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Prévia do material em texto

A DOR PASSA. A APROVAÇÃO FICA!
04 DE JULHO DE 2020
1
VERDE
1º DIA
CADERNO
SIMULADO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação,
dispostas da seguinte maneira:
a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b) Proposta de Redação;
c) questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às 
questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição.
2.
as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência,
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.
5.
6. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
7. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.
8. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES
e o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
9. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e poderá levar
término das provas.
............................................................................................................................. ..................................................................... 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
LINGUAGENS, CÓDIGOS E 
SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 01 a 45 
Questões de 01 a 05 (opção inglês) 
................................................................................... 
Questão 01 
 
Tendo em vista a procura por atividades de lazer 
em períodos de recesso escolar, esse folder 
a) divulga uma proposta de acampamento com 
abordagem temática. 
b) anuncia a exibição de uma série de filmes sobre 
tradições culturais. 
c) comunica a abertura de inscrições para um 
curso de música folclórica. 
d) encoraja a realização de oficinas de contação de 
história para crianças. 
e) convida para a apresentação de uma peça tea-
tral sobre cultura indígena. 
................................................................................... 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 02 
 
Pelas expressões do it yourself e How-Tos, en-
tende-se que a pesquisa realizada na página da in-
ternet revela uma busca por 
a) agendamento de serviços autorizados. 
b) instrução para a realização de atividades. 
c) esclarecimento de dúvidas com outros usuários. 
d) inscrição em cursos para elaboração de projetos. 
e) aquisição de produtos para a execução de tarefas. 
................................................................................... 
Questão 03 
Monks embrace web to reach recruits 
Stew Milne for The New York Times 
The Benedictine monks at the Portsmouth Abbey 
in Portsmouth have a problem. They are aging and 
their numbers have fallen to 12, from a peak of 
about 24 in 1969. So the monks have taken to the 
Internet with an elaborate ad campaign featuring 
videos, a blog and even a Gregorian chant ring-
tone. “If this is the way the younger generation are 
looking things up and are communicating, then 
this is the place to be”, said Abbot Caedmon 
Holmes, who has been in charge of the abbey since 
2007. That place is far from the solitary lives that 
some may think monks live. In fact, in this age of 
social media, the monks have embraced what may 
be the most popular form of public self-expres-
sion: a Facebook page, where they have uploaded 
photos and video testimonials. Some monks will 
even write blogs. 
MILNE, S. Disponível em: www.nytimes.com. Acesso em: 19 jun. 
2012 (adaptado). 
............................................................................................................................. ..................................................................... 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
A internet costuma ser um veículo de comunica-
ção associado às camadas mais jovens da popula-
ção, embora não exclusivamente a elas. Segundo 
o texto, a razão que levou os religiosos a fazerem 
uma campanha publicitária na internet foi o(a) 
a) busca por novos interessados pela vida religiosa 
de monge. 
b) baixo custo e a facilidade de acesso dos monges 
à rede. 
c) desejo de diminuir a solidão vivida pelos mon-
ges na abadia. 
d) necessidade dos monges de se expressarem pu-
blicamente. 
e) divulgação de fotos pessoais dos monges no 
Facebook. 
................................................................................... 
Questão 04 
Most people today have a mobile phone. In fact, 
many people can't imagine how they ever got 
along without a portable phone. However, many 
people also complain about cell phone users. Peo-
ple complain about other people loudly discussing 
personal matters in public places. They complain 
when cell phones ring in movie theaters and con-
cert halls. They complain about people driving too 
slow, and not paying attention to where they are 
going because they are talking on a cell phone. 
And they complain about people walking around 
talking to people who aren't there. 
Whenever a new communications technology be-
comes popular, it changes the way society is orga-
nized. Society has to invent rules for the polite way 
to use the new devices. Our social etiquette, our 
rules of politeness for cell phones, is still evolving. 
Disponível em: www.indianchild.com. Acesso em: 28 fev. 2012 
(adaptado). 
O uso de celulares em lugares públicos tem sido 
prática corrente. O texto aponta que essa prática 
tem gerado 
a) anseios por recursos para ampliar os benefícios 
dos dispositivos. 
b) reclamações sobre a falta de normas no com-
portamento dos usuários. 
c) questionamentos a respeito da dependência 
constante dessa tecnologia. 
d) discussões acerca da legislação para a comerci-
alização de telefones. 
e) dúvidas dos usuários em relação ao manuseio 
de novos aparelhos. 
Questão 05 
Which skin colour are you? The human swatch 
chart that confronts racism 
In 1933, in a book called The Masters and the Slaves, 
the Brazilian anthropologist Gilberto Freyre wrote: 
“Every Brazilian, even the light-skinned, fair-haired 
one, carries about him on his soul, when not on soul 
and body alike, the shadow, or at least the birth-
mark, of the aborigine or the negro.” This was fore-
front in the mind of the French artist Pierre David 
when he moved to Brazil in 2009. “When I was in the 
streets, I could see so many skin colours”, he says. He 
decided to make a human colour chart, like one you 
would find in the paint section of B&Q shop, but 
showing the gradations and shades of our skin col-
our. The project, called Nuancier or “swatches”, was 
first shown at the Museu de Arte Moderna in Salva-
dor – Bahia, and is now on show in his native France. 
“Brazil has a better attitude to skin colour than other 
developed nations”, he says. “There's no doubt, be-
cause the concept of skin colour difference was rec-
ognised very early in their history. Now, it even ap-
pears on identity documents.” 
Yet Nuancier, David says, is still a critique of rac-
ism, in Brazil and around the world. “This work 
may seem provocative– to classify men by colour, 
to industrially produce the colour of an individual 
so it can be store-bought. But this is a demonstra-
tion of the commodification of bodies. It de-
nounces racism anywhere it is found in the world.” 
SEYMOUR, T. Disponível em: www.theguardian.com. Acesso em: 
21 out. 2015 (adaptado). 
O artista francês Pierre David, ao evidenciar seu 
encantamento com a diversidade de cores de pe-
les no Brasil, no projeto Nuancier, também 
a) desencadeia um estudo sobre a atitude dos brasi-
leiros com base na análise de características raciais. 
b) denuncia a discriminação social gerada com a 
distinção de cores na população de Salvador. 
c) destaca a mistura racial como elemento-chave 
no impedimento para a ascensão social. 
d) provoca uma reflexão crítica em relação à clas-
sificação e à mercantilização das raças. 
e) elabora um produto com base na variedade de 
cores de pele para uso comercial. 
............................................................................................................................. ..................................................................... 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
LINGUAGENS, CÓDIGOS E 
SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 01 a 45 
Questões de 01 a 05 (opção espanhol) 
................................................................................... 
Questão 01 
Incivismo 
Pasear por el centro de Barcelona (España) de no-
che implica, a ciencia cierta, tropezarse con, por 
ejemplo, jóvenes bebiendo en portales y plazas, 
con alguno de ellos aliviando la vejiga en las esqui-
nas... La orden para la policía local ha sido la de 
multiplicar la ofensiva contra la falta de civismo, 
combatiéndose también, por lo tanto, las moles-
tias callejeras que perturban el sueño. Y, aunque 
no hay milagros, las cifras ya constatan el esfuerzo 
de este año por poner un freno. Con respecto a las 
molestias (ruidos, peleas, música a altas horas en 
la vía pública), las multas se han multiplicado por 
cuatro. Las multas por consumir alcohol en la calle 
superan ya las 5 000 este verano. 
CASTÁN, P. Disponível em: www.elperiodico.com. Acesso em: 25 
ago. 2011 (adaptado). 
Para combater a falta de civismo, a polícia da ci-
dade de Barcelona tem 
a) aumentado a aplicação de multas. 
b) encarcerado os jovens baderneiros. 
c) isolado o centro da cidade. 
d) controlado a distribuição de álcool. 
e) proibido a música em alto volume. 
................................................................................... 
Questão 02 
La tolerancia es la capacidad de conceder la misma 
importancia a la forma de ser, de pensar y de vivir 
de los demás que a nuestra propia manera de ser, 
de pensar y de vivir. 
Si entendemos que nuestras creencias y costum-
bres no son ni mejores ni peores que las de otras 
personas, sino simplemente distintas, estaremos 
respetando a los demás. 
Compartir las diferencias nos enriquece, nos hace 
más grandes. Algunas veces, a lo largo del tiempo 
se pueden observar una serie de ejemplos de indi-
viduos, cuyas formas de actuar se originan preci-
samente de la falta de respeto hacia los demás. El 
dejar pasar actitudes desconsideradas e injustas 
es una forma indirecta de no respetar a quien las 
sufre y de no importarnos en lo absoluto. Por eso, 
ser tolerante es también definirse, dar un paso al 
frente, hacer una opción por la justicia y la paz. 
DE LAI, J. Disponível em: www.elobservatodo.cl. Acesso em: 9 ago. 
2013 (adaptado). 
O texto discute o sentido de tolerância. Nele, esse 
sentido assume um papel social, uma vez que a to-
lerância 
a) supõe ser mais importante a opinião alheia do 
que a própria. 
b) legitima as diversas formas de expressão de 
vontade. 
c) incentiva os sentimentos de justiça e de igual-
dade. 
d) minimiza os efeitos das ações desrespeitosas. 
e) fortalece o comportamento individualista. 
................................................................................... 
Questão 03 
Con una chacra de Portezuelo como escenario, al-
gunos dirigentes frentistas se reunieron para eva-
luar el estado de la coalición de gobierno y discutir 
estrategias para las elecciones del año próximo. 
Ministros de Estado, legisladores y sindicalistas de-
partieron allí sobre alineamientos electorales den-
tro del Frente Amplio. Los acompañó en la ocasión 
el rector de la Universidad de la República, Rodrigo 
Arocena, un funcionario que por su investidura de-
bería mostrar menos la hilacha y cuidarse de apa-
recer vinculado a confabulaciones y maniobras de 
política partidaria. 
Disponível em: http://historico.elpais.com.uy. Acesso em: 20 nov. 
2013. 
No texto do jornal uruguaio, o autor utiliza a ex-
pressão idiomática mostrar menos la hilacha para 
sugerir que o reitor da universidade deve 
a) ser menos ingênuo. 
b) evitar se perder em ilações. 
c) agir de modo menos prepotente. 
d) ter mais zelo com os arranjos políticos. 
e) privar-se de expor suas tendências ideológicas. 
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Questão 04 
VIII – agosto 
Champandongo 
¡Ojalá que a Rosaura la boca se le hiciera chicha-
rrón! Y que nunca hubiera dejado escapar esas re-
pugnantes, malolientes, incoherentes, pestilentes, 
indecentes y repelentes palabras. En fin, no sabía 
por qué tenía que pensar en esas cosas tan des-
agradables en estos momentos que deberían ser 
para ella los más felices de su vida, ni sabía por qué 
estaba tan molesta. Y ojalá que ella viviera lo sufi-
ciente como para impedir que su hermana llevara 
a cabo tan nefastas intenciones. Nadie se expli-
caba este comportamiento, algunos creían que era 
porque le había afectado profundamente la idea 
de no volver a tener más hijos. Por lo que fuera, 
pero tal parecía que la ira dominaba los pensa-
mientos y las acciones de todos en la casa. Tita es-
taba literalmente “como agua para chocolate”. 
ESQUIVEL, L. Como agua para chocolate. Buenos Aires: Debolsillo, 
2005. 
Laura Esquivel, em sua obra, trata, entre outros te-
mas, dos sentimentos e da natureza humanos. 
Com base nesse trecho do romance, a expressão 
como agua para chocolate faz referência 
a) à forte queimadura na boca de Rosaura. 
b) às rudes palavras proferidas pela irmã de Tita. 
c) ao comportamento inexplicável da irmã de Ro-
saura. 
d) à felicidade da protagonista por ser um dia es-
pecial. 
e) ao estado de fúria de Tita desencadeado pela 
fala de Rosaura. 
................................................................................... 
 
