de 
hidroperóxidos (OH–) orgânicos durante a peroxidação dos lipídios.
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UNIDADE Envelhecimento
Fontes exógenas (externas) que contribuem 
para acelerar o envelhecimento cutâneo
• Excesso de bebida alcoólica;
• Antibióticos, quimioterápicos;
• Tabaco (vasoconstrição diminuindo a oxigenação);
• Agressões ambientais (frio, vento, poluição);
• Fatores nutritivos (falta de vitamina A, C e E);
• Fatores nutritivos (falta de oligoelementos: cobre, zinco etc.);
• Radiação ultravioleta – luz solar abundante nos horários em que os UV são 
mais agressivos.
Quanto mais são os fatores estressantes para a pele, maior a ação dos radicais livre de oxigê-
nio e, consequentemente, o envelhecimento é mais precoce.Ex
pl
or
Mecanismos de defesa de fontes exógenas
• Os mecanismos de defesa contra os radicais livres são: enzimas antioxidantes 
e os compostos antioxidantes.
Enzimas antioxidantes
São proteínas capazes de promover a transformação dos radicais livres em pro-
dutos mais estáveis e menos tóxicos.
Compostos antioxidantes
É um conjunto heterogênio de substâncias formadas por vitaminas, minerais, 
pigmentos naturais e outros compostos e, enzimas, que bloqueiam o efeito danoso 
dos radicais livres, provindos da alimentação, suplementação alimentar, cosméticos 
e também fármacos, sendo que muitas vezes os próprios medicamentos aumentam 
a geração intracelular desses radicais.
A utilização de compostos antioxidantes encontrados na dieta ou mesmo sintéti-
cos é um dos mecanismos exógenos de defesa que podem evitar os danos oxidati-
vos gerados pelo estresse oxidativo. 
O desequilíbrio entre a produção de EROs e a remoção pelo sistema de defesa 
antioxidante (endógeno, fisiológico) é denominado estresse oxidativo. 
12
13
Aspectos histopatológicos e 
histoquímicos no fotoenvelhecimento
• Alteração do melanócito – hiper ou hipopigmentação;
• Diminuição da capacidade imunológica (células de Langherans diminuem 
aproximadamente 50%);
• Alteração na produção de fibras colágenas e de elastina (Figura 4);
• Modificação do tecido conjuntivo;
• Superprodução da enzima elastase que degrada as fibras colágenas;
• Aumento das colagenases que degradam as fibras colágenas.
Músculo
Hipoderme
Derme
Epiderme
Cutícula
Pele jovem Pele envelhecida
Células de gordura
Colágeno
Elastina
Figura 4 – alteração nas fi bras de colágeno e elastina
Fonte: Adaptado de Getty Images
Rugas
As rugas faciais são um dos sinais do envelhecimento cutâneo e representam um 
dos principais motivos de procura de cuidados corretivos e tratamentos. Podem ser 
desencadeadas pela alteração nas fibras elásticas e pela diminuição da espessura da 
pele e do tecido subcutâneo, decorrentes do processo de envelhecimento ou pela 
ação dos músculos da mímica ou da gravidade agindo sobre a pele flácida.
Podem ocorrer em toda a superfície cutânea, sobretudo nas áreas do corpo que 
ficam descobertas a maior parte do tempo, como face e mãos, o que demonstra a 
importância dos raios solares no agravamento das rugas fisiológicas. 
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UNIDADE Envelhecimento
A sequência de alterações e a velocidade com que ocorrem se dá de maneira variá-
vel em cada indivíduo. Fatores ambientais e de estilo de vida (fumo, álcool, exposição 
solar e alterações nos níveis de estrogênio) podem acelerar seu desenvolvimento.
Rugas dinâmicas
Decorrentes da ação repetida 
dos músculos faciais sobre uma 
pele que perdeu a elasticidade ou 
a capacidade de recuperar sua 
forma, estão localizadas em cima 
do nariz, horizontal ou vertical-
mente, na testa, no canto exter-
no dos olhos e no lábio superior. 
