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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE PSICOLOGIA Alexandra Oliveira dos Santos Aline Silva e Silva Furtado Diogo Gentil Barreto Dias Luis Felipe Pinto Nunes Viviane Machado Barja Promoção de Saúde e Bem-Estar em Organizações Trabalho de pesquisa apresentado ao Curso de Psicologia da Universidade Castelo Branco como avaliação da matéria de Psicologia Organizacional. RIO DE JANEIRO 2021 Alexandra Oliveira dos Santos 2019212827 Aline Silva e Silva Furtado 2020216213 Diogo Gentil Barreto Dias 2020115843 Luis Felipe Pinto Nunes 2019213566 Viviane Machado Barja 2020115848 PROMOÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR EM ORGANIZAÇÕES Rio de Janeiro 2021 Alexandra Oliveira dos Santos Aline Silva e Silva Furtado Diogo Gentil Barreto Dias Luis Felipe Pinto Nunes Viviane Machado Barja PROMOÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR EM ORGANIZAÇÕES Rio de Janeiro, Novembro de 2021 Confere-lhe o Grau: _________________ _____________________________ Prof. Hugo Gama Peres dos Santos “se conscientizarmos que segurança no trabalho é essencial, então a saúde se tornará uma consequência Charlison Soares Bispo. Sumário I. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 6 II. A INSERÇÃO DA MEDICINA NO TRABALHO ..................................................... 6 III. SAÚDE AMBIENTAL ................................................................................................ 8 IV. SAÚDE OCUPACIONAL ........................................................................................... 9 V. SAÚDE DO TRABALHADOR ................................................................................... 9 VI. ERGONOMIA E A SAÚDE OCUPACIONAL ........................................................ 11 6.1. O Que é Ergonomia? .................................................................................................. 12 6.1.1. Ergonomia física......................................................................................................... 12 6.1.1.1. Alguns itens ligados à ergonomia física são: ............................................................. 13 6.1.2. Ergonomia organizacional .......................................................................................... 13 6.1.3. Ergonomia cognitiva .................................................................................................. 13 6.1.4. Alguns exemplos de situações observadas nessa área da ergonomia são: ................. 14 6.2. O que a NR 17 estabelece? ......................................................................................... 14 6.3. Análise ergonômica .................................................................................................... 14 6.4. Consequência do descumprimento ............................................................................. 14 VII. VALORIZAÇÃO DO TRABALHO DA EQUIPE.................................................... 15 VIII. PREVENÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS ................................................... 15 IX. QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA ERGONOMIA PARA AS EMPRESAS? ....... 16 X. TRABALHO REAL X TRABALHO PRESCRITO.................................................. 19 XI. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 22 XII. ANEXOS – EXEMPLOS ........................................................................................... 24 6 I. INTRODUÇÃO Sabemos que a busca pela ampliação de produtividade, pelo avanço na qualidade das práticas laborais e a implementação e ampliação de programas que promovam o bem estar e saúde do trabalhador, estão alimentando a busca por projetos e estudos, propiciando qualidade e produtividade com resultados mais eficientes e eficazes. Procurar predicado dos produtos e serviços com custos menores de produção, na contemporaneidade, carece ser objetivo continuado e incorporado à cultura organizacional de toda e qualquer organização, sobretudo, como ponto de continuidade e sobrevivência dos negócios. Na integralidade e relação dualista entre as atividades laborais e os instrumentos de produção que as organizações se tornam competitivas, (elevando a qualidade dos produtos e reduzindo os custos). Assim, traçar-se-á uma linha histórica da evolução da medicina do trabalho, da relação com as doenças ocupacionais, o surgimento da preocupação com a saúde do trabalhador, a estatização da medicina e a evolução tecnológica. Buscar-se-á definir os fatores impulsionadores do surgimento da medicina ocupacional, da evolução legislativa e as suas fontes, quanto a regulamentação do ambiente, da forma e condições do trabalho. II. A INSERÇÃO DA MEDICINA NO TRABALHO Na idade média o trabalho era associado a perda de liberdade, não por acaso, pois, o trabalho era realizado por escravos, o sistema escravocrata era muito presente, ainda, tinham-se também os camponeses, assim, o trabalhador sequer era considerado cidadão, não tendo direitos ou os que tinham, eram poucos e irrelevantes, frente a isso, o trabalho era exaustivo e extremamente nocivo a saúde física, mental e emocional do trabalhador. 