 
 
 
Questão 05 
Eduardo Galeano 
1976 
Libertad 
Pájaros prohibidos 
Los presos políticos uruguayos no pueden hablar 
sin permiso, silbar, sonreír, cantar, caminar rápido 
ni saludar a otro preso. Tampoco pueden dibujar 
ni recibir dibujos de mujeres embarazadas, pare-
jas, mariposas, estrellas ni pájaros. 
Didaskó Pérez, maestro de escuela, torturado y 
preso por tener ideas ideológicas, recibe un do-
mingo la visita de su hija Milay, de cinco años. La 
hija le trae un dibujo de pájaros. Los censores se lo 
rompen en la entrada a la cárcel. 
El domingo siguiente, Milay le trae un dibujo de ár-
boles. Los árboles no están prohibidos, y el do-
mingo pasa. Didashkó le elogia la obra y le pre-
gunta por los circulitos de colores que aparecen en 
la copa de los árboles, muchos pequeños círculos 
entre las ramas: 
— ¿Son naranjas? ¿qué frutas son? 
La niña lo hace callar: 
—Ssssshhhh. 
Y en secreto le explica: 
— Bobo, ¿no ves que son ojos? Los ojos de los pá-
jaros que te traje a escondidas. 
GALEANO, E. Memoria del fuego III. El siglo del viento. Madrid: Si-
glo Veintiuno de España, 1986. 
A narrativa desse conto, que tem como pano de 
fundo a ditadura militar uruguaia, revela a 
a) desvinculação social dos presos políticos. 
b) condição precária dos presídios uruguaios. 
c) perspicácia da criança ao burlar a censura. 
d) falta de sensibilidade no trato com as crianças. 
e) dificuldade de comunicação entre os presos po-
líticos. 
................................................................................... 
 
 
 
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Questões de 06 a 45 
................................................................................... 
Questão 06 
Emagrecer sem exercício? 
 
Hormônio aumenta a esperança de perder gordura 
sem sair do sofá. A solução viria em cápsulas. 
 
O sonho dos sedentários ganhou novo ali-
ado. Um estudo publicado na revista científica Na-
ture, em janeiro, sugere que é possível modificar a 
gordura corporal sem fazer exercício. Pesquisado-
res do Dana-Farber Cancer Institute e da Escola de 
Medicina de Harvard, nos EUA, 
isolaram em laboratório a irisina, hormônio natu-
ralmente produzido pelas células musculares du-
rante os exercícios aeróbicos, como caminhada, 
corrida ou pedalada. A substância foi aplicada em 
ratos e agiu como se eles tivessem se exercitado, 
inclusive com efeito protetor contra o diabetes. 
O segredo foi a conversão de gordura 
branca – aquela que estoca energia inerte e es-
traga nossa silhueta – em marrom. Mais comum 
em bebês, e praticamente inexistente em adultos, 
esse tipo de gordura serve para nos aquecer. E, 
nesse processo, gasta uma energia tremenda. 
Como efeito colateral, afinaria nossa silhueta. 
A expectativa é que, se o hormônio funcio-
nar da mesma forma em humanos, surja em breve 
um novo medicamento para emagrecer. Mas ele 
estaria longe de substituir por completo os bene-
fícios da atividade física. “Possivelmente existem 
muitos outros hormônios musculares liberados 
durante o exercício e ainda não descobertos”, diz 
o fisiologista Paul Coen, professor assistente da 
Universidade de Pittsburgh, nos EUA. A irisina não 
fortalece os músculos, por exemplo. E para ficar 
com aquele tríceps de fazer inveja só o levanta-
mento de controle remoto não daria conta. 
 
