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Importancia da gestão em segurança do trabalho

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Rio grande 
2019 
BIANCA DA SILVA DIAS 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO EM SEGURANÇA DO 
TRABALHO 
 
 
 
 
 
BIANCA DA SILVA DIAS 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO EM SEGURANÇA DO 
TRABALHO 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à Faculdade Anhanguera do Rio Grande, como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
graduado em Engenharia de Produção. 
Orientador: Caroline de Moura Padilha 
 
 
 
 
 
 
 
Rio Grande 
2019 
 
 
 
 
 
BIANCA DA SILVA DIAS 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à Faculdade Anhanguera do Rio Grande, como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
graduado em Engenharia de Produção. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof. (a). Titulação Nome do Professor (a) 
 
 
Prof. (a). Titulação Nome do Professor (a) 
 
 
Prof. (a). Titulação Nome do Professor (a) 
 
 
 
Rio Grande, 09 de Dezembro de 2019. 
 
 
 
 
 
DIAS, Bianca da Silva. A importância da gestão em segurança do trabalho. 2019. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Produção) – 
Faculdade Anhanguera do Rio Grande, Rio Grande, 2019. 
 
RESUMO 
A fim de diminuir e evitar acidentes ocorridos no ambiente de trabalho, o conceito de 
segurança do trabalho pode ser entendido como uma ciência que estuda meios de 
proteger os trabalhadores em seu ambiente profissional, além de promover saúde, 
oferecendo melhor qualidade de vida aos funcionários das empresas. O objetivo 
desta pesquisa será retratar a importância da gestão em segurança do trabalho para 
as empresas, a fim de aperfeiçoar as atividades e diminuir riscos de acidentes e 
prejuízos. Independentemente do porte da organização, o tema abordado é 
destaque na rotina de qualquer empresa visto que a responsabilidade social e a 
preocupação com o bem-estar dos funcionários e de seus familiares são assuntos 
muito discutidos atualmente. O presente trabalho trata-se de uma revisão 
bibliográfica sobre o tema de segurança do trabalho, para obter o objetivo de 
contribuir no conhecimento sobre a importância de uma gestão nesta área para 
empresas em geral. Diante de tais constatações, torna-se relevante a identificação e 
conhecimento sobre o assunto que envolve o acidente de trabalho, medidas 
preventivas e atitudes que podem ser adotadas pelas empresas. 
 
 
Palavras-chave: Segurança no trabalho; Saúde; Acidentes; Gestão; Ergonomia. 
 
 
 
 
 