7 Daniela Prumes Galante1 vai afirmar que já existem registros de doença ocupacionais antes de Cristo, em 460-375 a.C, feitos por Hipócrates, chamada de Saturnismo, uma doença causada por intoxicação de chumbo, doença identificada nos mineiros, assim, pelos registros encontrados, entre 23 e 79 depois de Cristo, teria os primeiros registros de uso de mascaras para evitar a doença descrita por Hipócrates, assim lecionou: Existem registros de que Hipócrates (460–375 a.C.) identificou e descreveu o saturnismo, doença causada por intoxicação de chumbo que, na época, era bastante incidente nos mineiros. Essa foi a primeira doença relacionada com uma atividade laboral. Bem mais tarde, na enciclopédia “História natural”, o naturalista romano Gaius Plinius Secundus (23–79 d.C.) faz referências sobre um suposto uso de máscaras protetoras, com o intuito de reduzir a intoxicação descrita por Hipócrates. Essa foi a referência mais antiga sobre saúde do trabalho (TIMBÓ; EUFRÁSIO, 2009). Dando um salto no tempo, temos o médico Bernardino Ramazzini, italiano, nascido em 1633, conhecido como pai da medicina do trabalho, que escreveu livros demonstrando a importância dos médicos conhecerem a ocupação atual e pregressa de seus pacientes para dar-lhes corretos diagnósticos. Com o inicio da revolução industrial no Século XXIII, na Inglaterra, foram desencadeadas transformações radicais quanto a produção e a vida das pessoas, o que provocou um novo impulso na medicina do trabalho. Acompanhando, então, as mudanças e exigências no processo produtivo e os movimentos sociais, o que acrescentou novas perspectivas e instrumentos de trabalho em um quadro interdisciplinar, marcando o campo da saúde ocupacional, e, mais recentemente, da Saúde de trabalhadores, com forma de estabelecer métodos preventivos colocou-se então médicos pessoais dentro das fábricas para avaliar os trabalhadores. Esse modelo refletiu em todo o mundo, trazendo mudanças internacionais no pensar saúde do trabalhador, se expandiu rapidamente por outros países em paralelo com a revolução industrial. No Site da Associação Nacional de Medicina do Trabalho2 vamos encontrar a seguinte afirmativa: 1 (GALANT, 2020) 2 (ANAMT) 8 (...)a grande importância da proteção à saúde dos trabalhadores motivou a criação de duas grandes organizações em âmbito mundial: a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 1919, e a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1948. Juntos, esses dois órgãos estabeleceram, em 1950, o objetivo da Saúde Ocupacional: adaptar o trabalho ao homem e cada homem à sua atividade. Mais recentemente, em 1995, o conceito de “Saúde Ocupacional” ou “Saúde no Trabalho” foi revisto e ampliado pelo Comitê Misto OIT-OMS, tendo sido enunciado nos seguintes termos: O principal foco da Saúde no Trabalho deve estar direcionado para três objetivos: • A manutenção e promoção da saúde dos trabalhadores e de sua capacidade de trabalho; • O melhoramento das condições de trabalho, para que elas sejam compatíveis com a saúde e a segurança; • O desenvolvimento de culturas empresariais e de organizações de trabalho que contribuam com a saúde e segurança e promovam um clima social positivo, favorecendo a melhoria da produtividade das empresas. O conceito de cultura empresarial, neste contexto, refere-se a sistemas de valores adotados por uma empresa específica. Na prática, ele se reflete pelos sistemas e métodos de gestão, nas políticas de pessoal, nas políticas de participação, nas políticas de capacitação e treinamento e na gestão da qualidade Assim, a inserção da medicina no trabalho surge de uma necessidade do pensar a saúde do trabalhador, tomando proporções internacionais e disseminando-se rapidamente os seus conceitos e evoluções do pensar, trazendo um novo olhar para o trabalhador. III. SAÚDE AMBIENTAL Saúde Ambiental refere-se a todos os aspectos da saúde da vida humana, não se trata apenas do fator físico, mas a qualidade de vida do ser humano como um todo, tais como fatores biológicos, sociais, psicológicos, biológicos e ambientais. Refere-se também à uma prevenção e controle de fatores de riscos que possivelmente prejudique a saúde de gerações futurais e atuais. A saúde ambiental é um campo que liga o conhecimento científico e a formulação de políticas públicas e as ações relacionadas à saúde humana e os fatores que meio ambiente