LIMA, F. Galileu. São Paulo, n. 248, mar. 2012 
Para convencer o leitor de que o exercício físico é 
importante, o autor usa a estratégia de divulgar 
que 
a) a falta de exercício físico não emagrece e desen-
volve doenças. 
b) se trata de uma forma de transformar a gordura 
branca em marrom e de emagrecer. 
c) a irisina é um hormônio que apenas é produzido 
com o exercício físico. 
d) o exercício é uma forma de afinar a silhueta por 
eliminar a gordura branca. 
e) se produzem outros hormônios e há outros be-
nefícios com o exercício. 
................................................................................... 
Questão 07 
Nenhum dos filmes que vi, e me divertiram tanto, 
me ajudou a compreender o labirinto da psicologia 
humana como os romances de Dostoievski – ou os 
mecanismos da vida social como os livros de 
Tolstói e de Balzac, ou os abismos e os pontos altos 
que podem coexistir no ser humano, como me en-
sinaram as sagas literárias de um Thomas Mann, 
um Faulkner, um Kafka, um Joyce ou um Proust. As 
ficções apresentadas nas telas são intensas por 
seu imediatismo e efêmeras por seus resultados. 
Prendem-nos e nos desencarceram quase de ime-
diato, mas das ficções literárias nos tornamos pri-
sioneiros pela vida toda. Ao menos é o que acon-
tece comigo, porque, sem elas, para o bem ou para 
o mal, eu não seria como sou, não acreditaria no 
que acredito nem teria as dúvidas e as certezas 
que me fazem viver. 
(Mario Vargas Llosa. “Dinossauros em tempos difíceis”. www.vali-
nor.com.br. O Estado de S. Paulo, 1996. Adaptado.) 
Segundo o autor, sobre cinema e literatura é cor-
reto afirmar que 
a) a ficção literária é considerada qualitativamente 
superior devido a seu maior elitismo intelectual. 
b) suas diferenças estão relacionadas, sobretudo, 
às modalidades de público que visam atingir. 
c) as obras literárias desencadeiam processos inte-
lectualmente e esteticamente formativos. 
d) a escrita literária apresenta maior afinidade 
com os padrões da sociedade do espetáculo. 
e) as duas formas de arte mobilizam processos 
mentais imediatos e limitados ao entreteni-
mento. 
............................................................................................................................. ..................................................................... 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
Questão 08 
Sob o ponto de vista individual, a corrupção pode 
ser vista como uma escolha racional, baseada em 
uma ponderação dos custos e dos benefícios dos 
comportamentos honesto e corrupto. No tocante 
às empresas, punir apenas as pessoas, ignorando 
as entidades, implica adotar, nesse âmbito, a teo-
ria da maçã podre, como se a corrupção fosse um 
vício dos indivíduos que as praticaram no seio em-
presarial. O que constatamos é bem diferente 
disso. A corrupção era, para as empresas envolvi-
das na operação Lava Jato, um modelo de negócio 
que majorava o lucro em benefício de todos. 
(Entrevista com Deltan Martinazzo Dallagnol [procurador pú-
blico].O Estado de S.Paulo, 18.03.2015. Adaptado.) 
A corrupção é abordada no texto como um pro-
blema que pode ser explicado sob um ponto de 
vista 
a) ético, devido ao comportamento irracionalista 
que é assumido pelos indivíduos. 
b) moral, pois o fenômeno é abordado como resul-
tado de comportamentos desregrados. 
c) pragmático, pois é considerada, sobretudo, a 
avaliação dos efeitos práticos das ações. 
d) jurídico, pois é necessária uma legislação mais 
rigorosa para coibir o fenômeno 
e) materialista, pois suas causas relacionam-se 
com a estrutura do sistema capitalista. 
................................................................................... 
Questão 09 
Ultrapassando o nível modesto dos predecessores 
e demonstrando capacidade narrativa bem mais 
definida, a obra romanesca deste autor é bastante 
ambiciosa. A partir de certa altura, este autor pre-
tendeu abranger com ela, sistematicamente, os di-
versos aspectos do país no tempo e no espaço, por 
meio de narrativas sobre os costumes urbanos, so-
bre as regiões, sobre o índio. Para pôr em prática 
esse projeto, quis forjar um estilo novo, adequado 
aos temas e baseado numa linguagem que, sem 
perder a correção gramatical, se aproximasse da 
maneira brasileira de falar. Ao fazer isso, estava to-
cando o nó do problema (caro aos românticos) da 
independência estética em relação a Portugal. 
Com efeito, caberia aos escritores não apenas fo-
calizar a realidade brasileira, privilegiando as 
diferenças patentes na natureza e na população, 
mas elaborar a expressão que correspondesse à 
diferenciação linguística que nos ia distinguindo 
cada vez mais dos portugueses, numa grande 
aventura dentro da mesma língua. 
(Antonio Candido. O romantismo no Brasil, 2002. Adaptado.) 
O comentário do crítico Antonio Candido refere-se 
ao escritor 
a) Raul Pompeia. 
b) Manuel Antônio de Almeida. 
c) José de Alencar. 
d) Machado de Assis. 
e) Aluísio Azevedo.................................................................................... 
Questão 10 
Os autores deste movimento pregavam a simplici-
dade, quer nos temas de suas composições, quer 
como sistema de vida: aplaudindo os que, na Anti-
guidade e na Renascença, fugiam ao burburinho 
citadino para se isolar nas vilas, pregavam a “áurea 
mediocridade”, a dourada mediania existencial, 
transcorrida sem sobressaltos, sem paixões ou de-
sejos. Regressar à Natureza, fundir-se nela, con-
templar-lhe a quietude permanente, buscar as 
verdades que lhe são imanentes – em suma, per-
seguir a naturalidade como filosofia de vida. 
(Massaud Moisés. Dicionário de termos literários, 2004. Adaptado.) 
 
O comentário do crítico Massaud Moisés refere-se 
ao seguinte movimento literário: 
a) Arcadismo. 
b) Simbolismo. 
c) Romantismo. 
d) Barroco. 
e) Naturalismo. 
................................................................................... 
 
 
 
 
 