DIAS, Bianca da Silva. The importance of occupational safety management. 2019. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Produção) – 
Faculdade Anhanguera do Rio Grande, Rio Grande, 2019. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
In order to reduce and prevent workplace accidents, the concept of occupational 
safety can be understood as a science that studies ways to protect workers in their 
professional environment, as well as promoting health, offering better quality of life to 
employees. companies. The purpose of this research will be to portray the 
importance of occupational safety management for companies, in order to improve 
activities and reduce risks of accidents and losses. Regardless of the size of the 
organization, the topic is highlighted in the routine of any company as social 
responsibility and concern for the well-being of employees and their families are 
much discussed today. This paper is a bibliographical review on the subject of 
occupational safety, aiming to contribute to the knowledge about the importance of 
management in this area for companies in general. Given these findings, it becomes 
relevant to identify and know about the subject that involves the work accident, 
preventive measures and attitudes that can be adopted by companies. 
Key-words: Safety at work; Health; Accidents; Management; Ergonomics. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho 
CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
MTE Ministério do trabalho e emprego 
CLT Consolidação das leis trabalhistas 
OIT Organização Internacional do Trabalho 
ABPA Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes 
LER Lesão por esforço repetitivo 
INSS Ministério da Previdência Social 
DORT Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho 
ISO International Organization for Standardization 
IEA Associação Internacional de Ergonomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 9 
2. SEGURANÇA DO TRABALHO: UM BREVE CONCEITO ................................... 10 
2.1 SEGURANÇA DO TRABALHO E AS NORMAS REGULAMENTADORAS ........ 12 
2.2 SEGURANÇA DO TRABALHO E PSICOLOGIA ................................................. 13 
3. SEGURANÇA DO TRABALHO: ACIDENTES E ENFERMIDADES LABORAIS...14 
3.1 DOENÇAS DO TRABALHO.................................................................................15 
3.2 HIGIÊNIE E SEGURANÇA DO TRABALHO........................................................16 
4. IMPORTÂNCIA DA GESTÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO ..................... 18 
4.1 A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA NA GESTÃO DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO................................................................................................................19 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 22 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A Segurança do Trabalho é um tema de grande relevância para os mais 
diferentes ramos de atividades laborais. Muitas empresas adotam condutas 
diferentes em relação à segurança do trabalho, que variam de acordo com a área de 
atuação, relacionando-se diretamente com a intensidade da fiscalização exercida. 
Sendo assim, o sistema de gestão tem como principais objetivos melhorar o trabalho 
nas empresas e minimizar os riscos de acidentes de acordo com as leis e as normas 
que regulamentam o trabalho, além de inspecionar serviços prestados dentro da 
organização. O sistema deve ser reconhecido como ferramentas que contribuem 
para a melhoria do desempenho das atividades das empresas, como indicadores de 
qualidade. 
 Para ter maior controle e fiscalização dentro das empresas, é necessário 
contar com um quadro de funcionários multidisciplinar de segurança do trabalho, 
constituindo assim um Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e 
Medicina do Trabalho (SESMT), contando com: técnico de segurança do trabalho, 
engenheiro de segurança do trabalho, médico do trabalho e enfermeiro do trabalho.
 Além disso, os empregados da empresa também devem constituir a CIPA – 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes regulamentada pela Norma 
Regulamentadora NR 05, que visa promover ações para a prevenção de acidentes e 
doenças decorrentes do trabalho. 
A presente pesquisa objetiva retratar a importância da gestão em segurança 
do trabalho para as empresas, a fim de otimizar os trabalhos e diminuir riscos de 
acidentes e prejuízos. Apesar do porte da organização, que perante esta 
problemática se torna irrelevante, a segurança no trabalho é fundamental na rotina 
de qualquer empresa, visto que cada vez mais a preocupação com o bem-estar dos 
colaboradores é indispensável para o bom andamento das funções laborais. 
Com a finalidade de diminuir e evitar acidentes ocorridos noambiente de 
laboral, o conceito de segurança do trabalho pode ser entendido como uma ciência 
que estuda meios de proteger os trabalhadores em seu ambiente profissional, além 
de promover saúde, oferecendo melhor qualidade de vida aos funcionários de uma 
 
 
 
 
determinada empresa. Portanto, na ausência de políticas em gestão de segurança 
no trabalho, quais os riscos relacionados a esta atitude podem afetar diretamente as 
empresas e seus funcionários? 
O objetivo geral desta pesquisa é descrever os riscos relacionados à falta de 
gestão em segurança do trabalho, tanto para o colaborador quanto para a 
organização. Na sequência, se identificar os principais conceitos acerca da 
segurança do trabalho e seus aspectos; se conhecer os riscos de acidentes que os 
ambientes de trabalho oferecem aos colaboradores em geral e definir a importância 
de uma gestão em segurança do trabalho. 
A metodologia empregada na presente pesquisa foi revisão de literaturas 
acerca do tema proposto, incluindo consultas em livros, trabalhos acadêmicos, sites 
e revistas que tratam desta temática. O período de tempo usados na pesquisa foi de 
artigos escritos nos últimos dez anos e as palavras chave usadas foram: Segurança 
no trabalho; Saúde; Acidentes; Gestão; Ergonomia. 
 
 
 
 
 
2. SEGURANÇA NO TRABALHO: UM BREVE CONCEITO 
 
Uma das definições para segurança do trabalho é que a mesma corresponde 
à divisão responsável por criar ações e procedimentos visando à redução das 
possibilidades de incidentes e enfermidades oriundas do ambiente de trabalho. 
(Lobo, 2018). Ela é o conjunto de regras, medidas e ações para prevenção de 
problemas que atinjam os funcionários em seu local de trabalho e repercutam em 
suas vidas pessoais, são ações praticadas para a melhoria da segurança dos locais 
de trabalho. Associados à segurança do trabalho estão os estudos para prevenção 
de doenças ocupacionais, que podem ser de ordem física ou psicológica. 
Segundo Santiago, (2017), é a ciência que analisa, institui e coloca em prática 
ações para favorecer o trabalhador e sua saúde, prevenindo acidentes e avaliando 
os riscos. O crescimento do número de acidentes e doenças causadas no ambiente 
de trabalho ou em consequência deste alerta para a conscientização das empresas 
em promover projetos relacionados à segurança do trabalho. Podemos também 
definir segurança no trabalho como a medida tomada para defender a integridade 
física dos funcionários e cuidar da saúde mental dos mesmos. 
Para os gestores que creem que o investimento em segurança do trabalho é um 
gasto secundário, é importante que se perceba que a mesma possibilita a realização 
de uma produção mais organizada, e, por conseguinte, qualidade na produtividade, 
visto que, em um ambiente mais aprazível e seguro, os trabalhadores produzirão 
mais e com melhor afinco. Uma das principais vantagens em aderir às normas de 
segurança do trabalho é a notória melhora na relação de empregado com 
empregador, e o melhoramento no ambiente como um todo, unindo equipes e 
incentivando os funcionários a se dedicarem mais as suas atividades. 
Com o advento do tema segurança do trabalho e sua importância no meio 
industrial, cada vez mais competitivo e com demandas cada vez mais acirradas, de 
acordo com Lobo (2018), as leis hoje exigem que todas as empresas privadas e 
públicas que possuam colaboradores regidos pela consolidação das leis trabalhistas 
(CLT), devem adotar obrigatoriamente profissionais de segurança no trabalho, 
segundo a norma do ministério do trabalho e emprego – MTE. 
 