natural com as modificações humanas por suas ações que transmitem, determinam, e preservam a melhoria quanto a qualidade de vida do ser humano conforme o ponto de vista da sustentabilidade. É importante que se tenha uma relação correspondente entre ambiente e saúde, que se é determinada pelo modo de produzir e predominar uma sociedade, alguns perfis de adoecimento 9 e morte de pessoas, suas vulnerabilidades que são diferenciadas em grupos de socias e devassidão ambiental, buscando maneiras de mudanças capazes de trazer essa garantia para a população e o ambiente. IV. SAÚDE OCUPACIONAL Saúde Ocupacional é uma esfera da medicina obrigatório dentro das empresas. Esse setor é fundamental ainda que a empresa seja de grande, médio ou pequeno porte, atuando na prevenção de doenças e quaisquer que seja o problema relacionado ao trabalho, seja físico ou mental que por vezes é causado pela própria rotina de trabalho. Este setor tem como finalidade elevar o nível de bem estar físico, social, mental de seus trabalhadores seja qual for a profissão, prevenindo muitos dos prejuízos que são causados à saúde por suas condições de trabalho. É importante ressaltar que o objetivo da saúde ocupacional é de redução de doenças e acidentes de trabalho, quando se estabelece programas nesse sentido, as empresas acabam por oferecer um ambiente mais confortável e seguro, fazendo com que os trabalhadores se sentindo satisfeitos apresentem um quadro com menos ausências e afastamentos. Diferente da Medicina do trabalho que é uma especialidade médica, onde seu objetivo é manter a integridade física prevenindo a saúde deste trabalhador. Já a saúde ocupacional é o que assegura a melhoria assídua da saúde interagindo entre a equipe. V. SAÚDE DO TRABALHADOR A relação entre o adoecimento dos trabalhadores e sua exposição a fatores de risco ambientais e oriundos da própria atividade é algo que, como visto, já se pensava na antiguidade, como relatado neste trabalho, há registros de tal preocupação datadas antes de Cristo, todavia, a preocupação com a saúde dos trabalhadores vai surgir muito mais tarde. Como já exposado, temos a influência da revolução industrial europeia que se expandiu rapidamente e alcançou varias partes do mundo, entre outros fatores históricos que influenciaram no pensar saúde do trabalhador. 10 Em 1919 foi instituída a OIT, Organização Internacional do Trabalho, com o propósito de promover justiça social, principalmente nas relações de trabalho, estabelecendo normas internacionais a serem seguidas, visando que todos tivessem condições dignas de trabalho. No Brasil, podemos destacar uma evolução iniciada no mesmo ano de criação da OIT, o Decreto Lei 3.724/1919, que considerava acidente do trabalho “o produzido por uma causa súbita, violenta, externa e involuntária no exercício do trabalho”3, em 1923, com a criação da lei Eloy Chaves, primeira lei previdenciária no país, previa aposentadoria para os trabalhadores do setor Ferroviário aos 50 anos. Contudo, somente em 1934 com a atualização da Constituição Brasileira, os direitos trabalhistas foram ampliados quanto a prevenção de acidentes de trabalho. Neste pisar os pensar trabalhador foi evoluindo e em 1943 foi aprovada a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) unificando todas as leis trabalhistas existentes no país e dando unicidade as relações trabalhistas. A partir daí, as evoluções seguem, 10 anos após regulamenta-se as CIPAS (Comissões internas de prevenção de acidente), as mudanças previdenciárias, a preocupação com o uso de EPI (equipamento de proteção individual) e etc... Com isso, percebe-se há uma crescente busca na apropriação dos direitos dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho concernente a segurança e a saúde desse trabalhador, preocupando- se desta forma com uma melhor qualidade de vida e segurança nos locais em que esses trabalhadores atuam. Sérgio Valverde4 vai afirmar que: Aliada à saúde do trabalhador está a biossegurança, que tem a função de prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades, que possam comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente (ou mesmo interferir nesses aspectos). A biossegurança foi instituída no Brasil na década de 80 com a participação no programa de treinamento internacional em biossegurança, organizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Neste período começaram a ser implantados de biossegurança como parte de medidas no processo de trabalho de profissionais da saúde. 