Surgem mais cedo em pes-
soas com grande expressividade 
da mímica facial (Figura 5 – Ru-
gas dinâmicas).
Rugas Estáticas
São produtos do envelhecimento da pele e mais comuns ao redor dos olhos, 
testa e lábios. 
Aparecem quando a face está em repouso, sem que haja nenhuma expressão 
forçada (Figura 6 – Rugas estáticas).
Figura 6 – Rugas estáticas
Fonte: Getty Images
Figura 5 – Rugas dinâmicas
Fonte: Getty Images
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Avaliação do Envelhecimento Cutâneo
A pele envelhecida perde o contorno 
facial devido à flacidez tissular, à flacidez 
muscular e à diminuição do coxim gor-
duroso. Isso é extremamente perceptível 
quando olhamos o cliente de frente, com a 
face sobre a ação da gravidade, e observa-
mos perda do contorno da face (Figura 7 
– Perda de contorno facial).
Além da perda de contorno facial, 
observa-se durante a avaliação da face a 
presença de hipercromias, hipocromias ou 
acromias. Isso ocorre devido a lesões nos 
melanócitos. A essas alterações denomi-
namos discromias (Figura 8 – Discromias).
Figura 8 – Discromias
Fonte: Getty Images
Classificação de Glogau
Sistema criado pelo Dr. Richard Glogau, com objetivo de quantificar o envelhe-
cimento de cada faixa etária.
Toda tentativa de criar uma classificação não é perfeita, pois uma pessoa pode 
ou não se enquadrar no nível de sua faixa etária. Dessa forma, é de grande impor-
tância a experiência e o bom senso do profissional.
Figura 7 – Perda de contorno facial
Fonte: Getty Images
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UNIDADE Envelhecimento
Tipo I – Envelhecimento leve
• Idade: 28 a 35 anos; 
• Descrição: sem rugas;
• Característica da pele: alterações pigmentares suaves (manchas de pele), sem 
queratose (aquelas manchas mais avermelhadas e ásperas), sem rugas.
Tipo II – Envelhecimento moderado
• Idade: 35 a 50 anos;
• Descrição: rugas em movimento ou de expressão;
• Característica da pele: manchas marrons visíveis, pele áspera, linhas parale-
las ao sorriso, inclusive o sulco nasogeniano e as rugas perioculares começam 
a aparecer. 
Tipo III – Envelhecimento avançado
• Idade: 50 a 65 anos;
• Descrição: rugas em repouso, mesmo sem expressão;
• Característica da pele: manchas escuras (hipercromias), avermelhadas (nevos 
rubi), às vezes, algumas esbranquiçadas (hipocromia) e ásperas (queratose) visí-
veis, teleangiectasias, rugas perioculares e sulco nasogeniano aparecem mes-
mo em repouso, ou seja, mesmo sem expressão facial, as rugas são visíveis.
Tipo IV – Envelhecimento grave da pele do rosto
• Idade: 60 a 75 anos;
• Descrição: rugas e extrema flacidez da pele;
• Características da pele: manchas escuras (hipercromia), brancas (hipocro-
mia) e vermelhas (nevo rubi) podem coexistir, neoplasias cutâneas (câncer de 
pele), rugas por todo o rosto, flacidez pela falta de colágeno, não podem usar 
maquiagem, porque ela borra e forma grumos grossos.
Cosméticos Aplicados ao Envelhecimento
Os cosméticos são um recurso imprescindível na prevenção e no tratamento da 
pele envelhecida. Não há um princípio ativo único que seja suficiente para tratar o 
envelhecimento cutâneo. É necessário o uso de hidratantes, antioxidantes, clarea-
dores e estimulantes, entre outros.
O maior impacto napele envelhecida é a desidratação.
16
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A desidratação e a diminuição da elasticidade ocorrem quando a perda de água 
do extrato córneo é maior do que a sua reposição
As formulações de hidratantes podem conter produtos de ação semioclusiva 
(óleos vegetais, óleos minerais, gorduras, ácido hialurônico e ceras vegetais); pro-
dutos umectantes (propilenoglicol, sorbitol, glicerina, pantenol) e produtos hidro-
-repelentes (derivados do silicone).