 
............................................................................................................................. ..................................................................... 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES: 
As questões a seguir tomam por base a crônica de 
Luís Fernando Veríssimo. 
A invasão 
A divisão ciência/humanismo se reflete na 
maneira como as pessoas, hoje, encaram o com-
putador. Resiste-se ao computador, e a toda a cul-
tura cibernética, como uma forma de ser fiel ao li-
vro e à palavra impressa. Mas o computador não 
eliminará o papel. Ao contrário do que se pensava 
há alguns anos, o computador não salvará as flo-
restas. Aumentou o uso do papel em todo o 
mundo, e não apenas porque a cada novidade ele-
trônica lançada no mercado corresponde um ma-
nual de instrução, sem falar numa embalagem de 
papelão e num embrulho para presente. O compu-
tador estimula as pessoas a escreverem e imprimi-
rem o que escrevem. Como hoje qualquer um 
pode ser seu próprio editor, paginador e ilustrador 
sem largar o mouse, a tentação de passar sua obra 
para o papel é quase irresistível. 
Desconfio que o que salvará o livro será o 
supérfluo, o que não tem nada a ver com conteúdo 
ou conveniência. Até que lancem computadores 
com cheiro sintetizado, nada substituirá o cheiro 
de papel e tinta nas suas duas categorias inimitá-
veis, livro novo e livro velho. E nenhuma coleção 
de gravações ornamentará uma sala com o calor e 
a dignidade de uma estante de livros. A tudo que 
falta ao admirável mundo da informática, da ciber-
nética, do virtual e do instantâneo acrescente-se 
isso: falta lombada. No fim, o livro deverá sua so-
brevida à decoração de interiores. 
(O Estado de S. Paulo, 31.05.2015.) 
Questão 11 
De acordo com o cronista, a ideia que se tinha há 
alguns anos, de redução de consumo de papel em 
razão do emprego generalizado de computadores, 
revelou-se 
a) plausível. 
b) improcedente. 
c) comprovável. 
d) imponderável. 
e) procedente. 
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Questão 12 
Em “falta lombada” (2º parágrafo), o cronista se 
utiliza, estilisticamente, de uma figura de lingua-
gem que 
a) representa uma imagem exagerada do que se 
quer exprimir. 
b) se baseia numa analogia ou semelhança. 
c) emprega a palavra que indica a parte pelo todo. 
d) emprega a palavra que indica o todo pela parte. 
e) se baseia na simultaneidade de impressões sen-
soriais. 
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Questão 13 
Os termos “o uso do papel” e “um manual de ins-
trução” (1º parágrafo) se identificam sintatica-
mente por exercerem nas respectivas orações a 
função de 
a) objeto direto. 
b) predicativo do sujeito. 
c) objeto indireto. 
d) complemento nominal. 
e) sujeito. 
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Questão 14 
Com a frase "No fim, o livro deverá sua sobrevida 
à decoração de interiores" (2º parágrafo), o cro-
nista sugere que 
a) o interesse pela leitura, a longo prazo, tenderá 
a desaparecer. 
b) o livro se transformará numa antiguidade para 
colecionar. 
c) os objetos de decoração serão, aos poucos, 
substituídos por livros. 
d) a decoração de interiores garantirá a sobrevi-
vência do livro. 
e) a decoração de interiores continuará existindo 
em função dos livros. 
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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES: 
Para responder às questões a seguir, leia o se-
guinte verbete do Dicionário de comunicação de 
Carlos Alberto Rabaça e Gustavo Barbosa: 
Crônica 
Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e 
pessoal, a partir de fatos e acontecimentos da atu-
alidade, com teor literário, político, esportivo, ar-
tístico, de amenidades etc. Segundo Muniz Sodré 
e Maria Helena Ferrari, a crônica é um meio-termo 
entre o jornalismo e a literatura: “do primeiro, 
aproveita o interesse pela atualidade informativa, 
da segunda imita o projeto de ultrapassar os sim-
ples fatos”. O ponto comum entre a crônica e a no-
tícia ou a reportagem é que o cronista, assim como 
o repórter, não prescinde do acontecimento. Mas, 
ao contrário deste, ele “paira” sobre os fatos, “fa-
zendo com que se destaque no texto o enfoque 
pessoal (onde entram juízos implícitos e explícitos) 
do autor”. Por outro lado, o editorial difere da crô-
nica, pelo fato de que, nesta, o juízo de valor se 
confunde com os próprios fatos expostos, sem o 
dogmatismo do editorial, no qual a opinião do au-
tor (representando a opinião da empresa jornalís-
tica) constitui o eixo do texto. 
(Dicionário de comunicação, 1978.) 
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Questão 15 
De acordo com o verbete, o tema de uma crônica 
se baseia em 
a) juízos de valor. 
b) anedotário popular. 
c) fatos pessoais. 
d) eventos do cotidiano. 
e) eventos científicos. 
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Questão 16 
Segundo o verbete, uma característica comum à 
crônica e à reportagem é 
a) a relação direta com o acontecimento. 
b) a interpretação do acontecimento. 
c) a necessidade de noticiar de acordo com a filo-
sofia do jornal. 
d) o desejo de informar realisticamente sobre o 
ocorrido. 
e) o objetivo de questionar as causas sociais dos 
fatos. 
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Questão 17 
O termo “dogmatismo”, no contexto do verbete, 
significa 
a) desprezo aos acontecimentos da atualidade. 
b) obediência à constituição e às leis do país. 
c) ausência de ideologia nas manifestações de opi-
nião. 
d) opiniões assumidas como verdadeiras e imutá-
veis. 
e) conjunto de verdades religiosas. 
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Questão 18 
De acordo com o verbete, o editorial representa 
sempre 
a) o julgamento dos leitores. 
b) a opinião do repórter. 
c) a crítica a um fato político. 
d) a resposta a outros veículos de comunicação. 
e) o ponto de vista da empresa jornalística. 
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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES: 
Leia o poema do português Eugênio de Castro 
(1869-1944) para responder às questões a seguir. 
MÃOS 
Mãos de veludo, mãos de mártir e de santa, 
o vosso gesto é como um balouçar de palma; 
o vosso gesto chora, o vosso gesto geme, o vosso 
gesto canta! 
Mãos de veludo, mãos de mártir e de santa, 
rolas à volta da negra torre da minh’alma. 
Pálidas mãos, que sois como dois lírios doentes, 
Caridosas Irmãs do hospício da minh’alma, 
O vosso gesto é como um balouçar de palma, 
Pálidas mãos, que sois como dois lírios doentes... 
Mãos afiladas, mãos de insigne formosura, 
Mãos de pérola, mãos cor de velho marfim, 
Sois dois lenços, ao longe, acenando por mim, 