 
 
 
 
A problemática da segurança do trabalho não uma questão necessariamente 
atual. É uma preocupação que remonta desde a antiguidade, há relatos de 
Aristóteles (384-322 a.c) estudando as mazelas que atingiam os trabalhadores nas 
minas. Hipócrates (460-375 a.c), considerado o pai da medicina, também estudou a 
origem das doenças das minas de estanho e como preveni-las. 
Ao longo da história humana, muitas mortes, doenças e mutilações de 
trabalhadores tiveram como causa direta ou indireta seu ambiente de 
trabalho. Desde as épocas mais remotas, atividades laborais apresentam 
riscos em potencial, frequentemente concretizados em lesões que afetam a 
integridade física, à saúde do trabalhador (MELO JÚNIOR & RODRIGUES, 
2005). 
 
Entre 1760 a 1830 a segurança do trabalho se manteve em suma na região 
da Inglaterra, devido ao “surgimento” das primeiras máquinas a vapor, embora 
segundo Fernandes (2016) o nome “Máquina a vapor” é dado a qualquer motor que 
trabalhe pela transformação de energia térmica em energia mecânica por meio da 
expansão do vapor de água, e foram criadas no século XVIII, porém sua tecnologia 
continuou a ser empregada e apurada até o início do século XX. Até meados de 
1900 os primeiros conceitos de segurança do trabalho espalharam-se pela Europa e 
América, por consequência das hidrelétricas e combustíveis, como por exemplo, a 
gasolina. Já no século XX com o desenvolvimento de novas tecnologias e o 
aumento da produção nas empresas e do capitalismo, a segurança do trabalho 
ganhou rol devido à necessidade de melhoria das indústrias. 
 
2.1 SEGURANÇA DO TRABALHO E AS NORMAS REGULAMENTADORAS 
 
No Brasil as atividades da segurança do trabalho são regidas pela portaria 
número 3.214 do Ministério do Trabalho, que constituiu as Normas 
Regulamentadoras, são estas 36 normas, decretos e leis. Estas definem como deve 
ser conduzido o trabalho da segurança em cada espécie de empresa, regulamenta o 
quadro de funcionários e também as penalidades impostas, para os que violam as 
leis. 
 
 
 
 
As normas foram elaboradas primeiramente em 1978, e ditavam regras aos 
locais de trabalho, e tinham como objetivo formar um conjunto de procedimentos 
obrigatórios para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores das empresas. Em 
1985 a lei declarou oficial a especialização em engenharia de segurança do trabalho 
e o profissional de técnico em segurança do trabalho, que, segundo Neto (2019) 
eram até aquele momento os únicos profissionais especializados em ações de 
prevenção não reconhecidos pela lei. Segundo Oliveira (2019), as principais funções 
do engenheiro em segurança do trabalho incluem criar planos preventivos; produzir 
laudos técnicos; elaborar projetos de segurança; criar e implementar programas de 
prevenção; inspecionar; orientar os funcionários e analisar e as empresas estão de 
acordo com as leis. 
 