Exemplos de ativos hidratantes
• Ácido hialurônico: devido a seu grande peso molecular, não é absorvido pela 
epiderme. Forma um fino filme viscoelástico, levemente permeável e invisível, 
que protege e retém grande quantidade de umidade na superfície da pele;
• Algas marinhas: ricas em vitaminas, sais minerais, proteínas, iodo e polissa-
carídeos, promovem tonificação e hidratação;
• Aminoácidos: unidades formadoras das moléculas de proteína. Tem um bom 
poder de penetração, vez que seu peso molecular é baixo;
• Aveia: rica em proteínas, vitaminas do complexo A, B e E, enzimas, sais de 
cálcio, ferro, sódio e potássio. Atua como hidratante, emoliente e revitalizante;
• Ceramida: constituinte da camada córnea. Regenera a pele danificada por 
agentes químicos, peeling e condições climáticas;
• Colágeno: proteína estrutural do organismo. Retém a umidade na camada 
córnea e reduz a ação irritante causada por alguns detergentes;
• Elastina: responsável pela elasticidade dos tecidos. Retém a umidade na ca-
mada córnea;
• NMF: reprodução do fator de hidratação natural, de origem sintética. Mistura 
de aminoácidos, lactato de sódio, ureia, alantoína. Altamente umectante;
• Ureia: hidratante e estimulante da regeneração celular.
Os nutritivos são responsáveis por repor nutrientes e substâncias recuperadoras 
na camada hidrolipídica da pele. Eles contêm ativos que promovem a regeneração, 
a conservação e a proteção dessa camada, prevenindo o envelhecimento cutâneo.
Como o processo de mitose celular é maximizado durante as primeiras horas da 
manhã, a nutrição da pele deve ser feita durante a noite, visando a repor os com-
ponentes lipídicos do manto córneo. Entre os princípios ativos nutritivos, podemos 
citar os antioxidantes (antirradicais livres), os oligoelementos e as vitaminas.
Antioxidantes agem combatendo a ação dos radicais livres de oxigênio (antirra-
dicais livres).
Como exemplos de princípios ativos antioxidantes temos:
• Ácido alfalipóico: antioxidante universal. Melhora a aparência, promove dimi-
nuição dos poros dilatados, das linhas de expressão e das olheiras;
17
UNIDADE Envelhecimento
• Coenzima Q10: ação antioxidante e estabilizadora de membrana celular;
• Drieline: estimulante da síntese de colágeno, antirradicais livres, cicatrizante, 
anti-irritativo, anti-inflamatório e regenerador celular;
• Extrato de artemísia: extrato das flores de artemísia rico em flavonoides, tani-
nos, lactonas, ácido clorogênico e óleos essenciais, que apresenta propriedades 
antioxidante, antirradicais livres, anti-inflamatória e antimicrobiana;
• Matrixyl: estimula a formação de colágeno na derme. Possui propriedades de 
renovação celular mais efetiva que a vitamina C.
Os oligoelementos são substâncias que existem em quantidades minúsculas nos 
organismos vivos. São importantes porque ativam e catalisam grande número de 
reações que ocorrem nos seres vivos. 
Exemplos:
• Enxofre e selênio: o enxofre interage com o selênio para formar a enzima 
glutationa-peroxidase, com importante ação antirradicais livres;
• Zinco: necessário para a síntese de proteínas. Regula o fluxo sebáceo e junto 
com a vitamina A é responsável pela renovação celular. Possui propriedades 
calmantes e antirradicais livres;
• Cálcio e magnésio: regulam as trocas celulares e participam da síntese de 
neuromediadores;
• Silício: atua diretamente sobre o metabolismo celular, estimulando as fibras de 
sustentação da pele (colágeno, elastina e proteoglicanas), conferindo firmeza e 
tonicidade aos tecidos e prevenindo o envelhecimento da pele. Protege as células 
cutâneas dos radicais livres. Auxilia na retenção de moléculas de água sobre a pele.