Duas velas à flor duma baía escura. 
Mimo de carne, mãos magrinhas e graciosas, 
Dos meus sonhos de amor, quentes e brandos ni-
nhos, 
Divinas mãos que me heis coroado de espinhos, 
Mas que depois me haveis coroado de rosas! 
Afilhadas do luar, mãos de rainha, 
Mãos que sois um perpétuo amanhecer, 
Alegrai, como dois netinhos, o viver 
Da minha alma, velha avó entrevadinha. 
(Obras poéticas, 1968.) 
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Questão 19 
Verifica-se certa liberdade métrica na construção 
do poema. Na primeira estrofe, tal liberdade com-
prova-se pela 
a) construção do hendecassílabo fora dos rígidos 
modelos clássicos. 
b) variedade do verso decassílabo e do verso ale-
xandrino. 
c) presença de um verso com número menor de 
sílabas que os alexandrinos. 
d) desobediência aos padrões de pontuação tradi-
cionais do decassílabo. 
e) presença de dois versos com número maior de 
sílabas que os alexandrinos. 
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Questão 20 
“Alegrai, como dois netinhos, o viver / Da minha 
alma, velha avó entrevadinha.” 
Considerados em seu contexto, tais versos 
a) reforçam o modo negativo como o eu lírico en-
xerga a si mesmo. 
b) evidenciam o ressentimento do eu lírico contra 
os familiares. 
c) assinalam uma reaproximação do eu lírico com 
a própria família. 
d) atestam o esforço do eu lírico de se afastar da 
imagem obsessiva das mãos. 
e) reafirmam o otimismo manifestado pelo eu lí-
rico ao longo do poema. 
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Questão 21 
A musicalidade, as reiterações, as aliterações e a 
profusão de imagens e metáforas são algumas ca-
racterísticas formais do poema, que apontam para 
sua filiação ao movimento 
a) romântico. 
b) modernista. 
c) parnasiano. 
d) simbolista. 
e) neoclássico. 
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Questão 22 
Indique o verso cuja imagem significa “trazer sofri-
mentos, padecimentos”. 
a) “O vosso gesto é como um balouçar de palma,” 
b) “Divinas mãos que me heis coroado de espi-
nhos,” 
c) “Duas velas à flor duma baía escura.” 
d) “Mãos de pérola, mãos cor de velho marfim,” 
e) “Sois dois lenços, ao longe, acenando por mim,” 
 
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Questão 23 
Na última estrofe do poema, os termos “Afilhadas 
do luar”, “mãos de rainha” e “Mãos que sois um 
perpétuo amanhecer” funcionam, no período de 
que fazem parte, como 
a) orações intercaladas. 
b) apostos. 
c) adjuntos adverbiais. 
d) vocativos. 
e) complementos nominais. 
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Questão 24 
 
Comparando as figuras, que apresentam mobiliá-
rios de épocas diferentes, ou seja, a figura 1 cor-
responde a um projeto elaborado por Fernando e 
Humberto Campana e a figura 2, a um mobiliário 
do reinado de D. João VI, pode-se afirmar que 
a) os materiais e as ferramentas usados na confec-
ção do mobiliário de Fernando e Humberto 
Campana, assim como os materiais e as ferra-
mentas utilizados na confecção do mobiliário do 
reinado de D. João VI, determinaram a estética 
das cadeiras. 
b) as formas predominantes no mobiliário de Fer-
nando e Humberto Campana são complexas, en-
quanto que as formas do mobiliário do reinado de 
D. João VI são simples, geométricas e elásticas. 
c) o artesanato é o atual processo de criação de 
mobiliários empregado por Fernando e Hum-
berto Campana, enquanto que o mobiliário do 
reinado de D. João VI foi industrial. 
d) ao longo do tempo, desde o reinado de D. João 
VI, o mobiliário foi se adaptando consoante as 
necessidades humanas, a capacidade técnica e 
a sensibilidade estética de uma sociedade. 
e) o mobiliário de Fernando e Humberto Campana, 
ao contrário daquele do reinado de D. João VI, 
considera primordialmente o conforto que a ca-
deira pode proporcionar, ou seja, a função em 
detrimento da forma. 
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Questão 25 
Texto I 
Ser brotinho não é viver em um píncaro azulado; é 
muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante dos ho-
mens e rir interminavelmente das mulheres, rir 
como se o ridículo, visível ou invisível, provocasse 
uma tosse de riso irresistível. 
CAMPOS, Paulo Mendes. Ser brotinho. In: SANTOS, Joaquim Fer-
reira dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Ja-
neiro: Objetiva, 2005. p. 91. 
Texto II 
Ser gagá não é viver apenas nos idos do passado: 
é muito mais! É saber que todos os amigos já mor-
reram e os que teimam em viver são entrevados. 
É sorrir, interminavelmente, não por necessidade 
interior, mas porque a boca não fecha ou a denta-
dura é maior que a arcada. 
FERNANDES, Millôr. Ser gagá. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos 
(Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Obje-
tiva, 2005. p. 225. 
Os textos utilizam os mesmos recursos expressivos 
para definir as fases da vida, entre eles, 
a) expressões coloquiais com significados seme-
lhantes. 
b) ênfase no aspecto contraditório da vida dos se-
res humanos. 
c) recursos específicos de textos escritos em lin-
guagem formal. 
d) termos denotativos que se realizam com sen-
tido objetivo. 
e) metalinguagem que explica com humor o sen-
tido de palavras. 
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Questão 26 
Aumento do efeito estufa ameaça plantas, diz es-
tudo. 
O aumento de dióxido de carbono na atmosfera, 
resultante do uso de combustíveis 7fósseis e das 
8queimadas, pode ter 3consequências calamitosas 
para o clima mundial, 1mas também pode afetar 
diretamente o crescimento das plantas. 5Cientis-
tas da Universidade de Basel, na Suíça, mostraram 
que, 2embora o dióxido de carbono seja essencial 
para o crescimento dos vegetais, quantidades ex-
cessivas desse 6gás prejudicam a saúde das plantas 
e têm 4efeitosincalculáveis na agricultura de vá-
rios países. 
O Estado de São Paulo, 20 set. 1992, p.32. 
O texto acima possui elementos coesivos que pro-
movem sua manutenção temática. A partir dessa 
perspectiva, conclui-se que 
a) a palavra “mas” (ref. 1) contradiz a afirmação 
inicial do texto: linhas 1 e 2 (até a palavra “mun-
dial”). 
b) a palavra “embora” (ref.2) introduz uma expli-
cação que não encontra complemento no res-
tante do texto. 
c) as expressões: “consequências calamitosas” 
(ref. 3) e “efeitos incalculáveis” (ref.4) reforçam 
a ideia que perpassa o texto sobre o perigo do 
efeito estufa. 
d) o uso da palavra “cientistas” (ref.5) é desneces-
sário para dar credibilidade ao texto, uma vez 
que se fala em “estudo” no título do texto. 
e) a palavra “gás” (ref.6) refere-se a “combustíveis 
fósseis” e “queimadas” (refs. 7 e 8) reforçando 
a ideia de catástrofe. 
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Questão 27 
 