3 (TST, 2011) 4 (SANTOS, 2020) 11 Não obstante a implantação ser na década de 80, somente em 1995 é criada a primeira lei de regulamentação da biossegurança no país, Lei 8.974/95, revogada 10 anos depois pela lei 11.105/05, que trouxe novos parâmetros para a política nacional de biossegurança, mantendo as diretrizes para garantir a segurança e a saúde do trabalhador. VI. ERGONOMIA E A SAÚDE OCUPACIONAL Na atualidade os colaboradores estão mais conectados e acessando mais as informações, tornando-se mais exigentes em relação ao clima em seu ambiente de trabalho e à atividade que executa. E por vezes, são submetidos inconscientemente ou conscientemente, a inúmeros abusos ocupacionais dentro das organizações, abusos que influenciam diretamente em seu desempenho, na qualidade de seus e produtos e serviços, nos refugos, nos desperdícios, custos, etc., consequentemente influenciando diretamente os índices de desempenho e produtividade destas organizações. Essencialmente a ergonomia enquanto método, incide na utilização de recursos dos inúmeros campos de conhecimento propiciando averiguar, levantar, analisare sistematizar o trabalho e as condições do trabalho. As práticas ergonômicas nos ambientes profissionais não estão “soltas”, muito pelo contrário, são resultados de ações planejadas, vislumbrando a missão, objetivos, visão, valores e padrões para avaliações de desempenho para ergonomia na empresa. Se pudéssemos determinar a missão ergonômica em uma organização, necessitaria estar em função dos dilemas que ela enfrenta nos processos de trabalho. Em linhas gerais, nas empresas tem sido comandada pela necessidade de romantizar o mal-estar causado pelo trabalho precarizado na maioria das vezes, promovendo a sensação de bem estar e muitas vezes de pertencimento, familiar e segurança. Aproveitou-se a ideia de que a ergonomia almejava ajustar ocorrências nas quais se averiguava uma disfunção. Contudo a prevenção dos riscos laborais por parte da ergonomia, pondera o conjunto das condições do trabalho: os horários irregulares, os compassos crono biológicos, o envelhecimento dos colaboradores, os elementos de stress e as demandas do trabalho, a gestão das competências, as exigências das atividades coletivas, etc. 12 A ergonomia busca contribuir para solucionar um grande número de problemas nas organizações, sobretudo, aqueles relacionados com a saúde, segurança, conforto e eficiência. Muitos acidentes podem ser causados por erros humanos. Na análise desses acidentes pode-se chegar à conclusão que são causados pelo relacionamento inadequado entre os operadores e suas tarefas, bem como na tentativa de realizar suas atividades considerando as próprias normas e singularidades, visto que ter saúde não é enquadrar-se no discurso da normalidade, mas sim ser normativo (CANGUILHEM, 2011). Quando falamos em segurança no ambiente do trabalho, a ergonomia (que busca entender e melhorar a relação do homem com o trabalho) sempre vem à tona. Regulamentada pela norma NR 17, ela é essencial no ambiente empresarial, garantindo benefícios para o empregador e para o funcionário. 6.1. O Que é Ergonomia? A ergonomia é uma ciência que busca entender a relação do homem com as condições de trabalho, estabelecendo normas para melhorar esse relacionamento. Na prática, ela estuda o perfil da população e elabora medidas para reduzir os riscos, atuando tanto no ambiente (melhorando condições do espaço físico da empresa) quanto na organização dos processos. Além disso, contribui para a relação entre o empregado e as normas de trabalho, cuidando da saúde psicológica do colaborador. Dessa forma, a ergonomia pode ser dividida em três áreas: ergonomia física, organizacional e cognitiva. 6.1.1. Ergonomia física Esse primeiro campo se preocupa com questões relacionadas ao espaço da empresa e à saúde física do colaborador. A área abrange desde a qualidade dos equipamentos utilizados até a postura corporal do empregado, dentro do campo de fisioterapia. 13 6.1.1.1. Alguns itens ligados à ergonomia física são: Ventilação e temperatura do ambiente; iluminação; condições sanitárias; condições de trabalho durante o exercício da função (por exemplo, se há necessidade de adquirir equipamentos, como cadeiras ergonômicas ou suporte para computador); sinalização interna adequada, saídas de emergência ou quadros de classificação de risco; quantidade de ruído; organização do ambiente; tempo em que é necessário ficar de pé ou levantando peso excessivo; disponibilidade e qualidade dos equipamentos. 6.1.2. Ergonomia organizacional Já a ergonomia organizacional observa o modus operandi da instituição, com a intenção de melhorar os processos internos que podem oferecer riscos à saúde. Podemos citar: Rotinas do trabalho informatizado — funcionário sentado a maior parte do tempo em frente a um computador, o que pode gerar dor nas costas, problemas de visão e até complicações mais graves; Trabalho exaustivo e/ou repetitivo — pode propiciar o desenvolvimento de lesões por esforço repetitivo (LER); Quantidade insuficiente de colaboradores ou alto volume de trabalho — colabora para a sobrecarga mental; Falta de orientação ou despreparo em relação à segurança do trabalho — pode expor o funcionário ao perigo e, até mesmo, provocar acidentes. 