As vitaminas são, normalmente, adicionadas a produtos cosméticos como esti-
mulantes da proliferação celular e como antioxidantes. 
Podem ser:
• Hidrossolúveis: complexo B e vitamina C;
• Lipossolúveis: vitaminas A, D, E, K e F.
Eletrotermofoterapia 
Aplicada ao Envelhecimento
Eletroestimulação
São correntes excitomotoras, utilizadas para melhorar a tonicidade muscular. 
Possuem efeitos químicos polares semelhantes aos produzidos pela corrente con-
tínua, porém de intensidade muito menor. O que se tem observado é que muitos 
18
19
impulsos na mesma polaridade tornam as correntes para a eletroestimulação na 
musculatura estriada mais incômoda e desagradável, o polo negativo gera uma 
contração mais intensa e vigorosa.
Características das correntes para a eletroestimulação na musculatura estriada:
• Intensidade: possuir umbral liminar ou umbral de excitação (intensidade míni-
ma necessária para obter uma contração muscular) miliampere mA. A intensi-
dade dependerá da tolerância do cliente;
• Frequência (Hz): estudos comprovam que a musculatura estriada (facial) res-
ponde melhor a uma frequência de 50 a 80Hz;
• Tempo de contração: necessário um tempo mínimo suficiente de emissão de 
descarga ou rajadas de impulsos para que ocorra a contração; 
• Tempo de repouso: é necessário que ocorra um intervalo suficiente entre uma 
contração e outra para que haja o relaxamento completo das fibras musculares;
• Colocação dos eletrodos: origem e inserção muscular.
Radiofrequência
Onda eletromagnética que atua por conversão. Essa conversão é gerada pelos 
fenômenos físicos:
• Movimento iônico: as cargas elétricas são atraídas e repelidas ao mudar a 
polaridade da corrente e, dessa forma, resulta em calor;
• Movimento da rotação de moléculas dipolares: a molécula de H²O, quando 
exposta à radiofrequência, gira em torno de seu eixo, aproximando as áreas de 
carga ao eletrodo de polaridade oposta, causando colisão entre os tecidos e, 
consequentemente, aumentando a temperatura;
• Distorção molecular: os elétrons em torno do núcleo são atraídos para so-
frer uma distorção de sua órbita, gerando uma conversão de energia elétrica 
em calórica.
• As radiofrequências podem ser:
• Mono ou unipolares: somente um eletrodo se insere no circuito com o equi-
pamento e o paciente; atuam em tecidos mais profundos;
• Bipolares: dois eletrodos (um ativo e um dispersivo). Podem estar separados 
ou numa mesma ponteira (atuam em tecidos mais superficiais).
Efeitos biológicos da radiofrequência: hiperemia cutânea profunda, aumento da 
atividade do sistema nervoso parassimpático e diminuição do sistema simpático, 
neocolagenogênse e neoelastogênese, liberação de proteínas de choque (HSP47 e 
HSP 42 que atuam protegendo as células do calor excessivo).
Para a eficácia da radiofrequência, devemos sempre aquecer o local tratado e 
manter esse aquecimento por cerca de 7 minutos.
19
UNIDADE Envelhecimento
Aquecimento facial: entre 38°C e 39°C
A dosimetria é dependente de cada equipamento, o veículo condutor pode ser 
gel, gel glicerinado ou glicerina líquida (isso é determinado pelo fabricante do equi-
pamento).
Sempre se deve levar em consideração a hiperemia local e o conforto do pacien-
te durante a aplicação. 
A temperatura do local deve ser aferida do início ao final da sessão, com inter-
valos máximos de 1 minuto. Os intervalos para aplicação de radiofrequência facial 
são quinzenais.
Fototerapia no envelhecimento cutâneo
O led azul estimula compostos presentes na melanina, promovendo o clarea-
mento de hipercromias faciais, olheiras. Promove alteração da tensão superficial da 
pele, com efeito estético de expansão dos tecidos e hidratação facial. 
A aplicação do led azul deve ser feita em forma de varredura, por 5 minutos, 
por hemiface.