O personagem Chico Bento pode ser considerado 
um típico habitante da zona rural, comumente 
chamado de “roceiro” ou “caipira”. Considerando 
a sua fala, essa tipicidade é confirmada primordi-
almente pela 
a) transcrição da fala característica de áreas rurais. 
b) redução do nome “José” para “Zé”, comum nas 
comunidades rurais. 
c) emprego de elementos que caracterizam sua 
linguagem como coloquial. 
d) escolha de palavras ligadas ao meio rural, inco-
muns nos meios urbanos. 
e) utilização da palavra “coisa”, pouco frequente 
nas zonas mais urbanizadas. 
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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
O apanhador de desperdícios 
Uso a palavra para compor meus silêncios. 
Não gosto das palavras 
fatigadas de informar. 
Dou mais respeito 
às que vivem de barriga no chão 
tipo água pedra sapo. 
Entendo bem o sotaque das águas 
Dou respeito às coisas desimportantes 
e aos seres desimportantes. 
Prezo insetos mais que aviões. 
Prezo a velocidade 
das tartarugas mais que a dos mísseis. 
Tenho em mim um atraso de nascença. 
Eu fui aparelhado 
para gostar de passarinhos. 
Tenho abundância de ser feliz por isso. 
Meu quintal é maior do que o mundo. 
Sou um apanhador de desperdícios: 
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Amo os restos 
como as boas moscas. 
Queria que a minha voz tivesse um formato 
de canto. 
Porque eu não sou da informática: 
eu sou da invencionática. 
Só uso a palavra para compor meus silêncios. 
BARROS, Manoel de. O apanhador de desperdícios. In. PINTO, Ma-
nuel da Costa. 
Antologia comentada da poesia brasileira do século 21. São Paulo: 
Publifolha, 2006. p. 73-74. 
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Questão 28 
Considerando o papel da arte poética e a leitura 
do poema de Manoel de Barros, afirma-se que 
a) informática e invencionática são ações que, 
para o poeta, correlacionam-se: ambas têm o 
mesmo valor na sua poesia. 
b) arte é criação e, como tal, consegue dar voz às 
diversas maneiras que o homem encontra para 
dar sentido à própria vida. 
c) a capacidade do ser humano de criar está con-
dicionada aos processos de modernização tec-
nológicos. 
d) a invenção poética, para dar sentido ao desper-
dício, precisou se render às inovações da infor-
mática. 
e) as palavras no cotidiano estão desgastadas, por 
isso à poesia resta o silêncio da não comunica-
bilidade. 
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Questão 29 
É próprio da poesia de Manoel de Barros valorizar 
seres e coisas considerados, em geral, de menor 
importância no mundo moderno. No poema de 
Manoel de Barros, essa valorização é expressa por 
meio da linguagem 
a) denotativa, para evidenciar a oposição entre 
elementos da natureza e da modernidade. 
b) rebuscada de neologismos que depreciam ele-
mentos próprios do mundo moderno. 
c) hiperbólica, para elevar o mundo dos seres in-
significantes. 
d) simples, porém expressiva no uso de metáforas 
para definir o fazer poético do eu-lírico poeta. 
e) referencial, para criticar o instrumentalismo 
técnico e o pragmatismo da era da informação 
digital. 
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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES: 
Leia a fábula “O morcego e as doninhas” do escri-
tor grego Esopo (620 a.C.?-564 a.C.?) para respon-
der à(s) questão(ões) a seguir. 
Um morcego caiu no chão e foi capturado 
por uma doninha1. Como seria morto, rogou à do-
ninha que poupasse sua vida. 
– Não posso soltá-lo – respondeu a doni-
nha –, pois sou, por natureza, inimiga de todos os 
pássaros. 
– Não sou um pássaro – alegou o morcego. 
– Sou um rato. 
E assim ele conseguiu escapar. Mais tarde, 
ao cair de novo e ser capturado por outra doninha, 
ele suplicou a esta que não o devorasse. Como a do-
ninha lhe disse que odiava todos os ratos, ele afir-
mou que não era um rato, mas um morcego. E de 
novo conseguiu escapar. Foi assim que, por duas ve-
zes, lhe bastou mudar de nome para ter a vida salva. 
(Fábulas, 2013.) 
1doninha: pequeno mamífero carnívoro, de corpo 
longo e esguio e de patas curtas (também conhe-
cido como furão). 
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Questão 30 
Depreende-se da leitura da fábula a seguinte moral: 
a) Adaptar-se às circunstâncias: eis a forma de es-
capar dos perigos. 
b) Mais vale uma vida simples e sem inquietações 
do que viver em meio ao luxo com um medo de-
vastador. 
c) Às vezes, quando a sorte abandona os mais podero-
sos, eles podem precisar dos mais humildes. 
d) Aqueles que, por vaidade, se fazem maiores do 
que realmente são acabam se arrependendo 
amargamente. 
e) Devemos nos contentar com o que temos e evi-
tar a ganância. 
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Questão 31 
“– Não sou um pássaro – alegou o morcego.” (3º 
parágrafo) 
Ao se transpor este trecho para o discurso indi-
reto, o verbo “sou” assume a seguinte forma: 
a) era. 
b) fui. 
c) fora. 
d) fosse. 
e) seria. 
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Questão 32 
 “Como seria morto, rogou à doninha que pou-
passe sua vida.” (1º parágrafo) 
Em relação à oração que a sucede, a oração desta-
cada tem sentido de 
a) proporção. 
b) comparação. 
c) consequência. 
d) causa. 
e) finalidade. 
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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
Leia o trecho extraído do livro A dança do universo 
do físico brasileiro Marcelo Gleiser para responder 
à(s) questão(ões) a seguir. 
Durante o século VI a.C., o comércio entre 
os vários Estados gregos cresceu em importância, 
e a riqueza gerada levou a uma melhoria das cida-
des e das condições de vida. O centro das ativida-
des era em Mileto, uma cidade-Estado situada na 
parte sul da Jônia, hoje a costa mediterrânea da 
Turquia. Foi em Mileto que a primeira escola de fi-
losofia pré-socrática floresceu. Sua origem marca 
o início da grande aventura intelectual que levaria, 
2 mil anosdepois, ao nascimento da ciência mo-
derna. De acordo com Aristóteles, Tales de Mileto 
foi o fundador da filosofia ocidental. 
A reputação de Tales era legendária. 
Usando seu conhecimento astronômico e meteo-
rológico (provavelmente herdado dos babilônios), 
ele previu uma excelente colheita de azeitonas 
com um ano de antecedência. Sendo um homem 
prático, conseguiu dinheiro para alugar todas as 
prensas de azeite de oliva da região e, quando che-
gou o verão, os produtores de azeite de oliva tive-
ram que pagar a Tales pelo uso das prensas, que 
acabou fazendo uma fortuna. 
Supostamente, Tales também previu um 
eclipse solar que ocorreu no dia 28 de maio de 585 
a.C., que efetivamente causou o fim da guerra en-
tre os lídios e os persas. Quando lhe perguntaram 
o que era difícil, Tales respondeu: “Conhecer a si 
próprio”. Quando lhe perguntaram o que era fácil, 
respondeu: “Dar conselhos”. Não é à toa que era 
considerado um dos Sete Homens Sábios da Gré-
cia Antiga. No entanto, nem sempre ele era prá-
tico. Um dia, perdido em especulações abstratas, 
Tales caiu dentro de um poço. Esse acidente apa-
rentemente feriu os sentimentos de uma jovem 
escrava que estava em frente ao poço, a qual co-
mentou, de modo sarcástico, que Tales estava tão 
preocupado com os céus que nem conseguia ver 
as coisas que estavam a seus pés. 
(A dança do universo, 2006. Adaptado.) 
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Questão 33 
“Sua origem marca o início da grande aventura in-
telectual que levaria, 2 mil anos depois, ao nasci-
mento da ciência moderna.” (1º parágrafo) 
O pronome em destaque refere-se a 
a) “cidade-Estado” (Mileto). 
b) “ciência moderna”. 
c) “grande aventura intelectual”. 
d) “primeira escola de filosofia pré-socrática”. 
e) “costa mediterrânea da Turquia”. 
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Questão 34 
O sarcástico comentário da jovem escrava de que 
“Tales estava tão preocupado com os céus que nem 
conseguia ver as coisas que estavam a seus pés” (3º 
parágrafo) alude sobretudo à seguinte oposição: 
a) razão  loucura. 
b) determinação  hesitação. 
c) liberdade  escravidão. 
d) compaixão  aversão. 
e) abstração  concretude. 
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Questão 35 
Em 1924, uma caravana formada por Mário de An-
drade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e o 
poeta franco-suíço Blaise Cendrars, entre outros, 
percorreu as cidades históricas mineiras e acabou 
entrando para os anais do Modernismo. 
O movimento deflagrado em 1922 estava se re-
configurando. 
MARQUES, Ivan. “Trem da modernidade”. Revista de História da 
Biblioteca Nacional, fevereiro de 2012. Adaptado. 
Entre as características da “reconfiguração” do 
Modernismo, citada no texto, podemos incluir 
a) a politização do movimento, o resgate de princí-
pios estéticos do parnasianismo e o indigenismo. 
b) a retomada da tradição simbolista, a defesa da 
internacionalização da arte brasileira e a valori-
zação das tradições orais. 
c) a incorporação da estética surrealista, o apoio ao 
movimento tenentista e a defesa do verso livre. 
d) a defesa do socialismo, a crítica ao barroco bra-
sileiro e a revalorização do mundo rural. 
e) a maior nacionalização do movimento, o declí-
nio da influência futurista e o aumento da preo-
cupação primitivista. 
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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES: 
A(s) questão(ões) a seguir abordam um texto de um 
site especializado em esportes com instruções de trei-
namento para a corrida olímpica dos 1 500 metros. 
Corrida – Prova 1500 metros rasos 
 A prova dos 1 500 metros rasos, juntamente 
com a da milha (1 609 metros), característica dos pa-
íses anglo-saxônicos, é considerada prova tática por 
excelência, sendo muito importante o conheci-
mento do ritmo e da fórmula a ser utilizada para ven-
cer a prova. Os especialistas nessas distâncias são 
considerados completos homens de luta que, após 
um penoso esforço para resistir ao ataque dos ad-
versários, recorrem a todas as suas energias restan-
tes a fim de manter a posição de destaque conse-
guida durante a corrida, sem ceder ao constante as-
sédio dos seus perseguidores. 
 [...] Para correr essa distância em um 
tempo aceitável, deve-se gastar o menor tempo 
possível no primeiro quarto da prova, devendo-se 
para tanto sair na frente dos adversários, sendo 
essencial o completo domínio das pernas, para em 
seguida normalizar o ritmo da corrida. No segundo 
quarto, deve-se diminuir o ritmo, a fim de traba-