6.1.3. Ergonomia cognitiva A ergonomia cognitiva, por sua vez, observa aspectos relacionados às condições mentais do trabalhador. Dessa forma, busca adotar medidas de combate ao estresse e à ansiedade, comuns 14 na vida moderna, os quais interferem muito na produtividade e podem causar ou agravar diversos males. 6.1.4. Alguns exemplos de situações observadas nessa área da ergonomia são: Cobrança excessiva em relação ao tempo; falta de treinamento; ausência de abertura para o diálogo (funcionário não se sente à vontade para se comunicar com os líderes); ambiente de trabalho hostil ou muito competitivo. 6.2. O que a NR 17 estabelece? A NR 17 é uma norma regulamentadora estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que determina uma série de diretrizes quanto à ergonomia. Segundo dados da Previdência Social, doenças relacionadas a riscos ergonômicos já superaram os acidentes convencionais, como quedas e fraturas, e correspondem a pelo menos 20% dos afastamentos. Dessa forma, a NR 17 é de grande importância para empresas e trabalhadores. 6.3. Análise ergonômica O item 1.2 da NR 17 informa que fica a cargo do empregador realizar uma análise ergonômica do trabalho, avaliando as “características psicofisiológicas dos trabalhadores” e abordando as condições do local. 6.4. Consequência do descumprimento O descumprimento da NR 17 é prejudicial tanto para o empregador quanto para o funcionário. No caso do primeiro, a Lei prevê que a empresa seja notificada, recebendo o prazo de até 60 dias para corrigir as irregularidades. Em caso de não cumprimento da determinação, a companhia recebe uma multa. Se o problema persiste, ela tem de responder judicialmente. Já para o trabalhador, o não cumprimento da NR 17 gera até mesmo demissão por justa causa. Qual é a importância da ergonomia no trabalho? Além de evitar problemas judiciais, adotar a ergonomia também é essencial para a empresa. 15 VII. VALORIZAÇÃO DO TRABALHO DA EQUIPE Embora fale-se muito da “postura profissional”, é difícil separar o produto do trabalho do indivíduo. A saúde do colaborador e o seu bem-estar emocional impactam diretamente a produtividade da empresa. Dessa forma, quando a empresa investe no bem-estar do colaborador, ela demonstra que se importa com o indivíduo, e não apenas com o papel desempenhado por ele ou com os resultados alcançados. Ou seja, aplicar a ergonomia no trabalho é uma forma de dizer ao empregado que a empresa se importa com ele. Essa relação saudável ajuda a promover um ambiente mais colaborativo e simplesmente torna as pessoas mais satisfeitas. VIII. PREVENÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS As doenças ocupacionais são aquelas desenvolvidas devido ao ambiente de trabalho. A ergonomia é a melhor forma de prevenir essas doenças e zelar pela saúde dos trabalhadores. 8.1.1.1. Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORTs) Geralmente estão associados à má postura e ao trabalho repetitivo ou exaustivo. Essa categoria engloba complicações como tendinites e dor crônica nas costas (dorsalgia). A dor nas costas, inclusive, é o principal motivo de afastamento no trabalho. E as perspectivas em relação a isso são preocupantes. A Organização Mundial da Saúde estima que 80% da população sofrerá com esse tipo de dor pelo menos uma vez ao longo da vida. 8.1.1.2. Lesão por Esforço Repetitivo (LER) A LER também é uma doença ocupacional bem comum. Dependendo da gravidade, pode até mesmo levar à aposentadoria por invalidez. E é importante ressaltar que a LER se estende para além do escritório. Trabalhadores industriais,que permanecem fazendo o mesmo movimento por muito tempo, também estão sujeitos a sofrer desse tipo de mal. 8.1.1.3. Doenças psicossociais 16 Silenciosas, as doenças psicossociais podem desencadear ansiedade e depressão, bem como males associados ao estresse, como problemas cardiovasculares e transtornos alimentares. Costumam acontecer devido a ambientes de trabalho hostis, nos quais há alta demanda, cobrança excessiva, jornada exaustiva e/ou má gestão. Elas também são responsáveis por grande parte dos afastamentos e denotam ainda mais a importância da ergonomia no ambiente de trabalho. Além das doenças ocupacionais mencionadas, vale ressaltar também os males que surgem diretamente do contato do trabalhador com agentes nocivos. Um exemplo é a surdez, que pode acontecer mediante a exposição prolongada a um ambiente com muito barulho. Temos também a silicose, comum em fábricas de vidro e cerâmica. Ou seja, é muito importante que as ações de ergonomia também previnam esses casos. Ainda