O led com luz visível âmbar estimula a organela ribossômica, otimizando a 
síntese decolágeno; espessamento homogêneo não térmico das fibras adensadas, 
que confere ao rosto uma expressão saudável; estímulo ao metabolismo celular e 
iluminação facial.
O laser vermelho aumenta o metabolismo dos fibroblastos, com consequente 
aceleração na produção de fibras colágenas, otimização da circulação periférica, 
melhorando a nutrição celular. Utiliza-se uma dose de 2J/cm2, em modo de aplica-
ção pontual.
O laser infravermelho aumenta o metabolismo dos fibroblastos, com conse-
quente aceleração na síntese de fibras colágenas, altera a permeabilidade da mem-
brana plasmática das células favorecendo a permeação dos princípios ativos. Utili-
za-se uma dose de 2J/cm2, em modo de aplicação pontual.
Microagulhamento
O microagulhamento tem como pro-
posta estimular a produção de colágeno, 
sem provocar a retirada da epiderme, 
mantendo, dessa forma, a pele protegi-
da, hidratada e com menor chance de 
lesões, como discromias e desidratação. 
O equipamento para realizar o micro-
agulhamento é conhecido como Roller 
(Figura 9).
Figura 9
Fonte: Getty Images
20
21
Existem vários tipos de Roller no Mercado. Eles são fabricados em polietileno 
com agulhas de aço inoxidável e estéreis, que devem ser alinhadas simetricamente 
em fileiras.
Os equipamentos variam o número de agulhas entre 190 a 540 e o comprimen-
to da agulha varia de 0,2mm a 3,0mm.
A qualidade do Roller está diretamente relacionada à resposta ao tratamento. 
Ele deve ter registro na ANVISA. Muitos equipamentos que não possuem registro 
na ANVISA acabam prejudicando o resultado do tratamento e colocando em risco 
o cliente/paciente, pois possuem agulhas tortas, de comprimentos e diâmetros ina-
dequados, que podem levar a uma lesão não controlada e, ao invés de obtermos um 
processo de reparação tecidual, teremos um processo de cicatrização.
Os tamanhos de agulhas disponíveis no mercado são: 0,2; 0,3; 0,5; 1,0; 1,5; 
2,0; 2,5 e 3,0mm.
Atua como drug delivery (Sistema de Acesso Transdermal de Ingrediente) para 
aumentar a permeação dos princípios ativos dos cosméticos (os cosméticos devem 
ser fluídos ou em sérum com ativos lipossomados ou com nanotecnologia) e com a 
produção natural de colágeno por meio do processo de reparação tecidual.
A partir da perda da integridade da barreira cutânea, a dissociação dos querati-
nócitos, resulta na liberação das citocinas como a interleucina – 1ª, interleucina – 8, 
TNF – a e GM – CSF, o que causará vasodilatação dérmica e migração de querati-
nócitos para o reparo tecidual.
Temos 3 fases do processo: 
• Injúria: imediatamente após o microagulhamento, ocorre liberação de plaque-
tas e neutrófilos que são responsáveis pela liberação de fatores de crescimento;
• Fase de maturação: na qual ocorre a angiogênese, a epitelização e a prolifera-
ção de fibroblastos, com produção de colágeno, elastina, glicosaminoglicanos 
(gags). Essa fase inicia 5 dias após a injúria;
• Fase de remodelamento: na qual o colágeno tipo III é substituído pelo colá-
geno tipo I, que pode durar de 6 meses a 2 anos.
• Vantagens da técnica: baixo down time, segura em fototipo alto, ampla acei-
tação, excelente custo benefício, não remove a epiderme, diminuindo o risco 
de fotodano, desidratação.
No caso de drug delivery, pode ser usado associado a cosméticos.
O intervalo varia de acordo com o tamanho da agulha utilizada. Para agulhas 
até 3mm, pode ser usada até 3 vezes/semana, de 0,5mm a 1,5mm, em intervalo 
mínimo de 15 dias (tempo necessário para remodelação de colágeno) e acima de 
2,0mm a cada 6 meses, visto que as lesões são mais profundas.