2.2 SEGURANÇA DO TRABALHO E A PSICOLOGIA 
A segurança do trabalho tem como objetivo não somente a integridade física 
dos colaboradores, mas também o cuidado com as questões de cunho psicológico 
dos trabalhadores. A agressão psicológica infelizmente é um fato consolidado no 
cotidiano das empresas, e pode ser altamente destrutiva. Avaliando estes problemas 
no ambiente de trabalho, percebe-se que estas ações prejudicam grandemente o 
rendimento dos funcionários, que desestimulados e sentindo-se inferiorizados, 
produzem com mais dificuldade e com menor qualidade. 
Ações discriminatórias e humilhantes no ambiente de trabalho acabam 
interferindo na saúde física e mental do trabalhador, e, por conseguinte desagrega 
equipes, induze a falta de confiança na empresa e nos colegas e a baixa autoestima 
e acaba se tornando também um meio de prejuízo para os empregadores, que 
enfrentam as faltas e afastamentos consecutivos das vítimas. 
O assédio moral, proeminente na sociedade desde a época da escravidão, e 
durante mitos séculos nos quais os operários eram privados de direitos básicos, se 
distingue pela exposição dos trabalhadores de uma determinada empresa ou 
instituição, durante o exercício de suas atividades, a situações de humilhação ou 
pressão extrema e ameaçadora, pode acontecer em diversas ocasiões ou 
isoladamente, e é uma das principais causas que leva o trabalhador à depressão, 
 
 
 
 
conforme dados da Previdência Social de2016, e por vezes, ao afastamento de 
suas funções permanentemente ou de forma temporária, através de licenças 
médicas. 
A demanda cada vez mais proeminente de problemas psicológicos 
associados ao trabalho abriu campo para uma nova especialidade: A psicologia 
organizacional. Ela estuda o comportamento humano e os elementos psicológicos 
que ocorrem dentro do local de trabalho, além de analisar suas implicações no 
ambiente em geral. Sua principal finalidade é a melhoria da qualidade de vida no 
trabalho através de um bom clima organizacional, condições adequadas ao trabalho, 
desenvolvimento dos profissionais e incentivar uma relação de harmonia entre os 
funcionários. 
Em sua primeira fase, a Psicologia Organizacional recebeu o nome 
de Psicologia Industrial. Isso se deu por causa da Revolução Industrial, em 
meados do século XIX. A força de trabalho passava por mudanças. Houve a 
inclusão das máquinas, o que facilitou a produção em massa e modificou as 
relações entre empregados e indústrias. Assim, em seus anos iniciais, essa 
ciência era utilizada para aumentar a produtividade e os lucros. O clima 
organizacional e a qualidade de vida se tornaram os focos dos estudos em 
um segundo momento da Psicologia Empresarial. E, posteriormente, essa 
área de conhecimento ganhou o nome de Psicologia Organizacional e do 
Trabalho. Suas pesquisas compreendem a saúde e o bem-estar dos 
colaboradores, ergonomia, relações de poder, desavenças, entre outros. A 
Psicologia Organizacional foi criada para modificar e estruturar o ramo 
empresarial. (CAMPOS, 2018) 
 
Cabe ao departamento de Recursos Humanos das empresas representarem 
a Psicologia nas corporações. O profissional atuante nesta área da psicologia com 
os age em favor da melhoria da relação Empresa/Funcionário/Trabalho, para que a 
mesma seja reconhecida pela administração humanitária e coerente dos fatores 
psicossociais relacionados ao trabalho, para gerar saúde, prevenir doenças 
psicológicas e permear o ambiente para que o trabalho seja também uma realização 
pessoal. 
 
3. SEGURANÇA DO TRABALHO: ACIDENTES E ENFERMIDADES LABORAIS 
 
Mesmo com os quarenta anos completados pelas NRs, os índices de 
acidentes de trabalho no Brasil são alarmantes. Segundo Santos (2019) desde que a 
data de 28 de abril foi instituída, em memória das vítimas de acidentes e doenças 
 
 
 
 
relacionadas ao trabalho, diversos institutos promovem ações para promover a 
cultura de segurança e saúde no trabalho. 
De acordo com dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança 
do Trabalho, de 2012 a 2018, o Brasil registrou 16.455 mortes e 4.5 
milhões acidentes. No mesmo período, gastos da Previdência com 
Benefícios Acidentários corresponderam a R$79 bilhões, e foram 
perdidos 351.7 milhões dias de trabalho com afastamentos 
previdenciários e acidentários. (SANTOS, 2019) 
 