lhar forte no restante da prova, sempre procu-
rando dosar as energias, para não correr o risco de 
ser surpreendido por um adversário e ficar sem 
condições para a luta final. 
 Deve ser tomado cuidado para não se dei-
xar enganar por algum adversário de condição in-
ferior, que normalmente finge possuir energias 
que realmente não tem, com o intuito de minar o 
bom corredor, para que o companheiro da mesma 
equipe possa tirar proveito da situação e vencer a 
prova. Assim sendo, o corredor experiente saberá 
manter regularmente as suas passadas, sem dei-
xar-se levar por esse tipo de artimanha. Conhe-
cendo o estado de suas condições pessoais, o cor-
redor saberá se é capaz de um sprint nos 200 me-
tros finais, que é a distância ideal para quebrar a 
resistência de um adversário pouco experiente. 
 O corredor que possui resistência e veloci-
dade pode conduzir a corrida segundo a sua con-
veniência, impondo os seus próprios meios de 
ação. Finalmente, ao ultrapassar um adversário, 
deve-se fazê-lo decidida e folgadamente, procu-
rando sempre impressioná-lo com sua ação enér-
gica. Também deve-se procurar manter sempre 
uma boa descontração muscular durante o desen-
volvimento da corrida, nunca levar a cabeça para 
trás e encurtar as passadas para finalizar a prova. 
http://treino-de-corrida.f1cf.com.br 
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Questão 36 
No terceiro parágrafo, descreve-se uma “artima-
nha” nessa prova: 
a) simular falta de confiança em suas condições 
pessoais. 
b) largar bem lentamente, para disparar no meio 
da prova. 
c) manter regularmente as suas passadas, para 
não se cansar. 
d) imprimir grande velocidade, para extenuar um 
forte oponente. 
e) fingir que está perdendo terreno, para disparar 
no momento certo. 
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Questão 37 
Segundo o texto, antes desse tipo de corrida, é 
muito importante para o atleta 
a) verificar as condições climáticas para o dia da 
prova. 
b) analisar seus resultados em provas de que par-
ticipou recentemente. 
c) analisar as características dos principais opo-
nentes. 
d) planejar o desempenho adequado a cada uma 
das partes da prova. 
e) atentar para o modo como os outros atletas fa-
rão a largada. 
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Questão 38 
Pela própria descrição da corrida no texto, verifica-
se que o termo “rasos”, incluído na denominação 
da prova, significa, tecnicamente, que 
a) é uma corrida sem barreiras em seu curso.b) os atletas largam de raias diferentes e conver-
gem para a raia interna. 
c) é proibido correr na raia externa. 
d) todos os atletas correm numa única raia. 
e) a decisão da prova só ocorre nos últimos 200 
metros. 
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Questão 39 
Ao empregar a expressão “sprint”, o autor do 
texto refere- se a 
a) dosar melhor a respiração. 
b) atingir grande velocidade. 
c) assumir postura vitoriosa. 
d) aumentar a extensão das passadas. 
e) impedir com o corpo ultrapassagens. 
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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES: 
Texto I 
 Quando se pensa em traçar um histórico so-
bre o aprendizado de línguas estrangeiras, 1poderia 
se retroceder aos 2primórdios dos tempos globali-
zantes, com os acadianos tentando se comunicar 
com os sumérios na antiga Mesopotâmia, por volta 
de 3.000 a.C., ou às conquistas do antigo império 
egípcio, ou ainda do império dos romanos, eles mes-
mos aprendendo o grego como segunda língua, em 
reconhecimento ao prestígio daquela civilização. É 
possível afirmar que, desde os primeiros intercâm-
bios entre sociedades, quando civilizações descobri-
ram e dominaram outros povos, a necessidade de 
entendimento entre falantes de línguas distintas le-
vava interessados a aprender novos idiomas com o 
propósito mais natural, o de comunicar-se; bus-
cava-se, como hoje, a oralidade numa língua es-
trangeira em situações comunicativas. 
 3À parte o estudo do grego e do latim (este, 
4detentor, por longo período, do título de língua 
franca), que se 5restringira à gramática e à tradu-
ção para fins culturais, políticos ou religiosos, é a 
partir de meados do século XVII [...] que a necessi-
dade de aprender um novo idioma, com o 6intento 
7genuíno de comunicação, se intensificou. 
Vera Hanna, Línguas estrangeiras: o ensino em um 
contexto cultural 
Texto II 
 O domínio de uma língua estrangeira, em 
especial o inglês, é uma exigência cada vez mais 
frequente nas empresas. A maior parte dos candi-
datos às vagas, por sua vez, 1atesta no currículo 
que fez cursos – o que 2em geral é verdade. Mas, 
na prática, são poucos os que sustentam uma en-
trevista mais detalhada em outro idioma ou man-
têm uma conversação em inglês sem grande es-
forço. Para muitos prevalece a sensação de só co-
meter um erro após outro. E o pior é que a insegu-
rança quanto à gramática e o medo de cometer 
equívocos terminam por comprometer as possibili-
dades de acerto. Em muitos casos, nem mesmo 
anos de aula mudam essa situação. 
Jan Dönges, Revista Mente e Cérebro 
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Questão 40 
Pela leitura dos textos, depreende-se correta-
mente que: 
a) saber gramática, ou seja, as relações estruturais 
que os textos escritos apresentam, é o que 
basta para o uso de línguas estrangeiras. 
b) o real aprendizado de uma língua estrangeira se 
dá quando os falantes estão envolvidos em situ-
ações significativas de interação comunicativa. 
c) o estudo sistemático de uma língua estrangeira, 
como o inglês, somente será proveitoso se o 
aprendiz se dedicar por anos e anos a leituras e 
exercícios. 
d) a prática do uso de línguas estrangeiras em situ-
ações comunicativas restringe-se ao domínio 
exclusivo da escrita. 
e) afirmar conhecimento de língua estrangeira nos 
currículos indica que o candidato pode atestar 
apenas seus erros nas situações comunicativas. 
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Questão 41 
Pode-se afirmar que há uma relação intertextual 
entre os textos porque: 
a) tratam de assunto relacionado, cada um a partir 
de seu ponto de vista. 
b) o texto I procura justificar os argumentos apre-
sentados no texto II. 
c) o texto II procura, essencialmente, contrariar os 
argumentos do texto I. 
d) os tipos textuais são diferentes, pois o texto I é 
narrativo, e o II não. 
e) o texto II cita diretamente fragmentos textuais 
presentes no texto I. 
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Questão 42 
Assinale a alternativa correta em relação ao con-
teúdo do Texto I. 
a) O ensino de línguas estrangeiras passou a ocor-
rer no século XX, período da chamada globaliza-
ção. 
b) A aprendizagem de línguas estrangeiras está re-
lacionada exclusivamente ao desejo de inter-
câmbio cultural. 
c) A necessidade de comunicação entre povos, com 
culturas diferentes, incentivou, ao longo dos 
tempos, a aprendizagem de línguas estrangeiras. 
d) A aprendizagem de grego e latim na Idade Mé-
dia se deu por necessidades apenas comunicati-
vas, para ampliar o intercâmbio comercial. 
e) É impossível traçar um histórico sobre a apren-
dizagem de línguas estrangeiras, já que as ra-
zões que a motivaram são difíceis de detectar. 
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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES: 
 Parece quase impossível existir algo 1tão 
complexo como o cérebro humano. Um neurocien-
tista dedica anos de estudo apenas para se familia-
rizar com as principais regiões deste órgão, e não é 
para menos – são bilhões de células e trilhões de co-
nexões. Por trás da fascinante estrutura neural, en-
contram-se funções bastante simples em seu obje-
tivo. O cérebro existe para que possamos perceber 
o mundo e saber como reagir. É comum tratarmos 
a consciência como uma atividade passiva, mas não 
é bem 2assim – consciência 3requer metas, expecta-
tivas, capacidade de filtrar informações. 
 Se a mente lhe parece um espaço ativo, 
preenchido com mais coisas do que costuma apa-
recer em uma massa de circuitos, então você está 
certo ou certa. Você é a expressão física de uma 
história de desenvolvimento social muito maior do 
que imaginou. Seu cérebro é uma delicada enti-
dade num constante 4frenesi de produção de co-
nhecimento. A riqueza de 5suas vias reflete a ri-
queza de nossa vida. 
Adaptado de Como o cérebro funciona, de John McCrone 
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Questão 43 
Depreende-se corretamente do texto que: 
a) as funções cerebrais são extremamente complexas, o que torna improvável uma compreensão de seu 
funcionamento. 
b) as funções do cérebro relacionam-se a atividades que estão distantes de nossa percepção e compreensão 
do mundo. 
c) as relações sociais ao longo de nossas vidas têm pouca relevância para a organização e o funcionamento 
do cérebro. 
d) compreender o cérebro implica entender que seus elementos estruturais relacionam-se com fatores externos, 
que os afetam de alguma maneira. 
e) a consciência é derivada de simples mecanismos cerebrais, nos quais se incluem apenas relações internas 
entre neurônios, como fator relevante. 
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Questão 44 
Assinale a alternativacorreta. 
a) A função expressiva evidencia-se como predominante no texto, marcada inclusive pelo uso reiterado da 
primeira pessoa. 
b) O texto está elaborado em torno da função referencial, uma vez que a transmissão objetiva de um conte-
údo é o interesse principal do autor. 
c) Como todo texto científico, a exposição que se faz sobre o cérebro humano é estruturada em torno do 
uso predominante da função fática. 
d) O destaque que se dá, no texto, para o uso expressivo da língua e seus recursos conotativos permite 
evidenciar a função poética como predominante. 
e) A utilização de outros tipos de linguagem, além da verbal, permite que se reconheça no texto como pre-
dominante uma função argumentativa. 
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Questão 45 
Assinale a alternativa correta. 
a) O texto explora diferentes argumentos de autoridade, citados diretamente. 
b) A estrutura textual está organizada por meio de informações que desenvolvem uma ideia central. 
c) A presença de perguntas retóricas reforça a orientação e o tom didáticos no texto. 
d) Dados numéricos e estatísticos evidenciam de modo inequívoco a natureza científica do texto. 
e) Verbos empregados, em sua maioria, no tempo passado reforçam o tom narrativo da divulgação científica. 
 