sobre a importância da ergonomia, podemos apontar o impacto econômico para as companhias. Hoje, já se sabe que os custos com saúde nas empresas perdem apenas para os valores da folha de pagamento. Nesse contexto, a ergonomia se mostra como uma importante estratégia de prevenção. Ela ajuda, por exemplo, a diminuir a taxa de acionamento do plano de saúde, o que indiretamente também reduz a taxa de sinistralidade dos planos. Assim, além de atuar na saúde e na prevenção de doenças ocupacionais, investir em ergonomia também é uma maneira de manter a saúde financeira do negócio. Mais algumas vantagens de investir em ergonomia no trabalho: IX. QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA ERGONOMIA PARA AS EMPRESAS? Além de melhorar a economia da empresa, a ergonomia traz diversos outros benefícios para o ambiente de trabalho. 9.1. Melhora a Qualidade de vida dos Colaboradores Em curto prazo, a melhora na qualidade de vida promovida pela ergonomia aumenta a produtividade e auxilia no clima organizacional. Em longo prazo, ela é responsável por prevenir doenças e aumentar o tempo de atividade do trabalhador, reduzindo as chances de uma aposentadoria por invalidez. 17 9.2. Redução de absenteísmo O absenteísmo consiste na ausência do funcionário, seja devido a faltas, atrasos ou saídas antecipadas. Ele está diretamente ligado à queda de produtividade e pode atrapalhar o fluxo de operações da empresa, abalando o clima organizacional e trazendo prejuízos financeiros. Quando há uma alta taxa de absenteísmo, a instituição deve acender um sinal de alerta e começar a investigar. Nesse sentido, a ergonomia é benéfica porque atua propondo uma cultura de cuidado e qualidade de vida. A lógica é simples: se o funcionário se sente bem na empresa, e se percebe que os gestores atuam para propiciar um ambiente que minimize os problemas de saúde, ele naturalmente faltará menos. 9.3. Redução de atestados A promoção da ergonomia está diretamente relacionada à redução do número de afastamentos médicos. Em geral, as causas mais comuns que levam à ausência no trabalho são doenças ocupacionais, doenças comuns — como gripes e resfriados — e também estresse e sobrecarga. Em relação às doenças ocupacionais, além dos males citados anteriormente, é bom lembrar que elas também podem desencadear uma série de outras consequências. Mesmo em curto prazo, um ambiente hostil pode contribuir para diminuir a imunidade, deixando o funcionário propenso a pegar gripes e resfriados. A promoção de bem-estar e qualidade de vida, por meio de ações de ergonomia, previne o surgimento de doenças, minimizando os fatores de risco e aumentando a produtividade. 9.4. Estimula a produtividade dos colaboradores Um ambiente inadequado, Um lugar sem organização, desconfortável ou repleto de conflitos desvia a atenção e impede que as pessoas se concentrem no que é realmente importante. Por isso, é fundamental que as empresas providenciem um ambiente adequado. Isso é de grande importância para o bem-estar e impacta diretamente o rendimento do trabalho. Nesse sentido, a ergonomia estimula um ambiente onde o colaborador se sente seguro e confortável — por essa razão, ela é tão importante para melhorar a produtividade. 18 9.4.1. Quanto à condição do espaço, algumas orientações ergonômicas são: Investir em cadeiras confortáveis, com assentos ajustáveis, sobretudo se o trabalho exigir que o colaborador fique sentado por um longo período; Adquirir suportes para computador ou notebook que permitam deixar o monitor na altura dos olhos, sem prejudicar a postura. Teclados via USB também ajudam a manter a postura ao digitar; Adotar o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de equipamentos de proteção coletiva (EPC) quando for necessário. 9.5. Reduz o cansaço do colaborador A produtividade está diretamente relacionada à disposição física e mental. Por isso, é papel da empresa respeitar a carga horária e agir para que os funcionários não se tornem pessoas doentes e mentalmente cansadas. Estabelecer metas inalcançáveis, sobrecarregar o time e contar com um número insuficiente de colaboradores também pode gerar esgotamento e até desencadear quadros de ansiedade e depressão. Nesse sentido, ao criar uma política de saúde e qualidade de vida, a ergonomia também contribui para o aumento da disposição do trabalhador. Isso melhora o rendimento da empresa, diminuindo erros, aumentando a produção e elevando a qualidade dos serviços prestados. 