Os custos para o INSS com os afastamentos por doenças laborais são 
altíssimos, contudo as consequências dos acidentes de trabalho causam inúmeros 
prejuízos para os colaboradores e seus familiares, assim como para sua empresa. 
Os dados mundiais sobre os acidentes de trabalho envolvendo mortes são 
avassaladores: cerca de 7.500 mortes por condições inseguras e insalubres. 6.500 
são correspondentes as doenças relacionadas ao trabalho e 1.000 por acidentes 
ocupacionais, esses números são apontados pela Organização Internacional do 
Trabalho (OIT). SANTOS, (2019). E este número teve um crescimento entre 2014 e 
2017, mesmo com o advento das leis. 
Diante disso, José Damásio apresenta medidas eficazes de controle dos 
riscos existentes nos ambientes de trabalho, destaca a norma ISO 
45001/2018 – Sistemas de gestão de segurança e saúde ocupacional, que 
fornece recomendações relacionadas as atividades necessárias para o 
processo de festão de riscos. 
O tecnologista explica a diferença entre perigo e fonte de risco. Risco é o 
elemento individual ou combinado que pode desencadear lesão ou morte, 
ou seja, perder um membro, intoxicação, ter problemas na coluna ou em 
qualquer outra parte do corpo devido as condições de trabalho. O perigo, 
por sua vez, é qualquer coisa que tem a probabilidade de causar danos, 
seja para as pessoas, propriedades e processos. 
O processo de gestão de riscos define a prática de identificar os riscos, 
analisar, tomar medidas para reduzir o risco e avaliar os riscos para 
desenvolver estratégias de monitoramento e ações imediatas de segurança. 
(SANTOS, 2019) 
 
Em 1891 no Brasil, foi criada uma lei que de proteção trabalhista para os 
menores trabalhadores, abrindo caminhos para o que viria a ser um pequeno 
progresso acerca das leis trabalhistas. No Brasil a revolução industrial iniciou na 
década de 1930, uma data bem mais tardia no que comparado aos demais países. 
Infelizmente nessa época o Brasil se tornava o campeão mundial de acidentes de 
trabalho, registrando ocorrências com mortes em índices que muito superavam os 
demais países. Foi então que se fundou no ano de 1941 a Associação Brasileira 
 
 
 
 
para Prevenção de Acidentes (ABPA), no Rio de Janeiro, disseminar práticas 
preventivas de acidentes que foram precursoras na época. 
 
3.1 DOENÇAS DO TRABALHO 
 
O local de trabalho é o onde as pessoas acabam passando grande parte do 
seu tempo, por vezes, a maior parte de seu tempo até, incluindo deslocamento para 
local por exemplo. Assim sendo, o trabalho e seu ambiente podem afetar 
diretamente a saúde dos seus colaboradores. Além dos altos índices de estresse 
laboral, há também a inadequação das condições físicas do funcionário para a 
concretização de determinadas tarefas, a falta de equipamentos de proteção 
individual (EPI), distúrbios orgânicos, psicológicos, que formam o que se 
denomina doenças ocupacionais. 
O estresse laboral é uma das principais causas de deterioração do bem-
estar e da saúde física e mental das pessoas. Por vezes, quando as 
exigências de trabalho ultrapassam a capacidade para cumpri-las e se 
perde o controle da situação. Suas consequenciais vão desde a 
irritabilidade até à depressão, passando pela fadiga e o desinteresse pelas 
atividades quotidianas. No entanto, o estresse não afeta somente a saúde 
das pessoas, prejudica também o desempenho e a produtividade. Segundo 
um relatório da Organização Internacional do Trabalho, o estresse 
laboral pode reduzir entre 0.5% e 3.5% do Produto Interno Bruto de um 
país. O estresse está diretamente associado a uma redução do nível de 
qualidade de vida de quem sofre com ele, podendo terminar com o 
abandono do seu posto de trabalho. (DUENAS, 2018) 
 
As doenças laborais são enfermidades provenientes do trabalho em si ou em 
decorrência do mesmo. As enfermidades mais recorrentes nestas circunstâncias são 
asma ocupacional, distúrbios osteomusculares, lesão por esforço repetitivo (LER), 
perda auditiva por excesso de ruídos, distúrbios psicológicos e pneumoconioses. 
Existe ainda a diferença entre doença profissional e doença do trabalho. A 
primeira é aquela desencadeada em virtude da feitura de um trabalho específico e 
que faça parte da lista organizada pelo Ministério da Previdência Social (INSS). Já 
a doença do trabalho não é específica de uma função, mas tem procedência nas 
atividades realizadas pelo funcionário, e tem relação direta com as suas funções e 
pode ter origem em razão de características específicas de como o trabalho é 
 
 
 
 
desenvolvido. Segundo a Lei 8.213/91, as doenças ocupacionais são igualadas aos 
acidentes de trabalho quando recorre-se aos direitos previdenciários e fiscais. 
A LER – lesão por esforço repetitivo é uma das doenças laborais mais 
conhecidas, é originada pela atividade prolongada e repetitiva de um determinado 
movimento, e não raramente leva o funcionário à aposentadoria precoce por 
invalidez. 
Na classificação das doenças ocupacionais, ela está inserida no grupo das 
chamadas doenças do trabalho, pois, embora se relacione diretamente com 
a funçãodesenvolvida pelo colaborador, não é ínsita à determinada 
profissão, mas pode ser desenvolvida por qualquer pessoa, em qualquer 
ramo, mesmo que não seja empregado. Em razão de sua lenta progressão, 
muitas vezes, ela passa despercebida, só sendo notada quando em estágio 
avançado. Para prevenir-se, o ideal é fazer pausas para descanso durante a 
atividade e praticar a chamada ginástica laboral. (GYMPASS, 2018) 
 