Varia de 3 a 8 sessões, dependendo da intenção do tratamento. Após a aplica-
ção, sugere-se um intervalo de 24 horas para aplicação do FPS e da maquiagem.
Não se deve utilizar cremes ou máscaras calmantes após a aplicação, haja vista 
que o objetivo é manter um processo inflamatório na lesão, para a reparação tecidual.
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UNIDADE Envelhecimento
Pode-se aplicar fluídos de colágeno, ácido hialurônico, fator de crescimento e 
vitamina C.
Sem associação cosmética, justifica-se o uso do microagulhamento pela libe-
ração dos fatores de crescimento plaquetário para homeostasia no processo de 
reparação tecidual.
Figura 10 – Microagulhamento facial
Fonte: Getty Images
Direção do microagulhamento: http://bit.ly/2NNLJsq
Ex
pl
or
Protocolo Cosmético para 
Rejuvenescimento Facial
• Aplicar a Espuma de Limpeza com ácido glicólico, realizando movimentos 
circulares. Remover com algodão umedecido;
• Aplicar esfoliante facial, realizando movimentos circulares;
• Retirar com algodão umedecido;
• Aplicar algodão umedecido em Tônico Pré-Peeling sobre a região a ser tratada;
• Aplicar ácido mandélico sobre a região a ser tratada e deixar agir por até 
10 minutos;
• Retirar com água abundante (*Observação: a tolerância ao ácido deve ser sem-
pre respeitada, havendo desconforto intenso antes do tempo indicado, neutra-
lizar o ácido imediatamente);
• Aplicar loção tônica hidratante em toda a face e deixar secar naturalmente;
• Aplicar o fluido de colágeno, com movimentos de massagem e pinçamentos;
• Aplicar FPS.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Rejuvenecimento Facial
GOLDBERG, D. J. Rejuvenecimento Facial. (Ross M. Campbell e Gary D.Monheit). 
EUA: Guanabara Koogan, 2007.
Pele: do Nascimento a Maturidade
HARRIS, M. I. Pele: do Nascimento a Maturidade, São Paulo Local: Senac, 2016 ano.
Efeitos bioestimulantes do laser de baixa potência no processo de reparo
LINS, R. D. A. U. et al. Efeitos bioestimulantes do laser de baixa potência no processo 
de reparo. An Bras Dermatol. Local, v. 85, n. 6, p. 849-55, 2010.
Procedimentos Estéticos Minimamente Invasivos – Conduta Baseada em Exp.Clínica e Visão Estética Atual
YAMAGUCHI, C. Procedimentos Estéticos Minimamente Invasivos – Conduta 
Baseada em Exp.Clínica e Visão Estética Atual. São Paulo Local: Santos Grupo 
GEN, 2010.
Microneedling exrimental study and classification of the resulting injury
LIMA, E. V. A.; LIMA, M. A.; TAKANO, D. Microneedling exrimental study and 
classification of the resulting injury. Surg Cosmet Dermatol, Local, v. 5, n. 2, 
p.110 114, 2013.
Bases biomoleculares do fotoenvelhecimento
MONTAGNER, S.; COSTA, A. Bases biomoleculares do fotoenvelhecimento. An Bras 
Dermatol. l, v. 84, n. 3, p. 263-269, 2009.
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UNIDADE Envelhecimento
Referências
ANTUNES, D.; SOUZA, V. M. Ativos Dermatológicos Dermocosméticos e Nu-
tracêuticos. São Paulo Local: Daniel Antunes Júnior, 2017 ano.
BORGES, F. S. Dermato Funcional – Modalidades Terapêuticas nas Disfunções 
Estéticas. São Paulo Local: Phorte, 2010 ano.
CUCÉ, L. C. Manual de Dermatologia. Local: Atheneu, 2001.
FONSECA, A.; PRISTA, L., N. Manual de Terapêutica Dermatológica e Cos-
metológica. São Paulo Local: Roca; 2000.
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Outros materiais