9.6. Conscientização e Prevenção A conscientização também é fundamental para melhorar a produtividade da empresa, pois quando os funcionários adotam, no dia a dia, recomendações de saúde e segurança no trabalho, eles reduzem os riscos e otimizam a efetividade do serviço. Além disso, ao alterar os fatores ligados ao ambiente e ao comportamento individual dos colaboradores, a ergonomia também cria uma mentalidade de “saúde e prevenção” na empresa. Isso significa que, em vez de esperar os problemas acontecerem e tratar suas consequências, os colaboradores estarão mais propensos a adotarem medidas que previnam o surgimento da doença, aumentando o engajamento em ações de saúde promovidas pela empresa. 19 A medicina preventiva trata exatamente desse conceito. A especialidade baseia-se no princípio de que o diagnóstico precoce aumenta a efetividade do tratamento e previne complicações, bem como na máxima de que “prevenir é o melhor remédio”. Dessa forma, essa modalidade médica foca seus esforços na qualidade de vida da população, identificando e minimizando fatores de risco. Do ponto de vista econômico, a medicina preventiva é bastante vantajosa, pois reduz os gastos em saúde, diminuindo o uso do serviço de emergência e as complicações que podem surgir em um diagnóstico tardio. Vale ressaltar que a ergonomia é um campo bastante multidisciplinar, que engloba a interação entre profissionais da segurança do trabalho e de várias áreas da saúde. Por isso, mesmo com a capacitação do comitê, é importante identificar os pontos chaves e elaborar um plano de ação com a orientação de especialistas em ergonomia no trabalho. X. TRABALHO REAL X TRABALHO PRESCRITO É de fundamental importância, deixar claro que nossa compreensão baseada nas aulas e em nossas pesquisas bibliográficas, que o conceito de “trabalho prescrito” e “trabalho real” seria respectivamente “tarefa” e “atividade”. Em nossa abordagem utilizaremos os termos tarefa e atividade para facilitar a compreensão. Assim sendo, tarefa e atividade são conceitos diferentes e complementares, fundamentais para o trabalho do ergonomista. Ainda assim, a altercação entre uma e outra é uma imprecisão muito corriqueira de diversos profissionais. Fundamentalmente, a tarefa é o que está prescrito para o trabalhador realizar. É o que encontrar-se documentado num formulário, em uma ordem de serviço e costuma ser mais geral. Já a atividade é o que o trabalhador realmente realiza. Conforme Vieira-Júnior e Santos (2012, p. 94), o conceito de "normas antecedentes" [...] é mais abrangente que o seu precursor [trabalho prescrito], por incorporar várias dimensões presentes nas situações de trabalho, como: a) as aquisições de inteligência do trabalhador; b) as experiências coletivas; c) o saber-fazer; d) as construções históricas analisadas como patrimônio cultural e científico; e) a dimensão dos valores, que transcende a questão monetária e se posiciona na esfera do político, dos debates e dos conflitos que findam por compor o caráter híbrido desse conceito. 20 Enquanto a tarefa é mais generalizada, na atividade entram os detalhes de tudo que é feito. Outra forma de pensar que facilita muito o entendimento é lembrar que a tarefa é o objetivo que eu quero alcançar e as atividades são as etapas que eu preciso seguir para chegar ao meu objetivo final. Muitas vezes a tarefa prescrita é tirada de uma ordem de serviço, o que não é ideal, já que ela costuma ser muito genérica e nem sempre condiz com a realidade. Por isso precisamos saber de fato o que o trabalhador faz, a atividade em si. O trabalho prescrito também precisa ser conhecido, mas em uma análise ergonômica do trabalho, é preciso analisar a atividade, por que ela é o que o funcionário realiza de fato. Torna-se evidente que as duas perspectivas do trabalho: a tarefa (trabalho prescrito) e a atividade (trabalho real), estão dialogando constantemente em qualquer operação, mas, que ainda precisam de estudos para melhor compreensão. Ao descrever essas duas perspectivas do labor, os estudos, desenvolvidos por uma certa linha da ergonomia (originada nos países de língua francesa, e que se denomina ergonomia da atividade), demonstraram com clareza que é pertinente falar em ‘compreender’ o trabalho (com suas diferentes faces), considerando que se trata de algo complexo. XI. CONSIDERAÇÕES FINAIS Podemos concluir que houveram muitos avanços quanto a preocupação com a Saúde do trabalhador, entretanto, necessário se faz ainda um questionamento, tal preocupação baseia-se nos interesses de quem, do trabalhador ou da indústria? Nas palavras de Carlos Minayo-Gomez e Sonia Maria5, transcreve-se: A presença de um médico no interior das unidades fabris representava, ao mesmo tempo, um esforço em detectar os processos danosos à saúde e uma espécie de braço do empresário para recuperação do trabalhador, visando ao seu retorno à linha de produção, num momento em que a força de trabalho era fundamental à industrialização emergente. Instaurava-se assim o que seria uma das características da Medicina do Trabalho, mantida, até hoje, onde predomina na forma tradicional: sob uma visão eminentemente biológica e individual, no espaço restrito da fábrica, numa relação unívoca e unicausal, buscam-se as causas das doenças e acidentes. 