As DORT, distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho, muitas 
vezes confundidos com as LER, são, segundo Gympass (2018), distinguidos 
pela contínua postura equivocada, causando dor crônica e que sem o devido 
tratamento tem a tendência de se agravar, causando até a invalidez do trabalhador. 
 
O DORT, diferentemente da LER (que pode ocorrer em qualquer atividade, 
mesmo não relacionada ao trabalho), só pode ocorrer no ambiente de 
trabalho, sendo caracterizado pelas condições inadequadas em que a 
função laboral é realizada. Para combatê-lo, uma excelente dica é a prática 
de atividade física, promovendo o fortalecimento dos músculos e o cuidado 
com a postura. Assim, as chances de sofrer desse mal tornam-se muito 
menores, e os riscos podem ser eficazmente controlados. (GYMPASS, 
2018) 
 
A frequência de doenças ocupacionais, além de aumentar a carga tributária 
da empresa, ainda ocasiona gastos com planos de saúde, indenizações e com o 
pagamento de salários mesmo que o trabalhador esteja afastado. Por isso é tão 
significativo que a empresa esteja atenta à qualidade proporcionada no ambiente de 
trabalho, para prevenir a incidência de doenças ocupacionais e para manter a 
produtividade de seus colaboradores. 
 
3.2 HIGIÊNIE E SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
O funcionário além de ter a saúde afetada pelas doenças ocupacionais, 
psicológicas ou acidentes no trabalho, mas também sua saúde é posta em risco por 
 
 
 
 
conta da falta de higienização no local de trabalho, o que implica no desempenho do 
trabalhador. 
 
A higiene ocupacional é chamada assim por ser uma ciência com as 
finalidades principais de: adiantar, distinguir, avaliar e controlar os riscos para a 
saúde do trabalhador no ambiente laboral. A mesma identifica os principais 
causadores de danos que ocasionam perigos para os funcionários, sendo eles de 
caráter físico, químico, biológico, ergonômicos e mecânicos. Aqui falar-se-á dos 
riscos químicos, físicos e biológicos. 
Riscos ocasionados pelos agentes físicos: são esses riscos por conta das 
condições físicas da empresa ou danos previstos pelas maquinas de volume alto, 
tais como a umidade, pressões fora do comum, radiações, barulhos altos, frio ou 
calor de grande intensidade. 
Riscos causados por agentes químicos: são ocasionados pelas substâncias 
químicas sendo elas sólidas, gasosas ou liquidas, que estão presentes no ambiente 
laboral, e que tem a probabilidade de serem tóxicos para o funcionário no caso de 
entrar em contato com seu organismo. Alguns exemplos são: fuligem, vapores, 
gases e produtos de riscos em geral. Há também os riscos causados por agentes 
biológicos: Este risco é geralmente ocasionado por organismos vivos como, vírus, 
bactérias, fungos, etc., causando doenças através de contaminação. 
Quando um trabalhador se afasta em consequência de algum incidente no 
âmbito de trabalho poderá gerar gastos para as empresas, e assim dependendo do 
grau do acidente aumenta a possibilidade de um afastamento em maior prazo. 
Quanto mais grave o acidente e a lesão do trabalhador, para o ponto de vista da 
economia, são as mais custosas. 
A Higiene Ocupacional ajuda a manter os funcionários física e mentalmente 
saudáveis, permitindo que a energia e os recursos se concentrem na 
execução das tarefas. Além do desconforto físico, as complicações de 
saúde podem desencadear inúmeras outras distrações – como estresse, 
fadiga, desatenção e ansiedade – tornando difícil para o trabalhador ser 
eficaz no local de trabalho. Eliminar esses entraves permite aos funcionários 
serem mais focados e, portanto, mais produtivos. (DGAZ SEO, 2018) 
 
 
 
 
 
Portanto, a higiene é um fator d extrema valia para o bom funcionamento de 
uma organização, prevenindo doenças, preservando seus produtos e nivelando em 
alto grau a competência dos empregadores e de sua marca. 
 