 
 
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INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO 
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. 
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas. 
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de 
linhas copiadas desconsiderado para a contagem de linhas. 
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: 
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”. 
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo. 
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto. 
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto. 
 
TEXTOS MOTIVADORES 
TEXTO I 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros 
e aos estrangeiros residentes no País 
a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: 
(...) 
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente-
mente de censura ou licença (...). 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - 1988 
TEXTO II 
 
https://www.oitomeia.com.br/wp-content/uploads/2019/04/liberdade-expressao-600x576.jpg 
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TEXTO III 
O direito à liberdade de expressão] sustenta muitos outros, como de liberdade de religião, de reunião pací-
fica e a habilidade de participar em questões políticas, mas a liberdade de expressão não é ilimitada. Uma 
metáfora comum para descrever seus limites é que você não pode gritar “fogo” falsamente em um teatro 
lotado e causar pânico e possíveis danos. 
https://nacoesunidas.org/artigo-19-direito-a-liberdade-de-opiniao-e-expressao/, com ajustes 
TEXTO IV 
Entre os diferentes direitos expressos na Constituição, a liberdade de expressão constitui direito especi-
almente fundamental, pois sua garantia é essencial para a dignidade do indivíduo e, ao mesmo tempo, para 
a estrutura democrática de nosso Estado. Primeiramente, no âmbito da dignidade humana, é fácil intuir a 
necessidade de ser assegurada a liberdade de expressão: não há vida digna sem que o sujeito possa expres-
sar seus desejos e convicções. Viver dignamente pressupõe a liberdade de escolhas existenciais que são 
concomitantemente vividas e expressadas. Dito de outro modo, viver de acordo com certos valores e con-
vicções significa, implícita e explicitamente, expressá-los. No que respeita à democracia, a liberdade de ex-
pressão é direito fundamental diretamente correlato à garantia de voz aos cidadãos na manifestação de suas 
várias correntes políticas e ideológicas. É certo que a proteção da liberdade de expressão não é suficiente 
para assegurar a participação popular no debate político, pois os direitos fundamentais efetivam-se de modo 
interdependente: a eficácia de um direito fundamental depende da eficácia dos demais. Porém, não restam 
dúvidas de que tal liberdade é imprescindível que aqueles que desejem manifestar-se na esfera pública te-
nham como fazê-lo e não sejam reprimidos por isso. 
https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/50/200/ril_v50_n200_p61.pdf, com ajustes 
TEXTO V 
Bauman entende que a sociedade vive um momento de maior emancipação em relação às gerações anteri-
ores. A sensação de liberdade individual foi atingida e todos podem se considerar mais livres para agir con-
forme seus desejos. Entretanto, essa liberdade não garante necessariamente um estado de satisfação – ela 
exige uma responsabilidade por esses atos, e joga aos indivíduos a responsabilidade pelos seus problemas. 
Assim, deveria partir do indivíduo uma compreensão maior da consequência dos seus atos (...). A consciência 
deveria ser o mais próprio censor. 
http://atraves.tv/seguranca-e-liberdade/, com ajustes 
TEXTO VI 
Uma coisa é a censura, totalmente inadmissível; outra coisa é a responsabilização de pessoas que extrapo-
lam os limites e lesam o direito de outras pessoas. (...) A liberdade de expressão, portanto, pode ceder para 
que haja a promoção de outros valores constitucionais relevantes. A própria Constituição Federal trata de 
estabelecer limites legítimos à liberdade de expressão, em seu Art. 5.°, por meio dos seguintes incisos: IV – 
é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V – é assegurado o direito de resposta, 
proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; e X – são invioláveis a 
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano 
material ou moral decorrente de sua violação. (...) Portanto, quando há responsabilização de pessoas pelos 
excessos na liberdade de expressão, não se trata, de forma nenhuma, de censura; (...) trata-se do resguardo 
de direitos fundamentais tão relevantes quanto a liberdade de expressão e que devem ser respeitados. 
http://atraves.tv/seguranca-e-liberdade/, com ajustes 
PROPOSTA DE REDAÇÃO 
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de 
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa 
sobre o tema A IMPORTÂNCIA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE PENSAMENTO NO CONTEXTO DO BRA-
SIL ATUAL, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e 
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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CIÊNCIAS HUMANAS E 
SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 46 a 90 
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Questão 46 
 
 
A análise da imagem remete a uma estratégia que pressupõe o(a) 
a) preocupação governamental com a entrada de imigrantes no país. 
b) determinação do governo em impedir a expansão de países vizinhos. 
c) utilização de tecnologias no processo de territorialização do espaço brasileiro. 
d) decisão do governo em proteger as áreas de construção de hidrelétricas no Brasil. 
e) direcionamento dos investimentos militares para a proteção de recursos biogenéticos. 
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Questão 47 
TEXTO I 
Embora eles, artistas modernos, se deem como novos precursores duma arte a ir, nada é mais velho que a 
arte anormal. De há muitos já que a estudam os psiquiatras em seus tratados, documentando-se nos inúme-
ros desenhos que ornam as paredes internas dos manicômios. Essas considerações são provocadas pela ex-
posição da Sra. Malfatti. Sejam sinceros: futurismo, cubismo, impressionismo e tutti quanti não passam de 
outros tantos ramos da arte caricatural. 
LOBATO, M. Paranoia ou mistificação: a propósito da exposição de Anita Malfatti. O Estado de São Paulo, 20 dez.1917 (adaptado). 
 
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TEXTO II 
Anita Malfatti, possuidora de uma afta consciência do que faz, a vibrante artista não temeu levantar com os seus 
cinquenta trabalhos as mais irritadas opiniões e as mais contrariantes hostilidades. As suas telas chocam o pre-
conceito fotográfico que geralmente se leva no espírito para as nossas exposições de pintura. Na arte, a realidade 
na ilusão é o que todos procuram. E os naturalistas mais perfeitos são os que melhor conseguem iludir. 
 
ANDRADE. O. A exposição Anita Malfatti. Jornal do Commercio, 11 jan. 1918 (adaptado). 
 
TEXTO III 
 
 
A análise dos documentos apresentados demonstra que o cenário artístico brasileiro no primeiro quartel do 
século XX era caracterizado pelo(a) 
a) domínio do academicismo, que dificulta a recepção da vertente realista na obra de Anita Malfatti. 
b) dissonância entre as vertentes artísticas, que divergiam sobre a validade do modelo estético europeu. 
c) exaltação da beleza e da rigidez da forma, que justificavam a adaptação da estética europeia à realidade 
brasileira. 
d) impacto de novas linguagens estéticas, que alteravam o conceito de arte e abasteciam a busca por uma 
produção artística nacional. 
e) influência dos movimentos artísticos europeus de vanguarda, que levava os modernistas a copiarem suas 
técnicas e temáticas. 
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Questão 48 
Ô ô, com tanto pau no mato 
Embaúba* é coroné 
Com tanto pau no mato, ê ê 
Com tanto pau no mato 
Embaúba é coroné 
 
*Embaúba: árvore comum e inútil por ser podre por dentro, segundo o historiador Stanley Stein. 
STEIN, S. J. Vassouras: um município brasileiro de café, 1850-1900. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990 (adaptado). 
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Os versos fazem parte de um jongo, gênero poético-musical cantado por escravos e seus descendentes no 
Brasil no século XIX, e procuram expressar a 
a) exploração rural. 
b) bravura senhorial. 
c) resistência cultural. 
d) violência escravista. 
e) ideologia paternalista. 
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Questão 49 
A Segunda Revolução Industrial, no final do século XIX e início do século XX, nos EUA, período em que a 
eletricidade passou gradativamente a fazer parte do cotidiano das cidades e a alimentar o motores das fá-
bricas, caracterizou-se pela administração científica do trabalho e pela produção em série. 
MERLO, A. R. C.; LAPIS, N. L. A saúde e os processos de trabalho no capitalismo: reflexões na interface da psicodinâmica do trabalho e da socio-
logia do trabalho. Psicologia e Sociedade, n. 1, abr. 2007. 
De acordo com o texto, na primeira metade do século XX, o capitalismo produziu um novo espaço geoeco-
nômico e uma revolução que está relacionada com a 
a) proliferação de pequenas e médias empresas, que se equiparam com as novas tecnologias e aumentaram 
a produção, com aporte do grande capital. 
b) técnica de produção fordista, que instituiu a divisão e a hierarquização do trabalho, em que cada traba-
lhador realizava apenas uma etapa do processo produtivo. 
c) passagem do sistema de produção artesanal para o sistema de produção fabril, concentrando-se, princi-
palmente, na produção têxtil destinada ao mercado interno. 
d) independência política das nações colonizadas, que permitiu igualdade nas relações econômicas entre os 
países produtores de matérias-primas e os países industrializados. 
e) constituição de uma classe de assalariados, que possuíam como fonte de subsistência a venda de sua força 
de trabalho e que lutava pela melhoria das condições de trabalho nas fábricas. 
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Questão 50 
“Em 632, a grande discussão provocada pela morte de Maomé era quem deveria sucedê-lo como principal 
líder político da comunidade islâmica. Embora Abu Bakr (sogro de Maomé) tenha sido escolhido como pri-
meiro califa, muitos defendiam que a liderança deveria ser exercida por Ali, genro do profeta, casado com 
sua única filha viva na época. Do casamento nasceram dois filhos, herdeiros diretos de Maomé. Para os 
seguidores de Ali, apenas os descendentes em linhagem direta com o profeta (portanto, as gerações nascidas 
de seus dois netos) deveriam assumir o controle, uma vez que teriam sido escolhidos por Alá”. 
Michel Reeber. Religiões: mais de 400 termos, conceitos e ideias. 
Rio de Janeiro: Ediouro, 2002, p. 259. 
O texto aponta para a(o) 
a) início de um conflito civil no Império Islâmico, contribuindo para a perda de unidade política e religiosa 
entre os seguidores do profeta Maomé. 
b) divisão do mundo islâmico após a morte do profeta Maomé, contribuindo para o surgimento de duas 
importantes divisões do Islã: os xiitas e os sunitas. 
c) formação do califado, com a dinastia Omíada, governado pelos descendentes diretos do profeta Maomé, 
o que, por sua vez, deu início à expansão islâmica. 
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