5 (MINAYO-GOMEZ e THEDIM-COSTA, 1997) 21 Neste galgar, consolidando o pensamento evoluído durante estas laudas, a preocupação é que as maquinas não parem, a indústria prossiga e, se para isso, é necessário que o trabalhador tenha saúde, daremos saúde para ele. A proteção ao trabalhador figura-se apenas como uma garantia de manutenção da produção e da força de trabalho, não permitindo que a indústria estagne por falta de mão de obra devido a doenças ocupacionais e problemas de saúde oriundas do trabalho. 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Disponivel em: <http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/trapre.html>. Disponivel em: <https://www.epsjv.fiocruz.br/upload/d/Trabalho_Prescrito_ts.pdf>. ANAMT. Associação Nacional de Madecina do Trabalho. Disponivel em: <https://www.anamt.org.br/portal/historia-da-medicina-do-trabalho/>. Acesso em: 07 out. 2021. BEDIN, E.; FONTES, A.; BRAATZ, D. Discrepância entre o trabalho prescrito e real: o caso dos fiscais de contrato de serviços terceirizados das universidades federais do estado de São Paulo. RBGN, São Paulo, 2019. CANGUILHEM, G. O Normal e o Patológico. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011. CASTRO, M. C. D.; CASTRO, J. C. D. A crise na medicina. Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia, p. 115-134, 2016. FOUCAULT, M. Crise da medicina ou crise da antimedicina. VERVE - PUC-SP, São Paulo, n. 18, 2010. GALANT, D. P. Fisioteapia: Saúde do Trabalhador. [S.l.]: SAGAH Soluções Educacionais Integradas, 2020. LIMA, M. A. D. C. S. A Descoberta da Penicilina. Mundo Educação. Disponivel em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/a-descoberta-penicilina.htm>. Acesso em: 07 out. 2021. MINAYO-GOMEZ, C.; THEDIM-COSTA, S. M. D. F. A construção do campo da saúde do trabalhador: percursos e dilemas. Rio de Janeiro: Caderno de Saúde Publica, v. 13, 1997. p. 21- 32. MUNIZ, H. P. et al. Ivar Oddone e sua contribuição para o campo da Saúde do Trabalhador no Brasil. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, n. 38, p. 280-291, 2013. NOGUEIRA, D. P. Incorporação da saúde ocupacional à rede primária de saúde. Revista Saúde Pública, São Paulo, n. 18, p. 495-509, 1984. PAIVA, M. L. D.; VASCONCELLOS, L. C. F. D. Modelo operário italiano: o surgimento do campo da saúde do trabalhador. Rio de Janeiro: ENSP, 2013. SANTOS, S. V. M. D. Saúde do Trabalhador. [S.l.]: SAGAH Soluções Educacionais Integradas, 2020. 23 SAÚDE Ambiental para Redução dos Riscos à Saúde Humana. Fundação Nacional de Saúde, 2020. Disponivel em: <http://www.funasa.gov.br/saude-ambiental-para-reducao-dos-riscos-a- saude-humana>. Acesso em: 08 out. 2021. TST. Labor! Memória viva do TST - História de um acidente de trabalho, 2011. Disponivel em: <http://www.tst.jus.br/documents/10157/3600569/Labor+5.pdf>. Acesso em: 08 out. 2021. VIEIRA-JÚNIOR, P. R.; SANTOS, E. H. A gênese da perspectiva ergológica: cenário de construção e conceitos derivados. Trabalho e Educação, Belo Horizonte, v. 21, n. 1, p. 83- 100, Janeiro / Abril 2012. 24 XII. ANEXOS – EXEMPLOS 1. SULLY: O HERÓI DO RIO HUDSON (Sully) – EUA, 2016 Direção: Clint Eastwood, Roteiro: Todd Komarnicki (baseado no livro Highest Duty de Chesley Sullenberger), Produção: Clint Eastwood, Frank Marshall, Allyn Stewart, Tim Moore, Produtora: Warner Bros. Pictures Data: 9 de setembro de 2016. 2. Ante todo o exposto no trabalho apresentado, podemos exemplificar a importância das leis de garantias previdenciárias com foco na saúde e segurança do trabalhador através do vídeo disponível no Link: https://www.youtube.com/watch?v=oGI9qGlmcQ8 disponível em 08/10/2021. Link do Youtube direcionando para o vídeo intitulado “Conheça histórias de trabalhadores que se acidentaram em serviço”. O vídeo refere-se a uma reportagem sobre o dia 28/04 instituído pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) como Dia Mundial da Segurança e da Saúde do Trabalho, apresenta histórias de trabalhadores que sofreram algum acidente ou desenvolveram uma doença em decorrência do labor. Outro ponto trazido e de importante relevância são as novas doenças, inclusive as doenças psicológicas que também levam os trabalhadores ao afastamento das funções do trabalho, ressaltando a importância da segurança e da saúde do trabalho para a prevenção de acidente e doenças laborais, inclusive, sobre o clima e o ambiente do trabalho com relação as questões da saúde mental e física do trabalhador, evitando incapacidades e até mesmo a morte dos trabalhadores. https://www.youtube.com/watch?v=oGI9qGlmcQ8
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