 4. IMPORTÂNCIA DA GESTÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
Segundo Benites (2004), um sistema de gestão de segurança e saúde no 
trabalho é um compilado de propostas, iniciativas através de políticas, programas, 
metodologias e atitudes que formam a atividade da organização com o interesse de 
promover o cumprimento dos pressupostos legais e, também, conotar coerência à 
própria concepção filosófica e cultural da organização, de modo a reger suas 
práticas com ética e responsabilidade social. 
Segundo o site Pro for, muitos empresários relutam em implantar um sistema 
de gestão de saúde e segurança do trabalho nas empresas. Essa atitude pode se 
dar por várias razões: o custo; o desconhecimento dos benefícios que poderão ser 
acrescentados com o uso de um sistema de gestão e segurança no trabalho. 
Os sistemas de gestão têm o objetivo de unificar, organizar e aprimorar a 
segurança do trabalho em uma organização. É uma evolução para quem tem o 
objetivo de aprimorar e avançar quando fala-se de segurança no trabalho. Em 2018, 
a ISO – International Organization for Standardization, lançou a ISO 45001, que 
constitui requisitos para a implementação de um sistema de gestão de saúde e 
segurança ocupacional. A norma anterior, a OHSAS 18001, era direcionada para a 
saúde e a segurança do trabalho. 
Quando se trata de gestão em segurança do trabalho, a avaliação de riscos é 
de suma importância. Como diz Oliveira (2019) é essencial conduzir uma 
investigação detalhada sempre que acontece um acidente de trabalho. É necessário 
apurar as causas para compreender o que poderia ter sido feito diferente para evitar 
repetições. Em casos de acidente por falhas de segurança, a averiguação pode 
mostrar riscos graves para a empresa. 
Por exemplo: ao descobrir uma falha em um departamento, você pode 
identificar que o mesmo problema se repete em diversos setores. Assim, os 
riscos para os seus funcionários podem ser muito maiores do que se 
 
 
 
 
imaginava. Ou, ainda, você pode detectar comportamentos nocivos à 
segurança das equipes, e isso pode motivar uma intervenção. Compreender 
quais são, onde estão e por que existem determinados riscos em cada fase 
da sua cadeia produtiva é essencial para extingui-los. (OLIVEIRA, 2019) 
 
 
4.1 A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA NA GESTÃO DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO 
Como atualmente novas tecnologias surgem todos os dias, e por 
consequência o aumento da necessidade do mercado se adaptar, a segurança dos 
trabalhadores é primordial, não somente objetivando a saúde dos mesmos, mas 
também o próprio mercado que é cada vez mais competitivo. 
É de senso comum que trabalhar em um ambiente estável e seguro é um 
fator de motivacional para os colaboradores e empregadores. Além disso, ao investir 
em ergonomia, a empresa garante condições de trabalho adequadas às 
necessidades dos trabalhadores e também cumpre as leis que regem esse quesito. 
A ergonomia no ambiente de trabalho tem como função proporcionar aos 
funcionários um maior bem estar e prevenir moléstias causadas pelo trabalho e 
prevenir acidentes. A origem da palavra Ergonomia é grega, sendo que Ergo quer 
dizer trabalho e Nomos quer dizer regras. A IEA (Associação Internacional 
de Ergonomia) define a ergonomia como a disciplina científica que trata das 
interações entre os seres humanos e outros elementos de um sistema. Os 
ergonomistas contribuem para a idealização, criação e aplicação de projetos e a 
avaliação de tarefas, função dos funcionários nas empresas, adequação dos 
ambientes com as necessidades, competências e limites dos trabalhadores. 
(International Ergonomics Association, 2010) 
A IEA divide a ergonomia emtrês partes: Física; Cognitiva e Organizacional. 
A física lida com a fisiologia, a postura, manipulação de instrumentos, movimentos 
repetitivos, lesões musculoesqueléticas, posição nos postos de trabalho, segurança 
e saúde. A ergonomia cognitiva, segundo Marques (2019), surgiu da necessidade de 
 
 
 
