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Nome: Hanna Sylvia Ramos Lima Curso: Estética e Cosmética Um olhar sobre o corpo: o corpo ontem e hoje Questões 1. Para melhor compreender o corpo e sua história, a Grécia Antiga possuía seus ideais sobre corpo diante sua época. Como eles o idealizavam? Para os gregos, o corpo era algo muito atraente, considerado como referência de ideais estéticos. A idealização também correspondia em conceito de cidadão, modelando e produzindo seu corpo através de exercícios e meditações. O corpo também era glorificado e visto como interesse do Estado. Além de que era alvo de admiração e, a exibição de um corpo nu representava-lhes saúde e fertilidade. 2. Na Grécia Antiga havia uma diferença entre o homem e a mulher. Como era tratada essa diferença em sociedade? Pela concepção dos gregos, os prazeres eram do domínio masculino. Os corpos femininos não eram vistos como ideais de beleza, justamente por estar voltado ao masculino. Os homens tinham mais direitos, tais como andar nus e utilizar vestes soltas. Na época também era mais permitido a bigamia e homossexualidade. 3. Segundo Foucault, o que seria a “cultura de si”? Nos traz a ideia de que os indivíduos que possuem mais cuidados consigo alcançariam uma vida plena, cuidando de corpo e alma – leituras, meditações, atividades e dietas. Cuidar de si valorizava as condutas pessoais tornando-as mais independentes. 4. Como o corpo é visto no cristianismo? O corpo passa a expressão de beleza para fonte do pecado, tornando-se proibido. Há uma difícil relação com o corpo, pois, perante o deus cristão, homens e mulheres deviam ocultar o corpo. Por outro lado, se é glorificado através do corpo de Cristo. 5. Quanto à Idade Média, como era a visão de corpo? O corpo na Idade Média é um espaço paradoxal: de um lado temos o cristianismo que não permitia a criações de sanções e atos repressivos a seu respeito, entendendo que ele constitui o espaço do pecado e das tentações. Contudo, não deixa de ser sacralizado, principalmente em virtude da figura do Cristo, cujo corpo representa uma aura sagrada. 6. Explique o corpo da era moderna. No renascimento as ações humanas passaram a ser guiadas por métodos científicos, havendo maiores preocupações com a liberdade do ser humano e a concepção do corpo é a consequência disso. O uso da razão científica era única forma de conhecimento com o corpo sob olhar científico, servindo de experiências. 7. [...]” chegando ao século XIX, temos uma sociedade anônima, uma vasta população de gente que não se conhece. O trabalho, o lazer, o convívio com a família são atividades separadas, vividas em compartimentos a ela destinados. O homem procura proteger-se do olhar dos outros[...] (2004, p.69). O que Tucherman quis dizer com este texto citado? Surgimento de uma nova solidão, o sentimento do próprio corpo, um novo isolamento que não é protegido pelo espaço privado, mas, posto à prova no meio da multidão, um corpo que deve administrar a ausência de contatos. 8. Qual o conceito de ciber-corpo? Na pós modernidade o corpo se parte em dois pedaços e adquire sentido próprio. O físico agora decompõe-se em: músculos, glúteos, coxas, seios, boca etc. A publicidade quer transformá-los em potencial alvo de consumo e tratamento. 9. Como os computadores e tecnologias ajudam no conhecimento do corpo? Na produção de biometria, processos e experiências impossíveis anteriormente. Surgimento de conquistas importantes com aparelhos benéficos para pessoas, são eles: Marca-passo, aparelhos para respiração e monitorações artificiais 10. A vinda da tecnologia tem nos ajudado cada vez mais no nosso conhecimento corporal, mas além de benefícios, que males ela pode causar? O abuso de nanotecnologias implica no nosso estatuto de sermos singulares e únicos. Na simbiose de homem-máquina certos comportamentos podem ser explicados pela quantidade de substâncias químicas. A violência será uma questão de excesso de serotonina e os comportamentos se tornam possíveis em termos de reações químicas no cérebro. 11. Por que o corpo ocidental se encontra em plena metamorfose? Não se trata mais de aceitá-lo, mas sim de corrigi-lo reconstruí-lo, pois, o indivíduo procura a verdade sobre si mesmo. O contexto social e histórico instável em meio de construção da sociedade apropriam cada vez mais a expressão do corpo, pelo fato da cultura valorizar a imagem do corpo, normalizando padrões e modelos, além de práticas necessárias para sua manutenção. Desta forma transformando o corpo em objeto virtual, saturado de estereótipos e inacabado, em constante autoplastia. 12. Para os gregos o corpo não tratava apenas o narcisismo, o que mais eles almejavam? Os corpos não existiam apenas para mostrar-se, eles eram também instrumentos de combate, além de que as corridas, saltos, halteres, discos, eram dignos de premiações. 13. Explique o que é a crise do corpo com suas palavras. Atualmente é necessidade humana estar belo e encaixar-se em um padrão de beleza estabelecido pela sociedade. Ao desencadear a crise de corpo há uma série de sintomas, tais como o aumento de próteses, criações de ciborgues, plásticas, cirurgias etc. Transformando o corpo humano em algo surreal. 14. [...] O corpo humano anuncia a sua necessária substituição por máquinas inteligentes [...]. [...] salientamos que o desenvolvimento biotecnológico que temos vindo assistir, vão sendo acompanhados por processos culturais de redefiniçao de vida e corpo [...] (Um olhar sobre o corpo: o corpo ontem e hoje.) Segundo Adroaldo Gaya, deveríamos anunciar morte ao corpo humano? Como refere-se Ieda Tucherman: “Este corpo está a desaparecer, por motivos que relacionam com a crise do sujeito moderno, perplexo diante das simulações de dos duplos de põem em questão a noção de realidade, associada a presença tangível e ao suporte material.” De fato, toda a experiência do corpo parece estar a ser posta em questão: a definição de tempo e espaço, a distinção entre o real e o imaginário. Todas estas fronteiras estão a ser questionadas pelas novas tecnologias, especialmente a internet e a realidade virtual. 15. Como é prescrito o dualismo platônico? Segundo Platão, antes de se encarnar, a alma teria vivido no mundo das ideias, onde tudo conheceu por simples intuição, ou seja, por conhecimento intelectual direto e imediato, sem precisar usar os sentidos. Quando a alma se une ao corpo, ela se degrada por se tornar prisioneira dele. Passa então a se compor de duas partes: A) Alma superior (a alma intelectiva). B) Alma inferior e irracional (a alma do corpo). Esta, por sua vez, divide-se em duas partes: A alma irascível. Impulsiva, sede de coragem, localizada no peito; A alma concupiscível. Centrada no ventre e sede do desejo intenso de bens ou gozos materiais, inclusive o apetite sexual. A alma inferior conduz a opinião e, consequentemente, ao erro, perturbando o conhecimento verdadeiro. O corpo é também ocasião de corrupção e decadência moral caso a alma superior não saiba controlar as paixões e os desejos. Portanto, todo esforço humano consiste no domínio da alma superior sobre a inferior.
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