 
compreender os problemas que os funcionários têm ao efetuar tarefas que requerem 
um maior exercício mental. Louis Le Guillant foi o médico psiquiatra que iniciou os 
estudos da ergonomia na década de 50. 
São alguns exemplos de algumas medidas que podem ser implantadas: 
a) Adequação da mobília, com mesas em alturas adequadas que proporcionem 
boa postura, com cadeiras com apoio para coluna e braços; 
b) Boas condições de temperatura e iluminação nos ambientes; 
c) Treinamento para transporte e manuseio de cargas, como a forma de manejar 
corretamente o peso sem prejudicar a coluna; 
d) Pausas nas jornadas de trabalho, evitando que os trabalhadores 
desenvolvam LER; 
e) Controle de ruídos. 
A ergonomia física atua mais diretamente no corpo humano, preocupando-se 
com questões que podem acarretar doenças físicas oriundas ao meio de trabalho. 
A ergonomia física estuda os aspectos biomecânicos, anatômicos e 
fisiológicos, não só levantando os riscos à integridade da musculatura, 
articulações, movimentos, postura, espinha dorsal e outros, como buscando 
soluções em caráter preventivo para atenuar ou erradicar esses riscos de 
desenvolvimento de distúrbios relacionados à atividade profissional. 
(ERGOTEC, 2018) 
A ergonomia física está vinculada a NR 17, que prima pela “neutralidade 
postural”, ou seja, tudo aquilo que não ultrapasse os limites dos músculos, 
articulações e a estrutura óssea. Segundo Freitas (2012), quando não se alcança a 
postura perfeita, tenta-se ao máximo aproximar-se da mesma, exercitando a postura 
principal (postura base) durante o trabalho. As posturas secundárias que oferecem 
certo conforto servem como variantes para a estrutura ósseo-esquelética. 
 O campo da ergonomia cognitiva atua na relação homem X máquina, para 
assegurar ambientes e sistemas de trabalho mais seguros. Capacidade de atenção, 
raciocínio, memória e de tomada de decisões, também são preocupações da 
ergonomia cognitiva. 
A ergonomia cognitiva visa diminuir os elementos de estresse no trabalho 
e o cansaço mental dos funcionários para garantir uma equipe satisfeita 
com o que faz. Assim, proporciona maior conforto, ameniza dores e 
problemas emocionais — como depressão, ansiedade e alterações de 
humor —, além de reduzir custos para a empresa com a boa saúde do 
trabalhador. Um ambiente corporativo saudável permite ao funcionário 
 
 
 
 
desenvolver suas funções com bem-estar e satisfação. Sentindo-se bem, 
o colaborador fica mais motivado para realizar as suas tarefas com 
empenho e dedicação, além de se sentir mais realizado profissionalmente. 
(HEALTHCARE, 2017) 
 
 A ergonomia organizacional tem por finalidade oferecer aos 
funcionários melhores condições de trabalho, segundo Marelli, (2018), nesse setor 
da ergonomia cada operário é visto como parte essencial da equipe, sofrendo 
influencias emocionais e sociais, e é agente como influenciador de seu grupo. 
Pode-se subentender a influência negativa no âmbito laboral por inclusões 
tóxicas sendo elas instituídas pelos próprios colegas. A ergonomia tem como 
objetivo principal o enfraquecimento ou extinção desses comportamentos tóxicos, 
sendo que as relações desequilibradas podem comprometer inteiramente a 
produção das empresas. 
Os funcionários apresentados como prodigiosos podem começar a ficarem 
mais nervosos, distraídos e pode também afetar na produção do mesmo, o que 
implicaria no risco da perda da sua vaga de emprego. Os empregadores que não 
instigam o trabalho aos seus funcionários, não habilitam e se é preferido que o 
público repreenda ao ter uma conversa, uma vez que muitos confundem as relações 
pessoais dentro da empresa, e, no entanto ambos os lado estarão perdendo em 
qualidade da produção principalmente e na quantidade. 
 
 
 
 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao longo desta pesquisa, concluiu-se que a segurança em segurança do 
trabalho é extremamente importante para as empresas que a adquirirem, e para que 
os empregados e empregadores tenham garantia de um melhor desempenho e 
produção. Foram citadas as NR’s que garantem o cumprimento das leis nas 
empresas. Estas definem como deve ser conduzido o trabalho da segurança em 
cada espécie de empresa, regulamenta o quadro de funcionários e também as 
penalidades impostas, para os que violam as leis. 
Percebeu-se que a falta da implementação da segurança do trabalho e uma 
gestão adequada da mesma, acarreta uma série de prejuízos, não somente para as 
empresas, mas principalmente para os seus colaboradores. A ergonomia como 
ferramenta de segurança é de extrema valia, visto que cuida não somente da saúde 
mas do psicológico dos funcionários. 
A importância da implementação da gestão em segurança do trabalho é 
fundamental para que qualidade e produtividade não sejam afetadas, assim como a 
economia das empresas e do governo, e o bem estar dos funcionários. 
Esta pesquisa colaborou para que futuros trabalhos nesta área sejam 
realizados, visto que uma temática de tamanha importância deve ser analisado e 
estudado com profundidade, e divulgado para que os acidentes de trabalho sejam 
cada vez mais diminuídos. 
 
 
 
 
 
 
 
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